COERÊNCIAS OU NÃO DA BÍBLIA COM JESUS

  



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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4



COERÊNCIAS OU NÃO DA BÍBLIA COM JESUS

o conteúdo original que inclui este estudo está neste link aqui



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ÍNDICE



PENTATEUCO
001   GÊNESIS

002   ÊXODO

003   LEVÍTICO

004   NÚMEROS

005   DEUTERONÔMIO

HISTÓRICOS ANTERIORES
006   JOSUÉ

007   JUÍZES

008   RUTE

009   1SAMUEL

010   2SAMUEL

011   1REIS

012   2REIS

013   

014   

015   

016   

017   

018   

019   

020   

021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   

031   032   033   034   035   036   037   038   039   040   

041   042   043   044   045   046   047   048   049   050   

051   052   053   054   055   056   057   058   059   060   

061   062   063   064   065   066   067   068   069   070   

071   072   073   074   075   076   077   078   079   

080   SÓ É DE DEUS O COERENTE COM JESUS



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1. O LIVRO

O Livro de Gênesis: Sua Origem Histórica     VÍDEO-I -corte

O livro bíblico de Gênesis, cujo nome significa "origens" ou "princípios" em grego, é historicamente atribuído a Moisés. Essa atribuição tem raízes na tradição judaica e cristã, que considera Moisés como o autor da Torá, a qual inclui o livro de Gênesis. Essa associação a Moisés pode ser explicada pelo papel fundamental que ele desempenhou na liderança do povo de Israel e na transmissão das leis e histórias sagradas. Acredita-se que Moisés tenha compilado e registrado esses relatos divinos para preservar a história e a fé do povo de Israel durante sua jornada no deserto.


Principais Objetivos de Gênesis     VÍDEO-II -corte

O livro de Gênesis tem vários objetivos fundamentais. Primeiramente, ele serve como uma obra introdutória que estabelece as bases para o restante da Bíblia, explicando a criação do mundo, a origem do pecado e a promessa da redenção. Além disso, Gênesis narra as histórias dos patriarcas, como Abraão, Isaac e Jacó, e como Deus escolheu e abençoou a linhagem que eventualmente levaria à formação do povo de Israel. Também oferece explicações sobre a diversidade de línguas e culturas na terra e fornece uma visão da antiga cultura e história do Oriente Médio.


Autoria de Gênesis: Indicada, Possível e Data e Local     VÍDEO-III -corte

A autoria tradicional de Gênesis é atribuída a Moisés, como mencionado anteriormente. No entanto, há debates entre estudiosos modernos sobre a autoria do livro. A teoria documentária, por exemplo, sugere que Gênesis é uma compilação de várias fontes escritas por diferentes autores ao longo do tempo. Essas fontes são conhecidas como a Fonte J (Javista) e a Fonte P (Sacerdotal), entre outras. As datas de composição das diferentes partes de Gênesis variam amplamente, indo desde o segundo milênio a.C. até o período pós-exílio na Babilônia (século VI a.C.). Os locais de composição também são incertos, mas geralmente são associados à região do antigo Oriente Médio, onde a tradição judaica e as histórias retratadas em Gênesis tiveram origem.


Gênesis no Pentateuco e nas Escrituras Judaicas e Cristãs      VÍDEO-IV -corte

Gênesis é o primeiro livro do Pentateuco, que é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia, também conhecidos como a Lei de Moisés. Esses livros, incluindo Gênesis, são considerados fundamentais tanto no judaísmo quanto no cristianismo. No judaísmo, o Pentateuco é conhecido como a Torá e é a base da lei e da tradição religiosa judaica. No cristianismo, o Pentateuco é parte do Antigo Testamento e estabelece as fundações para a compreensão da fé cristã, incluindo a promessa messiânica que culmina na vinda de Jesus Cristo. Portanto, Gênesis é colocado no início do Pentateuco para estabelecer a base da fé e da história religiosa tanto no judaísmo quanto no cristianismo.




2. COERÊNCIAS COM JESUS       VÍDEO-V -corte

  1. Criação e Valor Humano: Gênesis 1:27 afirma que Deus criou o homem à Sua imagem, enfatizando o valor intrínseco de cada pessoa, o que está alinhado com o ensino de Jesus sobre amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39).
  2. Responsabilidade Fraternal: A história de Caim e Abel (Gênesis 4) destaca a importância de cuidar dos irmãos e resolver conflitos, algo que Jesus também ensinou em Mateus 5:23-24.

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  3. Tratamento de Estrangeiros: Abraão e Ló demonstraram hospitalidade para com estrangeiros, como os anjos que visitaram Ló em Gênesis 19. Jesus ensinou a importância de receber e cuidar dos estrangeiros (Mateus 25:35).

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  4. Perdão: José perdoou seus irmãos pelo mal que lhe fizeram (Gênesis 45:1-15), refletindo o ensinamento de Jesus sobre perdoar os outros (Mateus 6:14-15).
  5. Piedade e Oração: Gênesis 18 apresenta a intercessão de Abraão em favor de Sodoma e Gomorra, mostrando a importância da oração pelos outros, algo incentivado por Jesus em Mateus 5:44.

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  6. Justiça e Retidão: Abraão questionou a justiça de Deus em Gênesis 18:25, mostrando a preocupação com a justiça que também é enfatizada por Jesus (Mateus 23:23).
  7. Sacrifício e Compaixão: A disposição de Abraão em sacrificar seu filho, Isaac (Gênesis 22), demonstra um ato de fé e obediência, semelhante ao sacrifício de Jesus por toda a humanidade (João 3:16).

    VÍDEO-IX
  8. Respeito à Vida: A história de Noé e o Dilúvio (Gênesis 6-9) ensina o respeito à vida e à preservação da humanidade, um princípio que está alinhado com a mensagem de Jesus sobre cuidar do próximo (Lucas 10:25-37).

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  9. Promessa de Bênçãos para Todos os Povos: Em Gênesis 12:3, Deus promete abençoar todas as nações por meio de Abraão, um tema que reflete a universalidade do amor e do plano de Deus, conforme ensinado por Jesus (Mateus 28:19).
  10. Arrependimento e Renovação: O arrependimento de Jacó após seu encontro com Deus (Gênesis 32) é consistente com a ênfase de Jesus no arrependimento e na transformação (Mateus 4:17).
  11. Generosidade: José, no Egito, demonstrou generosidade ao fornecer alimento e refúgio para sua família (Gênesis 45:11). Jesus também ensinou sobre dar generosamente (Mateus 5:42).
  12. Cuidado com a Família: A história de José e seus irmãos mostra a importância do cuidado e reconciliação dentro da família (Gênesis 45-50), o que está alinhado com o ensino de Jesus sobre a importância da família (Mateus 19:5).
  13. Paz e Reconciliação: José perdoou seus irmãos e promoveu a reconciliação (Gênesis 50:15-21), um princípio ensinado por Jesus sobre a importância de buscar a paz e a reconciliação (Mateus 5:9).

    VÍDEO-XI
  14. Proteção dos Vulneráveis: A história de Tamar (Gênesis 38) destaca a importância de proteger os vulneráveis, um valor que também é refletido no ensino de Jesus sobre cuidar dos pequeninos (Mateus 18:6).
  15. Integridade: José recusou-se a pecar com a esposa de Potifar (Gênesis 39:7-12), demonstrando integridade, um valor que Jesus também enfatizou em Seu ensino (Mateus 5:28).
  16. Lidar com Inimigos: A reconciliação de José com seus irmãos, que o haviam traído, exemplifica o ensino de Jesus sobre amar e perdoar os inimigos (Mateus 5:44).

    VÍDEO-XII
  17. Confiança em Deus: A fé de Abraão e Sara na promessa de Deus, apesar das circunstâncias adversas (Gênesis 18:11-14), reflete a importância da confiança em Deus, como ensinado por Jesus (Mateus 6:25-34).

    VÍDEO-XIII
  18. Cuidado com os Necessitados: A história de José no Egito, onde ele armazenou grãos para alimentar as pessoas durante a fome (Gênesis 41), é consistente com o ensino de Jesus sobre cuidar dos famintos (Mateus 25:35-36).
  19. Unidade e Cooperação: A construção da Torre de Babel (Gênesis 11) ilustra os perigos da arrogância e da desunião, enquanto Jesus ensinou a importância da unidade (João 17:20-21).

    VÍDEO-XIV
  20. Lei e Justiça: A história de José como governador do Egito (Gênesis 41-45) destaca a aplicação da lei e da justiça, princípios enfatizados por Jesus (Mateus 5:17-20).

Essas e muitas outras considerações em Gênesis refletem princípios fundamentais de amor, justiça, compaixão e responsabilidade que são consistentes com o ensino de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo, inclusive inimigos e pessoas diferentes.




3. INCOERÊNCIAS COM JESUS     VÍDEO-XV

Embora o livro de Gênesis contenha muitos princípios e histórias que são coerentes com o ensino de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo, também inclui algumas narrativas que apresentam desafios em relação a esse ensinamento. Aqui estão 10 considerações no livro de Gênesis que podem ser vistas como incoerentes com o ensino de Jesus:

  1. Vingança de Lameque (Gênesis 4:23-24): Lameque declara sua intenção de se vingar setenta e sete vezes, o que contrasta com o ensino de Jesus sobre perdoar setenta vezes sete (Mateus 18:22).
  2. Expulsão de Ismael (Gênesis 21:14-21): Abraão concorda com a expulsão de Ismael e sua mãe, Hagar, o que pode ser visto como insensível em relação aos estrangeiros, embora Deus tenha cuidado deles.

          VÍDEO-XVI
  3. Maldição de Canaã (Gênesis 9:25-27): No episódio da maldição de Canaã por Noé, há uma questão de discriminação e maldição sobre um grupo de pessoas, que não está alinhada com o ensino de Jesus sobre amar e abençoar os outros.
  4. Engano de Jacó (Gênesis 27): Jacó engana seu pai, Isaque, para obter a bênção que originalmente deveria ser de Esaú, o que é contrário à honestidade e integridade ensinadas por Jesus (Mateus 5:37).

           VÍDEO-XVII
  5. Vingança de Simeão e Levi (Gênesis 34): Simeão e Levi vingam o estupro de sua irmã Dina matando todos os homens de uma cidade, o que não está em conformidade com a mensagem de Jesus sobre amar os inimigos (Mateus 5:44).
  6. Desigualdade de Tratamento entre José e seus Irmãos (Gênesis 37-50): José é favorecido por seu pai, Jacó, em relação a seus irmãos, o que contribui para o conflito familiar. Jesus ensinou sobre tratar todos com igualdade e amor (Mateus 22:39).
  7. Esposa de Potifar e Calúnia (Gênesis 39): A esposa de Potifar calunia José, o que resulta em sua prisão injusta. Isso não está em consonância com o ensino de Jesus sobre ser verdadeiro e justo (Mateus 5:33-37).
  8. Competição entre Raquel e Lia (Gênesis 30): Raquel e Lia competem pela atenção de Jacó, levando a um ambiente de rivalidade. Jesus ensinou sobre a importância da paz e reconciliação entre os irmãos (Mateus 5:9).

           VÍDEO-XVIII
  9. Condenação e Destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19): Embora a destruição das cidades seja justificada devido à maldade de seus habitantes, a história não reflete diretamente o ensino de Jesus sobre amor e misericórdia pelos pecadores (Lucas 6:27-28).

           VÍDEO-XIX
  10. Engano de Labão (Gênesis 29-31): Labão engana Jacó casando-o com Léia antes de Raquel, o que envolve um ato de desonestidade. Jesus ensinou sobre a importância da verdade e da retidão (Mateus 5:37).

É importante notar que o livro de Gênesis é uma coleção de histórias antigas e tradições que refletem valores culturais e morais de diferentes épocas. Essas incoerências não negam o valor do livro, mas podem servir como pontos de reflexão sobre como a compreensão da moral e da ética evoluiu ao longo da história bíblica.




4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL       VÍDEO-XX

O livro de Gênesis, como parte das Escrituras Sagradas, contém princípios e ensinamentos que podem ser benéficos para a saúde mental e espiritual dos leitores. Aqui estão 10 considerações no livro de Gênesis que podem contribuir para o bem-estar mental e espiritual, juntamente com referências relacionadas ao ensino de Jesus:
  1. Criação e Valor Pessoal: A narrativa da criação em Gênesis 1:26-27 ressalta que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, enfatizando o valor intrínseco de cada pessoa. Isso está alinhado com o ensino de Jesus sobre o valor e a importância de cada indivíduo (Mateus 10:29-31).
  2. Promessa de Bênção: A promessa de Deus a Abraão em Gênesis 12:2-3 de abençoar todas as nações por meio de sua descendência é uma mensagem de esperança e propósito que pode ser aplicada espiritualmente. Isso se relaciona com a missão universal de Jesus de levar a salvação a todos os povos (Mateus 28:19-20).

           VÍDEO-XXI
  3. Fé e Obediência: A fé de Abraão, que o levou a obedecer a Deus, é um exemplo de confiança e submissão que pode fortalecer a saúde espiritual (Hebreus 11:8-12). Jesus também ensinou sobre a importância da fé e obediência (Mateus 21:21-22).

           VÍDEO-XXII
  4. Promessas Cumpridas: A realização das promessas divinas a Abraão, apesar das dificuldades, ressalta a fidelidade de Deus e a confiabilidade de Suas promessas, algo que pode trazer consolo espiritual (2 Coríntios 1:20).

           VÍDEO-XXIII
  5. Proteção Divina: A história de José, que foi protegido e guiado por Deus mesmo em meio a desafios e injustiças, ilustra a crença na providência divina, algo que Jesus também ensinou (Mateus 6:25-34).

           VÍDEO-XXIV
  6. Perdão e Reconciliação: A história de José perdoando seus irmãos por tê-lo vendido como escravo (Gênesis 45:1-15) demonstra a importância do perdão e da reconciliação, princípios enfatizados por Jesus (Mateus 6:14-15).
  7. Hospitalidade e Cuidado com os Estrangeiros: As histórias de Abraão e Ló mostrando hospitalidade aos estrangeiros (Gênesis 18 e 19) refletem a importância de cuidar dos outros, incluindo estrangeiros, algo que Jesus também ensinou (Mateus 25:35).

           VÍDEO-XXV
  8. Esperança na Provisão Divina: A história de José interpretando os sonhos no Egito (Gênesis 40 e 41) destaca a importância de ter esperança na intervenção divina e na sabedoria de Deus, uma mensagem de consolo espiritual (Filipenses 4:19).
  9. Unidade Familiar e Reconciliação: A reconciliação entre José e seus irmãos (Gênesis 45-50) ensina sobre a importância da unidade familiar e da paz, algo que Jesus enfatizou em Seu ensino (Mateus 5:9).
  10. Responsabilidade Pessoal: A história de Adão e Eva no jardim do Éden (Gênesis 3) ressalta a importância da responsabilidade pessoal e da escolha, algo que é um tema recorrente no ensino de Jesus sobre arrependimento e decisões pessoais (Mateus 4:17).
Ler o livro de Gênesis com esses princípios em mente pode enriquecer a saúde mental e espiritual, fornecendo insights sobre fé, perdão, esperança e relacionamento com Deus e com o próximo, de acordo com os princípios ensinados por Jesus.




5. BIBLIOGRAFIA

"Comentário Bíblico Moody: Gênesis" por John F. Walvoord
"Gênesis: Introdução e Comentário" por Derek Kidner
"Gênesis: Uma Introdução e Comentário" por Bruce K. Waltke
"Gênesis: NAC Volume 1: 1-11:26" por Kenneth A. Mathews
"Gênesis: NAC Volume 2: 11:27-50:26" por Kenneth A. Mathews
"Gênesis: História, Teologia e Missão" por David W. Cotter
"A Necessidade da Criação: Um Estudo em Gênesis 1-11" por J. Oswald Sanders
"Gênesis: Estudos no Pentateuco" por Erich Zenger
"Gênesis: Volume 1 (Capítulos 1-15)" por James Montgomery Boice
"Gênesis: Volume 2 (Capítulos 16-50)" por James Montgomery Boice
Esses livros oferecem análises e comentários detalhados sobre o livro de Gênesis, explorando aspectos históricos, teológicos e literários, além de fornecerem valiosas perspectivas para estudos mais aprofundados.


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ÊXODO
1. O LIVRO       VÍDEO-XXVI -corte

Título: O Livro de Êxodo e Suas Origens Históricas

O livro bíblico de Êxodo, cujo nome deriva do termo grego "exodos," que significa "saída," é atribuído historicamente a essa narrativa devido à sua centralidade na história do povo de Israel. Êxodo relata a libertação dos israelitas da escravidão no Egito e sua jornada em direção à terra prometida. O nome reflete a narrativa fundamental do livro, que se concentra na saída do povo de Israel do cativeiro egípcio.


Título: Principais Objetivos do Livro de Êxodo

O livro de Êxodo tem vários objetivos essenciais. Primeiramente, ele narra a história da formação do povo de Israel como uma nação, com a libertação do Egito e a entrega da Lei no Monte Sinai. Além disso, Êxodo estabelece a aliança entre Deus e Israel e descreve a construção do Tabernáculo, um lugar para adoração e encontro com Deus. O livro também fornece orientações detalhadas sobre questões religiosas e éticas, como os Dez Mandamentos.


Título: Autoria e Possíveis Autorias do Livro de Êxodo        VÍDEO-XXVII -corte

O livro de Êxodo não atribui explicitamente a autoria a nenhum autor específico. No entanto, a tradição judaica e cristã geralmente atribui a autoria do Pentateuco, que inclui Êxodo, a Moisés, um líder e profeta israelita. No entanto, a pesquisa acadêmica moderna sugere uma abordagem mais complexa. A Teoria Documentária, por exemplo, sugere que o Pentateuco é resultado da combinação de múltiplas fontes escritas e editadas ao longo do tempo, possivelmente com contribuições de várias mãos e períodos. As datas e locais de autoria variam amplamente, com elementos que podem ser traçados desde o período pré-exílico até o pós-exílico.


Título: O Livro de Êxodo no Pentateuco e nas Escrituras        VÍDEO-XXVIII -corte

O livro de Êxodo faz parte do Pentateuco, que é a primeira seção da Bíblia hebraica e também é aceito como parte do Antigo Testamento cristão. No Judaísmo, o Pentateuco é altamente reverenciado como a Torá, a lei sagrada dada por Deus a Moisés. No Cristianismo, o Pentateuco é visto como a base das escrituras do Antigo Testamento, contendo a história da aliança entre Deus e Israel, bem como os princípios éticos e religiosos fundamentais. Assim, Êxodo, como parte do Pentateuco, ocupa um lugar crucial nas Escrituras, estabelecendo as bases para a fé e a prática religiosa tanto no Judaísmo quanto no Cristianismo.





2. COERÊNCIAS COM JESUS         VÍDEO-XXIX -corte

Certamente, muitos ensinamentos do livro de Êxodo podem ser relacionados aos ensinamentos de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo. Aqui estão considerações do livro, juntamente com referências bíblicas em que Jesus expressa conceitos semelhantes:

  1. Amor ao Próximo: Êxodo 22:21 - "Não oprimirás o estrangeiro, pois vós conheceis a alma do estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito." (Jesus também ensina o amor aos estrangeiros, Mateus 25:35).
  2. Justiça e Retidão: Êxodo 23:6 - "Não farás injustiça no juízo." (Jesus enfatiza a justiça, Mateus 5:6).
  3. Amor aos Inimigos: Êxodo 23:4-5 - "Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento desgarrado, certamente o farás voltar ao teu inimigo." (Jesus ensina a amar os inimigos, Mateus 5:44).

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  4. Cuidado com os Necessitados: Êxodo 23:11 - "Mas no sétimo ano o deixarás descansar e largarás, para que os pobres do teu povo possam comer; e do que eles deixarem, as bestas do campo comerão." (Jesus fala sobre cuidar dos necessitados, Mateus 25:35).
  5. Não Mentir: Êxodo 20:16 - "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." (Jesus enfatiza a verdade, Mateus 5:37).
  6. Não Roubar: Êxodo 20:15 - "Não furtarás." (Jesus condena o roubo, Mateus 19:18).

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  7. Não Cobiçar: Êxodo 20:17 - "Não cobiçarás a casa do teu próximo." (Jesus adverte contra a cobiça, Lucas 12:15).
  8. Honrar Pai e Mãe: Êxodo 20:12 - "Honra teu pai e tua mãe." (Jesus ensina a honrar os pais, Mateus 15:4).

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  9. Não Matar: Êxodo 20:13 - "Não matarás." (Jesus condena o homicídio, Mateus 5:21).
  10. Misericórdia e Perdão: Êxodo 34:6 - "O Senhor, o Senhor Deus, é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em bondade e fidelidade." (Jesus enfatiza a misericórdia e o perdão, Lucas 6:36).
  11. Respeito às Autoridades: Êxodo 22:28 - "Não blasfemarás contra Deus, nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo." (Jesus ensina a respeitar as autoridades, Mateus 22:21).

             VÍDEO-34
  12. Não Abusar dos Vulneráveis: Êxodo 22:22 - "Não afligirás a nenhuma viúva, nem órfão." (Jesus condena a exploração dos vulneráveis, Lucas 20:47).
  13. Culto Verdadeiro: Êxodo 20:3 - "Não terás outros deuses diante de mim." (Jesus enfatiza a adoração a Deus, Mateus 4:10).

             VÍDEO-35
  14. Amar a Deus de Todo Coração: Êxodo 20:6 - "E faço misericórdia a milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos." (Jesus ensina a amar a Deus com todo o coração, Mateus 22:37).

             VÍDEO-36
  15. Não se Vingar: Êxodo 23:4 - "Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento desgarrado, certamente o farás voltar ao teu inimigo." (Jesus desencoraja a vingança, Mateus 5:38-39).

             VÍDEO-37
  16. Amar ao Senhor de Todo o Coração: Êxodo 23:25 - "E servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água." (Jesus ensina a amar a Deus de todo o coração, Mateus 22:37).
  17. Santidade e Pureza: Êxodo 19:10 - "Santificai-vos hoje e amanhã e lavai as vossas vestes." (Jesus ensina a pureza de coração, Mateus 5:8).

             VÍDEO-38
  18. Generosidade: Êxodo 35:5 - "Tomai do que tendes de ofertas para o Senhor; cada um, cujo coração o mover, traga a oferta do Senhor." (Jesus elogia a generosidade, Lucas 6:38).
  19. Não Adulterar: Êxodo 20:14 - "Não adulterarás." (Jesus condena o adultério, Mateus 5:27-28).
  20. Buscar a Justiça: Êxodo 23:2 - "Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem deporás o teu testemunho numa demanda, para inclinar-te a seguir a multidão a fazeres o mal." (Jesus promove a justiça, Mateus 5:6).

Esses ensinamentos de Êxodo estão alinhados com os princípios fundamentais do amor a Deus e ao próximo que Jesus ensinou durante seu ministério.




3. INCOERÊNCIAS COM JESUS         VÍDEO-39

Enquanto o livro de Êxodo contém muitos ensinamentos que podem ser vistos como consistentes com os ensinamentos de amor a Deus e ao próximo de Jesus, também há passagens que podem ser consideradas incoerentes com esses princípios. Aqui estão considerações do livro de Êxodo que podem ser vistas como incoerentes, juntamente com referências bíblicas em que Jesus ensina princípios diferentes:

  1. Pena de Morte para a Feitiçaria: Êxodo 22:18 - "Não deixarás viver a feiticeira." (Jesus enfatiza a misericórdia e a não violência, Mateus 5:7).

             VÍDEO-040
  2. Punição Severa para a Desobediência: Êxodo 32:27-28 - "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre a coxa e passe e repasse pelo arraial, de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu próximo. E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés, e caíram do povo aquele dia uns três mil homens." (Jesus ensina a amar o próximo, Mateus 22:39).

             VÍDEO-041
  3. Destruição dos Primeiros-Nascidos Egípcios: Êxodo 12:29-30 - "E aconteceu à meia-noite que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na prisão, e todos os primogênitos dos animais." (Jesus ensina a amar os inimigos, Mateus 5:44).

             VÍDEO-042
  4. Ordenança de Guerra: Êxodo 17:16 - "E disse: Porquanto jurou o Senhor que haverá guerra contra Amaleque de geração em geração." (Jesus ensina a amar os inimigos, Mateus 5:44).
  5. Leis de Escravidão: Êxodo 21:20-21 - "Se alguém ferir o seu servo, ou a sua serva, com pau, e este morrer debaixo das suas mãos, certamente será castigado. Mas, se sobreviver por um dia ou dois, não será castigado, porque é dinheiro seu." (Jesus ensina a amar o próximo, Mateus 22:39).

             VÍDEO-043
  6. Restrições para Estrangeiros: Êxodo 12:43 - "Não se comerá coisa levedada; durante sete dias se comerá pão ázimo, o pão da aflição, porque saíram apressadamente da terra do Egito." (Jesus ensina a acolher estrangeiros, Mateus 25:35).
  7. Exclusão de Eunucos do Templo: Êxodo 23:1 - "Não admitirás falso boato, e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa." (Jesus acolhe os marginalizados, como os eunucos, Mateus 19:12).

             VÍDEO-044
  8. Ofertas de Sacrifício Animal: Êxodo 29:36 - "E cada dia sacrificarás um novilho para o pecado, para reconciliar com ele o altar; e ungirás o altar, para o santificar." (Jesus ensina a misericórdia sobre o sacrifício, Mateus 9:13).
  9. Pena de Morte por Blasfêmia: Levítico 24:16 - "E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará." (Jesus ensina a perdoar e orar pelos que blasfemam, Mateus 5:44).

             VÍDEO-045
  10. Políticas de Propriedade de Terra: Levítico 25:23 - "E a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e forasteiros comigo." (Jesus ensina a partilhar com os necessitados, Lucas 12:33).
  11. Limpeza Ritual e Pureza: Levítico 11:24-25 - "Mas pela carcaça do animal que tem unha fendida, e que tem casco partido, não vos contaminareis; são imundos para vós." (Jesus ensina que a pureza vem do coração, Mateus 15:11).

             VÍDEO-046
  12. Diferenciação entre Homens e Mulheres: Levítico 12:1-5 - "Quando alguma mulher tiver semente e der à luz um menino, será imunda por sete dias, conforme nos dias da separação da sua enfermidade, será imunda." (Jesus respeita e valoriza as mulheres, Lucas 8:1-3).
  13. Vingança Olho por Olho: Êxodo 21:24 - "Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé." (Jesus ensina a não resistir ao mal com violência, Mateus 5:38-39)

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  14. Restrições Alimentares: Levítico 11 - (Leis dietéticas que Jesus posteriormente declararia não serem a fonte de impureza espiritual, Mateus 15:10-20).
  15. Separação Racial e Étnica: Êxodo 34:16 - "Nem tomarás das suas filhas para os teus filhos, para que, prostituindo-se as suas filhas após os seus deuses, não façam também pecar a teus filhos." (Jesus ensina a amar e acolher a todos, independentemente de sua origem étnica, Lucas 10:25-37).

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Embora essas passagens possam ser interpretadas à luz dos contextos históricos e culturais, elas diferem de algumas das ênfases centrais dos ensinamentos de Jesus sobre o amor, a misericórdia e a igualdade de todos diante de Deus. É importante lembrar que a interpretação e compreensão dessas passagens podem variar entre diferentes tradições religiosas.




4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL

O livro de Êxodo contém várias considerações que podem ser benéficas para a saúde mental e espiritual dos leitores. 

  1. Confiança em Deus: Êxodo 14:14 - "O Senhor pelejará por vós; e vós vos calareis." (Jesus ensina a confiar em Deus, Mateus 6:25-34).
  2. Esperança na Libertação: Êxodo 3:7 - "E disse o Senhor: Com efeito tenho visto a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, pois conheci as suas dores." (Jesus traz esperança aos oprimidos, Lucas 4:18-19).

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  3. O Valor da Obediência: Êxodo 19:5 - "Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha." (Jesus enfatiza a obediência aos mandamentos de Deus, João 14:15).
  4. Provisão Divina: Êxodo 16:15 - "Quando os filhos de Israel viram isso, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Moisés lhes disse: Este é o pão que o Senhor vos deu por comida." (Jesus fala da providência de Deus, Mateus 6:11).

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  5. Adoração e Santidade: Êxodo 19:10-11 - "Santificai-vos hoje e amanhã e lavai as vossas vestes. E estejam prontos para o terceiro dia, porque no terceiro dia o Senhor descerá à vista de todo o povo sobre o monte Sinai." (Jesus ensina a santidade e adoração verdadeira, João 4:23-24).
  6. A Comunicação com Deus: Êxodo 20:18-19 - "Vendo o povo o trovão e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando, retirou-se e pôs-se ao longe." (Jesus ensina a oração e a comunhão com Deus, Mateus 6:6).

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  7. A Aliança e o Pacto com Deus: Êxodo 24:7 - "E tomou o livro do pacto, e o leu aos ouvidos do povo, o qual disse: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos, e obedeceremos." (Jesus fala sobre a aliança com Deus, Mateus 26:28).

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  8. A Salvação pela Fé: Êxodo 12:13 - "E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito." (Jesus fala da salvação pela fé, João 3:16).
  9. A Compaixão pelos Estrangeiros: Êxodo 22:21 - "Não oprimirás o estrangeiro, pois vós conheceis a alma do estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito." (Jesus ensina a amar e cuidar dos estrangeiros, Mateus 25:35-36).

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  10. A Gratidão pela Liberdade: Êxodo 15:1-2 - "Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro." (Jesus ensina a gratidão pela libertação espiritual, Lucas 17:11-19).

Esses princípios e ensinamentos do livro de Êxodo podem proporcionar conforto espiritual, encorajamento e direção para aqueles que buscam uma conexão mais profunda com Deus e aprimorar sua saúde mental e espiritual.




5. BIBLIOGRAFIA

  • "Êxodo: Introdução e Comentário" por R. Alan Cole
  • "Êxodo: The NIV Application Commentary" por Peter E. Enns
  • "The Book of Exodus: A Critical, Theological Commentary" por Brevard S. Childs
  • "Exodus: The Old Testament Library" por Brevard S. Childs
  • "Exodus: New Cambridge Bible Commentary" por William H. C. Propp
  • "Exodus: An Exegetical Commentary" por Victor P. Hamilton
  • "Exodus: The JPS Torah Commentary" por Nahum M. Sarna
  • "Exodus: Interpretation: A Bible Commentary for Teaching and Preaching" por Terence E. Fretheim
  • "The Message of Exodus: The Days of Our Pilgrimage" por J. Alec Motyer
  • "Exodus: New International Commentary on the Old Testament" por Douglas K. Stuart



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LEVÍTICO
1. O LIVRO          VÍDEO-054

A Origem do Nome "Levítico"

O livro de Levítico, o terceiro livro do Antigo Testamento da Bíblia, recebe seu nome em virtude da tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel. Esta tribo desempenhou um papel crucial no sacerdócio e nos serviços religiosos, e grande parte do livro é dedicada às leis e práticas relacionadas aos levitas, descendentes de Levi. Essas leis abrangem uma variedade de assuntos, desde cerimônias e sacrifícios até a pureza ritual, refletindo a preocupação central do livro com a santidade e a adoração a Deus.


Objetivos do Livro de Levítico

O livro de Levítico foi escrito com vários objetivos. Em primeiro lugar, ele estabelece as práticas religiosas e rituais para o povo de Israel, fornecendo instruções detalhadas sobre sacrifícios, festivais religiosos e comportamento moral. Além disso, Levítico define o sistema de santidade, delineando as diretrizes para a santificação do povo, tanto em termos éticos quanto em termos de pureza ritual. O livro visa, portanto, preservar a santidade e a ordem na comunidade israelita.


Autoria e Possíveis Autorias do Livro de Levítico.          VÍDEO-055

O livro de Levítico não atribui a autoria a uma figura específica. No entanto, a tradição judaica e cristã frequentemente atribui a autoria a Moisés, líder e profeta de Israel. Há, no entanto, considerável debate entre os estudiosos sobre a autoria do livro. Teorias modernas, como a Teoria Documentária, sugerem que Levítico, assim como outros livros do Pentateuco, pode ser resultado da combinação de múltiplas fontes escritas e editadas ao longo do tempo. Isso poderia incluir contribuições de várias mãos e períodos, com datas e locais de autoria variados.


Levítico no Pentateuco e nas Escrituras.          VÍDEO-056

O livro de Levítico faz parte do Pentateuco, os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica, aceitos tanto no Judaísmo quanto no Cristianismo. No Judaísmo, o Pentateuco, conhecido como a Torá, é altamente reverenciado como a base da lei e da tradição judaica. No Cristianismo, o Pentateuco é considerado uma parte essencial das escrituras do Antigo Testamento, onde Levítico desempenha um papel vital na compreensão das leis e práticas religiosas fundamentais. Dessa forma, Levítico, integrado ao Pentateuco, desempenha um papel crucial nas tradições e na fé tanto do Judaísmo quanto do Cristianismo.



2. COERÊNCIAS COM JESUS           VÍDEO-057

O livro de Levítico, embora seja um livro repleto de leis rituais e regulamentos cerimoniais, também contém princípios que refletem ensinamentos semelhantes aos de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo. Aqui estão 20 considerações do livro de Levítico que se alinham com os ensinamentos de Jesus:

  1. Amar o Próximo: Levítico 19:18 - "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Jesus ensina o amor ao próximo, Mateus 22:39).

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  2. Amar o Estrangeiro: Levítico 19:34 - "O estrangeiro que habita convosco será para vós como o natural da vossa terra, e amá-lo-ás como a ti mesmo." (Jesus ensina a amar e cuidar dos estrangeiros, Mateus 25:35).
  3. Não Oprimir o Pobre: Levítico 25:17 - "E não oprimireis uns aos outros; e temereis ao vosso Deus, porque eu sou o Senhor, vosso Deus." (Jesus ensina a cuidar dos pobres e oprimidos, Lucas 6:20-21).

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  4. Justiça e Equidade: Levítico 19:15 - "Nem farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre, nem honrarás o poderoso; com justiça julgarás o teu próximo." (Jesus ensina a justiça e a igualdade, Mateus 23:23).
  5. Cuidado com os Vulneráveis: Levítico 19:14 - "Não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço diante do cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor." (Jesus ensina a cuidar dos vulneráveis, Lucas 14:13-14).
  6. Não Fazer Mal ao Próximo: Levítico 19:17 - "Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado." (Jesus ensina a reconciliação e perdão, Mateus 18:15).

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  7. Perdão e Reconciliação: Levítico 6:2-5 - "O que foi do furto, ou da rapina, ou o que foi achado, quando o negar, e jurar em falso, ainda que tenha pecado em algum destes, também o restituirá." (Jesus ensina a buscar a reconciliação, Mateus 5:23-24).
  8. Amar o Inimigo: Levítico 19:18 - "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Jesus ensina a amar os inimigos, Mateus 5:44).
  9. Misericórdia e Perdão: Levítico 4:20 - "Assim fará o sacerdote expiação por eles, e ser-lhes-á perdoado." (Jesus ensina sobre o perdão, Lucas 7:48).
  10. Não Enganar o Próximo: Levítico 19:11 - "Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade, cada um com o seu próximo." (Jesus ensina a verdade e honestidade, Mateus 15:19).

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  11. Respeito aos Pais: Levítico 19:3 - "Cada um tema a sua mãe e seu pai." (Jesus ensina a honrar os pais, Mateus 15:4).
  12. Não Fazer Mal ao Próximo: Levítico 25:17 - "E não oprimireis uns aos outros." (Jesus ensina a não causar dano, Mateus 7:12).

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  13. Amar a Deus de Todo Coração: Levítico 19:18 - "Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor." (Jesus ensina a amar a Deus de todo o coração, Mateus 22:37).
  14. Busca pela Paz: Levítico 26:6 - "E eu darei paz na terra, e dormireis, e não haverá quem vos espante." (Jesus é o Príncipe da Paz, João 14:27).

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  15. Compaixão pelos Pobres: Levítico 19:10 - "E a tua vinha não respigarás e os bagos da tua vinha não colherás; para o pobre e para o estrangeiro os deixarás." (Jesus ensina a partilhar com os necessitados, Lucas 3:11).

               VÍDEO-064
  16. Respeito aos Idosos: Levítico 19:32 - "Diante das cãs te levantarás e honrarás a face do ancião, e temerás o teu Deus." (Jesus ensina a respeitar os idosos, Mateus 15:4).
  17. Acolhimento aos Estrangeiros: Levítico 19:34 - "O estrangeiro que habita convosco será para vós como o natural da vossa terra, e amá-lo-ás como a ti mesmo." (Jesus ensina a acolher os estrangeiros, Mateus 25:35).

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  18. Justiça e Igualdade: Levítico 19:35 - "Nunca useis de injustiça no juízo, nem na medida de comprimento, nem no peso, nem na medida de capacidade." (Jesus ensina a justiça e equidade, Lucas 6:31).
  19. Generosidade e Compaixão: Levítico 23:22 - "Quando segardes a sega da vossa terra, não acabarás de segar o canto do teu campo, nem colherás os rabiscos da tua sega." (Jesus ensina a generosidade, Lucas 6:38).
  20. O Cuidado com os Vulneráveis: Levítico 23:22 - "E rebuscareis o canto da vossa sega, e colhereis os rabiscos da vossa sega; o que restar da vossa colheita, deixá-lo-eis para o pobre e para o estrangeiro." (Jesus ensina a cuidar dos necessitados, Mateus 25:35).

Esses princípios em Levítico refletem ideais de amor, justiça, compaixão e igualdade que são fundamentais nos



3. INCOERÊNCIAS COM JESUS            VÍDEO-066

O livro de Levítico, em algumas de suas prescrições, pode apresentar desafios na harmonização direta com certos ensinamentos de Jesus. Aqui estão 15 considerações do livro de Levítico que podem parecer discordantes em relação aos ensinamentos de Jesus sobre o amor a Deus, ao próximo, aos inimigos e aos diferentes:

  1. Punição Severa para o Adultério: Levítico 20:10 - "Tanto o homem que adulterar com a mulher de outro, como o que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente serão mortos, o adúltero e a adúltera." (Jesus ensina a misericórdia e o perdão, João 8:1-11).

                VÍDEO-067
  2. Restrições Alimentares e Cerimoniais: Levítico 11:4-8 - (Leis dietéticas e de pureza que Jesus declara não contaminar espiritualmente, Marcos 7:14-23).
  3. Pena de Morte para a Homossexualidade: Levítico 20:13 - "O homem que se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão cometido abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles." (Jesus ensina a compaixão e amor, Lucas 6:36).

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  4. Punição pelo Trabalho no Sábado: Levítico 23:3 - "Seis dias se fará o trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas habitações." (Jesus enfatiza a misericórdia acima da observância estrita do sábado, Marcos 2:27-28).
  5. Restrições aos Rituais de Pureza e Leprosidade: Levítico 13:1-59 - (Leis sobre lepra e purificação que Jesus não considera como sinal de pecado ou impureza espiritual, Mateus 8:2-3).

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  6. Leis sobre Escravidão e Propriedade: Levítico 25:44-46 - (Leis sobre posse de escravos que Jesus não endossa, Mateus 23:8-12).

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  7. Punição por Blasfêmia: Levítico 24:16 - "E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará." (Jesus ensina a perdoar e orar pelos que blasfemam, Lucas 6:27-28).
  8. Diferenciação entre Homens e Mulheres: Levítico 12:2-5 - "Quando a mulher conceber e der à luz um menino, será imunda sete dias... mas, se der à luz uma menina, será imunda duas semanas." (Jesus valoriza e respeita igualmente homens e mulheres, Gálatas 3:28).
  9. Exclusão de Pessoas com Defeitos do Culto: Levítico 21:17-23 - (Restrições para pessoas com deformidades físicas no sacerdócio que Jesus não discrimina, Marcos 10:46-52).

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  10. Vingança Olho por Olho: Levítico 24:20 - "Olho por olho, dente por dente." (Jesus ensina a não resistir ao mal com violência, Mateus 5:38-39).

                VÍDEO-072
  11. Sacrifícios de Animais para Expiação: Levítico 4:32-35 - (Sacrifícios pelo pecado, que Jesus considera misericórdia e compaixão acima do sacrifício, Mateus 9:13).
  12. Separação Racial e Étnica: Levítico 25:44-46 - (Leis sobre possuir escravos de nações vizinhas que contrastam com o amor ao próximo de Jesus, Mateus 22:39).

                VÍDEO-073
  13. Morte por Adoração a Outros Deuses: Levítico 20:2 - "Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que der da sua descendência a Moloque, certamente será morto." (Jesus ensina a amar e orar pelos inimigos, Mateus 5:44).

                VÍDEO-074
  14. Punição por Adultério e Fornicação: Levítico 20:10-12 - (Penas severas por adultério e fornicação que Jesus encoraja a misericórdia e o perdão, João 8:1-11).

                VÍDEO-075
  15. Leis sobre Leprosidade e Exclusão: Levítico 13:45-46 - (Regras de exclusão e isolamento de pessoas com lepra que contrastam com a compaixão de Jesus para com os marginalizados, Mateus 8:2-3).

Estas passagens levíticas, quando interpretadas no contexto da cultura e tempo em que foram escritas, podem refletir práticas e perspectivas que divergem dos princípios fundamentais do amor, misericórdia e igualdade ensinados por Jesus.



4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL

Certos princípios encontrados no livro de Levítico, embora sejam leis e rituais antigos, podem oferecer benefícios à saúde mental e espiritual ao oferecerem diretrizes e princípios para a comunhão com Deus e com o próximo. Aqui estão 10 considerações do livro de Levítico que podem ser benéficas para a saúde mental e espiritual:

  1. A Importância da Santidade e Pureza: Levítico 11:45 - "Porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos, porque eu sou santo." (Jesus ensina sobre a busca da santidade, Mateus 5:48).

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  2. Adoração e Sacrifício para a Comunhão com Deus: Levítico 1:3-4 - "Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, para que seja aceito perante o Senhor." (Jesus fala sobre a importância da adoração, João 4:23-24).

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  3. Cuidado com o Próximo e sua Propriedade: Levítico 19:18 - "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Jesus ensina sobre o amor ao próximo, Mateus 22:39).
  4. A Importância da Restauração e Perdão: Levítico 19:17-18 - "Não terás ódio contra teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo e não levarás sobre ti pecado por causa dele. Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor." (Jesus fala sobre a importância do perdão, Mateus 6:14-15).

                VÍDEO-078
  5. A Prática da Gratidão: Levítico 7:12 - "Se o oferecer para a ação de graças, então, com o sacrifício de ação de graças oferecerá bolos ázimos misturados com azeite, e wafers ázimos untados com azeite, e bolos de flor de farinha fritos, misturados com azeite." (Jesus ensina sobre a gratidão, Lucas 17:11-19).

                VÍDEO-079
  6. Valorização da Justiça: Levítico 19:15 - "Não cometerás injustiça no juízo, não farás acepção de pessoas, e não tomarás suborno." (Jesus ensina a justiça, Mateus 23:23).
  7. Cuidado com os Vulneráveis e Pobres: Levítico 19:9-10 - "Quando também segardes a sega da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas da tua sega ajuntarás. E não respigarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor vosso Deus." (Jesus ensina sobre cuidar dos necessitados, Mateus 25:35).

                VÍDEO-080
  8. Busca pela Paz e Reconciliação: Levítico 26:6 - "Dar-vos-ei paz na terra, e dormireis, e não haverá quem vos espante; e farei cessar os animais nocivos da terra, nem espada passará pela vossa terra." (Jesus é o Príncipe da Paz, João 14:27).
  9. Autocuidado e Saúde Mental: Levítico 13:45-46 - "E o leproso em quem estiver a praga, a sua roupa será rasgada, e o seu cabelo se soltará, e cobrirá o bigode, e clamará: Imundo! Imundo! Será imundo todo o tempo em que a praga estiver nele; nos será a sua habitação fora do arraial." (Jesus se preocupa com a saúde mental e emocional, Mateus 11:28).

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  10. Busca pela Harmonia e Justiça Social: Levítico 25:10 - "E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família." (Jesus ensina a liberdade e justiça




5. BIBLIOGRAFIA

"Leviticus: Tyndale Old Testament Commentaries" por R. K. Harrison
"Leviticus: New International Commentary on the Old Testament" por Gordon J. Wenham
"Leviticus: Anchor Yale Bible Commentaries" por Jacob Milgrom
"Leviticus: The JPS Torah Commentary" por Baruch A. Levine
"Leviticus: NIV Application Commentary" por Roy Gane
"Leviticus: Understanding the Bible Commentary Series" por W. Hoffer
"Holiness to the Lord: A Guide to the Exposition of the Book of Leviticus" por Allen P. Ross
"Leviticus: Apollos Old Testament Commentary" por Nobuyoshi Kiuchi
"Reading Leviticus: Responses to Mary Douglas" por John F. A. Sawyer
"Leviticus: Zondervan Illustrated Bible Backgrounds Commentary" por Roy E. Gane




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1. O LIVRO             VÍDEO-082

Título: A Origem do Nome "Números"

O livro bíblico de Números recebe seu nome da contagem do povo de Israel que ocorre no início do livro. O título em hebraico, "Bemidbar," significa "no deserto" ou "no deserto de." Esse nome é apropriado, pois grande parte do livro é ambientada durante os anos de peregrinação do povo de Israel no deserto, registrando os eventos e as contagens populacionais que ocorreram durante esse período.

Título: Objetivos do Livro de Números              VÍDEO-083

O livro de Números foi escrito com vários objetivos principais. Em primeiro lugar, documenta a jornada do povo de Israel desde o Sinai até as fronteiras da Terra Prometida. Além disso, o livro registra as instruções divinas para a organização da sociedade, o culto e a condução do povo. Números também destaca as consequências da desobediência e falta de fé, oferecendo lições importantes sobre confiança e fidelidade a Deus.


Título: Autoria e Possíveis Autorias do Livro de Números

A autoria do livro de Números, como a de muitos livros do Antigo Testamento, não é explicitamente indicada no texto. A tradição judaica frequentemente atribui a autoria a Moisés, líder e profeta de Israel. No entanto, teorias acadêmicas modernas, como a Teoria Documentária, sugerem uma composição mais complexa, com a possível contribuição de várias fontes ao longo do tempo. Autores e redatores provavelmente participaram, e as datas e locais exatos dessa autoria variam de acordo com a teoria específica.

Título: Números no Pentateuco e nas Escrituras               VÍDEO-084

O livro de Números faz parte do Pentateuco, os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica, que também são reconhecidos como a Torá no Judaísmo. No Cristianismo, o Pentateuco compõe uma parte significativa do Antigo Testamento. Números está inserido nesse contexto literário para fornecer uma narrativa contínua desde a criação do mundo até os eventos que precedem a entrada do povo de Israel na Terra Prometida. Essa inclusão no Pentateuco destaca a importância de Números nas tradições judaicas e cristãs, fornecendo orientação espiritual e histórica essencial para ambas as religiões.




2. COERÊNCIAS COM JESUS                VÍDEO-085

O livro de Números, apesar de ser primariamente um relato histórico e legal, contém princípios e eventos que se alinham com os ensinamentos de Jesus sobre o amor a Deus, ao próximo, inclusive aos inimigos e diferentes. Aqui estão 20 considerações do livro de Números que são coerentes com os ensinamentos de Jesus:

  1. Respeito aos Pais e Líderes Espirituais: Números 16:22 - "E caíram sobre os seus rostos e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, por que se indignará um só homem, e pecará toda a congregação?" (Jesus enfatiza o respeito pelos líderes espirituais, Mateus 23:1-3).

                    VÍDEO-086
  2. Compaixão pelos Vulneráveis: Números 27:1-11 - (Leis sobre herança para as filhas, demonstrando preocupação com a justiça e a situação das mulheres, conforme Jesus valoriza, Lucas 7:11-15).
  3. O Significado dos Nomes: Números 13:16 - "São estes os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar a terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué." (Jesus muda o nome de Simão para Pedro, demonstrando a importância dos nomes, Mateus 16:17-18).

                    VÍDEO-087
  4. Dependência de Deus na Jornada: Números 9:17-23 - (O povo seguia a nuvem que pairava sobre o Tabernáculo, simbolizando a dependência de Deus na jornada, assim como Jesus dependia do Pai, João 5:19).

                    VÍDEO-088
  5. O Sermão Profético de Balaão: Números 24:17 - "Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete." (Jesus é frequentemente associado à estrela de Jacó, Mateus 2:1-2).

                    VÍDEO-089
  6. A Importância do Arrependimento: Números 14:20-21 - "Então disse o Senhor: Pequei; perdoarei esta vez; se ainda mais uma vez me provocarem, destruirei totalmente." (Jesus enfatiza o arrependimento, Mateus 4:17).
  7. Aquele que Não é Contra Nós é Por Nós: Números 11:26-29 - (Josué, preocupado com outros que profetizavam, reflete o princípio de Jesus sobre aqueles que fazem o bem em Seu nome, Marcos 9:38-40).

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  8. A Oferta Voluntária para o Tabernáculo: Números 7 - (O povo traz ofertas voluntárias para a construção do Tabernáculo, refletindo a generosidade ensinada por Jesus, Lucas 21:1-4).
  9. Cuidado com os Vulneráveis e Necessitados: Números 35:6 - "E destas cidades dareis seis cidades de refúgio, para que nelas fuja o homicida; e além destas, dareis quarenta e duas cidades." (Jesus ensina sobre a importância de cuidar dos necessitados, Mateus 25:35).
  10. A Separação para Serviço Sagrado: Números 8:14-15 - "Assim farás aos levitas em relação ao seu ministério no Tabernáculo do Testemunho, para que não haja pecado nos filhos de Israel por causa deste ministério." (Jesus separa Seus discípulos para um serviço sagrado, João 17:14-18).

                    VÍDEO-091
  11. A Importância do Testemunho: Números 14:15-16 - "Agora, pois, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, para que eu não veja a minha desgraça." (Jesus destaca a importância do testemunho, Mateus 5:16).
  12. O Cuidado com a Saúde: Números 19:11-13 - (Leis de purificação após contato com um cadáver, refletindo cuidado com a saúde e separação do pecado, como Jesus cuidava dos doentes, Marcos 1:40-42).
  13. Confiança na Provisão Divina: Números 11:4-9 - (O povo reclama da falta de variedade alimentar, ilustrando a falta de confiança na provisão divina, contrastando com a confiança de Jesus na provisão de Deus, Mateus 6:25-34).
  14. O Sinal da Aliança Circuncisão: Números 15:38-40 - "Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam para si franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações; e nas franjas das bordas, ponham um cordão de azul." (Jesus cumpre a lei e a aliança, Mateus 5:17).

                    VÍDEO-092
  15. A Exaltação dos Humildes: Números 12:3 - "Ora, o homem Moisés era mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra." (Jesus ensina sobre a bem-aventurança dos humildes, Mateus 5:5).

                    VÍDEO-093
  16. O Papel dos Líderes na Intercessão: Números 14:13-19 - (Moisés intercede pelo povo, refletindo o papel de Jesus como intercessor, Hebreus 7:25).
  17. O Sábado como Dia de Descanso: Números 15:32-36 - (Punição por violar o sábado, que é parte da tradição judaica e reflete a importância do descanso, como Jesus ensina, Marcos 2:27).

                    VÍDEO-094
  18. A Necessidade de Santificação: Números 20:12 - "Então o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei." (Jesus ensina sobre a necessidade de santificação, João 17:17).

                    VÍDEO-095
  19. O Cuidado com os Estrangeiros: Números 15:15-16 - "Haverá uma mesma lei e um mesmo estatuto para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco." (Jesus ensina sobre o amor ao estrangeiro, Mateus 25:35).
  20. A Presença de Deus no Tabernáculo: Números 9:15-23 - (A nuvem que cobre o Tabernáculo simboliza a presença de Deus no meio do povo, antecipando a encarnação de Jesus, João 1:14).

Essas considerações destacam a consistência entre o livro de Números e os ensinamentos de Jesus, demonstrando como os princípios fundamentais de amor, compaixão, justiça e confiança em Deus são transmitidos em toda a narrativa bíblica.




3. INCOERÊNCIAS COM JESUS                 VÍDEO-096

Embora o livro de Números contenha ensinamentos valiosos, também apresenta algumas narrativas e prescrições que podem parecer incoerentes com os ensinamentos de Jesus, especialmente em relação ao amor a Deus e ao próximo. Aqui estão 15 considerações do livro de Números que podem ser percebidas como incoerentes com os ensinamentos de Jesus:

  1. Exclusão dos Levitas para Serviço Sagrado: Números 8:24-26 - (Exclusão de levitas com idade entre 25 e 50 anos para o serviço no Tabernáculo, enquanto Jesus chama pessoas de todas as idades para segui-Lo, Mateus 19:14).
  2. A Reclamação do Povo pela Comida: Números 11:4-6 - "E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?" (Em contraste, Jesus ensina a contentamento e confiança na providência de Deus, Mateus 6:25-26).
  3. A Praga Enviada por Deus: Números 11:33 - "Enquanto ainda a carne estava entre os seus dentes, antes que a mastigassem, a ira do Senhor se acendeu contra o povo, e feriu o Senhor o povo com uma praga mui grande." (Contrastando com a compaixão de Jesus pelos doentes, Mateus 14:14).

                     VÍDEO-097
  4. Discriminação com Miriã por Sua Cor e Gênero: Números 12:1-10 - (Miriã é afligida com lepra por falar contra Moisés, o que levanta questões sobre discriminação com base na cor da pele e gênero, enquanto Jesus promove igualdade, Gálatas 3:28).
  5. A Punição de Coré e Seus Seguidores: Números 16:31-33 - "E aconteceu que, acabando ele de proferir todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles fendeu-se; e abriu a terra a sua boca, e os tragou a eles, às suas casas e a todos os homens de Corá, e a todos os seus bens." (Em contraste, Jesus ensina sobre o perdão e orar pelos inimigos, Mateus 5:44).

                     VÍDEO-098
  6. Maldição aos Moabitas e Midianitas: Números 25:1-9 - (A prática de amaldiçoar inimigos, enquanto Jesus ensina a abençoar e orar por aqueles que nos perseguem, Mateus 5:44).
  7. A Guerra contra Midiã e Destruição de Mulheres e Crianças: Números 31:1-18 - (A guerra e destruição dos midianitas, incluindo mulheres e crianças, contrastando com os ensinamentos de Jesus sobre amar os inimigos, Lucas 6:27-28).

                     VÍDEO-099
  8. Os Líderes Recusam Entrar na Terra Prometida: Números 14:1-4 - "Então toda a congregação levantou a sua voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito ou antes tivéssemos morrido neste deserto!" (Em contraste, Jesus ensina a importância da fé, Mateus 21:21-22).

                     VÍDEO-100
  9. Punição Severa por Carregar Lenha no Sábado: Números 15:32-36 - (Aplicação de uma pena severa por carregar lenha no sábado, enquanto Jesus enfatiza a misericórdia sobre a observância estrita do sábado, Marcos 2:27-28).
  10. Rituais de Purificação Após Guerra: Números 31:19-24 - (Rituais de purificação após a guerra, que contrastam com a compaixão de Jesus para com os marginalizados, Mateus 8:2-3).
  11. O Sacrifício de Balaão e Seu Pedido de Morte: Números 23:1-30 - (A tentativa de Balaão de sacrificar para agradar a Deus, contrastando com os ensinamentos de Jesus sobre sacrifícios misericordiosos, Mateus 9:13).
  12. O Tratamento Diferenciado de Homens e Mulheres no Voto de Nazireu: Números 6:1-21 - (As leis do voto de nazireu, que diferenciam entre homens e mulheres, enquanto Jesus valoriza a igualdade, Gálatas 3:28).

                     VÍDEO-101
  13. Exclusão de Leprosos do Acampamento: Números 5:1-4 - (Leis sobre a exclusão de leprosos do acampamento, contrastando com a compaixão de Jesus para com os doentes, Mateus 8:2-3).
  14. A Prática de Usar Sortes para Tomar Decisões: Números 26:55 - "Contudo, a terra se repartirá por sortes; pelo nome das tribos de seus pais a herdarão." (Em contraste, Jesus enfatiza a busca da vontade de Deus por meio da oração, Mateus 6:10).
  15. A Maldição de Balaque sobre Israel por Meio de Balaão: Números 22:6-12 - (A tentativa de Balaque de amaldiçoar Israel, que contrasta com o ensino de Jesus sobre abençoar em vez de amaldiçoar, Lucas 6:28).

Essas considerações destacam áreas em que os ensinamentos e práticas apresentados no livro de Números podem parecer discordantes com os princípios fundamentais de amor, misericórdia e igualdade ensinados por Jesus.





4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL                  VÍDEO-102

O livro de Números, embora contenha relatos históricos e legislações, também oferece princípios que podem ser benéficos para a saúde mental e espiritual dos leitores. Aqui estão 10 considerações do livro de Números que podem contribuir para o bem-estar mental e espiritual, juntamente com referências em Jesus:

  1. Confiança na Providência Divina e Obediência: Números 9:15-23 - (A nuvem que cobre o Tabernáculo simboliza a presença de Deus no meio do povo, incentivando a confiança na providência divina, semelhante à confiança que Jesus tinha em Seu Pai, João 5:19).
  2. A Instituição das Cidades de Refúgio: Números 35:6 - "E destas cidades dareis seis cidades de refúgio, para que nelas fuja o homicida; e além destas, dareis quarenta e duas cidades." (Reflete a preocupação com a justiça e a segurança, valores promovidos por Jesus, Mateus 5:6).
  3. A Prática do Arrependimento e Perdão: Números 14:19-20 - "Peço-te que perdoes a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia, como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui." (Destaca a importância do arrependimento e perdão, princípios ensinados por Jesus, Mateus 6:14-15).

                     VÍDEO-103
  4. O Significado Profético das Ofertas Voluntárias: Números 7 - (O povo traz ofertas voluntárias para o Tabernáculo, simbolizando a generosidade e a oferta de coração, algo que Jesus valoriza, Lucas 21:1-4).
  5. A Importância do Testemunho Pessoal: Números 14:15-16 - "Então os egípcios dirão: Porque o Senhor não podia levá-los à terra que lhes tinha prometido, e porque os aborreceu, os tirou para matá-los no deserto." (Destaca a importância do testemunho, algo enfatizado por Jesus, Mateus 5:16).

                     VÍDEO-104
  6. A Presença de Deus no Tabernáculo: Números 9:17-23 - (A nuvem que paira sobre o Tabernáculo indica a presença divina, fornecendo conforto e segurança mental semelhantes à presença de Jesus entre Seus seguidores, Mateus 28:20).
  7. A Celebração das Festas e Assembleias Sagradas: Diversos versículos - (A observância das festas e assembleias contribui para a comunhão espiritual, algo semelhante ao papel das festas religiosas no ministério de Jesus, João 7:2-14).

                     VÍDEO-105
  8. A Bênção Sacerdotal: Números 6:24-26 - "O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz." (Uma bênção que reflete o desejo de paz e prosperidade, semelhante à paz que Jesus oferece, João 14:27).
  9. A Importância da Santidade e Consagração: Números 11:29 - "Oxalá que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor pusesse o seu Espírito sobre ele!" (Expressa o desejo de santidade e comunhão com o Espírito de Deus, algo que Jesus também ensina, Mateus 5:48).

                      VÍDEO-106
  10. A Prática da Gratidão e Ações de Graças: Números 7:12 - "Aquele que ofereceu o seu sacrifício no primeiro dia foi Naassom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá." (O ato de oferecer sacrifícios de ação de graças, expressando gratidão, algo incentivado por Jesus, Lucas 17:11-19).

Essas considerações destacam elementos do livro de Números que podem contribuir positivamente para a saúde mental e espiritual, proporcionando conforto, segurança, orientação moral e uma base para a fé e a comunhão com Deus.




5. BIBLIOGRAFIA

"The Book of Numbers: A Commentary" por Martin Noth
"Numbers: A Commentary" por Gordon J. Wenham
"Numbers: Tyndale Old Testament Commentaries" por Gordon J. Wenham
"Numbers: Interpretation: A Bible Commentary for Teaching and Preaching" por Dennis T. Olson
"Numbers: The JPS Torah Commentary" por Baruch A. Levine
"Numbers: The Anchor Yale Bible Commentaries" por Baruch A. Levine
"Numbers: Understanding the Bible Commentary Series" por Philip J. Budd
"Numbers: New International Commentary on the Old Testament" por Timothy R. Ashley
"Numbers: Apollos Old Testament Commentary" por Gordon J. Wenham
"Numbers: Zondervan Illustrated Bible Backgrounds Commentary" por Timothy R. Ashley



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1. O LIVRO                   VÍDEO-107

O Livro de Deuteronômio: Nome e Significado Histórico

O nome "Deuteronômio" deriva do grego, significando "segunda lei" ou "repetição da lei", refletindo o conteúdo do livro que revisita e reitera muitos dos mandamentos dados anteriormente no Êxodo, Levítico e Números. Historicamente, o livro é associado à última parte do Pentateuco, atribuído a Moisés, líder do povo israelita, que, segundo a tradição, recebeu a revelação divina no Monte Sinai.

Objetivos do Livro de Deuteronômio                    VÍDEO-108

O principal propósito do livro é reforçar a aliança entre Deus e Israel, estabelecendo um código ético e moral para orientar a vida do povo na Terra Prometida. Deuteronômio também serve como um discurso de despedida de Moisés, preparando a nova geração para as responsabilidades que enfrentará ao entrar na terra que lhes foi prometida. Além disso, o livro visa fortalecer a identidade religiosa e ética dos israelitas.

Autenticidade e Autoria do Livro de Deuteronômio

Tradicionalmente, a autoria do livro é atribuída a Moisés, refletindo a crença de que ele escreveu as palavras divinamente reveladas durante os 40 anos de peregrinação no deserto. No entanto, muitos estudiosos adotam uma abordagem crítica, considerando múltiplas autorias. A teoria da "hipótese documentária" propõe que o Deuteronômio resultou de uma combinação de tradições escritas por várias mãos, possivelmente durante o século VII a.C., em um contexto de reforma religiosa.

Posição no Pentateuco e nas Escrituras Judaicas e Cristãs                     VÍDEO-109

O livro de Deuteronômio ocupa uma posição central no Pentateuco, agindo como uma ponte entre a narrativa do êxodo e a entrada na Terra Prometida. No judaísmo, é parte dos Nevi'im (Profetas). No cristianismo, integra o Antigo Testamento, sendo um componente fundamental da Lei. Seu papel crucial na formação da teologia e ética bíblicas justifica sua inclusão nas Escrituras tanto para judeus quanto para cristãos, proporcionando orientação espiritual e moral à comunidade de fé ao longo dos séculos.


2. COERÊNCIAS COM JESUS

1. O Mandamento do Amor a Deus e ao Próximo: Deuteronômio 6:5, que declara "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força", é coerente com o ensinamento de Jesus em Mateus 22:37-39, onde Ele resume os mandamentos em amar a Deus de todo o coração e amar o próximo como a si mesmo.

2. Tratar os Estrangeiros com Amor: Em Deuteronômio 10:19, há uma exortação para amar os estrangeiros, o que ecoa a mensagem de Jesus sobre amar os estrangeiros em Mateus 25:35.

                      VÍDEO-110
3. A Lei do Retorno do Objeto Perdido: Deuteronômio 22:1-4, que fala sobre a responsabilidade de devolver os pertences perdidos do próximo, está alinhado com o princípio de Jesus de fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem conosco (Mateus 7:12).

4. Proibição de Julgamentos Injustos: Deuteronômio 16:19 destaca a importância de julgamentos justos, similar à mensagem de Jesus sobre a justiça em Mateus 7:1-2.

5. Cuidado com os Pobres e Necessitados: Deuteronômio 15:7-8 instrui a ser generoso com os pobres, coincidindo com o ensinamento de Jesus em Mateus 25:40 sobre cuidar dos necessitados.

                       VÍDEO-111
6. Respeito pelos Pais: Deuteronômio 5:16 incentiva o respeito pelos pais, uma ideia reiterada por Jesus em Mateus 15:4 e Mateus 19:19.

7. Proibição de Ódio e Vingança: Deuteronômio 19:18-19 desencoraja o ódio e a vingança, alinhando-se com a mensagem de Jesus em Mateus 5:43-44.

8. Princípio da Misericórdia: Deuteronômio 7:9 destaca a fidelidade de Deus, um tema que Jesus enfatiza quando fala sobre misericórdia em Mateus 5:7.

9. A Justiça de Deus: Deuteronômio 32:4 menciona a justiça de Deus, algo central nos ensinamentos de Jesus, como expresso em Mateus 6:33.

10. O Cuidado com o Próximo em Dificuldade: Deuteronômio 22:6-7 instrui a ajudar animais em necessidade, refletindo a preocupação de Jesus com o bem-estar dos seres vivos (Lucas 12:6).

                        VÍDEO-112
11. Amor aos Inimigos: Embora Deuteronômio não aborde diretamente o amor aos inimigos, o princípio está presente na tradição judaica e é expresso por Jesus em Mateus 5:44.

12. A Benção de Abraão para Todas as Nações: Deuteronômio 18:18-19 fala sobre a promessa de Deus de levantar um profeta como Moisés, cujos ensinamentos se aplicariam a todas as nações. Jesus é considerado esse profeta (Atos 3:22-23).

                         VÍDEO-113
13. A Misericórdia de Deus: Deuteronômio 4:31 destaca a misericórdia de Deus, um tema recorrente nos ensinamentos de Jesus, como evidenciado em Lucas 6:36.

14. A Lei do Jubileu: Embora não mencionada diretamente em Deuteronômio, a ideia de liberar as dívidas no Ano do Jubileu (Levítico 25) reflete a compaixão econômica, um princípio enfatizado por Jesus em Lucas 4:18-19.

15. O Perdão como Princípio: Deuteronômio 15:1-2 trata do cancelamento de dívidas, indicando uma disposição ao perdão, semelhante ao ensinamento de Jesus sobre o perdão em Mateus 6:14-15.

16. Respeito pelas Viúvas e Órfãos: Deuteronômio 24:17-21 enfatiza o cuidado com as viúvas e órfãos, uma preocupação compartilhada por Jesus (Mateus 25:35-36).

                          VÍDEO-114
17. A Responsabilidade de Ensinar os Mandamentos: Deuteronômio 6:7 destaca a importância de ensinar os mandamentos às gerações seguintes, algo que Jesus também enfatiza (Mateus 28:19-20).

18. A Confissão de Fé em um Único Deus: Deuteronômio 6:4 declara a unicidade de Deus, um princípio que Jesus reafirma em Marcos 12:29.

                           VÍDEO-115
19. A Importância da Palavra de Deus: Deuteronômio 8:3 destaca a necessidade da Palavra de Deus, algo que Jesus confirma em Mateus 4:4.

20. A Bênção e a Maldição: Deuteronômio 11:26-28 fala sobre a bênção para a obediência e a maldição para a desobediência, refletindo a ênfase de Jesus nas escolhas morais e espirituais em Mateus 7:24-27.



3. INCOERÊNCIAS COM JESUS               VÍDEO-116

1. Penas Severas para Transgressões: Algumas leis em Deuteronômio prescrevem penas severas, incluindo a pena de morte para certas transgressões (Deuteronômio 22:22). Essa abordagem é incoerente com a mensagem de Jesus, que ensinou a misericórdia e o perdão (Mateus 5:38-39).

2. A Guerra Justificada: Deuteronômio 20:10-18 aborda a guerra, permitindo que Israel lute contra as nações inimigas. Essa perspectiva é contraditória com a ênfase de Jesus na paz e na não resistência ao mal (Mateus 5:39).

                VÍDEO-117
3. Divórcio Permitido por Causa de Dureza de Coração: Deuteronômio 24:1-4 permite o divórcio sob certas condições. Jesus, por outro lado, rejeitou essa permissividade, enfatizando a indissolubilidade do casamento (Mateus 19:3-9).

                 VÍDEO-118
4. Leis Alimentares Rigorosas: Deuteronômio 14:3-21 estabelece leis alimentares detalhadas. Enquanto Jesus afirmou que não é o que entra pela boca que contamina, mas o que sai do coração (Mateus 15:10-11), indicando uma abordagem mais centrada na pureza interior.

5. A Destruição de Povos Inteiros: Deuteronômio 7:1-2 instrui Israel a destruir completamente os povos cananeus. Essa abordagem é incoerente com o amor aos inimigos pregado por Jesus em Mateus 5:44.

                  VÍDEO-119
6. A Maldição aos Descendentes por Pecados dos Pais: Deuteronômio 5:9 menciona que Deus castigará os filhos pelos pecados dos pais. Essa ideia é contrária à ênfase de Jesus na responsabilidade individual e no perdão (Ezequiel 18:20; Mateus 18:21-22).

7. Tratamento Diferenciado de Homens e Mulheres: Alguns textos em Deuteronômio parecem tratar homens e mulheres de maneira desigual (por exemplo, Deuteronômio 22:28-29), enquanto Jesus enfatizou a igualdade e dignidade de homens e mulheres (Gálatas 3:28).

8. A Prática da Poligamia Aceitável: Embora não explicitamente ordenada, Deuteronômio não condena a prática da poligamia, enquanto Jesus, ao ensinar sobre o casamento, remete à união de um homem e uma mulher desde o início (Mateus 19:4-6).

                   VÍDEO-120
9. Restrições à Entrada na Assembleia de Deus: Deuteronômio 23:1-2 impõe restrições à entrada na assembleia de Deus com base em certas condições, o que é inconsistente com a abertura de Jesus a todos, incluindo pecadores e marginalizados (Mateus 9:10-13).

10. Ênfase na Retribuição: Algumas passagens em Deuteronômio sugerem uma ênfase na retribuição, como "olho por olho" (Deuteronômio 19:21), ao passo que Jesus ensinou a superar a vingança com o amor e o perdão (Mateus 5:38-39).

11. A Política de Diferenciação entre Diferentes Grupos: Deuteronômio 23:3-6 faz uma distinção entre certos grupos étnicos, enquanto Jesus quebrou barreiras culturais e étnicas, oferecendo salvação a todos (João 4:7-26).

                    VÍDEO-121
12. A Abordagem aos "Filhos de Belial": Deuteronômio usa a expressão "filhos de Belial" para designar pessoas ímpias. Jesus, por outro lado, oferece perdão até mesmo aos pecadores mais notórios (Lucas 19:1-10).

13. A Prática do Jus Talionis (Retribuição Proporcional): Deuteronômio 19:21 ensina o princípio do "olho por olho". Essa abordagem é contraditória com o chamado de Jesus para superar a retaliação e amar os inimigos (Mateus 5:38-39).

14. A Aceitação de Certas Práticas Guerreiras: Deuteronômio 20:14 permite a tomada de mulheres e crianças como despojos de guerra. Isso é incongruente com a ética pacifista e amorosa de Jesus (Mateus 5:44).

15. A Lei Cerimonial da Pena de Morte: Embora não seja diretamente do livro de Deuteronômio, a aplicação da pena de morte para o adultério (Levítico 20:10) contradiz a atitude de misericórdia e perdão de Jesus demonstrada com a mulher adúltera (João 8:1-11).


4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL                     VÍDEO-122

1. Promessa de Cura e Bênçãos: Deuteronômio 7:15 afirma que Deus removerá de Israel todas as enfermidades, prometendo saúde e bênçãos. Essa promessa de cura é congruente com o caráter de cura de Jesus, que realizou muitos milagres de cura (Mateus 9:35).

2. A Importância da Palavra de Deus para a Vida: Deuteronômio 32:47 destaca que a Palavra de Deus não é uma coisa vã, mas é a vida de quem a pratica. Essa ênfase na Palavra como fonte de vida encontra eco nos ensinamentos de Jesus (João 6:63).

3. A Promessa de um Novo Coração: Embora não explicitamente declarado em Deuteronômio, a promessa de um novo coração, presente em passagens como Deuteronômio 30:6, está alinhada com o ensinamento de Jesus sobre a renovação espiritual (João 3:3-7).

4. A Chave para a Prosperidade Espiritual: Deuteronômio 28:1-14 descreve as bênçãos da obediência, incluindo prosperidade espiritual e material. Jesus também ensinou sobre a busca do reino de Deus em primeiro lugar para receber as demais bênçãos (Mateus 6:33).

5. A Promessa da Presença Contínua de Deus: Deuteronômio 31:6 assegura que Deus nunca deixará nem desamparará. Essa promessa de presença constante é refletida nas palavras de Jesus em Mateus 28:20, onde Ele promete estar conosco todos os dias.

6. O Chamado à Adoração e Obediência: Deuteronômio 10:12-13 destaca o chamado à adoração e obediência a Deus como um meio de viver uma vida plena. Essa ênfase na busca de Deus é corroborada pelos ensinamentos de Jesus (Mateus 22:37).

               VÍDEO-124
7. O Mandamento do Amor a Deus e ao Próximo: Deuteronômio 6:5, que instrui a amar a Deus de todo o coração, alma e força, é central para uma vida espiritual saudável. Jesus reitera esse mandamento como o maior (Mateus 22:37).

8. O Propósito da Lei para a Vida: Deuteronômio 4:1-2 fala sobre a observância dos mandamentos como meio de viver e herdar a terra prometida. Jesus enfatizou o cumprimento da Lei para a vida plena (Mateus 5:17).

9. A Promessa de Restauração e Arrependimento: Deuteronômio 30:1-3 contém a promessa de restauração e retorno à Deus através do arrependimento. Isso se alinha com a mensagem de arrependimento proclamada por Jesus (Mateus 4:17).

10. O Lembrete da História e Experiências Passadas: Deuteronômio frequentemente lembra Israel de sua história e das obras de Deus em seu favor. Essa prática de recordar a fidelidade divina é uma tradição espiritual que Jesus também enfatizou, por exemplo, ao instituir a Ceia do Senhor (Mateus 26:26-28).



5. BIBLIOGRAFIA

"A Commentary on the Book of Deuteronomy" - Peter C. Craigie
"Deuteronomy" - Duane L. Christensen
"Word Biblical Commentary, Volume 6A: Deuteronomy 1–21:9" - Duane L. Christensen
"The NIV Application Commentary: Deuteronomy" - Daniel I. Block
"Deuteronomy: A Commentary" - Jack R. Lundbom
"Deuteronomy" - J. G. McConville
"Interpreting Deuteronomy" - David G. Firth
"Deuteronomy: Theology of the Old Testament Series" - Walter Brueggemann
"Deuteronomy (The New International Commentary on the Old Testament)" - Christopher J. H. Wright
"Deuteronomy: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - Herbert Wolf



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1. O LIVRO                VÍDEO-125

Josué: Conduzindo Israel à Terra Prometida

O livro de Josué, no Antigo Testamento da Bíblia, recebe seu nome em homenagem ao líder militar e espiritual, Josué, que desempenhou um papel crucial na condução dos israelitas à Terra Prometida após a morte de Moisés. Historicamente, o nome "Josué" significa "Yahweh é a salvação", refletindo a importância da confiança em Deus durante a jornada para a terra que Ele prometera ao povo de Israel.

Objetivos Principais do Livro de Josué

O livro de Josué foi escrito com vários objetivos importantes. Primeiramente, documenta a conquista de Canaã pelos israelitas, narrando as campanhas militares lideradas por Josué. Além disso, o livro destaca a fidelidade de Deus ao cumprir Suas promessas e a importância da obediência do povo aos Seus mandamentos. Também serve como uma transição histórica, conectando os eventos do Êxodo com a estabelecimento do povo de Israel na Terra Prometida.

Autoria e Possíveis Datações de Josué                 VÍDEO-126

O livro de Josué é tradicionalmente atribuído a Josué, o sucessor de Moisés. A autoria indicada no texto, muitas vezes considerada parte do grupo de livros históricos, remonta aos eventos narrados. No entanto, a autoria exata permanece incerta, e alguns estudiosos sugerem uma compilação de fontes mais antigas. Possíveis datas de autoria variam, com algumas teorias apontando para o período entre 1400 e 1200 a.C., enquanto outras sugerem uma datação mais tardia, em torno do século VII a.C.

O Lugar de Josué nas Escrituras Sagradas

O livro de Josué faz parte do Pentateuco, que inclui os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. No Cristianismo, o Pentateuco é parte do Antigo Testamento, enquanto no Judaísmo, constitui a Torá, a lei fundamental. A inclusão de Josué no Pentateuco destaca a continuidade narrativa desde a criação até a entrada na Terra Prometida, enfatizando a fidelidade divina e a importância da aliança entre Deus e Seu povo.




2. COERÊNCIAS COM JESUS                VÍDEO-127  VÍDEO-128

1. **Obediência à vontade de Deus:** Josué 1:7-9 incentiva a obediência à lei de Deus, algo que Jesus enfatizou (Mateus 7:21).

2. **Confiança em Deus:** Assim como Josué confiou em Deus para conduzir Israel à Terra Prometida, Jesus ensinou a confiança na providência divina (Mateus 6:25-34).

3. **Respeito às Alianças:** A renovação da aliança em Josué 8:30-35 destaca a importância das alianças, algo que Jesus também enfatizou na Última Ceia (Mateus 26:26-28).

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4. **Amor ao Próximo:** Josué 22:5 destaca o mandamento de amar a Deus e ao próximo, que Jesus ressaltou como o maior mandamento (Mateus 22:37-40).

5. **Perdão e Reconciliação:** A reconciliação com os Gibeonitas (Josué 9) pode ser vista como um exemplo de perdão, algo que Jesus ensinou enfaticamente (Mateus 6:14-15).

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6. **Justiça e Misericórdia:** A história de Raabe (Josué 2) mostra a combinação de justiça e misericórdia, algo que Jesus destacou em seus ensinamentos (Mateus 23:23).

7. **Respeito pelos Diferentes:** A aceitação de Raabe, uma estrangeira, destaca o respeito pelos diferentes, algo que Jesus exemplificou na parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37).

8. **Orientação Divina:** Josué buscava orientação divina (Josué 9:14), assim como Jesus enfatizou a importância de buscar a vontade de Deus (Mateus 6:10).

9. **Culto Genuíno:** Josué 24:14-15 destaca a importância do culto genuíno, algo que Jesus enfatizou ao falar sobre adoração em espírito e em verdade (João 4:23-24).

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10. **Compaixão pelos Oprimidos:** A conquista de Canaã não era uma licença para a opressão; pelo contrário, Deus instruiu Israel a tratar os estrangeiros com justiça (Josué 19:33; Êxodo 22:21), algo alinhado com o coração de Jesus pelos oprimidos (Mateus 25:31-46).

11. **Paz e Unidade:** Josué 22 destaca a busca pela paz e a unidade entre as tribos, algo que Jesus ensinou em suas bem-aventuranças (Mateus 5:9).

12. **Integridade:** A punição de Acã (Josué 7) destaca a importância da integridade, algo que Jesus também enfatizou em seus ensinamentos (Mateus 5:37).

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13. **Não Retornar ao Pecado:** O compromisso renovado de Israel em Josué 24:16-18 para servir a Deus destaca a necessidade de não retornar ao pecado, uma lição que Jesus enfatizou (João 8:11).

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14. **Hospitalidade:** A proteção de Raabe pelos espiões (Josué 2) destaca a importância da hospitalidade, algo que Jesus ensinou (Mateus 25:35).

15. **Rejeição da Idolatria:** A ênfase na rejeição da idolatria em Josué 24:23 é coerente com o ensino de Jesus sobre adorar a Deus exclusivamente (Mateus 4:10).

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16. **Viver pela Palavra de Deus:** Josué 1:8 destaca a importância de meditar na Palavra de Deus, algo que Jesus também enfatizou (Mateus 4:4).

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17. **Atenção às Orientações Divinas:** A estratégia militar em Josué 8 é um exemplo de como Israel, ao seguir as instruções divinas, obteve sucesso, semelhante à atenção de Jesus às orientações do Pai (João 5:19).

18. **Renovação Espiritual:** Josué 24:15 fala sobre a renovação espiritual, escolhendo servir a Deus, algo que Jesus também destacou em seus ensinamentos (João 3:3).

19. **Humildade:** A confissão de pecado em Josué 7 e a lição de humildade estão alinhadas com a ênfase de Jesus na humildade (Mateus 18:4).

20. **Busca pela Justiça:** Josué 10, ao lidar com os reis amorreus, destaca a busca pela justiça, algo que Jesus ensinou no Sermão da Montanha (Mateus 5:6).



3. INCOERÊNCIAS COM JESUS                       VÍDEO-136

Embora o livro de Josué seja rico em narrativas históricas e liderança, algumas passagens podem ser interpretadas como desafiadoras em relação ao ensino específico de Jesus sobre o amor ao próximo, inimigos e outros princípios éticos. Aqui estão 15 considerações que podem ser percebidas como incoerentes:

1. **Aniquilação de Povos Inteiros:**
   - A ordem para aniquilar completamente alguns povos pode parecer contrária ao ensino de Jesus sobre amar o próximo. *(Mateus 22:39)*.

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2. **Uso da Violência como Método:**
   - A estratégia militar agressiva de Josué pode ser vista como incongruente com a ênfase de Jesus na não resistência ao mal com violência. *(Mateus 5:39)*.

3. **Diferenciação entre "Nós" e "Eles":**
   - A abordagem de Josué em relação aos cananeus pode ser interpretada como uma separação rígida entre "nós" e "eles", em contraste com o ensino de Jesus sobre amor ao próximo, inclusive os estrangeiros. *(Lucas 10:25-37)*.

4. **Promoção de Guerra Sagrada:**
   - A concepção de uma guerra sagrada para conquistar a Terra Prometida pode parecer inconsistente com a mensagem pacífica de Jesus. *(Mateus 5:9)*.

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5. **Maldição de Jericó:**
   - A maldição de Jericó por Josué pode contradizer o ensino de Jesus sobre abençoar aqueles que nos amaldiçoam. *(Lucas 6:28)*.

6. **Uso de Engano em Guerra:**
   - A estratégia de engano utilizada por Josué ao enviar espiões pode ser interpretada como contrária à honestidade defendida por Jesus. *(João 14:6)*.

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7. **Julgamento Coletivo:**
   - A execução coletiva em resposta ao pecado de Acã pode ser vista como incongruente com a ênfase de Jesus na responsabilidade individual. *(Mateus 18:15-17)*.

8. **Falta de Busca por Reconciliação:**
   - A ausência de esforços explícitos para a reconciliação com os povos cananeus pode parecer contrária ao ensino de Jesus sobre buscar a paz. *(Mateus 5:9)*.

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9. **Exclusividade Nacionalista:**
   - A ênfase na exclusividade da terra para os israelitas pode parecer discordante com a visão universalista de Jesus sobre o Reino de Deus. *(Mateus 28:19-20)*.

10. **Ausência de Oferta de Paz:**
    - A falta de oportunidade dada aos povos cananeus para aceitar a paz pode contradizer o ensino de Jesus sobre oferecer a outra face. *(Mateus 5:39)*.

11. **Morte de Mulheres e Crianças:**
    - A morte de mulheres e crianças nos conflitos liderados por Josué pode ser percebida como inconsistente com a compaixão de Jesus para com os mais vulneráveis. *(Mateus 18:6)*.

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12. **Apropriação de Terras por Meio da Força:**
    - A conquista militar de terras pode ser interpretada como oposta à ênfase de Jesus em não buscar ganho terreno de forma agressiva. *(Mateus 6:19-21)*.

13. **A Resposta à Reclamação dos Gibeonitas:**
    - A aceitação dos Gibeonitas por meio de um juramento enganoso pode ser vista como incompatível com a honestidade ensinada por Jesus. *(Mateus 5:37)*.

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14. **Justiça pelas Próprias Mãos:**
    - A vingança de Josué contra o rei de Mispá pode parecer discordante com o ensino de Jesus sobre não buscar vingança. *(Mateus 5:38-39)*.

15. **Ausência de Proclamação de Boas-Novas:**
    - A ausência de uma oferta explícita de salvação e boas-novas aos povos cananeus contrasta com o mandato de Jesus para pregar o Evangelho a todas as nações. *(Mateus 28:19)*.



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4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL

O livro de Josué oferece várias considerações que podem ser benéficas para a saúde mental e espiritual dos leitores. Aqui estão 10 pontos que podem ser especialmente edificantes:

1. **Confiança na Promessa Divina:**
   - A confiança de Josué na promessa de Deus de dar a terra aos israelitas pode inspirar a confiança em Deus para cumprir Suas promessas. *(Mateus 6:25-34)*.

2. **Obediência à Vontade de Deus:**
   - A prontidão de Josué em obedecer aos mandamentos de Deus destaca a importância da obediência na vida espiritual. *(João 14:15)*.

3. **Liderança Inspiradora:**
   - O exemplo de liderança de Josué pode inspirar líderes a exercerem influência com sabedoria e integridade. *(Mateus 20:25-28)*.

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4. **Esperança na Providência Divina:**
   - A entrada triunfante na Terra Prometida pode ser vista como um símbolo de esperança na providência divina. *(Mateus 6:26)*.

5. **A Importância da Coragem:**
   - A exortação de Josué para ser corajoso pode incentivar a coragem em face dos desafios, alinhando-se com o ensino de Jesus para não temer. *(Mateus 10:28)*.

6. **Fé em Meio às Dificuldades:**
   - A travessia do Rio Jordão por meio da fé destaca a importância da fé em superar obstáculos. *(Mateus 17:20)*.

7. **A Vitória sobre a Idolatria:**
   - A rejeição da idolatria por Josué ressoa com o ensino de Jesus sobre adorar a Deus exclusivamente. *(Mateus 4:10)*.

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8. **A Necessidade de Disciplina:**
   - A disciplina imposta por Josué para manter a santidade destaca a importância da disciplina espiritual. *(Mateus 16:24)*.

9. **Cuidado com a Comunidade:**
   - O cuidado de Josué com a divisão justa da terra pode inspirar a preocupação pelos outros, alinhando-se com o ensino de Jesus sobre o amor ao próximo. *(Mateus 22:39)*.

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10. **Reconhecimento da Presença Divina:**
    - A presença constante de Deus com Josué enfatiza a importância de reconhecer a presença de Deus em nossa jornada espiritual. *(Mateus 28:20)*.

Ao explorar esses temas no livro de Josué, os leitores podem encontrar valiosas lições que promovem a saúde mental e espiritual, encorajando uma abordagem equilibrada à vida e uma maior confiança na providência divina.




5. BIBLIOGRAFIA

"The Book of Joshua: A Commentary" - Marten H. Woudstra
"Joshua, Judges, Ruth" (New International Commentary on the Old Testament) - Trent C. Butler
"Joshua: People of God's Purpose" - David G. Firth
"Joshua: Evangelical Exegetical Commentary" - Ralph K. Hawkins
"Joshua: NIV Application Commentary" - Robert L. Hubbard Jr.
"A Theological Introduction to the Book of Joshua: A Canaanite Conquest Perspective" - James M. Todd III
"Joshua and the Flow of Biblical History" - Francis A. Schaeffer
"Joshua: A New Translation with Introduction and Commentary" (The Anchor Yale Bible Commentaries) - Thomas C. Römer
"Joshua: An Introduction and Commentary" (Tyndale Old Testament Commentaries) - Richard S. Hess
"Joshua, Judges, and Ruth for Everyone" - John Goldingay



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1. O LIVRO                            VÍDEO-147

**O Livro de Juízes: Nome e Significado**

O livro bíblico de Juízes recebe seu nome devido ao papel central desempenhado pelos líderes conhecidos como "juízes" que surgiram para governar Israel após a morte de Josué. Estes juízes eram figuras carismáticas e inspiradoras, escolhidas por Deus para liderar o povo em tempos de crise e apostasia. Cada juiz era encarregado de administrar justiça, defender a fé e libertar Israel de seus inimigos.

**Objetivos do Livro de Juízes**

O principal objetivo do livro de Juízes é registrar o período tumultuado da história de Israel após sua entrada na Terra Prometida. Ao narrar as sucessivas fases de apostasia, opressão e libertação experimentadas pelo povo, o livro busca destacar a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e a necessidade contínua de Israel permanecer fiel à aliança estabelecida com Ele no Monte Sinai.

**Autoria e Possíveis Datações de Juízes**         VÍDEO-148

Tradicionalmente, o livro de Juízes tem sido atribuído a Samuel, o último dos juízes mencionados no livro. No entanto, a autoria do livro permanece incerta, e muitos estudiosos sugerem uma compilação de várias fontes, com contribuições de diferentes autores ao longo do tempo. Alguns sugerem que o livro foi compilado durante o período do Reino Unido de Israel, por volta do século X a.C., enquanto outros sugerem uma datação posterior, durante o período do Exílio Babilônico, por volta do século VI a.C.

**Posicionamento do Livro de Juízes nas Escrituras**

O livro de Juízes faz parte do Tanakh judaico, sendo incluído na seção dos Nevi'im, ou Profetas. No Cristianismo, ele é geralmente agrupado com outros livros históricos do Antigo Testamento, formando parte da narrativa que vai desde a criação até a época dos reis de Israel. Apesar de não fazer parte do Pentateuco, que consiste nos cinco primeiros livros da Bíblia, Juízes é considerado uma parte essencial das Escrituras, pois fornece um contexto crucial para entender a história e a teologia do povo de Israel.



2. COERÊNCIAS COM JESUS          VÍDEO-149

1. **Amor a Deus e Obediência:** Em Juízes 2:10-16, vemos a repetição do ciclo de apostasia do povo de Israel, mostrando a importância da fidelidade a Deus para evitar a ruína. Jesus enfatiza o amor a Deus e a obediência aos seus mandamentos como expressão de verdadeiro amor (João 14:15).

2. **Cuidado com os Vulneráveis:** Em Juízes 4:1-10, Débora, uma juíza, é destacada por sua liderança e preocupação com o bem-estar do povo. Jesus ensina a importância de cuidar dos necessitados e oprimidos (Mateus 25:35-40).

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3. **Justiça e Misericórdia:** No episódio de Gideão em Juízes 8:22-35, ele demonstra misericórdia com os líderes de Sucote e Penuel, apesar de terem se recusado a ajudar. Jesus ensina a buscar a justiça com misericórdia (Mateus 23:23).

4. **Perdão aos Inimigos:** Em Juízes 11:12-28, Jefté tenta resolver uma disputa com os amonitas de forma pacífica antes de recorrer à guerra. Jesus instrui a perdoar e buscar a reconciliação mesmo com os inimigos (Mateus 5:44).

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5. **Humildade e Serviço:** Sansão, em Juízes 16:23-30, reconhece sua dependência de Deus mesmo em sua fraqueza e sacrifica-se pelo povo. Jesus exemplifica a humildade e o serviço ao se tornar servo de todos (Mateus 20:28).

6. **Valorização da Vida:** Em Juízes 19:22-30, vemos a terrível história da concubina do levita, destacando a importância de proteger e valorizar a vida humana. Jesus ensina a importância de amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39).

7. **Promoção da Paz:** Em Juízes 20:18-28, vemos a busca de uma solução pacífica para o conflito entre as tribos de Israel. Jesus chama os pacificadores de filhos de Deus (Mateus 5:9).

8. **Rejeição da Violência:** Embora haja episódios de violência em Juízes, como a guerra contra os benjamitas em Juízes 20, Jesus ensina a não retaliar o mal com o mal (Mateus 5:38-39).

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9. **Respeito à Dignidade Humana:** A história de Rute, que se passa durante o período dos juízes, destaca o cuidado e respeito pelos vulneráveis, como estrangeiros e viúvas. Jesus ensina a tratar os outros como gostaríamos de ser tratados (Mateus 7:12).

10. **Justiça e Retidão:** Em Juízes 5:1-31, o cântico de Débora celebra a justiça de Deus e o triunfo sobre os opressores de Israel. Jesus exorta à busca pela justiça e retidão (Mateus 5:6).

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11. **Compaixão pelos Fracos:** Em Juízes 6:11-24, Deus mostra compaixão por Gideão, apesar de sua insegurança e dúvidas. Jesus demonstra compaixão pelos fracos e necessitados (Mateus 9:36).

12. **Recusa da Idolatria:** Em Juízes 10:6-16, vemos o ciclo de apostasia do povo de Israel devido à sua idolatria, lembrando-nos da importância de adorar somente a Deus. Jesus ensina a adorar a Deus em espírito e verdade (João 4:23-24).

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13. **Respeito pela Lei de Deus:** Em Juízes 11:29-40, Jefté faz um voto precipitado, mostrando a importância de cumprir os votos feitos a Deus. Jesus ensina a importância de cumprir a vontade de Deus (Mateus 7:21).

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14. **Generosidade e Solidariedade:** Em Juízes 14:10-20, Sansão organiza um banquete de casamento, demonstrando generosidade e solidariedade com seus convidados. Jesus ensina a dar generosamente e compartilhar com os outros (Lucas 6:38).

15. **Rejeição da Corrupção:** Em Juízes 19:1-21, vemos a corrupção moral e social que levou à depravação em Israel. Jesus condena a hipocrisia e a corrupção religiosa (Mateus 23:27-28).

16. **Confiança em Deus:** Em Juízes 7:1-23, vemos como Gideão confia na orientação de Deus para vencer seus inimigos com um pequeno exército. Jesus ensina a confiar em Deus em todas as circunstâncias (Mateus 6:25-34).

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17. **Reconhecimento da Soberania de Deus:** Em Juízes 16:1-22, vemos como Sansão, mesmo em sua fraqueza, reconhece a soberania de Deus sobre sua vida. Jesus ensina a buscar primeiro o Reino de Deus (Mateus 6:33).

18. **Arrependimento e Perdão:** Em Juízes 10:10-16, vemos o povo de Israel se arrependendo de sua idolatria e Deus mostrando misericórdia a eles. Jesus ensina a importância do arrependimento e do perdão (Lucas 13:3, Mateus 6:14-15).

19. **Honestidade e Integridade:** Em Juízes 4:17-24, Jael mostra coragem e astúcia ao derrotar Sísera, demonstrando a importância da honestidade e integridade. Jesus ensina a ser honesto em todas as nossas interações (Mateus 5:37).

20. **Cuidado com os Estrangeiros:** Em Juízes 17:7-13, vemos a história do levita que se torna sacerdote para Mica e sua família, mostrando a importância de acolher os estrangeiros. Jesus ensina a amar e acolher os estrangeiros (Mateus 25:35).



3. INCOERÊNCIAS COM JESUS                  VÍDEO-157


1. **Violência Desproporcional:** Em Juízes 15:3-8, Sansão queima as plantações dos filisteus como retaliação, causando danos indiscriminados, o que vai contra o ensino de Jesus de amar os inimigos (Mateus 5:44).

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2. **Vingança Pessoal:** Em Juízes 16:28-30, Sansão pede a Deus força para se vingar dos filisteus, o que contradiz o mandamento de Jesus de não retaliar o mal com o mal (Mateus 5:39).

3. **Trapaça e Engano:** Em Juízes 14:10-20, Sansão mente para seus sogros e organiza um enigma para enganar os filisteus, agindo de forma contrária à honestidade ensinada por Jesus (Mateus 5:37).

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4. **Falta de Misericórdia:** Em Juízes 1:6-7, Adoni-Bezeque é capturado e seus polegares e dedões dos pés são cortados, demonstrando falta de misericórdia e compaixão, ao contrário do ensino de Jesus (Mateus 5:7).

5. **Ignorância das Consequências:** Em Juízes 11:30-40, Jefté faz um voto precipitado e sacrifica sua filha como resultado, mostrando falta de discernimento sobre as consequências de suas promessas, o que vai contra a sabedoria ensinada por Jesus (Mateus 5:37).

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6. **Desrespeito pela Vida Humana:** A história da concubina do levita em Juízes 19:22-30 revela um desprezo chocante pela vida humana, incluindo abuso e assassinato, violando o mandamento de Jesus de amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39).

7. **Idolatria e Apostasia:** Em vários pontos de Juízes, vemos o povo de Israel se entregando à idolatria e abandonando a adoração a Deus, desobedecendo assim ao primeiro mandamento e ao ensino de Jesus de adorar somente a Deus (Mateus 4:10).

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8. **Falta de Empatia:** Em Juízes 19:1-21, vemos a história da concubina do levita, onde há uma clara falta de empatia e compaixão pelos vulneráveis, o que contradiz o ensino de Jesus sobre amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39).

9. **Exploração dos Pobres:** Em Juízes 17:7-13, vemos a história do levita que se torna sacerdote para Mica, indicando uma exploração dos pobres em busca de lucro pessoal, contrariando o ensino de Jesus sobre cuidar dos necessitados (Mateus 25:40).

10. **Julgamento Cruel:** Em Juízes 11:30-40, Jefté faz um voto precipitado e sacrifica sua própria filha como resultado, demonstrando um julgamento cruel e desprovido de compaixão, ao contrário do ensino de Jesus sobre misericórdia (Mateus 5:7).

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11. **Desprezo pela Justiça:** Em Juízes 9:22-57, vemos a história de Abimeleque, que busca o poder a qualquer custo, resultando em injustiça e derramamento de sangue, contrariando o ensino de Jesus sobre buscar a justiça (Mateus 5:6).

12. **Falta de Respeito pela Lei de Deus:** Em vários episódios de Juízes, vemos o povo de Israel desobedecendo e desprezando a lei de Deus, demonstrando uma falta de respeito pela vontade divina, contrariando o ensino de Jesus sobre obedecer aos mandamentos de Deus (Mateus 7:21).

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13. **Orgulho e Arrogância:** Em Juízes 9:7-21, vemos a parábola de Jotão, onde os líderes de Siquém e Bete-Milo são comparados a espinheiros, revelando orgulho e arrogância, o que vai contra o ensino de Jesus sobre humildade (Mateus 23:12).

14. **Desrespeito pelos Vulneráveis:** Em Juízes 19:22-30, vemos a história da concubina do levita, onde ela é abusada e deixada para morrer, mostrando desrespeito pelos vulneráveis e oprimidos, contrariando o ensino de Jesus sobre cuidar dos necessitados (Mateus 25:35-40).

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15. **Falta de Amor ao Próximo:** Em várias partes de Juízes, vemos exemplos de falta de amor ao próximo, seja por meio de violência, exploração, ou indiferença, contrariando o mandamento de Jesus de amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39).



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4. PRA SAÚDE MENTAL E ESPIRITUAL

1. **Esperança na Providência Divina:** Em Juízes 6:11-24, Gideão é chamado por Deus para liderar Israel, mostrando que mesmo em tempos de dificuldade, podemos confiar na providência divina. Isso promove a confiança e esperança em Deus, algo enfatizado por Jesus em seus ensinamentos sobre a providência divina (Mateus 6:25-34).

2. **Perseverança em Tempos de Adversidade:** A história de Gideão em Juízes 7:1-23, onde Deus reduz o exército de Israel para mostrar sua glória na vitória, ensina sobre a importância da perseverança e confiança em Deus, algo também destacado por Jesus em suas parábolas sobre a perseverança na oração (Lucas 18:1-8).

3. **Arrependimento e Renovação Espiritual:** Em Juízes 10:10-16, vemos o povo de Israel se arrependendo de sua idolatria e clamando a Deus por misericórdia, mostrando o caminho para a renovação espiritual através do arrependimento, um tema fundamental nos ensinamentos de Jesus (Lucas 13:3).

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4. **Confiança na Força de Deus:** A história de Sansão em Juízes 16:23-30, onde ele clama a Deus por força para derrubar os pilares do templo, demonstra a confiança na força e poder de Deus, um conceito que Jesus também enfatiza em sua confiança no Pai Celestial (João 5:19-20).

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5. **A Importância da Oração:** Em várias passagens de Juízes, vemos líderes como Gideão e Jefté buscando a orientação de Deus através da oração, destacando a importância da comunicação com Deus em tempos de necessidade, algo que Jesus exemplifica e ensina em seus próprios hábitos de oração (Lucas 5:16).

6. **Aprender com as Consequências das Escolhas:** As histórias de juízes e líderes em Juízes mostram as consequências das escolhas humanas, tanto boas quanto ruins, incentivando a reflexão sobre as próprias ações e decisões. Jesus também ensina sobre as consequências das escolhas e a importância de fazer escolhas sábias (Mateus 7:24-27).

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7. **Compaixão pelos Fracos e Oprimidos:** A história de Débora em Juízes 4:1-10, onde ela defende os oprimidos e lidera Israel à vitória, promove a compaixão pelos fracos e a responsabilidade de cuidar dos necessitados, algo que Jesus também ensina em seus ensinamentos sobre o amor ao próximo (Lucas 10:25-37).

8. **Reconhecimento da Soberania de Deus:** Em Juízes, vemos repetidamente como Deus é soberano sobre os acontecimentos humanos, mesmo quando seu povo falha. Isso promove a confiança na soberania de Deus sobre todas as coisas, um princípio reiterado por Jesus em seus ensinamentos sobre o Reino de Deus (Mateus 6:33).

9. **Liderança Inspiradora e Coragem:** As histórias de líderes como Débora, Gideão e Jefté em Juízes inspiram coragem e liderança, mostrando como Deus capacita aqueles que confiam nele para enfrentar desafios. Jesus também exemplifica coragem e liderança em sua missão na terra (Mateus 28:18-20).

10. **Esperança na Redenção:** Apesar dos ciclos de pecado e apostasia em Juízes, vemos como Deus continua a redimir seu povo e a oferecer esperança de restauração. Isso promove a esperança na redenção e na graça de Deus, um tema central nos ensinamentos e na obra de Jesus Cristo (João 3:16).




BIBLIOGRAFIA

"Judges and Ruth: Ignatius Catholic Study Bible" por Scott Hahn e Curtis Mitch.
"The Book of Judges: New International Commentary on the Old Testament" por Barry G. Webb.
"Judges: Word Biblical Commentary" por Trent C. Butler.
"A Commentary on the Book of Judges" por C. F. Keil e F. Delitzsch.
"Judges: The Anchor Yale Bible Commentaries" por Susan Niditch.
"The Message of Judges: The Bible Speaks Today" por Michael Wilcock.
"Judges: LifeChange Bible Study" por The Navigators.





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1. O LIVRO

o livro de rute

O livro de Rute recebe seu nome da personagem principal da narrativa, uma mulher moabita que se torna ancestral do Rei Davi e, consequentemente, de Jesus Cristo. Historicamente, o nome "Rute" pode ter sido atribuído ao livro como uma forma de destacar a importância da personagem central e sua ligação com a linhagem real de Israel.

os objetivos do livro

O principal objetivo do livro de Rute é destacar a fidelidade de Deus para com o Seu povo, mesmo em tempos difíceis e aparentemente desfavoráveis. Ele também serve para ilustrar o conceito de redenção e providência divina, mostrando como Deus pode usar pessoas comuns para cumprir Seus propósitos.

autoria e possíveis datas

Embora o livro de Rute não atribua explicitamente sua autoria a nenhum autor específico, tradicionalmente é atribuído ao profeta Samuel, que teria compilado e registrado a história. Outras possíveis autorias incluem Esdras, durante o período do retorno do exílio babilônico, ou até mesmo um autor anônimo durante o período pós-exílio, entre os séculos VI e V a.C.

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a posição no Pentateuco e nas Escrituras

O livro de Rute não faz parte do Pentateuco, que consiste nos cinco primeiros livros da Bíblia, atribuídos a Moisés. No entanto, ele é encontrado na seção dos Livros Históricos no cânone judaico e cristão. Sua inclusão nessas Escrituras se deve à sua importância na narrativa da história do povo de Israel e à sua conexão com a linhagem real de Davi e, posteriormente, de Jesus. Embora Rute seja uma figura estrangeira, sua história destaca os valores centrais da fé judaica e cristã, como fidelidade, lealdade e providência divina.




2. COERÊNCIAS COM JESUS

1. **Amor ao próximo:** O livro de Rute destaca a importância do amor e da solidariedade para com o próximo, especialmente através das ações de Rute em relação a Noemi (Rute 1:16-17).

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2. **Hospitalidade:** Boaz demonstra hospitalidade ao convidar Rute para comer com ele e os trabalhadores em sua eira (Rute 2:14), refletindo o valor da hospitalidade ensinado por Jesus (Lucas 14:12-14).
3. **Provisão para os necessitados:** Boaz permite que Rute colha grãos em sua eira, garantindo sua provisão e a de Noemi (Rute 2:15-16), refletindo o ensinamento de Jesus sobre cuidar dos necessitados (Mateus 25:35-36).

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4. **Respeito pelos mais velhos:** Rute demonstra respeito por Noemi ao segui-la de volta a Belém, mesmo após a morte de seus maridos (Rute 1:16-18), alinhando-se com o mandamento de honrar pai e mãe ensinado por Jesus (Mateus 15:4).

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5. **Justiça e retidão:** Boaz age com justiça ao garantir que os direitos de resgate de Noemi sejam cumpridos (Rute 4:1-10), ecoando o ensino de Jesus sobre justiça e retidão (Mateus 5:6, 20).
6. **Perdão e reconciliação:** Rute aceita e perdoa a Moabe, trazendo reconciliação entre povos que antes eram inimigos (Rute 1:16-18), refletindo os ensinamentos de Jesus sobre o perdão (Mateus 6:14-15).

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7. **Lealdade e compromisso:** Rute demonstra lealdade ao permanecer ao lado de Noemi, mesmo após a morte de seus maridos (Rute 1:16-18), refletindo o compromisso ensinado por Jesus em seguir a Deus fielmente (Lucas 9:62).
8. **Generosidade:** Boaz demonstra generosidade ao permitir que Rute colha grãos em sua eira e ao garantir sua provisão (Rute 2:14-16), alinhando-se com o ensinamento de Jesus sobre dar livremente (Lucas 6:38).
9. **Empatia:** Rute mostra empatia ao se identificar com a situação de Noemi e decidir acompanhá-la de volta a Belém (Rute 1:16-18), refletindo o mandamento de amar o próximo como a si mesmo ensinado por Jesus (Mateus 22:39).
10. **Cuidado com os vulneráveis:** Boaz protege Rute e a encoraja a continuar trabalhando em sua eira, garantindo sua segurança e provisão (Rute 2:8-9), em concordância com o ensinamento de Jesus sobre cuidar dos vulneráveis (Mateus 25:40).

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11. **Piedade filial:** Rute demonstra piedade filial ao cuidar de Noemi e acompanhá-la de volta a Belém (Rute 1:16-18), refletindo o respeito e cuidado pelos pais ensinado por Jesus (Mateus 19:19).
12. **Acolhimento aos estrangeiros:** Boaz acolhe Rute, uma estrangeira moabita, em sua eira e a trata com bondade e respeito (Rute 2:8-9), em linha com o ensinamento de Jesus sobre amar o estrangeiro (Mateus 25:35).

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13. **Honestidade e integridade:** Boaz age com honestidade ao garantir que o resgate de Noemi seja feito de acordo com a lei e com integridade (Rute 4:1-10), refletindo os ensinamentos de Jesus sobre ser íntegro e verdadeiro (Mateus 5:37).
14. **Humildade:** Rute demonstra humildade ao aceitar o conselho de Noemi e seguir suas instruções (Rute 3:5-6), em concordância com o ensinamento de Jesus sobre humildade (Mateus 18:4).
15. **Coragem:** Rute mostra coragem ao decidir acompanhar Noemi de volta a Belém, deixando sua terra natal e sua família (Rute 1:16-18), refletindo o ensinamento de Jesus sobre ser corajoso e confiante (Mateus 14:27).

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16. **Compromisso com a família:** Boaz demonstra compromisso com a família ao aceitar o papel de resgatador de Noemi e Rute (Rute 4:1-10), em concordância com o valor da família ensinado por Jesus (Mateus 19:6).

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17. **Gratidão:** Rute mostra gratidão a Boaz por sua generosidade e bondade para com ela e Noemi (Rute 2:10-13), alinhando-se com o ensinamento de Jesus sobre ser grato (Lucas 17:15-16).
18. **Confiança em Deus:** Tanto Rute quanto Boaz demonstram confiança em Deus ao reconhecerem Sua providência em suas vidas (Rute 2:12; 3:9), em concordância com o ensinamento de Jesus sobre confiar no Pai celestial (Mateus 6:25-34).
19. **Sacrifício:** Rute sacrifica sua segurança e conforto ao acompanhar Noemi de volta a Belém (Rute 1:16-18), refletindo o sacrifício ensinado por Jesus em seguir a vontade de Deus (Mateus 16:24).
20. **Compaixão:** Tanto Rute quanto Boaz demonstram compaixão ao se preocuparem com o bem-estar um do outro e de Noemi (Rute 2:11-12; 3:10-11), em concordância com o ensinamento de Jesus sobre ter compaixão (Mateus 9:36)..


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3. INCOERÊNCIAS COM JESUS

1. **Exclusividade étnica:** A atitude inicial dos israelitas em relação aos moabitas, considerando-os como inimigos e estrangeiros indesejados (Rute 1:1-5), contradiz o ensinamento de Jesus de amar o estrangeiro como a si mesmo (Lucas 10:25-37).
2. **Desistência e desespero:** Noemi expressa sua amargura e desespero diante das tragédias que enfrentou, chegando até mesmo a renomear-se como Mara, que significa amarga (Rute 1:20), em contraste com o ensinamento de Jesus sobre confiar em Deus em tempos difíceis (Mateus 6:25-34).
3. **Manipulação e estratégia:** A estratégia de Noemi para que Rute pudesse se aproximar de Boaz durante a festa contradiz o ensinamento de Jesus sobre ser simples e direto em nossas relações (Mateus 5:37).

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4. **Possível exploração:** Alguns podem interpretar a conduta de Rute seguindo as instruções de Noemi para encontrar Boaz no meio da noite como uma forma de sedução ou manipulação para alcançar um objetivo pessoal (Rute 3:1-9), o que seria contrário ao ensinamento de Jesus sobre pureza de coração e motivações (Mateus 5:8).
5. **Negociação matrimonial:** A cena em que Boaz negocia com o parente mais próximo de Noemi para garantir o direito de resgate e, assim, casar-se com Rute, pode ser interpretada como uma transação comercial de direitos matrimoniais, em vez de um compromisso baseado no amor (Rute 4:1-10), indo contra o ensinamento de Jesus sobre amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39).

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6. **Ênfase na descendência masculina:** A importância dada à continuidade da linhagem masculina, evidenciada na preocupação em garantir um herdeiro para o falecido esposo de Noemi (Rute 4:5), pode ser vista como uma prioridade cultural que não reflete o valor igualitário ensinado por Jesus em relação aos filhos (Marcos 10:14-15).
7. **Submissão passiva:** A atitude de Rute ao seguir passivamente as instruções de Noemi para se apresentar a Boaz pode ser interpretada como uma falta de autonomia e iniciativa, contrariando o ensinamento de Jesus sobre ser proativo na busca da justiça e do bem (Mateus 5:6).
8. **Conivência com práticas de resgate:** Embora a prática do resgate fosse legalmente aceita na época, ela poderia ser interpretada como uma forma de manter a propriedade e a riqueza dentro da família, em vez de promover a igualdade e a justiça social, como ensinado por Jesus (Mateus 19:21).

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9. **Ênfase na beleza física:** A atração de Boaz por Rute é descrita em termos de sua beleza física e juventude (Rute 3:10-11), o que pode refletir uma valorização excessiva da aparência externa em detrimento das qualidades interiores, contrariando o ensinamento de Jesus sobre a importância do coração (Mateus 5:28).
10. **Silêncio sobre Deus:** Embora a providência divina seja evidente ao longo da narrativa, não há menção explícita de Rute ou Boaz expressando gratidão ou louvor a Deus por Sua intervenção em suas vidas, em contraste com o ensinamento de Jesus sobre dar graças a Deus em todas as circunstâncias (Mateus 11:25).

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11. **Foco na prosperidade material:** A conclusão do livro destaca a restauração da fortuna de Noemi e a bênção de Deus sobre sua vida material (Rute 4:13-17), o que pode ser interpretado como uma ênfase excessiva na prosperidade terrena em vez da busca pelo Reino de Deus, conforme ensinado por Jesus (Mateus 6:33).

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12. **Silêncio sobre perdão:** Apesar das dificuldades enfrentadas por Noemi e Rute, não há menção de perdão sendo concedido ou buscado em relação aos eventos passados, o que contrasta com o ensinamento de Jesus sobre perdoar setenta vezes sete (Mateus 18:21-22).
13. **Ênfase na descendência:** O final do livro destaca a descendência de Rute e Boaz, especialmente o nascimento de Obede, como uma bênção de Deus (Rute 4:13-17), refletindo uma ênfase na importância da descendência física que pode não estar alinhada com a ênfase de Jesus na família espiritual (Mateus 12:46-50).
14. **Conflito de interesses:** A cena em que Boaz negocia com o parente mais próximo de Noemi pode ser vista como uma busca por interesses próprios e familiares, em vez de um compromisso genuíno com o bem-estar de Rute e Noemi, contradizendo o ensinamento de Jesus sobre buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça (Mateus 6:33).
15. **Ausência de ensinamento moral explícito:** Apesar das lições implícitas sobre fidelidade, lealdade e providência divina ao longo da narrativa, não há um ensinamento moral explícito ou uma exortação à prática da justiça, misericórdia e humildade, como encontrado nos ensinamentos diretos de Jesus (Mateus 5-7).


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4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL

1. **Companheirismo e apoio emocional:** A relação de amizade e apoio entre Rute e Noemi destaca a importância do companheirismo e do apoio emocional nas horas difíceis (Rute 1:16-18), refletindo o ensinamento de Jesus sobre amar e apoiar uns aos outros (João 13:34-35).

2. **Persistência e esperança:** A decisão de Rute de permanecer ao lado de Noemi, mesmo diante das adversidades, ilustra a importância da persistência e da esperança em tempos difíceis (Rute 1:16-18), alinhando-se com o ensinamento de Jesus sobre perseverança (Lucas 18:1-8).

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3. **Provisão divina:** A narrativa destaca a providência de Deus na vida de Rute e Noemi, garantindo sua provisão e proteção mesmo em meio às dificuldades (Rute 2:12), refletindo o ensinamento de Jesus sobre confiar na provisão divina (Mateus 6:25-34).

4. **Redenção e renovação:** A história de Rute e Boaz exemplifica o conceito de redenção e renovação, mostrando como Deus pode transformar situações difíceis em bênçãos e restauração (Rute 4:13-17), refletindo o ensinamento de Jesus sobre ser transformado pelo poder de Deus (João 3:3-6).

5. **Aceitação e inclusão:** A aceitação de Rute na comunidade de Israel, apesar de ser uma estrangeira moabita, destaca o valor da inclusão e do acolhimento aos estrangeiros e diferentes (Rute 2:10-12), em concordância com o ensinamento de Jesus sobre amar o estrangeiro (Lucas 10:25-37).

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6. **Fé e confiança:** Tanto Rute quanto Boaz demonstram uma profunda fé e confiança em Deus ao longo da narrativa, reconhecendo Sua providência e direção em suas vidas (Rute 2:12; 3:9), refletindo o ensinamento de Jesus sobre confiar em Deus em todas as circunstâncias (Mateus 6:25-34).

7. **Generosidade e bondade:** A generosidade de Boaz para com Rute, permitindo que ela colha grãos em sua eira e garantindo sua provisão, destaca a importância da generosidade e bondade para com o próximo (Rute 2:14-16), alinhando-se com o ensinamento de Jesus sobre dar livremente (Lucas 6:38).

8. **Perdão e reconciliação:** A história de Rute e Noemi exemplifica o perdão e a reconciliação, mostrando como relacionamentos podem ser restaurados e renovados mesmo após períodos de sofrimento e separação (Rute 1:16-18), refletindo o ensinamento de Jesus sobre perdoar setenta vezes sete (Mateus 18:21-22).

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9. **Humildade e serviço:** A disposição de Rute em trabalhar na eira para prover sustento para ela e Noemi mostra um exemplo de humildade e serviço ao próximo (Rute 2:2-3), em concordância com o ensinamento de Jesus sobre servir uns aos outros (Mateus 20:26-28).

10. **Fidelidade e lealdade:** Tanto Rute quanto Boaz demonstram uma profunda fidelidade e lealdade um ao outro e a Noemi, ilustrando a importância dessas virtudes nas relações interpessoais (Rute 2:11-12; 3:10-11), refletindo o ensinamento de Jesus sobre amar uns aos outros como Ele nos amou (João 15:12).




5. BIBLIOGRAFIA

"Ruth and Esther: Studies in Hebrew Narrative & Poetry" por Adele Berlin
"The Book of Ruth: An Annotated Bibliography" por Janice Gray
"Ruth: The Anchor Yale Bible Commentaries" por Jerome F. D. Creach
"Ruth: Interpretation: A Bible Commentary for Teaching and Preaching" por Katharine Doob Sakenfeld
"Ruth: A Handbook on the Hebrew Text" por Robert D. Holmstedt
"The Book of Ruth: New International Commentary on the Old Testament" por Robert L. Hubbard Jr.
"A Feminist Companion to Ruth" por Athalya Brenner




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1. O LIVRO

1 Samuel: Origem e Significado

O livro bíblico de 1 Samuel é assim chamado devido ao seu foco principal na vida e no ministério de Samuel, um dos últimos juízes de Israel e o profeta que ungiu os primeiros reis do povo. O título também reflete a transição histórica significativa que ocorre na narrativa, com a ascensão de Saul como o primeiro rei de Israel.

Objetivos do Livro

O livro de 1 Samuel tem vários objetivos principais. Primeiramente, serve como um registro histórico crucial dos primórdios do reino de Israel, destacando os eventos que levaram à monarquia e as implicações espirituais e políticas dessa mudança. Além disso, o livro enfatiza a importância da obediência a Deus e ilustra as consequências tanto das boas quanto das más escolhas humanas. Também destaca a centralidade da liderança piedosa e da intercessão profética na vida da nação.

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Autoria e Possíveis Datações

Tradicionalmente, a autoria do livro de 1 Samuel é atribuída a Samuel, o profeta e juiz de Israel. No entanto, como é comum com muitos livros bíblicos, a autoria exata é incerta. Possíveis candidatos para a autoria incluem escribas ou profetas contemporâneos de Samuel, que registraram os eventos durante ou após sua vida. As datas de composição variam, mas geralmente são colocadas entre o final do século XI e o início do século X a.C., refletindo o período em que os eventos ocorreram.

Posição no Cânone e nas Escrituras

O livro de 1 Samuel faz parte do Tanakh judaico, na seção conhecida como Nevi'im, ou Profetas. No cristianismo, ele é incluído no Antigo Testamento, sendo um dos primeiros livros históricos. Sua posição dentro das Escrituras reflete sua importância na narrativa da história de Israel e sua influência duradoura na teologia e na ética judaico-cristãs. Embora não faça parte do Pentateuco, que consiste nos cinco primeiros livros da Bíblia, 1 Samuel é considerado uma parte essencial das Escrituras, ajudando a estabelecer as fundações da fé e da identidade religiosa do povo de Deus.


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2. COERÊNCIAS COM JESUS 

1. Amor e Obediência a Deus: 1 Samuel 15:22 destaca a importância de obedecer a Deus acima de sacrifícios, alinhando-se com os ensinamentos de Jesus em João 14:15, onde Ele enfatiza que aqueles que o amam obedecem aos seus mandamentos.

2. Humildade e Dependência em Deus: Em 1 Samuel 2:1-10, a oração de Ana reflete a humildade e dependência em Deus, semelhante ao ensino de Jesus sobre a humildade em Mateus 5:3 e Mateus 18:4.

3. Confiança na Providência Divina: A confiança de Davi em Deus ao enfrentar Golias em 1 Samuel 17:45-47 ecoa o ensinamento de Jesus sobre a confiança na providência divina em Mateus 6:25-34.

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4. Justiça e Misericórdia: A atitude de Davi em poupar a vida de Saul em 1 Samuel 24 demonstra um equilíbrio entre justiça e misericórdia, conceitos enfatizados por Jesus em Mateus 23:23.

5. Perdão e Reconciliação: O perdão de Davi a Saul em 1 Samuel 26:21 ilustra a disposição para perdoar e buscar a reconciliação, em linha com os ensinamentos de Jesus sobre o perdão em Mateus 6:14-15 e Mateus 18:21-22.

6. Compaixão pelos Oprimidos: A preocupação de Davi com os necessitados em 1 Samuel 25:6 reflete a compaixão pelos oprimidos, um tema central nos ensinamentos de Jesus em Mateus 25:35-36.

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7. Amor pelos Inimigos: A interação entre Davi e Saul em várias passagens, como em 1 Samuel 24 e 1 Samuel 26, demonstra um amor pelos inimigos, conforme instruído por Jesus em Mateus 5:44.

8. Buscar a Paz: A busca de Davi pela paz com Saul e seu povo em 1 Samuel 25:5-8 está em harmonia com a exortação de Jesus para buscar a paz em Mateus 5:9.

9. Rejeição da Vingança: O exemplo de Davi em não se vingar de Saul, mesmo quando teve a oportunidade, alinha-se com a rejeição da vingança ensinada por Jesus em Mateus 5:38-39.

10. Generosidade e Bondade: As ações generosas de Davi para com Mefibosete em 2 Samuel 9:7-13 demonstram uma generosidade e bondade que ecoam os ensinamentos de Jesus sobre dar aos necessitados em Mateus 25:37-40.

11. Respeito pela Vida Humana: O lamento de Davi pela morte de Saul e Jônatas em 2 Samuel 1:17-27 reflete um profundo respeito pela vida humana, uma ideia consistente com o ensino de Jesus sobre amar o próximo em Mateus 22:39.

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12. Integridade e Honestidade: A recusa de Davi em prejudicar Saul, mesmo quando injustamente perseguido, demonstra uma integridade e honestidade semelhantes às ensinadas por Jesus em Mateus 5:37 e Mateus 22:16.

13. Valorizar o Próximo: A amizade entre Davi e Jônatas, baseada no respeito e na lealdade, ilustra o valor das relações interpessoais, uma ênfase dos ensinamentos de Jesus em João 15:12-13.

14. Serviço e Liderança Servil: O serviço de Davi como rei em 2 Samuel 5:12 reflete uma liderança servil, em consonância com o exemplo de Jesus ao lavar os pés de seus discípulos em João 13:12-17.

15. Respeito pela Autoridade: A atitude de Davi em relação à autoridade de Saul, mesmo quando ele próprio foi ungido como rei, demonstra respeito pela autoridade instituída por Deus, um tema abordado por Jesus em Mateus 22:21.

16. Busca pela Vontade de Deus: O desejo de Davi em buscar a orientação de Deus antes de tomar decisões, como visto em 1 Samuel 23:2-4, está alinhado com a ênfase de Jesus na vontade de Deus em Mateus 6:10.

17. Luta contra a Injustiça: A indignação de Davi diante da injustiça, como demonstrado em 2 Samuel 12:1-7, ecoa a preocupação de Jesus com a justiça em Mateus 23:23 e Lucas 11:42.

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18. Fé em Tempos de Adversidade: A confiança de Davi em Deus durante seus tempos de perseguição, conforme expresso em diversos salmos atribuídos a ele, reflete uma fé perseverante em meio à adversidade, semelhante à fé ensinada por Jesus em Mateus 17:20.

19. Rejeição da Idolatria: A ênfase de Davi em adorar exclusivamente a Deus, conforme expresso em muitos de seus salmos, está em linha com o ensinamento de Jesus sobre a rejeição da idolatria em Mateus 4:10.

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20. Busca pela Santidade: O desejo de Davi em viver uma vida de retidão e santidade, evidenciado em seus salmos e ações, reflete o chamado de Jesus para seus seguidores serem santos em Mateus 5:48.


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INCOERÊNCIAS COM JESUS

1. Busca por Vingança: Em 1 Samuel 18:7-9, vemos Saul tentando matar Davi por inveja, refletindo uma busca por vingança em vez de seguir o ensino de Jesus em Mateus 5:38-39, que instrui a não resistir ao mal e a não buscar vingança.

2. Desprezo pelo Próximo: O comportamento de Eli em relação aos seus filhos, que pecavam gravemente diante de Deus, conforme descrito em 1 Samuel 2:22-25, mostra uma falta de amor e disciplina, contrariando o exemplo de Jesus em Mateus 18:15-17 sobre a correção amorosa.

3. Desconfiança em Deus: Quando os filhos de Eli levam a Arca da Aliança para a batalha, em 1 Samuel 4:3-11, eles demonstram uma falta de confiança em Deus para protegê-los, o que contradiz o ensinamento de Jesus em Mateus 6:25-34 sobre confiar na providência divina.

4. Manipulação e Engano: A manipulação de Saul para tentar matar Davi, como visto em 1 Samuel 19:10-17, mostra uma falta de integridade e respeito pela vida, violando o ensinamento de Jesus em Mateus 5:21-22 sobre a importância de não matar.

5. Injustiça e Corrupção: O suborno de Saul para tentar capturar Davi, conforme narrado em 1 Samuel 23:7-13, revela uma falta de justiça e corrupção, contrariando o ensino de Jesus em Mateus 23:23 sobre a importância da justiça e misericórdia.

6. Cobiça e Ambição Desmedida: A obsessão de Saul em perseguir Davi e manter seu reinado, como visto em 1 Samuel 24:16-22, reflete uma cobiça e ambição desmedida, em contraste com o ensinamento de Jesus em Mateus 6:24 sobre a impossibilidade de servir a Deus e ao dinheiro.

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7. Desrespeito pela Vida Inocente: O massacre dos sacerdotes em Nob por ordem de Saul, descrito em 1 Samuel 22:6-19, revela uma total falta de respeito pela vida inocente, contrariando o ensino de Jesus em Mateus 5:21-22 sobre não cometer homicídio.

8. Traição e Deslealdade: A traição de Doegue ao revelar a localização dos sacerdotes a Saul, conforme visto em 1 Samuel 22:9-19, ilustra uma falta de lealdade e respeito pelos outros, contrariando o ensino de Jesus em Mateus 22:39 sobre amar o próximo como a si mesmo.

9. Desprezo pela Lei de Deus: A consulta de Saul a uma médium em En-Dor, em 1 Samuel 28:7-20, mostra um desprezo pela lei de Deus e pela busca de orientação divina, em desacordo com o ensinamento de Jesus em Mateus 22:37 sobre amar a Deus com todo o coração.

10. Abuso de Poder e Autoridade: A perseguição de Saul contra seus súditos, como visto em 1 Samuel 22:17-19, revela um abuso de poder e autoridade, contradizendo o ensino de Jesus em Mateus 20:25-28 sobre liderança servil.

11. Falta de Compaixão e Misericórdia: A falta de compaixão de Saul para com os habitantes de Jabes-Gileade, conforme visto em 1 Samuel 11:1-11, demonstra uma falta de misericórdia e preocupação com o próximo, contrariando o ensino de Jesus em Lucas 10:25-37 sobre o bom samaritano.

12. Desprezo pelos Diferentes: A atitude de Saul em relação a Davi, por ele ser bem-sucedido, gera inveja e ódio, demonstrando um desprezo pelos diferentes, contrariando o ensinamento de Jesus em Mateus 22:39 sobre amar o próximo como a si mesmo.

13. Falta de Arrependimento e Retidão: A recusa de Saul em se arrepender de seus pecados e buscar retidão diante de Deus, conforme visto em 1 Samuel 15:10-31, contradiz o ensinamento de Jesus em Mateus 4:17 sobre o arrependimento e a chegada do Reino de Deus.

14. Egoísmo e Autocentramento: A atitude de Saul em priorizar seus próprios desejos e interesses em detrimento da vontade de Deus, conforme visto em 1 Samuel 15:12-23, mostra um egoísmo e autocentramento contrários ao ensinamento de Jesus em Mateus 16:24 sobre negar a si mesmo.

15. Busca por Glória e Honra Humanas: A busca de Saul por reconhecimento e honra entre os homens, em vez de buscar a glória de Deus, como visto em 1 Samuel 15:30, vai contra o ensinamento de Jesus em João 5:44 sobre buscar a honra que vem de Deus.



4. PRA SAÚDE MENTAL e ESPIRITUAL

1. **Confiança em Deus em Tempos de Adversidade**: A confiança de Davi em Deus durante momentos difíceis, conforme expresso em Salmos como o Salmo 23 e o Salmo 27, pode inspirar os leitores a confiar em Deus em meio às suas próprias adversidades, seguindo o exemplo de confiança em Deus ensinado por Jesus em Mateus 6:25-34.

2. **Exercício da Gratidão e Louvor**: Os muitos salmos de Davi que expressam gratidão e louvor a Deus, como o Salmo 103 e o Salmo 150, podem incentivar os leitores a praticar a gratidão em suas próprias vidas, seguindo o exemplo de louvor ensinado por Jesus em Lucas 10:21.

3. **Encontrar Consolo na Presença de Deus**: Os salmos de Davi que descrevem buscar refúgio e consolo na presença de Deus, como o Salmo 46 e o Salmo 91, podem oferecer conforto e esperança aos leitores em tempos de angústia, refletindo a promessa de consolo de Jesus em Mateus 5:4.

4. **Aceitação da Própria Humanidade**: A honestidade de Davi ao expressar suas fraquezas e lutas em salmos como o Salmo 51 pode encorajar os leitores a aceitar sua própria humanidade e buscar perdão e restauração em Deus, seguindo o exemplo de humildade ensinado por Jesus em Mateus 9:13.

5. **Busca pela Presença de Deus em Momentos de Solidão**: A busca de Davi pela presença de Deus em momentos de solidão e isolamento, conforme expresso em salmos como o Salmo 63, pode inspirar os leitores a buscar comunhão com Deus mesmo em momentos de solidão, refletindo o exemplo de Jesus ao se retirar para orar em lugares solitários (Lucas 5:16).

6. **Perdão e Reconciliação com Deus e com os Outros**: A experiência de Davi com o perdão e a reconciliação, conforme visto em sua resposta ao ser confrontado por Natã em 2 Samuel 12, pode incentivar os leitores a buscar perdão e reconciliação em suas próprias vidas, seguindo o exemplo de perdão ensinado por Jesus em Mateus 6:14-15.

7. **Confiança na Provisão Divina**: A confiança de Davi na provisão divina, conforme expresso em salmos como o Salmo 37 e o Salmo 23, pode fortalecer a fé dos leitores na fidelidade de Deus em prover para suas necessidades, refletindo o ensinamento de Jesus sobre confiar na providência divina em Mateus 6:25-34.

8. **Busca pela Orientação e Vontade de Deus**: A busca de Davi pela orientação e vontade de Deus em salmos como o Salmo 25 e o Salmo 143 pode inspirar os leitores a buscar a direção de Deus em suas próprias vidas, seguindo o exemplo de submissão à vontade de Deus ensinado por Jesus em Mateus 6:10.

9. **Esperança na Promessa de Redenção e Salvação**: As profecias messiânicas encontradas em passagens como 2 Samuel 7:12-16, que prometem um descendente de Davi que estabelecerá um reino eterno, podem inspirar esperança na promessa de redenção e salvação, refletindo o cumprimento dessas promessas em Jesus Cristo, conforme ensinado por ele mesmo em Lucas 4:16-21.

10. **Cultivo da Fé e da Confiança em Deus**: A jornada espiritual de Davi, marcada por altos e baixos, pode encorajar os leitores a cultivar uma fé resiliente e uma confiança contínua em Deus, seguindo o exemplo de perseverança e fé ensinado por Jesus em Mateus 17:20.




BIBLIOGRAFIA

"1 Samuel: Uma Introdução e Comentário" por David G. Firth - Este livro oferece uma análise detalhada do livro de 1 Samuel, abordando questões de autoria, contexto histórico e teológico.

"Samuel: O Deus que Fala" por Augustus Nicodemus Lopes - Nesta obra, Lopes examina o papel profético de Samuel e sua importância na história de Israel, fornecendo insights sobre os temas abordados em 1 Samuel.

"Davi: O Homem Segundo o Coração de Deus" por Charles R. Swindoll - Swindoll apresenta uma biografia de Davi, explorando sua vida, fé e liderança, oferecendo uma perspectiva complementar ao estudo de 1 Samuel.

"Jesus: A Biografia" por José Carlos Ramos - Este livro examina a vida e os ensinamentos de Jesus, fornecendo uma compreensão mais profunda dos temas espirituais encontrados em 1 Samuel.

"O Sermão da Montanha: Um Guia Para a Vida Cristã" por John Stott - Stott explora o Sermão da Montanha em Mateus, destacando suas implicações éticas e espirituais, que podem ser relacionadas aos temas encontrados em 1 Samuel.

"Teologia do Antigo Testamento: Testemunho, Disputa, Defesa" por Walter Brueggemann - Brueggemann oferece uma análise da teologia do Antigo Testamento, abordando questões como a soberania de Deus e a justiça, relevantes para o estudo de 1 Samuel.

"Introdução ao Estudo do Antigo Testamento" por Gleason L. Archer Jr. - Archer Jr. fornece uma introdução abrangente ao Antigo Testamento, incluindo informações sobre a composição, contexto e interpretação dos livros, útil para estudos paralelos de 1 Samuel.





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SÓ É DE DEUS O QUE FOR COERENTE COM JESUS CRISTO

A centralidade de Jesus Cristo na compreensão do que é da parte e inspiração de Deus é uma perspectiva fundamental para os cristãos. Jesus é frequentemente chamado de "a imagem do Deus invisível" (Colossenses 1:15) e a "expressão exata de sua natureza" (Hebreus 1:3), e principalmente, é indicado como "Pedra de Esquina" (Atos 4:10-12, 1 Pedro 2:4-8). Portanto, qualquer ensinamento ou ação que não esteja em conformidade com os princípios de amor e compaixão ensinados por Jesus pode ser rejeitado quanto à sua autenticidade divina. Em João 14:6, Jesus afirma ser "o caminho, a verdade e a vida", indicando que Sua vida e ensinamentos são o padrão pelo qual podemos discernir a verdade e a vontade de Deus, em qualquer tempo, em qualquer época.

Os ensinamentos de Jesus sobre o amor ao próximo são centrais em Sua mensagem e em Sua vivência. Ele ensinou em Mateus 22:37-40 que o maior mandamento é amar a Deus com todo o coração e amar o próximo como a si mesmo. Além disso, em Mateus 5:43-48, Jesus instrui a amar nossos considerados inimigos e orar por aqueles que nos perseguem. Ele demonstrou esses princípios em Sua própria vida, perdoando aqueles que O crucificaram e mostrando compaixão para com as multidões sem pastor (Mateus 9:36). Nisto tudo inclui a sua missão e o que Ele disse sobre ela, de que não veio para julgar ou condenar ninguém, mas só para salvar (João 12:47).

A ideia de ser "sal e luz" para o mundo, encontrada em Mateus 5:13-16, reflete o desejo de Deus de que todas as pessoas sejam agentes de bênçãos e amor para os outros, sem exceção nenhum. Deus não faz acepção de pessoas, conforme mencionado em Atos 10:34, e Seu amor se estende a todos. Jesus amou e ficou do lado da mulher adúltera, e isso é um grande exemplo do que seja ser luz e sal para todo mundo, não importa o que são ou fazem, o que pensam ou o que falam. Portanto, qualquer ensinamento ou ação que contradiga os princípios de amor e compaixão ensinados por Jesus pode ser rejeitado quanto à sua origem divina, estejam ou não dentro da Bíblia, ou no cristianismo ou qualquer outra religião. 

Assim, o que realmente adora a Deus, o que seja realmente a verdadeira religião, não são as práticas ou ensinos religiosos, mas o amor ao próximo, principalmente os mais carentes de nossa atenção e cuidados. Foi o que Jesus alertou na parábola do grande julgamento (25:33-46), e o que Tiago mencionou em 1:27). A verdadeira adoração não é passar horas elogiando Deus, mas amando as pessoas que Deus ama, sem preconceitos e intolerâncias.

Em resumo, em toda a Bíblia, ou fora dela, só é de Deus, da inspiração e vontade dEle, o que for coerente com Jesus Cristo, principalmente o que for coerente com Seu amor incondicional com toda e qualquer pessoa no mundo.



BIBLIOGRAFIA

Bíblia Sagrada - Como fonte principal, a Bíblia é essencial para compreender os ensinamentos de Jesus e os princípios do amor ao próximo.

Comentários Bíblicos - Recomenda-se consultar comentários bíblicos de estudiosos renomados para obter insights mais profundos sobre as passagens relevantes.

Livros sobre a Vida e os Ensinos de Jesus - Há muitos livros dedicados à vida e aos ensinamentos de Jesus, incluindo "A Vida de Jesus" de Ernest Renan e "A Vida e os Ensinamentos de Jesus Cristo" de James E. Talmage.

Teologia Cristã - Para uma compreensão mais ampla dos princípios teológicos subjacentes, você pode explorar livros de teologia cristã, como "Teologia Sistemática" de Wayne Grudem e "Teologia Cristã" de Millard J. Erickson.

Livros sobre Amor e Perdão - Para aprofundar seu entendimento sobre o amor ao próximo e o perdão, considere ler obras como "O Amor que Perdoa" de Lewis B. Smedes e "O Livro do Perdão" de Desmond Tutu e Mpho Tutu.