POESIAS: JESUS NÃO ERA JEOVÁ

  







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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4






POESIAS: JESUS NÃO ERA JEOVÁ
aquele Deus que Moisés entendeu, em muita coisa, nada tinha a ver com o Deus que Jesus foi e perfeitamente revelou ao mundo


composições durante o mês de março de 2025
o conteúdo original que inclui este, está 





Atualmente, em fevereiro 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro


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ÍNDICE




001   A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA

002   O DILÚVIO UNIVERSAL

003   A ORDEM DE ABRAÃO SACRIFICAR ISAQUE

004   A PRAga DOS PRIMOGÊNITOS DO EGITO

005   A GUERRA CONTRA OS AMALEQUITAS

006   A LEI DO OLHO POR OLHO

007   A MORTE DE NADABE E ABIÚ

008   A PEDRAÇÃO DE UM BLASFEMADOR

009   A GUERRA CONTRA OS MIDIANITAS

010   A MALDIÇÃO DE BALAÃO

011   A MORTE DE CORÉ E SEUS SEGUIDORES

012   A ORDEM DE DESTRUIR NAÇÕES INTEIRAS

013   A MALDIÇÃO SOBRE AQUELE QUE NÃO CUMPRE A LEI

014   A MORTE DE ACÃ E SUA FAMÍLIA

015   A DESTRUIÇÃO DE JERICÓ

016   A VINGANÇA DOS GIBEONITAS

017   O CASTIGO DE UZÁ

018   A ORDEM DE ELIAS PARA MATAR PROFETAS DE BAAL

019   A MALDIÇÃO DE ELISEU SOBRE OS RAPAZES

020   A DESTRUIÇÃO DE SAMARIA

021   O CASTIGO DE NABUCODONOSOR

022   A MORTE DE ANANIAS E SAFIRA

023   A GUERRA CONTRA OS CANANEUS

024   A MALDIÇÃO DE JEREMIAS

025   A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM

026   A ORDEM DE MATAR OS IDÓLATRAS

027   A MALDIÇÃO DE JÓ

028   A GUERRA CONTRA OS FILISTEUS

029   A MORTE DE HERODES

030   A MALDIÇÃO SOBRE ISRAEL

031   A DESTRUIÇÃO DE BABILÔNIA








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PREÂMBULOS ESSENCIAIS
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1. SÓ É DE DEUS O QUE É COERENTE COM JESUS
Jesus Cristo é a revelação plena e definitiva de Deus (Hebreus 1:1-3). Tudo o que é verdadeiramente divino deve ser coerente com Sua vida, Seus ensinos e Seu caráter amoroso, justo e santo. Se algo na Bíblia ou em qualquer outra fonte contradiz o exemplo de Jesus, não pode ser atribuído a Deus, mas sim a acréscimos humanos influenciados por culturas, tradições e limitações humanas.


2. JESUS É O MESMO DEUS DE SEMPRE
A igreja primitiva, ao apresentar Jesus aos judeus, insistiu que Ele era o próprio Deus conosco (Emanuel, Isaías 7:14) e o mesmo Deus do Antigo Testamento. Essa afirmação visava pressionar os judeus a reconhecerem Jesus como o Messias prometido. No entanto, muitos não O aceitaram, pois a imagem de Deus que tinham, moldada por séculos de tradição e interpretação, não condizia com a revelação de Jesus. O messias esperado, bem como o Jeová crito, eram de guerras, matanças, e outras violências.


3. A IMAGEM DE DEUS EM MOISÉS ERA LIMITADA
O Deus que Moisés entendeu e transmitiu ao povo de Israel refletia sua própria cultura, contexto histórico e limitações humanas. Muitas das ações e ordens atribuídas a Jeová no Antigo Testamento são incompatíveis com o caráter de Jesus. Isso não significa que Deus mudou, mas que a compreensão humana dEle foi evoluindo até alcançar sua plenitude em Cristo.


4. CANTO DAS DIFERENÇAS ENTRE JEOVÁ E JESUS
Durante o mês de Março, cada dia será dedicado a cantar e refletir sobre as diferenças entre a imagem de Jeová, como entendida no Antigo Testamento, e a revelação de Jesus, o Deus conosco, no Novo Testamento. Essas diferenças nos ajudarão a compreender melhor a natureza de Deus e a separar o que é divino do que é humano.


5. O ESFORÇO PARA VESTIR JESUS COM JEOVÁ
Desde os primeiros séculos da igreja, há um esforço para harmonizar a imagem de Jesus com a de Jeová, como se fossem idênticos. No entanto, essa tentativa é equivocada, pois Jesus corrigiu e superou muitas das concepções limitadas sobre Deus. Como Ele mesmo disse, não se coloca remendo de pano novo em vestido velho (Mateus 9:16). A revelação de Jesus é nova e transformadora.


6. JESUS: O CONSOLIDADOR DA VERDADE DIVINA
Jesus frequentemente contrastou Sua mensagem com o que foi dito aos antigos, dizendo: "Ouvistes o que foi dito aos antigos... Eu, porém, vos digo" (Mateus 5:21-48). Ele corrigiu interpretações distorcidas e trouxe à luz a verdadeira vontade de Deus, mostrando que muito do que se acreditava ser divino era, na verdade, fruto de limitações humanas.


7. A EVOLUÇÃO DA REVELAÇÃO DIVINA
A Bíblia mostra uma progressão na compreensão humana sobre revelação de Deus. O que foi compreendido por Moisés e os profetas era parcial e adaptado ao contexto da época. Em Jesus, temos a revelação completa e definitiva de Deus (João 1:18). Estudar essas diferenças nos ajuda a apreciar a jornada da humanidade em busca de conhecer a Deus.


8. A IMPORTÂNCIA DE SEPARAR O DIVINO DO HUMANO
Cantar e estudar essas diferenças é essencial para distinguir o que é verdadeiramente de Deus e o que foi acrescentado por influências humanas. Isso nos liberta de concepções errôneas e nos aproxima do coração amoroso e justo de Deus, revelado em Jesus.


9. JESUS: A PLENITUDE DA REVELAÇÃO
Jesus não apenas revelou Deus, mas também mostrou como Ele age e se relaciona conosco. Sua vida e Seus ensinos são o padrão definitivo para discernir o que é divino. Tudo o que contradiz esse padrão deve ser reavaliado à luz de Cristo.


10. UM MÊS DE REFLEXÃO E CANTO
Este mês de Março será uma jornada musical e espiritual, onde cada dia exploraremos uma dessas diferenças entre o Jeová do Antigo Testamento e o Jesus do Novo Testamento. Através de poesias transformadas em música, celebraremos a plenitude da revelação de Deus em Cristo e nos libertaremos de concepções limitadas e distorcidas.





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1, de março, de 2025
A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA
Em Gênesis 19:24-25, Deus destrói as cidades de Sodoma e Gomorra com fogo e enxofre devido à sua extrema perversidade. Embora Jesus tenha falado sobre julgamento, Ele enfatizou a misericórdia e o arrependimento, como em Lucas 9:56, onde diz que Ele não veio para destruir vidas, mas para salvá-las.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Sodoma e Gomorra, cidades perdidas,
Perversidade extrema, vidas consumidas.
Fogo e enxofre caíram, o céu se abriu,
Mas será que foi Deus quem assim agiu?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto revela,
Irado, justiceiro, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor infinito, sempre ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na tempestade, no trovador.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o fogo que foi lançado.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Crianças, inocentes, que nada pecaram.
O fogo que queima, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não destrói, mas cura, não mata, mas salva.

ESTROFE 6
As cinzas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o fogo que foi lançado.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na justiça, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não destrói, mas ama, não mata, mas graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não no fogo que mata, mas na chama que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o fogo que foi lançado.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o fogo que foi lançado.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade

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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:24-25) atribui a Deus um ato de violência extrema. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que destrói cidades inteiras, incluindo inocentes, não se alinha com o caráter de Jesus, que perdoou até mesmo Seus algozes (Lucas 23:34). A destruição de Sodoma e Gomorra reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com violência indiscriminada" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Flood" – John H. Walton e Tremper Longman III (2018)
    Examina narrativas antigas, como o dilúvio, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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2, de março, de 2025
O DILÚVIO UNIVERSAL
Em Gênesis 7:21-23, Deus envia um dilúvio para destruir toda a vida na Terra, exceto Noé e sua família. Jesus, em contraste, veio para trazer vida e salvação, como afirmado em João 10:10.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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ESTROFE 1
O dilúvio chegou, as águas subiram,
Toda vida pereceu, os sonhos sumiram.
Noé e sua família, a arca os salvou,
Mas o coração de Deus, será que mudou?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Irado com o mundo, a justiça breve.
Mas o Deus que conheço, em Jesus revelado,
É amor que perdoa, é graça sem fim ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus nas águas, no temporal furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o dilúvio que foi lançado.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Crianças, inocentes, que nada pecaram.
As águas que sobem, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não destrói, mas cura, não mata, mas salva.

ESTROFE 6
As águas que descem, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o dilúvio que foi lançado.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na justiça, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não destrói, mas ama, não mata, mas graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não nas águas que matam, mas na fonte que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o dilúvio que foi lançado.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu o dilúvio que foi lançado.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa do dilúvio universal (Gênesis 7:21-23) descreve um Deus que destrói toda a vida na Terra, exceto Noé e sua família. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que destrói toda a vida, incluindo inocentes, não se alinha com o caráter de Jesus, que perdoou até mesmo Seus algozes (Lucas 23:34). A destruição do dilúvio reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com violência indiscriminada" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Flood" – John H. Walton e Tremper Longman III (2018)
    Examina narrativas antigas, como o dilúvio, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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3, de março, de 2025
A ORDEM DE ABRAÃO SACRIFICAR ISAQUE
Em Gênesis 22:2, Deus ordena que Abraão sacrifique seu filho Isaque como teste de fé. Jesus, no entanto, é o próprio sacrifício que Deus proveu, como visto em João 3:16, e não exigiria tal ato.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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ESTROFE 1
Abraão sobe o monte, Isaque ao lado,
Um sacrifício cruel, um pedido insano.
A fé é testada, o coração apertado,
Mas será que foi Deus quem ordenou esse plano?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Um Deus que exige, que prova, que trata.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que dá, não que tira, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na prova, no severo rigor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que testa, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele ato.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
Isaque, inocente, no altar deitado,
Seu coração puro, seu futuro traçado.
O Deus que conheço, em Cristo revelado,
Não pede a morte, mas vida, amor ilimitado.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não exige sacrifício, mas amor, não mal.

ESTROFE 6
As cinzas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele ato.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na prova, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não exige morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não no sacrifício que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele ato.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele ato.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa do sacrifício de Isaque (Gênesis 22:2) descreve um Deus que ordena a Abraão que sacrifique seu filho como prova de fé. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que exige o sacrifício de um filho não se alinha com o caráter de Jesus, que ofereceu a Si mesmo como sacrifício definitivo (João 3:16). A narrativa de Gênesis 22 reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não exige sacrifícios humanos" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of Genesis One" – John H. Walton (2009)
    Examina narrativas antigas, como a criação, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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4, de março, de 2025
A PRAGA DOS PRIMOGÊNITOS DO EGITO
Em Êxodo 12:29-30, Deus mata todos os primogênitos do Egito. Jesus, por outro lado, veio para dar vida e proteger os inocentes, como demonstrado em Sua compaixão pelas crianças (Mateus 19:14).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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ESTROFE 1
No Egito, a noite caiu, um grito ecoou,
Primogênitos mortos, o chão se molhou.
O sangue nas portas, o pranto sem fim,
Mas será que foi Deus quem agiu assim?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto revela,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que protege, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na praga, no severo terror.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Crianças, inocentes, que nada pecaram.
A morte que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na praga, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na morte que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da praga dos primogênitos (Êxodo 12:29-30) descreve um Deus que mata os primogênitos do Egito como ato de juízo. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino dos Céus" (Mateus 19:14).

A ideia de um Deus que mata crianças inocentes não se alinha com o caráter de Jesus, que protegeu e abençoou os pequeninos. A praga dos primogênitos reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com violência indiscriminada" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Exodus" – John H. Walton e Tremper Longman III (2020)
    Examina narrativas antigas, como o Êxodo, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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5, de março, de 2025
A GUERRA CONTRA OS AMALEQUITAS
Em Êxodo 17:13-14, Josué derrota os amalequitas em batalha sob a ordem de Deus. Jesus ensinou a amar os inimigos (Mateus 5:44) e não promoveu violência.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
No deserto, a batalha se ergueu,
Josué e os amalequitas, o sangue verteu.
A ordem de Jeová, o texto relata,
Mas será que foi Deus quem guiou a espada?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Justiceiro, severo, a guerra que se move.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na guerra, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que combate, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A guerra que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na guerra, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na guerra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da guerra contra os amalequitas (Êxodo 17:13-14) descreve um Deus que ordena a destruição de um povo como ato de juízo. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Amai os vossos inimigos" (Mateus 5:44).

A ideia de um Deus que ordena a guerra e a destruição não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a paz e a reconciliação. A guerra contra os amalequitas reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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6, de março, de 2025
A LEI DO OLHO POR OLHO
Em Êxodo 21:24, a lei mosaica estabelece a retaliação proporcional. Jesus, no entanto, ensinou a oferecer a outra face (Mateus 5:38-39), rejeitando a vingança.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Olho por olho, dente por dente,
A lei mosaica, severa e urgente.
A justiça humana, medida e pesada,
Mas será que foi Deus quem a decretou na jornada?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na lei, no severo rigor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A lei que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na lei, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na lei que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A lei do "olho por olho" (Êxodo 21:24) estabelece uma retaliação proporcional como forma de justiça. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Amai os vossos inimigos" (Mateus 5:44).

A ideia de um Deus que ordena a retaliação não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a paz e a reconciliação. A lei do "olho por olho" reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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7, de março, de 2025
A MORTE DE NADABE E ABIÚ
Em Levítico 10:1-2, Nadabe e Abiú são consumidos pelo fogo por oferecerem fogo estranho ao Senhor. Jesus, porém, enfatizou a misericórdia e o perdão, como na história da mulher adúltera (João 8:1-11).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Nadabe e Abiú, no altar se achegam,
Fogo estranho oferecem, o céu os entrega.
Chamas descem, consumindo os dois,
Mas será que foi Deus quem agiu assim, ó Rei dos reis?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Justiceiro, severo, a vida que se perde.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus no fogo, no severo terror.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
O fogo que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus no fogo, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não no fogo que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da morte de Nadabe e Abiú (Levítico 10:1-2) descreve um Deus que consome com fogo aqueles que oferecem "fogo estranho" no altar. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que mata por um erro ritual não se alinha com o caráter de Jesus, que perdoou até mesmo aqueles que O crucificaram (Lucas 23:34). A morte de Nadabe e Abiú reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com violência indiscriminada" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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8, de março, de 2025
A PEDRAÇÃO DE UM BLASFEMADOR
Em Levítico 24:16, um homem é apedrejado por blasfemar. Jesus, no entanto, interveio para impedir a execução de uma mulher pecadora (João 8:7).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1

No arraial, um homem blasfema,
A lei mosaica, severa e extrema.
Pedras são lançadas, a vida se vai,
Mas será que foi Deus quem ordenou esse ai?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na lei, no severo rigor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
As pedras que chegam, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na lei, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não nas pedras que matam, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da pedração do blasfemador (Levítico 24:16) descreve um Deus que ordena a execução de um homem por blasfêmia. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que ordena a execução por blasfêmia não se alinha com o caráter de Jesus, que perdoou até mesmo aqueles que O crucificaram (Lucas 23:34). A pedração do blasfemador reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





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9, de março, de 2025
A GUERRA CONTRA OS MIDIANITAS
Em Números 31:7-18, os israelitas matam os midianitas, incluindo mulheres e crianças, sob a ordem de Deus. Jesus nunca promoveu tal violência, mas pregou paz e reconciliação.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Midianitas caem, sob espada e dor,
Mulheres, crianças, o chão se tingiu de cor.
A ordem de Jeová, o texto relata,
Mas será que foi Deus quem guiou a matança insana?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Justiceiro, severo, a guerra que se move.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na guerra, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que combate, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A guerra que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na guerra, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na guerra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da guerra contra os midianitas (Números 31:7-18) descreve um Deus que ordena a destruição de um povo, incluindo mulheres e crianças. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Amai os vossos inimigos" (Mateus 5:44).

A ideia de um Deus que ordena a destruição de inocentes não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a paz e a reconciliação. A guerra contra os midianitas reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'10<<< >>> ÍNDICE      zzz

10, de março, de 2025
A MALDIÇÃO DE BALAÃO
Em Números 22:20-33, Deus permite que Balaão vá com os mensageiros de Balaque, mas fica irado com ele. Jesus, por outro lado, é consistente em Sua mensagem e não age de forma contraditória.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Balaão parte, com mensageiros a ir,
Deus permite, mas depois Se deixa irado a seguir.
Uma jumenta fala, um anjo aparece,
Mas será que foi Deus quem agiu assim, o que parece?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Contraditório, severo, a ira que se move.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor constante, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na ira, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que muda, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Balaão confuso, que nada entendeu.
A ira que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não muda, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na ira, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz confusão, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na ira que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da maldição de Balaão (Números 22:20-33) descreve um Deus que permite que Balaão vá com os mensageiros de Balaque, mas depois fica irado com ele. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que age de forma contraditória não se alinha com o caráter de Jesus, que é consistente em Sua mensagem e ações. A maldição de Balaão reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com contradição" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'11<<< >>> ÍNDICE      zzz

11, de março, de 2025
A MORTE DE CORÉ E SEUS SEGUIDORES
Em Números 16:31-35, a terra abre e engole Coré e seus seguidores por rebelarem-se contra Moisés. Jesus, no entanto, lidou com a rebelião de Judas com tristeza, não com punição.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Coré e seus seguidores, em rebelião se levantam,
A terra se abre, o abismo os aguarda e os capta.
Fogo e fumaça, o chão se abre e consome,
Mas será que foi Deus quem trouxe aquele fardo pesado de dor?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na ira, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A terra que abre, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na ira, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na terra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da morte de Coré e seus seguidores (Números 16:31-35) descreve um Deus que faz a terra se abrir e engolir os rebeldes. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que destrói rebeldes de forma imediata e violenta não se alinha com o caráter de Jesus, que lidou com a traição de Judas com tristeza e compaixão (Mateus 26:50). A morte de Coré e seus seguidores reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com violência indiscriminada" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'12<<< >>> ÍNDICE      zzz

12, de março, de 2025
A ORDEM DE DESTRUIR NAÇÕES INTEIRAS
Em Deuteronômio 20:16-17, Deus ordena a destruição completa de certas nações. Jesus, porém, veio para salvar todas as nações (Mateus 28:19).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Nações inteiras, sob a espada caem,
Cidades em ruínas, o chão se enche de ais.
A ordem de Jeová, o texto relata,
Mas será que foi Deus quem guiou a matança insana?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Justiceiro, severo, a guerra que se move.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na guerra, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que combate, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A guerra que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na guerra, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na guerra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da ordem de destruir nações inteiras (Deuteronômio 20:16-17) descreve um Deus que ordena a destruição completa de certas nações. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mateus 28:19).

A ideia de um Deus que ordena a destruição de nações inteiras não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a paz e a reconciliação. A ordem de destruição reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'13<<< >>> ÍNDICE      zzz

13, de março, de 2025
A MALDIÇÃO SOBRE AQUELE QUE NÃO CUMPRE A LEI
Em Deuteronômio 27:26, uma maldição é pronunciada sobre quem não cumpre a lei. Jesus veio para libertar da maldição da lei (Gálatas 3:13).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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ESTROFE 1
Maldito é quem não cumpre a lei,
A sentença é dura, o coração se enche de lei.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na lei, no severo rigor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A maldição que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na lei, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na maldição que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da maldição sobre quem não cumpre a lei (Deuteronômio 27:26) descreve um Deus que pronuncia uma maldição sobre aqueles que falham em obedecer à lei. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3:13).

A ideia de um Deus que amaldiçoa aqueles que não cumprem a lei não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a graça e o perdão. A maldição sobre quem não cumpre a lei reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a maldição" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'14<<< >>> ÍNDICE      zzz

14, de março, de 2025
A MORTE DE ACÃ E SUA FAMÍLIA
Em Josué 7:24-25, Acã e sua família são apedrejados por desobedecerem a Deus. Jesus, no entanto, perdoou pecados e restaurou vidas, como no caso de Zaqueu (Lucas 19:1-10).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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ESTROFE 1
Acã e sua família, sob pedras caem,
A desobediência, o castigo que vem.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na lei, no severo rigor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
As pedras que chegam, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na lei, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não nas pedras que matam, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
.
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da morte de Acã e sua família (Josué 7:24-25) descreve um Deus que ordena o apedrejamento de uma família por desobediência. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10).

A ideia de um Deus que ordena a morte de uma família por desobediência não se alinha com o caráter de Jesus, que perdoou pecados e restaurou vidas. A morte de Acã e sua família reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'15<<< >>> ÍNDICE      zzz

15, de março, de 2025
A DESTRUIÇÃO DE JERICÓ
Em Josué 6:20-21, os israelitas destroem Jericó, matando todos, exceto Raabe e sua família. Jesus não promoveu destruição, mas reconstrução.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Jericó cai, as trombetas soam,
Muralhas desabam, o sangue se espalha e some.
A ordem de Jeová, o texto relata,
Mas será que foi Deus quem guiou a matança insana?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto descreve,
Justiceiro, severo, a guerra que se move.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na guerra, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que combate, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A guerra que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na guerra, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na guerra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem ordenou aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da destruição de Jericó (Josué 6:20-21) descreve um Deus que ordena a destruição completa de uma cidade, exceto Raabe e sua família. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mateus 28:19).

A ideia de um Deus que ordena a destruição de uma cidade inteira não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a paz e a reconciliação. A destruição de Jericó reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'16<<< >>> ÍNDICE      zzz

16, de março, de 2025
A VINGANÇA DOS GIBEONITAS
Em 2 Samuel 21:1-9, sete descendentes de Saul são entregues aos gibeonitas para serem mortos. Jesus não praticou vingança, mas ensinou o perdão.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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ESTROFE 1
Sete descendentes, entregues à morte,
A vingança dos gibeonitas, um triste corte.
O sangue derramado, a justiça humana,
Mas será que foi Deus quem ordenou essa sina?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na vingança, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A vingança que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na vingança, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na vingança que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da vingança dos gibeonitas (2 Samuel 21:1-9) descreve um Deus que permite a execução de sete descendentes de Saul como reparação por um erro passado. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Amai os vossos inimigos" (Mateus 5:44).

A ideia de um Deus que permite a vingança e a morte de inocentes não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou o perdão e a reconciliação. A vingança dos gibeonitas reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a vingança" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'17<<< >>> ÍNDICE      zzz

17, de março, de 2025
O CASTIGO DE UZÁ
Em 2 Samuel 6:6-7, Uzá é morto por tocar na arca da aliança. Jesus, no entanto, lidou com a impureza com compaixão, como no caso da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20-22).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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ESTROFE 1
Uzá estende a mão, a arca vacila,
O castigo é imediato, a vida se aniquila.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na lei, no severo rigor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
O castigo que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na lei, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não no castigo que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa do castigo de Uzá (2 Samuel 6:6-7) descreve um Deus que mata Uzá por tocar na arca da aliança. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que mata por um erro ritual não se alinha com o caráter de Jesus, que lidou com a impureza com compaixão, como no caso da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20-22). O castigo de Uzá reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não age com violência indiscriminada" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'18<<< >>> ÍNDICE      zzz

18, de março, de 2025
A ORDEM DE ELIAS PARA MATAR PROFETAS DE BAAL
Em 1 Reis 18:40, Elias ordena a morte dos profetas de Baal. Jesus não promoveu violência, mas pregou amor até pelos inimigos.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Elias ordena, os profetas caem,
O sangue de Baal, o rio se enche de ais.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na guerra, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que combate, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A guerra que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na guerra, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na guerra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da ordem de Elias para matar os profetas de Baal (1 Reis 18:40) descreve um Deus que permite a execução de profetas de uma religião rival. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Amai os vossos inimigos" (Mateus 5:44).

A ideia de um Deus que ordena a morte de profetas de uma religião rival não se alinha com o caráter de Jesus, que pregou a paz e a reconciliação. A ordem de Elias reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'19<<< >>> ÍNDICE      zzz

19, de março, de 2025
A MALDIÇÃO DE ELISEU SOBRE OS RAPAZES
Em 2 Reis 2:23-24, Eliseu amaldiçoa rapazes que zombavam dele, e dois ursos os matam. Jesus, no entanto, repreendeu Seus discípulos por quererem chamar fogo do céu (Lucas 9:54-55).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Rapazes zombam, Eliseu se irrita,
Uma maldição lança, a vida se extingue e grita.
Dois ursos surgem, o sangue se derrama,
Mas será que foi Deus quem trouxe essa chama?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na ira, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Crianças, inocentes, que nada pecaram.
A maldição que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na ira, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na maldição que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da maldição de Eliseu sobre os rapazes (2 Reis 2:23-24) descreve um Deus que permite a morte de jovens por zombarem de um profeta. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "O Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las" (Lucas 9:56).

A ideia de um Deus que permite a morte de jovens por zombaria não se alinha com o caráter de Jesus, que repreendeu Seus discípulos por quererem chamar fogo do céu sobre uma aldeia samaritana (Lucas 9:54-55). A maldição de Eliseu reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'20<<< >>> ÍNDICE      zzz

20, de março, de 2025
A DESTRUIÇÃO DE SAMARIA
Em 2 Reis 18:9-12, Samaria é destruída por seu pecado. Jesus, porém, ofereceu salvação a todos, incluindo os samaritanos (João 4:1-42).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Samaria cai, o pecado a condena,
A cidade é destruída, a dor se entrelaça na cena.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na ira, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A queda que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na ira, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na queda que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da destruição de Samaria (2 Reis 18:9-12) descreve um Deus que permite a queda da cidade devido ao pecado de seu povo. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

A ideia de um Deus que destrói cidades inteiras por causa do pecado não se alinha com o caráter de Jesus, que ofereceu salvação até mesmo aos samaritanos, um povo desprezado pelos judeus (João 4:1-42). A destruição de Samaria reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a destruição" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'21<<< >>> ÍNDICE      zzz

21, de março, de 2025
O CASTIGO DE NABUCODONOSOR
Em Daniel 4:28-33, Nabucodonosor é transformado em uma besta por sua arrogância. Jesus lidou com a arrogância de forma mais graciosa, como no caso do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Nabucodonosor, rei de poder e glória,
Arrogante, orgulhoso, cai em desgraça e história.
Transformado em besta, o castigo é severo,
Mas será que foi Deus quem trouxe esse fardo pesado e inteiro?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na ira, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A humilhação que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na ira, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na humilhação que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa do castigo de Nabucodonosor (Daniel 4:28-33) descreve um Deus que transforma um rei arrogante em uma besta como forma de punição. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que humilha e castiga de forma tão severa não se alinha com o caráter de Jesus, que lidou com a arrogância de forma graciosa, como no caso do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14). O castigo de Nabucodonosor reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a humilhação violenta" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'22<<< >>> ÍNDICE      zzz

22, de março, de 2025
A MORTE DE ANANIAS E SAFIRA
Embora esteja no Novo Testamento (Atos 5:1-11), a morte de Ananias e Safira por mentir é um ato de julgamento severo. Jesus, no entanto, lidou com mentirosos como Pedro com graça e restauração (João 21:15-19).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Ananias e Safira, a mentira se revela,
A morte os alcança, a igreja se espanta e cela.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na ira, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que castiga, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A morte que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na ira, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na morte que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
.
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da morte de Ananias e Safira (Atos 5:1-11) descreve um Deus que mata um casal por mentir sobre uma oferta. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29).

A ideia de um Deus que mata por uma mentira não se alinha com o caráter de Jesus, que lidou com mentirosos como Pedro com graça e restauração (João 21:15-19). A morte de Ananias e Safira reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'23<<< >>> ÍNDICE      zzz

23, de março, de 2025
A GUERRA CONTRA OS CANANEUS
Em Josué 11:20, Deus endurece o coração dos cananeus para que sejam destruídos. Jesus, no entanto, veio para salvar, não para destruir.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Cananeus caem, o coração endurecido,
A guerra se ergue, o sangue é derramado e ouvido.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem decretou esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Justiceiro, severo, cortando a tela.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor que perdoa, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu tempo e dor,
Viu Deus na guerra, no severo furor.
Israel, com medo, gravou na memória,
Um Deus que combate, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Famílias destruídas, que nada pecaram.
A guerra que chega, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, o nosso lar, o nosso home.

ESTROFE 5
O coração de Israel, temeroso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não mata, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que sobram, o choro que fica,
São marcas de um tempo, de uma história antiga.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus na guerra, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz a morte, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não na guerra que mata, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A narrativa da guerra contra os cananeus (Josué 11:20) descreve um Deus que endurece o coração dos cananeus para que sejam destruídos. No entanto, a revelação de Deus em Jesus Cristo mostra um caráter completamente diferente. Jesus é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1:3), e Sua vida e ensinos revelam um Deus de amor, misericórdia e graça. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10) e "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

A ideia de um Deus que endurece corações para a destruição não se alinha com o caráter de Jesus, que veio para salvar e não para destruir. A guerra contra os cananeus reflete mais a compreensão humana de Deus no contexto cultural e histórico da época do que a natureza divina. Como afirma o teólogo John A.T. Robinson, "Deus é amor, e amor não promove a violência" (Honest to God, 1963).

Além disso, a Bíblia contém uma evolução na revelação de Deus. No Antigo Testamento, vemos um Deus que lida com a humanidade de acordo com sua compreensão limitada. Em Jesus, temos a plenitude da revelação, que corrige e supera essas visões parciais. Como diz Paulo, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Honest to God" – John A.T. Robinson (1963)
    Explora a natureza de Deus e questiona concepções tradicionais, destacando o amor como essência divina.

  2. "The God I Don’t Understand" – Christopher J.H. Wright (2008)
    Aborda as dificuldades de entender certas passagens bíblicas à luz do caráter de Deus revelado em Jesus.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory A. Boyd (2017)
    Examina a violência no Antigo Testamento e propõe uma leitura à luz da cruz de Cristo.

  4. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a identidade de Jesus como a revelação definitiva de Deus.

  5. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Discute como a Bíblia reflete a compreensão humana de Deus em diferentes contextos históricos.

  6. "God of Violence, God of Love?" – Eric A. Seibert (2016)
    Analisa as narrativas violentas do Antigo Testamento e as contrasta com o amor de Deus em Jesus.

  7. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Explora o ensino de Jesus como a plena revelação da vontade de Deus.

  8. "The God We Never Knew" – Marcus J. Borg (1997)
    Desafia concepções tradicionais de Deus e apresenta uma visão mais alinhada com Jesus.

  9. "The Evolution of God" – Robert Wright (2009)
    Traça a evolução da ideia de Deus ao longo da história, incluindo a revelação em Jesus.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – John H. Walton e J. Harvey Walton (2017)
    Examina narrativas antigas, como a conquista de Canaã, e sua relação com a compreensão moderna de Deus.





'24<<< >>> ÍNDICE      zzz

24, de março, de 2025
A MALDIÇÃO DE JEREMIAS
Em Jeremias 20:14-18, o profeta amaldiçoa o dia de seu nascimento por todo sofrimento que passava por ser profeta. Jesus, mesmo em sofrimento, nunca amaldiçoou, mas orou por perdão (Lucas 23:34).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Jeremias clama, amaldiçoa o dia,
O sofrimento o consome, a dor o guia.
O texto sagrado, severo e cruel,
Mas será que foi Deus quem trouxe esse fiel?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto relata,
Silencioso, distante, deixando a dor falar.
Mas o Deus que conheço, em Jesus mostrado,
É amor presente, é graça ao lado.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu luto e dor,
Viu Deus no abandono, no severo rigor.
Israel, confuso, gravou na memória,
Um Deus que permite a angústia e a glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Almas perdidas, que nada pecaram.
A dor que consome, o grito que fala,
Não vem do Deus que é amor, que tudo iguala.

ESTROFE 5
O coração de Israel, confuso e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não abandona, mas cura, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As lágrimas que caem, o pranto que fica,
São marcas de um tempo de dor que publica.
Mas o Deus que conheço, em Cristo revelado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus no silêncio, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz abandono, mas amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não no abandono que fere, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A maldição de Jeremias (Jeremias 20:14-18) revela um profeta em profunda angústia, amaldiçoando seu próprio nascimento. Contraste marcante com Jesus que, mesmo na cruz, intercedeu por seus algozes (Lucas 23:34). Essa diferença fundamental mostra a evolução da compreensão divina:

  1. Natureza do Sofrimento: Enquanto Jeremias vê Deus como distante em seu sofrimento, Jesus revela um Deus presente mesmo no Getsêmani (Mateus 26:36-46).

  2. Resposta à Dor: Jeremias amaldiçoa, Jesus transforma o sofrimento em redenção (1 Pedro 2:21-24).

  3. Revelação Progressiva: O AT mostra a humanidade tentando entender Deus; Jesus é a plena revelação (Hebreus 1:1-3).

  4. Amor Incondicional: Enquanto Jeremias sente abandono, Jesus prova que "nem mesmo a morte nos separará do amor de Deus" (Romanos 8:38-39).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "The Prophetic Imagination" – Walter Brueggemann (2018)
    Analisa o conflito interno dos profetas, incluindo Jeremias.

  2. "The Crucified God" – Jürgen Moltmann (1974)
    Explora o paradoxo do sofrimento divino versus humano.

  3. "God and the Problem of Evil" – William L. Rowe (2001)
    Examina teodicéia à luz das escrituras.

  4. "The Divine Conspiracy" – Dallas Willard (1998)
    Contrasta AT e NT na revelação do caráter divino.

  5. "The Pain of God" – Kazoh Kitamori (1965)
    Teologia japonesa sobre o sofrimento divino.

  6. "Exclusion and Embrace" – Miroslav Volf (1996)
    Analisa perdão versus maldição nas escrituras.

  7. "The Prophetic Literature" – David L. Petersen (2002)
    Contextualiza Jeremias historicamente.

  8. "Jesus and the God of Israel" – Richard Bauckham (2008)
    Estuda a cristologia como revelação definitiva.

  9. "The Bible and the Believer" – Marc Zvi Brettler (2012)
    Aborda a evolução da compreensão divina.

  10. "The New Testament and the People of God" – N.T. Wright (1992)
    Mostra Jesus como cumprimento da revelação.





'25<<< >>> ÍNDICE      zzz

25, de março, de 2025
A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
Em 2 Reis 25:8-10, Jerusalém é destruída por Nabucodonosor  por vontade e castigo de Deus. Jesus chorou pela cidade e desejou sua salvação (Lucas 19:41-44).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Jerusalém arde, as chamas consomem,
Muros caídos, o povo se assombra e some.
O texto sagrado diz: "Foi juízo divino",
Mas será que foi Deus quem traçou esse destino?

ESTROFE 2
O coração de Jeová, o texto retrata,
Ausente, distante, deixando a dor falar.
Mas o Deus que conheço, em Jesus revelado,
Chorou pela cidade, por ela orou.

ESTROFE 3
O escritor bíblico, em seu luto e dor,
Viu Deus no castigo, no severo rigor.
Israel, confuso, gravou na memória,
Um Deus que destrói, cheio de glória.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
As vítimas clamam, suas vozes ecoam,
Crianças, anciãos, que nada pecaram.
O fogo que queima, a dor que consome,
Não vem do Deus que é amor, que a todos some.

ESTROFE 5
O coração de Israel, ferido e pequeno,
Projetou em Deus o que era terreno.
Mas o Deus de Jesus, compassivo e real,
Não destrói, mas reconstrói, não fere, mas salva.

ESTROFE 6
As cinzas que voam, o choro que fica,
São marcas de um tempo de dor que publica.
Mas o Deus que conheço, em Cristo mostrado,
É vida, é perdão, é amor ilimitado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O coração do escritor, em seu contexto,
Viu Deus no julgamento, no severo pretexto.
Mas o Deus de Jesus, que a todos abraça,
Não traz ruína, mas vida, amor que graça.

ESTROFE 8
As vítimas hoje, ainda clamam por justiça,
Mas a justiça de Deus é amor que cativa.
Não nas chamas que matam, mas na cruz que acende,
O amor que transforma, o perdão que enaltece.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que foste Tu quem trouxe aquele mal.
Sei que em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A REALIDADE DE DEUS EM JESUS

A destruição de Jerusalém (2 Reis 25:8-10) é atribuída a um ato divino, mas Jesus revela um Deus que chora pela cidade (Lucas 19:41-44). Esta contradição aparente mostra:

  1. Natureza do Juízo: Enquanto o AT vê destruição como juízo, Jesus mostra que o juízo divino é redentor (João 12:47).

  2. Resposta à Rebelião: O AT mostra consequências naturais da desobediência; Jesus oferece graça para transformação (Romanos 5:20).

  3. Revelação Progressiva: A visão de Deus evolui até a plenitude em Cristo (Colossenses 1:19).

  4. Amor Incondicional: Jesus prova que Deus prefere salvar a destruir (2 Pedro 3:9).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Jerusalem Through the Ages" – Jodi Magness (2022)
    Contexto histórico da destruição de Jerusalém.

  2. "The Day the Revolution Began" – N.T. Wright (2016)
    Visão cristocêntrica do juízo divino.

  3. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory Boyd (2017)
    Reinterpretação da violência no AT.

  4. "Jesus and the Victory of God" – N.T. Wright (1996)
    Análise do lamento de Jesus por Jerusalém.

  5. "The God I Don't Understand" – Christopher Wright (2008)
    Reflexão sobre textos difíceis do AT.

  6. "The Prophetic Imagination" – Walter Brueggemann (2018)
    Contraste entre juízo e esperança.

  7. "Exclusion and Embrace" – Miroslav Volf (1996)
    Teologia da reconciliação versus destruição.

  8. "The Bible Tells Me So" – Peter Enns (2014)
    Abordagem hermenêutica progressiva.

  9. "The New Testament and the People of God" – N.T. Wright (1992)
    Continuidade e descontinuidade entre AT e NT.

  10. "The Lost World of the Israelite Conquest" – Walton (2017)
    Releitura das narrativas de destruição.





'26<<< >>> ÍNDICE      zzz

26, de março, de 2025
A ORDEM DE MATAR OS IDÓLATRAS
Em Deuteronômio 13:6-10, os israelitas são ordenados a matar aqueles que os levam à idolatria. Jesus, no entanto, ensinou a amar e orar pelos perseguidores.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
A ordem ecoou: "Mate o irmão que desvia,
Quem troca o Eterno por ídolo e mentira."
O texto gravou: "É Jeová quem exige",
Mas será que o Amor eterno assim age?

ESTROFE 2
O coração do escritor, em tempos de guerra,
Viu Deus na espada, na lei mais severa.
Israel, temendo, cumpriu o decreto,
Mas será que o céu aprovou esse feito?

ESTROFE 3
As mães choraram, os filhos gritaram,
Inocentes caíram, ninguém questionou.
O sangue clamou, a terra tremeu,
Enquanto o povo dizia: "Foi Deus quem quis assim."

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter acreditado
Que o Teu amor um dia mandou matar.
Pois em Jesus, que abraça o perdido,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

ESTROFE 4
O coração de Israel, marcado por medo,
Projetou no altar um Deus sedento.
Mas o Pai que conheço, em Cristo revelado,
Não pede mortes, mas dá vida ao cansado.

ESTROFE 5
As vozes caladas, os nomes apagados,
Vítimas de um zelo mal interpretado.
O Deus que é Amor não se alegra com dor,
Nem assina sentenças de sangue e terror.

ESTROFE 6
O escriba sagrado, em seu tempo e aflição,
Escreveu o que entendeu como "santa instrução".
Mas o Filho, na cruz, desfez a ilusão:
Deus não mata—Ele salva, Ele dá redenção.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter acreditado
Que o Teu amor um dia mandou matar.
Pois em Jesus, que abraça o perdido,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

ESTROFE 7
A lei era sombra, o tempo era escuro,
A justiça humana vestiu o que era impuro.
Mas Cristo, a Verdade, rasgou o véu:
Deus não é carniceiro—Ele é Pai fiel.

ESTROFE 8
Os séculos passam, mas a dor ainda fala,
Nas guerras em nome d'Aquele que tudo iguala.
Mas o Deus da graça, que em Jesus se mostrou,
Não mata—Ele chora, Ele cura, Ele amou.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado
Que o Teu nome aprovou aquele mal.
Aos outros eu disse, mas hoje eu vejo:
O Deus de Jesus não quer sangue—quer perdão.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter acreditado
Que o Teu amor um dia mandou matar.
Pois em Jesus, que abraça o perdido,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: O DEUS DE JESUS E O TEXTO DO TERROR

Revelação Progressiva
Deuteronômio 13 reflete uma cultura teocrática antiga, onde a idolatria era vista como traição coletiva (Êxodo 20:5). Jesus, porém, redefine "juízo": Ele come com pecadores (Lucas 15:2) e proíbe a violência em Seu nome (João 18:11).

Natureza do Juízo Divino
No AT, juízo era associado à destruição (Jeremias 19:7). No NT, é a cruz que "julga" o pecado sem matar o pecador (João 3:17). A ordem de matar idólatras contrasta com Jesus ordenando: "Amai os inimigos" (Mateus 5:44).

Contexto Histórico
As leis de Deuteronômio surgiram em um contexto de sobrevivência tribal (Deuteronômio 7:1-5). Jesus, porém, inaugura um reino não étnico, mas universal (Atos 10:34-35).

Teologia da Violência
O AT frequentemente atribui a Deus ações humanas (2 Samuel 24:1 vs. 1 Crônicas 21:1). Jesus revela um Deus que "faz chover sobre justos e injustos" (Mateus 5:45), nunca ordenando execuções.

Amor Incondicional
Se Deus realmente ordenasse assassinatos, seria incoerente com Sua natureza imutável (Tiago 1:17). Jesus mostra que Deus "não quer que nenhum pereça" (2 Pedro 3:9).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "Cross Vision" – Gregory Boyd (2017)
    Como ler a violência do AT à luz da cruz.

  2. "The Moral Vision of the New Testament" – Richard Hays (1996)
    Ética de Jesus versus éticas do AT.

  3. "Disarming Scripture" – Derek Flood (2014)
    Hermenêutica não violenta para textos difíceis.

  4. "The Bible and the Believer" – Enns, Oeming, & Levinson (2012)
    Abordagens judaica, católica e protestante sobre leis violentas.

  5. "Violence, Hospitality, and the Cross" – Hans Boersma (2004)
    Teologia da substituição da violência pela graça.

  6. "God of Violence Yesterday, God of Love Today?" – Helen Paynter (2019)
    Análise histórica e teológica da violência no AT.

  7. "A Nonviolent Reading of Scripture" – John Dear (2023)
    Leituras pacifistas dos textos bíblicos.

  8. "The Human Faces of God" – Thom Stark (2010)
    Crítica à inspiração literal de narrativas violentas.

  9. "Sacred Witness" – Brad Jersak (2020)
    Como a tradição cristã reinterpretou a violência divina.

  10. "The Sin of Certainty" – Peter Enns (2016)
    Por que a fé não depende de defender cada texto bíblico literalmente.





'27<<< >>> ÍNDICE      zzz

27, de março, de 2025
A MALDIÇÃO DE JÓ
Em Jó 3:1-10, Jó amaldiçoa o dia de seu nascimento pelo sofrimento que Deus autorizou ao diabo. Jesus, mesmo em agonia, manteve Sua fé e submissão a Deus.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Jó, em seu leito de dor, a voz ergueu,
Maldizendo o dia em que a luz o escolheu.
Na alma, um turbilhão, a fé em desatino,
"Por que nasci?", grita, em pranto peregrino.

ESTROFE 2
O coração de Jeová, um enigma velado,
Silêncio profundo, mistério selado.
Israel, perplexo, a cena contempla,
Um Deus que fere, a alma que se contempla.

ESTROFE 3
As vítimas, em coro, clamam por razão,
Inocentes na fogueira da tribulação.
O fogo da dor, a alma em desespero,
Onde está a justiça, em qual paradeiro?

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a dor cruel foi Teu legado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
O escritor, em sua visão limitada,
Viu em Deus o carrasco, a alma amargurada.
A fé em tormenta, a mente em labirinto,
Um Deus que castiga, em juízo extinto.

ESTROFE 5
Jó, em sua angústia, a Deus questiona,
A fé em ruínas, a alma que se aprisiona.
A dor que consome, a esperança em declínio,
Um Deus que permite a dor, em desatino.

ESTROFE 6
As vítimas, em silêncio, a dor carregam,
Almas feridas, que em pranto navegam.
A injustiça que clama, o grito abafado,
Um Deus que se cala, o coração magoado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a dor cruel foi Teu legado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O escritor, em seu contexto sombrio,
Viu em Deus o algoz, em desvario.
A fé em tormenta, a alma em agonia,
Um Deus que castiga, em tirania.

ESTROFE 8
Jó, em sua dor, a fé questiona,
A alma em trevas, que se aprisiona.
A esperança que morre, o grito silenciado,
Um Deus que se ausenta, o coração magoado.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a dor cruel foi Teu legado.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a dor cruel foi Teu legado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A LUZ DE JESUS NA ESCURIDÃO DE JÓ

A maldição de Jó sobre o dia de seu nascimento (Jó 3:1-10) revela a profundidade da angústia humana diante do sofrimento. No entanto, a perspectiva de Jesus, mesmo em agonia, revela uma fé inabalável e submissão a Deus. Essa dicotomia nos permite refletir sobre:

A Natureza do Sofrimento: Enquanto Jó questiona a justiça divina em meio à dor, Jesus demonstra que o sofrimento pode ser um caminho para a redenção (Hebreus 5:8).
A Resposta à Angústia: Jó expressa sua dor com palavras de amargura, enquanto Jesus nos ensina a buscar consolo e força em Deus através da oração e da fé (Mateus 26:39).
A Revelação do Amor Divino: A visão de Deus em Jó é obscurecida pela dor, mas Jesus revela um Deus compassivo e misericordioso, que se identifica com o sofrimento humano (Isaías 53:4).
A Esperança na Redenção: A maldição de Jó parece não ter esperança, mas Jesus nos oferece a promessa de vida eterna e a certeza de que a dor será transformada em alegria (Apocalipse 21:4).


(3) BIBLIOGRAFIA

"Job: The Wisdom of the Poor" - Gustavo Gutiérrez (1987). Uma leitura libertadora do livro de Jó, focando na perspectiva dos que sofrem.
"Job and the Mystery of Suffering" - Richard Rohr (1996). Uma reflexão sobre o sofrimento como caminho para a transformação espiritual.
"The Book of Job: A Commentary" - John E. Hartley (1988). Uma análise profunda do livro de Jó, com foco no contexto histórico e literário.
"Job: God's Answer to Suffering" - Randy Alcorn (2011). Uma abordagem teológica que busca reconciliar a justiça de Deus com o sofrimento humano.
"Job: A Theological Commentary" - Samuel E. Balentine (2006). Uma análise teológica do livro de Jó, com foco na relação entre Deus e o sofrimento.
"The Message of Job" - David Atkinson (1991). Uma reflexão sobre as mensagens do livro de Jó para a vida contemporânea.
"Job: A Contest of Theological Perspectives" - Steven L. McKenzie (2007). Uma análise das diferentes interpretações teológicas do livro de Jó.
"Job: A Commentary" - Francis I. Andersen (1976). Uma análise linguística e literária do livro de Jó.
"Job among the Prophets" - Kathleen A. Robertson Farmer (1991). Uma análise sobre a relação de Jó com os profetas.
"Job: A Practical Commentary" - Patrick Fairbairn (2015). Uma interpretação do livro de Jó, com foco na aplicação prática para a vida cristã.




'28<<< >>> ÍNDICE      zzz

28, de março, de 2025
A GUERRA CONTRA OS FILISTEUS
Em 1 Samuel 15:3, Saul é ordenado a destruir os amalequitas completamente. Jesus não promoveu guerras, mas paz.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
"Destrua tudo", a ordem ecoou,
Nem criança, nem velho, ninguém escapou.
O texto diz: "Foi Jeová quem mandou",
Mas o Cristo que veio nem pedra jogou.

ESTROFE 2
O coração do rei, em zelo incerto,
Obedeceu, mas guardou o deserto.
Israel venceu, mas a alma perdeu,
Quando achou que matar era ato de fé.

ESTROFE 3
Os gritos subiram, o sangue escorreu,
Mães sem abrigo, o chão tremeu.
E no meio da dor, uma voz se calou:
"Meu Deus mandou isso?"—Ninguém perguntou.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter propagado
Que o Teu amor um dia aprovou o massacre.
Pois em Jesus, que estendeu as mãos,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

ESTROFE 4
O escriba sagrado, em tempos de guerra,
Viu Deus na espada, na terra que era ferida.
Mas o Pai que Jesus nos veio mostrar
Não mata—Ele chora, Ele quer perdoar.

ESTROFE 5
Os amalequitas, hoje esquecidos,
Foram mais que um povo aos olhos de Deus.
Eram filhos, eram vidas, eram histórias,
Não só "inimigos" em velhas memórias.

ESTROFE 6
O tempo passou, mas a dor não mentiu,
A guerra em Teu nome ainda fere e destrói.
Mas a cruz revela: Teu juiz é amor,
Não é fogo que mata—é graça que dói.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter propagado
Que o Teu amor um dia aprovou o massacre.
Pois em Jesus, que estendeu as mãos,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

ESTROFE 7
Se o Deus eterno nunca muda o Seu ser,
Por que ontem matou e hoje quer acolher?
Não foi Ele quem mudou—foi o homem quem viu
Um Deus à sua imagem, de ódio e poder.

ESTROFE 8
A história se repete em nomes sagrados,
Guerras "divinas" deixam rastros ensanguentados.
Mas o Cristo ressurreto, em paz e perdão,
Mostra o Deus verdadeiro, longe da destruição.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado
Que o Teu coração um dia aprovou a guerra.
Hoje eu vejo, na luz da Tua cruz,
Que o Deus de Jesus só vence com amor.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter propagado
Que o Teu amor um dia aprovou o massacre.
Pois em Jesus, que estendeu as mãos,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.


REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: O DEUS DA CRUZ E A GUERRA SANTA

Contraste Entre as Alianças
1 Samuel 15 reflete uma teologia de guerra santa comum no antigo Oriente Médio (Deuteronômio 20:16-18). Jesus, porém, desarma Seus discípulos (Lucas 22:51) e declara: "Quem vive pela espada, pela espada morrerá" (Mateus 26:52).

Atribuição Cultural
Textos como este seguem o padrão antigo de atribuir vitórias militares à divindade (Juízes 11:24). O NT redefine vitória: "Vencemos pelo sangue do Cordeiro" (Apocalipse 12:11)—não por armas.

Juízo e Misericórdia
O AT frequentemente interpreta derrotas como juízo divino (Isaías 45:7). Jesus mostra que tragédias não são castigos (Lucas 13:1-5), mas oportunidades para arrependimento.

Entendimento Progressivo
A violência em 1 Samuel reflete uma compreensão limitada de Deus (Atos 17:30). Em Cristo, "a graça e a verdade vieram" (João 1:17), revelando um Pai que "não deseja a morte do ímpio" (Ezequiel 18:32).

Hermenêutica Cristocêntrica
Se Deus realmente ordenasse genocídios, seria incoerente com Sua natureza revelada em Jesus (Hebreus 1:3). A cruz expõe a falência da violência divina: Deus sofre a violência, não a inflige.


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "The Violence of the Biblical God" – L. Daniel Hawk (2018)
    Análise narrativa das guerras no AT e sua reinterpretação cristã.

  2. "War in the Bible and Terrorism in the 21st Century" – Richard Hess (2008)
    Estudo comparativo entre violência antiga e ética cristã.

  3. "Holy War in the Bible" – Heath Thomas (2013)
    Perspectivas interdisciplinares sobre "guerra santa".

  4. "The God I Don’t Understand" – Christopher Wright (2008)
    Reflexões sobre textos desafiadores do AT.

  5. "The Bible and the Believer" – Enns, Oeming & Levinson (2012)
    Abordagens pluralistas sobre violência divina.

  6. "Is God a Moral Monster?" – Paul Copan (2011)
    Defesa filosófica da coerência bíblica.

  7. "The Crucifixion of the Warrior God" – Gregory Boyd (2017)
    Releitura da violência do AT à luz da cruz.

  8. "Sacred Witness" – Brad Jersak (2020)
    Tradições cristãs que rejeitam a violência divina.

  9. "Disarming Scripture" – Derek Flood (2014)
    Método hermenêutico para textos violentos.

  10. "A Nonviolent Reading of Scripture" – John Dear (2023)
    Exegese pacifista de narrativas de guerra.





'29<<< >>> ÍNDICE      zzz

29, de março, de 2025
A MORTE DE HERODES
Em Atos 12:23, Herodes é ferido por um anjo e morre por não dar glória a Deus. Jesus, no entanto, lidou com a arrogância de forma mais graciosa.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Herodes vestido de púrpura e ouro,
O povo gritava: "É voz de um deus agora!"
Mas o anjo feriu, vermes o consumiram,
E o texto diz que Deus os enviou.

ESTROFE 2
O coração do povo, em tempos de medo,
Viu juízo divino naquele segredo.
A igreja orava, o tirano caía,
Mas será que Deus mata quem O desafia?

ESTROFE 3
Os súditos em pânico, o palácio em silêncio,
Um rei se esvai como fruto podre ao vento.
A corte tremeu, mas ninguém questionou:
"Este ato cruel, foi Deus quem mandou?"

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter pregado
Que Tua mão feriu com ira real.
Pois em Cristo, que perdoa até na cruz,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

ESTROFE 4
Lucas escreveu com tinta sagrada,
Vingança divina, história gravada.
Mas o Mestre que cura o servo cortado,
Mostra um Deus bem diferente do relatado.

ESTROFE 5
Herodes foi vil, perseguiu a igreja,
Matou Tiago e a muitos decepa.
Mas Jesus, traído, não chamou legiões,
"Pai, perdoa-lhes" - foram Suas lições.

ESTROFE 6
Os vermes que roem, o corpo que apodrece,
Símbolo talvez do que o orgulho merece.
Mas o Deus da vida, que ressuscitou,
Não mata ninguém - Ele nos chamou.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter pregado
Que Tua mão feriu com ira real.
Pois em Cristo, que perdoa até na cruz,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.

ESTROFE 7
Se Deus é o mesmo, ontem e agora,
Por que Cristo poupou quem O matava fora?
Pilatos, Caifás, os soldados também,
Todos receberam chance de crer.

ESTROFE 8
A história se repete em nomes de glória,
Tiranos que caem na roda da história.
Mas o Deus de Jesus não derruba com dor,
Ele espera, transforma, oferece amor.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado
Que o anjo da morte veio por Ti.
Hoje entendo, na luz do perdão,
Que o Deus de Jesus dá nova chance ao coração.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter pregado
Que Tua mão feriu com ira real.
Pois em Cristo, que perdoa até na cruz,
Vejo que nunca foi assim, nunca foi assim.


REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A GRAÇA QUE TRANSFORMA

Natureza do Juízo Divino
Atos 12 descreve um juízo imediato (v.23), mas Jesus ensina que Deus "faz nascer o sol sobre maus e bons" (Mateus 5:45). O juízo final é adiado para dar tempo ao arrependimento (2 Pedro 3:9).

Contraste de Métodos
Enquanto o AT mostra juízos súbitos (2 Reis 1:10), Jesus repreende os discípulos que queriam fazer descer fogo (Lucas 9:54-56). O método de Deus em Cristo é a graça transformadora (Romanos 2:4).

Teologia da Retribuição
O texto reflete a visão comum de "quem zomba pagará" (Provérbios 3:34). Jesus subverte isso: "Quem está sem pecado atire a primeira pedra" (João 8:7), mostrando que juízo e misericórdia coexistem.

Revelação Progressiva
A ação em Atos 12 pode refletir a compreensão limitada da época. Em Cristo, vemos que "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19), não destruindo os pecadores.

Hermenêutica Cristocêntrica
Se interpretarmos literalmente todos os juízos do AT/NT, teríamos um Deus contraditório. A chave é ler todas as Escrituras à luz de Cristo (João 5:39), que revela um Pai que "não trata os pecadores conforme merecem" (Salmo 103:10).


(3) BIBLIOGRAFIA

  1. "The Death of Herod" - F.F. Bruce (1988)
    Análise histórica e teológica de Atos 12 no contexto neotestamentário.

  2. "Divine Judgment in Luke-Acts" - Robert O'Toole (2004)
    Estudo sobre a teologia do juízo nos escritos lucanos.

  3. "The God Who Risks" - John Sanders (2007)
    Visão relacional da soberania divina e juízos bíblicos.

  4. "The Crucifixion of the Warrior God" - Gregory Boyd (2017)
    Reinterpretação cristocêntrica das narrativas de juízo.

  5. "Paul and the Gift" - John Barclay (2015)
    Estudo sobre a graça radical no pensamento paulino.

  6. "The Moral Vision of the New Testament" - Richard Hays (1996)
    Ética cristã em contraste com retribuição veterotestamentária.

  7. "Exclusion and Embrace" - Miroslav Volf (1996)
    Teologia da reconciliação versus juízos divinos.

  8. "The Bible Tells Me So" - Peter Enns (2014)
    Abordagem hermenêutica para textos difíceis.

  9. "Jesus and the Victory of God" - N.T. Wright (1996)
    Visão do Reino como alternativa à retribuição violenta.

  10. "Disarming Scripture" - Derek Flood (2014)
    Método de leitura não-violenta das Escrituras.





'30<<< >>> ÍNDICE      zzz

30, de março, de 2025
A MALDIÇÃO SOBRE ISRAEL
Em Malaquias 2:2, Deus amaldiçoa Israel por sua desobediência. Jesus veio para trazer bênçãos, não maldições.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Israel, em desvio, o pacto quebrou,
A voz de Deus, em fúria, ecoou.
Malaquias relata, em tom severo,
A maldição divina, em desespero.

ESTROFE 2
O coração de Jeová, em justa ira,
A desobediência, que a alma dilacera.
Israel, em rebeldia, o rosto desviou,
A graça divina, que se afastou.

ESTROFE 3
As vítimas, em silêncio, a dor carregam,
O peso da culpa, que as almas segregam.
A maldição que paira, em sombra cruel,
A esperança perdida, em triste papel.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
O escritor, em sua visão limitada,
Viu em Deus o juiz, a alma castigada.
A justiça divina, em rigor profundo,
A graça esquecida, em mundo imundo.

ESTROFE 5
Israel, em desobediência, a Deus desafiou,
A maldição divina, que o céu enviou.
A fé em ruínas, a alma em agonia,
A esperança perdida, em melancolia.

ESTROFE 6
As vítimas, em pranto, a dor expressam,
O peso da culpa, que as almas depressam.
A maldição que paira, em sombra cruel,
A esperança perdida, em triste papel.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O escritor, em seu contexto sombrio,
Viu em Deus o algoz, em desvario.
A fé em tormenta, a alma em agonia,
Um Deus que castiga, em tirania.

ESTROFE 8
Israel, em sua dor, a fé questiona,
A alma em trevas, que se aprisiona.
A esperança que morre, o grito silenciado,
Um Deus que se ausenta, o coração magoado.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
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(2) EXPLICAÇÃO: A GRAÇA DE JESUS EM MEIO À MALDIÇÃO

A maldição proferida contra Israel em Malaquias 2:2 revela a gravidade da desobediência humana. No entanto, a vinda de Jesus demonstra que Deus não deseja a condenação, mas a redenção. Essa dicotomia nos permite refletir sobre:

A Natureza da Justiça Divina: Enquanto a maldição revela a justiça de Deus diante do pecado, Jesus revela que a justiça divina é também misericórdia e graça (Romanos 3:26).
A Resposta à Desobediência: A maldição é uma consequência da desobediência, mas Jesus oferece o perdão e a reconciliação através do seu sacrifício (2 Coríntios 5:19).
A Revelação da Graça Divina: A maldição parece não deixar espaço para a esperança, mas Jesus revela um Deus que ama incondicionalmente e busca restaurar o relacionamento com a humanidade (João 3:16).
A Esperança na Redenção: A maldição é um chamado ao arrependimento, mas Jesus nos oferece a promessa de vida eterna e a certeza de que a graça supera o pecado (Romanos 5:20).


(3) BIBLIOGRAFIA

"Malaquias: Uma Introdução e Comentário" - Joyce G. Baldwin (1987). Uma análise detalhada do livro de Malaquias, com foco no contexto histórico e teológico.
"Malaquias" - Douglas K. Stuart (1998). Um estudo aprofundado do livro de Malaquias, com ênfase na sua relevância para a vida contemporânea.
"Malaquias: O Amor e a Fidelidade de Deus" - Stuart Olyott (2005). Uma reflexão sobre o tema central do livro de Malaquias, que é o amor e a fidelidade de Deus para com o seu povo.
"Malaquias: Um Chamado à Fidelidade" - David Merkh (2010). Uma análise do livro de Malaquias, com foco no chamado à fidelidade que Deus faz ao seu povo.
"Malaquias: O Dia do Senhor" - Anthony T. Selvaggio (2010). Uma exploração do tema do Dia do Senhor no livro de Malaquias, com ênfase na sua importância para a teologia bíblica.
"Malaquias: O Retorno à Aliança" - Gordon J. Keddie (2012). Uma análise do livro de Malaquias, com foco no tema do retorno à aliança que Deus faz com o seu povo.
"Malaquias: O Mensageiro da Aliança" - Iain Duguid (2016). Uma exploração do papel de Malaquias como mensageiro da aliança de Deus com o seu povo.
"Malaquias: O Profeta do Retorno" - Mark J. Boda (2017). Uma análise do livro de Malaquias, com foco no seu contexto histórico e na sua relevância para o período do retorno do exílio.
"Malaquias: Um Comentário Exegético e Teológico" - Andrew E. Hill (2018). Uma análise profunda do livro de Malaquias, com foco na sua exegese e na sua teologia.
"Malaquias: O Livro da Aliança Quebrada" - T. Desmond Alexander (2019). Uma análise do livro de Malaquias, com foco no tema da quebra da aliança entre Deus e o seu povo.




'31<<< >>> ÍNDICE      zzz

31, de março, de 2025
A DESTRUIÇÃO DE BABILÔNIA
Em Isaías 13:19-22, Babilônia é destruída como julgamento. Jesus, no entanto, ofereceu salvação a todos, incluindo os pecadores.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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ESTROFE 1
Babilônia, em ruínas, o chão a tremer,
Isaías proclama, o fim a suceder.
A queda da cidade, em juízo divino,
A ira de Deus, em destino repentino.

ESTROFE 2
O coração de Jeová, em justiça ardente,
A maldade da cidade, que a alma sente.
Israel, em temor, a cena contempla,
Um Deus que destrói, em fúria que se revela.

ESTROFE 3
As vítimas, em lamento, a dor expressam,
O peso da destruição, que as almas depressam.
O fogo que consome, o grito abafado,
A esperança perdida, o coração magoado.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 4
O escritor, em sua visão limitada,
Viu em Deus o juiz, a alma castigada.
A justiça divina, em rigor profundo,
A graça esquecida, em mundo imundo.

ESTROFE 5
Babilônia, em soberba, a Deus desafiou,
A destruição divina, que o céu enviou.
A fé em ruínas, a alma em agonia,
A esperança perdida, em melancolia.

ESTROFE 6
As vítimas, em pranto, a dor expressam,
O peso da culpa, que as almas depressam.
A maldição que paira, em sombra cruel,
A esperança perdida, em triste papel.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

ESTROFE 7
O escritor, em seu contexto sombrio,
Viu em Deus o algoz, em desvario.
A fé em tormenta, a alma em agonia,
Um Deus que castiga, em tirania.

ESTROFE 8
Babilônia, em sua dor, a fé questiona,
A alma em trevas, que se aprisiona.
A esperança que morre, o grito silenciado,
Um Deus que se ausenta, o coração magoado.

PONTE
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Aos outros eu disse, mas hoje eu sei,
Que o Deus de Jesus não age assim, não age assim.

REFRÃO
Perdão, Senhor, por ter ensinado,
Que a ira divina, em fúria, tem reinado.
Em Jesus, amor sem fim,
Jamais seria assim, jamais seria assim.

REFRÃO FINAL.
Jesus é Deus, infinito amor
Não era o Jeová que mandava dor.
Não era o messias, senhor da guerra
Foi o Amor conosco, que veio à terra.
Nunca foi um Deus  que muda
Sempre foi a Revelação que ajuda
Desde Adão e para toda eternidade
Ele é o mesmo Deus de bondade
.
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(2) EXPLICAÇÃO: A REDENÇÃO DE JESUS EM MEIO À DESTRUIÇÃO

A destruição de Babilônia, descrita em Isaías 13:19-22, revela a justiça divina diante da maldade humana. No entanto, a vinda de Jesus demonstra que Deus não deseja a condenação, mas a salvação de todos, inclusive dos pecadores. Essa dicotomia nos permite refletir sobre:

A Natureza da Justiça Divina: Enquanto a destruição revela a justiça de Deus diante do pecado, Jesus revela que a justiça divina é também misericórdia e graça (Romanos 3:26).
A Resposta ao Pecado: A destruição é uma consequência do pecado, mas Jesus oferece o perdão e a reconciliação através do seu sacrifício (2 Coríntios 5:19).
A Revelação da Graça Divina: A destruição parece não deixar espaço para a esperança, mas Jesus revela um Deus que ama incondicionalmente e busca restaurar o relacionamento com a humanidade (João 3:16).
A Esperança na Redenção: A destruição é um chamado ao arrependimento, mas Jesus nos oferece a promessa de vida eterna e a certeza de que a graça supera o pecado (Romanos 5:20).


(3) BIBLIOGRAFIA

"Isaías 1-39: Introdução e Comentário" - J. Alec Motyer (1999). Uma análise profunda dos primeiros capítulos de Isaías, com foco no contexto histórico e teológico.
"Isaías 1-39" - John Oswalt (1986). Um estudo detalhado dos primeiros capítulos de Isaías, com ênfase na sua relevância para a vida contemporânea.
"Isaías: Um Comentário Exegético e Teológico" - John N. Oswalt (2003). Uma análise exegética e teológica do livro de Isaías, com foco na sua mensagem para o povo de Deus.
"Isaías: O Profeta da Salvação" - Alec Motyer (2004). Uma reflexão sobre o tema central do livro de Isaías, que é a salvação de Deus para o seu povo.
"Isaías: O Livro da Consolação" - Edward J. Young (1965). Uma análise do livro de Isaías, com foco na mensagem de consolo que Deus oferece ao seu povo.
"Isaías: O Servo do Senhor" - Herbert M. Wolf (1991). Uma exploração do tema do Servo do Senhor no livro de Isaías, com ênfase na sua importância para a teologia bíblica.
"Isaías: Um Comentário Bíblico" - Gary V. Smith (2007). Uma análise do livro de Isaías, com foco na sua relevância para a vida cristã.
"Isaías: O Profeta Messiânico" - Walter Brueggemann (1998). Uma análise do livro de Isaías, com foco nas profecias messiânicas e na sua relevância para a teologia cristã.
"Isaías: O Livro da Esperança" - Brevard S. Childs (2001). Uma análise do livro de Isaías, com foco na mensagem de esperança que Deus oferece ao seu povo.
"Isaías: O Livro da Aliança" - Christopher R. Seitz (2009). Uma análise do livro de Isaías, com foco no tema da aliança entre Deus e o seu povo.