Livro "O Nascimento da Tragédia" - Friedrich Nietzsche - 1872

  





 

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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4


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Livro "O Nascimento da Tragédia" - Friedrich Nietzsche - 1872



Autor:
Friedrich Nietzsche foi um filósofo alemão do século XIX. Nascido em 1844, ele é conhecido por suas contribuições no campo da filosofia, literatura, crítica cultural e moral. Nietzsche desenvolveu uma abordagem filosófica distintiva, desafiando as noções tradicionais de moralidade e religião. Suas obras influenciaram profundamente o pensamento ocidental e continuam a ser objeto de estudo e debate até os dias de hoje.

Data e contexto:
"O Nascimento da Tragédia" foi publicado em 1872. Nessa época, Nietzsche era professor de filologia clássica na Universidade de Basileia, na Suíça. Durante esse período, ele estava imerso no estudo da cultura grega antiga e suas influências sobre a filosofia e a arte. O contexto intelectual da época era dominado pelo idealismo alemão, mas Nietzsche se distanciou dessas correntes e desenvolveu suas próprias ideias.

Resumo do livro:
"O Nascimento da Tragédia" é uma obra seminal de Nietzsche que busca explorar a natureza da tragédia grega antiga e sua relevância para a cultura contemporânea. Nietzsche argumenta que a tragédia é uma expressão artística essencial que surge da tensão entre duas forças aparentemente opostas: o apolíneo e o dionisíaco. O apolíneo é associado à razão, à ordem, à harmonia e à estética, enquanto o dionisíaco representa a paixão, o instinto, o caos e a exuberância. Nietzsche defende que a tragédia grega equilibra essas forças em uma síntese sublime.

Considerações, informações e afirmações que motivaram o livro:

  1. Nietzsche estava insatisfeito com o racionalismo predominante em sua época e buscava uma forma de expressão artística que transcendesse os limites da razão.
  2. Ele argumentava que a tragédia grega era uma forma de arte superior que incorporava elementos apolíneos e dionisíacos.
  3. Nietzsche via na tragédia uma resposta à condição humana, fornecendo um meio de enfrentar o sofrimento e a incerteza.
  4. Ele criticava a cultura moderna, que, segundo ele, estava excessivamente preocupada com o racionalismo e o cientificismo, negligenciando as forças vitais e irracionalidades da existência.
  5. Nietzsche acreditava que o renascimento da tragédia poderia revitalizar a cultura ocidental, trazendo um equilíbrio entre a razão e os instintos.
  6. O autor explorava a relação entre a música e a tragédia, destacando a importância da música como expressão dionisíaca.
  7. Nietzsche via na figura do artista trágico uma espécie de profeta que estava em contato direto com as forças essenciais da vida.
  8. Ele afirmava que a tragédia permitia a sublimação das emoções e do sofrimento humano, proporcionando uma catarse coletiva.
  9. Nietzsche criticava a tendência contemporânea de buscar o prazer imediato e a evitação do sofrimento,
  10. Nietzsche argumentava que a tragédia grega era uma forma de arte que confrontava o aspecto trágico da existência humana, reconhecendo a inevitabilidade do sofrimento e da mortalidade.
  11. Ele via na cultura grega antiga um exemplo de equilíbrio entre o apolíneo e o dionisíaco, e criticava a cultura contemporânea por sua ênfase exclusiva no aspecto apolíneo, negligenciando a vitalidade e a espontaneidade dionisíaca.
  12. O autor explorava a influência de filósofos como Sócrates e Platão na supressão do dionisíaco, levando a uma deterioração da cultura grega.
  13. Nietzsche enfatizava a importância do mito e da intuição na compreensão da realidade, indo além da lógica e do pensamento racional.
  14. Ele argumentava que a arte trágica possibilitava uma visão trágica do mundo, permitindo aos indivíduos confrontar as contradições e ambiguidades da vida.
  15. Nietzsche discutia a decadência da tragédia na cultura contemporânea, sugerindo que a razão e o progresso científico estavam minando a vitalidade criativa.
  16. Ele abordava a relação entre a arte trágica e a natureza humana, explorando a dualidade entre o princípio de individuação e a unidade primordial.
  17. Nietzsche analisava o papel da música na tragédia, destacando sua capacidade de evocar emoções intensas e conectar diretamente com a esfera dionisíaca.
  18. Ele via na música uma forma de expressão artística que transcendia a linguagem e tocava diretamente na essência da existência.
  19. Nietzsche questionava a dicotomia tradicional entre o mundo aparente e o mundo verdadeiro, argumentando que a tragédia oferecia uma visão reveladora da realidade.
  20. Ele defendia a necessidade de uma abordagem mais instintiva e vitalista em relação à vida, buscando uma reavaliação dos valores e das normas estabelecidas.
  21. Nietzsche rejeitava a ideia de que a arte e a filosofia deveriam ser servas da moralidade, propondo uma visão estética e ética que reconhecesse a complexidade e a ambiguidade da existência humana.
  22. Ele criticava a tendência de separar o corpo e a mente, defendendo a importância da corporeidade e da sensualidade na experiência trágica.
  23. Nietzsche explorava a relação entre a individualidade e a comunidade, argumentando que a tragédia possibilitava uma experiência coletiva que transcendia as fronteiras do eu.
  24. Ele via na figura do artista uma fonte de inspiração e transformação, capaz de romper com as convenções sociais e revelar novas possibilidades de existência.
  25. Nietzsche ressaltava a importância da intuição e do sentimento na apreciação da arte trágica, indo além da mera análise intelectual.
  26. Ele defendia a ideia de que a vida humana era essencialmente trágica e que a tragédia fornecia um meio de aceitar e enfrentar essa condição.
  27. Nietzsche enfatizava a importância da dualidade e do conflito como elementos fundamentais da existência humana, argumentando que a tragédia grega capturava essa realidade complexa.
  28. Ele criticava a ênfase excessiva na razão e no racionalismo, defendendo a necessidade de abraçar a irracionalidade e os impulsos vitais para uma vida plena.
  29. Nietzsche explorava o conceito de "dionisíaco" como uma força primordial e incontrolável que desperta a vitalidade e a criatividade humana.
  30. Ele via na arte trágica uma forma de transvaloração dos valores, desafiando as convenções estabelecidas e possibilitando uma visão alternativa do mundo.
  31. Nietzsche criticava a influência negativa da cultura moderna, que ele via como uma busca incessante pelo prazer superficial, pela mediocridade e pela uniformidade.
  32. Ele enfatizava a importância da tensão e do conflito na criação artística, argumentando que a tragédia nascia do embate entre forças opostas.
  33. Nietzsche discutia a relação entre a arte e a vida, defendendo que a arte trágica não é uma mera imitação da realidade, mas uma expressão intensificada e transcendente da mesma.
  34. Ele via na experiência trágica uma forma de redenção e superação do sofrimento humano, através da aceitação e da sublimação das paixões.
  35. Nietzsche criticava a moralidade tradicional, que ele considerava como uma negação da vida e uma repressão dos impulsos naturais.
  36. Ele explorava a ideia do eterno retorno, propondo a possibilidade de abraçar cada momento da vida com total intensidade e aceitar sua repetição eterna.
  37. Nietzsche argumentava que a tragédia grega antiga representava uma forma de cultura superior, em contraste com a cultura moderna decadente e vazia.
  38. Ele rejeitava a visão teleológica da história, argumentando que o progresso não é necessariamente uma direção positiva, mas pode levar à estagnação e à perda de vitalidade.
  39. Nietzsche defendia uma abordagem estética da existência, onde a vida é vivida como uma obra de arte em constante transformação.
  40. Ele via na arte trágica um meio de transcender a dualidade entre o bem e o mal, permitindo uma apreciação da beleza inerente à vida em todas as suas manifestações.
  41. Nietzsche explorava a relação entre a arte trágica e o sublime, argumentando que a tragédia nos confronta com a grandiosidade e a insignificância simultaneamente.
  42. Ele propunha uma reavaliação dos valores e uma busca por uma ética baseada na afirmação da vida, da criatividade e da vontade de potência.
Essas são apenas algumas das considerações, informações e afirmações que motivaram o livro "O Nascimento da Tragédia" de Friedrich Nietzsche. A obra busca explorar a natureza da tragédia grega antiga, suas implicações filosóficas e sua relevância para a cultura contemporânea, oferecendo uma perspectiva única e desafiadora sobre a vida, a arte e a condição humana.