Império Aquemênida (parte 2)

Continuação da Parte 1


O exército aquemênida[editar | editar código-fonte]

O exército estava organizado sobre uma base decimal: divisões com dez mil homens tinham dez batalhões de mil homens, e cada batalhão, cem grupos de dez homens; cada grupo, batalhão e divisão tinha um oficial comandante.
Em tempo de guerra, o exército era composto por soldados de todas as nações do império, sob o comando de persas ou medos. Havia um corpo de elite exclusivamente persa ou, em menor proporção, medo. Quando Gaumata tentou usurpar o trono de Cambises II, no ano 521, foi derrotado por contingentes persas e medos. Dos oito generais mais importantes mencionados por Dario na inscrição de Behistum, seis eram persas, um medo, e um armênio.
O núcleo principal do exército era composto pelos "dez mil imortais", um corpo de infantaria e um corpo de cavalaria de elite. Guarnições persas se espalhavam por todo o império, em locais estratégicos. Na corte imperial e nas satrapias, os oficiais eram recrutados entre a juventude nobre, e treinados em academias militares, com ênfase nos costumes tradicionais persas, no hipismo, na prática do arco-e-flecha, na caça, na vida simples, vivida com moderação, dentro das regras prescritas. Esse aprendizado era complementado pelo estudo da história, da religião, do direito e a familiarização com os métodos usados pelo rei para conceder ou recusar favores.
O instrumento por excelência do poderio persa era o exército. A elite das forças armadas era fornecida pelos persas e medos. A guarda real se compunha de dois mil infantes e dois mil cavaleiros, todos nobres. Seguia-se o corpo dos dez mil imortais, assim chamados porque na batalha seu número nunca diminuía, pois as baixas eram logo preenchidas com novos elementos. As satrapias forneciam o grosso do exército. Os povos cavaleiros, principalmente os habitantes das estepes, constituíam a cavalaria; os hindus utilizavam carros puxados por zebras e cavalos; os árabes compareciam com seus camelos; as populações do litoral mediterrâneo contribuíam com os elementos de uma poderosa esquadra. Note-se que na hierarquia militar, os postos de oficiais superiores e generais eram reservados aos persas.
O grande defeito do exército dos reis persas era sua heterogeneidade: quando essas massas, as vezes confusas, encontravam diante de si tropas homogêneas e bem organizadas, fracassavam. Foi o que aconteceu, por exemplo, nas guerras com os gregos e no ataque de Alexandre.
Xenofonte descreve um relato em primeira pessoa de uma gigantesca ponte militar criada com a união de 37 navios persas sobre o rio Tigre. Os persas utilizavam o poder de flutuação de cada navio para suportar sobre eles uma ponte sobre o qual mercadorias e suprimentos podiam circular.[58] Heródoto também registrou diversos relatos de persas utilizando-se de navios para construir pontes.[60][61] Dario, o Grande, ao tentar subjugar os cavaleiros citas a norte do mar Negro, cruzou o Bósforo utilizando-se de uma ponte colossal feita de navios aqumênidas, marchando depois até o Danúbio e cruzando-o por meio de outra ponte de navios.[62] A ponte sobre o Bósforo ligava essencialmente a ponta mais próxima da Ásia à Europa, sobre pelo menos 1000 metros de mar aberto, se não mais. Heródoto descreve a cena, e chama-a de "ponte de Dario":[63]
O estreito chamado Bósforo, sobre o qual foi lançada a ponte de Dario, tem cento e vinte furlongs de comprimento, e vai do Euxino à Propôntide. A Propôntide tem cem furlongs de largura, e catorze de comprimento; suas águas desembocam no Helesponto, cujo comprimento é de 400 furlongs...
Anos mais tarde, uma ponte semelhante feita de navios seria construída por Xerxes, o Grande (Xerxes I), em sua invasão da Grécia. Embora os persas não tenham conseguido capturar as cidades-estado gregas completamente, a tradição de envolvimento marítimo foi perpetuada pelos reis persas, em especial Artaxerxes II. Anos mais tarde, quando Alexandre, o Grande invadiu a Pérsia, antes de avançar para a Índia, ele obteve uma página dos documentos militares persas, e fez com que Heféstion e Pérdicas lhe construíssem uma ponte de navios semelhante no rio Indo, na Índia, na primavera de 327 a.C.[64]

Cultura[editar | editar código-fonte]


As ruínas de Persépolis.

Ruínas do Palácio de Tachar, em Persépolis.

Ríton de ouro escavado em EcbátanaMuseu Nacional do Irã.
Heródoto, em seu relato escrito no século V a.C. dos persas que habitavam o Ponto, relata que os jovens persas, dos cinco aos vinte anos, aprendiam três coisas: "a andar a cavalo, atirar com arco e flecha e falar a verdade."[65]
Heródoto ainda acrescenta que a maior desgraça, para um persa, era mentir; a segunda pior, era se endividar, porque, entre outras coisas, a dívida obriga quem a assumiu a mentir.[65]
Na Pérsia aquemênida, a mentiradruj, é considerado um pecado capital, punível com a morte em alguns casos extremos. Inscrições em tabuletas descobertas por arqueólogos na década de 1930[66] no sítio de Persépolis forneceu evidências adequadas sobre o amor e o culto dedicados à verdade durante o período aquemênida. Estas tabuletas contêm o nome de persas comuns, principalmente comerciante e donos de armazéns.[67] De acordo com o professor Stanley Insler da Universidade de Yale, até 72 destes nomes de funcionários públicos e trabalhadores comuns encontrados nestas tabuletas contêm a palavra verdade.[68] Alguns exemplos, segundo Insler, seriam Artapana, "protetor da verdade", Artakama, "amante da verdade", Artamanah, "inclinado à verdade", Artafarnah, "que tem o esplendor da verdade", Artazusta, "que se deleita com a verdade", Artastuna, "pilar da verdade", Artafrida, "prosperando na verdade", e Artahunara, "que tem a nobreza da verdade". Durante seu reinado Dario, o Grande decretou a Ordenança das Boas Normativas, em inscrições cuneiformes, abordando a batalha constante contra a mentira. Esculpida no alto da montanha de Behistun, na estrada para Kermanshah, Dario testemunha:[69]
Eu não fui um seguidor da mentira. Eu não fiz o mal ... De acordo com o bem me comportei. Nem aos fracos nem aos poderosos fiz mal. Ao homem que me ajudou com minha casa, recompensei bem; aquele que me feriu, puni bem.
Dario esteve ocupado com revoltas de grande escala que eclodiram por todo o império. Após derrotar com sucesso nove traidores em um ano, Dario registrou suas batalhas contra eles para a posteridade, contanto como teria sido a mentira que fizera com que eles se rebelassem contra o império. Em Behistun, ele diz:
Derrotei e aprisionei nove reinos. Um tinha o nome de Gaumata, um mago; ele mentiu, assim dizendo: sou Esmérdis, filho de Ciro...Um, de nome Acina, um elamita, mentiu, dizendo assim: : sou rei de Elam... Outro, Nidintu-Bel de nome, um babilônio; ele mentiu, dizendo assim: sou Nabucodonosor, filho de Nabonido.
Dario então afirma que teria lhes dito:
A mentira lhes fez rebeldes, e fez com que enganassem o povo.[70]
Dario deixa então um conselho ao seu filho, Xerxes I, que iria sucedê-lo como grande rei:
Tu serás rei de agora em diante, proteja-te vigorosamente da Mentira; o homem que for um seguidor da mentira, puna-o bem, se assim achar apropriado. Que meu país esteja seguro!

Línguas[editar | editar código-fonte]


A rainha persa Atossa, esposa de Dario, o Grande e mãe de Xerxes I.
Durante o reinado de Ciro e Dario, enquanto a sede de governo ainda era Susa, em Elam, o idioma da chancelaria era o elamita. Isto pode ser atestado principalmente nas fortificações de Persépolis e nas tabuletas do tesouro, que revelam detalhes do funcionamento cotidiano do império.[67] Nas inscrições colossais dos reis esculpidas na parede rochosa, os textos em elamita estão sempre acompanhados por textos em acadiano e persa antigo, e parece que, nestes casos, os textos em elamita seriam inicialmente traduções dos textos em persa. É provável então que, embora o elamita tenha sido usado pelo governo da capital de Susa, não era uma língua de governo padronizada no resto do império. O uso do elamita não é atestado após 458 a.C.
Após a conquista da Mesopotâmia, o aramaico (tal como era utilizado naquele território) foi adotado como "veículo para comunicação escrita entre as diferentes regiões do vasto império, com seus diferentes povos e idiomas". O uso de uma língua oficial única, que os estudiosos modernos denominaram 'aramaico oficial' ou 'aramaico imperial', "teria contribuído enormemente ao sucesso espetacular dos aquemênidas em manter seu imenso império por tanto tempo quanto conseguiram."[71] Em 1955, o historiador e iranólogo americano Richard Frye questionou a classificação do aramaico imperial como uma "língua oficial", observando que nenhum edito que tenha sobrevivido até os dias de hoje atribui este status de maneira expressa e sem ambiguidade a um determinado idioma em particular.[72] Frye reclassificou o aramaico imperial como "língua franca" dos territórios aquemênidas, sugerindo que a utilização do idioma pelos aquemênidas teria sido mais difundida do que se costumava acreditar. Diversos séculos após a queda do império, a escrita aramaica e o vocabulário do aramaico - na forma de ideogramas - sobreviveriam como as características essenciais do sistema de escrita pahlavi[73]
Embora o persa antigo também apareça em alguns selos e objetos de arte, o idioma foi atestado primordialmente nas inscrições aquemênidas do Irã ocidental, sugerindo então que o persa antigo seria a língua comum daquela região. Já no reinado de Artaxerxes II, no entanto, a gramática e a ortografia das inscrições estava "longe da perfeição",[74] sugerindo que os escribas que compuseram aqueles textos já haviam começado a se esquecer do idioma, e tinham que se basear em inscrições mais antigas, que eles acabaram em grande parte por reproduzir ipsis litteris.[75]

Costumes[editar | editar código-fonte]

Heródoto menciona que os persas eram convidados a grandes banquetes de aniversário,[76] a que se seguiam diversas sobremesas, uma parte da refeição pela qual eles repreendiam os gregos por omitirem-na de suas refeições. Heródoto também comentou que os persas bebiam vinho em grande quantidade, utilizando-os até mesmo em seus conselhos, deliberando sobre assuntos importantes sob a influência da bebida, e decidindo no dia seguinte, quando estavam sóbrios, a respeito de como agir sobre a decisão tomada.

Religião[editar | editar código-fonte]


Baixo-relevo de Farvahar, em Persépolis, Irã.

Imagem de uma leoa usada como pingente, fim do século VI-século IV a.C., de Susa. Departamento de Antiguidades OrientaisMuseu do Louvre.
Foi durante o período aquemênida que o zoroastrianismo alcançou o sudoeste do Irã, onde passou a ser aceito pelos governantes locais e, através deles, tornou-se um elemento definidor da cultura persa. A religião foi acompanhada não apenas uma formalização dos conceitos e divindades do panteão tradicional indo-iraniano, mas também por diversas novas ideias, incluindo a do livre arbítrio.[77][78]
Sob o patrocínio dos reis aquemênidas, tornando-se a religião de facto do estado por volta do século V a.C., o zoroastrianismo alcançou todos os cantos do império. A Bíblia registra que Ciro, o Grande teria permitido o regresso dos judeus à sua terra natal após anos de cativeiro pelos impérios Assírio e babilônio.
Durante o reinado de Artaxerxes I e Dario II, Heródoto escreveu que "[os persas] não têm imagens de deuses, nem templos ou altares, e consideram a utilização destas coisas um sinal de loucura. Isto vem, creio, por eles não acreditarem que os deuses tenham a mesma natureza que o homem, como os gregos imaginam." Heródoto alega que os persas oferecem sacrifícios para "o sol e a lua, a terra, o fogo, a água e os ventos. Estes são os únicos deuses, cujo culto foi passado desde os tempos antigos. Num período posterior passaram a cultuar Urânia, que eles emprestaram dos árabes e assírios. Mílita (Mylitta) é o nome pelo qual os assírios conheciam esta deusa, chamada pelos persas de Anahita." O nome original aqui seria Mitra, e desde então este trecho foi explicado como uma confusão feita pelo autor entre Mitra e Anahita, justificável já que ambos eram cultuados no mesmo templo.
O sacerdote-acadêmico babilônio Beroso, que - embora escrevendo mais de 70 anos depois do reinado de Artaxerxes II Mêmnon - registrou que o imperador havia sido o primeiro a fazer estátuas de divindades para serem cultuadas, e ordenou que elas fossem colocadas em templos nas principais cidades do império,[79] confirmando assim o que havia dito Heródoto: "não constroem altares, acendem fogos, nem fazem libações." Esta frase vem sendo interpretada visando identificar uma adição crítica posterior relativa ao zoroastrianismo. O altar onde madeira é queimada e o serviço de Yasna, no qual libações são derramadas, são características marcantes do zoroastrianismo moderno, porém aparentemente estas práticas não haviam ainda sido desenvolvidas em meados do século V a.C.
Heródoto também observou que "nenhuma oração ou oferenda pode ser feita sem a presença de um mago"; este termo, no entanto, não se refere ao que comumente se tornou conhecido como "mago" (magus) no Ocidente, e sim um magupat (persa moderno: mobed), um sacerdote zoroastriano. Pertenciam a uma casta hereditária de sacerdotes encontrada por todo o Irã ocidental, e embora não fossem originalmente associados a qualquer religião específica, eram responsáveis, tradicionalmente, por todos os serviços religiosos e rituais. Embora a identificação inequívoca dos magos com o zoroastrianismo tenha se consolidado mais tarde (no período sassânida, do século III a VII d.C.), foi a partir do magus de Heródoto, do século V a.C., que o zoroastrianismo passou a ser alvo de modificações doutrinais que são conhecidas nos dias de hoje como revogações dos ensinamentos originais do profeta Zoroastro. Muitas das práticas rituais descritas pela Vendidad do Avesta, como a exposição dos mortos) também já eram praticadas pelos magos do período de Heródoto.

Arte e arquitetura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Arquitetura aquemênida

Esfinge alada do palácio de Dario, o Grande, em Susa. Atualmente no Museu do Louvre.

Leão em painel decorativo do palácio de Dario, o Grande. Louvre.
Entre os feitos arquitetônicos dos persas aquemênidas está a construção de cidades espetaculares, utilizadas para o governo e para habitação, templos para culto e reuniões sociais, e mausoléus erguidos em homenagem aos reis mortos (como a Tumba de Ciro). A característica fundamental da arquitetura persa deste período era sua natureza eclética, que misturava elementos da arquitetura meda, assíria e greco-asiática, mas ainda assim mantinha uma identidade persa única.[80]
Entre seus feitos artísticos estão intrincados relevos em frisos, trabalhos sofisticados em metais preciosos (como o Tesouro de Oxus), a decoração de seus palácios, alvenaria de tijolos esmaltados, delicadas obras de artesanatojardinagem e decoração. É crítico para se compreender a arte aquemênida, no entanto, que embora os persas tenham absorvido técnicas de todos os cantos de seu império, ela não era apenas uma combinação de estilos, mas uma síntese deles que formou um estilo persa novo.[81] Ciro, o Grande tinha, na realidade, uma extensa e antiga herança iraniana atrás de si; as ricas obras em ouro aquemênidas, que as inscrições sugerem terem sido uma especialidade dos medos, seguem a tradição das delicadas obras de metal da Idade do Ferro encontradas em Hasanlu, e as ainda mais antigas encontradas em Marlik.
Um dos exemplos mais notáveis tanto da arquitetura quanto da arte aquemênida é o grande palácio de Persépolis, a qualidade de seu detalhado acabamento aliada às suas grandes dimensões. Ao descrever a construção de seu palácio em Susa, Dario registra que:
...madeira Yaka foi trazida de Gandara e da Carmânia. O ouro foi trazido de Sárdis e da Báctria...pedras preciosas como o lápis-lazúli e a cornalina...foram trazidas de Sogdiana. A turquesa da Corásmia, a prata e o ébano do Egito, os ornamentos da Jônia, o marfim da Etiópia e do Sind, e da Aracósia. Os canteiros que trabalharam a pedra eram da Jônia e de Sárdis. Os ourives eram medos e egípcios. Os homens que trabalharam a madeira eram de Sárdis e do Egito. Os homens que trabalharam os tijolos eram babilônios. Os homens que decoraram as paredes eram medos e egípcios.
Isto era arte imperial numa escala que o mundo não havia visto antes. Materiais e artistas eram trazidos de todo o império, e assim os gostos, estilos e motivos acabaram por se misturar numa forma de arte e arquitetura eclética que por sua vez se difundiu para o resto do império.

Visão panorâmica do Naqsh-e Rustam. Este sítio arqueológico contém as sepulturas de quatro reis aquemênidas, incluindo as de Dario I e Xerxes I.

Legado[editar | editar código-fonte]

O Império Aquemênida deixou uma impressão duradoura sobre a herança e a identidade cultural da Ásia e do Oriente Médio, e influenciou o desenvolvimento e a estrutura de vários impérios futuros. Os próprios gregos e, mais tarde, os romanos copiaram o que viam como os melhores aspectos do método com que os persas governavam o império, e acabaram por adotá-los.[82]
O filósofo alemão Georg W. F. Hegel, em sua obra Filosofia da História, apresenta o Império Persa como "o primeiro império a morrer", e seu povo como o "primeiro povo histórico" na história.[83]
O Império Persa foi um império no sentido moderno - como o que existia na Alemanha, e aquele grande reino imperial sob o jugo de Napoleão; pois vemos que ele consistiu de diversos estados, que eram de fato dependentes, porém que mantiveram suas próprias individualidades, seus costumes, e suas leis. Os decretos gerais, que vigoravam da mesma maneira para todos, não violavam suas idiossincrasias políticas e sociais, mas até mesmo as protegiam e mantinham, de modo que cada uma das nações que constituía o todo tinha sua própria forma de constituição. Da mesma maneira que a luz ilumina tudo, dando a cada objeto uma vitalidade peculiar, o Império Persa se estendia sobre uma infinidade de nações, e dava a cada uma seu caráter específico. Algumas até mesmo tinham seus próprios reis; cada uma tinha seu próprio idioma, armas, modos de vida e costumes. Toda esta diversidade coexistia harmoniosamente sob o domínio imparcial da Luz... uma combinação de povos no qual cada um era livre, pondo assim um fim à barbárie e à ferocidade com que as nações estavam habituadas a empreender suas contendas destrutivas.[84]
Segundo o célebre orientalista americano Arthur Upham Pope (1881–1969),[85] "o mundo ocidental tem uma dívida enorme a ser paga à civilização persa".
Já o historiador e filósofo americano Will Durant, durando um de seus discursos sobre a Pérsia e a histórica da civilização, diante da Sociedade Irã-América, em Teerã, 21 de abril de 1948, declarou:[86]
Por milhares de anos os persas vêm criando beleza. Dezesseis séculos antes de Cristo, nestas regiões ou em seus arredores... vocês vêm sendo aqui uma espécie de divisor de águas da civilização, despejando seu sangue, seu pensamento, sua arte e sua religião para leste e oeste, sobre o mundo... Não preciso relembrar a vocês os feitos de seu período aquemênida. Foi então que, pela primeira vez na história conhecida, um império quase tão extenso quanto os Estados Unidos recebeu um governo ordenado, uma administração competente, uma rede de comunicações velozes, a segurança nos movimentos de homens e mercadorias por estradas majésticas, igualado, antes de nossos tempos, apenas pela Roma imperial em seu auge."[87]

Monarcas e governantes aquemênidas[editar | editar código-fonte]

Não-atestados[editar | editar código-fonte]

A evidência epigráfica para estes governantes não pode ser confirmada, e alguns autores consideram-nos invenção de Dario I
  • Ariaramnes, filho de Teispes e co-governante juntamente com Ciro I
  • Arsames, filho de Ariaramnes e co-governante com Cambises I

Atestados[editar | editar código-fonte]

Reis de Anshan
MonarcaReinado (a.C.)Consorte(s)Obs.
Teispes de Anshanséculo VIIfilho de Aquêmenes, rei de Anshan
Ciro Ifim do século VII/início do século VIfilho de Teispes, rei de Anshan
Cambises Iinício do século VIMandana da Médiafilho de Ciro I, rei de Anshan
Ciro II, o Grandec.550-530Cassandanefilho de Cambises I e Mandana – conquistou a Média em 550 a.C. Rei da Média, Babilônia, Lídia, Pérsia, Anshan e Suméria. Criou o Império Persa aquemênida.
Reis da Pérsia (529–359 a.C.); vigésima-sétima dinastia do Egito (525–399 a.C.)
MonarcaReinado (a.C.)Consorte(s)Obs.
Cambises II529-522filho de Ciro, o Grande e Cassandane. Conquistou o Egito.
Bardiya (Esmérdis)522FedímiaFilho de Ciro, o Grande (o impostor Gaumata passou-se por ele).
Dario I521-486Atossa
Artístone
Pármis
Fratagune
genro de Ciro, o Grande, filho de Histaspes, neto de Arsames
Seus exércitos foram derrotados na Batalha de Maratona, na Grécia.
Xerxes I485-465Améstrisfilho de Dario I e Atossa
Sagrou-se vitorioso na Batalha das Termópilas, porém foi derrotado na Batalha de Salamina
Artaxerxes I Longímano465-424Damáspia
Cosmartidene
Alógine
Andia
filho de Xerxes I e Améstris
Xerxes II424filho de Artaxerxes I e Damáspia
Sogdiano424-423filho de Artaxerxes I e Alógine; meio-irmão e rival de Xerxes II
Dario II423-405Parisátisfilho de Artaxerxes I e Cosmartidene; meio-irmão e rival de Xerxes II
Artaxerxes II Mnêmon404-359Estatirafilho de Dario II (ver também Xenofonte)
No início do reinado de Artaxerxes II, em 399 a.C., os persas perderam o controle do Egito. Reconquistaram-no 57 anos mais tarde – em 342 a.C. – quando Artaxerxes IIIconquistou novamente aquele território.
Reis da Pérsia (358–330 a.C.); trigésima-primeira dinastia do Egito (342–332 a.C.)
MonarcaReinado (a.C.)Consorte(s)Obs.
Artaxerxes III Oco358-338filho de Artaxerxes II e Estatira
Artaxerxes IV338-336filho de Artaxerxes III e Atossa
Dario III336-330Estatira Ibisneto de Dario II
derrotado por Alexandre, o Grande

Referências

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  14. Ir para cima Enquanto as estimativas variem de 10 a 80 milhões, a maior parte dos acadêmicos prefere a cifra de 50 milhões. Prevas (2009, p. 14) estima 10 milhões, Strauss (2004, p. 37) estima cerca de 20 milhões. Ward (2009, p. 16) estima 20 milhões. Scheidel (2009, p. 99) estima 35 milhões. Daniel (2001, p. 41) estima 50 milhões. Meyer and Andreades (2004, p. 58) estima 50 milhões. Jones (2004, p. 8) estima mais de 50 milhões. Richard (2008, p. 34) estima aproximadamente 70 milhões. Hanson (2001, p. 32) estima quase 75 milhões. Cowley (1999 e 2001, p. 17) estima possivelmente 80 milhões.
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  84. Ir para cima The Persian Empire is an empire in the modern sense – like that which existed in Germany, and the great imperial realm under the sway of Napoleon; for we find it consisting of a number of states, which are indeed dependant, but which have retained their own individuality, their manners, and laws. The general enactments, binding upon all, did not infringe upon their political and social idiosyncrasies, but even protected and maintained them; so that each of the nations that constitute the whole, had its own form of constitution. As light illuminates everything – imparting to each object a peculiar vitality – so the Persian Empire extends over a multitude of nations, and leaves to each one its particular character. Some have even kings of their own; each one its distinct language, arms, way of life and customs. All this diversity coexists harmoniously under the impartial dominion of Light... a combination of peoples – leaving each of them free. Thereby, a stop is put to that barbarism and ferocity with which the nations had been wont to carry on their destructive feuds.
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  87. Ir para cima "For thousands of years Persians have been creating beauty. Sixteen centuries before Christ there went from these regions or near it... You have been here a kind of watershed of civilization, pouring your blood and thought and art and religion eastward and westward into the world... I need not rehearse for you again the achievements of your Achaemenid period. Then for the first time in known history an empire almost as extensive as the United States received an orderly government, a competence of administration, a web of swift communications, a security of movement by men and goods on majestic roads, equaled before our time only by the zenith of Imperial Rome.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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