Livro: "A Ideologia Alemã", de Karl Marx e Friedrich Engels

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4






Livro: "A Ideologia Alemã", de Karl Marx e Friedrich Engels
neste link aqui o programa que o estudo deste livro pertence 
e está comentado nestes vídeos: 
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Mesmo que estes autores não entendessem ou rejeitassem, por viverem numa sociedade cristã-capitalista, eles destrincharam ensinos bíblicos mencionados por Jesus ao jovem rico e sobre ele, e nas parábolas do rico insensato e do rico e Lázaro, como também por Paulo em 1Timóteo 6:10: Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

1. O LIVRO

"O Livro" mencionado parece se referir a "A Ideologia Alemã", escrito por Karl Marx e Friedrich Engels. Desde sua publicação original, esse livro tem tido uma significativa influência no mundo acadêmico e político. Embora não seja tão amplamente conhecido ou vendido como algumas obras mais populares de Marx, como "O Capital", "A Ideologia Alemã" ainda é considerado um texto fundamental para compreender a filosofia e a teoria marxista. Sua repercussão é mais notável entre estudantes, acadêmicos e ativistas engajados com a teoria política e social. Enquanto as vendas podem não ser comparáveis a best-sellers contemporâneos, o impacto duradouro desse livro na crítica social e na análise do sistema capitalista garante que ele continue sendo estudado e discutido ao redor do mundo.




2. RESUMO

"A Ideologia Alemã", escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, é uma obra seminal que busca analisar e criticar as bases filosóficas e ideológicas que sustentam a sociedade capitalista do século XIX. O livro propõe uma visão materialista da história, argumentando que as condições materiais e econômicas de uma sociedade são o motor principal do desenvolvimento humano. Marx e Engels criticam as ideias idealistas e filosóficas predominantes, argumentando que as ideologias são moldadas pela base econômica e pelas relações de produção. Eles exploram a alienação do trabalho, a divisão de classes e a exploração inerentes ao sistema capitalista. Além disso, discutem a transição de uma sociedade baseada na propriedade privada e na exploração para uma sociedade comunista sem classes. O livro é uma análise profunda da estrutura social e uma defesa da revolução proletária como meio de superar as contradições do sistema capitalista e alcançar uma sociedade mais igualitária.




3. AUTORIA E CONTEXTO

Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e teórico político alemão. Nasceu em Trier e estudou na Universidade de Bonn e na Universidade de Berlim, onde se envolveu com correntes de pensamento críticas e filosóficas. Em colaboração com Friedrich Engels, Marx desenvolveu teorias econômicas e políticas que fundamentaram o socialismo científico e o comunismo moderno. Suas obras mais famosas incluem "O Capital" e "O Manifesto Comunista". Marx foi um crítico feroz do sistema capitalista e buscou entender suas contradições e dinâmicas subjacentes.

Marx escreveu "A Ideologia Alemã" como uma resposta a diversas correntes filosóficas e ideológicas predominantes de sua época. Ele foi influenciado por pensadores como Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Ludwig Feuerbach. Sua motivação para escrever o livro estava enraizada na compreensão das condições de exploração, alienação e desigualdade presentes no sistema capitalista emergente do século XIX. Marx e Engels queriam estabelecer uma base teórica sólida para sua crítica ao capitalismo, enfatizando o materialismo histórico e a análise das relações de classe como fundamentais para a compreensão da sociedade e da transformação revolucionária.

O contexto nacional e mundial no qual "A Ideologia Alemã" foi escrito é marcado pela Revolução Industrial, que trouxe mudanças drásticas nas relações de produção, urbanização e desigualdade. A Europa do século XIX estava passando por transformações sociais, políticas e econômicas profundas, com a ascensão do capitalismo industrial e a consolidação das classes sociais. Essas mudanças serviram de pano de fundo para o desenvolvimento das teorias marxistas, que buscavam entender e transformar as condições sociais e econômicas da época, direcionando o foco para a luta de classes e a necessidade de uma revolução proletária.




4. CONSIDERAÇÕES

Em "A Ideologia Alemã", Karl Marx e Friedrich Engels fazem uma série de afirmativas e conclusões abordando o tema central do livro, que é a crítica ao sistema capitalista e a proposta de uma sociedade comunista:

1 Materialismo Histórico: Marx e Engels introduzem o materialismo histórico como uma abordagem para entender a evolução das sociedades através das mudanças nas relações de produção e nas forças produtivas.

2 Relações de Produção: Eles argumentam que as relações de produção são o elemento fundamental da estrutura social e moldam as ideias e instituições de uma sociedade.

3 Alienação do Trabalho: Os autores afirmam que no capitalismo, os trabalhadores são alienados de seu trabalho e do produto final, devido à natureza exploradora das relações de trabalho.

4 Modo de Produção: Marx e Engels dividem a história em diferentes modos de produção, como o feudalismo e o capitalismo, cada um caracterizado por suas próprias relações de produção e classes sociais.

5 Propriedade Privada: Eles criticam a propriedade privada dos meios de produção como a raiz da desigualdade e da exploração capitalista.

6 Luta de Classes: Os autores afirmam que a luta de classes é uma constante na história, destacando o conflito entre as classes trabalhadora e burguesa como impulsionadora da mudança social.

7 Revolução Proletária: Eles defendem a ideia de que a classe trabalhadora deve se unir e tomar o controle dos meios de produção por meio de uma revolução, derrubando a classe dominante.

8 Abolição da Propriedade Privada: Marx e Engels propõem a abolição da propriedade privada como uma condição para eliminar a exploração e alcançar a igualdade.

9 Comunismo: Eles enxergam o comunismo como a fase final da história, onde a propriedade comum dos meios de produção resultará em uma sociedade sem classes, sem exploração e sem Estado.

10 Superestrutura Ideológica: Os autores argumentam que a superestrutura ideológica, incluindo religião, política e filosofia, é moldada pelas relações de produção.

11 Crítica à Filosofia Idealista: Eles criticam a filosofia idealista por ignorar as condições materiais da vida e por refletir as ideias da classe dominante.

12 Mudança Social: Marx e Engels afirmam que as mudanças sociais não podem ser compreendidas apenas através das ideias, mas precisam ser analisadas em termos de desenvolvimento material.

13 Valor de Troca e Valor de Uso: Eles distinguem entre o valor de troca (determinado pelo mercado) e o valor de uso (utilidade real) das mercadorias.

14 Mais-Valia: Marx introduz o conceito de mais-valia, argumentando que os capitalistas extraem lucro ao pagar aos trabalhadores menos do que o valor total do trabalho produzido.

15 Crítica à Economia Política Clássica: Os autores criticam a economia política clássica por não reconhecer as relações de classe subjacentes à produção capitalista.

16 Divisão do Trabalho: Eles abordam a divisão do trabalho como uma fonte de alienação, onde os trabalhadores se tornam especializados em tarefas limitadas e perdem a visão completa do processo de produção.

17 Reificação: Marx e Engels discutem a reificação, onde as relações sociais entre as pessoas são percebidas como relações entre objetos.

18 Socialização da Produção: Eles argumentam que a produção socializada sob o comunismo permitirá um planejamento democrático da economia.

19 Desenvolvimento das Forças Produtivas: Os autores enfatizam que as forças produtivas em constante evolução constituem o motor das mudanças sociais.

20 Crítica à Filosofia de Feuerbach: Eles criticam Ludwig Feuerbach por focar apenas na esfera da consciência individual, enquanto negligencia as condições materiais que a moldam.

Essas afirmativas e conclusões representam uma parte do complexo corpo de ideias apresentadas por Marx e Engels em "A Ideologia Alemã", lançando as bases para a análise crítica da sociedade capitalista e a visão de uma transformação revolucionária em direção a uma sociedade sem classes.




5. APOIOS RELEVANTES

Vladimir Lenin: O líder revolucionário russo Vladimir Lenin concordou com muitas das considerações de Marx e Engels, especialmente em relação à luta de classes e à necessidade de uma revolução proletária. Ele viu o "A Ideologia Alemã" como uma base teórica para a revolução e acreditava que a classe trabalhadora deveria liderar a luta contra a exploração capitalista, assim como os autores sugeriram. Lenin também destacou a importância de entender a superestrutura ideológica como uma reflexão das relações de produção.

Rosa Luxemburgo: A teórica política e revolucionária socialista Rosa Luxemburgo também se inspirou nas ideias de Marx e Engels, especialmente em relação à crítica à exploração capitalista e à luta de classes. Ela concordava com a análise dos autores sobre a necessidade de uma revolução proletária para superar o capitalismo. Luxemburgo também enfatizou a importância da ação de massas e da participação direta dos trabalhadores na luta política e econômica.

Che Guevara: O líder revolucionário Ernesto "Che" Guevara compartilhava das preocupações de Marx e Engels sobre a desigualdade e a exploração no sistema capitalista. Ele concordava com a importância da revolução como um meio de transformar a sociedade e alcançar a justiça social. Guevara também viu o valor da luta de classes e da mobilização popular, ideias que ecoam as considerações presentes em "A Ideologia Alemã".

Essas três figuras históricas demonstram como as considerações do livro de Marx e Engels tiveram impacto e influência em vários líderes e teóricos revolucionários que buscaram mudanças profundas nas estruturas sociais e econômicas.




6. CRÍTICAS RELEVANTES

Max Weber: O sociólogo alemão Max Weber discordava das considerações de Marx e Engels sobre a primazia das relações de produção na determinação da estrutura social. Weber argumentava que fatores culturais, religiosos e ideológicos também desempenhavam um papel crucial na formação das sociedades e na diferenciação entre as classes sociais. Ele criticava a visão economicista e determinista do materialismo histórico presente no livro.

Friedrich Hayek: O economista e filósofo austríaco Friedrich Hayek discordava das considerações de Marx e Engels sobre a abolição da propriedade privada e a necessidade de planejamento centralizado. Hayek acreditava que a propriedade privada era essencial para a liberdade individual e argumentava que o planejamento centralizado levaria a ineficiências econômicas e à supressão das liberdades individuais.

Milton Friedman: O economista norte-americano Milton Friedman também discordava das considerações de Marx e Engels, principalmente em relação à crítica à exploração capitalista. Friedman acreditava que o sistema de livre mercado era o caminho mais eficiente para a alocação de recursos e que a busca pelo lucro incentivava a inovação e o crescimento econômico. Ele criticava a proposta de uma sociedade comunista como irrealista e impraticável.

Esses três críticos relevantes demonstram como as considerações de Marx e Engels no livro "A Ideologia Alemã" foram debatidas e contestadas por outros pensadores, muitos dos quais enfatizavam diferentes aspectos da sociedade, economia e liberdade individual.




7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

Alienação do Trabalho e Saúde Mental: A consideração sobre a alienação do trabalho, abordada por Marx e Engels, tem implicações significativas para a nossa saúde mental. Em um contexto moderno, onde muitos enfrentam trabalhos monótonos e desumanizadores, compreender o impacto negativo da desconexão entre o trabalhador e o produto de seu trabalho pode nos motivar a buscar formas de maior realização e propósito no nosso cotidiano laboral.

Relações de Poder e Relacionamentos Interpessoais: A análise das relações de poder e da luta de classes presente no livro pode nos ajudar a refletir sobre dinâmicas de poder em nossos relacionamentos interpessoais. Reconhecer como as relações de poder podem influenciar nossas interações e buscar relações mais igualitárias e respeitosas pode melhorar nossos vínculos e bem-estar emocional.

Crítica à Ideologia Dominante: A ideia de que as ideologias são moldadas pelas relações de produção nos lembra da importância de questionar as crenças e valores que nos são apresentados pela sociedade. Ao sermos conscientes das influências ideológicas que nos cercam, podemos desenvolver um pensamento crítico mais aguçado, tomar decisões mais informadas e manter relacionamentos baseados em valores genuínos, em vez de simplesmente seguir padrões estabelecidos.

Em resumo, as considerações do livro "A Ideologia Alemã" podem nos inspirar a examinar as dinâmicas sociais, nossos ambientes de trabalho e relacionamentos pessoais com uma abordagem mais crítica e consciente, promovendo uma maior saúde mental, um cotidiano mais gratificante e relacionamentos mais saudáveis.




8. JESUS CRISTO 

Amor ao Próximo: Jesus Cristo enfatizaria o amor ao próximo como um ensinamento fundamental para a boa convivência humana. Ele destacaria a importância de tratar os outros com compaixão, empatia e respeito, independentemente de diferenças sociais, culturais ou religiosas. Esse ensinamento promoveria uma base sólida para relações saudáveis e harmoniosas entre as pessoas.

Perdão e Reconciliação: Jesus também ensinaria sobre o perdão e a reconciliação como maneiras de resolver conflitos e superar mágoas. Ele incentivaria as pessoas a perdoarem uns aos outros e a buscarem a reconciliação, promovendo a cura emocional e o restabelecimento das relações danificadas. Isso contribuiria para a construção de uma sociedade mais pacífica e colaborativa.

Altruísmo e Generosidade: O ensinamento de Jesus sobre o altruísmo e a generosidade seria destacado como um caminho para combater o egoísmo e promover a solidariedade. Ele encorajaria as pessoas a compartilharem recursos, cuidarem dos menos afortunados e contribuírem para o bem-estar coletivo. Essa ênfase no cuidado mútuo ajudaria a criar um ambiente de apoio mútuo e cooperação na convivência humana.