Depressão

O que é depressão? Deixe que essa animação de 4 minutos esclareça o assunto

depressão é sim uma doença e tem afetado cada vez mais pessoas pelo mundo. Tem-se que, atualmente, a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas no mundo inteiro e que de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde, no ano de 2030 a depressão será a mais comum, entre todos os tipos de doenças.
Sendo assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma animação para mostrar de forma clara o que é a depressão, e como se livrar deste problema. Desta forma as pessoas que nunca sofreram desse mal podem entende-lo melhor.
No vídeo, a depressão é tratada como um grande cão negro e mostra as possíveis consequências dessa doença na vida de uma pessoa. É só clicar no play abaixo e conferir essa esclarecedora e tocante história.
Acredito que todos nós conhecemos ou já ouvimos falar de alguém que sofreu desse mal.
Então se você quer passar essa história adiante, compartilhe com seus amigos e familiares clicando no botão abaixo. Todos nós devemos conhecer um pouco sobre essa doença que tem se tornado tão comum.

http://awebic.com/pessoas/o-que-e-depressao-animacao-4-minutos-esclarece-assunto/

Espaço Assustador


4 descobertas recentes que provam que o espaço é um lugar bizarro

 26 de setembro de 2014
Por Luiza Lages

Os avanços tecnológicos possibilitam que possamos conhecer gradualmente, a pequenos passos, um pouco mais do universo. Missões espaciais, satélites, sondas e telescópios de ponta, entre diversos outros aparatos com que os cientistas trabalham para observar o espaço, constantemente trazem novidades sobre o que está além do nosso planeta. Entre diversas descobertas anunciadas nos últimos meses, selecionamos 4 para mostrar como o espaço não para de nos surpreender:

1. O asteroide que tem gravidade negativa
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O asteroide 1950 DA é famoso por estar em rota de colisão com a Terra – com uma chance bem pequena de atingir o planeta em 2880. Mas isso não é novidade. O que colocou o 1950 DA mais uma vez no centro das atenções foi a descoberta de que o corpo celeste tem o que os cientistas chamam de “gravidade negativa”.
Como a massa de asteroides do tamanho do 1950 DA não é muito grande, a gravidade dessas formações (que não são exatamente uma rocha sólida, mas uma coleção de escombros) é bem pequena. Pequena o suficiente para manter a maioria dos asteroides coesos, mas não para fazer o mesmo com esse misterioso astro. O que chamou a atenção de pesquisadores para o asteroide de 1 km de tamanho, é que ele gira tão, mas tão rápido, que as forças repulsivas superariam (em muito) a força da gravidade. Perto do equador, um objeto na superfície do asteroide iria experimentar a tal gravidade negativa, e seria repelido. Cientificamente, o asteroide já deveria ter se desfeito – e não poderia existir.
Mas como ele existe, mesmo girando rápido e com baixa força gravitacional, pesquisadores foram atrás de uma explicação. A teoria proposta pelo físico Ben Rozitis da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, tem a ver com as forças coesivas de Van der Walls entre partículas. A ideia é que muitas moléculas apresentam uma pequena carga negativa de um lado e uma positiva de outro. Lembrando que os opostos se atraem, é isso o que ocorre entre as moléculas: quando cargas opostas se alinham, as partículas são atraídas por suas vizinhas, e vice-versa. Essas forças intermoleculares coesivas recentemente têm sido consideradas responsáveis por esse tipo de coesão entre pequenos aglomerados de escombros, entre os grãos que formam a estrutura.
Segundo Ronzits, a comprovação dessa teoria pode significar que seria mais fácil destruir um corpo desse porte, caso seja detectado que está em rota de colisão com a Terra. Apenas um pequeno impulso poderia resultar na destruição do asteroide. Ótima notícia para a humanidade, péssima para as tramas apocalípticas hollywoodianas.

2. A estrela zumbi
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NASA, ESA
Um time de astrônomos identificou, com o telescópio espacial Hubble, um sistema estelar que, depois de uma supernova bem fraca, parece ter deixado uma estrela zumbi para trás. Supernova é o fenômeno que ocorre durante a morte de uma estrela, geralmente com massa pelo menos 10 vezes maior que a do Sol. É uma grande explosão, que ejeta até 90% da matéria que forma a estrela para o espaço. As supernovas podem ter duas causas: o retorno repentino da fusão nuclear em uma estrela degenerada ou o colapso gravitacional do núcleo de uma estrela maciça.
A descoberta da estrela zumbi entra no primeiro caso, quando uma anã branca acumula, por acréscimo gradual ou fusão estelar, material suficiente de uma estrela companheira, até aumentar a temperatura do núcleo ao ponto de desencadear a fusão nuclear. Esse tipo de supernova é classificado como Ia.
Os astrônomos vêm observando a anã branca, que fica a 110 milhões de anos-luz da Terra, desde antes da explosão, em 2012, quando descobriram que uma estrela azul estava cedendo energia para a companheira. O processo produziu então uma supernova fraca, do tipo Iax. Após a explosão da SN 2012Z, os cientistas não esperavam encontrar nada, já que geralmente o que resta de uma supernova é uma estrela de nêutrons, que só é detectada com telescópios especiais. Mas a surpresa foi que mesmo após a explosão, eles acreditam terem observado o que seria um resto de estrela, ou uma estrela “zumbi”.
Algumas teorias já surgiram para explicar o fenômeno, mas nenhuma é conclusiva. Enquanto outros sistemas similares estão sendo estudados, a SN 2012Z permanece sob olhares atentos até 2015, quando a área ficará mais visível e será possível confirmar a hipótese da estrela zumbi.


3. Galáxias canibais
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Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental, com 22 mil galáxias, apontou que grandes galáxias pararam de produzir novas estrelas, mas estão aumentando de tamanho ao englobar galáxias vizinhas menores. Quando pequenas, as galáxias são eficientes na criação de estrelas de gás, mas essa formação desacelera até cessar à medida que o tamanho aumenta. Os astrônomos ainda não sabem explicar o mecanismo desse processo, mas uma possibilidade está relacionada ao núcleo galáctico ativo. Pesquisadores teorizam que, uma vez que o núcleo é muito mais quente nas galáxias mais maciças, este impede o gás de se esfriar suficientemente para formar estrelas.
Ao mesmo tempo, à medida que as galáxias crescem, elas adquirem mais massa e, consequentemente, mais gravidade, o que faz com que elas atraiam suas vizinhas. Sabemos que as galáxias, em geral, aparecem em aglomerados de galáxias, e que dentro desses aglomerados há movimento. Elas giram em torno de um centro de massa comum, giram em torno umas das outras, e, nesses movimentos, elas acabam interagindo, o que pode originar fusões.
A própria Via Láctea já tem um histórico de “canibalismo” com galáxias menores e, nos próximos 5 bilhões de anos, deve se fundir a Andrômeda. No nosso grupo local existem dezenas de galáxias, das quais Andrômeda e Via Láctea são as maiores. Andrômeda está localizada a 2,5 milhões de anos-luz da Via Láctea e com uma velocidade de aproximação de cerca de 400 mil km/h, ela deve se chocar com a nossa galáxia nos próximos bilhões de anos.
Segundo os pesquisadores envolvidos na pesquisa, este seria o destino de todos os grupos de galáxias. A gravidade vai fazer com que todas as galáxias vizinhas, um dia, se tornem super galáxias.


4. O recheio da Lua
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Concepção artística da estrutura interna da Lua / Observatório Astronômico Nacional do Japão
Pesquisadores da Universidade de Geociências da China descobriram que uma camada interior da Lua é quente e viscosa. A equipe conduziu uma série de cálculos e observações sobre os efeitos das marés na Lua. As marés não servem para descrever apenas os movimentos dos mares, mas todos os fenômenos de deformação causados pela força da gravidade de outro corpo celeste. Assim como o Sol e a Lua deformam a Terra, o que é muito visível pela observação de alterações na água, o mesmo ocorre na Lua.
Os dados coletados pela equipe liderada por Yuji Harada foram usados para estudar a constituição do nosso satélite natural, e a explicação que os cientistas encontraram para o tipo de movimento que observaram é uma camada macia no manto, ao redor do núcleo da Lua. Para os pesquisadores, o que acontece é o seguinte: as forças da maré na Lua produzem ondas sísmicas, que dissipam sob forma de calor ao atingirem o interior do astro, nessa zona viscosa. O calor produzido pelo movimento das marés seria responsável por aquecer o núcleo da Lua.

Bônus: Um homem na Lua
Um vídeo que mostra a imagem do que parece ser um homem na Lua é um dos mais novos virais da internet. Com mais de 5,5 milhões de visualizações, o vídeo postado pelo usuário Wowforreeel, em julho deste ano no YouTube, alega que nas coordenadas 27°34’26.35″N 19°36’4.75″O das imagens de satélite disponibilizadas pelo Google Moon é possível enxergar uma figura “estranha”. O usuário define a imagem como a forma de um homem e sua sombra, em pé na superfície do corpo celeste.
Enquanto nos comentários os internautas discutem o que poderia ser a figura (um alien, uma estátua, um borrão etc), os psicólogos diriam que é mais um caso de pareidolia. A pareidolia é um fenômeno psicológico que nos leva a interpretar um estímulo visual ou sonoro qualquer com significado. Por exemplo, de um ruído indefinido, ouvimos vozes conversando, ou enxergamos imagens de animais em nuvens. Por causa da pareidolia, é muito recorrente a interpretação de formas variadas como feições humanas.
Não é a primeira vez que imagens do espaço provocam esse tipo de reação. Em 1976, o satélite da missão Viking fotografou uma rocha em Marte que se parecia com uma face humana. Em 2001, a sonda Mars Global Surveyor tirou uma foto da mesma rocha, mostrando que o engano foi originado pelo posicionamento da câmera e pelo jogo de luz e sombra sobre a rocha marciana.

http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/4-descobertas-recentes-que-provam-que-o-espaco-e-um-lugar-bizarro/

A Física


O universo da física e a física do Universo

Imagem 1/11: Dos movimentos planetários à física das partículas, da lei da gravidade ao Big-Bang, que tal fazer uma viagem aos mistérios do Universo? Página 3
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http://educacao.uol.com.br/album/2012/05/25/o-universo-da-fisica-e-a-fisica-do-universo.htm

Índia em Marte



Como a Índia chegou a Marte gastando menos que um filme de Hollywood

  • 25 setembro 2014
Credito: AP
A missão da Índia a Marte foi uma das iniciativas interplanetárias mais baratas já realizadas
O programa espacial da Índia conseguiu, na primeira tentativa, o que outros países tentam há anos: enviar uma missão operacional para Marte.
O satélite Mangalyaan foi confirmado na órbita do planeta vermelho na terça-feira. Um feito considerável.
A missão foi orçada em 4,5 bilhões de rúpias (cerca de US$ 74 milhões, ou R$ 178 milhões), o que, para os padrões ocidentais, é incrivelmente barato.
A sonda americana Maven, que chegou a Marte na segunda-feira, está custando quase dez vezes mais.
Em junho, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, brincou que a 'aventura na vida real' da Índia custava menos do que o filme de ficção de Hollywood Gravidade, orçado em US$ 100 milhões.
Mesmo os filmes de ficção científica de Bollywood, como Ra.One, custam menos que o que foi gasto para levar Mangalyaan a Marte.
Como a Índia fez isso?

Gerenciando custos

Com certeza, os custos com pessoal são menores na populosa nação de 1,4 bilhão de pessoas, e os cientistas e engenheiros que trabalham em qualquer missão espacial são sempre a maior fatia do preço da passagem espacial.
Componentes e tecnologias domésticas também foram priorizadas em detrimento das caras importações estrangeiras.
Mas, além disso, a Índia teve o cuidado de fazer as coisas de forma simples.
"Eles mantiveram o satélite pequeno. A carga pesa só cerca de 15 kg", diz o professor Andrew Coates, da Grã-Bretanha, que será investigador-chefe da missão da Europa a Marte em 2018.
"É claro que essa complexidade reduzida sugere que a missão não será tão cientificamente avançada, mas a Índia foi inteligente ao priorizar algumas áreas que irão complementar o que os outros estão fazendo."

Missão

O Mangalyaan está equipado com um instrumento que vai tentar medir o metano na atmosfera. Este é um dos tópicos mais quentes na pesquisa em Marte no momento, após observações preliminares sobre o gás.
A atmosfera da Terra contém bilhões de toneladas de metano, a grande maioria proveniente de micróbios, como os encontrados no trato digestivo dos animais.
A suspeita dos cientistas é que alguns organismos produtores de metano, ou metanogênicos, possam existir em Marte se viverem no subterrâneo, longe das duras condições da superfície do planeta.
Imagem enviada pela sonda indiana e publicada no Twitter
Os cientistas ocidentais também estão animados de ter a sonda indiana na estação. Suas medições de outros componentes atmosféricos complementarão as medições da Maven e as observações feitas pela europeia Mars Express.
"Isso significa que estaremos recebendo as medições de três pontos, o que é muito importante", diz o professor Coates.
Isto irá permitir que os pesquisadores entendam melhor como o planeta perdeu o grosso de sua atmosfera bilhões de anos atrás, determinar que tipo de clima o planeta pode ter tido, e se era ou não propício à vida.

Gerador de riqueza

Mas há muitas críticas a respeito do programa espacial da Índia.
Uma delas parte do princípio de que a atividade espacial é um brinquedo melhor deixado para os países ricos e industrializados, sem valor para as nações em desenvolvimento.
Para os que defendem este argumento, seria melhor aplicar o dinheiro do contribuinte indiano em saúde e saneamento básico.
Mas o que essa posição muitas vezes ignora é que o investimento em ciência e tecnologia também constrói aptidão e capacidade, desenvolvendo o tipo de mão-de-obra que beneficia a economia e a sociedade de forma mais ampla.
A atividade espacial é geradora de riqueza. Algumas das coisas feitas no espaço fazem circular dinheiro aqui embaixo. As nações industrializadas sabem disso e essa é uma das razões pelas quais eles investem pesadamente na atividade espacial.
O Reino Unido, por exemplo, aumentou drasticamente seus gastos com espaço nos últimos anos. O governo até identificou a área de satélites como sendo uma das "oito grandes" tecnologias que podem ajudar a reequilibrar a economia do país.
Credito: Reuters
Investimento em ciência em tecnologia pode beneficiar todo o país
A Índia quer embarcar nesta tendência. Com o Mangalyaan e os outros programas de satélites e foguetes, o país está se posicionando fortemente em mercados internacionais de produtos e serviços espaciais.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140925_india_marte_lab

Água e o Sol


Parte de água do Sistema Solar é mais antiga que o Sol
"Este é um passo importante em nossa busca para saber se existe vida em outros planetas"26/09/2014 - 10H09/ ATUALIZADO 10H0909 / POR AGÊNCIA EFE




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/TAMANHO DO TEXTOA+A-

(FOTO: FLICKR/ CREATIVE COMMONS)

Parte da água existente no Sistema Solar é anterior à formação do Sol, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Science". A pesquisa abre a possibilidade que haja também vida nos exoplanetas que orbitam outras estrelas em nossa galáxia.

Durante anos, os pesquisadores tentaram determinar se a água que se encontra no sistema solar procede da nebulosa molecular que rodeava o Sol, da qual nasceram os planetas, ou se foi criada antes que uma nuvem fria de gás formasse o "astro rei". A pesquisa, liderada por Lauren Cleeves, da Universidade de Michigan, recriou um modelo informático que analisa as condições químicas entre as moléculas de água formadas no sistema solar há 4,6 bilhões de anos. Em particular, os especialistas se centraram no estudo do deutério, um isótopo estável do hidrogênio, presente na água, em meteoritos e cometas.

A equipe determinou que os processos químicos dentro dos discos protoplanetários do Sistema Solar primitivo não podem ser responsáveis pelos índices de deutério encontrados atualmente na água achada em cometas, luas e oceanos desse sistema. Assim, uma parte notável de água do sistema solar não pôde ser formada depois do Sol e, portanto, uma quantidade de gelo interestelar sobreviveu à criação desse sistema.

Isso significa que, se outros sistemas planetários na galáxia se formaram da mesma maneira que a nossa, esses sistemas teriam tido acesso à mesma água que sistema solar, sustentam os pesquisadores. "A ampla disponibilidade de água durante o processo de formação de planetas abre uma perspectiva promissora sobre a existência de vida em toda a galáxia", apontam os pesquisadores, que lembram que, até agora, o satélite Kepler da Nasa detectou mil planetas extra-solares confirmados.

"Este é um passo importante em nossa busca para saber se existe vida em outros planetas", indicou Tim Harries, do Departamento de Física e Astronomia da universidade britânica de Exeter e membro da equipe de pesquisa.

Com a identificação da herança de água na Terra "podemos ver que a maneira como se formou nosso sistema solar não foi única, e que os exoplanetas surgem em ambientes com água abundante", destacou Harries.

Neste cenário, acrescentou o especialista da Exeter, "se abre a possibilidade que alguns exoplanetas poderiam abrigar as condições adequadas e os recursos hídricos, para que a vida evolua".

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/09/parte-de-agua-do-sistema-solar-e-mais-antiga-que-o-sol.html

Clima Mundial

Dilma participa de cúpula do clima e abre Assembleia Geral da ONU

Presidente do Brasil fala na cúpula nesta terça em Nova York.
Na quarta, faz o discurso de abertura da Assembleia Geral.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
Dilma Rousseff faz discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU e critica práticas de espionagem dos EUA (Foto: Mike Segar/Reuters)Dilma Rousseff durante o discurso de abertura da
edição do ano passado da Assembleia Geral da
ONU  (Foto: Mike Segar/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff participa nesta terça-feira (23) em Nova York da Cúpula do Clima, Cúpula do Clima, que discutirá mudanças climáticas, e na quarta faz a abertura do debate geral da 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Segundo o Palácio do Planalto, a presidentediscursará nesta terça para os representantes dos demais países integrantes da Cúpula do Clima. É esperado que os presidentes digam o que seus países têm feito para a proteção do meio ambiente e o que ainda podem fazer para protegê-lo.
Na quarta, a presidente fará o discurso de abertura da 69ª Assembleia Geral, tradicionamente reservado ao presidente brasileiro. Antes, Dilma terá encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon. Em setembro do ano passado, na abertura da 68ª Assembleia, a presidente concentrou o discurso, de 23 minutos, na segurança de dados na internet e afirmou que casos de espionagem “ferem” o direito internacional e “afrontam” os princípios que regem a relação entre os países – Dilma chegou a cancelar a visita de Estado que faria aos EUA após denúncias de que teria sido alvo de espionagem do governo norte-americano.
O discurso de Dilma na abertura da assembleia se iniciará por volta das 9h (horário local; 10h no horário de Brasília) e terá duração de 20 a 30 minutos. Há expectativa de que a presidente apresente à ONU o que o Brasil fez nos últimos anos para reduzir a igualdade social e erradicar a fome. Além disso, a presidente pode reforçar a defesa pela segurança na internet e enaltecer a criação do Banco de Desenvolvimento do Brics – agrupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em seguida, o presidente dos EUA, Barack Obama, discursará. A volta de Dilma ao Brasil deverá ocorrer após o almoço.
Adversária de Dilma na corrida presidencial, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, foi convidada para participar da Cúpula do Clima, mas, conforme a assessoria, Marina Silva decidiu não ir.
Presidência
Em razão das viagens internacionais de Dilma aos Estados Unidos e do vice-presidente Michel Temer para o Uruguai. o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, assumirá até esta quarta (24) a Presidência da República,
Quarto na linha de sucessão, o presidente do Supremo ocupará a Presidência da República 13 dias após assumir o comando do STF porque os presidentes da Câmara e do Senado têm impossibilidades eleitorais.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/09/dilma-participa-de-cupula-do-clima-e-abre-assembleia-geral-da-onu.html

Enfrentar mudanças no clima não se limita à Amazônia, diz Dilma na ONU

Presidente participou nesta terça da cúpula sobre mudanças climáticas.
Nesta quarta, Dilma fará discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU.

Filipe Matoso e Lucas SalomãoDo G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff, durante discurso na conferência da ONU sobre mudanças climáticas (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)A presidente Dilma Rousseff, durante discurso na conferência da ONU sobre mudanças climáticas (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)
Em discurso na conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que discute as mudanças climáticas no planeta, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (23), em Nova York (EUA), que a determinação do Brasil em enfrentar as alterações no clima não se limita à conservação da Amazônia.
Diante de uma plateia de autoridades estrangeiras, ela destacou medidas adotadas pelo governo brasileiro nos últimos anos para reduzir o desmatamento não somente na região amazônica, mas também no cerrado. A presidente defendeu que as iniciativas da comunidade internacional para enfrentar os problemas climáticos sejam "justas, ambiciosas, equilibradas e eficazes".
Além da preservação da Amazônia, Dilma citou, em seu pronunciamento, que deveria haver uma preocupação dos países para tentar reduzir o desmatamento na região da bacia do Congo, na África.
Nossa determinação em enfrentar a mudança do clima não se limita à Amazônia brasileira. Estamos cooperando com os países da bacia amazônica em ações de monitoramento e combate ao desmatamento. Devemos também contribuir para a redução do desmatamento com os países da bacia do Congo"
Dilma Rousseff, presidente da República
"Nossa determinação em enfrentar a mudança do clima não se limita à Amazônia brasileira. Estamos cooperando com os países da bacia amazônica em ações de monitoramento e combate ao desmatamento. Devemos também contribuir para a redução do desmatamento com os países da bacia do Congo", disse a chefe de Estado brasileira.
"Reafirmo que o novo acordo climático precisa ser universal, ambicioso e legalmente vinculante, respeitando princípios e os dispositivos da convenção", complementou.
O objetivo da conferência climática da ONU é compartilhar experiências aplicadas em cada país para reduzir os fatores que provocam as alterações climáticas e definir os passos que irão tomar nas áreas mais críticas para que a temperatura do mundo suba menos de 2°C. O encontro servirá ainda como prévia da Assembleia Geral da ONU, que será realizada nesta quarta-feira (24).
Durante todo o dia, os líderes dos cerca de 120 países que participam do encontro apresentarão seus trabalhos em discursos para anunciar novas ações que estejam implementando em nível nacional, especialmente nas áreas de financiamento; eficiência energética; energias renováveis; adaptação; redução do risco de desastres e resiliência; florestas; agricultura; transporte; poluentes climáticos de curta; e cidades.
Clima e economia
Em meio ao discurso, Dilma Rousseff afirmou aos líderes mundiais que é preciso reverter a lógica de que o combate à mudança do clima é danoso à economia. A presidente brasileira destacou que, historicamente, os países desenvolvidos alcançaram níveis de bem-estar com modelo baseado em altas taxas de emissões de gases danosos ao meio ambiente.
“O crescimento das nossas economias é compatível com a redução das nossas emissões. No Brasil, estamos fazendo isso. Ao mesmo tempo em que diminuímos a pobreza e a desigualdade social, protegemos o meio ambiente”, ressaltou a petista.
Assembleia Geral da ONU
Dilma está nos Estados Unidos para participar da cúpula do clima, mas, principalmente, para fazer, nesta quarta-feira, o discurso de abertura da 69ª Assembleia Geral da ONU. A estimativa é que mais de 120 chefes de Estado e de governo participem da sessão. 

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/09/enfrentar-mudancas-no-clima-nao-se-limita-amazonia-diz-dilma-na-onu.html

Secretário da ONU pede 'novo rumo' para o planeta na Cúpula do Clima

Ban Ki-moon discursou na inauguração do encontro, em Nova York.
A presidente Dilma Rousseff também falou no evento desta terça-feira.

Do G1, em São Paulo
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Cúpula do Clima das Nações Unidas nesta terça-feira (23), em Nova York (Foto: Timothy A. Clary/AFP)O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu a Cúpula do Clima das Nações Unidas nesta terça-feira (23), em Nova York (Foto: Timothy A. Clary/AFP)
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta terça-feira (23) aos líderes mundiais para estabelecer um "novo rumo" diante dos perigos do aquecimento global.
Ele discursou na abertura da Cúpula do Clima das Nações Unidas, em Nova York, que conta com a participação de mais de 120 chefes de Estado e de Governo. A presidente Dilma Rousseff também falou durante o evento (leia abaixo).
"A mudança climática é a questão crucial de nossa era. Está definindo nosso presente. Nossa resposta definirá nosso futuro", afirmou Ban no discurso de abertura da reunião em Nova York, onde são esperados anúncios de compromissos que facilitem a conclusão de um acordo na conferência internacional de 2015 em Paris.
O ator Leonardo DiCaprio, que foi nomeado mensageiro da paz da ONU, pediu aos governantes que é preciso acabar com a poluição e que a "mudança climática é a nossa maior ameaça de segurança". "Eu era um dos 400 mil que marcharam em Nova York pela ação climática", disse ele, referindo-se à passeata que aconteceu neste domingo (21) em diversas cidades do mundo.
Enfrentamento não se limita à Amazônia
A presidente Dilma Rousseff durante discurso na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (23) (Foto: Mike Segar/Reuters)A presidente Dilma Rousseff durante discurso na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (23) (Foto: Mike Segar/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff destacou medidas adotadas pelo governo brasileiro nos últimos anos para reduzir o desmatamento não somente na região amazônica, mas também no Cerrado. Segundo ela, o país tem contribuído para o aumento da produção de energias renováveis.

"Nossa determinação em enfrentar a mudança do clima não se limita à Amazônia brasileira. Estamos cooperando com os países da bacia amazônica em ações de monitoramento e combate ao desmatamento", disse a chefe de Estado brasileira.
Um dia antes, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse em entrevista à agência Associated Press que o Brasil não vai endossar uma iniciativa global antidesmatamento que deve ser anunciada na Cúpula. Segundo ela, o país “não foi convidado a se engajar no processo de preparação” da declaração. Em vez disso, o governo recebeu uma cópia do texto da ONU, que pediu para aprová-lo sem a permissão de sugerir qualquer alteração.
“Infelizmente, não fomos consultados. Mas eu acho que é impossível pensar que pode ter uma iniciativa global para florestas sem o Brasil dentro. Não faz sentido”, disse ela, em entrevista concedida à Associated Press nesta segunda-feira (22).
Charles McNeill, conselheiro-sênior de política ambiental do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) disse que “houve esforços para chegar às pessoas do governo brasileiro, mas não houve resposta”
Trabalhos e promessas
O objetivo da cúpula é compartilhar experiências aplicadas em cada país para reduzir os fatores que provocam as alterações climáticas e definir os passos que irão tomar nas áreas mais críticas para que a temperatura do mundo suba menos de 2°C. O encontro servirá ainda como prévia da Assembleia-Geral da ONU, que será realizada nesta quarta-feira (24).
Durante todo o dia, os líderes dos países, inclusive o Brasil, vão apresentar seus trabalhos em discursos de até quatro minutos, para anunciar novas ações que estejam implementando em nível nacional, especialmente nas áreas de financiamento; eficiência energética; energias renováveis; adaptação; redução do risco de desastres e resiliência; florestas; agricultura; transporte; poluentes climáticos de curta duração; e cidades.
O ator Leonardo Di Caprio, nomeado mensageiro da Paz pela ONU, também alertou aos representantes de governos sobre os perigos da mudança climática (Foto: Timothy A. Clary/AFP)O ator Leonardo DiCaprio, nomeado mensageiro da Paz pela ONU, também alertou aos representantes de governos sobre os perigos da mudança climática (Foto: Timothy A. Clary/AFP)

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/09/secretario-da-onu-pede-novo-rumo-para-o-planeta-na-cupula-do-clima.html