PROPÓSITO DE VIDA: DESCOBRIR E VIVER

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.





PROPÓSITO DE VIDA: DESCOBRIR E VIVER
o que é e a saúde que dá aos envolvidos




o programa que o estudo deste livro pertence:







Atualmente, em novembro 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro




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ÍNDICE




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005   006   007   008   009   010   

001   Chamado Interior

002   Expressão do Dom

003   A Ponte entre o Ser e o Fazer

004   Missão Existencial

5. Chamado Coletivo

O propósito não é individualista; é uma contribuição à coletividade. Ele se cumpre quando o que você faz torna o mundo um pouco mais justo, belo ou amoroso.

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6. Rastro de Amor

Deixar rastros de amor, gentileza e transformação é um propósito universal. Viver com propósito é escolher que o mundo seja melhor porque você existiu.

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7. Alinhamento com a Consciência Superior

No campo espiritual, o propósito é o alinhamento da vontade pessoal com a Vontade Divina. O ego deixa de ser centro, e a alma conduz as decisões.

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8. Evolução da Alma

Cada vida é uma etapa da evolução espiritual. O propósito está em aprender lições que elevem a alma e ampliem a consciência, servindo como exemplo aos outros.

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9. Equilíbrio entre Amar e Criar

O propósito é o ponto de equilíbrio entre amar profundamente e criar algo duradouro. Quando o amor e a criatividade se unem, o ser humano cumpre sua função cósmica.

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10. O Que Cura o Mundo

Aquilo que você mais deseja curar em si é o que o mundo mais precisa que você cure nos outros. O propósito é a transformação da própria dor em remédio coletivo.

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11. Chamado Ético

Propósito é responsabilidade: compreender o dom recebido e usá-lo eticamente. É compromisso com a verdade, a justiça e o bem comum.

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12. Serviço ao Outro

Toda vida tem um eixo de serviço. Propósito é descobrir quem você foi chamado a servir — crianças, idosos, ideias, comunidades, causas — e como pode fazer isso com amor.

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13. Busca de Coerência

Viver com propósito é buscar coerência entre o que se pensa, sente e faz. É a harmonia entre pensamento, emoção e ação.

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14. Despertar da Vocação

“Vocação” vem do latim vocare — “chamado”. O propósito é atender esse chamado profundo, onde o trabalho, o amor e a espiritualidade se fundem em um único movimento.

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15. Contribuição Silenciosa

Nem todo propósito é grandioso ou público. Às vezes, é simplesmente cuidar com paciência, ensinar com ternura, ou inspirar sem falar. O propósito pode ser silencioso e ainda assim transformar o mundo.

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16. Semente de Transformação

O propósito é a semente que, quando germina, gera frutos sociais. Descobri-lo é perceber qual árvore o Criador colocou dentro de você para dar sombra e alimento à humanidade.

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17. Legado Consciente

Propósito é viver de tal modo que o que você deixa permanece vivo. Não é fama, mas influência moral e espiritual duradoura.

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18. Autenticidade Radical

Viver com propósito é viver com autenticidade. O mundo precisa de quem é verdadeiramente quem é — não de cópias. A sociedade floresce quando cada um manifesta sua singularidade.

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19. A Rota da Alegria

O propósito sempre vem acompanhado de alegria profunda. Ele é o tipo de esforço que não cansa, mas renova, pois é movido por significado e não por obrigação.

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20. Fazer Parte do Todo

Propósito é compreender-se como parte de um organismo vivo: a humanidade. Cada ação sua, por menor que pareça, contribui para a harmonia do todo.

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21. A Arte de Doar-se

Viver com propósito é viver em doação. O ego busca o que recebe; a alma encontra propósito no que entrega.

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22. Chamado para o Crescimento

O propósito desafia e amadurece. Ele pede que o ser humano vá além de si mesmo e enfrente suas sombras para iluminar os caminhos dos outros.

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23. Ritmo da Natureza

A natureza cumpre seu propósito sem ansiedade. Assim também o ser humano: quando alinha seu ritmo com o ciclo da vida, floresce naturalmente no tempo certo.

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24. Vocação Social

O propósito também é social: contribuir para que as estruturas humanas — políticas, econômicas e culturais — se tornem mais justas e compassivas.

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25. Propósito e Justiça

Quem vive com propósito reconhece as injustiças e trabalha para repará-las. O propósito social é o coração ético da humanidade desperta.

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26. Diálogo com a História

Descobrir o propósito é encontrar o ponto onde sua vida conversa com a história humana — o tema que sua alma veio desenvolver na grande narrativa da civilização.

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27. Caminho da Consciência

Cada passo dado com consciência amplia o sentido da existência. O propósito é o caminho e não o destino, pois se renova a cada aprendizado.

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28. Reflexo da Bondade Divina

Quando alguém vive o propósito, torna-se reflexo do Criador — manifestando amor, sabedoria e justiça no mundo material.

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29. Economia do Bem

O propósito social envolve transformar recursos, talentos e tempo em benefícios coletivos. É o “lucro” do amor distribuído.

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30. Alquimia da Vida

O propósito é a arte de transformar o comum em sagrado. É encontrar sentido até nas tarefas mais simples e convertê-las em expressão de amor.

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31. Chamado à Fraternidade Universal

O propósito final de toda vida é a fraternidade. Descobrir o propósito é compreender que não há salvação individual — só há plenitude quando o bem é compartilhado com todos.

011   012   013   014   015   016   017   018   019   020   

021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   031   



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PREÂMBULOS ESSENCIAIS

O SENTIDO DE EXISTIR
Viver é mais do que sobreviver. É participar de uma sinfonia maior, onde cada ser humano representa uma nota indispensável. O propósito de vida é essa melodia única que se manifesta quando o coração e a consciência se alinham em harmonia com o bem. Cada alma traz consigo uma centelha divina, e descobrir o propósito é compreender como essa centelha pode iluminar o mundo. A vida ganha sentido não apenas quando sabemos quem somos, mas quando entendemos por que fomos criados e para que servimos no concerto da existência.

O CHAMADO DO TEMPO PRESENTE
O século XXI é o século da pressa, da distração e do vazio. As pessoas correm em busca de algo que não sabem nomear. Por isso, estudar o propósito é um ato de resistência espiritual. É o retorno à interioridade num tempo de barulho. É o convite para encontrar significado nas pequenas coisas, nos gestos humanos, na construção silenciosa do bem comum. A pressa desumaniza; o propósito reumaniza.

A BUSCA PELO CENTRO
A vida moderna nos dispersa, mas o propósito nos centraliza. Ele é o eixo da alma, o ponto onde o ser se reconhece no espelho do Criador. Descobrir o propósito não é apenas um exercício racional, mas um mergulho na consciência. É como encontrar o centro de um labirinto espiritual: só o silêncio e a escuta interna revelam o caminho. Quem se encontra, naturalmente se doa; quem se perde de si, perde o sentido da vida.

PROPÓSITO E COMUNIDADE
Ninguém cumpre seu propósito isoladamente. O ser humano só se realiza em comunhão. Cada talento tem sentido quando é colocado em relação ao outro, quando serve e transforma. Por isso, viver com propósito é construir pontes, curar distâncias e oferecer à sociedade aquilo que só você poderia oferecer. A plenitude individual nasce da contribuição coletiva.

O PROPÓSITO COMO SERVIÇO
Em toda tradição espiritual, o verdadeiro propósito nasce do serviço. Jesus lavou os pés dos discípulos; Buda ensinou o desapego; Teresa de Calcutá encontrou Deus nos pobres. O propósito autêntico não é fama, é função. É a escolha diária de ser útil, de transformar o mundo não com discursos, mas com gestos. O serviço é o altar onde o propósito se consagra.

A DOR COMO PROFESSORA
Nem sempre o propósito é revelado pela alegria. Muitas vezes, é o sofrimento que o desperta. A dor é a linguagem com que a vida nos chama para o essencial. Ao enfrentá-la com consciência, descobrimos qual é a nossa missão: aquilo que mais precisamos curar em nós torna-se o que mais podemos curar no mundo. O propósito nasce, muitas vezes, do que parecia um fim, mas era o início de um novo sentido.

A ALEGRIA COMO SINAL
Toda vez que o ser humano vive o que nasceu para viver, sente alegria. Essa alegria não é euforia, é serenidade. É a paz de estar no lugar certo, fazendo o que deve ser feito. O propósito é a força que nos move sem esforço, a energia que faz o trabalho deixar de ser peso e tornar-se vocação. O sorriso interior é o sinal de que o propósito está sendo cumprido.

PROPÓSITO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
Um propósito verdadeiro transcende o indivíduo. Ele transforma o meio em que se vive. A sociedade precisa de pessoas que não apenas busquem felicidade pessoal, mas que encontrem na própria missão um instrumento de mudança. Cumprir o propósito é plantar sementes de justiça, de sabedoria e de compaixão nas estruturas do mundo. É espiritualizar o cotidiano e humanizar o progresso.

O CAMINHO DO MÊS DE NOVEMBRO
Durante este mês, mergulharemos em trinta e um estudos que buscam compreender o que é propósito de vida e como descobri-lo para o bem da sociedade. Cada reflexão será um convite à interioridade e à ação. Não estudaremos ideias abstratas, mas caminhos concretos para que o ser humano reencontre o sentido de existir. Novembro será, assim, um mês de reconciliação entre o ser e o servir, entre o eu e o todo, entre o tempo e a eternidade.

BIBLIOGRAFIA
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. 1946.
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956.
Maslow, Abraham. Motivação e Personalidade. 1954.
Hillman, James. O Código do Ser. 1996.
Seligman, Martin. Felicidade Autêntica. 2002.
Dalai Lama & Desmond Tutu. O Livro da Alegria. 2016.
Covey, Stephen R. Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. 1989.
Neves, Luiz Felipe Pondé. A Era do Ressentimento. 2014.
Arruda, Ricardo. O Chamado: Descubra o Propósito da Sua Vida. 2019.
Chardin, Teilhard de. O Fenômeno Humano. 1955.


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*Chamado Interior*
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O propósito de vida é o chamado íntimo que cada pessoa sente para expressar o melhor de si. Descobri-lo implica ouvir a voz interna, silenciar ruídos externos e compreender onde o coração vibra mais forte — o que, ao ser realizado, beneficia naturalmente o mundo.
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O SIGNIFICADO PSICOLÓGICO DO PROPÓSITO
Na psicologia existencial e positiva, o propósito de vida é entendido como a sensação de que a própria existência possui direção e valor. Viktor Frankl, em Em Busca de Sentido (1946), afirmou que “quem tem um porquê enfrenta qualquer como”, mostrando que o propósito é uma âncora emocional diante das adversidades. Pessoas que compreendem seu propósito têm menor propensão à depressão e à ansiedade, pois percebem coerência entre suas ações e seus valores. É o que a psicologia chama de “congruência interna”: quando mente, emoção e comportamento caminham no mesmo sentido. Assim, o propósito funciona como bússola interior, estabilizando a saúde mental e cultivando uma felicidade mais sólida do que o simples prazer momentâneo — uma felicidade baseada em sentido.

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O CAMINHO DA DESCOBERTA
Descobrir o propósito não é questão de adivinhação, mas de escuta. É preciso observar o que desperta entusiasmo e o que gera indignação, pois ambos revelam a vocação do coração. Jesus, aos 12 anos, já expressava consciência de sua missão quando disse: “Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2:49). Essa consciência de destino nasce quando o indivíduo se pergunta: “O que me move, mesmo quando não há recompensa?” Ferramentas práticas incluem o autoconhecimento por meio de diários reflexivos, análise de valores, e feedbacks de pessoas próximas, que muitas vezes percebem dons que o próprio sujeito não nota. A psicologia humanista de Maslow também indica que o propósito é um estágio superior da realização — o ápice da pirâmide das necessidades, onde o ser humano se torna quem realmente é.

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VIVER COM PROPÓSITO E PRAZER
Cumprir o propósito não é um fardo, é um desfrute. O prazer de viver com sentido é o antídoto natural contra o tédio e a sensação de vazio. Quando o trabalho se torna vocação, o esforço se transforma em alegria. O segredo está no equilíbrio entre dever e deleite — servir com amor, mas sem autoanulação. Paulo, o apóstolo, escreveu: “Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros” (1Pe 4:10). Essa orientação resume o prazer da alma madura: servir sem perder-se, doar sem esgotar-se. Na prática, isso implica cuidar de si mesmo enquanto se oferece ao mundo, alternando ação e repouso, fala e silêncio. O propósito saudável é aquele que renova, e não aquele que consome.

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O IMPACTO SOCIAL DO PROPÓSITO VIVIDO
Quando uma pessoa vive seu propósito com alegria, todos ao redor são beneficiados. É como acender uma vela: sua luz não se reduz, mas multiplica a claridade. Famílias se harmonizam, equipes se fortalecem e comunidades se inspiram. O entusiasmo é contagioso; ele desperta o potencial de outros. Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5:14), e essa metáfora expressa o poder transformador do propósito individual. Pessoas alinhadas ao seu sentido de vida irradiam paz, confiança e esperança, tornando-se referências vivas de coerência. Em sociedades marcadas por incerteza e competição, indivíduos com propósito funcionam como estabilizadores emocionais e motores de transformação ética.

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BIBLIOGRAFIA
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. 1946.
Seligman, Martin E. P. Felicidade Autêntica. 2002.
Hillman, James. O Código do Ser. 1996.



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*Expressão do Dom*
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Cada indivíduo nasce com dons únicos, que não são para si mesmos, mas para servir. O propósito surge quando esses dons são colocados a serviço do bem comum. Descobri-lo é reconhecer o talento que mais alegra ao doar.
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O DOM COMO BASE DO PROPÓSITO
Na psicologia contemporânea, especialmente na psicologia positiva, o propósito de vida está intimamente ligado ao uso dos talentos e virtudes pessoais em favor do bem coletivo. Martin Seligman, em Florescer (2011), destaca que a felicidade duradoura surge quando se utilizam os pontos fortes para contribuir com algo maior do que o próprio ego. O propósito, portanto, é o canal por onde o dom se torna expressão viva do ser. Quando a pessoa reconhece e aplica seus dons — sejam artísticos, intelectuais, empáticos ou práticos — ela experimenta coerência entre quem é e o que faz, o que fortalece a autoestima, reduz o estresse e gera prazer em existir. Assim, o dom é a linguagem da alma, e o propósito é o diálogo dessa alma com o mundo.

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O CAMINHO DO AUTOCONHECIMENTO
Para descobrir o propósito baseado nos dons, é essencial observar o que se faz naturalmente bem e o que desperta alegria ao ser compartilhado. Uma boa maneira de identificar isso é refletir sobre o que as pessoas costumam pedir ajuda — pois ali se revela o talento reconhecido pelos outros. Jesus contou a parábola dos talentos (Mt 25:14-30) mostrando que o dom não é para ser escondido, mas multiplicado. Psicologicamente, esse processo se chama “autoeficácia percebida”, conceito desenvolvido por Albert Bandura (1977), que indica que a confiança nas próprias habilidades é o ponto de partida para grandes realizações. Para ajudar os outros a descobrirem seus dons, pode-se aplicar técnicas de mapeamento de forças, escuta empática e feedback positivo, orientando-os a perceber onde brilham com naturalidade.

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O EXERCÍCIO SAUDÁVEL DO DOM
Cumprir o propósito de maneira saudável significa equilibrar o servir com o cuidar de si. A Bíblia ensina: “A alma generosa prosperará; quem dá de beber será dessedentado” (Pv 11:25). Servir com alegria não deve gerar exaustão, mas renovação. Por isso, o segredo está em dosar o dom — saber quando agir e quando repousar. A neurociência mostra que a prática constante de atividades alinhadas aos talentos libera dopamina e serotonina, substâncias que aumentam o bem-estar e reduzem sintomas de ansiedade. Trabalhar com prazer, ensinar com amor, criar com liberdade — tudo isso é expressão curativa do propósito. Quando se serve pelo dom, o esforço se converte em energia vital e o cotidiano ganha sentido terapêutico.

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O EFEITO COLETIVO DO DOM COMPARTILHADO
Uma pessoa que vive seus dons com alegria é como um rio que irriga à sua volta. Ela inspira, contagia e estimula outros a fazerem o mesmo. Na psicologia social, isso é chamado de “efeito multiplicador de sentido”: o comportamento propositivo de um indivíduo reforça o senso de pertencimento e propósito nos demais. Em Atos 20:35, Paulo recorda a frase de Jesus: “Mais bem-aventurado é dar do que receber.” Esse princípio é comprovado pela ciência: pessoas generosas apresentam maior longevidade emocional e são percebidas como fontes de segurança e esperança. Uma sociedade em que cada um exerce seu dom é uma sociedade onde há menos competição e mais cooperação, pois o valor de cada pessoa passa a estar em seu servir e não em seu status.

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BIBLIOGRAFIA
Seligman, Martin E. P. Florescer: Uma Nova Compreensão da Felicidade e do Bem-Estar. 2011.
Bandura, Albert. Self-Efficacy: Toward a Unifying Theory of Behavioral Change. 1977.
Csikszentmihalyi, Mihaly. Flow: The Psychology of Optimal Experience. 1990.



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*A Ponte entre o Ser e o Fazer*
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Propósito é o ponto em que o que você é (suas virtudes, paixões e valores) encontra o que o mundo precisa. É a ponte entre essência e ação, onde o viver ganha sentido.
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O EQUILÍBRIO ENTRE IDENTIDADE E AÇÃO
Na psicologia contemporânea, o propósito de vida é visto como o ponto de integração entre o ser (a identidade, os valores e as motivações) e o fazer (as ações concretas no mundo). Esse equilíbrio é o que gera sentido e estabilidade emocional. Carl Rogers, em sua teoria do self, destacou que a realização humana ocorre quando o comportamento é coerente com a essência do indivíduo — o que ele chamou de congruência. A falta desse alinhamento, ao contrário, provoca sintomas de ansiedade, frustração e desorientação. Assim, o propósito atua como ponte entre o que se sente e o que se faz, dando direção ao cotidiano e sustentando uma felicidade que nasce da autenticidade, não da aparência. É nesse espaço de coerência que o ser humano encontra paz e motivação duradoura.

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O PROCESSO DE DESCOBERTA
Descobrir o propósito é uma jornada de autoconhecimento e observação do impacto pessoal no mundo. Na psicologia positiva, essa busca pode ser guiada por três perguntas fundamentais: O que amo fazer?, No que sou naturalmente bom? e Como posso usar isso para o bem dos outros? Quando as respostas convergem, o propósito começa a se revelar. Jesus expressou esse princípio quando afirmou: “A árvore é conhecida pelos seus frutos” (Mt 12:33), indicando que a essência se reconhece pela ação. É também útil recorrer a ferramentas práticas, como testes de valores, diários reflexivos e conversas significativas com pessoas de confiança. Em contextos terapêuticos, observar padrões de comportamento — especialmente os momentos em que se sente fluxo e contentamento — ajuda a confirmar o verdadeiro eixo do propósito pessoal e a orientar outros nessa mesma descoberta.

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A PRÁTICA DO PROPÓSITO SAUDÁVEL
Viver o propósito é transformar o dom interior em ação externa com equilíbrio e prazer. O trabalho deixa de ser obrigação e se torna vocação, fonte de energia vital. Para isso, é preciso evitar a armadilha da autoexploração — servir sem autocuidado — e cultivar a consciência do descanso, da oração e da alegria no serviço. Paulo aconselhou: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor” (Cl 3:23). Essa atitude revela a sabedoria de unir excelência e leveza. O propósito saudável é aquele que gera prazer em contribuir e gratidão ao ver os frutos surgirem naturalmente, sem pressa ou comparação. Como remédio psicológico, o agir com propósito reduz a sensação de vazio e confere ao viver o sabor de utilidade e plenitude.

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A REDE DE LUZES HUMANAS
Quando cada pessoa vive seu propósito com alegria, forma-se uma rede de sentido coletivo. Cada ação significativa se conecta a outra, criando uma teia de bem-estar social e emocional. A psicologia social descreve esse fenômeno como “contágio emocional positivo”: o entusiasmo e a coerência de um indivíduo elevam o humor, a esperança e a produtividade dos outros. Na perspectiva cristã, isso é expresso nas palavras de Jesus: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5:13-14). O propósito vivido ilumina os que o cercam, inspirando-os a também agir com autenticidade. Assim, a felicidade pessoal deixa de ser um fim e se torna meio de transformação social — a ponte entre a alma individual e a harmonia coletiva.

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BIBLIOGRAFIA
Rogers, Carl R. Tornar-se Pessoa. 1961.
Damon, William. The Path to Purpose: How Young People Find Their Calling in Life. 2008.
Csikszentmihalyi, Mihaly. A Descoberta do Fluxo. 1999.



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*Missão Existencial*
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Para a psicologia humanista, como defendia Viktor Frankl, o propósito é uma missão única, que dá sentido à vida mesmo diante do sofrimento. Descobrir o “porquê” faz suportar qualquer “como”.
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SENTIDO E SAÚDE MENTAL
Na psicologia, propósito de vida é entendido como o eixo central que organiza as ações, pensamentos e emoções em torno de algo maior que o próprio eu. Viktor Frankl, criador da Logoterapia, afirmava que a busca pelo sentido é a motivação primária do ser humano. Quando essa busca é frustrada, surge o vazio existencial — terreno fértil para ansiedade, depressão e apatia. Pessoas com um propósito definido mostram maior resiliência, menor propensão ao estresse e níveis mais altos de satisfação. Na Bíblia, isso ecoa em Provérbios 29:18: “Não havendo visão, o povo se corrompe.” Assim, propósito é o farol interior que dá direção ao viver, protege a mente e fortalece o coração.

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DESCOBRINDO O PROPÓSITO PESSOAL
Descobrir o propósito exige autoconhecimento e escuta interior. Não se trata apenas de escolher uma profissão ou causa, mas de reconhecer o chamado que dá sentido à existência. Exercícios práticos incluem escrever o que desperta alegria genuína, observar os momentos em que o tempo parece “voar” e identificar como seus talentos servem aos outros. Perguntar-se “O que me faria levantar feliz por muitos anos seguidos?” pode ser o início da resposta. Jesus, ainda jovem, declarou: “Convém que eu trate dos negócios de meu Pai” (Lucas 2:49), revelando clareza precoce sobre sua missão. Ajudar outras pessoas a descobrirem seus propósitos também é um ato terapêutico — pois, ao iluminar caminhos, iluminamos o nosso.

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VIVENDO O PROPÓSITO COM PRAZER
Cumprir o propósito de vida deve ser um exercício de alegria, não de obrigação. O prazer saudável nasce da harmonia entre o dever e o amor. Paulo escreve em Colossenses 3:23: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor.” Isso significa que qualquer tarefa, quando conectada ao propósito, se torna sagrada. Uma pessoa que cozinha, ensina, cuida, ou cria, pode transformar o cotidiano em celebração. Na psicologia positiva, Mihaly Csikszentmihalyi chama isso de “estado de fluxo”: a imersão total em uma atividade significativa, onde o prazer é natural e o tempo perde importância. Viver o propósito é, portanto, o melhor remédio contra o tédio e o melhor alimento para a alma.

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O IMPACTO COLETIVO DO PROPÓSITO
Quando uma pessoa vive seu propósito com alegria, ela torna o ambiente mais humano e inspirador. Propósitos individuais bem cumpridos somam-se em benefício do coletivo — uma espécie de sinfonia social. Jesus ensinou que ninguém acende uma lâmpada para escondê-la, mas para iluminar a casa (Mateus 5:15). Da mesma forma, o propósito é uma luz pessoal que deve brilhar publicamente, aquecendo outros corações. Uma mãe que vive seu propósito de educar com amor, um médico que trata com compaixão ou um artista que emociona — todos ampliam o bem-estar social. A sociedade floresce quando cada um encontra e vive o sentido de sua própria existência.

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BIBLIOGRAFIA

  1. FRANKL, Viktor E. Em busca de sentido. 1946.

  2. SELIGMAN, Martin E. P. Felicidade Autêntica. 2002.

  3. CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Flow: A Psicologia da Experiência Ótima. 1990.



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NOVEMBRO, POEMAS: PERDÃO, SENHOR, NÃO ÉS O JEOVÁ 2

  





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PERDÃO, SENHOR, NÃO ÉS O JEOVÁ
eu confundia o Jeová de Moisés com o Deus de Jesus
PARTE 2... no Gênesis 12 a 50



composições durante o mês de novembro de 2025
o conteúdo original que inclui este está 





Atualmente, em novembro 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro



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ÍNDICE



xxxx
005   006   007   008   009   010   

001   DEUS QUE MANDA MENTIR

002   DEUS QUE FERE POR CIÚMES HUMANOS

003   DEUS QUE RECOMPENSA A ESPOSA VENDIDA

004   DEUS QUE SEPARA PARENTES POR INTERESSE

5. DEUS QUE INCENTIVA GUERRAS
Abraão guerreia contra reis (Gn 14), e Moisés diz que Deus lhe deu vitória. Mas Jesus mandou “amar os inimigos” (Mt 5:44), não derrotá-los com espadas.

6. DEUS QUE FAZ ALIANÇA POR SANGUE E ANIMAIS MORTOS
Em Gênesis 15, a aliança é selada com animais partidos. O Jesus divino selou a nova aliança com seu próprio sangue por amor, não por rituais bárbaros (Mt 26:28).

7. DEUS QUE ACEITA A INFIDELIDADE DE ABRAÃO
Abraão tem um filho com Hagar por decisão de Sara (Gn 16). Jesus, que revelou o Pai, afirmou: “O que Deus uniu, não separe o homem” (Mt 19:6).

8. DEUS QUE CIRCUNCIDA COMO SINAL DE ALIANÇA
Em Gênesis 17, Deus exige mutilação física. Jesus mostrou que o verdadeiro sinal é o amor (Jo 13:35), não marcas no corpo.

9. DEUS QUE MATA CRIANÇAS INOCENTES
Em Gênesis 19, a destruição de Sodoma inclui crianças. O Jesus que abraçou os pequenos (Mc 10:14) jamais permitiria tal atrocidade.

10. DEUS QUE FAZ LOT COMETER INCESTO
Após a destruição, as filhas de Ló embebedam o pai (Gn 19:30-38), e Moisés não condena o ato. Jesus revelou que o Pai é santo e não compactua com o mal.

11. DEUS QUE PEDE SACRIFÍCIO DE FILHO
Em Gênesis 22, Deus “prova” Abraão pedindo Isaac. O Deus revelado em Jesus nunca exigiria tal horror. Ele se ofereceu a si mesmo por amor, sem exigir sofrimento alheio (Jo 3:16).

12. DEUS QUE RECOMPENSA TRAPAÇAS
Jacó engana o pai e o irmão (Gn 27), e ainda é abençoado. O Deus de Jesus nunca recompensa a mentira (Mt 5:37).

13. DEUS QUE USA O ENGANO COMO VONTADE DIVINA
Rebeca engana Isaac “para cumprir o plano de Deus”. Jesus nunca precisou mentir para cumprir a vontade do Pai.

14. DEUS QUE LUTA COMO HOMEM
Em Gênesis 32, Jacó luta fisicamente com Deus. Jesus mostrou que Deus é Espírito (Jo 4:24) e não guerreia com humanos.

15. DEUS QUE APROVA A POLIGAMIA
Jacó tem duas esposas e duas concubinas (Gn 29–30). Jesus, porém, restaurou o ideal: “Serão os dois uma só carne” (Mt 19:5).

16. DEUS QUE VÊ O ÓDIO ENTRE IRMÃS E SE CALA
Lia e Raquel competem por filhos. O Pai que Jesus revelou não se alegra em rivalidades, mas ensina perdão e amor mútuo.

17. DEUS QUE TRANSFORMA ENGANOS EM PLANO DIVINO
José é vendido e Moisés diz que “Deus quis assim” (Gn 45:5). Jesus nunca atribuiu o mal à vontade do Pai, mas à dureza dos corações humanos.

18. DEUS QUE FAZ PACTOS DE VINGANÇA
Simeão e Levi matam um povo inteiro (Gn 34), e o texto sugere aprovação divina. O Deus de Jesus é o da reconciliação (2Co 5:19).

19. DEUS QUE PERMITE A ESCRAVIDÃO COMO NORMALIDADE
Em Gênesis 16 e 37, servos são propriedade. Jesus libertou cativos e condenou qualquer opressão (Lc 4:18).

20. DEUS QUE PUNE POR CIÚMES
Sara exige a expulsão de Hagar e Ismael (Gn 21). Jesus, ao contrário, protegeria ambos, pois disse: “Vinde a mim todos os cansados” (Mt 11:28).

21. DEUS QUE CONDENA POR NASCIMENTO ERRADO
Ismael é rejeitado por não ser o filho “da promessa”. O Deus de Jesus não faz acepção de pessoas (At 10:34).

22. DEUS QUE TESTA SEM NECESSIDADE
Em Gênesis 22, Abraão é testado. Jesus revelou que Deus não tenta ninguém (Tg 1:13).

23. DEUS QUE SE ARREPENDE DOS PLANOS
Em várias passagens, Deus “muda de ideia”. Jesus mostrou que o Pai é perfeito e não precisa reconsiderar o amor (Mt 5:48).

24. DEUS QUE USA A FOME COMO PUNIÇÃO
No tempo de José, a fome “vem por vontade de Deus” (Gn 41). O Pai revelado por Jesus multiplica pães e nunca causa fome (Mt 14:19).

25. DEUS QUE MANTÉM O PRIVILÉGIO DOS ESCOLHIDOS
O Deus de Gênesis escolhe uns e rejeita outros. O Deus de Jesus faz nascer o sol sobre bons e maus (Mt 5:45).

26. DEUS QUE PRECISA DE SACRIFÍCIOS HUMANOS SIMBÓLICOS
Abraão, Isaque e Jacó oferecem sacrifícios de animais. Jesus aboliu o sacrifício, oferecendo o amor como único culto aceitável (Hb 10:5–10).

27. DEUS QUE ENVIA O MAL PARA O BEM
José diz: “Vós intentastes o mal, mas Deus o tornou bem” (Gn 50:20). Jesus revelou que o Pai não coopera com o mal, Ele o vence pelo amor.

28. DEUS QUE SE REVELA EM TEMORES
Deus “aparece” em sonhos assustadores. Jesus se revela com mansidão e paz: “Não temais, sou eu” (Mt 14:27).

29. DEUS QUE EXIGE O PRIMEIRO FILHO COMO SACRIFÍCIO DE VIDA
Em Gênesis 22, essa lógica é sugerida. O Deus de Jesus dá o Filho para salvar, não para provar nada.

30. DEUS QUE ABENÇOA A RIQUEZA COMO SINAL DE FÉ
Abraão, Isaque e Jacó são abençoados com bens materiais. Jesus afirmou: “Ai de vós, ricos” (Lc 6:24), e exaltou os pobres de espírito.

31. DEUS QUE PERMITE O ENGANADOR COMO HERÓI
José engana seus irmãos (Gn 42–44) e é exaltado. O Deus de Jesus valoriza a transparência, não a astúcia.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

Nos capítulos 12 a 50 de Gênesis, Moisés descreve um Deus que muitas vezes parece agir segundo padrões humanos de honra, ciúme e poder, típicos das sociedades patriarcais e tribais de sua época. O problema surge quando esses relatos são interpretados literalmente, sem o filtro da revelação perfeita em Jesus, o qual afirmou: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14:9). Assim, toda concepção de Deus que contradiga o amor, o perdão e a misericórdia revelados por Jesus deve ser revista. Deus nunca mandou matar, escravizar, mentir ou punir inocentes — essas ações refletem o entendimento limitado de homens que, sinceramente, tentaram traduzir o divino com as lentes de sua cultura.

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PREÂMBULOS ESSENCIAIS

1. A REVELAÇÃO CORRIGIDA PELO AMOR
Durante séculos, o olhar humano sobre Deus foi moldado por interpretações marcadas pela violência, pela autoridade e pelo medo. Moisés e os profetas escreveram sob o peso de culturas que confundiam poder com divindade. No entanto, em Jesus, essa visão se rompe. Ele não veio confirmar as crenças antigas, mas revelar que o verdadeiro Deus é amor puro — não o “Jeová guerreiro”, mas o “Pai das misericórdias” (2Co 1:3). Assim começa este estudo poético de novembro: a jornada para reescrever, em versos, a imagem do Deus que jamais feriu, mas sempre amou.

...

2. O DEUS QUE JESUS REVELOU
Jesus é a chave que decifra os enigmas do Antigo Testamento. Tudo o que parecia crueldade divina revela, à luz de Cristo, apenas a limitação humana. Onde Moisés viu castigo, Jesus mostrou cura; onde se escreveu ira, Ele trouxe compaixão; onde se pregou exclusão, Ele abraçou o marginalizado. O Deus de Jesus não habita templos de pedra, mas corações quebrantados. Esse é o Deus a quem pedimos perdão por termos confundido com as sombras da religião e da tradição.

...

3. O PROPÓSITO DO MÊS DE NOVEMBRO
Cada dia deste mês será um ato de purificação espiritual e intelectual. Em trinta e um poemas, revisitaremos as antigas narrativas do Gênesis e suas distorções sobre o Criador. Cada verso buscará reconciliar o humano com o divino — não o Deus do medo, mas o Deus da ternura. Novembro será o tempo da revelação em poesia, o tempo de depor as armas teológicas e se render ao amor que perdoa até o mais enganado dos profetas.

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4. A RELEITURA COMO ATO DE FÉ
Reinterpretar Moisés não é negar sua fé, mas completá-la. Jesus mesmo disse: “Ouvistes o que foi dito… Eu, porém, vos digo” (Mt 5:21–22). O estudo poético de novembro seguirá esse mesmo princípio. Não buscaremos destruir a Escritura, mas purificá-la do medo e da vingança, para que resplandeça nela o rosto misericordioso de Deus. Cada poema será um gesto de reconciliação entre a fé primitiva e a revelação perfeita do amor eterno.

...

5. O ERRO QUE GEROU MIL ANOS DE DOR
O equívoco de confundir o Deus de Moisés com o Deus de Jesus sustentou séculos de intolerância, guerras santas e condenações morais. Da fogueira dos hereges ao ódio contra os diferentes, a religião, quando guiada pela letra e não pelo espírito, transformou o amor em arma. Os poemas de novembro nascerão como confissões — não para culpar Moisés, mas para libertar-nos das ideias que o transformaram em juiz, e não em peregrino da esperança.

...

6. A VOZ QUE CHAMA PELO PERDÃO
Antes de cada verso, ergueremos o coração arrependido. Pediremos perdão ao Deus verdadeiro — aquele que se revelou no rosto compassivo de Jesus — por termos acreditado que Ele pudesse ordenar massacres, castigos eternos ou preferências injustas. Reconhecemos que a imagem distorcida de Deus produziu feridas na alma humana. O perdão, portanto, não será apenas tema, mas essência deste estudo: perdoar a teologia que deformou o amor e permitir que o Espírito de Cristo a refaça, verso a verso.

...

7. O CANTO DE UM NOVO GÊNESIS
Ao fim deste percurso, não restará o Deus dos trovões, mas o Deus do abraço. Cada poema será uma nova criação — um novo Gênesis — onde o verbo “amar” substitui o verbo “punir”. Este estudo é uma oração poética para que a humanidade reencontre o Deus que Jesus chamou de Pai: o que faz o sol nascer sobre todos, o que não cobra dívidas, mas oferece graça. Que novembro seja, então, o mês da luz que refaz a fé.

...

8. BIBLIOGRAFIA

  1. Richard Rohr. O Deus Que Jesus Conheceu. Vozes, 2018.

  2. John Shelby Spong. O Nascimento de Jesus: Mito e Realidade. Paulus, 2004.

  3. José Antonio Pagola. Jesus: Aproximação Histórica. Vozes, 2010.

  4. Hans Küng. Ser Cristão. Imago, 1980.

  5. John Dominic Crossan. O Jesus Histórico. Paulinas, 1994.

  6. Karen Armstrong. História de Deus. Companhia das Letras, 1993.

  7. Paul Tillich. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1976.

  8. Leonardo Boff. Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1972.

  9. James Dunn. Jesus Lembrado. Paulus, 2013.

  10. João Ferreira de Almeida (org.). Evangelhos Sinópticos: O Deus do Amor Revelado. Edição Acadêmica, 2019.


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DIA 1
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
------------------------
*DEUS QUE MANDA MENTIR*
--------------------------------------------------------
Moisés relata que Abraão mentiu dizendo que Sara era sua irmã e não esposa (Gn 12:13), e que Deus o protegeu mesmo assim. Mas Jesus ensinou que “o diabo é o pai da mentira” (Jo 8:44). Deus verdadeiro não inspira a mentira, Ele é a Verdade (Jo 14:6).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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.(estrofe 1)

Abraão, com medo, distorceu a verdade,
Chamou sua esposa de irmã por vaidade,
E Moisés escreveu: “Deus o guardou assim”,
Mas amor não protege quem mente no fim.

...

(estrofe 2)
O medo, travestido de fé e prudência,
Fez da mentira um escudo da consciência,
Mas o Deus que é luz não habita o engano,
Nem abençoa o erro travado em plano.

...

(estrofe 3)
Muitos disseram: “Deus o inspirou”,
Mas Jesus mostrou que a mentira é do mal que brotou;
Na cruz, a verdade venceu o temor,
E o Pai revelou-se somente em amor.

...

(refrão)
O Deus verdadeiro não inspira mentira,
Ele é a Verdade, que o coração admira.
O Cristo é o rosto que não se finge ou fere,
É o Deus que liberta, o Amor que não fere.

...

(estrofe 4)
Na fé antiga, o medo falava mais alto,
E o homem pintava um Deus de assalto.
Mas Jesus, no perdão, mostrou a essência:
O amor é mais forte que a falsa prudência.

...

(estrofe 5)
A mentira protege o fraco, mas corrompe,
Tira do justo a paz que o amor recompõe.
Abraão foi poupado, mas não imitado,
Pois o Cristo ensina: o certo é o sagrado.

...

(estrofe 6)
O Deus da verdade não tem disfarce,
Não fala o engano, nem faz disfarce.
Em Cristo não há sombra, nem véu,
Só graça que ilumina o amor fiel.

...

(refrão)
O Deus verdadeiro não inspira mentira,
Ele é a Verdade, que o coração admira.
O Cristo é o rosto que não se finge ou fere,
É o Deus que liberta, o Amor que não fere.

...

(estrofe 7)
Por séculos, cri em Jeová de vingança,
Na voz do profeta, perdi a esperança.
Mas hoje percebo, com alma em ardor,
Que o Cristo é o Deus que revela o amor.

...

(estrofe 8)
Agora entendo: foi erro ancestral,
Ver no temor a vontade real.
Deus nunca mandou mentir ou ferir,
Mas sempre amou, até redimir.

...

(ponte)
Perdão, meu Senhor, por ter defendido
Um Deus que fere, e não o querido.
Falei em teu nome sem te conhecer,
Segui Moisés, e esqueci de viver.

...

(refrão)
O Deus verdadeiro não inspira mentira,
Ele é a Verdade, que o coração admira.
O Cristo é o rosto que não se finge ou fere,
É o Deus que liberta, o Amor que não fere.

...

(refrão final)
Agora descanso em Ti, meu Jesus,
Que és o Deus-amor, eterna luz.
Não temo castigo, nem mais confusão,
Pois és a verdade no meu coração.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

Moisés registrou que Abraão, temendo ser morto por causa da beleza de Sara, mentiu ao dizer que ela era sua irmã (Gênesis 12:13). Segundo o relato, Deus protegeu Abraão e até abençoou o faraó que o acolheu, apesar da falsidade. No entanto, o Deus revelado por Jesus jamais inspiraria o engano. Cristo afirma: “O diabo é o pai da mentira” (João 8:44) e declara de si mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). A aparente “proteção divina” a Abraão deve ser compreendida como uma interpretação humana, nascida de um tempo em que a fé ainda se misturava ao medo e à cultura de sobrevivência. Jesus veio corrigir essa distorção — mostrando que o verdadeiro Deus não manipula nem premia o engano, mas liberta pela transparência e pelo amor.

...

A leitura teológica da narrativa de Abraão precisa ser filtrada pelo Cristo. Enquanto Moisés via a proteção como sinal de aprovação divina, Jesus mostraria que a verdade, mesmo diante da morte, é o único caminho do Reino. Pedro, por exemplo, negou Jesus três vezes — e só encontrou paz quando foi restaurado pela verdade do amor (João 21:15–17). O Deus de Jesus não “manda mentir”, mas compreende o medo humano e o transforma em fé. Como defende Richard Rohr em O Deus Que Jesus Conheceu (2018), a revelação evolui: o homem primitivo falava de Deus conforme suas limitações. Hoje, em Cristo, sabemos que o amor não disfarça — apenas ilumina.

...

BIBLIOGRAFIA

  1. Richard Rohr. O Deus Que Jesus Conheceu. Vozes, 2018.

  2. John Shelby Spong. O Cristianismo para o Mundo Real. Paulus, 2003.

  3. José Antonio Pagola. Jesus: Aproximação Histórica. Vozes, 2010.

  4. Leonardo Boff. O Rosto Materno de Deus. Vozes, 1997.

  5. Karen Armstrong. Uma História de Deus. Companhia das Letras, 1993.

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Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)



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DIA 2
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
------------------------
*DEUS QUE FERE POR CIÚMES HUMANOS*
--------------------------------------------------------
Em Gênesis 12:17, Deus teria ferido a casa de Faraó porque este tomou Sara, sem saber que era casada. O Jesus que revelou o Pai não pune a ignorância, mas compreende a limitação humana (Lc 23:34).
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POESIA E MÚSICA
.
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Faraó tocou o véu da promessa antiga,
Sem saber do laço santo, da mulher amiga,
E o ciúme dos céus caiu como ferida,
Ferindo inocentes por culpa não sabida...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(2ª estrofe)
Moisés ouviu trovões no monte ardente,
E viu justiça em fogo reluzente,
Mas Tu vieste, ó Cristo, manso e consciente,
Curando feridas, não ferindo a gente...

...

(3ª estrofe)
Sara foi salva por Tua intervenção,
Mas não por mérito, nem por razão,
Foi o medo humano que ditou a ação,
Não a essência pura do Deus-pai em visão...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(4ª estrofe)
Na cruz pediste: “Pai, perdoa-lhes, sim”,
Pois não sabem o que fazem em seu fim,
Eis a diferença do amor sem fim,
Que entende o erro, e abraça o ruim...

...

(5ª estrofe)
Não és vingança, nem fogo que consome,
És pão, és vida, és o divino nome,
O Deus dos simples, do pobre e do homem,
Que o mal não fere, mas o bem promove...

...

(6ª estrofe)
Fui cego, Senhor, em defesa errada,
Crendo que o antigo Deus era a mesma morada,
Mas hoje Te vejo em alma lavada,
No amor que perdoa, na luz revelada...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(7ª estrofe)
Se o velho monte gritou justiça,
No Teu sermão brilhou a carícia,
O amor venceu a lei e a malícia,
E fez da dor humana uma delícia...

...

(8ª estrofe)
Hoje entendo o que antes não via,
Tua face é calma, não fere, confia,
És o Deus que chora com quem sofria,
Não o que vinga, mas o que redimia...

...

(Ponte)
Oh, quanto defendi com voz altiva,
O Deus do medo, da ordem cativa,
Perdão, Jesus, minha fé passiva,
Não via em Ti a graça viva...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(Refrão final)
Agora descanso em Teu amor,
Que é terno abrigo, paz e calor,
Deus conosco, fiel redentor,
Jesus, meu guia, meu Deus de amor.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O tema “Deus que fere por ciúmes humanos” explora o contraste entre a visão teológica primitiva de Deus — presente em relatos como o de Gênesis 12:17 — e a revelação plena de Deus em Cristo. No Antigo Testamento, as ações divinas muitas vezes refletem uma projeção humana de justiça e poder, moldada pela mentalidade tribal e patriarcal da época. Assim, o ciúme de Deus, entendido como sentimento possessivo e punitivo, é expressão da incompreensão humana sobre o divino. Já em Jesus, encontramos o contrário: o perdão diante da ignorância (“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” – Lc 23:34). Jesus revela o Pai não como ciumento, mas compassivo; não como punitivo, mas redentor.

...

O poema propõe um ato de reconciliação espiritual — reconhecer que a imagem de Jeová, moldada por Moisés, estava envolta em sombras da cultura do medo e da obediência, enquanto o Cristo de Nazaré revela a plenitude do amor e da consciência divina. Tal percepção se aproxima de abordagens teológicas contemporâneas, como a teologia progressista e a interpretação simbólica das escrituras, que veem em Jesus a superação da religião da culpa pela espiritualidade do amor. O ciúme de Deus é reinterpretado como zelo pela verdade, não como punição da ignorância, e a cura substitui a ferida como metáfora central da relação entre Deus e a humanidade.


BIBLIOGRAFIA

  1. Crossan, John Dominic. O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu do Mediterrâneo. Paulus, 1994.

  2. Küng, Hans. Ser Cristão. Imago, 1976.

  3. Spong, John Shelby. O Nascimento de Jesus: Mito ou História? Record, 2000.

  4. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1974.

  5. Pagels, Elaine. O Evangelho Gnóstico de Tomé. Companhia das Letras, 2004.

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DIA 3
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
------------------------
*DEUS QUE RECOMPENSA A ESPOSA VENDIDA*
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Abraão saiu do Egito enriquecido (Gn 12:16, 13:2), após mentir sobre Sara. Jesus jamais ensinou que o engano gera bênção. Ele pregou: “Bem-aventurados os limpos de coração” (Mt 5:8).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Abraão mentiu por medo do punhal,
Chamou de irmã a esposa leal,
E o ouro do Egito lhe veio em sinal,
De um Deus que paga o engano mortal...

...

(2ª estrofe)
Sara foi tomada, mas não por querer,
O preço da dor foi o enriquecer,
E o servo voltou com gado e poder,
Enquanto ela calava sem nada dizer...

...

(3ª estrofe)
Mas o Cristo veio e mostrou o clarão,
Que a bênção não nasce da traição,
Que o céu não se compra com ilusão,
Mas vive nos puros de coração...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que recompensa o engano e a dor,
Tu és Jesus, o Deus que dá,
Graça e verdade em Teu amor.

...

(4ª estrofe)
O ouro que veio da farsa e do medo,
Não tem valor no Reino em segredo,
Pois lá não há troca, nem falso enredo,
Só o brilho do amor, sem peso e sem credo...

...

(5ª estrofe)
Sara chorou, mas não amaldiçoou,
Seu silêncio foi fé que não se apagou,
E no ventre ferido a promessa brotou,
Da vida que Deus puro restaurou...

...

(6ª estrofe)
E Abraão, ao ver-se rico e são,
Não entendeu que a bênção em vão,
Se não for limpa a intenção,
É só poeira sem direção...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que recompensa o engano e a dor,
Tu és Jesus, o Deus que dá,
Graça e verdade em Teu amor.

...

(7ª estrofe)
O Reino não é feito de trocas humanas,
Mas de almas simples, puras, e planas,
Que não compram céu com barganhas insanas,
Mas vivem justiça nas horas profanas...

...

(8ª estrofe)
Agora compreendo o contraste profundo,
Entre o Deus do lucro e o Rei do segundo,
Que lava os pés, desarma o mundo,
E faz da perda um amor fecundo...

...

(Ponte)
Oh, quanto defendi com teologia,
Um Deus que abençoa a hipocrisia,
Mas o Cristo é luz que rompe a heresia,
E me ensina o amor em sabedoria...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que recompensa o engano e a dor,
Tu és Jesus, o Deus que dá,
Graça e verdade em Teu amor.

...

(Refrão Final)
Agora descanso em Teu amor,
Sem ouro, sem medo, só Teu calor,
Tu és o Deus que em mim ficou,
Jesus, presença do eterno amor.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O tema “Deus que recompensa a esposa vendida” denuncia a distorção moral presente em algumas narrativas antigas, como a de Gênesis 12:16–13:2, onde Abraão é beneficiado após mentir sobre Sara. A cena sugere um “Deus” que abençoa o engano, o que contrasta radicalmente com o ensino de Jesus em Mateus 5:8: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” A teologia de Jesus revela que a verdadeira bênção não é material, mas espiritual; não nasce da astúcia, mas da pureza interior. No Evangelho, o lucro obtido pela mentira é perda moral, e a riqueza que nasce da injustiça é pó diante da verdade. A figura do Cristo redefine o conceito de prosperidade: quem ama e perdoa, esse é bem-aventurado.

...

O poema denuncia a confusão entre o Deus revelado por Moisés e o Pai revelado por Jesus. A recompensa de Abraão, proveniente do engano, reflete a percepção tribal e material de uma divindade possessiva e retributiva — o “Jeová” da antiga mentalidade patriarcal. Mas Jesus revela um Deus oposto: não negocia com o erro, não paga pela mentira, não multiplica bens pelo medo. Ele multiplica o pão pela compaixão, e a graça pela entrega. Essa leitura aproxima-se da hermenêutica simbólica moderna, como defendem teólogos como John Shelby Spong e Paul Tillich, que veem na mensagem de Cristo a superação da teologia da troca e da culpa por uma espiritualidade do amor e da consciência limpa.


BIBLIOGRAFIA

  1. Spong, John Shelby. O Cristianismo para o Mundo Real. Paulus, 2002.

  2. Crossan, John Dominic. O Nascimento do Cristianismo. Paulus, 1999.

  3. Küng, Hans. Deus Existe? Imago, 1979.

  4. Tillich, Paul. Teologia Sistemática. Sinodal, 1987.

  5. Pagels, Elaine. As Origens de Satanás. Companhia das Letras, 1996.

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DIA 4
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE SEPARA PARENTES POR INTERESSE*
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Abraão e Ló se separam por disputa de pasto (Gn 13). O Deus de Jesus é o Deus da reconciliação, que deseja que os irmãos permaneçam unidos (Jo 17:21).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Abraão e Ló olharam o chão,
E o pasto tornou-se separação,
Um quis o verde, o outro o poente,
E a ganância rasgou o parente.

...

(2ª estrofe)
O “Deus” do ganho, de possessão,
Parecia abençoar a divisão,
Mas o Cristo vem e desfaz a fronteira,
Tornando o amor a nova bandeira.

...

(3ª estrofe)
A fé antiga louvava o acúmulo, o pasto,
Mas Jesus revela o dom mais vasto,
Que não mede o campo nem o espaço,
Pois o céu é de quem perdoa o embaraço.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que divide irmãos por bens terrenos,
Tu és o Deus que vem restaurar,
Os laços eternos e fraternos.

...

(4ª estrofe)
Ló escolheu o vale de aparência,
Abraão ficou com a consciência,
Mas o amor não cabe em fronteira ou ciência,
Só floresce em quem pratica a paciência.

...

(5ª estrofe)
No mapa da carne há rixa e posse,
Mas no Reino do Filho tudo é doce,
Pois quem se dá, jamais empobrece,
E quem divide o pão, enriquece.

...

(6ª estrofe)
A terra separa o que o céu quer unir,
Mas Jesus ora: “que sejam um, por vir”,
E na cruz o sangue veio redimir,
As famílias que o ego quis dividir.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que divide irmãos por bens terrenos,
Tu és o Deus que vem restaurar,
Os laços eternos e fraternos.

...

(7ª estrofe)
A antiga fé louvou o pastoreio,
Mas Cristo exaltou o amor alheio,
Pois quem se despoja do próprio meio,
Ganha o céu, e com ele, o recreio.

...

(8ª estrofe)
Agora entendo o erro do altar,
Que sacrificava para dominar,
Mas Jesus se entrega sem reclamar,
E nos ensina o dom de abraçar.

...

(Ponte)
Oh, quanto defendi, em minha ilusão,
O “Deus” que escolhia por separação,
Mas hoje descanso em outra visão:
O Pai é amor, pura união.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que divide irmãos por bens terrenos,
Tu és o Deus que vem restaurar,
Os laços eternos e fraternos.

...

(Refrão Final)
Agora descanso em Teu amor,
Sem terras, cercas ou poder,
És o Deus que ensina o valor,
De simplesmente pertencer.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O episódio da separação entre Abraão e Ló (Gn 13) ilustra uma teologia antiga, moldada pela cultura da posse e da rivalidade, onde a “bênção” divina parecia se manifestar através da riqueza e da expansão territorial. Contudo, à luz de Jesus, essa lógica é subvertida: o verdadeiro Deus não promove divisão, mas reconciliação. Em João 17:21, o Cristo ora: “para que todos sejam um, como Tu, Pai, o és em mim, e eu em Ti.” Aqui, a unidade é a forma suprema da santidade. A separação, que em Gênesis surge como solução pragmática, no Evangelho seria um fracasso espiritual, uma perda da comunhão que sustenta o Reino.

...

A interpretação de Jesus ressignifica toda a noção de “herança prometida”: a terra não é mais o espaço físico, mas o coração que acolhe o amor. Assim, o conflito entre Abraão e Ló é símbolo da espiritualidade que confunde bênção com prosperidade, e fé com domínio. Teólogos como Paul Tillich e Leonardo Boff explicam que a revelação em Cristo rompe a idolatria do “Deus proprietário”, abrindo caminho para o “Deus relacional”, cuja presença se manifesta onde há comunhão. A separação é, portanto, sinal de ignorância espiritual, e a reconciliação, o verdadeiro milagre.


BIBLIOGRAFIA

  1. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1974.

  2. Boff, Leonardo. Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1972.

  3. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  4. Crossan, John Dominic. Quem Matou Jesus? Paulus, 1998.

  5. Spong, John Shelby. O Cristianismo para o Mundo Real. Paulus, 2002.

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