NOVEMBRO, POEMAS: PERDÃO, SENHOR, NÃO ÉS O JEOVÁ 2

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.




PERDÃO, SENHOR, NÃO ÉS O JEOVÁ
eu confundia o Jeová de Moisés com o Deus de Jesus
PARTE 2... no Gênesis 12 a 50



composições durante o mês de novembro de 2025
o conteúdo original que inclui este está 





Atualmente, em novembro 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro



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ÍNDICE



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001   DEUS QUE MANDA MENTIR

002   DEUS QUE FERE POR CIÚMES HUMANOS

003   DEUS QUE RECOMPENSA A ESPOSA VENDIDA

004   DEUS QUE SEPARA PARENTES POR INTERESSE

005   DEUS QUE INCENTIVA GUERRAS

006   DEUS QUE FAZ ALIANÇA POR SANGUE

007   DEUS QUE ACEITA A INFIDELIDADE DE ABRAÃO

008   DEUS QUE CIRCUNCIDA COMO SINAL DE ALIANÇA

009   DEUS QUE MATA CRIANÇAS INOCENTES

010   DEUS QUE FAZ LÓ COMETER INCESTO

11. DEUS QUE PEDE SACRIFÍCIO DE FILHO
Em Gênesis 22, Deus “prova” Abraão pedindo Isaac. O Deus revelado em Jesus nunca exigiria tal horror. Ele se ofereceu a si mesmo por amor, sem exigir sofrimento alheio (Jo 3:16).

12. DEUS QUE RECOMPENSA TRAPAÇAS
Jacó engana o pai e o irmão (Gn 27), e ainda é abençoado. O Deus de Jesus nunca recompensa a mentira (Mt 5:37).

13. DEUS QUE USA O ENGANO COMO VONTADE DIVINA
Rebeca engana Isaac “para cumprir o plano de Deus”. Jesus nunca precisou mentir para cumprir a vontade do Pai.

14. DEUS QUE LUTA COMO HOMEM
Em Gênesis 32, Jacó luta fisicamente com Deus. Jesus mostrou que Deus é Espírito (Jo 4:24) e não guerreia com humanos.

15. DEUS QUE APROVA A POLIGAMIA
Jacó tem duas esposas e duas concubinas (Gn 29–30). Jesus, porém, restaurou o ideal: “Serão os dois uma só carne” (Mt 19:5).

16. DEUS QUE VÊ O ÓDIO ENTRE IRMÃS E SE CALA
Lia e Raquel competem por filhos. O Pai que Jesus revelou não se alegra em rivalidades, mas ensina perdão e amor mútuo.

17. DEUS QUE TRANSFORMA ENGANOS EM PLANO DIVINO
José é vendido e Moisés diz que “Deus quis assim” (Gn 45:5). Jesus nunca atribuiu o mal à vontade do Pai, mas à dureza dos corações humanos.

18. DEUS QUE FAZ PACTOS DE VINGANÇA
Simeão e Levi matam um povo inteiro (Gn 34), e o texto sugere aprovação divina. O Deus de Jesus é o da reconciliação (2Co 5:19).

19. DEUS QUE PERMITE A ESCRAVIDÃO COMO NORMALIDADE
Em Gênesis 16 e 37, servos são propriedade. Jesus libertou cativos e condenou qualquer opressão (Lc 4:18).

20. DEUS QUE PUNE POR CIÚMES
Sara exige a expulsão de Hagar e Ismael (Gn 21). Jesus, ao contrário, protegeria ambos, pois disse: “Vinde a mim todos os cansados” (Mt 11:28).

21. DEUS QUE CONDENA POR NASCIMENTO ERRADO
Ismael é rejeitado por não ser o filho “da promessa”. O Deus de Jesus não faz acepção de pessoas (At 10:34).

22. DEUS QUE TESTA SEM NECESSIDADE
Em Gênesis 22, Abraão é testado. Jesus revelou que Deus não tenta ninguém (Tg 1:13).

23. DEUS QUE SE ARREPENDE DOS PLANOS
Em várias passagens, Deus “muda de ideia”. Jesus mostrou que o Pai é perfeito e não precisa reconsiderar o amor (Mt 5:48).

24. DEUS QUE USA A FOME COMO PUNIÇÃO
No tempo de José, a fome “vem por vontade de Deus” (Gn 41). O Pai revelado por Jesus multiplica pães e nunca causa fome (Mt 14:19).

25. DEUS QUE MANTÉM O PRIVILÉGIO DOS ESCOLHIDOS
O Deus de Gênesis escolhe uns e rejeita outros. O Deus de Jesus faz nascer o sol sobre bons e maus (Mt 5:45).

26. DEUS QUE PRECISA DE SACRIFÍCIOS HUMANOS SIMBÓLICOS
Abraão, Isaque e Jacó oferecem sacrifícios de animais. Jesus aboliu o sacrifício, oferecendo o amor como único culto aceitável (Hb 10:5–10).

27. DEUS QUE ENVIA O MAL PARA O BEM
José diz: “Vós intentastes o mal, mas Deus o tornou bem” (Gn 50:20). Jesus revelou que o Pai não coopera com o mal, Ele o vence pelo amor.

28. DEUS QUE SE REVELA EM TEMORES
Deus “aparece” em sonhos assustadores. Jesus se revela com mansidão e paz: “Não temais, sou eu” (Mt 14:27).

29. DEUS QUE EXIGE O PRIMEIRO FILHO COMO SACRIFÍCIO DE VIDA
Em Gênesis 22, essa lógica é sugerida. O Deus de Jesus dá o Filho para salvar, não para provar nada.

30. DEUS QUE ABENÇOA A RIQUEZA COMO SINAL DE FÉ
Abraão, Isaque e Jacó são abençoados com bens materiais. Jesus afirmou: “Ai de vós, ricos” (Lc 6:24), e exaltou os pobres de espírito.

31. DEUS QUE PERMITE O ENGANADOR COMO HERÓI
José engana seus irmãos (Gn 42–44) e é exaltado. O Deus de Jesus valoriza a transparência, não a astúcia.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

Nos capítulos 12 a 50 de Gênesis, Moisés descreve um Deus que muitas vezes parece agir segundo padrões humanos de honra, ciúme e poder, típicos das sociedades patriarcais e tribais de sua época. O problema surge quando esses relatos são interpretados literalmente, sem o filtro da revelação perfeita em Jesus, o qual afirmou: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14:9). Assim, toda concepção de Deus que contradiga o amor, o perdão e a misericórdia revelados por Jesus deve ser revista. Deus nunca mandou matar, escravizar, mentir ou punir inocentes — essas ações refletem o entendimento limitado de homens que, sinceramente, tentaram traduzir o divino com as lentes de sua cultura.

011   012   013   014   015   016   017   018   019   020   

021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   031   



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PREÂMBULOS ESSENCIAIS

1. A REVELAÇÃO CORRIGIDA PELO AMOR
Durante séculos, o olhar humano sobre Deus foi moldado por interpretações marcadas pela violência, pela autoridade e pelo medo. Moisés e os profetas escreveram sob o peso de culturas que confundiam poder com divindade. No entanto, em Jesus, essa visão se rompe. Ele não veio confirmar as crenças antigas, mas revelar que o verdadeiro Deus é amor puro — não o “Jeová guerreiro”, mas o “Pai das misericórdias” (2Co 1:3). Assim começa este estudo poético de novembro: a jornada para reescrever, em versos, a imagem do Deus que jamais feriu, mas sempre amou.

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2. O DEUS QUE JESUS REVELOU
Jesus é a chave que decifra os enigmas do Antigo Testamento. Tudo o que parecia crueldade divina revela, à luz de Cristo, apenas a limitação humana. Onde Moisés viu castigo, Jesus mostrou cura; onde se escreveu ira, Ele trouxe compaixão; onde se pregou exclusão, Ele abraçou o marginalizado. O Deus de Jesus não habita templos de pedra, mas corações quebrantados. Esse é o Deus a quem pedimos perdão por termos confundido com as sombras da religião e da tradição.

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3. O PROPÓSITO DO MÊS DE NOVEMBRO
Cada dia deste mês será um ato de purificação espiritual e intelectual. Em trinta e um poemas, revisitaremos as antigas narrativas do Gênesis e suas distorções sobre o Criador. Cada verso buscará reconciliar o humano com o divino — não o Deus do medo, mas o Deus da ternura. Novembro será o tempo da revelação em poesia, o tempo de depor as armas teológicas e se render ao amor que perdoa até o mais enganado dos profetas.

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4. A RELEITURA COMO ATO DE FÉ
Reinterpretar Moisés não é negar sua fé, mas completá-la. Jesus mesmo disse: “Ouvistes o que foi dito… Eu, porém, vos digo” (Mt 5:21–22). O estudo poético de novembro seguirá esse mesmo princípio. Não buscaremos destruir a Escritura, mas purificá-la do medo e da vingança, para que resplandeça nela o rosto misericordioso de Deus. Cada poema será um gesto de reconciliação entre a fé primitiva e a revelação perfeita do amor eterno.

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5. O ERRO QUE GEROU MIL ANOS DE DOR
O equívoco de confundir o Deus de Moisés com o Deus de Jesus sustentou séculos de intolerância, guerras santas e condenações morais. Da fogueira dos hereges ao ódio contra os diferentes, a religião, quando guiada pela letra e não pelo espírito, transformou o amor em arma. Os poemas de novembro nascerão como confissões — não para culpar Moisés, mas para libertar-nos das ideias que o transformaram em juiz, e não em peregrino da esperança.

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6. A VOZ QUE CHAMA PELO PERDÃO
Antes de cada verso, ergueremos o coração arrependido. Pediremos perdão ao Deus verdadeiro — aquele que se revelou no rosto compassivo de Jesus — por termos acreditado que Ele pudesse ordenar massacres, castigos eternos ou preferências injustas. Reconhecemos que a imagem distorcida de Deus produziu feridas na alma humana. O perdão, portanto, não será apenas tema, mas essência deste estudo: perdoar a teologia que deformou o amor e permitir que o Espírito de Cristo a refaça, verso a verso.

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7. O CANTO DE UM NOVO GÊNESIS
Ao fim deste percurso, não restará o Deus dos trovões, mas o Deus do abraço. Cada poema será uma nova criação — um novo Gênesis — onde o verbo “amar” substitui o verbo “punir”. Este estudo é uma oração poética para que a humanidade reencontre o Deus que Jesus chamou de Pai: o que faz o sol nascer sobre todos, o que não cobra dívidas, mas oferece graça. Que novembro seja, então, o mês da luz que refaz a fé.

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8. BIBLIOGRAFIA

  1. Richard Rohr. O Deus Que Jesus Conheceu. Vozes, 2018.

  2. John Shelby Spong. O Nascimento de Jesus: Mito e Realidade. Paulus, 2004.

  3. José Antonio Pagola. Jesus: Aproximação Histórica. Vozes, 2010.

  4. Hans Küng. Ser Cristão. Imago, 1980.

  5. John Dominic Crossan. O Jesus Histórico. Paulinas, 1994.

  6. Karen Armstrong. História de Deus. Companhia das Letras, 1993.

  7. Paul Tillich. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1976.

  8. Leonardo Boff. Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1972.

  9. James Dunn. Jesus Lembrado. Paulus, 2013.

  10. João Ferreira de Almeida (org.). Evangelhos Sinópticos: O Deus do Amor Revelado. Edição Acadêmica, 2019.


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DIA 1
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE MANDA MENTIR*
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Moisés relata que Abraão mentiu dizendo que Sara era sua irmã e não esposa (Gn 12:13), e que Deus o protegeu mesmo assim. Mas Jesus ensinou que “o diabo é o pai da mentira” (Jo 8:44). Deus verdadeiro não inspira a mentira, Ele é a Verdade (Jo 14:6).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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.(estrofe 1)

Abraão, com medo, distorceu a verdade,
Chamou sua esposa de irmã por vaidade,
E Moisés escreveu: “Deus o guardou assim”,
Mas amor não protege quem mente no fim.

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(estrofe 2)
O medo, travestido de fé e prudência,
Fez da mentira um escudo da consciência,
Mas o Deus que é luz não habita o engano,
Nem abençoa o erro travado em plano.

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(estrofe 3)
Muitos disseram: “Deus o inspirou”,
Mas Jesus mostrou que a mentira é do mal que brotou;
Na cruz, a verdade venceu o temor,
E o Pai revelou-se somente em amor.

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(refrão)
O Deus verdadeiro não inspira mentira,
Ele é a Verdade, que o coração admira.
O Cristo é o rosto que não se finge ou fere,
É o Deus que liberta, o Amor que não fere.

...

(estrofe 4)
Na fé antiga, o medo falava mais alto,
E o homem pintava um Deus de assalto.
Mas Jesus, no perdão, mostrou a essência:
O amor é mais forte que a falsa prudência.

...

(estrofe 5)
A mentira protege o fraco, mas corrompe,
Tira do justo a paz que o amor recompõe.
Abraão foi poupado, mas não imitado,
Pois o Cristo ensina: o certo é o sagrado.

...

(estrofe 6)
O Deus da verdade não tem disfarce,
Não fala o engano, nem faz disfarce.
Em Cristo não há sombra, nem véu,
Só graça que ilumina o amor fiel.

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(refrão)
O Deus verdadeiro não inspira mentira,
Ele é a Verdade, que o coração admira.
O Cristo é o rosto que não se finge ou fere,
É o Deus que liberta, o Amor que não fere.

...

(estrofe 7)
Por séculos, cri em Jeová de vingança,
Na voz do profeta, perdi a esperança.
Mas hoje percebo, com alma em ardor,
Que o Cristo é o Deus que revela o amor.

...

(estrofe 8)
Agora entendo: foi erro ancestral,
Ver no temor a vontade real.
Deus nunca mandou mentir ou ferir,
Mas sempre amou, até redimir.

...

(ponte)
Perdão, meu Senhor, por ter defendido
Um Deus que fere, e não o querido.
Falei em teu nome sem te conhecer,
Segui Moisés, e esqueci de viver.

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(refrão)
O Deus verdadeiro não inspira mentira,
Ele é a Verdade, que o coração admira.
O Cristo é o rosto que não se finge ou fere,
É o Deus que liberta, o Amor que não fere.

...

(refrão final)
Agora descanso em Ti, meu Jesus,
Que és o Deus-amor, eterna luz.
Não temo castigo, nem mais confusão,
Pois és a verdade no meu coração.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

Moisés registrou que Abraão, temendo ser morto por causa da beleza de Sara, mentiu ao dizer que ela era sua irmã (Gênesis 12:13). Segundo o relato, Deus protegeu Abraão e até abençoou o faraó que o acolheu, apesar da falsidade. No entanto, o Deus revelado por Jesus jamais inspiraria o engano. Cristo afirma: “O diabo é o pai da mentira” (João 8:44) e declara de si mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). A aparente “proteção divina” a Abraão deve ser compreendida como uma interpretação humana, nascida de um tempo em que a fé ainda se misturava ao medo e à cultura de sobrevivência. Jesus veio corrigir essa distorção — mostrando que o verdadeiro Deus não manipula nem premia o engano, mas liberta pela transparência e pelo amor.

...

A leitura teológica da narrativa de Abraão precisa ser filtrada pelo Cristo. Enquanto Moisés via a proteção como sinal de aprovação divina, Jesus mostraria que a verdade, mesmo diante da morte, é o único caminho do Reino. Pedro, por exemplo, negou Jesus três vezes — e só encontrou paz quando foi restaurado pela verdade do amor (João 21:15–17). O Deus de Jesus não “manda mentir”, mas compreende o medo humano e o transforma em fé. Como defende Richard Rohr em O Deus Que Jesus Conheceu (2018), a revelação evolui: o homem primitivo falava de Deus conforme suas limitações. Hoje, em Cristo, sabemos que o amor não disfarça — apenas ilumina.

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BIBLIOGRAFIA

  1. Richard Rohr. O Deus Que Jesus Conheceu. Vozes, 2018.

  2. John Shelby Spong. O Cristianismo para o Mundo Real. Paulus, 2003.

  3. José Antonio Pagola. Jesus: Aproximação Histórica. Vozes, 2010.

  4. Leonardo Boff. O Rosto Materno de Deus. Vozes, 1997.

  5. Karen Armstrong. Uma História de Deus. Companhia das Letras, 1993.

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teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)



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DIA 2
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE FERE POR CIÚMES HUMANOS*
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Em Gênesis 12:17, Deus teria ferido a casa de Faraó porque este tomou Sara, sem saber que era casada. O Jesus que revelou o Pai não pune a ignorância, mas compreende a limitação humana (Lc 23:34).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Faraó tocou o véu da promessa antiga,
Sem saber do laço santo, da mulher amiga,
E o ciúme dos céus caiu como ferida,
Ferindo inocentes por culpa não sabida...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(2ª estrofe)
Moisés ouviu trovões no monte ardente,
E viu justiça em fogo reluzente,
Mas Tu vieste, ó Cristo, manso e consciente,
Curando feridas, não ferindo a gente...

...

(3ª estrofe)
Sara foi salva por Tua intervenção,
Mas não por mérito, nem por razão,
Foi o medo humano que ditou a ação,
Não a essência pura do Deus-pai em visão...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(4ª estrofe)
Na cruz pediste: “Pai, perdoa-lhes, sim”,
Pois não sabem o que fazem em seu fim,
Eis a diferença do amor sem fim,
Que entende o erro, e abraça o ruim...

...

(5ª estrofe)
Não és vingança, nem fogo que consome,
És pão, és vida, és o divino nome,
O Deus dos simples, do pobre e do homem,
Que o mal não fere, mas o bem promove...

...

(6ª estrofe)
Fui cego, Senhor, em defesa errada,
Crendo que o antigo Deus era a mesma morada,
Mas hoje Te vejo em alma lavada,
No amor que perdoa, na luz revelada...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(7ª estrofe)
Se o velho monte gritou justiça,
No Teu sermão brilhou a carícia,
O amor venceu a lei e a malícia,
E fez da dor humana uma delícia...

...

(8ª estrofe)
Hoje entendo o que antes não via,
Tua face é calma, não fere, confia,
És o Deus que chora com quem sofria,
Não o que vinga, mas o que redimia...

...

(Ponte)
Oh, quanto defendi com voz altiva,
O Deus do medo, da ordem cativa,
Perdão, Jesus, minha fé passiva,
Não via em Ti a graça viva...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que pune o engano de quem não vê,
Jesus, és luz que vem ensinar,
O amor que cura o que não se crê...

...

(Refrão final)
Agora descanso em Teu amor,
Que é terno abrigo, paz e calor,
Deus conosco, fiel redentor,
Jesus, meu guia, meu Deus de amor.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O tema “Deus que fere por ciúmes humanos” explora o contraste entre a visão teológica primitiva de Deus — presente em relatos como o de Gênesis 12:17 — e a revelação plena de Deus em Cristo. No Antigo Testamento, as ações divinas muitas vezes refletem uma projeção humana de justiça e poder, moldada pela mentalidade tribal e patriarcal da época. Assim, o ciúme de Deus, entendido como sentimento possessivo e punitivo, é expressão da incompreensão humana sobre o divino. Já em Jesus, encontramos o contrário: o perdão diante da ignorância (“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” – Lc 23:34). Jesus revela o Pai não como ciumento, mas compassivo; não como punitivo, mas redentor.

...

O poema propõe um ato de reconciliação espiritual — reconhecer que a imagem de Jeová, moldada por Moisés, estava envolta em sombras da cultura do medo e da obediência, enquanto o Cristo de Nazaré revela a plenitude do amor e da consciência divina. Tal percepção se aproxima de abordagens teológicas contemporâneas, como a teologia progressista e a interpretação simbólica das escrituras, que veem em Jesus a superação da religião da culpa pela espiritualidade do amor. O ciúme de Deus é reinterpretado como zelo pela verdade, não como punição da ignorância, e a cura substitui a ferida como metáfora central da relação entre Deus e a humanidade.


BIBLIOGRAFIA

  1. Crossan, John Dominic. O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu do Mediterrâneo. Paulus, 1994.

  2. Küng, Hans. Ser Cristão. Imago, 1976.

  3. Spong, John Shelby. O Nascimento de Jesus: Mito ou História? Record, 2000.

  4. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1974.

  5. Pagels, Elaine. O Evangelho Gnóstico de Tomé. Companhia das Letras, 2004.

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teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)


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DIA 3
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE RECOMPENSA A ESPOSA VENDIDA*
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Abraão saiu do Egito enriquecido (Gn 12:16, 13:2), após mentir sobre Sara. Jesus jamais ensinou que o engano gera bênção. Ele pregou: “Bem-aventurados os limpos de coração” (Mt 5:8).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Abraão mentiu por medo do punhal,
Chamou de irmã a esposa leal,
E o ouro do Egito lhe veio em sinal,
De um Deus que paga o engano mortal...

...

(2ª estrofe)
Sara foi tomada, mas não por querer,
O preço da dor foi o enriquecer,
E o servo voltou com gado e poder,
Enquanto ela calava sem nada dizer...

...

(3ª estrofe)
Mas o Cristo veio e mostrou o clarão,
Que a bênção não nasce da traição,
Que o céu não se compra com ilusão,
Mas vive nos puros de coração...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que recompensa o engano e a dor,
Tu és Jesus, o Deus que dá,
Graça e verdade em Teu amor.

...

(4ª estrofe)
O ouro que veio da farsa e do medo,
Não tem valor no Reino em segredo,
Pois lá não há troca, nem falso enredo,
Só o brilho do amor, sem peso e sem credo...

...

(5ª estrofe)
Sara chorou, mas não amaldiçoou,
Seu silêncio foi fé que não se apagou,
E no ventre ferido a promessa brotou,
Da vida que Deus puro restaurou...

...

(6ª estrofe)
E Abraão, ao ver-se rico e são,
Não entendeu que a bênção em vão,
Se não for limpa a intenção,
É só poeira sem direção...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que recompensa o engano e a dor,
Tu és Jesus, o Deus que dá,
Graça e verdade em Teu amor.

...

(7ª estrofe)
O Reino não é feito de trocas humanas,
Mas de almas simples, puras, e planas,
Que não compram céu com barganhas insanas,
Mas vivem justiça nas horas profanas...

...

(8ª estrofe)
Agora compreendo o contraste profundo,
Entre o Deus do lucro e o Rei do segundo,
Que lava os pés, desarma o mundo,
E faz da perda um amor fecundo...

...

(Ponte)
Oh, quanto defendi com teologia,
Um Deus que abençoa a hipocrisia,
Mas o Cristo é luz que rompe a heresia,
E me ensina o amor em sabedoria...

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que recompensa o engano e a dor,
Tu és Jesus, o Deus que dá,
Graça e verdade em Teu amor.

...

(Refrão Final)
Agora descanso em Teu amor,
Sem ouro, sem medo, só Teu calor,
Tu és o Deus que em mim ficou,
Jesus, presença do eterno amor.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O tema “Deus que recompensa a esposa vendida” denuncia a distorção moral presente em algumas narrativas antigas, como a de Gênesis 12:16–13:2, onde Abraão é beneficiado após mentir sobre Sara. A cena sugere um “Deus” que abençoa o engano, o que contrasta radicalmente com o ensino de Jesus em Mateus 5:8: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” A teologia de Jesus revela que a verdadeira bênção não é material, mas espiritual; não nasce da astúcia, mas da pureza interior. No Evangelho, o lucro obtido pela mentira é perda moral, e a riqueza que nasce da injustiça é pó diante da verdade. A figura do Cristo redefine o conceito de prosperidade: quem ama e perdoa, esse é bem-aventurado.

...

O poema denuncia a confusão entre o Deus revelado por Moisés e o Pai revelado por Jesus. A recompensa de Abraão, proveniente do engano, reflete a percepção tribal e material de uma divindade possessiva e retributiva — o “Jeová” da antiga mentalidade patriarcal. Mas Jesus revela um Deus oposto: não negocia com o erro, não paga pela mentira, não multiplica bens pelo medo. Ele multiplica o pão pela compaixão, e a graça pela entrega. Essa leitura aproxima-se da hermenêutica simbólica moderna, como defendem teólogos como John Shelby Spong e Paul Tillich, que veem na mensagem de Cristo a superação da teologia da troca e da culpa por uma espiritualidade do amor e da consciência limpa.


BIBLIOGRAFIA

  1. Spong, John Shelby. O Cristianismo para o Mundo Real. Paulus, 2002.

  2. Crossan, John Dominic. O Nascimento do Cristianismo. Paulus, 1999.

  3. Küng, Hans. Deus Existe? Imago, 1979.

  4. Tillich, Paul. Teologia Sistemática. Sinodal, 1987.

  5. Pagels, Elaine. As Origens de Satanás. Companhia das Letras, 1996.

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DIA 4
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE SEPARA PARENTES POR INTERESSE*
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Abraão e Ló se separam por disputa de pasto (Gn 13). O Deus de Jesus é o Deus da reconciliação, que deseja que os irmãos permaneçam unidos (Jo 17:21).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Abraão e Ló olharam o chão,
E o pasto tornou-se separação,
Um quis o verde, o outro o poente,
E a ganância rasgou o parente.

...

(2ª estrofe)
O “Deus” do ganho, de possessão,
Parecia abençoar a divisão,
Mas o Cristo vem e desfaz a fronteira,
Tornando o amor a nova bandeira.

...

(3ª estrofe)
A fé antiga louvava o acúmulo, o pasto,
Mas Jesus revela o dom mais vasto,
Que não mede o campo nem o espaço,
Pois o céu é de quem perdoa o embaraço.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que divide irmãos por bens terrenos,
Tu és o Deus que vem restaurar,
Os laços eternos e fraternos.

...

(4ª estrofe)
Ló escolheu o vale de aparência,
Abraão ficou com a consciência,
Mas o amor não cabe em fronteira ou ciência,
Só floresce em quem pratica a paciência.

...

(5ª estrofe)
No mapa da carne há rixa e posse,
Mas no Reino do Filho tudo é doce,
Pois quem se dá, jamais empobrece,
E quem divide o pão, enriquece.

...

(6ª estrofe)
A terra separa o que o céu quer unir,
Mas Jesus ora: “que sejam um, por vir”,
E na cruz o sangue veio redimir,
As famílias que o ego quis dividir.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que divide irmãos por bens terrenos,
Tu és o Deus que vem restaurar,
Os laços eternos e fraternos.

...

(7ª estrofe)
A antiga fé louvou o pastoreio,
Mas Cristo exaltou o amor alheio,
Pois quem se despoja do próprio meio,
Ganha o céu, e com ele, o recreio.

...

(8ª estrofe)
Agora entendo o erro do altar,
Que sacrificava para dominar,
Mas Jesus se entrega sem reclamar,
E nos ensina o dom de abraçar.

...

(Ponte)
Oh, quanto defendi, em minha ilusão,
O “Deus” que escolhia por separação,
Mas hoje descanso em outra visão:
O Pai é amor, pura união.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que divide irmãos por bens terrenos,
Tu és o Deus que vem restaurar,
Os laços eternos e fraternos.

...

(Refrão Final)
Agora descanso em Teu amor,
Sem terras, cercas ou poder,
És o Deus que ensina o valor,
De simplesmente pertencer.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O episódio da separação entre Abraão e Ló (Gn 13) ilustra uma teologia antiga, moldada pela cultura da posse e da rivalidade, onde a “bênção” divina parecia se manifestar através da riqueza e da expansão territorial. Contudo, à luz de Jesus, essa lógica é subvertida: o verdadeiro Deus não promove divisão, mas reconciliação. Em João 17:21, o Cristo ora: “para que todos sejam um, como Tu, Pai, o és em mim, e eu em Ti.” Aqui, a unidade é a forma suprema da santidade. A separação, que em Gênesis surge como solução pragmática, no Evangelho seria um fracasso espiritual, uma perda da comunhão que sustenta o Reino.

...

A interpretação de Jesus ressignifica toda a noção de “herança prometida”: a terra não é mais o espaço físico, mas o coração que acolhe o amor. Assim, o conflito entre Abraão e Ló é símbolo da espiritualidade que confunde bênção com prosperidade, e fé com domínio. Teólogos como Paul Tillich e Leonardo Boff explicam que a revelação em Cristo rompe a idolatria do “Deus proprietário”, abrindo caminho para o “Deus relacional”, cuja presença se manifesta onde há comunhão. A separação é, portanto, sinal de ignorância espiritual, e a reconciliação, o verdadeiro milagre.


BIBLIOGRAFIA

  1. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1974.

  2. Boff, Leonardo. Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1972.

  3. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  4. Crossan, John Dominic. Quem Matou Jesus? Paulus, 1998.

  5. Spong, John Shelby. O Cristianismo para o Mundo Real. Paulus, 2002.

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DIA 5
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
------------------------
*DEUS QUE INCENTIVA GUERRAS*
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Abraão guerreia contra reis (Gn 14), e Moisés diz que Deus lhe deu vitória. Mas Jesus mandou “amar os inimigos” (Mt 5:44), não derrotá-los com espadas.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(1ª estrofe)
Abraão pegou armas, feriu e venceu,
Disse que Deus com ele guerreou,
Mas o Cristo veio e me reteu,
Com o amor que a espada desarmou.

...

(2ª estrofe)
No vale de sangue, reis tombaram,
E os céus pareciam aprovar,
Mas na cruz os anjos choraram,
Pois o Pai não veio pra matar.

...

(3ª estrofe)
Na antiga fé, o herói era o forte,
Mas Jesus mostrou outro norte,
Quem perdoa, vence a própria morte,
E vence o mal, tornando-se suporte.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que abençoa a lança e o ferro frio,
Tu és o Deus que ensina a amar,
Mesmo o inimigo, no desvario.

...

(4ª estrofe)
Antes, a glória vinha do escudo,
Hoje, do abraço e da mansidão,
Quem destrói o outro fere o mundo,
Quem ama, cura a criação.

...

(5ª estrofe)
Abraão voltou com despojos e fama,
Mas Jesus desceu sem espada ou cama,
Na cruz venceu com dor e chama,
Revelando o Reino que desarma.

...

(6ª estrofe)
Os reis lutaram por poder e fronteira,
Mas o Cristo é paz verdadeira,
E quem O segue não faz bandeira,
Mas planta flores na trincheira.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que abençoa a lança e o ferro frio,
Tu és o Deus que ensina a amar,
Mesmo o inimigo, no desvario.

...

(7ª estrofe)
Em meu zelo antigo, também guerreava,
Pregando que o mal se eliminava,
Mas Jesus, com ternura, ensinava,
Que o amor é quem realmente lutava.

...

(8ª estrofe)
Hoje sei que o Reino é compaixão,
Que o poder é fraqueza em comunhão,
E a vitória é da reconciliação,
Não da espada em ação.

...

(Ponte)
Oh, quanto errei, Senhor de amor,
Pensando que a guerra Te dava louvor,
Mas Tua voz nunca pediu terror,
E sim o perdão que vence o rancor.

(Refrão)
Perdão, Senhor, não és o Jeová,
Que abençoa a lança e o ferro frio,
Tu és o Deus que ensina a amar,
Mesmo o inimigo, no desvario.

...

(Refrão Final)
Agora descanso em Tua paz,
Sem armas, sem glórias, sem juízo,
És o Deus que o ódio desfaz,
E transforma a dor em paraíso.


EXPLICAÇÃO DO TEMA

O episódio da guerra de Abraão (Gn 14) reflete um estágio teológico primitivo, onde o “Deus da aliança” é confundido com o “Deus da conquista”. Moisés narra vitórias e destruições como se fossem manifestações da vontade divina — uma leitura comum em civilizações antigas, onde a divindade era associada ao poder militar. Contudo, a revelação em Jesus inverte completamente essa lógica: o verdadeiro Deus não vence pela espada, mas pela entrega. “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5:44) é a sentença que desmonta a teologia da guerra e introduz a espiritualidade do perdão.

...

Enquanto o “Jeová das vitórias” representava a fé dos povos nômades que precisavam afirmar sua sobrevivência, o “Deus de Jesus” representa a maturidade da fé, que não mais busca segurança em território, exércitos ou vitórias políticas. Jürgen Moltmann chama isso de “revolução teológica da cruz”: Deus não se revela na força, mas na vulnerabilidade. Essa revelação liberta a fé das ideologias de conquista, revelando que o verdadeiro poder divino é o amor que desarma o coração humano — inclusive o do inimigo.


BIBLIOGRAFIA

  1. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  2. Crossan, John Dominic. Jesus: Uma Biografia Revolucionária. Companhia das Letras, 1994.

  3. Boff, Leonardo. A Força da Ternura. Vozes, 1999.

  4. Girard, René. A Violência e o Sagrado. Paz e Terra, 1990.

  5. Pagola, José Antonio. Jesus: Aproximação Histórica. Paulus, 2008.

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DIA 6
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
------------------------
*DEUS QUE FAZ ALIANÇA POR SANGUE*
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...E ANIMAIS MORTOS... Em Gênesis 15, a aliança é selada com animais partidos. O Jesus divino selou a nova aliança com seu próprio sangue por amor, não por rituais bárbaros (Mt 26:28).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(estrofe 1)
No campo escuro, Abraão se prostra em dor,
Animais partidos selam seu temor.
Um fogo passa entre pedaços no chão,
Um pacto selado com morte e aflição...

...

(estrofe 2)
Tão longe está o brilho da cruz,
Onde o sangue é amor que conduz.
Não há mais bodes, nem altar carnal,
Mas o dom do Cristo celestial.

...

(estrofe 3)
Abraão sonhou, sentiu tremor,
Pensou que o sangue era sinal de amor.
Mas o Deus de Jesus, manso e fiel,
Mostrou que o amor é o novo troféu.

...

(refrão)
Não é o sangue de bois ou cordeiros,
Mas o dom do Amado, o mais verdadeiro.
O pacto divino é vida que inflama,
É Deus que se doa, é Deus que ama.

...

(estrofe 4)
Moisés leu o rito, e o povo chorou,
O medo os guiou, o terror dominou.
Mas veio Jesus, o Verbo em flor,
E transformou o temor em amor.

...

(estrofe 5)
O templo caiu, cessou o altar,
O Cordeiro vivo veio habitar.
O sangue agora é compaixão,
É o pulsar de um novo coração.

...

(estrofe 6)
A morte findou, o véu se rasgou,
O velho pacto, enfim, expirou.
No cálice santo, há vida e perdão,
E o céu toca a terra em comunhão.

...

(refrão)
Não é o sangue de bois ou cordeiros,
Mas o dom do Amado, o mais verdadeiro.
O pacto divino é vida que inflama,
É Deus que se doa, é Deus que ama.

...

(estrofe 7)
Quantas vezes, Senhor, eu também criei
Que eras o Deus que a Moisés falei.
Defendi o medo, neguei teu ardor,
E confundi justiça com dor.

...

(estrofe 8)
Agora entendo, com alma em pranto,
Que o sangue de amor é o mais santo.
Não nasce do ódio, nem do altar,
Mas do Deus que vem nos abraçar.

...

(ponte)
Perdão, meu Deus, por te confundir,
Por tanto engano em te refletir.
Achei que fosses vingança e dor,
Mas és ternura, pureza e amor.

...

(refrão)
Não é o sangue de bois ou cordeiros,
Mas o dom do Amado, o mais verdadeiro.
O pacto divino é vida que inflama,
É Deus que se doa, é Deus que ama.

...

(refrão final)
Agora descanso em teu peito, Jesus,
Teu sangue é vida, teu amor é luz.
Não mais o altar de horror e morte,
Mas o Deus conosco, eterna sorte.

...

(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA

O pacto de sangue entre Deus e Abraão, descrito em Gênesis 15, reflete um tempo em que a compreensão humana de Deus era moldada por códigos tribais e rituais violentos. Moisés interpretou a presença divina conforme as práticas de sua época, em que alianças eram firmadas por meio de sacrifícios sangrentos. Contudo, em Jesus, essa compreensão é radicalmente transformada: o sangue deixa de ser símbolo de medo e torna-se sinal de amor supremo. Cristo revela que o verdadeiro pacto não se estabelece pela morte de animais, mas pela entrega voluntária do próprio Deus à humanidade. Sua morte na cruz não é exigência de ira, mas expressão de comunhão e misericórdia (cf. Mateus 26:28; Hebreus 9:11-15).

Assim, o contraste entre Gênesis e o Evangelho não é uma contradição do divino, mas uma evolução da consciência humana sobre o caráter de Deus. O rito bárbaro de animais partidos cede lugar à revelação perfeita do amor incondicional. Como ensina René Girard, a cruz de Cristo expõe o absurdo da violência sacralizada, revelando que Deus nunca desejou o sangue, mas sempre buscou o coração. O novo pacto não é selado por medo, mas por afeto — não exige morte, mas oferece vida.

...

BIBLIOGRAFIA

  1. Girard, René. A Violência e o Sagrado. Paz e Terra, 1990.

  2. Küng, Hans. Ser Cristão. Vozes, 1976.

  3. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  4. Crossan, John Dominic. Quem Matou Jesus? Paulinas, 1996.

  5. Pagola, José Antonio. Jesus: Aproximação Histórica. Paulus, 2007.

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DIA 7
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
------------------------
*DEUS QUE ACEITA A INFIDELIDADE DE ABRAÃO*
--------------------------------------------------------
Abraão tem um filho com Hagar por decisão de Sara (Gn 16). Jesus, que revelou o Pai, afirmou: “O que Deus uniu, não separe o homem” (Mt 19:6).
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(estrofe 1)
Sara cansou de esperar a promessa,
E Hagar entrou, sem que o amor cessasse.
Abraão cedeu à voz humana,
E nasceu Ismael, fruto da dor insana.

...

(estrofe 2)
Na tenda antiga, o pranto ecoou,
A paz do lar se desfez, faltou amor.
Um Deus descrito como aprovador,
Mas o Deus de Jesus jamais seria o autor.

...

(estrofe 3)
Pois Cristo veio e fez renascer
A pureza do amor e o dom de viver.
O que Deus une é laço sagrado,
Não há espaço ao coração dividido e cansado.

...

(refrão)
Não é o Senhor que aceita a traição,
Nem abençoa a dor da separação.
O Deus de Jesus é fiel ao amar,
Une dois corações pra eternamente cuidar.

...

(estrofe 4)
Abraão seguiu o caminho do engano,
Fez do desejo humano o seu plano.
E Moisés, ao contar, disse ser divino,
Mas o amor jamais fere o destino.

...

(estrofe 5)
Hagar chorou, perdida no deserto,
Com Ismael nos braços, sem afeto.
Mas Deus ouviu seu clamor materno,
Pois o amor verdadeiro é sempre eterno.

...

(estrofe 6)
Jesus olhou a mulher caída,
Não a condenou, deu-lhe nova vida.
Mostrou que o amor é comunhão,
Não contrato de carne, mas do coração.

...

(refrão)
Não é o Senhor que aceita a traição,
Nem abençoa a dor da separação.
O Deus de Jesus é fiel ao amar,
Une dois corações pra eternamente cuidar.

...

(estrofe 7)
Quantas vezes defendi a antiga voz,
Crendo que falavas por meio de nós.
Mas hoje sei, Senhor da cruz,
Que o verdadeiro amor é Tua luz.

...

(estrofe 8)
Perdão, meu Deus, por confundir Tua lei,
Por crer que a infidelidade eu também aceitei.
Agora vejo: só há fidelidade
No amor que vem da eternidade.

...

(ponte)
Errei ao pensar que teu querer
Incluía ferir pra alguém crescer.
Mas o amor não se impõe, se entrega e refaz,
E em Ti, Jesus, encontro a paz.

...

(refrão)
Não é o Senhor que aceita a traição,
Nem abençoa a dor da separação.
O Deus de Jesus é fiel ao amar,
Une dois corações pra eternamente cuidar.

...

(refrão final)
Agora descanso em Teu amor profundo,
Deus que cura o pecado do mundo.
Não mais o engano, nem o sofrer,
Mas o Cristo que ensina a renascer.

...

(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA

O episódio de Gênesis 16 reflete uma compreensão primitiva de Deus, marcada pela cultura patriarcal em que a mulher tinha papel secundário e a esterilidade era vista como maldição. Moisés, ao narrar que Deus aceitou o filho de Abraão com Hagar, interpretou o evento segundo a mentalidade de seu tempo — onde a promessa divina podia ser “ajustada” pela ação humana. Jesus, porém, revelou a plenitude da vontade divina ao afirmar que “o que Deus uniu, não separe o homem” (Mateus 19:6). Nele, o amor não é manipulado por circunstâncias, mas elevado à fidelidade espiritual. O Cristo divino não apenas restaurou a dignidade das mulheres — como a samaritana e a adúltera — mas também revelou que o verdadeiro Deus jamais se associa à infidelidade, pois sua natureza é fidelidade eterna.

Teologicamente, a diferença entre o Deus de Abraão (como narrado) e o Pai revelado por Jesus é o contraste entre o pacto baseado na lei e o amor que cumpre a lei (Romanos 13:10). A fé amadurecida compreende que o amor não se corrompe pela pressa humana, e que o cumprimento da promessa divina não depende de atalhos carnais. O ensinamento de Jesus é a restauração da verdade original: Deus não sanciona a infidelidade; Ele a redime pela graça. Como comenta Jürgen Moltmann, “a fidelidade de Deus é criadora, não retributiva; ela gera vida onde há falha, não legitima o erro”.

...

BIBLIOGRAFIA

  1. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  2. Pagola, José Antonio. Jesus: Aproximação Histórica. Paulus, 2007.

  3. Crossan, John Dominic. O Nascimento do Cristianismo. Paulinas, 1998.

  4. Küng, Hans. Ser Cristão. Vozes, 1976.

  5. Rohr, Richard. Tudo Pertence: O Caminho do Cristo Universal. Vozes, 2019.

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DIA 8
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE CIRCUNCIDA COMO SINAL DE ALIANÇA*
--------------------------------------------------------
Em Gênesis 17, Deus exige mutilação física. Jesus mostrou que o verdadeiro sinal é o amor (Jo 13:35), não marcas no corpo.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(estrofe 1)
No deserto, uma ordem cortante,
A carne marcada como pacto distante.
Abraão obedece com temor,
Mas a fé verdadeira exige mais amor.

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(estrofe 2)
Moisés relata o mandamento antigo,
Sinal de sangue, pacto antigo.
Mas Jesus mostrou luz e clareza,
O amor é a única marca de certeza.

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(estrofe 3)
O corpo sofre, a alma questiona,
Marcas externas não são a honra.
O amor se revela em atos e coração,
Não em ritual que causa aflição.

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(refrão)
Não é no corte que a aliança está,
Mas no amor que ensina a caminhar.
O Deus de Jesus não exige dor,
Apenas entrega, compaixão e favor.

...

(estrofe 4)
Abraão e filhos seguem a lei,
Mutilação externa, temor sem fé.
Mas Cristo ensina a aliança verdadeira,
No cuidado do outro, a marca inteira.

...

(estrofe 5)
O pacto antigo mostrava obediência,
Mas sem amor, era violência.
Jesus une sem ferir ninguém,
Sinal eterno é amar o irmão também.

...

(estrofe 6)
O mundo viu sangue e dor,
Mas Deus não se revela em terror.
O sinal de amor é permanente,
No coração, livre e transparente.

...

(refrão)
Não é no corte que a aliança está,
Mas no amor que ensina a caminhar.
O Deus de Jesus não exige dor,
Apenas entrega, compaixão e favor.

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(estrofe 7)
Perdão, Senhor, por crer que a carne
Era meio de Tua graça e de Teu alcance.
Aprendi que a fé se revela em vida,
Em gestos e amor, alma ungida.

...

(estrofe 8)
Hoje vejo a luz do pacto divino,
Sem corte, sem sangue, mas destino.
A aliança é com coração e mente,
Amor que une e transforma a gente.

...

(ponte)
Errei ao supor que sinais externos
Trariam Tua presença, Deus eterno.
Agora entendo que o verdadeiro sinal
É amar sem medida, é viver o ideal.

...

(refrão)
Não é no corte que a aliança está,
Mas no amor que ensina a caminhar.
O Deus de Jesus não exige dor,
Apenas entrega, compaixão e favor.

...

(refrão final)
Agora descanso em Teu amor profundo,
Deus que ilumina o coração do mundo.
Não mais marcas, nem ritual a temer,
Mas a vida em Cristo, a aprender a viver.

...

(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA

O episódio de Gênesis 17 mostra a circuncisão como sinal de aliança entre Deus e Abraão. Historicamente, essa prática indicava obediência e pertença a um povo específico. No entanto, a exigência de mutilação física como prova de fé contrasta com o ensinamento de Jesus, que apresentou o amor como verdadeiro sinal da aliança divina (João 13:35). O Cristo não instituiu marcas corporais, mas evidenciou que o coração e as ações humanas revelam a relação com Deus. A circuncisão externa não garante fidelidade, enquanto o amor demonstrado no cuidado com o próximo é a expressão tangível da aliança eterna.

Teologicamente, este contraste demonstra a diferença entre um Deus interpretado por Moisés, que se comunica via lei e rituais, e o Deus revelado em Jesus, cuja essência é amor e compaixão. Exemplos contemporâneos de fé demonstrada em atos de serviço, perdão e solidariedade ilustram essa aliança viva, mostrando que o pacto com Deus não requer dor física, mas transformação moral e espiritual. Como aponta Walter Brueggemann, a prática ritual sem amor é incompleta; o verdadeiro sinal da aliança é o compromisso de viver a justiça e a bondade divina.

...

BIBLIOGRAFIA

  1. Brueggemann, Walter. Teologia do Antigo Testamento. Vozes, 1996.

  2. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  3. Pagola, José Antonio. Jesus: Aproximação Histórica. Paulus, 2007.

  4. Crossan, John Dominic. O Nascimento do Cristianismo. Paulinas, 1998.

  5. Rohr, Richard. Tudo Pertence: O Caminho do Cristo Universal. Vozes, 2019.

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DIA 9
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE MATA CRIANÇAS INOCENTES*
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Em Gênesis 19, a destruição de Sodoma inclui crianças. O Jesus que abraçou os pequenos (Mc 10:14) jamais permitiria tal atrocidade.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(estrofe 1)
As chamas caíram sobre Sodoma em dor,
Lamentos de inocentes subiram ao Senhor.
Moisés narra fogo vindo dos céus,
Mas o Deus de Jesus não pune os fiéis.

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(estrofe 2)
Entre os gritos, crianças caladas,
Sonhos queimados, vidas frustradas.
A justiça divina não destrói semente,
Ela acolhe o puro, o frágil, o inocente.

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(estrofe 3)
Na antiga leitura, temor e poder,
Um Deus que castiga pra fazer entender.
Mas Cristo ensinou, com abraço e compaixão,
Que Deus é amor, e não destruição.

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(refrão)
O Jesus que abraçou os pequenos não mata,
Seu amor é luz que o mundo resgata.
O fogo da ira não vem do Senhor,
Deus é ternura, perdão e amor.

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(estrofe 4)
A voz antiga gritava vingança,
Mas a cruz trouxe nova esperança.
O mesmo céu que antes queimava,
Hoje perdoa, acolhe e ampara.

...

(estrofe 5)
Os olhos de Cristo viram a criança,
Não como fardo, mas como herança.
Em seu colo, o Reino é revelado,
Sem morte, sem medo, sem pecado.

...

(estrofe 6)
O erro humano foi ler o trovão,
Como se fosse a voz da punição.
Mas a verdadeira voz do Criador
É o silêncio da graça, é o verbo do amor.

...

(refrão)
O Jesus que abraçou os pequenos não mata,
Seu amor é luz que o mundo resgata.
O fogo da ira não vem do Senhor,
Deus é ternura, perdão e amor.

...

(estrofe 7)
Perdão, Senhor, por crer que a Tua mão
Mandava o fogo da condenação.
Hoje entendo, em Cristo, a revelação,
De que és amor, e não destruição.

...

(estrofe 8)
Queimava Sodoma, mas também meu pensar,
Quando cri no Deus que faz chorar.
Agora em Ti, Jesus, encontrei o abrigo,
O Pai que ama, e não é inimigo.

...

(ponte)
Defendi outrora a fé que fere,
O zelo cego que nada confere.
Hoje renasço em nova razão,
Deus é amor, não maldição.

...

(refrão)
O Jesus que abraçou os pequenos não mata,
Seu amor é luz que o mundo resgata.
O fogo da ira não vem do Senhor,
Deus é ternura, perdão e amor.

...

(refrão final)
Agora descanso em Teu amor profundo,
Deus que renova o coração do mundo.
Não há mais medo, nem fogo, nem dor,
Só a paz eterna do Teu amor.

...

(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA

O relato da destruição de Sodoma e Gomorra em Gênesis 19 apresenta um Deus que, supostamente, aniquila cidades inteiras, incluindo inocentes, mulheres e crianças. Essa imagem reflete uma percepção primitiva e antropocêntrica da divindade — um Deus moldado pelo medo e pela cultura bélica da época. Porém, em contraste absoluto, Jesus revela o verdadeiro caráter do Pai: “Deixai vir a mim os pequeninos” (Marcos 10:14). Cristo jamais justificaria o sofrimento dos inocentes como expressão de justiça divina. Ele nos convida a compreender que o amor é o filtro da revelação — tudo o que não for coerente com o amor não provém de Deus.

Assim, a leitura cristocêntrica das Escrituras propõe uma reinterpretação espiritual das narrativas do Antigo Testamento. Como afirmou Jürgen Moltmann, “em Cristo, Deus não destrói o mundo — Ele o sofre”. O Evangelho revela o Deus que salva pela empatia, não pela violência. A morte das crianças em Sodoma é incompatível com o Deus revelado em Jesus, que perdoa os que erram por ignorância (Lc 23:34). Logo, a verdadeira justiça divina não é retributiva, mas restauradora: não aniquila, mas transforma; não queima, mas cura.

...

BIBLIOGRAFIA

  1. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  2. Crossan, John Dominic. Jesus: Uma Biografia Revolucionária. Paulinas, 1995.

  3. Rohr, Richard. O Universal Cristo. Vozes, 2019.

  4. Pagola, José Antonio. Jesus: Aproximação Histórica. Paulus, 2007.

  5. Brueggemann, Walter. Teologia do Antigo Testamento. Vozes, 1996.

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Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)



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DIA 10
POEMAS: *"Perdão Senhor, Não é o Jeová 2"*
poesias e músicas de novembro de 2025
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*DEUS QUE FAZ LÓ COMETER INCESTO*
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Após a destruição, as filhas de Ló embebedam o pai (Gn 19:30-38), e Moisés não condena o ato. Jesus revelou que o Pai é santo e não compactua com o mal.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS* .
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música1
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(estrofe 1)
Após a cidade cair em cinzas e dor,
Ló se escondeu, o mundo perdeu o amor.
As filhas, sem norte, urdiram engano,
E Moisés registrou como destino humano.

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(estrofe 2)
O silêncio divino parecia aprovar,
O que é abominável, mas não punir, deixar.
Mas Jesus, santo, jamais coaduna o mal,
Ele guia a alma à vida sem igual.

...

(estrofe 3)
Vidas destruídas e escolhas tortas,
Narrativas frias, sem compaixão ou portas.
O Deus que Cristo revelou é santo e limpo,
Não induz pecado, não deixa o fraco extinto.

...

(refrão)
Perdão Senhor, não és o Jeová da história,
Tua santidade é luz, não violência e glória.
Não há incentivo ao mal, nem pecado escondido,
Só perdão eterno, amor infinito e decidido.

...

(estrofe 4)
Entre histórias duras de antigas tradições,
Vejo erros humanos e falsas interpretações.
O Pai de Jesus ensina a ética e o cuidado,
Nunca induz atos que corrompem o amado.

...

(estrofe 5)
A mentira, a perversidade, o ato desviado,
Não emergem de Ti, Pai revelado.
O Mestre da Galileia mostra a luz do bem,
Cada ser humano, em Ti, é refém do bem.

...

(estrofe 6)
Histórias antigas confundem e amedrontam,
Mas o Cristo verdadeiro em amor nos confronta.
A santidade não suborna, não manipula ou fere,
Ele salva, ensina e todo mal interfere.

...

(refrão)
Perdão Senhor, não és o Jeová da história,
Tua santidade é luz, não violência e glória.
Não há incentivo ao mal, nem pecado escondido,
Só perdão eterno, amor infinito e decidido.

...

(estrofe 7)
Vejo minhas crenças antigas se desfazer,
O Deus da ira não é o que devo temer.
Em Cristo encontro justiça e compaixão,
A verdadeira fé nasce da redenção.

...

(estrofe 8)
Hoje descanso, Pai, em Tua verdade pura,
Não há engano, não há mal, só cura.
O amor de Jesus sobrepõe toda ilusão,
É Ele meu guia, minha paz, minha salvação.

...

(ponte)
Perdoa Senhor, minha mente enganada,
Que confundi violência com Tua jornada.
O Deus revelado em Jesus é luz e calor,
Não manipula, não induz ao horror.

...

(refrão)
Perdão Senhor, não és o Jeová da história,
Tua santidade é luz, não violência e glória.
Não há incentivo ao mal, nem pecado escondido,
Só perdão eterno, amor infinito e decidido.

...

(refrão final)
Agora descanso em Ti, Pai santo e fiel,
Em Jesus encontro abrigo, amor e céu.
Não há horror, nem engano, nem dor,
Só a eternidade do Teu puro amor.

...

(2) EXPLICAÇÃO DO TEMA

O tema do poema evidencia a diferença entre o Deus descrito por Moisés em Gênesis 19:30-38, que relata o ato imoral das filhas de Ló sem qualquer condenação explícita, e o Deus revelado por Jesus, que é santo, justo e completamente contra o pecado. Historicamente, a narrativa de Ló tem sido usada para explicar situações humanas complexas, mas não reflete a natureza de um Deus que ama, protege e guia. Jesus, ao abraçar crianças, perdoar pecadores e denunciar o mal, mostra que Deus não compactua com ações corruptas ou perversas (Mc 10:14, Mt 5:48).

Ao estudar esse episódio, percebemos que a tradição judaica antiga pode registrar comportamentos humanos sem endossá-los, mas a teologia cristã centrada em Jesus apresenta Deus como um ser que não induz nem permite o pecado. Autores como Richard Bauckham em Jesus and the God of Israel (2008) enfatizam que a revelação do Pai em Cristo redefine a compreensão de justiça, santidade e amor divino, distanciando-se de qualquer narrativa que pareça aprovar ações imorais.

...

BIBLIOGRAFIA

  1. Bauckham, Richard. Jesus and the God of Israel. Eerdmans, 2008.

  2. Brueggemann, Walter. Teologia do Antigo Testamento. Vozes, 1996.

  3. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Vozes, 1974.

  4. Pagola, José Antonio. Jesus: Aproximação Histórica. Paulus, 2007.

  5. Crossan, John Dominic. Jesus: Uma Biografia Revolucionária. Paulinas, 1995.

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