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Ribeiro Couto | |
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Nome completo | Rui Esteves Ribeiro de Almeida Couto |
Data de nascimento | 12 de março de 1898 |
Local de nascimento | Santos, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Data de morte | 30 de maio de 1963 (65 anos) |
Local de morte | Paris, França |
Ocupação | Jornalista, magistrado,diplomata, poeta, contista eromancista |
Magnum opus | Sentimento lusitano |
Rui Esteves Ribeiro de Almeida Couto (Santos, 12 de março de 1898 — Paris, 30 de maio de 1963), mais conhecido simplesmente como Ribeiro Couto, foi um jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista brasileiro.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Ribeiro Couto cursou a Escola de Comércio José Bonifácio, em Santos, cidade onde, em 1912, iniciou-se no jornalismo.
Em 1915 ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, que cursou enquanto fazia reportagens para o Jornal do Commercio, e, depois, para o Correio Paulistano.
Formou-se na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1919. Problemas de saúde o obrigaram a se mudar-se para Campos do Jordão, no interior deSão Paulo, não sem antes tomar parte na Semana de Arte Moderna de 1922.
Depois de dois anos em Campos do Jordão, foi para São Bento do Sapucaí, onde foi delegado de polícia — cargo que não o ocupou muito, pois logo foi para São José do Barreiro assumir o posto de promotor público.
Em 1925 nova transferência por causa da saúde, desta vez para Pouso Alto, Minas Gerais, onde ficou até 1928. Naquele ano voltou ao Rio de Janeiro para trabalhar comoredator no Jornal do Brasil e, logo depois, seguiu para Marselha, onde assumiria o posto de vice-cônsul honorário, a convite do cônsul Mateus de Albuquerque. De Marselha foi para Paris, onde ocupou o cargo de adido do consulado-geral. Logo o ministro Afrânio de Melo Franco o promoveu a cônsul de terceira classe (1932).
Paralelamente à carreira de escritor e jornalista — não deixou de colaborar com o Jornal do Brasil, nem com O Globo, nem com A Província (Pernambuco) —, seguiu carreira diplomática bem-sucedida, até tornar-se embaixador do Brasil na Iugoslávia, em 1952, cargo em que se aposentou. Para os jornais, enviava sobre literatura e acontecimentos na Europa.
Em 1958 conquistou, em Paris, o prêmio internacional de poesia outorgado a estrangeiros, pelo livro Le jour est long (que escreveu em francês).
Sua obra mais famosa é Cabocla, adaptada duas vezes para a televisão. Muitos de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o húngaro, o servo-croata e o sueco. Seus romances retratam o dia a dia das pessoas humildes e anônimas dos subúrbios.
Obra[editar | editar código-fonte]
Poesia[editar | editar código-fonte]
| Prosa[editar | editar código-fonte]
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Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras (em português)
- Academia Brasileira de Letras - Biografia
Precedido por Constâncio Alves | ABL - quarto acadêmico da cadeira 26 1934 — 1963 | Sucedido por Gilberto Amado |
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeiro_Couto