DESCANSEMOS EM DEUS

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.







DESCANSEMOS EM DEUS
e não no Jeová entendido por Moisés



o programa que o estudo deste livro pertence:




 


Atualmente, em julho 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro



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001   AMOR SEM CONDIÇÃO

002   NÃO AO GENOCÍDIO

003   INCLUSÃO UNIVERSAL

004   SEM TEMOR, COM CONFIANÇA

005   PAZ EM VEZ DE GUERRA

006   DEUS É PAI, NÃO DITADOR

007   GRAÇA EM VEZ DE MERECIMENTO

008   NENHUMA MALDIÇÃO

009   JESUS CURA, JEOVÁ MATA

010   DEUS NÃO PRECISA DE SACRIFÍCIOS

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011   LIBERDADE PARA CRER

12. VALORIZAÇÃO DA VIDA
Jesus salva vidas até no sábado; Jeová mandava matar por desobedecer o sábado.

13. IGUALDADE ENTRE TODOS
Jesus aproxima homens, mulheres, crianças e pobres; Jeová aceitava desigualdades estruturais.

14. NÃO AO MACHISMO RELIGIOSO
Jesus escutava e valorizava mulheres; Jeová dizia que mulher impura devia ser isolada.

15. PERDÃO SEM FIM
Jesus ensina a perdoar 70x7; Jeová manda exterminar e não ter piedade.

16. ABENÇOADOR DE INIMIGOS
Jesus abençoa quem o persegue; Jeová condenava os inimigos com pragas.

17. DEUS É AMIGO DOS FRACOS
Jesus se aproxima dos pecadores; Jeová se afastava deles.

18. SEM MENTALIDADE DE CASTA
Jesus valoriza todos igualmente; Jeová escolhe um povo e despreza os demais.

19. DEUS NÃO É VINGATIVO
Jesus diz que Deus faz o sol nascer para justos e injustos; Jeová retribuía com guerras e secas.

20. SEM ÍDOLOS NACIONAIS
Jesus nunca defende Israel como nação santa; Jeová a trata como centro do mundo.

21. DEUS NÃO PRECISA DE TEMPLO
Jesus é o novo templo; Jeová exigia templo, sacrifícios e sacerdotes.

22. NÃO AO ETNOCENTRISMO
Jesus valoriza pessoas de todos os povos; Jeová despreza os outros como impuros.

23. DEUS NÃO PRECISA DE GUERRA SANTA
Jesus nunca chama à luta religiosa; Jeová mandava destruir cidades “em nome de Deus”.

24. DEUS É ESPÍRITO E VIDA
Jesus liberta da letra da lei; Jeová matava quem a desobedecia.

25. NÃO AO LEGALISMO
Jesus prefere a compaixão à lei; Jeová escolhe a lei à compaixão.

26. O DEUS QUE SERVE
Jesus lava os pés dos discípulos; Jeová exige rituais e reverência de um trono.

27. O DEUS DOS QUE DUVIDAM
Jesus acolhe Tomé e Pedro com paciência; Jeová mata quem desobedece ou questiona.

28. O DEUS QUE CHORA
Jesus chora sobre Jerusalém; Jeová a destrói sem piedade.

29. DEUS É JUSTIÇA RESTAURADORA
Jesus restaura a dignidade; Jeová pune com destruição total.

30. DEUS É INTIMIDADE E PRESENÇA
Jesus se revela no coração humano; Jeová aparecia apenas em lugares sagrados e temíveis.

31. JESUS É A ÚNICA REVELAÇÃO PLENA
Tudo antes de Jesus foi apenas sombra; Nele brilha a verdade plena do Amor Divino.



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APRESENTAÇÃO DO TEMA

1. DOIS DEUSES EM TENSÃO
A Bíblia apresenta uma tensão profunda entre duas compreensões de Deus: uma, refletida na tradição mosaica e nacionalista, que vê Deus como guerreiro, legislador severo e defensor exclusivo de Israel; e outra, plenamente revelada em Jesus, que apresenta Deus como Pai amoroso, universal, compassivo e misericordioso. O contraste entre essas imagens é perceptível e inevitável ao longo das Escrituras.


2. EVOLUÇÃO NA COMPREENSÃO DE DEUS
O Deus de Moisés surge num contexto tribal, patriarcal e violento, onde cada povo tinha sua divindade guerreira. Assim, o Deus de Israel precisava "mostrar-se mais forte", muitas vezes por meio da destruição de outros povos. Essa concepção não era a plenitude da revelação divina, mas um reflexo da consciência religiosa limitada daquela época. Jesus, por sua vez, inaugura uma nova era espiritual, corrigindo, superando e reinterpretando essas visões.


3. O DEUS DE JESUS: REVOLUÇÃO ESPIRITUAL
Jesus rompe com a lógica da punição, da exclusividade e da violência. Ele revela um Deus que ama até os inimigos, que oferece perdão antes da confissão, que serve ao invés de exigir culto. Em suas palavras e ações, Jesus transforma completamente o que se entendia por Deus. Nele, o Pai se revela como presença que liberta, que respeita, que guia com ternura, e não com temor ou imposição.


4. O FIM DA RELIGIÃO EXCLUDENTE
Jesus desmonta a religião legalista baseada na culpa, nos ritos e na violência sacrificial. Ele cura no sábado, acolhe pecadores, elogia samaritanos e elogia centuriões romanos, negando que Israel tenha exclusividade divina. Essa postura revela que o Reino de Deus não é etnocêntrico nem teocrático, mas universal, espiritual, invisível, presente onde há amor, justiça e misericórdia.


5. UM NOVO TESTAMENTO DE DEUS
Os evangelhos são chamados de “Novo Testamento” porque representam uma nova aliança — não escrita em pedras, mas nos corações. A Graça substitui a Lei, o amor substitui o medo, a cruz substitui a espada. A figura de Deus revelada em Jesus, portanto, não é continuidade simples do Deus de Moisés, mas sua superação amorosa, seu cumprimento mais puro.


6. O CRISTÃO VERDADEIRO SEGUE JESUS
Seguir Jesus significa optar pela revelação mais alta de Deus e recusar todo uso religioso de Deus que justifique dominação, castigo, extermínio, exclusividade e sacralização da violência. Desligar-se do Deus de Moisés é reconhecer que o próprio Jesus o reinterpretou à luz do amor, abrindo um novo caminho de fé baseado na liberdade, na consciência e na comunhão universal.


8. BIBLIOGRAFIA

  1. “Deus: Uma Biografia” – Jack Miles, 1995

  2. “O Deus Violento do Antigo Testamento” – Eric A. Seibert, 2009

  3. “A História de Deus” – Karen Armstrong, 1993

  4. “Jesus: Aproximação Histórica” – José Antonio Pagola, 2007

  5. “A Bíblia e a Violência” – René Girard, 2001

  6. “A Mente de Cristo” – T. W. Hunt, 1989

  7. “Para Entender o Antigo Testamento” – Rubem Alves, 2003

  8. “A Subversão do Amor” – Walter Wink, 1992

  9. “Jesus e o Deus Revolucionário” – João Batista Libânio, 1999

  10. “Deus em Questão: Ciência x Religião” – John Polkinghorne, 2001




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AMOR SEM CONDIÇÃO
O Deus de Jesus ama antes que mereçamos; Jeová exigia obediência antes de amar.

1. O QUE É DESCANSAR EM DEUS
Descansar em Deus, à luz do amor sem condição revelado por Jesus, é viver livre da ansiedade religiosa por desempenho e mérito. É crer que o valor do ser humano não está no quanto ele faz por Deus, mas no quanto Deus o ama independentemente disso. Jesus afirmou: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28), oferecendo um descanso interior fundamentado na graça, e não na cobrança de sacrifícios. Esse descanso é relacional e existencial: repousar no colo de um Deus que nos ama antes de qualquer obediência.

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2. A HERANÇA PESADA DE MOISÉS
Jeová, conforme descrito por Moisés, reflete uma imagem de Deus moldada por um líder de guerra, que conduzia um povo nômade e oprimido. Em Êxodo 19:5, Deus condiciona sua aliança à obediência: “Se obedecerdes fielmente à minha aliança, sereis meu povo exclusivo.” Essa leitura teológica fortalece uma religião do mérito, onde Deus só se mostra favorável após esforço humano. Muitos ainda seguem essa concepção e, por isso, vivem exaustos espiritualmente, sempre se sentindo em débito com um Deus que exige mais do que oferece.

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3. JESUS REVELA UM DEUS ACOLHEDOR
Jesus, segundo João 1:18, “ninguém jamais viu a Deus, mas o Filho unigênito o revelou”, é a encarnação do próprio Deus — não como Moisés o entendeu, mas como Ele verdadeiramente é: Pai amoroso, acolhedor e generoso. O Deus revelado por Cristo aceita ofertas pequenas como grandes, como a moeda da viúva (Marcos 12:41-44), e sustenta os fiéis com dons como o Espírito Santo (Lucas 11:13) e a Graça (2 Coríntios 12:9). Assim, descansar em Deus torna-se possível, pois Ele é quem provê, quem carrega e quem transforma, e não quem apenas exige.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Jesus: A Visão do Reino” – Leonardo Boff, 2002

  2. “O Sorriso de Deus” – Brennan Manning, 1994

  3. “A Mensagem Secreta de Jesus” – Brian D. McLaren, 2006

Esses autores exploram com profundidade a diferença entre a visão do Deus exigente da Antiga Aliança e o Deus amoroso revelado no Cristo de Nazaré, destacando como essa revelação nos liberta da religião do peso e nos introduz no descanso da confiança e do amor.



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NÃO AO GENOCÍDIO
Jesus jamais mandou exterminar povos inteiros; Jeová o fez várias vezes.

1. DESCANSAR SEM CULPA SANGRENTA
Descansar em Deus, no contexto do repúdio ao genocídio, é confiar num Deus que valoriza toda vida humana e não nos obriga a justificar mortes em Seu nome. Ao contrário do Deus descrito em Deuteronômio 20:16-17, que ordena o extermínio completo de povos como os cananeus, o Cristo encarnado revela em Mateus 5:44 o mandamento de amar até os inimigos. Descansar em Deus, nesse sentido, é descansar de narrativas religiosas violentas que, em vez de pacificar, perpetuam medo e culpa moral sobre quem não consegue conciliar fé com massacre.

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2. UM DEUS CONSTRUÍDO EM GUERRA
O retrato de Jeová por Moisés carrega marcas do contexto histórico e psicológico de um líder de libertação tribal, como se vê em Números 31:17-18, onde Moisés ordena a morte de mulheres e crianças após a guerra contra os midianitas. Essa visão molda até hoje práticas religiosas agressivas e excludentes. Muitos crentes que seguem esse Deus vivem em constante vigilância, como soldados num campo de batalha espiritual, temendo punições divinas por não exterminarem seus "pecados" com a mesma dureza que Jeová ordenava em tempos de guerra.

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3. JESUS: DEUS QUE SALVA, NÃO EXTERMINA
Jesus, ao repreender os discípulos por quererem destruir uma aldeia samaritana com fogo do céu (Lucas 9:54-56), rompe definitivamente com a teologia de extermínio. Sua vida é marcada por gestos de restauração, não de aniquilação. João 3:17 é decisivo: “Deus enviou o Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.” Esse Deus salvador oferece descanso real, pois não cobra a destruição do outro, mas a reconciliação, sustentada por Sua Graça (Efésios 2:8) e o Espírito Santo (João 14:26), que capacita a viver em paz.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Deus e a Violência” – John Dominic Crossan, 2015

  2. “Violência e Religião” – René Girard, 1990

  3. “O Fim da Religião” – Bruxy Cavey, 2007

Esses livros investigam profundamente como a figura de Deus evolui nas Escrituras e como Jesus rejeita explicitamente a imagem de um Deus que legitima genocídios, propondo em seu lugar uma fé reconciliadora, libertadora e pacífica.



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INCLUSÃO UNIVERSAL
Jesus acolhe samaritanos, romanos e estrangeiros; Jeová rejeitava quem não fosse israelita.

1. DESCANSAR SEM EXCLUSÕES
Descansar em Deus, no contexto da inclusão universal, significa repousar no abraço de um Pai que não faz acepção de pessoas. Jesus escandalizou os religiosos ao afirmar que estrangeiros como a viúva de Sarepta e Naamã, o sírio, haviam recebido mais atenção divina do que israelitas (Lucas 4:25-27). O Deus revelado por Cristo estende a todos a possibilidade de pertencer — e descansar — sem precisar mudar de etnia, cultura ou tradição religiosa. Em Gálatas 3:28, Paulo confirma: “não há judeu nem grego, todos são um em Cristo Jesus.”

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2. UM DEUS LIMITADO À TRIBO
A imagem de Jeová formada por Moisés era a de um Deus nacionalista, voltado unicamente para Israel. Textos como Deuteronômio 7:1-6 mostram o zelo exclusivista com que se ordenava eliminar ou evitar aliança com outros povos. Essa leitura moldou gerações de fiéis que veem os de fora como inimigos ou inferiores espiritualmente. Isso impede o descanso, pois obriga o crente a viver em conflito: sempre desconfiando dos que são diferentes, sempre lutando para ser aceito por um Deus que só ama quem pertence ao “povo eleito”.

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3. JESUS É DEUS PARA TODOS
Jesus redefine completamente o acesso a Deus. Ele elogia a fé do centurião romano (Mateus 8:10), conversa com uma mulher samaritana (João 4:7-26), e afirma que muitos virão do Oriente e do Ocidente para sentar-se no Reino (Mateus 8:11). Isso revela um Deus que não pede identidade religiosa nem pureza étnica, mas apenas um coração sincero. Esse Deus inclusivo alivia o fardo da exclusividade e do elitismo espiritual, dando ao crente descanso na certeza de que é amado não por pertencer a um grupo, mas por ser humano.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Cristianismo Subversivo” – Antônio Carlos Costa, 2012

  2. “Jesus e os Marginalizados do Seu Tempo” – Elsa Tamez, 1997

  3. “Inclusão: A Ética do Reino de Deus” – Miguel de la Torre, 2002

Esses livros mostram como Jesus rompe barreiras socioculturais e religiosas, revelando um Deus radicalmente inclusivo, que oferece descanso não apenas aos cansados de suas lutas pessoais, mas também aos oprimidos pelas fronteiras impostas pela religião e pelos nacionalismos.



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SEM TEMOR, COM CONFIANÇA
O Deus de Jesus convida à intimidade; Jeová exigia medo e temor constante.

1. DESCANSAR SEM MEDO
Descansar em Deus, neste contexto, é viver sem pavor divino, com confiança serena em um Deus que deseja intimidade, não distanciamento. O apóstolo João escreveu: “No amor não há medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18). Jesus convida a chamar Deus de "Pai" (Lucas 11:2) e nos ensina que a relação com o divino não é baseada em terror sagrado, mas em amor filial. Esse descanso só é possível quando compreendemos que Deus não quer servos tremendo, mas filhos confiando.

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2. TEMOR QUE AFLIGE
A imagem de Deus transmitida por Moisés refletia a rigidez de quem liderava um povo no deserto, entre ameaças e disputas. Passagens como Êxodo 20:18-21 descrevem um povo que se recusa a se aproximar de Deus, com medo de morrer. Esse tipo de fé baseada no medo é emocionalmente desgastante e espiritualmente limitante. Muitos ainda vivem assim: esperando punições, desconfiando do próprio valor diante de Deus, sentindo que qualquer falha pode provocar ira divina — e, portanto, nunca descansam.

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3. JESUS TRAZ CONFIANÇA E ACOLHIMENTO
Jesus ensina que Deus é Pai que corre ao encontro do filho perdido (Lucas 15:20), que alimenta os pássaros e veste os lírios, e que, portanto, cuidará de nós com ainda mais carinho (Mateus 6:26-30). Ele mesmo diz: “Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino” (Lucas 12:32). Esse Deus, revelado por Cristo, é confiável, próximo, paciente e pronto para perdoar. Quem crê n’Ele encontra descanso, pois descansa na certeza de ser aceito, ajudado e protegido — e não constantemente avaliado com ameaças.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “A Bondade de Deus” – A. W. Tozer, 1995

  2. “O Deus que Destrói o Medo” – John Bevere, 2006

  3. “O Evangelho Maltrapilho” – Brennan Manning, 1990

Esses livros exploram como o verdadeiro conhecimento de Deus, revelado plenamente em Jesus, liberta do medo religioso e conduz a uma espiritualidade viva, amorosa e profundamente descansada na confiança.



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PAZ EM VEZ DE GUERRA
Jesus diz “bem-aventurados os pacificadores”; Jeová abençoava espadas e conquistas sangrentas.

1. DESCANSAR EM PAZ AUTÊNTICA
Descansar em Deus, sob a ótica da paz de Jesus, é abandonar a lógica da hostilidade como meio de conquistar bênçãos. Em Mateus 5:9, Ele declara: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. Isso revela que o descanso verdadeiro não se constrói com violência religiosa, mas com reconciliação. O Deus revelado por Jesus chama à mansidão, ao perdão e à comunhão, permitindo ao ser humano repousar o coração — sem a necessidade de combater em nome de fé, pureza ou território.

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2. A GUERRA COMO EXPRESSÃO DE DEUS
A representação de Jeová como Deus guerreiro aparece fortemente em textos como Josué 10:40, onde se lê que Josué “feriu toda alma que nela havia, não deixando sobrevivente algum, como ordenara o Senhor”. Essa visão molda um tipo de fé onde a bênção está associada à conquista, à eliminação do outro e ao domínio. Quando a relação com Deus se estrutura nessa lógica de luta, é impossível encontrar descanso: vive-se em estado de tensão espiritual, como se a fé fosse uma guerra santa permanente.

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3. JESUS OFERECE A PAZ QUE ACALMA
Jesus, como o Príncipe da Paz (Isaías 9:6), recusou explicitamente o caminho da espada: “Quem com a espada fere, com a espada será ferido” (Mateus 26:52). Em João 14:27, Ele declara: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá.” Esse dom da paz não depende de vitórias externas, mas da presença interior do Espírito Santo (Romanos 8:6). Quem se entrega a esse Deus pacificador encontra repouso profundo: um descanso que não exige triunfos violentos, mas se sustenta no amor que acolhe a todos, inclusive inimigos.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “A Paz de Jesus” – John Dear, 1999

  2. “Jesus Before Christianity” – Albert Nolan, 1976

  3. “Nonviolence: The History of a Dangerous Idea” – Mark Kurlansky, 2006

Essas obras investigam o contraste entre a espiritualidade pacificadora de Jesus e as tradições religiosas violentas, revelando como a verdadeira fé cristã deve ser vivida no repouso da reconciliação e na construção da paz — nunca na lógica da guerra ou da dominação.



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DEUS É PAI, NÃO DITADOR
Jesus chama Deus de Pai amoroso; Jeová se mostra muitas vezes como um rei tirano.

1. DESCANSAR COMO FILHO, NÃO COMO SÚDITO
Descansar em Deus, neste sentido, é viver a partir de uma relação de filiação, não de subordinação a um monarca autoritário. Jesus ensinou a chamar Deus de "Pai nosso" (Mateus 6:9), revelando um relacionamento baseado em amor, cuidado e confiança. Esse descanso é o de um filho seguro no colo do Pai, não o de um servo tremendo diante de um trono. Paulo reforça isso ao dizer que recebemos “o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!” (Romanos 8:15). A confiança filial substitui o medo ditatorial.

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2. A DITADURA SAGRADA NA TEOLOGIA MOSAICA
A concepção mosaica de Deus está repleta de comandos imperativos, punições públicas e centralização absoluta do poder divino, como se lê em Deuteronômio 28, onde bênçãos e maldições são tratadas de forma condicional e autoritária. Moisés, como legislador, interpretava Deus com traços de comando militar e controle total. Isso gerou uma tradição teocrática em que Deus é visto como um rei irado que exige obediência cega, criando nos fiéis o temor de errar e a sensação constante de inadequação — o oposto do descanso.

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3. JESUS REVELA UM PAI GENTIL E PRESENTE
Ao apresentar Deus como o Pai que corre ao encontro do filho pródigo (Lucas 15:20), Jesus revela não apenas perdão, mas iniciativa amorosa. Ele afirma que o Pai “sabe do que necessitamos antes mesmo que peçamos” (Mateus 6:8), e convida à confiança, não ao terror. Essa imagem quebra com a lógica do medo e cria um espaço seguro para a alma descansar. E mais: este Deus oferece ajuda concreta, por meio da Graça (2 Coríntios 9:8) e do Espírito Santo (João 14:16-17), para que a relação com Ele seja leve e libertadora.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Deus Pai de Jesus” – Leonardo Boff, 1999

  2. “Jesus e o Abba: A Revolução da Ternura” – José Antonio Pagola, 2011

  3. “O Coração do Cristianismo” – Marcus J. Borg, 2003

Essas obras aprofundam a revelação de Deus como Pai em contraste com a figura de um Deus-rei tirânico, e mostram como a espiritualidade de Jesus nos liberta para um descanso afetivo, íntimo e transformador.



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GRAÇA EM VEZ DE MERECIMENTO
A salvação em Jesus é dom gratuito; com Jeová, era preciso seguir centenas de regras.

1. DESCANSAR NA GRAÇA, NÃO NO ESFORÇO
Descansar em Deus, à luz da graça revelada em Jesus, é abandonar a angústia de tentar merecer o amor e a salvação divinos. Em Efésios 2:8-9, Paulo afirma claramente: “Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.” Esse descanso é o alívio de saber que não precisamos acumular méritos espirituais para sermos aceitos. É repousar no dom gratuito, que liberta da culpa e da cobrança constante, permitindo-nos viver com leveza e gratidão.

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2. A RELIGIÃO DO MERECIMENTO
Na compreensão mosaica, Deus estabelece uma relação condicional baseada em normas e recompensas, como se vê em Levítico 18:5: “Guardareis os meus estatutos; o homem que os cumprir, por eles viverá.” Essa lógica de merecimento traduz uma espiritualidade exaustiva, em que o fiel deve provar continuamente seu valor. Moisés, como legislador, moldou essa teologia marcada por exigências detalhadas — e muitos ainda vivem nela, tentando conquistar o favor divino com sacrifícios, dízimos ou rigor moral, sem nunca sentir paz verdadeira.

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3. JESUS TRAZ A GRAÇA QUE SUSTENTA
Jesus é a personificação da Graça. Em João 1:17, o evangelista declara: “Porque a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” Essa Graça não apenas salva, mas acompanha, renova e capacita (Tito 2:11-12). O Deus que Jesus revela não espera perfeição, mas entrega sincera. Mesmo a mínima fé é recebida com alegria (Lucas 17:6), pois a salvação não depende da medida do esforço humano, mas da grandeza do amor divino. Quem confia nesse Deus descansa — pois sabe que a salvação já foi dada, não precisa ser comprada.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Graça: Mais do que Merecemos, Maior do que Imaginamos” – Max Lucado, 2012

  2. “Maravilhosa Graça” – Philip Yancey, 1997

  3. “A Cruz e o Paradoxo da Graça” – N. T. Wright, 2007

Esses livros exploram profundamente o contraste entre a espiritualidade meritocrática herdada da religião da Lei e o escândalo libertador da Graça em Cristo, ajudando o leitor a compreender e experimentar o descanso que vem de um Deus que ama sem exigir perfeição.



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NENHUMA MALDIÇÃO
Jesus nunca amaldiçoa povos inteiros; Jeová amaldiçoava até descendências inteiras.

1. DESCANSAR LIVRE DE MALDIÇÕES
Descansar em Deus, neste contexto, é confiar que não há maldição hereditária ou sentença coletiva pesando sobre a vida humana. Em Cristo, toda lógica de punição genealógica é quebrada. Paulo declara em Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição por nós.” Jesus não apenas se recusa a amaldiçoar povos ou linhagens, como declara: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo” (João 12:47). Isso gera descanso: o coração pode repousar sem medo de estar condenado por ancestralidade, raça ou história.

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2. UMA FÉ QUE VIVE SOB TEMOR DE HERANÇAS MALDITAS
Na tradição mosaica, encontramos um Deus que amaldiçoa até a terceira e quarta geração dos que O desprezam (Êxodo 20:5), o que reflete a mentalidade tribal e punitiva daquele tempo. Essa imagem de Deus, moldada por Moisés, carrega traços de severidade extrema. Muitos herdeiros dessa visão ainda vivem atormentados pela ideia de “maldições hereditárias”, carregando pesos psicológicos e espirituais que impedem qualquer descanso real, pois acreditam que precisam quebrar laços espirituais com o passado — um esforço contínuo e desgastante.

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3. JESUS: QUEBRA DA MALDIÇÃO, FONTE DE BÊNÇÃO
Jesus não apenas rompe com essa mentalidade, como também a corrige. Em João 9:2-3, ao ser perguntado se a cegueira de um homem era por causa de pecado próprio ou dos pais, Ele responde: “Nem ele pecou nem seus pais.” Em lugar de maldição, Jesus oferece cura, reconciliação e bênção. A Graça de Deus, acessível por meio de Cristo, não impõe heranças de culpa, mas um novo nascimento (João 3:3). Isso permite descansar plenamente: não há dívida ancestral com Deus — apenas um convite amoroso à transformação pelo Espírito Santo (2 Coríntios 3:17-18).

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Quebrando Maldições” – Neil T. Anderson, 1993

  2. “Livres das Maldições” – Derek Prince, 2006

  3. “Jesus e a Nova Imagem de Deus” – Marcus J. Borg, 2001

Esses livros examinam como a revelação de Jesus descontrói a teologia do castigo intergeracional, revelando um Deus que não perpetua maldições, mas oferece redenção, liberdade e descanso por meio do amor incondicional.



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JESUS CURA, JEOVÁ MATA
Jesus curava até os que o odiavam; o Jeová de Moisés, feria com lepra, serpentes, fogo do céu.

1. DESCANSAR NA CURA, NÃO NO MEDO
Descansar em Deus, aqui, significa repousar em um amor que cura, mesmo quando não merecemos — ao invés de temer um poder que fere para punir. Jesus curava sem exigir arrependimento prévio ou alinhamento religioso, como no caso do servo do centurião romano (Mateus 8:5-13) ou do cego de nascimento (João 9). Esse Deus, revelado no Cristo, não usa a dor como pedagogia. Ele cura até os que o desprezam, como fez com o servo do sumo sacerdote ferido por Pedro (Lucas 22:51). N’Ele, há alívio, não ameaça.

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2. A TEOLOGIA DO CASTIGO IMEDIATO
O Deus descrito por Moisés frequentemente age como um juiz severo e impiedoso. Em Números 12, por exemplo, Miriam é atingida por lepra após criticar Moisés, e em Números 21 serpentes abrasadoras são enviadas contra o povo. Moisés, marcado por sua liderança em meio a crises, projetava um Deus que feria para disciplinar. Muitos que ainda seguem esse modelo vivem com temor constante de punições súbitas, acreditando que qualquer falha pode atrair doenças ou catástrofes. Isso rouba qualquer possibilidade de descanso emocional e espiritual.

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3. JESUS: CURA SEM COBRANÇAS, AMOR SEM VIOLÊNCIA
Jesus não feriu ninguém — Ele curou a todos que pôde. Quando os discípulos quiseram invocar fogo do céu contra samaritanos, Ele os repreendeu (Lucas 9:55). O Deus revelado por Jesus se aproxima da dor humana com compaixão, não com punição. Em Atos 10:38, Pedro resume: “Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo.” Este é o Deus que oferece descanso: não porque ignora o erro, mas porque prefere restaurar a destruir. E para isso, Ele oferece a Graça (Romanos 5:20) e o Espírito que vivifica (João 6:63).

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Deus que Jesus Revela” – Jack Miles, 2015

  2. “Jesus, o Médico das Almas” – Jean Vanier, 2001

  3. “Deus: Uma Biografia” – Jack Miles, 1995

Essas obras investigam a evolução da imagem de Deus nas Escrituras e mostram como Jesus quebra o padrão da punição divina ao revelar um Deus que cura, perdoa e se entrega — um Deus onde é possível descansar sem medo de feridas sagradas.



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DEUS NÃO PRECISA DE SACRIFÍCIOS
Jesus encerra os holocaustos; Jeová os exigia em abundância.

1. DESCANSAR SEM PRECISAR OFERECER SANGUE
Descansar em Deus, aqui, é saber que Ele não exige sacrifícios contínuos para conceder perdão ou amor. Em Hebreus 10:12, está escrito: “Cristo, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus.” O fim dos holocaustos e das ofertas sangrentas marca uma nova era: Deus se fez oferta definitiva, libertando-nos do peso de ter que agradá-lo com sacrifícios. Descansar é viver sem barganhas espirituais, apenas confiando no amor gratuito que se entrega por nós.

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2. UM DEUS SEDENTO POR OFERTAS
No modelo mosaico, Deus exige holocaustos com extrema frequência. Em Levítico 1 a 7, detalha-se uma complexa estrutura sacrificial para purificação, perdão, comunhão, entre outras intenções. Essa prática reflete uma espiritualidade baseada na troca: dar algo para receber algo. Muitos herdam essa imagem de um Deus que precisa ser apaziguado e, por isso, vivem inseguros, sempre tentando “oferecer” algo a Deus — dinheiro, esforço, jejuns, sofrimento — numa tentativa eterna de alcançar favor. Esse sistema não permite descanso; apenas exigência.

...

3. JESUS É O FIM DO SISTEMA SACRIFICIAL
Jesus encerra definitivamente a necessidade de rituais sangrentos ao declarar: “Misericórdia quero, e não sacrifícios” (Mateus 9:13, citando Oséias 6:6). Sua cruz não é exigência de um Deus irado, mas autodoação de um Deus amoroso. Em Efésios 5:2, Paulo afirma: “Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.” Esse Deus não deseja sangue humano, mas corações livres e gratos. Quem entende isso, descansa — pois já não precisa provar nada. A Graça é o que sustenta, e o Espírito é quem guia (Gálatas 5:18).

...

4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Fim dos Sacrifícios” – René Girard, 2003

  2. “A Cruz de Cristo” – John Stott, 1986

  3. “Escândalo da Graça” – Philip Yancey, 2002

Essas obras mostram como Jesus rompe com o paradigma religioso da troca sacrificial, revelando um Deus que prefere misericórdia à punição e entrega à exigência, tornando possível o descanso interior que nasce da aceitação incondicional.



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LIBERDADE PARA CRER
Jesus nunca obriga ninguém a segui-lo; Jeová punia quem duvidava ou questionava.

1. DESCANSAR SEM PRESSÃO RELIGIOSA
Descansar em Deus, neste aspecto, é viver uma fé livre de coerção, onde a escolha é respeitada e o amor não impõe obediência forçada. Jesus sempre respeitou o tempo e a liberdade das pessoas. Em João 6:67, após muitos discípulos o deixarem, Ele pergunta aos Doze: “Quereis vós também retirar-vos?” — sem ameaça ou castigo. Esse convite à fé madura, feita com liberdade, permite repousar no relacionamento com Deus sem medo de represálias divinas por dúvidas ou hesitações.

...

2. PUNIÇÃO PARA QUEM QUESTIONAVA
Na tradição de Moisés, a dúvida frequentemente gerava punição. Números 14:29-35 mostra que quem questionou a entrada em Canaã foi condenado a morrer no deserto. Em outro momento, em Números 16, Corá e seus seguidores foram tragados vivos por desafiar a liderança de Moisés. Isso revela uma estrutura espiritual baseada na obediência inflexível e na repressão da dúvida, projetando um Deus que pune quem pensa diferente. Crer sob esse paradigma é desgastante: não há espaço para crescer, só para se submeter. E onde há medo, não há descanso (cf. 1 João 4:18).

...

3. JESUS: UM DEUS QUE CONVIDA, NÃO QUE OPRIME
Jesus nunca forçou ninguém a segui-lo. O jovem rico foi embora triste, e Jesus o deixou ir (Marcos 10:21-22). Ele bate à porta, mas não a arromba (Apocalipse 3:20). O Deus revelado em Jesus respeita profundamente a liberdade humana e não a troca por submissão. Quem escolhe segui-lo o faz por amor, não por medo. Isso gera descanso, pois o vínculo com Deus é leve (Mateus 11:28-30), feito de liberdade e verdade — e onde há liberdade, há o Espírito (2 Coríntios 3:17).

...

4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Evangelho Maltrapilho” – Brennan Manning, 1990

  2. “Deus em Questão: Fé e Incerteza em Tempos de Crise” – John Lennox, 2011

  3. “A Fé que Duvida” – Peter Rollins, 2006

Esses livros exploram como a fé cristã autêntica se constrói com liberdade, sinceridade e abertura ao diálogo com Deus, sem a imposição de credos que aterrorizam, mas com o convite de um amor que transforma.



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POESIAS: TUDO PARA NOSSO BEM

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.






POESIAS: TUDO PARA NOSSO BEM

composições durante o mês de julho de 2025
o conteúdo original que inclui este está 




 
Atualmente, em julho 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro




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ÍNDICE



001   TODAS AS COISAS

002   PARA O BEM

003   AMAR A DEUS?

004   DEUS NOS AMA

005   QUEM AMA DEUS?

006   AMOR SEM IGUAL

007   NINGUÉM É BOM

008   AMOR DE GRAÇA

009   JESUS AMA TODOS

010   JUSTOS POR ELE

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012   013   014   015   016   017   018   019   020   

011   BUSCA VÃ

12. DEUS NOS BUSCA
Celebrar o Deus que toma a iniciativa e corre ao nosso encontro. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

13. BEM INESPERADO
Narrar situações em que o mal aparente se transforma em bem profundo. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

14. O MISTÉRIO DO MAL
Poema sobre como até o sofrimento pode conter sementes de salvação. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

15. ENTRE RUÍNAS
Ver Deus atuando nos escombros da vida e ressuscitando o que parecia perdido. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

16. AMOR IGUAL
Falar do amor de Deus que não escolhe favoritos, que não é mais forte por uns ou mais fraco por outros. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

17. QUEM ENTENDE?
Refletir poeticamente sobre o mistério de Deus: “quem O compreende razoavelmente?” Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

18. TODA HUMANIDADE
Um clamor universal, mostrando que todos são objeto do amor divino, sem exceção. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

19. SEM CONDIÇÕES
Rejeitar poeticamente toda ideia de amor condicionado à obediência ou santidade. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

20. CORAÇÃO DE PAI
Descrever o amor divino como o coração de um Pai que nunca abandona seus filhos. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

21. ELE NÃO DESISTE
Poema sobre a persistência divina em nos alcançar, mesmo quando viramos as costas. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

22. INJUSTOS AMADOS
Refletir sobre a beleza paradoxal de um Deus que ama justamente os injustos. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

23. INCOMPREENSÍVEL
Ousar poetizar o amor que desafia lógica, doutrina e merecimento. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

24. ALÉM DA RELIGIÃO
Criticar o amor que se limita à estrutura religiosa e exaltar o amor que abraça o mundo. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

25. COISAS RUINS?
Poema que enfrenta o escândalo da dor e pergunta: "Como pode haver bem nisso?" Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

26. BEM FUTURO
Falar sobre como o tempo revela a bondade divina onde antes havia dor. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

27. NÃO HÁ DIFERENÇA
Inspirado em Romanos 3:23 — todos pecaram, todos carecem, todos são amados. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

28. TUDO REDIMIDO
Ver em Cristo a redenção de todas as histórias, até as mais sombrias. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

29. AMAR COMO ELE
Poema que sonha com a possibilidade de amar como Deus ama: a todos, sempre. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

30. AMOR É DEUS
Afirmação poética: Deus não só ama; Ele é o próprio amor. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28

31. O BEM FINAL
Concluir com a certeza de que, no fim, o bem prevalecerá — não por nós, mas por Ele. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28


021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   031   



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PREÂMBULOS ESSENCIAIS
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1. JULHO DA GRAÇA
Neste mês de julho de 2025, abriremos espaço para que a poesia seja instrumento da Graça. Não cantaremos méritos, esforços ou merecimentos humanos, mas o profundo amor de Deus que age soberanamente sobre todas as coisas, conduzindo-as — mesmo as trágicas — para um bem que transcende nosso entendimento.

2. DE ROMANOS BROTA LUZ
Partimos do texto de Romanos 8:28, que declara: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” Porém, reconhecendo que ninguém ama a Deus como deveria, como afirma o próprio apóstolo em Romanos 3, permitiremos que o Espírito nos conduza a um entendimento mais profundo: não é o nosso amor que move Deus, mas o amor dEle que nos transforma.

3. O AMOR VEM PRIMEIRO
O amor de Deus é anterior a qualquer resposta humana. Ele não espera santidade para amar, nem exige perfeição para cuidar. Em Jesus, vemos o Deus que ama publicanos, traidores, adúlteras, violentos e hipócritas — e os convida à comunhão sem impor barganhas. Amar, em Deus, é sempre a primeira ação.

4. DEUS AMA A TODOS
Nossos versos deste mês terão como fundamento a universalidade do amor de Deus. Ele ama todas as pessoas com o mesmo zelo, justiça e ternura. Sua equidade não é matemática, mas compassiva. Ele não divide Seu amor em porcentagens, mas o derrama por inteiro sobre cada ser.

5. O BEM É DELE
O “bem” de que falaremos não é o conforto, o sucesso ou a ausência de dor. É o bem que nos reconcilia com a vida, que nos restaura por dentro, que nos conduz ao amor verdadeiro. Esse bem não é uma recompensa, mas uma revelação. E, às vezes, se esconde nas trevas da dor até que a luz da fé o revele.

6. QUANDO NADA FAZ SENTIDO
Nosso olhar poético vai ousar atravessar as realidades confusas e dolorosas em que o bem parece ausente. Cantaremos o luto, o fracasso, a injustiça, a solidão — não como derrotas finais, mas como solos onde a esperança ainda germina. Porque onde Deus está, nada é em vão.

7. NÃO HÁ PREFERIDOS
A poesia que nasce do Evangelho é profundamente antielitista. Ela não canta privilégios religiosos nem favorecimentos espirituais. Ela afirma que Deus ama o pecador e o santo com a mesma intensidade, porque ambos carecem do mesmo amor, da mesma cura e da mesma salvação.

8. REVELAÇÃO EM JESUS
Todo este projeto poético estará debaixo da revelação que vem por Jesus: o rosto visível do amor invisível de Deus. Em Jesus, vemos o que significa amar os que não merecem, perdoar os que não pedem perdão e oferecer a vida pelos que ainda são inimigos.

9. POEMAS COMO ORAÇÃO
Cada poema será uma oração aberta, uma meditação vivencial, uma tentativa humana de abraçar um mistério divino. Escreveremos não para explicar Deus, mas para encontrar-nos com Ele em cada linha. A poesia será uma ponte entre nosso caos e o seu cuidado.

10. BEM-VINDOS AO CAMINHO
Convidamos a todos — crentes e descrentes, feridos e curados, religiosos e céticos — a caminharem conosco neste mês de julho. Porque se todas as coisas, de fato, cooperam para o bem dos que Deus ama… então este caminho é para todos nós.


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1, de julho, de 2025
------------------------
TODAS AS COISAS
--------------------------------------------------------
Explorar como tudo — até o sofrimento — pode cooperar para um propósito divino de bem. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
.
POESIA E MÚSICA
.
.
*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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----------------------------------------
----------------------------
música1
.
.

[Estrofe 1]
Nem tudo é doce ao coração ferido,
Mas tudo Deus governa em Seu poder.
O caos, embora em sombras escondido,
Se curva ao bem que um dia vai nascer.

...
[Estrofe 2]
A dor que sangra e faz calar os olhos,
O tempo em que se perde até a fé,
Também são fios do tear dos Seus retalhos,
Tecendo graça onde ninguém mais vê.

...
[Estrofe 3]
Os erros nossos, nossos desvios tortos,
As portas que fechamos sem pensar,
Deus usa até os dias quase mortos,
Pra nos guiar, sem pressa, ao Seu amar.

...
[Refrão]
Senhor, Tu esperas com tanta ternura,
Mesmo quando ingratos, fugimos da luz.
Teu amor resiste à nossa amargura,
Tua paciência nos revela Jesus.

...
[Estrofe 4]
Não há abismo em que Deus não desça,
Nem vento contrário que O impeça de agir.
Em cada queda, Ele sem pressa
Transforma a cinza no começo do porvir.

...
[Estrofe 5]
O tempo que julgamos ser perda e atraso
É tempo de raiz crescendo em chão.
O que parece estéril, frio e raso
É ventre pronto a gerar redenção.

...
[Estrofe 6]
Há graça até nos dias sem sentido,
Nos "por quês" que o céu não quis calar.
Pois Deus, que age onde há gemido,
Colhe o pranto e o faz cantar.

...
[Refrão]
Senhor, Tu esperas com tanta ternura,
Mesmo quando ingratos, fugimos da luz.
Teu amor resiste à nossa amargura,
Tua paciência nos revela Jesus.

...
[Estrofe 7]
Nada se perde aos olhos do eterno,
Nem mesmo o tempo que achamos ruim.
Até no inverno Ele planta o terno
Brotar de um bem que não tem fim.

...
[Estrofe 8]
O mal não é bem, mas Deus o atravessa
E dele extrai flor, fruto e lição.
Do que é dor, Ele faz promessa
De recomeço em ressurreição.

...
[Ponte]
Mas quantos fogem do bem preparado,
Por medo, orgulho, ou falsa razão?
Deus os cerca com amor dedicado,
Mas eles preferem a própria prisão.

...
[Refrão]
Senhor, Tu esperas com tanta ternura,
Mesmo quando ingratos, fugimos da luz.
Teu amor resiste à nossa amargura,
Tua paciência nos revela Jesus.

...
[Refrão Final]
Sim, Tu fazes isso com toda pessoa,
Com o que rejeita e com o que se rende.
Teu amor não é sombra que se escoa,
É sol que insiste — e nunca depende.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: DEUS FAZ COM QUE TUDO CONCORRA PARA O NOSSO BEM

DEUS AGE COM SABEDORIA SOBERANA
Romanos 8:28 não afirma que todas as coisas “são” boas em si, mas que “cooperam para o bem” por ação de Deus. A expressão grega synergei (συνεργεῖ) sugere uma colaboração intencional, ativa. Deus, em Sua soberania amorosa, atua por trás e através dos eventos da vida — até mesmo os mais sombrios — tecendo um plano de bem último e redentor (cf. Isaías 55:8-9).

...

O BEM NÃO É CONFORTO, MAS CONFORMIDADE
O bem que Deus opera não é, necessariamente, sucesso humano, ausência de dor ou bênçãos visíveis. No contexto do capítulo 8 de Romanos, o bem é sermos conformados “à imagem de Seu Filho” (Romanos 8:29). Deus deseja nossa maturidade, santificação e liberdade interior. Ele não manipula os fatos, mas transforma nossa relação com eles.

...

DEUS AGE POR AMOR, NÃO POR MÉRITO
Embora o versículo pareça condicionar essa ação a "quem ama a Deus", o próprio livro de Romanos desmantela a ideia de mérito: “não há quem busque a Deus, todos se extraviaram” (Romanos 3:11-12). É o amor de Deus que inicia, sustenta e completa a obra em nós (Filipenses 1:6). Ele não espera que o amemos para agir; Ele age porque ama (1 João 4:10).

...

ELE AGE PARA NOS CURAR E UNIR
Deus transforma nossas dores em aprendizado, nossas quedas em chão fértil, e nossos fracassos em portas de encontro com Ele. O propósito é reconciliar — conosco mesmos, com os outros e com o próprio Deus. A cruz de Cristo é o ápice dessa lógica: o maior mal cometido pela humanidade tornou-se a maior demonstração de amor redentor (Atos 2:23-24).

...

O AMOR AGE INCLUSIVE NOS REJEITADOS
A força do texto se amplia quando compreendemos que Deus age também na vida dos que O rejeitam, para atraí-los, cercá-los, provocá-los ao arrependimento. A paciência de Deus é a demonstração de Seu caráter (2 Pedro 3:9), e sua bondade é caminho de transformação. Ele faz com que tudo concorra, até o sofrimento, para que sejamos salvos de nós mesmos.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Wright, N. T.Surpreendido pela Esperança (2007)
    Explora como a esperança cristã se constrói a partir da ação restauradora de Deus mesmo no sofrimento e na morte.

  2. Barth, KarlA Epístola aos Romanos (1922)
    Comentário profundo sobre Romanos, revelando a tensão entre a incapacidade humana e a soberania do amor divino.

  3. Moltmann, JürgenO Deus Crucificado (1972)
    Investiga a presença de Deus no sofrimento e como Ele atua redentoramente a partir da cruz.

  4. Yancey, PhilipOnde Está Deus Quando a Vida Dói? (1990)
    Uma reflexão pastoral e bíblica sobre o papel da dor e como Deus a transforma.

  5. Brueggemann, WalterA Teologia do Antigo Testamento (1997)
    Mostra como Deus age na história — muitas vezes através do sofrimento — para restaurar e conduzir seu povo ao bem.





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2, de julho, de 2025
------------------------
PARA O BEM, MESMO
--------------------------------------------------------
Tudo mesmo, além do conforto e da lógica humana, ele opera direta e indiretamente, com muit antecedência, onisciência e sabedoria.
.
POESIA E MÚSICA
.
.
*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
.
----------------------------------------
----------------------------
música1
.
.

[Estrofe 1]
Deus vê além do agora limitado,
Se move em silêncio, antes de tudo ser.
Prepara o tempo e o imprevisto dado,
Conduz o caos sem ninguém perceber.

...
[Estrofe 2]
A dor que vem sem aviso ou explicação,
Não foge à palma da Sua intenção.
Mesmo o silêncio é parte da oração
Que Ele ouve com santa precisão.

...
[Estrofe 3]
Não age por pressa nem por emoção,
Mas com sabedoria profunda e fiel.
Antes da dor, já havia provisão
No céu mais alto e no gesto mais singelo.

...
[Refrão]
Deus, Tu suportas nossa incredulidade,
Com ternura esperas até a confissão.
Enquanto corremos atrás da vontade,
Tu semeias esperança em nossa contramão.

...
[Estrofe 4]
O bem que vem nem sempre é doce ao gosto,
Mas cura a alma, mesmo sem prazer.
Pois há bem que nasce do desgosto
E nos ensina a verdade de viver.

...
[Estrofe 5]
O tempo dEle não se mede em calendário,
Mas em propósitos que ninguém desfaz.
Ele vê além do fim provisório
E planta futuro onde não vemos paz.

...
[Estrofe 6]
O mal não escapa à Sua providência,
Pois Ele o dobra, o quebra, e o refaz.
Até a sombra, por Sua onisciência,
Se torna estrada por onde traz a paz.

...
[Refrão]
Deus, Tu suportas nossa incredulidade,
Com ternura esperas até a confissão.
Enquanto corremos atrás da vontade,
Tu semeias esperança em nossa contramão.

...
[Estrofe 7]
Nem tudo que é bem se mostra à primeira,
Mas ao fim, brilha com sabedoria.
Até o erro, sob a luz verdadeira,
É lição que se abre em poesia.

...
[Estrofe 8]
Assim, em tudo, Deus escreve sentido,
Do que é confuso, Ele extrai direção.
Mesmo onde o mundo só vê o perdido,
Ele vê recomeço em ressurreição.

...
[Ponte]
Mas há quem rejeite essa mão tão certa,
Quem foge da graça que o quer alcançar.
Deus protege, ama, e mantém a porta aberta,
Mas muitos recusam sequer caminhar.

...
[Refrão]
Deus, Tu suportas nossa incredulidade,
Com ternura esperas até a confissão.
Enquanto corremos atrás da vontade,
Tu semeias esperança em nossa contramão.

...
[Refrão Final]
E Tu fazes isso com todos, sem medida,
Com quem precisa, e com quem diz “não”.
Teu amor insiste até na alma partida,
E transforma rejeição em salvação.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: PARA O BEM

DEUS PLANEJA ALÉM DO VISÍVEL
O tema “para o bem” revela que Deus, em sua soberania, vê além do que o ser humano enxerga. Ele opera diretamente e indiretamente — muitas vezes por caminhos ocultos — com extrema antecedência, preparando o bem muito antes que o mal aconteça. Ele não improvisa diante do sofrimento: Ele antecipa com sabedoria o que precisará ser curado. O texto bíblico de Romanos 8:28 traz o verbo synergei, sugerindo que todas as coisas colaboram juntas — por vontade ativa de Deus — em direção a um bem maior.

...

O BEM QUE ELE OPERA É TRANSFORMADOR
Esse bem não é necessariamente agradável. Em Hebreus 12:11, lemos que “nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz.” O bem que Deus opera pode vir em forma de desconstrução, desapego ou provação. Ele molda o caráter, cura traumas e amadurece o espírito. Sua ação não é apenas corretiva, mas construtiva e formativa.

...

ELE AGE PORQUE NOS AMA, NÃO POR NOSSO DESEMPENHO
Deus age porque ama. Não há pré-requisito humano que justifique Sua ação. Conforme 1 João 4:19, “nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.” Mesmo quem ainda O rejeita está dentro do campo da graça ativa de Deus. A diferença está na disposição do coração em acolher essa graça. No entanto, o amor de Deus não deixa de agir apenas porque é ignorado. Ele atua como o Pai do filho pródigo — sempre olhando ao longe, esperando e preparando o retorno (Lucas 15:20).

...

ELE AGE PARA FORMAR CRISTO EM NÓS
Romanos 8:29 reforça que o bem supremo de Deus é nos conformar à imagem de Jesus. Isso significa moldar em nós o amor, a humildade, a entrega e a compaixão de Cristo. Ele permite processos dolorosos porque sabe que são ferramentas eficazes para nos aproximar da estatura do Filho. É um trabalho de esculpir — e por vezes, de quebrar — que visa restaurar a beleza original da alma humana.

...

ELE AGE PARA QUE O MUNDO TENHA ESPERANÇA
Deus não atua apenas por causa dos indivíduos, mas por amor ao mundo todo. A redenção pessoal faz parte de uma obra mais ampla: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios 5:19). Ao agir para o bem de cada pessoa, Deus transforma também famílias, comunidades e gerações futuras. Ele opera com visão de eternidade, enquanto nós enxergamos apenas o agora.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Lewis, C. S.O Problema do Sofrimento (1940)
    Reflete sobre como o sofrimento pode ser parte da ação redentora e educativa de Deus.

  2. Willard, DallasA Conspiração Divina (1998)
    Fala do Reino de Deus operando discretamente e transformando vidas além da percepção humana.

  3. Plantinga, AlvinDeus, a Liberdade e o Mal (1974)
    Defende filosoficamente a possibilidade do mal coexistir com um Deus totalmente bom e sábio.

  4. Tozer, A. W.O Conhecimento do Santo (1961)
    Examina os atributos divinos, incluindo a sabedoria, e como isso se relaciona com nossa confiança em Seu agir.

  5. Keller, TimothyDeus na Dor (2013)
    Explora o papel da dor sob a ótica do evangelho e como Deus age soberanamente até no sofrimento.





'3<<< >>> ÍNDICE     

3, de julho, de 2025
------------------------
AMAR A DEUS?
--------------------------------------------------------
Questionar a possibilidade humana de amar verdadeiramente a Deus sem que Ele nos ame primeiro. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
.
POESIA E MÚSICA
.
.
*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
.
----------------------------------------
----------------------------
música1
.
.

[Estrofe 1]
Quem pode amar a Deus de coração?
Se o coração é frágil, dividido...
Só ama quem recebe o Seu perdão,
Só crê quem já foi antes comovido.

...
[Estrofe 2]
O nosso amor vacila e se esconde,
Diante d'Ele, é sombra que desfaz.
Mas Ele, em graça, busca, chama e responde
Com um amor que nunca volta atrás.

...
[Estrofe 3]
Não fomos nós que demos o primeiro passo,
Foi Deus quem nos amou em nosso fim.
É Ele quem sustenta o nosso abraço
E faz do nosso “sim” nascer um “sim”.

...
[Refrão]
Deus, Tu nos esperas, mesmo no escuro,
Mesmo na pressa que despreza o céu.
Tua paciência é maior que o muro
Que nossa dúvida construiu cruel.

...
[Estrofe 4]
Não há amor em nós sem Tua presença,
Pois até querer vem do Teu querer.
É Tua mão que move a consciência,
É Tua luz que ensina a perceber.

...
[Estrofe 5]
O bem não vem porque somos bondosos,
Mas porque Tu o semeias sem cessar.
E mesmo em dias brutos, nebulosos,
Teu plano é nos fazer enfim amar.

...
[Estrofe 6]
Nosso amor por Ti é fruto da semente
Que o Teu Espírito em nós plantou.
Só ama quem foi amado intensamente,
Só vive quem da cruz ressuscitou.

...
[Refrão]
Deus, Tu nos esperas, mesmo no escuro,
Mesmo na pressa que despreza o céu.
Tua paciência é maior que o muro
Que nossa dúvida construiu cruel.

...
[Estrofe 7]
Não somos nós os fortes nesta estrada,
É Teu amor que firma nosso chão.
Até o sim que damos é quase nada
Diante do Teu sim em ação.

...
[Estrofe 8]
Por isso, tudo coopera em harmonia,
Não porque amamos — mas porque és fiel.
Transformas queda em recomeço e poesia,
Mesmo se ainda corremos pro bordel.

...
[Ponte]
Mas há quem finge não precisar de nada,
Quem rejeita a bondade que o cerca em vão.
São protegidos pela mesma alvorada,
Mas vivem na noite da própria negação.

...
[Refrão]
Deus, Tu nos esperas, mesmo no escuro,
Mesmo na pressa que despreza o céu.
Tua paciência é maior que o muro
Que nossa dúvida construiu cruel.

...
[Refrão Final]
Tu ages com todos, mesmo os que te esquecem,
Teu bem alcança quem mais se recusa.
Teu amor é vento que os muros atravessam
E abraça até quem Tua cruz acusa.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: AMAR A DEUS?

O AMOR HUMANO É REATIVO, NÃO ORIGINÁRIO
O tema “amar a Deus?” surge da tensão teológica entre a afirmação de Romanos 8:28 e a declaração de Romanos 3:11-12: “Não há quem busque a Deus.” Esse aparente paradoxo revela algo essencial: o ser humano, em sua condição natural, não tem capacidade de amar verdadeiramente a Deus. O amor, nesse caso, não parte de nós, mas dEle. Como afirma 1 João 4:19: “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.” O nosso amor é reflexo, não origem.

...

O AMOR DE DEUS NOS CAPACITA A AMÁ-LO DE VOLTA
É somente por meio da revelação do amor de Deus — sobretudo em Cristo — que nos tornamos capazes de amá-Lo. Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair” (João 6:44). Isso demonstra que até o movimento de ir em direção a Deus é iniciado por Ele. O amor divino é, portanto, causa e meio da resposta humana. Como diz Agostinho em suas Confissões (séc. IV), “dá-me o que pedes e pede-me o que quiseres”.

...

DEUS NÃO ESPERA O NOSSO AMOR PARA AGIR
Romanos 8:28 não afirma que Deus só age “para o bem” se alguém já O ama. A leitura profunda desse versículo, contextualizado na carta toda, mostra que Deus age antecipadamente. O amor que coopera com todas as coisas vem antes da conversão, da obediência e do arrependimento. Ele age por Sua misericórdia (Efésios 2:4-5), e Sua ação é inclusiva, estendendo-se até àqueles que O negam (Lucas 23:34).

...

DEUS AGE PARA FORMAR RELAÇÃO, NÃO PARA COBRAR FIDELIDADE
Deus não age para ser amado, mas para amar. Ele não busca admiradores, mas filhos. A aliança que Ele firma é baseada em graça, não em troca. O bem que Ele promove é parte de um processo de reconciliação — e esse bem se manifesta mesmo quando ignorado. Jesus descreve o Pai como aquele que faz o sol nascer “sobre maus e bons” (Mateus 5:45), o que mostra que o amor divino é proativo, universal e formador.

...

O PROPÓSITO FINAL: RESTAURAR O AMOR NO MUNDO
A finalidade dessa ação divina é formar em nós a capacidade de amar — a Deus, ao próximo e a nós mesmos. Como ensina Paulo em 1 Coríntios 13, o amor é o dom maior. O bem que Deus opera através de todas as coisas visa esse fim: restaurar a imagem d’Ele em nós, que é, acima de tudo, amor. Não se trata de nos fazer religiosos, mas de nos fazer amorosos.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Agostinho de HiponaConfissões (397 d.C.)
    Explora a relação entre o amor de Deus e o movimento interior do coração humano.

  2. Anders NygrenEros e Ágape (1930)
    Distingue o amor humano egoísta (eros) do amor divino altruísta (ágape), e sua influência no cristianismo.

  3. Jonathan EdwardsThe Nature of True Virtue (1765)
    Argumenta que o verdadeiro amor a Deus só pode surgir de um coração regenerado pelo próprio Deus.

  4. Henri NouwenO Coração do Pai (1994)
    Reflexões espirituais sobre o amor de Deus como origem de todo movimento de retorno humano.

  5. D. A. CarsonO Difícil Amor de Deus (2000)
    Explora as diferentes dimensões do amor de Deus e suas implicações sobre a graça e a justiça.





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4, de julho, de 2025
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DEUS NOS AMA
--------------------------------------------------------
Poema celebrando o amor incondicional de Deus, que antecede qualquer merecimento. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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[Estrofe 1]
Deus ama antes que o mundo entenda,
Antes da escolha, da resposta, do querer.
Seu amor não espera recompensa,
É chama acesa sem nada a receber.

...
[Estrofe 2]
Ele ama quando viramos o rosto,
E quando o erro insiste em nos guiar.
Mesmo no abismo mais exposto,
Sua ternura insiste em esperar.

...
[Estrofe 3]
Não há um gesto nosso que o desperte,
Nem uma fé que o faça começar.
Ele nos ama porque é Seu ser,
E esse amor ninguém pode apagar.

...
[Refrão]
Senhor, Tu suportas a nossa demora,
Mesmo quando fugimos da Tua mão.
Nos cercas com graça a toda hora,
E esperas com amor nossa rendição.

...
[Estrofe 4]
Antes do tempo já havia cuidado,
Antes do erro, já havia perdão.
O bem que age por todo o lado
Tem origem em Teu coração.

...
[Estrofe 5]
Tu amas sem limites ou medida,
Mesmo quem Te nega com fervor.
O Teu amor não vê ferida,
Que não possa tocar com Teu calor.

...
[Estrofe 6]
Nos dias maus, não Te ausentas,
Nos dias bons, Tu nos guias também.
Tu és a fonte que sustenta
O movimento oculto para o bem.

...
[Refrão]
Senhor, Tu suportas a nossa demora,
Mesmo quando fugimos da Tua mão.
Nos cercas com graça a toda hora,
E esperas com amor nossa rendição.

...
[Estrofe 7]
Não amamos como Tu nos amas,
Nosso querer é frágil, limitado.
Mas Tua compaixão nunca desarma,
E insiste em curar o coração fechado.

...
[Estrofe 8]
Por isso tudo concorre e coopera,
Até a dor se curva em Tua direção.
És Pai que transforma a primavera
Em flor nascida da contradição.

...
[Ponte]
Mas há quem vive longe da verdade,
Ignora a paz que vem da Tua mão.
Desfruta sombra, chuva e liberdade,
Mas nunca ouve o som do Teu perdão.

...
[Refrão]
Senhor, Tu suportas a nossa demora,
Mesmo quando fugimos da Tua mão.
Nos cercas com graça a toda hora,
E esperas com amor nossa rendição.

...
[Refrão Final]
E esse amor se derrama sobre todos,
Até os que Te insultam ou rejeitam.
És Deus que age, quebrando os moldes,
Tocando vidas que nem Te aceitam.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: DEUS NOS AMA

O AMOR DE DEUS É A ORIGEM DO BEM QUE RECEBEMOS
Quando Romanos 8:28 afirma que “todas as coisas cooperam para o bem”, é importante compreender que esse bem não surge da sorte ou da moralidade humana. Ele nasce do amor de Deus, que é anterior a qualquer merecimento. Esse amor é o fundamento de tudo o que nos alcança. Como afirma João 3:16, “Deus amou o mundo de tal maneira…” — e esse amor é causa, não consequência.

...

DEUS AMA PORQUÊ É, NÃO PORQUÊ RESPONDEMOS
O amor divino não depende da reação humana. Diferente do amor humano, que muitas vezes é condicional, o amor de Deus está enraizado em Sua essência: “Deus é amor” (1 João 4:8). Ele ama porque é amor, e não porque somos dignos de ser amados. Esse amor é unilateral, gratuito, eterno. E é justamente ele que move todas as coisas — inclusive as mais dolorosas — em direção ao bem verdadeiro.

...

A AÇÃO DIVINA É MOTIVADA POR AMOR, NÃO POR CULPA OU DÍVIDA
Deus não está “pagando” nada a ninguém. Ele não age porque nos deve algo. Ele age movido por compaixão, misericórdia e desejo de comunhão. O salmista reconhece isso quando diz: “Teu amor é melhor do que a vida” (Salmo 63:3). E é esse amor que sustenta a paciência divina, a provisão diária e a transformação constante dos nossos caminhos, mesmo quando não os compreendemos (Salmo 103:8-14).

...

O AMOR DE DEUS ALCANÇA TODOS, SEM EXCEÇÃO
Embora Romanos 8:28 mencione “os que amam a Deus”, a revelação posterior em Jesus e no restante do Novo Testamento amplia esse horizonte: Deus não ama apenas os que O amam. Ele ama o mundo (João 3:16); Ele faz o bem até aos ingratos e maus (Lucas 6:35). A beleza do evangelho está justamente nisso: Deus age com amor mesmo por quem não crê, não sente e não entende.

...

O PROPÓSITO DO AMOR É RECONCILIAR, NÃO RECOMPENSAR
O bem que resulta do amor de Deus não é uma recompensa a quem O serve, mas um meio de reconciliação com aqueles que se afastaram. O objetivo é sempre restaurar a comunhão — entre nós e Deus, entre nós e os outros, entre nós e nós mesmos. Como diz Paulo em 2 Coríntios 5:19, “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões.” O amor que age para o bem é amor que cura, e não que cobra.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Karl BarthDeus é Amor (1957)
    Explora o amor como essência absoluta de Deus, o fundamento de toda ação divina.

  2. Brennan ManningO Evangelho Maltrapilho (1990)
    Um convite à experiência radical do amor incondicional de Deus por pecadores frágeis.

  3. Richard RohrO Universo de Cristo (2019)
    Aborda o amor divino como força criadora e sustentadora do cosmos, presente em todos os lugares.

  4. Paul TillichA Coragem de Ser (1952)
    Reflete sobre o amor de Deus como base da aceitação incondicional e do sentido existencial.

  5. Elisabeth JohnsonQuest for the Living God (2007)
    Traz uma leitura contemporânea e profunda sobre a identidade amorosa de Deus no mundo moderno.





'5<<< >>> ÍNDICE     

5, de julho, de 2025
------------------------
QUEM AMA DEUS?
--------------------------------------------------------
Baseado em Romanos 3, refletir poeticamente sobre a ausência de justiça ou amor verdadeiro em nós. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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[Estrofe 1]
Quem pode dizer que ama de verdade,
Se o coração foge da luz como o ladrão?
Vivemos longe da fidelidade,
E chamamos vaidade de devoção.

...
[Estrofe 2]
Romanos três revela o nosso estado:
Não há quem busque, nem quem entenda.
O bem é sonho, o mal é praticado,
E a justiça dorme atrás da venda.

...
[Estrofe 3]
Mas mesmo assim, Deus nos ama primeiro,
Não por resposta ou disposição.
Nos dá um bem que vem do verdadeiro
E nos alcança sem nossa intenção.

...
[Refrão]
Senhor, Tua paciência é nossa esperança,
Enquanto corremos sem direção.
Nos cercas com bondade e segurança,
Mesmo quando negamos Tua mão.

...
[Estrofe 4]
Nosso amor é desejo disfarçado,
Queremos mais bênçãos que o abençoador.
Mas mesmo em amor contaminado,
Ele nos chama com ternura e vigor.

...
[Estrofe 5]
Quem ama a Deus? Só quem foi tocado
Pelo Espírito que nos faz nascer.
Só Ele pode erguer o coração quebrado,
E ensinar o nosso ser a reconhecer.

...
[Estrofe 6]
É por amor que Deus tudo permite,
Até o mal serve à redenção.
Cada dor é degrau que Ele edite
Para nos trazer pra Sua direção.

...
[Refrão]
Senhor, Tua paciência é nossa esperança,
Enquanto corremos sem direção.
Nos cercas com bondade e segurança,
Mesmo quando negamos Tua mão.

...
[Estrofe 7]
O bem que vemos é apenas reflexo
Da bondade que não nasce em nós.
É Deus, no íntimo, abrindo acesso
Pra nos mostrar que nunca estamos sós.

...
[Estrofe 8]
Por isso a graça é quem nos prepara
Pra amar de volta quem já nos amou.
E mesmo que o mundo inteiro se separa,
Ele com Seu bem já nos buscou.

...
[Ponte]
Mas há quem vive sob esse cuidado
Sem nunca olhar pra quem o sustém.
Recebem muito, mas seguem fechados,
Desprezando a origem de todo bem.

...
[Refrão]
Senhor, Tua paciência é nossa esperança,
Enquanto corremos sem direção.
Nos cercas com bondade e segurança,
Mesmo quando negamos Tua mão.

...
[Refrão Final]
Tu ages em todos com mesma ternura,
Até por quem despreza a salvação.
És Deus de graça que em toda estrutura
Conduz ao bem quem vive em negação.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: QUEM AMA DEUS?

NENHUM HUMANO AMA A DEUS POR CONTA PRÓPRIA
O tema “Quem ama Deus?” nasce do confronto entre a condição humana descrita em Romanos 3 e a promessa de Romanos 8:28. Paulo afirma com clareza: “Não há justo, nem um sequer. Não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3:10-11). Isso nos obriga a reconhecer uma verdade fundamental: o amor por Deus não é natural ao ser humano. Ele é dom. Ele é resultado de um movimento de graça que vem do alto, e não mérito de um coração virtuoso.

...

O BEM DE DEUS NÃO DEPENDE DO NOSSO AMOR
Se ninguém ama a Deus naturalmente, então a cooperação de todas as coisas para o bem não é um prêmio por comportamento, mas sim fruto do amor ativo e prévio de Deus. A leitura mais profunda de Romanos 8:28 leva à compreensão de que esse bem que Deus faz surgir das circunstâncias é uma extensão do Seu próprio caráter — um caráter de bondade absoluta. Deus não responde ao nosso amor: Ele nos transforma com o d’Ele.

...

DEUS AGE PARA CRIAR EM NÓS A CAPACIDADE DE AMAR
O bem que Deus realiza, mesmo em meio à desordem humana, tem como um de seus objetivos nos formar — ou reformar — à imagem de Seu Filho (Rm 8:29). Através desse processo, Ele desperta em nós algo que não tínhamos: a capacidade de amá-Lo. Como afirma João 6:44, ninguém pode ir a Jesus sem que o Pai o atraia. O amor, portanto, é sempre resposta a um chamado anterior e gracioso.

...

DEUS É PACIENTE COM QUEM AINDA NÃO O AMA
O salmo 103:8 afirma: “O Senhor é compassivo e misericordioso, muito paciente e cheio de amor.” Ele age mesmo quando O rejeitamos. Cuida mesmo de quem ignora Sua existência. Faz o sol nascer sobre maus e bons (Mt 5:45). Essa paciência não é fraqueza — é estratégia de amor. Um convite persistente à conversão e à comunhão. Romanos 2:4 pergunta: “Ou desprezas a riqueza da Sua bondade... ignorando que a bondade de Deus te conduz ao arrependimento?”

...

O AMOR DE DEUS REDIME ATÉ O DESAMOR
No fim, o agir de Deus visa sempre o mesmo fim: que amemos como Ele ama. João escreve: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4:8). Portanto, ao fazer com que tudo coopere para o bem, Deus está nos moldando para amar — mesmo que Ele tenha que passar por nosso desamor, nossa resistência, nossa frieza. Ele ama mesmo quando não é amado. E por isso, o bem acontece mesmo quando não o merecemos.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Martyn Lloyd-JonesRomanos: Exposição de Capítulo 3 (1955)
    Comentário profundo sobre a depravação humana e a total necessidade da graça.

  2. John PiperDesiring God (1986)
    Defende que a verdadeira piedade é fruto do prazer em Deus, gerado por Ele mesmo.

  3. J. I. PackerConhecimento de Deus (1973)
    Reflete sobre a grandeza do amor divino e a incapacidade humana de compreendê-lo plenamente sem revelação.

  4. Thomas SchreinerPaul, Apostle of God's Glory in Christ (2001)
    Estudo acadêmico que mostra como a glória de Deus é revelada em Sua ação redentora sobre pecadores.

  5. Francis SchaefferO Deus que Intervém (1968)
    Explora a realidade de um Deus que age dentro da história humana, mesmo quando o homem está distante dEle.





'6<<< >>> ÍNDICE     

6, de julho, de 2025
------------------------
AMOR SEM IGUAL
--------------------------------------------------------
Mostrar que o amor de Deus é universal, não por mérito, mas por essência divina. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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[Estrofe 1]
O amor de Deus não olha o merecer,
Não pesa o quanto alguém pode ofertar.
É fonte viva, é puro bem-querer,
Fluindo sempre, só por desejar.

...
[Estrofe 2]
Não é resposta ao gesto ou à virtude,
Nem se retrai diante da traição.
É mais profundo que a própria atitude,
É decisão eterna de afeição.

...
[Estrofe 3]
É amor que age antes do começo,
Antes que o tempo desse seu sinal.
É graça que constrói cada processo,
Tornando o mal um instrumento vital.

...
[Refrão]
Senhor, Tu esperas, mesmo na ausência,
Mesmo entre muros de incredulidade.
Tua bondade vence nossa impaciência,
E abraça a todos com fidelidade.

...
[Estrofe 4]
Não há pecado que o impeça de alcançar,
Nem rejeição que o possa limitar.
O Teu amor insiste em transformar
Até quem tenta contra ele lutar.

...
[Estrofe 5]
Ele não falha, não muda, não se apaga,
Não se desvia por causa da recusa.
É luz que desce onde tudo se embriaga,
E restaura até a alma mais confusa.

...
[Estrofe 6]
Por isso tudo coopera com firmeza,
Mesmo onde a vida parece ruir.
Teu bem resgata até na correnteza,
E faz do caos um novo porvir.

...
[Refrão]
Senhor, Tu esperas, mesmo na ausência,
Mesmo entre muros de incredulidade.
Tua bondade vence nossa impaciência,
E abraça a todos com fidelidade.

...
[Estrofe 7]
Amor sem igual, que acolhe e levanta,
Que unge a ferida e desfaz a dor.
Que não se esgota, não cobra, nem espanta,
Mas sempre se dá inteiro, em puro amor.

...
[Estrofe 8]
Não é dom só pra quem sabe entender,
Nem prêmio dos que sabem explicar.
É bênção que começa ao renascer
E abraça até quem insiste em recusar.

...
[Ponte]
Mas há quem vive longe do cuidado,
Mesmo amado, insiste em se esconder.
Desfruta o bem, mas segue enrijado,
Sem perceber quem faz o sol nascer.

...
[Refrão]
Senhor, Tu esperas, mesmo na ausência,
Mesmo entre muros de incredulidade.
Tua bondade vence nossa impaciência,
E abraça a todos com fidelidade.

...
[Refrão Final]
Tu ages com todos, és bom com os maus,
Mesmo os que zombam ou vivem distantes.
O Teu amor, sem fronteiras ou paus,
É rio que alcança os mais arrogantes.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: AMOR SEM IGUAL

O AMOR DIVINO NÃO TEM IGUAL NA HISTÓRIA
O amor de Deus é radicalmente diferente de qualquer amor que possamos compreender por experiência humana. Ele não é seletivo, não se baseia em mérito ou em comportamento. Como está escrito em 1 João 4:8, “Deus é amor”, ou seja, Seu amor é expressão de Sua própria essência, não de Suas escolhas. É esse amor que move toda a estrutura da providência divina — inclusive quando Romanos 8:28 afirma que “todas as coisas cooperam para o bem”.

...

DEUS AMA SEM DISTINÇÃO OU CONDIÇÃO
O evangelho de João declara que “Deus amou o mundo de tal maneira” (Jo 3:16), o que inclui toda a humanidade, e não apenas um grupo de eleitos ou piedosos. Isso reflete um amor universal, intencionalmente distribuído. Jesus confirma essa abrangência quando afirma que Deus “faz nascer o sol sobre maus e bons” (Mt 5:45). Portanto, o amor de Deus é equitativo e ativo em favor de todos — até os que o ignoram ou o combatem.

...

O BEM DE DEUS É EXTENSÃO DO SEU AMOR
Quando Paulo diz que tudo concorre para o bem, ele está falando de uma engenharia divina sustentada pelo amor incondicional. Esse bem não é recompensa por amar a Deus, mas consequência de ser amado por Ele. Deus ama antes, durante e depois de qualquer correspondência. Age com sabedoria, paciência e antecipação, moldando o tempo e a história para que Seu amor se manifeste como bem — mesmo que invisível no momento.

...

DEUS AGE PARA REVELAR, NÃO PARA EXIGIR
A ação de Deus não tem por fim exigir reconhecimento, mas revelar Sua glória por meio do amor. Como diz Romanos 5:8, “Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” A ação divina, portanto, é pedagógica, paciente e universal. Não é exclusiva dos que creem, mas reveladora para todos — até que se perceba o que já se tem vivido: um amor sem igual.

...

O FIM DO AMOR DIVINO É REDIMIR O MUNDO
Deus age com todos, ama todos e quer que todos se salvem (1Tm 2:4). O bem que Ele realiza — mesmo quando não é compreendido — tem esse fim: reconduzir a humanidade à reconciliação, à vida plena, ao amor recíproco. Como escreveu o teólogo Hans Urs von Balthasar: “Ser amado é o início de toda salvação.” O amor sem igual de Deus é, assim, a força que tudo sustenta e tudo transforma.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Hans Urs von BalthasarO Coração do Mundo (1954)
    Reflexão teológica sobre o amor absoluto de Deus como centro da história e da redenção.

  2. Clark H. PinnockA Vontade de Deus e o Coração do Homem (1989)
    Apresenta uma visão do amor de Deus como livre, universal e proativo, em contraste com determinismos tradicionais.

  3. C. S. LewisOs Quatro Amores (1960)
    Analisa o amor divino como o mais profundo, generoso e transformador de todos os tipos de amor.

  4. Henri NouwenVida do Amado (1992)
    Explora como o amor incondicional de Deus molda nossa identidade e vocação no mundo.

  5. Greg BoydDeus à Flor da Pele (2003)
    Mostra como o amor de Deus está presente em cada aspecto da experiência humana, mesmo no sofrimento.





'7<<< >>> ÍNDICE     

7, de julho, de 2025
------------------------
NINGUÉM É BOM
--------------------------------------------------------
Um poema dolorosamente sincero sobre a incapacidade humana de alcançar a bondade por si só. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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[Estrofe 1]
Buscamos ser bons, mas falha é a raiz,
Pois dentro em nós mora a contradição.
A carne nega o que a alma diz,
E a bondade morre em intenção.

...
[Estrofe 2]
O bem que vemos vira disfarce,
E até a justiça soa vaidade.
O orgulho cresce sob toda face,
Pintando o erro com claridade.

...
[Estrofe 3]
Não há ninguém que, por si, seja luz,
Nem mesmo o justo que clama orações.
Todos pecaram, disse Jesus,
E se afastaram das boas ações.

...
[Refrão]
Senhor, Tua paciência é um rio calado
Que corre entre pedras de negação.
Mesmo ingratos, tens nos amparado
Com ternos atos de redenção.

...
[Estrofe 4]
Até o que parece correto e reto
Se enrosca no desejo de se afirmar.
Nosso esforço sempre é incompleto,
E nossa alma tenta se justificar.

...
[Estrofe 5]
Mas Deus, que vê além da aparência,
Escolhe agir onde tudo faltou.
Com graça constrói, com paciência,
O bem que o nosso mal recusou.

...
[Estrofe 6]
É Ele quem move todas as dores,
Com Seu poder, transforma o final.
Conduz para o bem, entre os horrores,
O que nasceu da raiz do mal.

...
[Refrão]
Senhor, Tua paciência é um rio calado
Que corre entre pedras de negação.
Mesmo ingratos, tens nos amparado
Com ternos atos de redenção.

...
[Estrofe 7]
Ninguém é bom — é dura verdade,
Mas é esperança para quem crê.
Pois quem entende sua maldade
Pode ver a graça nascer da fé.

...
[Estrofe 8]
Deus age onde não há merecimento,
Faz tudo cooperar em harmonia.
Usa até queda, luto e lamento
Pra revelar Sua sabedoria.

...
[Ponte]
Mas muitos vivem como se bastassem,
Achando que bondade vem do esforço.
Desprezam Deus, e se afastam
Do bem que Ele traz com Seu reforço.

...
[Refrão]
Senhor, Tua paciência é um rio calado
Que corre entre pedras de negação.
Mesmo ingratos, tens nos amparado
Com ternos atos de redenção.

...
[Refrão Final]
Agindo em todos, Tu revelas Teu plano,
Mesmo em quem nunca Te procurou.
Tua bondade cruza cada humano,
Inclusive o que mais Te rejeitou.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: NINGUÉM É BOM

A VERDADE DOLOROSA DA NOSSA CONDIÇÃO
Romanos 3:10-12 declara com contundência: “Não há justo, nem um sequer; não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se desviaram... não há quem faça o bem.” Essa confissão bíblica rompe com a ilusão humanista de que há bondade plena no homem natural. O que chamamos de “bondade” muitas vezes é motivado por interesse, vaidade ou medo. Por isso, o bem que verdadeiramente transforma só pode ter origem em Deus.

...

DEUS AGE EM FAVOR DE QUEM NÃO MERECE
É justamente por não sermos bons que o amor e a ação de Deus ganham dimensão tão surpreendente. Ele não responde ao nosso desempenho, mas age por causa de Sua própria natureza. Romanos 5:6 nos lembra que “Cristo morreu por nós, sendo nós ainda fracos”. Em outras palavras, o bem que Deus realiza não espera uma pré-condição humana: é graça que antecede, constrói e restaura.

...

O BEM DE DEUS NÃO EXIGE BONDADE PRÉVIA
Romanos 8:28, quando diz que “todas as coisas cooperam para o bem”, precisa ser lido à luz do restante da carta. O bem de Deus não é recompensa à bondade humana, pois essa sequer existe por conta própria. Deus transforma até o que é caótico, hostil ou maldoso em instrumento para o bem — não porque a situação seja boa, mas porque Ele é. Isso revela Seu domínio e misericórdia sobre a história.

...

A BONDADE É OBRA DE DEUS EM NÓS
A única maneira de alguém ser realmente bom é sendo habitado por Deus. Jesus afirmou: “Ninguém é bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). A verdadeira bondade é dom, fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Quando a graça age, o que antes era vaidade vira compaixão; o egoísmo se torna serviço; o orgulho se dissolve em humildade. Deus age assim para que o bem não seja apenas circunstancial, mas eterno e redentor.

...

ELE AGE ASSIM PARA TODOS, SEM DISTINÇÃO
A bondade de Deus é inclusiva: mesmo quem vive longe ou recusa Sua presença está cercado por ela. Como afirma Atos 17:28, “nele vivemos, nos movemos e existimos.” Deus age em todos — não apenas nos religiosos, mas nos que erram, blasfemam ou desistem. E faz isso por puro amor. Seu objetivo final é levar cada pessoa, em algum momento, a perceber que o bem que experimentou é fruto de uma bondade que não veio dela, mas dEle.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Agostinho de HiponaConfissões (397 d.C.)
    Um mergulho no pecado humano e na graça divina que transforma.

  2. Martyn Lloyd-JonesRomanos: Capítulos 1 a 8 (1955)
    Obra clássica que aborda com profundidade a depravação humana e o poder da graça.

  3. Dietrich BonhoefferDiscipulado (1937)
    Explora o contraste entre a bondade humana aparente e a obediência verdadeira nascida da cruz.

  4. R. C. SproulSomos Realmente Bons? (1998)
    Análise direta e acessível da incapacidade do ser humano de alcançar a bondade sem Deus.

  5. Jonathan EdwardsO Pecador nas Mãos de um Deus Irado (1741)
    Embora polêmico, oferece um retrato impactante da condição humana e da misericórdia divina.





'8<<< >>> ÍNDICE     

8, de julho, de 2025
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AMOR DE GRAÇA
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Exaltar a gratuidade do amor de Deus, que não depende de obras nem de pureza. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
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música1
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[Estrofe 1]
Amor que vem sem se cobrar resposta,
Nem exige obras nem santidade.
É livre fonte que em silêncio aposta
Na força eterna da fidelidade.

...
[Estrofe 2]
Não nasce em nós por pureza ou glória,
Mas nos encontra em nossa imperfeição.
É graça escrita em toda a nossa história,
Mesmo onde falha o nosso coração.

...
[Estrofe 3]
O bem que vemos, mesmo em dias maus,
Não é colheita de justiça humana.
É dom de Deus, que opera por Seus ramos,
Plantando amor onde a alma se dana.

...
[Refrão]
Senhor, que esperas com tão mansa calma,
Mesmo em face da nossa confusão...
És Deus que sustenta até quem Te desalma,
E ama o mundo sem hesitação.

...
[Estrofe 4]
Não há moeda, nem moral perfeita,
Que compre o bem que só o céu traz.
A graça chega sem doutrina feita,
Sem precisar que a alma seja capaz.

...
[Estrofe 5]
Tua justiça não pesa balança,
Nem recompensa quem sabe fingir.
Teu bem se dá como quem já alcança
Mesmo o que insiste em se iludir.

...
[Estrofe 6]
Por isso tudo, até o erro e a queda,
Concorram juntos para Teu amor.
Tu vês o fim daquilo que se enreda
E faz do pranto uma nova flor.

...
[Refrão]
Senhor, que esperas com tão mansa calma,
Mesmo em face da nossa confusão...
És Deus que sustenta até quem Te desalma,
E ama o mundo sem hesitação.

...
[Estrofe 7]
Tua graça é livre, viva e espontânea,
Não se esgota e nunca se retrai.
É rio que invade a terra insana,
E nunca volta sem deixar sinais.

...
[Estrofe 8]
E tudo aquilo que não compreendemos
— A perda, o susto, a dor que nos invade —
No tempo certo, enfim reconheceremos:
É amor que age com eternidade.

...
[Ponte]
Mas há quem vive longe dessa fonte,
Negando o bem que a graça quer doar.
Recebe o sol, mas fecha os horizontes,
E vive sem se deixar amar.

...
[Refrão]
Senhor, que esperas com tão mansa calma,
Mesmo em face da nossa confusão...
És Deus que sustenta até quem Te desalma,
E ama o mundo sem hesitação.

...
[Refrão Final]
Tu ages assim com toda criatura,
Incluindo os que mais te rejeitam.
És Pai que insiste com doce ternura,
Mesmo em corações que nada aceitam.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: AMOR DE GRAÇA

A GRAÇA É A EXPRESSÃO MÁXIMA DO AMOR DIVINO
O amor de Deus, conforme revelado em Romanos 8:28, não depende de méritos ou de moralidade. Ele age antes, durante e depois das nossas ações, independentemente de sermos dignos ou conscientes. Esse amor é "de graça", ou seja, gratuito, imerecido e universal. Como afirma Efésios 2:8-9, “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

...

DEUS AGE POR AMOR, NÃO POR RECOMPENSA
O bem que Deus faz acontecer em todas as circunstâncias é expressão direta do Seu amor gratuito. Ele não responde a orações como se fossem contratos, nem recompensa boas obras como um sistema de trocas. Ele age porque ama — e ama porque é. 1 João 4:10 resume: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou.” Assim, até mesmo o sofrimento pode ser redimido por esse amor que opera além da lógica.

...

A GRAÇA É ESCÂNDALO PARA OS MERECEDORES
A gratuidade da graça sempre escandalizou os que buscam merecimento. Jesus contou parábolas para denunciar essa mentalidade, como a do trabalhador da última hora (Mateus 20) e a do filho pródigo (Lucas 15), onde os que "sempre estiveram perto" se ressentem da bondade que alcança os que "chegam por último". Mas é exatamente esse amor sem cálculo que define o agir de Deus.

...

POR QUE ELE AGE COM GRAÇA?
Porque Ele é amor (1 João 4:8). A graça não é um plano emergencial, mas a essência do relacionamento divino com a humanidade. Seu objetivo é formar em nós uma nova consciência: que somos filhos, não servos. Que somos herdeiros, não escravos. Que tudo o que temos de verdadeiramente bom vem dEle — e, portanto, jamais será comprado ou condicionado. A graça visa libertar, transformar e revelar a glória de Deus no improvável.

...

O BEM DE DEUS É UNIVERSAL E PROPOSITIVO
Tudo coopera para o bem dos que são chamados segundo o Seu propósito (Rm 8:28), e esse propósito é a salvação universal, como afirma 1 Timóteo 2:4: “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.” A graça de Deus prepara o mundo, as circunstâncias e as pessoas para que esse bem se cumpra — mesmo quando Ele é rejeitado. Ele age com paciência, amor e sabedoria para que o maior número possível de corações se abram ao amor gratuito que Ele já está dando.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Philip YanceyMaravilhosa Graça (1997)
    Obra que mostra o contraste entre a graça divina e as exigências humanas, com histórias marcantes.

  2. Brennan ManningO Evangelho Maltrapilho (1990)
    Uma defesa apaixonada da graça que alcança pecadores frágeis e confusos.

  3. Henri NouwenRetorno do Filho Pródigo (1992)
    Meditação teológica sobre a gratuidade do amor paterno e divino.

  4. Timothy KellerDeus Pródigo (2008)
    Reinterpretação da parábola do filho pródigo, revelando a graça que escandaliza tanto pecadores quanto religiosos.

  5. Karl BarthA Epístola aos Romanos (1919)
    Comentário teológico que destaca o amor de Deus como iniciativa absoluta e imerecida.





'9<<< >>> ÍNDICE     

9, de julho, de 2025
------------------------
JESUS AMA TODOS
--------------------------------------------------------
Evocar o Cristo que acolhe a todos, inclusive os excluídos, traidores e rejeitados. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
.
POESIA E MÚSICA
.
.
*POESIA & ARGUMENTOS*
 .
.
----------------------------------------
----------------------------
música1
.
.

[Estrofe 1]
Jesus amou os que ninguém queria,
Tocou o leproso, sentou-se com traidor.
Entre os desprezados, fez moradia,
E revelou a grandeza do amor.

...
[Estrofe 2]
Acolheu pecadores, sem restrição,
Deu voz à mulher ignorada na rua.
Mostrou que o amor não é concessão,
Mas chama acesa que a alma acentua.

...
[Estrofe 3]
Perdoou quem negou seu nome três vezes,
E chorou por quem viria a o trair.
Transformou cruzes em recomeços
E fez da morte o caminho do porvir.

...
[Refrão]
Senhor, és manso com nossa demora,
Com nossa pressa, raiva e ilusão.
Mesmo em neblinas, permaneces agora,
Nos alcançando com compaixão.

...
[Estrofe 4]
O bem que Ele faz é desconcertante,
Pois alcança quem não soube pedir.
Ele vê o fraco, e o chama de amante,
Dá nova vida a quem quis desistir.

...
[Estrofe 5]
Nos becos da culpa e do desprezo,
Nos olhos cansados do coração,
Jesus visita, sem ter desprezo,
E faz da dor, redenção.

...
[Estrofe 6]
Não ama só santos, nem os perfeitos,
Mas os que caem sem saber voltar.
Seu amor é pão para os rejeitos,
E luz nos porões do olhar.

...
[Refrão]
Senhor, és manso com nossa demora,
Com nossa pressa, raiva e ilusão.
Mesmo em neblinas, permaneces agora,
Nos alcançando com compaixão.

...
[Estrofe 7]
É dEle o bem que vem por caminhos
Que nós jamais sonharíamos ver.
Na lama, no erro, entre espinhos,
O bem floresce, se Ele quiser.

...
[Estrofe 8]
Por isso dizemos: tudo coopera,
Não pelo mérito, mas pelo amor.
A graça é viva, e sempre opera
Mesmo onde a culpa deixou rancor.

...
[Ponte]
Mas muitos fogem da graça estendida,
Achando que precisam merecer.
E deixam passar, na corrida da vida,
A chance de simplesmente crer.

...
[Refrão]
Senhor, és manso com nossa demora,
Com nossa pressa, raiva e ilusão.
Mesmo em neblinas, permaneces agora,
Nos alcançando com compaixão.

...
[Refrão Final]
Tu ages assim com todos os filhos,
Com os que buscam e os que recusam.
Com traidores, cativos, exílios,
Teu bem alcança os que se acusam.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: JESUS AMA TODOS

UM AMOR INCLUSIVO E REVOLUCIONÁRIO
O amor de Jesus, revelado nos Evangelhos, quebra as barreiras sociais, morais e religiosas. Ele não faz acepção de pessoas (Atos 10:34), e sua vida demonstra isso repetidamente. Ele toca intocáveis, dialoga com heréticos, e salva quem a sociedade condena. Em Mateus 9:12-13, Jesus declara que veio para os doentes e não para os sãos — revelando que Seu amor não depende de estado moral, mas da decisão divina de amar incondicionalmente.

...

O BEM DE DEUS ABRANGE TODOS, INCLUSIVE OS REJEITADOS
Quando Romanos 8:28 afirma que Deus faz tudo cooperar para o bem dos que são chamados segundo o Seu propósito, devemos lembrar que esse propósito é universal (cf. João 3:16; 1 Timóteo 2:4). Jesus encarna esse propósito: ama o ladrão na cruz, o publicano no templo, o fariseu confuso, e a mulher adulta em risco de apedrejamento. O bem que Deus realiza é fruto de Sua misericórdia — não das nossas qualificações.

...

POR QUE ELE AGE ASSIM?
Porque o amor dEle é Sua identidade: “Deus é amor” (1 João 4:8). Seu agir é motivado por compaixão e desejo de restauração. Como pastor que busca a ovelha perdida (Lucas 15), Jesus vai ao encontro de quem mais se esconde, mais tropeça, mais teme. Ele age assim para desfazer as distorções humanas sobre o valor, a justiça e o merecimento. Seu amor é escandaloso porque ama quem o mundo já descartou.

...

PARA QUE ELE AGE ASSIM?
Para que todos tenham vida (João 10:10). Para que ninguém se perca, mesmo entre os excluídos. O bem de Deus não é seletivo — é redentor. Ele transforma o que foi excluído em testemunho, o traidor em apóstolo, o rejeitado em herdeiro. Esse amor universal nos chama à humildade e à gratidão: se Ele ama todos, também devemos aprender a amar sem filtro ou condição.

...

A REJEIÇÃO NÃO ANULA O AMOR DE DEUS
Muitos não acolhem esse amor. Mas isso não o limita. Como Jesus lamenta em Lucas 13:34, Ele quis reunir os filhos de Jerusalém como galinha ajunta seus pintinhos, “mas vós não quisestes”. Mesmo assim, Ele seguiu amando, curando, e perdoando. O amor de Deus não recua diante da rejeição — ele resiste, insiste, permanece.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Henry NouwenO Retorno do Filho Pródigo (1992)
    Reflexão sensível sobre o amor do Pai para com todos os filhos — inclusive os que se perdem.

  2. Philip YanceyO Jesus que Eu Nunca Conheci (1995)
    Retrata o Jesus compassivo e radical, que ama os rejeitados com profundidade.

  3. Jean VanierA Comunidade, Lugar do Perdão e da Festa (1989)
    Mostra como a vida em comunidade revela o amor de Deus pelos marginalizados.

  4. Dorothy DayA Longa Solidão (1952)
    Narrativa espiritual que enfatiza o amor prático e igualitário de Cristo por todos.

  5. Tomás HalíkPaciência com Deus (2009)
    Reflexão teológica sobre o amor de Deus por crentes, descrentes e buscadores.





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10, de julho, de 2025
------------------------
JUSTOS POR ELE
--------------------------------------------------------
Inspirado na justificação pela fé, que nos torna justos por intermédio do amor divino. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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[Estrofe 1]
Fomos chamados sem ter merecido,
Amados por Deus desde a criação.
Justos em Cristo, por fé revestidos,
Vivemos da graça, não da perfeição.

...
[Estrofe 2]
Não é por lei que somos aceitos,
Mas pelo sangue que o Filho verteu.
O bem que nos molda vem dos defeitos
Que Ele transforma, pois tudo é Seu.

...
[Estrofe 3]
Quando caímos, Ele nos levanta.
E nos purifica com Sua verdade.
Mesmo a dor que o tempo adianta
Serve ao Seu plano de eternidade.

...
[Refrão]
Senhor, és calmo com nossa impaciência,
Nosso cansaço, pressa e incerteza.
Aceitas até nossa incoerência,
E ainda nos cobres de realeza.

...
[Estrofe 4]
Não há justiça que venha de nós,
Mas Ele nos toma pela mão.
E tudo coopera, em silêncio e voz,
Para formar o bem no coração.

...
[Estrofe 5]
O justo vive pela fé, não pela prova,
Como ensina a palavra sagrada.
É Ele quem age, é Ele quem renova,
Mesmo em estrada estreita e cansada.

...
[Estrofe 6]
A fé que temos é dom recebido,
Não construção de nossa vontade.
O bem se dá onde há ruído,
Pois Ele escreve com claridade.

...
[Refrão]
Senhor, és calmo com nossa impaciência,
Nosso cansaço, pressa e incerteza.
Aceitas até nossa incoerência,
E ainda nos cobres de realeza.

...
[Estrofe 7]
Fomos feitos justos, não por obras,
Mas por amor que se fez redenção.
E tudo o que dói, mesmo as sombras,
Cumpre em nós a salvação.

...
[Estrofe 8]
Nada escapa do teu cuidado,
Nem mesmo o erro que insiste em ficar.
Tu fazes o mal ser transformado
Em novo motivo pra recomeçar.

...
[Ponte]
Mas muitos fogem da Tua justiça,
Por acharem que é preciso provar.
Não veem que tua graça é submissa
Somente ao amor de justificar.

...
[Refrão]
Senhor, és calmo com nossa impaciência,
Nosso cansaço, pressa e incerteza.
Aceitas até nossa incoerência,
E ainda nos cobres de realeza.

...
[Refrão Final]
Tu ages assim com todos, iguais,
Sejam santos ou cheios de medo.
Transformas desertos em mananciais,
E amas até o que se diz sem segredo.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: JUSTOS POR ELE
A JUSTIÇA DE DEUS É IMPUTADA, NÃO CONQUISTADA
No coração do Evangelho está a justificação pela fé — doutrina central da carta aos Romanos. Ser “justificado” significa ser declarado justo diante de Deus, não por merecimento, mas por causa do que Cristo fez. Romanos 3:24 declara que somos “justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. A justiça, portanto, é algo que recebemos de fora, não produzimos de dentro.

...

DEUS FAZ TUDO CONCORRER PARA ESSA OBRA REDENTORA
Romanos 8:28 não afirma que todas as coisas são boas, mas que Deus faz com que até as ruins cooperem para um bem superior. Esse bem é o processo pelo qual somos conformados à imagem de Seu Filho (Romanos 8:29). A justificação é o início de uma jornada em que Deus atua soberanamente, moldando-nos com paciência, mesmo por meio de nossas quedas, dúvidas e falhas.

...

POR QUE DEUS AGE ASSIM?
Porque Ele é amor (1 João 4:8), e Seu amor é ativo, restaurador, justo e constante. Ele não espera nossa perfeição para agir. Pelo contrário, como Paulo escreve em Romanos 5:8, “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. A justiça de Deus se revela na cruz — onde o Justo morre pelos injustos, e o perdão se oferece antes mesmo do arrependimento.

...

PARA QUE ELE AGE ASSIM?
Para que ninguém se glorie, e todos compreendam que a salvação é dom (Efésios 2:8-9). O objetivo final é glorificar a graça de Deus (Efésios 1:6), formando em nós humildade e gratidão. Deus não está apenas nos tornando salvos, mas nos moldando como testemunhas vivas de que Seu amor transforma. A justificação não é fim, é o início de uma nova vida de dependência e confiança.

...

A JUSTIFICAÇÃO NOS TORNA PARTICIPANTES DE SUA VONTADE
Em Cristo, o justo por excelência, recebemos o direito de caminhar sem medo diante de Deus. O bem que Deus faz, mesmo quando não o entendemos, é sempre voltado à obra de restaurar a imagem do Filho em nós. E isso não exclui ninguém: todo ser humano é alvo dessa graça transformadora, ainda que muitos não a percebam de início.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Martinho LuteroComentário à Epístola aos Romanos (1515–1516)
    Fundamento teológico da justificação pela fé, com linguagem pastoral e intensa.

  2. John StottA Mensagem de Romanos (1994)
    Comentário bíblico acessível e profundo, explicando a teologia da graça em Romanos.

  3. N.T. WrightJustification: God's Plan & Paul's Vision (2009)
    Nova perspectiva sobre Paulo e a justificação, com profundidade histórica e teológica.

  4. R.C. SproulFaith Alone: The Evangelical Doctrine of Justification (1995)
    Explora as implicações da fé como instrumento da justificação.

  5. Douglas MooThe Epistle to the Romans (1996)
    Comentário acadêmico que articula como Romanos 8:28 se relaciona com a justificação.





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11, de julho, de 2025
------------------------
BUSCA VÃ
--------------------------------------------------------
Poetizar o vazio de quem tenta buscar a Deus por esforço próprio, sem a ação da graça. Deus faz com que tudo concorra para o nosso bem - Romanos 8:28
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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[Estrofe 1]
Procurei a Deus por meus caminhos,
Com jejum, com pranto, sem saber.
Mas tropecei nos próprios espinhos,
Tentando por mim mesmo merecer.

...
[Estrofe 2]
Corri aos montes, busquei sinais,
Ergui promessas, fiz oração.
Mas só me vi mais longe e jamais
Senti o toque da redenção.

...
[Estrofe 3]
Tentando subir por escadas de glória,
Não percebi que o céu já desceu.
A graça não é prêmio da vitória,
É Deus vindo a quem já morreu.

...
[Refrão]
Senhor, és lento pra nos condenar,
Mas veloz em nos estender a mão.
Toleras nosso medo de confiar,
E esperas, com silêncio e compaixão.

...
[Estrofe 4]
É vã a força que tenta subir
Por obras, por regras, sem Teu sopro.
O homem pode até resistir,
Mas sem graça, tudo é oco e pouco.

...
[Estrofe 5]
Mesmo em esforço sincero e fiel,
Sem Tua presença é vão o labor.
Pois só com o sangue do Emmanuel
É que somos lavados no amor.

...
[Estrofe 6]
Não há escada que o céu aceite,
Senão a cruz, em forma de abraço.
O bem que age em nosso deleite
Vem quando caímos em Teu laço.

...
[Refrão]
Senhor, és lento pra nos condenar,
Mas veloz em nos estender a mão.
Toleras nosso medo de confiar,
E esperas, com silêncio e compaixão.

...
[Estrofe 7]
A busca vã tem forma de zelo,
Mas cheira à vaidade e pretensão.
Só quem se rende ao Deus do apelo
Entende a força da salvação.

...
[Estrofe 8]
Então, entendi que tudo é dom,
E que até a sede vem de Ti.
Quem crê, descansa no Teu bom som,
Pois tudo coopera, mesmo o “não” que ouvi.

...
[Ponte]
Mas há quem, mesmo amado, se recusa
A aceitar a graça que Tu dás.
Vivem correndo atrás de uma ilusão confusa,
E perdem a paz que a fé traz.

...
[Refrão]
Senhor, és lento pra nos condenar,
Mas veloz em nos estender a mão.
Toleras nosso medo de confiar,
E esperas, com silêncio e compaixão.

...
[Refrão Final]
Tu ages assim com cada criatura,
Até com quem blasfema ou zomba.
Fazendo do erro nova costura,
Transformas pedra em bela alfombra.


(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA: A VÃ BUSCA SEM GRAÇA

O ESFORÇO RELIGIOSO SEM A GRAÇA DE DEUS
A tentativa de buscar a Deus sem a ação da graça é uma contradição espiritual. Romanos 3:11 diz claramente: “Não há quem entenda, não há quem busque a Deus.” Isso significa que toda busca humana, por mais sincera, é cega e ineficaz se não for precedida por Deus mesmo despertando essa busca. João 6:44 é ainda mais enfático: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrair.”

...

DEUS AGE PARA O BEM INCLUSIVE NOS FRACASSOS ESPIRITUAIS
É exatamente aí que Romanos 8:28 ganha força: mesmo os fracassos de uma espiritualidade autocentrada podem ser usados por Deus como instrumento de revelação de sua graça. Quando o ser humano se frustra em sua tentativa de “se salvar por esforço”, ele pode — e frequentemente é — conduzido à rendição. Essa rendição é o portal da fé. A graça não é acessório, é ponto de partida.

...

POR QUE ELE AGE ASSIM?
Porque Ele é fiel à Sua natureza. Em 2 Timóteo 2:13 lemos: “Se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.” Deus é por essência gracioso. Agir com base em obras seria negar Seu próprio caráter. Por isso, Ele desmonta nossos castelos de mérito para nos dar casas sobre a Rocha, e transforma fracassos devocionais em começos de verdadeira comunhão.

...

PARA QUE ELE AGE ASSIM?
Para que o louvor nunca seja do homem, mas sempre de Deus. O propósito é exaltar a glória da graça, como Paulo escreve em Efésios 1:6 — “para louvor da glória da Sua graça.” A salvação é, portanto, uma obra completa de Deus do início ao fim. E esse Deus soberano está ativamente presente em todos os episódios da vida, mesmo naqueles que parecem religiosos, mas estão secos. Ele os transforma em fontes.

...

O RESULTADO: HUMILDADE, DESCANSO, E CONFIANÇA
Quem entende que não se chega a Deus sem Deus, se rende. E quem se rende, descansa. E quem descansa, agradece. A obra de Deus é um ciclo de dependência. E é justamente isso que Ele deseja: fazer com que todas as coisas — inclusive a tentativa frustrada de ser bom — concorram para o bem daqueles a quem Ele ama.


(5) BIBLIOGRAFIA

  1. Brennan ManningO Evangelho Maltrapilho (1980)
    Sobre como a graça de Deus é oferecida a quem fracassa em ser “santo” por esforço.

  2. Martinho LuteroDa Liberdade Cristã (1520)
    Clássico da Reforma que mostra a inutilidade do esforço humano sem fé.

  3. John PiperThe Pleasures of God (2000)
    Explica como Deus se deleita em fazer o bem e em agir por graça, não por mérito.

  4. Henri NouwenA Volta do Filho Pródigo (1992)
    Reflexão sobre como Deus nos espera e transforma até a fuga religiosa em retorno.

  5. Philip YanceyMaravilhosa Graça (1997)
    Retrata a graça divina como escandalosa, profunda e irresistível.





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