Inspiração Mística como Compreensão Emocional:
A inspiração mística refere-se à experiência emocional de um escritor bíblico que compreende uma mensagem e recebe uma ordem de escrevê-la, muitas vezes sem compreender plenamente que seu texto se tornará parte de um livro sagrado para futuros destinatários. Essa inspiração muitas vezes está associada a experiências místicas, onde o autor se sente guiado ou impulsionado pelo divino a registrar sua experiência ou ensinamento de uma maneira profundamente emocional e espiritual.
Entendimento Tradicional da Inspiração:
Tradicionalmente, a inspiração bíblica é vista como a ação de Deus sobre os autores da Bíblia, capacitando-os a escrever as Escrituras. Essa visão varia entre diferentes tradições religiosas, mas, de maneira geral, sugere que Deus influenciou os escritores, tornando seus textos autoritativos e divinamente inspirados. Embora essa compreensão tradicional da inspiração não negue a dimensão emocional ou experiencial dos autores, enfatiza o papel de Deus na inspiração das Escrituras.
Importância do Assunto na Bíblia e na Religião Cotidiana:
O entendimento da inspiração mística é importante na Bíblia e na vida religiosa cotidiana, pois influencia a forma como as pessoas interpretam e aplicam as Escrituras. A compreensão da inspiração afeta a autoridade e a interpretação dos textos sagrados. É essencial para a teologia e a prática religiosa, pois determina como as pessoas veem a relação entre o divino e o humano na revelação das Escrituras. É importante considerar o equilíbrio entre a dimensão emocional e espiritual da inspiração e a crença na autoridade divina das Escrituras.
Livros para Estudo Paralelo:
a. "The Mystic Way of Evangelism: A Contemplative Vision for Christian Outreach" por Elaine A. Heath.
b. "The Cloud of Unknowing" (A Nuvem do Não Saber) - Autor anônimo, é um clássico da literatura mística cristã.
c. "Mysticism: A Study in the Nature and Development of Man's Spiritual Consciousness" por Evelyn Underhill.
d. "The Dark Night of the Soul" (A Noite Escura da Alma) por São João da Cruz.
e. "The Interior Castle" (O Castelo Interior) por Santa Teresa de Ávila.
A Bíblia é uma coleção de textos religiosos fundamentais para o cristianismo e o judaísmo, e muitos dos autores desses textos afirmaram que receberam inspiração divina para escrever. Aqui estão exemplos de experiências mencionadas na Bíblia sobre como e por que os escritores produziram seus textos:
A Inspiração Divina na Bíblia:
A Bíblia é amplamente considerada uma coleção de textos sagrados que contêm a Palavra de Deus e que foram escritos por uma variedade de autores ao longo de séculos. Muitos desses autores afirmaram ter recebido inspiração divina para escrever, acreditando que suas palavras eram guiadas pelo próprio Deus. Essa crença na inspiração divina é central para a compreensão da autoridade e da sacralidade das Escrituras no cristianismo e no judaísmo. As experiências relatadas pelos autores variam, desde visões e revelações diretas até um profundo senso de chamado e propósito divino.
Exemplos de Experiências de Inspiração:
No Antigo Testamento, encontramos exemplos como o profeta Isaías, que teve uma visão celestial onde sentiu sua impureza e recebeu a purificação divina (Isaías 6). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo teve uma experiência transformadora no caminho de Damasco, onde encontrou Jesus e recebeu uma comissão divina para pregar aos gentios (Atos 9). O apóstolo João, autor do Livro de Apocalipse, relatou ter recebido visões reveladoras da parte de Deus. Essas experiências inspiradoras moldaram profundamente a fé e a teologia dos autores bíblicos, e suas palavras têm sido uma fonte de orientação espiritual para gerações de crentes.
Livros para Estudo Paralelo:
"Verbum Domini" (A Palavra do Senhor) - Papa Bento XVI.
"How to Read the Bible as Literature" (Como Ler a Bíblia como Literatura) - Leland Ryken.
"The Inspiration and Authority of the Bible" (A Inspiração e Autoridade da Bíblia) - Benjamin B. Warfield.
"A Guide to Reading the Bible" (Um Guia para Ler a Bíblia) - A. Kuyper e Henry Beets.
"The New Testament Documents: Are They Reliable?" (Os Documentos do Novo Testamento: São Confiáveis?) - F.F. Bruce.
Moisés (Livro do Êxodo):
Moisés é considerado o autor tradicional dos cinco primeiros livros da Bíblia, conhecidos como o Pentateuco. Ele descreve ter recebido as Tábuas da Lei diretamente de Deus no Monte Sinai, inscritas com os Dez Mandamentos e outras leis para o povo de Israel.
Moisés como Autor Tradicional do Pentateuco:
Moisés é tradicionalmente considerado o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco, que inclui Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Ele é uma figura central na narrativa do Antigo Testamento e desempenhou um papel fundamental na liderança dos israelitas durante o Êxodo e a peregrinação pelo deserto. Moisés descreveu ter recebido inspiração direta de Deus, inclusive as Tábuas da Lei no Monte Sinai, inscritas com os Dez Mandamentos e outras leis e textos destinados ao povo de Israel. Essa tradição de autoria mosaica tem sido fundamental para a compreensão da autoridade e da sacralidade desses textos na tradição judaico-cristã.
Inspiração Divina e a Revelação das Leis:
Moisés alegou ter tido encontros diretos com Deus no Monte Sinai, onde ele recebeu as leis e os mandamentos que formam a base da Lei Mosaica. Ele descreveu essas experiências como momentos de inspiração divina, onde Deus revelou a ele as instruções para o governo, a moralidade e a adoração do povo de Israel. A inscrição dos Dez Mandamentos nas Tábuas da Lei é um dos momentos mais emblemáticos dessa revelação divina, que Moisés trouxe de volta ao povo como guia espiritual e legal.
Livros para Estudo Paralelo:
"The Bible Unearthed: Archaeology's New Vision of Ancient Israel and the Origin of Its Sacred Texts" (A Bíblia Desenterrada: A Nova Visão da Arqueologia de Israel Antigo e a Origem de seus Textos Sagrados) - Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman.
"Moses: A Life" (Moisés: Uma Vida) - Jonathan Kirsch.
"The Five Books of Moses: A Translation with Commentary" (Os Cinco Livros de Moisés: Uma Tradução com Comentário) - Robert Alter.
"The Bible As It Was" (A Bíblia Como Era) - James L. Kugel.
"Exploring Exodus: The Origins of Biblical Israel" (Explorando Êxodo: As Origens de Israel na Bíblia) - Nahum M. Sarna.
*SAMUEL*
Samuel (Livro de 1 Samuel):
Samuel foi um profeta e juiz em Israel. Ele foi chamado por Deus quando criança e, ao longo de sua vida, recebeu mensagens divinas que orientaram o povo de Israel e o rei Saul.
Samuel, o Profeta e Juiz:
Samuel é uma figura notável na Bíblia, conhecido por seu papel como profeta e juiz em Israel. Sua história é narrada principalmente nos livros de 1 Samuel e 2 Samuel. Samuel foi chamado por Deus quando ainda era criança e servia no tabernáculo de Siló, sob a supervisão do sacerdote Eli. Ao longo de sua vida, ele recebeu mensagens divinas que desempenharam um papel crucial na orientação do povo de Israel e na escolha de líderes, como o rei Saul e o rei Davi.
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Interpretação e Acréscimos Pessoais:
Como ocorre com muitos escritores bíblicos, Samuel também foi um ser humano com limitações e circunstâncias próprias. Em sua busca por compreender a Revelação de Deus, ele interpretou e transmitiu essas mensagens com seus acréscimos pessoais. Isso é uma característica comum na escrita bíblica, em que os autores, dentro de seus contextos culturais e históricos, buscaram expressar a mensagem divina com sua própria linguagem e perspectiva.
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Reconhecimento dos Acréscimos e Coerência com Jesus:
O reconhecimento dos acréscimos pessoais nos textos bíblicos é importante, mas não necessariamente invalida a mensagem transmitida. É uma prática comum na interpretação bíblica considerar o contexto histórico e cultural, bem como a mensagem global das Escrituras. Embora os escritores bíblicos possam ter inserido elementos de sua compreensão humana, é essencial avaliar se esses acréscimos são coerentes com os ensinamentos de Jesus, que são a referência central para os cristãos.
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Bibliografia
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Para um estudo mais aprofundado sobre Samuel e suas contribuições à narrativa bíblica, bem como sobre a interpretação da Bíblia em geral, você pode considerar os seguintes livros:
"The First and Second Books of Samuel" (1º e 2º Livros de Samuel, parte da série "The New International Commentary on the Old Testament") - Robert P. Gordon.
"The Theology of the Books of Samuel" (A Teologia dos Livros de Samuel) - P. Kyle McCarter Jr.
"Interpreting the Prophetic Word: An Introduction to the Prophetic Literature of the Old Testament" (Interpretando a Palavra Profética: Uma Introdução à Literatura Profética do Antigo Testamento) - Willem A. VanGemeren.
"Jesus and the God of Israel: God Crucified and Other Studies on the New Testament's Christology of Divine Identity" (Jesus e o Deus de Israel: Deus Crucificado e Outros Estudos sobre a Cristologia do Novo Testamento sobre Identidade Divina) - Richard Bauckham.
"How to Read the Bible for All Its Worth" (Como Ler a Bíblia em Toda a Sua Plenitude) - Gordon D. Fee e Douglas Stuart.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
*REI DAVI*
O Rei Davi e os Salmos:
O Rei Davi é tradicionalmente associado a muitos dos Salmos na Bíblia, particularmente nos Salmos 3 a 89. Estes Salmos são considerados expressões de suas experiências, sentimentos e relacionamento com Deus. Davi, conhecido como um homem segundo o coração de Deus, embora fosse pecador como qualquer outra pessoa, e sanguinário em relação às nações vizinhas ao seu reino, frequentemente recorria à poesia e à música para expressar suas emoções, fé e confiança em Deus. Os Salmos de Davi abrangem uma ampla gama de tópicos, desde adoração e louvor até lamentações e súplicas.
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A Compreensão Humana nos Salmos:
Assim como outros escritores bíblicos, Davi também refletiu sua compreensão humana e circunstancial na composição dos Salmos. Isso significa que, embora ele buscasse entender a Revelação de Deus e transmitisse as mensagens divinas, ele o fez dentro de seu contexto histórico e emocional. Os Salmos de Davi são, portanto, uma interação entre sua fé e a cultura de sua época, refletindo seu entendimento pessoal de Deus.
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Reconhecimento dos Acréscimos e Coerência com Jesus:
Reconhecer que Davi, como outros escritores bíblicos, inseriu elementos pessoais em seus Salmos não invalida a mensagem transmitida. No entanto, isso nos alerta a estarmos atentos a esses acréscimos, particularmente quando se trata de aspectos culturais, éticos e teológicos que podem não estar em plena consonância com os ensinamentos de Jesus. A referência aos ensinamentos de Jesus como critério de coerência é fundamental para os cristãos ao interpretar os Salmos de Davi.
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BIBLIOGRAFIA:
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"The Psalms: Language for All Seasons of the Soul" (Os Salmos: Linguagem para Todas as Estações da Alma) - Andrew J. Schmutzer e David M. Howard Jr.
"The Message of the Psalms: A Theological Commentary" (A Mensagem dos Salmos: Um Comentário Teológico) - Walter Brueggemann.
"Davidean Relevance: Approaches to Intertextuality in the Reign of David and the Transition to the Solomon Narrative" (Relevância Davídica: Abordagens à Intertextualidade no Reinado de Davi e na Transição para a Narrativa de Salomão) - Jeffrey Stackert.
"Davídico Studies II: In the Chronicles of Davídico Studies" (Estudos Davídicos II: Nas Crônicas dos Estudos Davídicos) - Jeffrey Stackert.
"Interpreting the Psalms: Issues and Approaches" (Interpretando os Salmos: Questões e Abordagens) - Philip Johnston.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
Isaías (Livro de Isaías):
Isaías era um profeta que afirmou ter tido visões e revelações de Deus. Ele escreveu sobre eventos futuros, incluindo a vinda do Messias.
Isaías, o Profeta das Visões e Revelações:
Isaías foi um dos profetas do Antigo Testamento que afirmou ter recebido visões e revelações diretas de Deus. Ele é conhecido por seu livro, o Livro de Isaías, que contém profecias sobre eventos futuros, incluindo a vinda do Messias. Isaías desempenhou um papel significativo na profecia bíblica e influenciou as crenças messiânicas do judaísmo e do cristianismo.
A Compreensão Humana na Revelação:
Como outros escritores bíblicos, Isaías estava sujeito às limitações humanas e circunstanciais ao buscar entender a Revelação de Deus. Ele transmitiu a mensagem divina com suas próprias palavras e compreensão. Isso significa que, apesar de receber revelações divinas, sua expressão e interpretação dessas revelações eram influenciadas por sua cultura, contexto histórico e perspectiva pessoal.
Não Invalidação, mas Advertência:
Esses acréscimos não invalidam a mensagem transmitida, mas destacam a importância de discernir entre a revelação divina e as interpretações humanas. Isso nos alerta para estarmos atentos a esses acréscimos e nos encoraja a avaliar as mensagens à luz dos ensinamentos de Jesus, que muitos consideram como o critério supremo para entender a vontade de Deus. A mensagem essencial de Isaías sobre a vinda do Messias e a redenção permanece fundamental, mas a compreensão humana e cultural que a acompanha deve ser cuidadosamente considerada.
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Livros para Estudo Paralelo:
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"Isaiah 40-66: A Commentary" (Isaías 40-66: Um Comentário) - Claus Westermann.
"Isaiah: Interpreted by Early Christian and Medieval Commentators" (Isaías: Interpretado por Comentaristas Cristãos Primitivos e Medievais) - Robert Louis Wilken.
"The Book of Isaiah: Personal Reflections of an Independent Thinker" (O Livro de Isaías: Reflexões Pessoais de um Pensador Independente) - Charles L. Rassieur.
"Isaiah: The Prophet and His Book" (Isaías: O Profeta e Seu Livro) - Brevard S. Childs.
"Isaiah's New Exodus in Mark" (O Novo Êxodo de Isaías em Marcos) - Rikki E. Watts.
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Jeremias (Livro de Jeremias):
Jeremias era um profeta que afirmou que Deus o escolheu antes de seu nascimento para ser um profeta das nações. Ele recebeu mensagens de Deus em sonhos, visões e palavras diretas.
Jeremias, o Profeta das Nações:
Jeremias foi um dos profetas do Antigo Testamento que afirmou ter sido escolhido por Deus desde antes de seu nascimento para ser um profeta das nações. Ele teve experiências sobrenaturais, incluindo sonhos, visões e comunicação direta com Deus. Jeremias é conhecido por seu livro, o Livro de Jeremias, que contém suas mensagens proféticas, muitas das quais eram dirigidas à nação de Judá em um período de declínio espiritual e crise.
A Compreensão Humana na Revelação:
Jeremias, como outros escritores bíblicos, era um ser humano com limitações e circunstâncias pessoais. Embora tenha recebido revelações divinas, ele expressou essas mensagens com suas próprias palavras e compreensão. Isso significa que suas interpretações e comunicações eram influenciadas por seu contexto cultural e experiências pessoais.
Não Invalidação, mas Advertência:
Os acréscimos pessoais de Jeremias não invalidam a mensagem central que transmitiu, mas destacam a importância de discernir entre a revelação divina e a interpretação humana. Isso nos alerta a avaliar suas mensagens à luz dos ensinamentos de Jesus, considerado por muitos como o critério supremo para compreender a vontade de Deus. A mensagem fundamental de arrependimento, renovação e compromisso com Deus, como transmitida por Jeremias, permanece relevante, mas deve ser considerada à luz do ensino e vida de Jesus.
Livros para Estudo Paralelo:
"Jeremiah: An Introduction and Commentary" (Jeremias: Introdução e Comentário) - R. K. Harrison.
"A Theological Introduction to the Book of Jeremiah: The Word, the Words, the World, and the Ways of the Lord" (Uma Introdução Teológica ao Livro de Jeremias: A Palavra, as Palavras, o Mundo e os Caminhos do Senhor) - John Goldingay.
"The Message of Jeremiah: The Bible Speaks Today" (A Mensagem de Jeremias: A Bíblia Fala Hoje) - Christopher J. H. Wright.
"Jeremiah: A Commentary" (Jeremias: Um Comentário) - Jack R. Lundbom.
"Jeremiah, Lamentations" (Jeremias, Lamentações) - Tremper Longman III (parte da série "New International Biblical Commentary"). Esses livros oferecem insights e análises detalhadas sobre o livro de Jeremias e sua mensagem profética.
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Ezequiel (Livro de Ezequiel):
Ezequiel era um sacerdote e profeta que teve visões poderosas de Deus, incluindo a visão do vale de ossos secos, que simbolizava a restauração de Israel.
Ezequiel, o Sacerdote e Profeta das Visões:
Ezequiel foi um sacerdote e profeta do Antigo Testamento que teve visões impactantes de Deus. Uma de suas visões mais conhecidas é a do vale de ossos secos, que simboliza a restauração de Israel. Essa visão e outras revelações sobrenaturais moldaram sua mensagem profética e contribuíram para a compreensão da restauração espiritual e nacional de Israel.
A Compreensão Humana na Revelação:
Assim como outros escritores bíblicos, Ezequiel era um ser humano com limitações e circunstâncias pessoais. Embora tenha tido visões e revelações poderosas, ele as interpretou e expressou por meio de sua perspectiva pessoal, cultural e teológica. Isso significa que, embora tenha recebido mensagens divinas, sua interpretação e comunicação dessas mensagens refletiam sua compreensão humana.
Não Invalidação, mas Advertência:
Os acréscimos pessoais de Ezequiel não invalidam a mensagem essencial que ele transmitiu, mas nos alertam a estarmos atentos a possíveis interpretações humanas. Isso nos incentiva a avaliar suas mensagens à luz dos ensinamentos de Jesus, considerado por muitos como o critério supremo para compreender a vontade de Deus. A mensagem de restauração espiritual e esperança, como comunicada por Ezequiel, permanece significativa, mas deve ser considerada em consonância com o ensino e a vida de Jesus.
Livros para Estudo Paralelo:
"Ezekiel: A Commentary" (Ezequiel: Um Comentário) - Daniel I. Block.
"Ezekiel: An Introduction and Commentary" (Ezequiel: Introdução e Comentário) - John B. Taylor.
"The Message of Ezekiel: A New Heart and a New Spirit" (A Mensagem de Ezequiel: Um Coração Novo e um Espírito Novo) - Christopher J. H. Wright.
"Ezekiel: Hermeneia, a Critical and Historical Commentary on the Bible" (Ezequiel: Hermeneia, um Comentário Crítico e Histórico sobre a Bíblia) - Walther Zimmerli.
"Ezekiel: NIV Application Commentary" (Ezequiel: Comentário de Aplicação da NVI) - Iain M. Duguid.
Amós (Livro de Amós):
Amós era um agricultor e boieiro que afirmou ter sido chamado por Deus para profetizar contra as nações e Israel. Ele alegou que Deus lhe mostrou visões.
Amós, o Profeta Boieiro das Visões Divinas:
Amós, um agricultor e boieiro, afirmou ter sido chamado por Deus para profetizar contra as nações e Israel. Ele declarou ter recebido visões divinas, e suas mensagens proféticas abordaram questões de justiça social, denunciando injustiças e pecados. Amós é reconhecido por seu livro no Antigo Testamento, o Livro de Amós, onde registra suas profecias e visões.
Compreensão Humana na Revelação:
Como outros escritores bíblicos, Amós, com suas limitações humanas e circunstanciais, procurou compreender a Revelação de Deus e a transmitiu através de sua perspectiva pessoal. Ele expressou suas mensagens proféticas com base em seu contexto cultural, suas experiências e compreensão. Assim, mesmo ao receber revelações divinas, as interpretou e comunicou por meio de sua visão singular.
A Relevância e Limitação dos Acréscimos:
Os acréscimos pessoais de Amós não invalidam a mensagem essencial que ele transmitiu, mas apontam para a importância de analisar essas mensagens à luz do ensinamento e da vida de Jesus. Isso nos orienta a considerar suas palavras proféticas, mantendo em mente a coerência com os princípios ensinados por Jesus. A mensagem de justiça social e condenação do pecado, como apresentada por Amós, continua a ser relevante, porém sujeita à avaliação em relação aos ensinamentos de Jesus.
Livros para Estudo Paralelo:
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"The Message of Amos: The Day of the Lion" (A Mensagem de Amós: O Dia do Leão) - J. A. Motyer.
"Amos: A Commentary" (Amós: Um Comentário) - Shalom M. Paul.
"The Book of Amos: A Commentary" (O Livro de Amós: Um Comentário) - Jorg Jeremias.
"Amos: Anchor Bible" (Amós: Bíblia Anchor) - Francis I. Andersen.
"The Minor Prophets: An Exegetical and Expository Commentary - Volume 1: Hosea, Joel, and Amos" (Os Profetas Menores: Um Comentário Exegético e Expositivo - Volume 1: Oseias, Joel e Amós) - Thomas Edward McComiskey.
Mateus (Evangelho de Mateus):
Mateus, um dos discípulos de Jesus, escreveu um dos Evangelhos do Novo Testamento. Ele foi testemunha ocular dos ensinamentos e milagres de Jesus.
Mateus, o Discípulo e Autor do Evangelho:
Mateus, um dos discípulos de Jesus, é reconhecido por escrever um dos Evangelhos no Novo Testamento. Como testemunha ocular dos ensinamentos e milagres de Jesus, seu Evangelho é uma narrativa que retrata aspectos da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus. Mateus é particularmente conhecido por enfatizar o cumprimento das profecias messiânicas no ministério de Jesus.
Limitações Humanas na Transmissão da Revelação:
Assim como outros escritores bíblicos, Mateus, apesar de seu testemunho ocular, escreveu seu Evangelho a partir de sua perspectiva e compreensão pessoal, sujeita às influências culturais e linguísticas de sua época. Sua interpretação dos eventos e ensinamentos de Jesus reflete sua percepção humana, embora baseada em sua experiência direta com Jesus.
Relevância e Cuidado na Interpretação:
Os acréscimos pessoais de Mateus não invalidam a mensagem essencial que ele transmitiu, mas ressaltam a importância de avaliar suas palavras à luz do ensinamento e da vida de Jesus. Isso nos convida a considerar seu relato, mantendo em mente a coerência com os princípios e ensinamentos exemplificados por Jesus. A mensagem de salvação e cumprimento das Escrituras, como apresentada por Mateus, permanece significativa, mas sujeita à avaliação em relação aos ensinamentos de Jesus.
Livros para Estudo Paralelo:
"The Gospel of Matthew: A Socio-Rhetorical Commentary" (O Evangelho de Mateus: Um Comentário Socio-Retórico) - Craig S. Keener.
"Matthew: Baker Exegetical Commentary on the New Testament" (Mateus: Comentário Baker Exegético do Novo Testamento) - David L. Turner.
"The Gospel of Matthew: New International Commentary on the New Testament" (O Evangelho de Mateus: Comentário Internacional do Novo Testamento) - R. T. France.
"Interpreting the Gospel of Matthew" (Interpretando o Evangelho de Mateus) - John W. Miller.
"Matthew: A Commentary" (Mateus: Um Comentário) - Frederick Dale Bruner.
Paulo (Epístolas de Paulo):
O apóstolo Paulo escreveu várias epístolas no Novo Testamento, nas quais afirmou que suas mensagens eram revelações de Jesus Cristo. Ele teve uma experiência transformadora no caminho de Damasco, onde viu uma luz sobrenatural e ouviu a voz de Jesus.
Paulo, o Apóstolo e Escritor das Epístolas:
O apóstolo Paulo foi autor de várias epístolas do Novo Testamento. Ele descreveu suas mensagens como revelações de Jesus Cristo e narrava uma experiência transformadora no caminho de Damasco, onde viu uma luz sobrenatural e ouviu a voz de Jesus. Suas epístolas refletem seu zelo missionário e ensinamentos doutrinários, abordando questões teológicas e práticas para as comunidades cristãs.
Limitações Humanas na Compreensão e Transmissão da Revelação:
Assim como outros escritores bíblicos, Paulo, embora tenha afirmado receber revelações de Jesus Cristo, escreveu suas epístolas considerando seu contexto, experiências e entendimento pessoal. Ele interpretou e transmitiu as mensagens divinas de acordo com sua compreensão e missão, refletindo sua perspectiva humana em sua escrita.
Relevância e Cuidado na Interpretação:
Os acréscimos pessoais de Paulo não invalidam a essência de suas mensagens, mas apontam para a importância de analisar suas epístolas à luz do ensinamento e vida de Jesus. Isso nos desafia a considerar suas palavras à luz dos princípios e ensinamentos de Jesus, mantendo coerência com a mensagem central do Evangelho. A relevância teológica e prática expressa por Paulo em suas epístolas é valiosa, mas sempre sujeita à avaliação em relação aos ensinamentos de Jesus.
Livros para Estudo Paralelo:
"Paul and the Faithfulness of God" (Paulo e a Fidelidade de Deus) - N. T. Wright.
"Paul: A Biography" (Paulo: Uma Biografia) - N. T. Wright.
"The Theology of Paul the Apostle" (A Teologia de Paulo o Apóstolo) - James D. G. Dunn.
"The Letters of Paul: An Introduction" (As Cartas de Paulo: Uma Introdução) - Charles B. Cousar.
"Pauline Christology: An Exegetical-Theological Study" (Cristologia Paulina: Um Estudo Exegético-Teológico) - Gordon D. Fee.
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João (Livro de Apocalipse):
O apóstolo João escreveu o Livro de Apocalipse, que descreve visões e revelações que ele alegou ter recebido durante seu exílio na ilha de Patmos. Ele viu visões de eventos futuros e a volta de Cristo.
João, Autor do Livro de Apocalipse:
O apóstolo João é conhecido por escrever o Livro de Apocalipse, que descreve visões e revelações que ele afirmou ter recebido durante seu exílio na ilha de Patmos. Neste livro, ele narra visões de eventos futuros, incluindo a volta de Cristo, simbolizando uma mensagem de esperança e vitória para os crentes.
Limitações Humanas na Compreensão e Transmissão da Revelação:
Como outros escritores bíblicos, João, mesmo ao relatar suas visões e revelações, o fez a partir de sua perspectiva humana e contexto específico. Ele interpretou e transmitiu as revelações divinas de acordo com suas experiências e entendimento, refletindo sua compreensão pessoal nos escritos do Apocalipse.
Relevância e Cuidado na Interpretação:
Os acréscimos pessoais de João não invalidam a mensagem central contida no Livro de Apocalipse. No entanto, esses acréscimos nos lembram da necessidade de analisar e interpretar as visões e simbolismos apresentados à luz do ensinamento e da vida de Jesus. A mensagem de esperança e a visão profética do Apocalipse, apesar de sua complexidade, são valiosas, mas devem ser interpretadas à luz dos princípios fundamentais do Evangelho.
BIBLIOGRAFIA
"Revelation: A Shorter Commentary" (Apocalipse: Um Comentário Resumido) - G. K. Beale.
"The Book of Revelation" (O Livro do Apocalipse) - Robert H. Mounce.
"The Theology of the Book of Revelation" (A Teologia do Livro do Apocalipse) - Richard Bauckham.
"Interpreting the Book of Revelation" (Interpretando o Livro do Apocalipse) - C. Marvin Pate.
"Apocalyptic Literature: A Reader" (Literatura Apocalíptica: Um Leitor) - Mitchell G. Reddish.
VÁRIOS ESCRITORES BÍBLICOS
E Outros
Essas são algumas das experiências mencionadas na Bíblia em que os escritores afirmaram ter recebido inspiração divina para escrever seus textos. Para os crentes, essas experiências são vistas como evidência da autoridade e inspiração das Escrituras.
Experiências de Inspiração Divina na Bíblia:
A Bíblia relata várias experiências em que os escritores afirmaram ter recebido inspiração divina para escrever os textos sagrados. Exemplos incluem Moisés e as tábuas dos Dez Mandamentos, Davi em seus Salmos, profetas como Isaías e Jeremias, apóstolos como João no Livro de Apocalipse e outros escritores bíblicos que afirmaram ter tido visões, revelações ou orientações diretas de Deus.
Limites Humanos na Transmissão da Revelação:
Estes escritores, apesar de relatarem terem recebido inspiração divina, transmitiram essa mensagem através de sua própria compreensão, contexto cultural e experiências pessoais. Suas limitações humanas podem ter influenciado a forma como interpretaram e registraram as revelações divinas, embora tenham buscado transmiti-las com fidelidade.
Atenção à Interpretação e Análise Crítica:
Embora a inspiração divina seja central para os crentes quanto à autoridade das Escrituras, a compreensão dos escritores bíblicos está sujeita a interpretações e acréscimos pessoais. Isso não anula a mensagem transmitida, mas enfatiza a necessidade de avaliar e interpretar os textos à luz dos ensinamentos de Jesus. Estudar a fundo esses textos com obras que analisam o contexto, a linguagem e o simbolismo é essencial para compreender plenamente o significado e a mensagem por trás da inspiração divina registrada na Bíblia.
BIBLIOGRAFIA
"Introdução ao Antigo Testamento" - Raymond Dillard e Tremper Longman III.
"Novo Dicionário Bíblico Ilustrado" - Alfonso Ropero.
"Comentário Bíblico Moody" - Everett Harrison.
"História do Povo de Deus: Do Egito à Queda de Jerusalém" - Charles Foster.
"A Bíblia da Reforma" - John MacArthur e Richard Mayhue.
A experiência de Lucas
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A experiência de Lucas 1:1-4 é significativa no contexto da inspiração divina na Bíblia, porque Lucas, o autor do Evangelho de Lucas e do Livro de Atos, faz questão de explicar sua abordagem mais racional e baseada em pesquisa ao escrever seus textos. Vamos analisar esses versículos e, em seguida, listar 10 características dessa experiência de inspiração:
Lucas 1:1-4 introduz a abordagem de Lucas, o autor do Evangelho de Lucas e do Livro de Atos. Sua experiência é significativa no contexto da inspiração divina na Bíblia, pois ele se destaca por adotar uma abordagem mais racional e filosófica, em contraste com o estilo místico-religioso do hebraísmo. Ele baseia sua escrita em pesquisa testemunhal e presencial.
As 10 características da experiência de inspiração de Lucas incluem:
- Investigação detalhada: Lucas afirma ter "investigado tudo cuidadosamente", buscando precisão e veracidade.
- Precisão histórica: Ele deseja que seu leitor, chamado Teófilo, saiba a verdade dos eventos.
- Uso de múltiplas fontes: Lucas faz referência a "muitos" que escreveram sobre os eventos.
- Composição cuidadosa: Ele se compromete a escrever "em ordem".
- Testemunha ocular: Lucas se considera um "ministro da palavra" que teve acesso a informações de testemunhas oculares.
- Abordagem grega: Sua escrita reflete uma abordagem mais próxima da filosofia grega do que do misticismo hebraico.
- Ênfase na razão: Ele busca fornecer "certeza" para que Teófilo possa ter "conhecimento exato" dos eventos.
- Relato histórico: Sua obra é reconhecida por seu valor histórico e informativo.
- Pesquisa baseada em fatos: Lucas enfatiza a importância de que os relatos sejam fundamentados em fatos reais.
- Ênfase na veracidade: Ele deseja que Teófilo possa "conhecer a certeza das coisas" em que foi instruído.
Bibliografia
"The Gospel of Luke" - Darrell L. Bock.
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - R.C. Sproul.
"A Commentary on the Gospel of Luke" - Craig S. Keener.
"The Acts of the Apostles: A Socio-Rhetorical Commentary" - Ben Witherington III.
"Luke: New International Biblical Commentary" - I. Howard Marshall.
*INSPIRAÇÃO EM LUCAS*
Inspiração real
Contexto: Lucas 1:1-4 está no início do Evangelho de Lucas e serve como uma introdução à obra. Essas características da experiência de Lucas 1:1-4 destacam sua abordagem distinta em relação à inspiração divina, enfatizando a investigação minuciosa e a precisão histórica em seus escritos, em contraste com a abordagem mais mística ou simbólica de alguns outros escritores da Bíblia. Essa abordagem é vista como uma manifestação da inspiração divina de acordo com a perspectiva cristã, onde Deus capacita os autores a comunicar a mensagem de maneira apropriada, mas de acordo com suas limitações pessoais, para o público-alvo.
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1. Contexto: Lucas 1:1-4
O texto de Lucas 1:1-4 é a introdução do Evangelho de Lucas, no qual o autor, Lucas, faz referência ao fato de que muitos já haviam empreendido relatos sobre os eventos ligados à vida de Jesus. Ele declara ter investigado tudo com precisão, desde o princípio, para escrever um relato ordenado sobre esses eventos.
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2. Abordagem distintiva de Lucas
As características de Lucas 1:1-4 destacam sua abordagem na busca por uma compreensão mais racional e precisa dos eventos ligados à vida de Jesus, utilizando métodos de investigação minuciosa e histórica. Isso contrasta com a compreensão mística ou simbólica frequentemente associada a muitos escritores hebraicos, revelando a abordagem mais lógica e investigativa adotada por Lucas.
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3. Ênfase na investigação e precisão histórica
Essa ênfase na investigação detalhada e na precisão histórica aponta para um estilo mais factual e sistemático em sua narrativa, afastando-se da abordagem puramente mística para uma explicação mais histórica e factual dos eventos ligados à vida e ministério de Jesus.
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4. Manifestação da inspiração divina
Essa abordagem de Lucas é vista dentro da perspectiva cristã como uma manifestação da inspiração divina, onde Deus orienta e capacita o autor a comunicar a mensagem de maneira precisa, mesmo levando em consideração suas próprias limitações, para alcançar o público-alvo de forma apropriada.
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Bibliografia
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"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson e Douglas J. Moo
"Lucas" - Darrell L. Bock
"Lucas: Historiador, Teólogo e Artista" - Justo L. González
"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Lucas: Um Comentário" - N. T. Wright
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
*INSPIRAÇÃO COM LUCAS*
1. Abordagem não mística de Lucas
Lucas optou por uma abordagem diferenciada e mais centrada em fatos e ensinamentos de Jesus, em oposição a uma abordagem mística ou simbólica. Ele se propôs a escrever com base em fatos concretos e detalhes precisos.
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2. Contexto da narrativa
Lucas expressa que sua obra foi escrita após muitos outros relatos semelhantes sobre Jesus, inclusive o Evangelho de Marcos, aproximadamente em 51 d.C., mas a abordagem que ele utiliza difere dos textos anteriores, buscando um registro minucioso e racional dos fatos.
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3. Fontes de Lucas
Ele não dependia de revelações diretas ou visões sobrenaturais para compor seu evangelho. Em vez disso, buscou testemunhas oculares e fontes confiáveis para sua pesquisa, demonstrando uma abordagem investigativa mais meticulosa.
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4. Linguagem distinta de Lucas
Diferentemente de textos místicos e apocalípticos, como o Evangelho de Mateus, escrito cerca de 10 anos depois, Lucas optou por uma linguagem mais objetiva e direta, afastando-se das características místicas típicas de outros escritos.
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5. Aspecto filosófico e questionador
A obra de Lucas é vista como fruto do espírito questionador e filosófico da cultura helênica, refletindo uma abordagem mais racional e sistemática, enfatizando a precisão histórica e o rigor factual.
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6. Aceitação no cristianismo
Apesar de sua abordagem não tradicional e distintiva, o Evangelho de Lucas foi amplamente aceito e reconhecido como um texto inspirado dentro dos primeiros cânones estabelecidos do cristianismo, ganhando espaço e valor no contexto dos escritos canônicos do Novo Testamento.
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Bibliografia
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"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson e Douglas J. Moo
"Lucas, Historiador do Evangelho da Misericórdia" - Ivo Storniolo
"Lucas: Historiador, Teólogo e Artista" - Justo L. González
"Lucas: Um Comentário" - N. T. Wright
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO PRA PESQUISAR A VERDADE*
Cuidado na Investigação:
Ele descreve seu processo de pesquisa como minucioso e detalhado, indicando que não estava simplesmente se baseando em histórias orais ou tradições, mas sim em evidências sólidas.
1. Cuidado na Investigação: Lucas 1:1-4
No início do Evangelho de Lucas, nos versículos 1:1-4, o autor descreve cuidadosamente seu processo de pesquisa. Ele indica que seu relato não é baseado apenas em tradições orais, mas é resultado de uma investigação minuciosa e detalhada. Lucas busca oferecer uma narrativa fundamentada em evidências sólidas, destacando seu comprometimento com a precisão histórica.
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2. Limites Humanos e Acréscimos Pessoais
Assim como outros escritores bíblicos, Lucas é humano e, portanto, influenciado por seus contextos e experiências pessoais. Enquanto busca entender a Revelação de Deus, ele inevitavelmente transmite essa mensagem através de sua própria perspectiva e compreensão. Esses acréscimos pessoais não invalidam a mensagem, mas ressaltam a importância de interpretar a Bíblia com discernimento diante das particularidades de cada autor.
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3. Coerência com Jesus e Alerta aos Acréscimos
Embora Lucas adote uma abordagem investigativa, é crucial avaliar seus escritos à luz do ensino e vida de Jesus. Qualquer acréscimo que contradiga os princípios fundamentais do Evangelho deve ser considerado com cautela. Este alerta nos recorda da necessidade de discernimento espiritual ao interpretar as Escrituras, assegurando que compreendamos o contexto e a mensagem central de Cristo.
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Bibliografia
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"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris
"Lucas - Comentário Esperança" - William L. Lane
"The Gospel of Luke: New International Commentary on the New Testament" - Joel B. Green
"Lucas: Comentário Exegético e Devocional" - Hernandes Dias Lopes
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - David E. Garland
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*INSPIRADO A BUSCAR TESTEMUNHAS*
no facebook
1. Lucas e a Busca por Testemunhas Oculares
No prólogo do Evangelho de Lucas (1:1-4), o autor destaca sua inspiração em buscar testemunhas oculares para registrar a vida de Jesus. Essa abordagem reflete um cuidado meticuloso na coleta de informações, indicando uma intenção clara de fundamentar seus relatos em relatos diretos daqueles que testemunharam os eventos em primeira mão.
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2. O Período Durante a Prisão de Paulo
Há evidências sugerindo que Lucas pode ter empreendido essa busca por testemunhas oculares durante o período em que Paulo esteve preso e, posteriormente, quando foi levado para Roma. Durante esses eventos, Lucas, associado a Paulo, pode ter tido a oportunidade de entrevistar pessoas diretamente envolvidas nos acontecimentos relacionados à vida e ensinamentos de Jesus.
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3. Espírito Grego e Acesso a Testemunhas Oculares
O fato de Lucas mencionar que foi ao encontro de testemunhas oculares fortalece a credibilidade de suas narrativas. Sua formação cultural grega pode ter influenciado essa abordagem, enfatizando a importância da pesquisa fundamentada em fontes confiáveis. Isso destaca o compromisso de Lucas com a precisão histórica em seus escritos.
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4. Diferenças em Relação a Outros Escritores Bíblicos
Essa abordagem de Lucas é distintamente diferente da de outros escritores bíblicos, muitos dos quais utilizaram registros escritos, tradições orais ou experiências pessoais, como sonhos ou visões. A ênfase de Lucas nas testemunhas oculares adiciona uma dimensão única à sua contribuição para os Evangelhos.
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Bibliografia
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"Lucas - Comentário Esperança" - William L. Lane
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - David E. Garland
"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris
"Lucas: Comentário Exegético e Devocional" - Hernandes Dias Lopes
"The Gospel According to Luke" - Leon Morris
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*LUCAS PARA TEÓFILO*
1. Lucas Escreve para Teófilo
A declaração inicial de Lucas no Evangelho (Lucas 1:1-4) revela que ele escreveu seu relato para Teófilo, um destinatário específico. Esse fato destaca a intencionalidade de Lucas em fornecer uma narrativa precisa e compreensível sobre a vida de Jesus.
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2. Destinatário Específico
A escolha de um destinatário específico, Teófilo, ressalta uma característica única da experiência de inspiração de Lucas. Ele não estava simplesmente registrando eventos, mas adaptando sua narrativa para atender às necessidades e perspectivas de um público específico.
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3. Narrativa Ordeira e Convincente
A intenção de Lucas de oferecer um relato "ordenado e convincente" indica uma abordagem distinta. Ele se propôs a apresentar Jesus de uma maneira que fosse compreensível para aqueles fora da tradição judaica, evitando elementos místicos que poderiam ser obscuros para uma audiência de cultura helênica.
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4. Teófilo como Representação
Embora Teófilo possa representar uma pessoa real, muitos estudiosos sugerem que esse nome pode ser uma representação simbólica de todos os não-judeus interessados em conhecer a vida de Jesus. Nesse contexto, Lucas oferece uma abordagem mais literal e confiável, adaptada para uma audiência mais crítica.
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5. Considera a Diversidade
Essa abordagem de Lucas, ao escrever para Teófilo, destaca sua sensibilidade à diversidade cultural e seu compromisso em apresentar o Evangelho de uma maneira que ressoasse com aqueles fora da tradição judaica.
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Bibliografia
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"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Luke for Everyone" - Tom Wright
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - David E. Garland
"A Theology of Luke and Acts" - Darrell L. Bock
"The Gospel According to Luke" - Leon Morris
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO PARA A CRONOLOGIA*
1. Ordem Cronológica em Lucas e Atos
A marca distintiva da ordem cronológica é evidente nos textos de Lucas e Atos de Apóstolos. Lucas, o autor, faz um esforço notável para apresentar os eventos de maneira sequencial, destacando uma abordagem organizada e cronológica em seus relatos.
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2. Ênfase na Ordem e Cronologia
Lucas, adaptando-se à mentalidade helênica de sua audiência, empenha-se em oferecer uma narrativa ordenada. A cultura helênica valorizava a lógica e a ordem, e Lucas atende a essas expectativas ao estruturar suas narrativas de maneira cronológica, o que torna a mensagem acessível e compreensível para seu público.
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3. Precisão Histórica e Fatos
A preocupação de Lucas com a ordem cronológica ressoa com sua ênfase em apresentar uma abordagem baseada em fatos e na precisão histórica. Ele busca transmitir eventos de maneira precisa e organizada, indicando uma abordagem cuidadosa ao registro dos acontecimentos relacionados à vida de Jesus e aos primeiros dias da igreja.
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4. Exemplos de Narrativas Helênicas
Três exemplos clássicos de narrativas influenciadas pela cultura helênica são as obras de Heródoto, Tucídides e Xenofonte. Esses historiadores gregos também buscaram ordenar eventos de maneira cronológica e lógica em suas escritas, mostrando a influência dessa abordagem na tradição histórica helênica.
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5. Inspiração Divina na Apresentação Cronológica
A apresentação cronológica de Lucas sobre a vida de Jesus pode ser vista como parte integrante da inspiração divina. Deus capacita Lucas a comunicar a mensagem de maneira apropriada ao contexto cultural, incluindo a preferência por uma ordem cronológica na apresentação dos eventos.
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Bibliografia
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"Luke: A Commentary" - Joseph A. Fitzmyer
"The Acts of the Apostles" - F.F. Bruce
"Luke-Acts and the Jewish People: Eight Critical Perspectives" - Isaac W. Oliver
"Luke: Historian and Theologian" - I. Howard Marshall
"The Book of Acts in the Setting of Hellenistic History" - Colin J. Hemer
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO PARA O HELENISMO*
1. Lucas e a Influência Helênica
Ao contrário de Mateus, Lucas optou por escrever em grego e incorporou fortemente elementos helênicos em seu texto, refletidos na linguagem, nas ênfases e nos termos empregados. Essa escolha revela a perspectiva distinta de Lucas, mais alinhada à cultura helênica.
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2. Uso do Grego na Época de Lucas
O grego era uma língua comum e mais universal durante a época em que Lucas escreveu, em comparação com o latim, que era mais restrito. A decisão de Lucas de utilizar o grego sugere uma intenção de alcançar uma audiência mais ampla, incluindo aqueles que não eram familiarizados com as tradições judaicas.
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3. Inclinação de Lucas para Audiência Diversificada
Essas iniciativas linguísticas e culturais de Lucas indicam sua inclinação para atingir uma audiência mais diversificada, incluindo aqueles com uma perspectiva mais intelectualizada. Sua abordagem visa ser mais acessível a uma gama mais ampla de leitores.
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4. Inspiração Divina e Escolhas de Lucas
O entrelaçamento desses elementos na obra de Lucas destaca a complexidade da inspiração divina. Embora acreditemos na inspiração de Deus, as escolhas, preferências e iniciativas individuais de Lucas permanecem evidentes, delineando os limites dessa inspiração divina.
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5. Bibliografia
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"Luke the Historian in Recent Study" - F. F. Bruce
"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Luke: Historian and Theologian" - I. Howard Marshall
"The Gospel of Luke and Acts of the Apostles" - Joseph A. Fitzmyer
"Luke-Acts: New Perspectives from the Society of Biblical Literature Seminar" - Charles H. Talbert
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO SEM MISTICISMO*
1. Ausência de Misticismo em Lucas 1:1-4
O texto de Lucas 1:1-4 destaca-se pela ausência de elementos místicos, uma característica menos comum nos textos judaicos. Isso contrasta com a abordagem mais voltada para o misticismo presente em muitas outras partes da Bíblia, atendendo à espiritualidade intensa do povo da época.
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2. Abordagem Distinta de Lucas
Enquanto outros autores hebreus frequentemente recorrem ao simbolismo e à linguagem religiosa em seus escritos, Lucas, influenciado por seu background helenista, adota uma abordagem mais direta e factual. Essa distinção reflete não apenas suas inclinações culturais, mas também sua busca por precisão e clareza na transmissão da mensagem.
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3. A Influência do Helenismo de Lucas
Lucas, imerso na cultura helenista, molda sua narrativa de maneira a se comunicar efetivamente com uma audiência mais ampla, desviando-se da abordagem simbólica e mística em favor de uma linguagem mais acessível e compreensível.
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4. Reconhecimento da Inspiração Divina
Apesar da abordagem mais racional e factual de Lucas, seu Evangelho e o Livro de Atos foram amplamente reconhecidos como inspirados por Deus. O fato de o texto de Lucas fazer parte de uma lista inicial de cânones cerca de 20 anos após sua redação destaca a aceitação precoce de sua inspiração divina.
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5. Bibliografia
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"The Gospel According to Luke" - Leon Morris
"Luke: A Commentary" - Joseph A. Fitzmyer
"Luke for Everyone" - Tom Wright
"Luke: Historian and Theologian" - I. Howard Marshall
"The New Testament: A Historical and Theological Introduction" - Donald A. Hagner
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*REALISMO HISTÓRICO*
1. Realismo Histórico em Lucas
Lucas, diferentemente de alguns outros escritores bíblicos, demonstra uma preocupação especial com detalhes históricos e contextuais em seus relatos. Ele busca oferecer uma narrativa fundamentada em fatos e eventos específicos.
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2. Valor Histórico das Obras de Lucas
Essa atenção ao realismo histórico confere às obras de Lucas um valor significativo do ponto de vista histórico. Seu objetivo parece ser apresentar um relato ordenado e crível dos eventos relacionados à vida e ao ensino de Jesus.
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3. Ausência de Misticismo Cultural Judaico
Ao contrário de alguns escritos judaicos que incorporam elementos místicos e simbólicos, Lucas, com sua influência helenística, mantém uma abordagem mais direta, com menos ênfase em elementos culturais judaicos místicos.
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4. Inspiração Divina Respeitando Limites
A abordagem de Lucas sugere uma compreensão da inspiração divina que respeita os limites do autor. Deus capacita o autor, mas não o força a adotar comportamentos ou atitudes diferentes do seu cotidiano, permitindo sua individualidade.
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5. Explicação para Diferenças e Contradições
O realismo histórico de Lucas contribui para explicar as diferenças e, por vezes, contradições existentes nos textos dos Evangelhos. Essas divergências podem refletir a perspectiva única de cada autor, capacitado por Deus, mas ainda limitado por sua experiência pessoal.
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6. Bibliografia
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"Historical Reliability of the Gospels" - Craig L. Blomberg
"The Gospel According to Luke" - Joel B. Green
"Luke" - Darrell L. Bock
"The Historical Reliability of the Gospels" - Craig S. Keener
"New Testament History: A Narrative Account" - Ben Witherington III
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO E PESQUISA*
1. Inspiração Divina e Pesquisa em Lucas
A inspiração divina para Lucas se manifesta de forma distinta, destacando-se por sua abordagem de pesquisa e coleta de informações. Essa característica evidencia uma visão da inspiração que não se resume a uma revelação direta, mas inclui a participação ativa do autor na busca pela veracidade histórica.
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2. Atitude de Pesquisa de Lucas
Diferentemente dos escritos hebreus, Lucas, influenciado pela cultura helenística, adota uma atitude de pesquisa detalhada em relação aos acontecimentos da vida de Jesus. Sua abordagem se destaca pela busca de informações concretas e factuais, afastando-se da abordagem mais mística comum no contexto judaico.
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3. Coleta de Informações para Narrativa Sólida
Lucas, possivelmente, conduziu entrevistas e coletou informações diretamente de testemunhas oculares, contribuindo para a criação de uma narrativa sólida e literal sobre a vida de Jesus. Sua abordagem minuciosa reflete um comprometimento com a precisão histórica. Diferente dos escritores hebreus, em geral, que apenas escreviam o que lhes eram repassado da interpretação de outros, ou de sua própria impressão sobre os fatos.
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4. Inspiração Diferente dos Textos Hebreus
A abordagem de Lucas destaca que a inspiração não é Deus ditando textos ou promovendo visões sobrenaturais, como alguns textos hebreus sugerem. Isso ilustra que a inspiração divina pode se manifestar de maneiras diversas, respeitando a individualidade, limitação e os meios naturais do autor.
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5. Bibliografia
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"Luke: An Introduction and Commentary" - Leon Morris
"The Gospel According to Luke" - James R. Edwards
"Luke" - Darrell L. Bock
"Luke and the People of God" - N.T. Wright
"The New Testament Documents: Are They Reliable?" - F.F. Bruce
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*O SIGNIFICADO DE REVELAÇÃO*
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O Significado de "Revelação" no Grego Bíblico:
A palavra "revelação" no contexto bíblico é traduzida a partir do grego "apokalypsis," que significa "ato de descobrir" ou "ato de revelar." É o ato de Deus comunicar Sua vontade, Seu caráter e Seus propósitos aos seres humanos de forma sobrenatural, muitas vezes por meio de mensagens, visões, sonhos ou outros meios.
*O SIGNIFICADO DE REVELAÇÃO*
..
Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html
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1. Significado da "Revelação" no Grego Bíblico
A palavra "revelação" tem sua origem no grego bíblico, mais especificamente em "apokalypsis," que se traduz como o "ato de descobrir" ou "ato de revelar." No caso de Deus, é o ato de se fazer entender a todo ser humano, em todos os tempos e em todas as circunstâncias, sem exceção.
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2. Comunicação de Deus sem Sobrenaturalismo
No contexto bíblico, a revelação é entendida como o ato de Deus comunicar Sua vontade, caráter e propósitos aos seres humanos sem recorrer a ações sobrenaturais. Deus se manifesta naturalmente, utilizando situações ordinárias para ser compreendido. Do jeito que age para se revelar a um, ou a muitos, é o jeito de também fazer em relação a outras pessoas e a outras muitas pessoas.
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3. Consistência e Justiça Divina
A revelação destaca a consistência do caráter divino. Deus permanece inalterado em Sua natureza e ação, sendo justo e imparcial em todos os momentos e circunstâncias. Sua mensagem é para todos, sem preferências, refletindo Seu amor igual por todos. Jamais, com isto, iria agir diferente para melhor ser entendido por alguns, num determinado tempo, e não fazer o mesmo para com outros, em tempos diferentes.
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4. Interpretações Humanas da Ação Divina
As diferentes interpretações das ações de Deus ao longo da história são muitas vezes moldadas pela compreensão e limitações humanas. Alguns alegam ter falado face a face com Ele, como foi o caso de Moisés, enquanto outros descrevem visões ou manifestações divinas de formas variadas. Essas experiências são interpretadas de acordo com a perspectiva e experiência religiosa de cada indivíduo.
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5. Revelação como Meio de Comunhão Universal
A revelação é considerada o meio pelo qual Deus alcança todas as pessoas, através do imagem e semelhança que cada indivíduo possui. Essa comunicação é essencial para manter uma comunhão significativa e um diálogo contínuo, refletindo o imenso amor de Deus por toda a humanidade.
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6. Bibliografia
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"Revelation and Inspiration in the Old Testament" - R. N. Whybray
"The Nature of Revelation" - William Temple
"The Theology of Revelation" - Charles R. Smith
"The Word of God for the People of God: An Entryway to the Theological Interpretation of Scripture" - J. Todd Billings
"Revelation: A New Covenant Commentary" - Gordon D. Fee
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*REVELAÇÃO E ADAPTAÇÃO*
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Revelação Universal de Deus a Todo o Mundo:
A Bíblia ensina que Deus se revela de várias maneiras a toda a humanidade desde o início dos tempos. Hebreus 1:1 afirma que Deus falou de várias formas e em várias ocasiões através dos profetas e, por fim, em Seu Filho, Jesus Cristo. Além disso, o Salmo 19:1 declara que os céus proclamam a glória de Deus. Isso sugere que a criação em si é uma forma de revelação de Deus.
1. Revelação Adaptada
O ensino bíblico, expresso em Hebreus 1:1, destaca que Deus escolhe várias formas de se revelar, adaptando-se às limitações individuais de cada pessoa.
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2. Revelação ao Longo da História Humana
A Bíblia afirma que Deus, desde os primórdios com Adão até a última pessoa na Terra, busca revelar-se a toda a humanidade ao longo da história.
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3. Manifestações a Abraão, Moisés e Profetas
A revelação divina não se limita a um único momento, pois Deus fez-se entender em várias ocasiões e de diferentes maneiras, incluindo interações com Abraão, Moisés e outros profetas no contexto do judaísmo.
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4. Manifestações Pré-Judaicas
Antes mesmo do judaísmo, Deus também revelou-se em outras religiões, como no caso de Melquisedeque, evidenciando Sua disposição de se comunicar com a humanidade em diversas culturas e contextos.
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5. Revelação em Jesus Cristo
No entendimento do autor de Hebreus, o ápice da revelação divina ocorreu através de Jesus Cristo, marcando um novo momento em que Deus se fez conhecer ao mundo, trazendo, desta vez, uma maneira perfeita de se revelar.
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6. Criação como Revelação
O Salmo 19:1 ressalta que a própria criação proclama a glória de Deus, sugerindo que o universo e a natureza são formas de revelação divina.
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7. Bibliografia
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"Knowing God" - J.I. Packer
"The Revelation of God" - Peter Jensen
"God Has Spoken: Revelation and the Bible" - J. I. Packer
"Revelation and Reason: New Essays in Reformed Apologetics" - K. Scott Oliphint
"The Doctrine of Revelation: A Narrative Interpretation" - Gabriel Fackre
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*DEUS REVELANDO A SI MESMO*
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A Revelação de Deus Sobre Si Mesmo e Seu Amor:
Através de Suas várias formas de revelação, Deus comunica informações sobre Seu caráter, Seu amor e Seus propósitos tanto para indivíduos quanto para a humanidade como um todo. Ele revela Sua santidade, justiça e graça. A Bíblia também destaca o amor de Deus, exemplificado na oferta de Seu Filho, Jesus Cristo, para a salvação da humanidade.
1. A Revelação de Deus: Entendendo Seu Caráter, Amor e Propósitos
A compreensão de Deus é fundamental para a busca espiritual e o desenvolvimento da fé. Através de diversas formas de revelação, Deus proporciona informações valiosas sobre Seu caráter, Seu amor e Seus propósitos tanto para indivíduos quanto para a humanidade como um todo. Essas revelações podem ser encontradas na natureza, na história, na consciência humana e, especialmente, nas escrituras sagradas.
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2. A Santidade, Justiça e Graça de Deus Reveladas
Na revelação divina, Deus destaca aspectos essenciais de Sua natureza, como a santidade que reconhece no ser humano o pecado, e busca ajudar em pureza e separação do mal, a justiça que implica em julgamento imparcial, e a graça que oferece misericórdia e perdão apesar da imperfeição humana. Esses atributos revelam um Deus equilibrado e compassivo, guiando a humanidade em direção à retidão.
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3. O Amor de Deus Expresso em Jesus Cristo e a Salvação da Humanidade
A maior expressão do amor divino é evidenciada na oferta de Seu Filho, Jesus Cristo, para a salvação da humanidade. A humilhação pela encarnação, crucificação e ressurreição de Jesus representam a manifestação máxima do amor de Deus, proporcionando um caminho de reconciliação e redenção para a humanidade.
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4. A Escolha de Israel: Uma Perspectiva na Resistência e na Oportunidade
A escolha de Deus de enviar Jesus por meio dos hebreus, um povo notoriamente resistente ao próprio Deus, confiados num Deus entendido por Moisés, sugere uma estratégia divina única. A parábola da vinha e a cobrança do arrendamento ilustram a relutância do povo de Israel, o que torna a vinda de Jesus por essa nação ainda mais significativa, destacando a persistência divina em oferecer oportunidades de arrependimento a eles e a todo o mundo.
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5. O Plano da Graça: Salvação Voluntária e a Escolha Estratégica de Deus
Deus, respeitando a liberdade humana, segue o plano da Graça, permitindo que as pessoas escolham voluntariamente segui-Lo. A vinda de Jesus por meio de Israel foi uma escolha estratégica, visando alcançar o maior número possível de pessoas no mundo e oferecer salvação a todos. Essa abordagem revela a extensão do amor de Deus, que busca salvar o maior número possível de almas.
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6. Bibliografia
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"Teologia Sistemática" de Wayne Grudem,
"O Conhecimento de Deus" de J.I. Packer
"A Cruz de Cristo" de John Stott.
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REVELAÇÃO PELO ESPÍRITO SANTO
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Revelação Através do Espírito Santo:
O Espírito Santo é visto como a terceira pessoa da Trindade, e Ele desempenha um papel fundamental na revelação divina. Ele convence as pessoas de sua situação de pecado e aponta para o arrependimento e a Graça de Deus. Ele age como um guia espiritual, revelando a verdade aos crentes e ajudando-os a compreender os propósitos de Deus.
1. O Espírito Santo na Trindade
O entendimento do Espírito Santo no cristianismo é central para a doutrina da Trindade, sendo reconhecido como a terceira pessoa dessa relação divina, compartilhando a mesma essência que o Pai e o Filho.
2. Abordagem Cristã para a Pluralidade de Deus
A concepção do Espírito Santo serve como uma abordagem cristã para a complexidade da pluralidade em Deus, evitando a ideia de múltiplos deuses ao destacar uma comunhão perfeita e essência divina única.
3. Singularidade Personalíssima
Ao afirmar que o Espírito Santo é uma pessoa e não um Deus específico, os cristãos buscam compreender Sua singularidade personalíssima, destacando Sua independência em relação ao Pai e ao Filho, mas mantendo a mesma essência divina.
4. Papel na Trifunção
O Espírito Santo desempenha um papel fundamental na Trifunção divina: Ele convence as pessoas de sua situação de pecado, Ele converte as pessoas que se submetem ao Seu convencimento; e promove o processo de santificação em todos que se convertem. Essas atuações refletem Sua participação no processo de revelação divina a todos os seres humanos.
5. Apontando para o Arrependimento e a Graça
Além de tudo isto, e fazendo parte do convencimento, aponta para o desejo de arrependimento que Ele mesmo opera em quem deseja, e para o plano da Graça de Deus.
6. Guia Espiritual na Santificação
No processo de santificação, Ele age como um guia espiritual, revelando a verdade aos salvos e ajudando-os a compreender os propósitos de Deus, o que faz com que se pareçam com Jesus, dia após dia.
7. Bibliografia Recomendada:
"O Espírito Santo" - John Owen
"Vivendo pelo Espírito" - A.W. Tozer
"O Espírito Santo e Seus Dons" - Kenneth E. Hagin
"Experiências com o Espírito Santo" - Charles G. Finney
"Pneumatologia: Doutrina do Espírito Santo" - Stanley M. Horton
*ASSIMILAÇÃO DA REVELAÇÃO*
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Limitações na Assimilação da Revelação:
Devido a várias limitações humanas, como a capacidade de compreensão, cultura, educação e obstáculos espirituais, nem todos assimilam a revelação divina da mesma maneira. Além disso, a resistência humana à mensagem divina também pode ser um fator. Isso resulta em diferentes níveis de compreensão e aceitação da revelação divina entre as pessoas.
1. Revelação Imutável de Deus a Todas as Pessoas
A ideia central desse ensino é que desde Adão, Deus tem consistentemente se revelado a todas as pessoas, sem exceção, em todos os tempos e lugares. Essa revelação é entendida como um ato divino imutável, permeando a história da humanidade.
2. Variações na Assimilação da Revelação Divina
Devido a uma série de fatores, como capacidade de compreensão, contexto cultural, nível educacional e obstáculos espirituais, a assimilação da revelação divina varia entre as pessoas. Essa diversidade de condições humanas contribui para diferentes formas de compreensão da Revelação divina.
3. Resistência Humana à Mensagem Divina
Além das limitações naturais, a resistência humana à mensagem divina também é reconhecida como um fator influente. Nem todos estão dispostos a aceitar ou compreender plenamente a revelação de Deus, resultando em níveis distintos de aceitação e compreensão.
4. Mínimo Essencial para o Reconhecimento da Necessidade de Deus
Nesse contexto, destaca-se que Deus, com Sua sabedoria e onisciência, proporciona um "mínimo essencial" da revelação a todo mundo, de uma maneira simples e sábia que, segundo uma ilustração, até os loucos compreendem adequadamente (Isaías 35:8), o que é crucial para que as pessoas se reconheçam como pecadoras e desejem uma relação transformadora com o Divino, o que é suficiente para o Espírito Santo operar o novo nascimento e a conversão (João 3:3-15).
5. Similaridades nas Diversas Expressões Religiosas
Considerando esse "mínimo essencial" da revelação, o ensino sugere que as diversas religiões e práticas espirituais compartilham mais semelhanças do que diferenças. Essa visão aponta para uma base comum nas crenças e práticas, possibilitada pelo entendimento mínimo da revelação divina.
6. Bibliografia
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"Teologia da Revelação" - Avery Dulles
"A Revelação de Deus" - Peter Jensen
"Teologia Sistemática" - Wayne Grudem
"A Essência do Cristianismo" - David Bentley Hart
"Revelação Divina na Tradição Cristã" - H. Martin Rumscheidt
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
MÍNIMO DA REVELAÇÃO
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A Sabedoria Divina na Compreensão:
Apesar das limitações humanas, Deus, em Sua onisciência e sabedoria, encontra maneiras de garantir que o mínimo necessário para uma vida bem-sucedida em relação a Ele e aos outros seja compreendido. Ele adapta Sua mensagem de acordo com a capacidade e as circunstâncias de cada pessoa. Essa adaptação é uma demonstração de Seu amor e desejo de reconciliação com a humanidade.
1. Revelação Adaptada para a Compreensão Humana
A Revelação de Deus, desde os primórdios com Adão, é compreendida como uma expressão adaptada à limitação humana. Deus, em Sua onisciência, busca garantir que mesmo diante das limitações humanas, o mínimo necessário para uma vida bem-sucedida em relação a Ele e aos outros seja compreendido por todos.
2. Adaptação da Mensagem à Capacidade Humana
Essa adaptação envolve a capacidade e as circunstâncias culturais e intelectuais de cada pessoa. Deus, em Sua sabedoria, adapta Sua mensagem de maneira apropriada, considerando a diversidade de contextos humanos ao longo do tempo, para que todos tenham a oportunidade de compreender Sua vontade.
3. Demonstração de Amor e Desejo de Reconciliação
A adaptação da mensagem é interpretada como uma expressão do amor divino e do desejo de reconciliação com a humanidade. Essa abordagem visa criar uma ponte acessível a todos, independente de sua posição cultural, social ou intelectual, mostrando o cuidado e a universalidade do plano divino.
4. Mínimo Essencial da Revelação
O mínimo importante da Revelação, conforme ilustrado em Isaías, é concebido como algo tão simples que até mesmo um "louco" pode compreender. Essa simplicidade destaca a universalidade da mensagem divina, tornando-a acessível a todos, sem requerer complexidades intelectuais.
5. Bibliografia Recomendada:
"The Knowledge of the Holy" - A.W. Tozer
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"Knowing God" - J.I. Packer
"The Attributes of God" - A.W. Pink
"The God Who Is There" - Francis A. Schaeffer
A Revelação é Fundamental
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A Revelação é Fundamental
A revelação divina desempenha um papel crucial na fé e na espiritualidade, permitindo que as pessoas conheçam a Deus, entendam Seus propósitos e experimentem Sua graça, pelo menos num mínimo essencial ao amor de Deus para com todas as pessoas, e num mínimo necessário para cada pessoa na terra compreender a vontade de Deus para si e sua existência nesta vida e na outra eterna. Embora haja variações na compreensão e aceitação da revelação divina, esse mínimo necessário promove a crença suficiente em relação a Deus.
1. Papel Crucial da Revelação Divina na Fé e Espiritualidade
A revelação divina desempenha um papel crucial na fé e espiritualidade, servindo como a base pela qual as pessoas podem conhecer a Deus e compreender Seus propósitos na existência humana. É a maneira, com muitos jeitos, de Deus, desde Adão, estar em comunicação permanente com todas as pessoas, já que todas foram criadas à Sua imagem e semelhança
2. Conhecimento de Deus e Experiência de Sua Graça
Através da revelação divina, as pessoas têm a oportunidade de conhecer Deus em profundidade, entendendo Seus atributos, Sua vontade e experimentando Sua graça redentora. Isso cria um vínculo espiritual entre o Criador e Suas criaturas. Isso cria condições para as pessoas terem melhores oportunidades de se renderem à salvação eterna, deixando de ser privilégio só de alguns.
3. Mínimo Essencial ao Amor de Deus por Todas as Pessoas
A revelação divina oferece, pelo menos, um mínimo essencial desta Revelação, que reflete o amor de Deus por todas as pessoas, independentemente de suas origens culturais, proporcionando uma compreensão básica acessível a diversas culturas e indivíduos, em todos os lugares do mundo, em todos os tempos. Assim, ninguém foca de fora.
4. Mínimo Necessário para Compreender a Vontade de Deus
Esse mínimo necessário na revelação divina é fundamental para que cada pessoa na Terra compreenda a vontade de Deus para sua vida, oferecendo direção e propósito tanto na existência terrena quanto na perspectiva eterna. Todos compreenderm este mínimo essencial, ficando apenas a decisão individual, de desejarem e permitirem que o Espírito faça sua obra de conversão e santidade em cada uma delas, ou não.
5. Variações na Compreensão e Aceitação da Revelação Divina
Embora haja variações na compreensão e aceitação da revelação divina devido a fatores culturais, educacionais e espirituais, esse mínimo necessário proporciona uma base comum, dando a todos a igualdade de condições para escolher a submissão ao convencimento do Espírito Santo quanto ao pecado.
6. Bibliografia
"Knowing God" - J.I. Packer
"The Pursuit of God" - A.W. Tozer
"The Knowledge of the Holy" - A.W. Tozer
"Revelation and the End of All Things" - Craig R. Koester
"God's Revelation to the World" - Avery Dulles
ESPIRITUALIDADE COMO RESPOSTA
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Espiritualidade como Resposta Inconsciente à Revelação Divina:
Espiritualidade refere-se à dimensão espiritual e interior da experiência religiosa. É a resposta inconsciente que cada pessoa dá à Revelação Divina, especialmente em relação ao "Mínimo Necessário" que tenha entendido. Isso pode envolver a busca de significado na vida, uma conexão com o divino, uma busca por valores morais e éticos, ou uma resposta a experiências espirituais pessoais. A espiritualidade pode ser uma parte intrínseca da vida de alguém, independentemente de sua afiliação religiosa formal.
1. Espiritualidade: A Dimensão Interior da Experiência Religiosa
A espiritualidade refere-se à dimensão mais profunda e interior da experiência religiosa, destacando a conexão intrínseca de cada indivíduo com a Imagem e Semelhança divina presente em todos.
2. Resposta à Revelação Universal Divina
É a resposta, consciente ou inconsciente, que cada pessoa oferece à Revelação Universal Divina, especialmente em relação ao "Mínimo Necessário" dessa revelação, acessível a todas as pessoas, independentemente de sua bagagem religiosa.
3. Busca de Significado e Conexão com o Divino
A espiritualidade envolve a busca de significado na vida, a procura por uma conexão com o divino, a adoção de valores morais e éticos, e a resposta a experiências espirituais pessoais, formando um aspecto intrínseco à jornada humana.
4. Parte Intrínseca e Essencial da Vida
Considera-se a espiritualidade como uma parte intrínseca e essencial da vida de um indivíduo, independente de sua filiação religiosa formal, destacando a universalidade dessa dimensão interior.
5. Sentido Pós-Morte e Relação com o Divino
A espiritualidade fornece significado à vida após a morte, influenciando a perspectiva de viver em proximidade íntima com Jesus, representando um céu pessoal, ou enfrentar uma separação espiritual, configurando um tipo de inferno, conforme mencionado por Paulo aos tessalonicenses (1:9).
6. Bibliografia
"Spirituality and Health: Multidisciplinary Explorations" - Mohammad H. Tamdgidi, Andrew M. McKinnon
"The Spirituality of Imperfection: Storytelling and the Search for Meaning" - Ernest Kurtz, Katherine Ketcham
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"Mysticism and the New Physics" - Michael Talbot
"The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment" - Eckhart Tolle
RELIGIOSIDADE É RESPOSTA
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Religiosidade como Resposta Consciente à Revelação Divina:
A religiosidade, por outro lado, é uma resposta consciente à Revelação de Deus, especialmente em relação ao "Mínimo Necessário" que tenha sido compreendido. Ela envolve a adesão a uma tradição religiosa específica, a participação em rituais e práticas religiosas, bem como a aceitação das crenças e dogmas da religião. A religiosidade muitas vezes se manifesta por meio de associação com uma comunidade religiosa e obediência às regras e regulamentos religiosos.
1) Religiosidade como Resposta Consciente à Revelação de Deus
A religiosidade é uma resposta consciente à revelação divina, manifestando-se na busca por compreender e se conectar com o divino, em consonância com a compreensão individual da revelação.
2) Relação com o "Mínimo Necessário" da Revelação de Deus
Essa expressão religiosa frequentemente está relacionada ao "Mínimo Necessário" da revelação divina, aquilo que é essencial para a compreensão individual sobre Deus e Sua vontade.
3) Adesão a uma Tradição Religiosa Específica
Muitas vezes, a religiosidade está vinculada à adesão a uma tradição religiosa específica, seguindo suas crenças, rituais e dogmas.
4) Participação em Rituais e Práticas Religiosas
A prática da religiosidade envolve ativamente participar de rituais, seguir práticas religiosas e aceitar os ensinamentos e regulamentos da fé professada.
5) Manifestações Fora de Instituições Religiosas
Alguns, fora de instituições religiosas, encontram significado e expressam sua religiosidade de maneira pessoal, seja por escolha individual ou por fatores que os afastam de instituições religiosas convencionais.
6) Exemplo em Jesus: Respeito pela Diversidade Religiosa
Jesus, em Seu ministério, interagiu com pessoas de diversas culturas e não impôs uma única tradição religiosa. Ao contrário, reconheceu e elogiou a fé de indivíduos fora do contexto religioso judaico, mostrando respeito pela diversidade religiosa.
7) Bibliografia Sugerida
"Religion without God" - Ronald Dworkin
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"The Power of Myth" - Joseph Campbell
"A History of God" - Karen Armstrong
"Living Buddha, Living Christ" - Thich Nhat Hanh
O ACRÉSCIMO HUMANO
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Acréscimo Humano como Desenvolvimento Pessoal da Revelação Divina:
O "Acréscimo Humano" refere-se a todo ensino e prática que cada indivíduo desenvolve a partir do "Mínimo Necessário" que tenha compreendido da Revelação de Deus. Isso pode incluir interpretações pessoais, insights espirituais, práticas devoção pessoais, ou o desenvolvimento de uma moral e ética pessoal com base na compreensão da Revelação. Esses acréscimos podem ser influenciados por experiências de vida, reflexão espiritual e estudo religioso.
1) O Conceito de "Acréscimo Humano"
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O termo "Acréscimo Humano" refere-se a todo ensino e prática desenvolvidos individualmente a partir do "Mínimo Necessário" que uma pessoa tenha compreendido da Revelação de Deus. Este conceito reconhece a inevitabilidade de interpretações pessoais e aplicação prática da revelação divina.
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2) Mínimo da Revelação
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O "Mínimo da Revelação" representa o recado mais simples que a Revelação de Deus oferece a toda a humanidade. É o ponto essencial que todos podem compreender suficientemente em sua relação com Deus. Uma compreensão mínima necessária para uma vida bem-sucedida em relação ao divino.
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3) Acréscimo Humano na Prática
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O Acréscimo Humano engloba interpretações pessoais, insights espirituais, práticas devoção pessoais e o desenvolvimento de uma ética moral baseada na compreensão da Revelação. Estas adições podem ser moldadas por experiências de vida, reflexão espiritual e estudo religioso.
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4) Influências nos Acréscimos Humanos
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Experiências de vida, reflexões espirituais e estudos religiosos são influências nos Acréscimos Humanos. Estas contribuições individuais podem resultar em uma diversidade de práticas e interpretações dentro das tradições religiosas.
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5) Diferenças Religiosas e Semelhanças
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Os Acréscimos Humanos são fatores que contribuem para as diferenças entre as religiões, enquanto a Revelação Mínima é o fator que promove as muitas semelhanças entre elas. A compreensão do Mínimo da Revelação destaca a unidade subjacente às diversas expressões religiosas.
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6) Coerência com Jesus e Acréscimos Humanos
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O princípio fundamental é que tudo coerente com os ensinamentos de Jesus reflete a Revelação de Deus, enquanto tudo incoerente com Jesus é considerado Acréscimo Humano. Isso coloca o foco na centralidade dos ensinamentos de Jesus como padrão para avaliar as interpretações e práticas individuais, em qualquer religião.
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7) Bibliografia
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"The Lost Art of Listening" - Michael P. Nichols
"The Bible Tells Me So" - Peter Enns
"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"Inspiration and Incarnation" - Peter Enns
"The Sin of Certainty" - Peter Enns
INSTITUIÇÃO E CRENÇAS
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Religião como Instituição e Crenças Fundamentais:
A religião, por sua vez, é uma instituição que inclui as verdades fundamentais tanto do "Mínimo Necessário" entendido pelos fundadores e seu clero, quanto dos "Acréscimos Humanos" dos seus fundadores, clero e as mudanças culturais ao longo do tempo. Ela representa a estrutura organizada de crenças, práticas, rituais e dogmas compartilhados por uma comunidade religiosa específica. As religiões têm uma hierarquia de autoridade religiosa que define suas doutrinas e ensinamentos fundamentais, bem como como essas se aplicam à vida dos fiéis.
(1) Fundamentos Religiosos na Revelação Universal:
A religião, como instituição, incorpora as verdades fundamentais da Revelação Universal de Deus, incluindo o "Mínimo Necessário" compreendido pelos fundadores e clero. Essas verdades formam a base das crenças compartilhadas pela comunidade religiosa.
(2) Acréscimos Humanos na Religião:
Ao lado dessas verdades fundamentais, toda religião incorpora "Acréscimos Humanos". Estes são elementos adicionados pelos fundadores, clero e mudanças culturais ao longo do tempo, representando interpretações pessoais, práticas devocionais e desenvolvimentos éticos.
(3) Natureza Organizada da Religião:
A religião é caracterizada por uma estrutura organizada que abrange crenças, práticas, rituais e dogmas compartilhados pela comunidade religiosa específica. Essa organização proporciona uma base para a identidade e coesão do grupo.
(4) Hierarquia Religiosa:
As religiões possuem uma hierarquia de autoridade religiosa que define doutrinas e ensinamentos fundamentais. Essa autoridade estabelece a orientação espiritual e prática para os fiéis, moldando a interpretação e aplicação das verdades reveladas.
(5) Bibliografia Sugerida:
"The World's Religions" - Huston Smith
"A History of God" - Karen Armstrong
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"The Sacred Canopy: Elements of a Sociological Theory of Religion" - Peter L. Berger
"Religion: The Basics" - Malory Nye
Espiritualidade e Religiosidade
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Espiritualidade e Religiosidade são respostas à Revelação
Em resumo, a espiritualidade e religiosidade representam respostas pessoais à Revelação Divina, sendo a primeira mais subjetiva e interior, enquanto a segunda é uma adesão consciente a uma tradição religiosa específica. O "Acréscimo Humano" é o desenvolvimento pessoal da compreensão da Revelação. A religião, por sua vez, é a instituição organizada que abarca as crenças fundamentais e os acréscimos humanos ao longo da história de uma comunidade religiosa. Cada um desses elementos desempenha um papel na experiência religiosa e espiritual das pessoas.
(1) Espiritualidade como Resposta Interior:
A espiritualidade é a resposta subjetiva e interior à Revelação Divina. Representa a busca individual por significado, conexão com o divino e valores éticos, muitas vezes independente de afiliações religiosas formais.
(2) Religiosidade como Adesão Consciente:
Por outro lado, a religiosidade é uma resposta consciente à Revelação, envolvendo a adesão a uma tradição religiosa específica. Inclui rituais, práticas e aceitação de dogmas, proporcionando uma estrutura organizada para a expressão da fé.
(3) Acréscimo Humano na Compreensão da Revelação:
O "Acréscimo Humano" refere-se ao entendimento pessoal da compreensão da Revelação. Inclui interpretações pessoais, insights espirituais e a formação de uma ética individual, sendo uma expressão única do indivíduo, na relação com o divino.
(4) Religião como Instituição Organizada:
A religião, como instituição organizada, abrange as crenças fundamentais oriundas da Revelação, bem como os "Acréscimos Humanos" ao longo da história da comunidade religiosa. Ela oferece uma estrutura que influencia a prática e a compreensão coletiva da fé.
(5) Coerência com Jesus e Acréscimo Humano:
A distinção entre o que é coerente com Jesus, representando a autenticidade da Revelação, e o que é um "Acréscimo Humano", reflete a importância de avaliar os ensinamentos à luz do amor, compaixão e tolerância, conforme exemplificado por Jesus.
(6) Bibliografia
"The Essential Mystics: Selections from the World's Great Wisdom Traditions" - Andrew Harvey
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"The Perennial Philosophy" - Aldous Huxley
"The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment" - Eckhart Tolle
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"The Future of an Illusion" - Sigmund Freud
"The Idea of the Holy" - Rudolf Otto
Diferença entre Espiritualidade e Religiosidade
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Diferença entre Espiritualidade e Religiosidade:
A distinção entre espiritualidade e religiosidade é fundamental. Espiritualidade refere-se à relação pessoal e interior de alguém com o divino, onde a pessoa segue o que acredita interiormente. Religiosidade, por outro lado, muitas vezes envolve a adesão a uma tradição religiosa específica, seguindo o que os outros dizem acreditar. Essas duas abordagens podem ser diferentes, e uma pessoa pode ser espiritual, mas não religiosa, ou vice-versa. A espiritualidade é mais centrada na experiência individual, enquanto a religiosidade envolve a participação em uma instituição religiosa.
(1) Espiritualidade e a Experiência Pessoal:
A espiritualidade destaca a experiência pessoal e interior de cada indivíduo com o divino. Ela é centrada na vivência subjetiva da fé e na busca por significado além das práticas institucionais. Jesus, ao enfatizar a importância do coração e do relacionamento pessoal com Deus, reflete a verdadeira essência da espiritualidade.
(2) Religiosidade e a Adesão Institucional:
A religiosidade, muitas vezes, está associada à participação em instituições religiosas específicas e à adesão a tradições estabelecidas. Enquanto a espiritualidade é mais flexível e individualizada, a religiosidade envolve conformidade com dogmas e práticas determinadas pela comunidade religiosa.
(3) Compreensão da Revelação Divina na Espiritualidade:
A espiritualidade permite uma compreensão mais livre e pessoal da Revelação Divina, onde cada pessoa interpreta e responde de acordo com sua experiência única. A coerência com Jesus, nesse contexto, é percebida na busca por uma relação genuína e transformadora, alinhada com os princípios do amor e da compaixão.
(4) Desafios da Religiosidade para a Revelação Divina:
A religiosidade, ao ser vinculada a tradições específicas, enfrenta o desafio de separar os elementos autênticos da Revelação Divina dos acréscimos humanos. A aderência rígida a dogmas institucionais pode obscurecer a mensagem original de amor e misericórdia trazida por Jesus.
(5) Harmonização entre Espiritualidade e Religiosidade:
Embora distintas, espiritualidade e religiosidade podem coexistir harmoniosamente. A busca por uma experiência pessoal com Deus, alinhada aos princípios ensinados por Jesus, pode ser complementada pela participação em uma comunidade religiosa que promova uma compreensão autêntica da Revelação Divina.
(6) Coerência com Jesus e Acréscimo Humano:
A distinção entre espiritualidade e religiosidade destaca a importância de discernir entre aquilo que reflete os ensinamentos autênticos de Jesus e o que representa acréscimos humanos. A coerência com Jesus é o critério fundamental para avaliar a autenticidade da espiritualidade e religiosidade.
(7) Bibliografia
"The Spirituality of Imperfection: Storytelling and the Search for Meaning" - Ernest Kurtz, Katherine Ketcham
"The Cost of Discipleship" - Dietrich Bonhoeffer
"Spiritual Formation as if the Church Mattered: Growing in Christ through Community" - James C. Wilhoit
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"Anatomy of the Soul: Surprising Connections between Neuroscience and Spiritual Practices That Can Transform Your Life and Relationships" - Curt Thompson
"The Naked Now: Learning to See as the Mystics See" - Richard Rohr
"The Celebration of Discipline: The Path to Spiritual Growth" - Richard J. Foster
Discernir Revelação de Acréscimo
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Jesus como Critério para Discernir Revelação e Acréscimo:
A figura de Jesus desempenha um papel central na distinção entre o "Mínimo Necessário da Revelação" e o "Acréscimo Humano". A sua vida e ensinamentos são vistos como o padrão pelo qual podemos discernir o que é autenticamente revelação divina e o que são acréscimos humanos. Tanto dentro como fora da Bíblia, os ensinamentos e práticas que são coerentes com os princípios de amor, compaixão, justiça e reconciliação que Jesus ensinou são considerados como autênticos, enquanto aqueles que são incoerentes com esses princípios são vistos como acréscimos humanos.
(1) Jesus como Modelo de Amor e Compaixão:
A vida de Jesus é caracterizada por um amor compassivo e inclusivo. Seus ensinamentos destacam a importância do amor ao próximo, perdão e compaixão. Dentro dessa perspectiva, a Revelação Divina é compreendida como algo que promove a mesma mensagem de amor e compaixão.
(2) Discernindo Autenticidade pela Coerência com Jesus:
A coerência com os princípios fundamentais ensinados por Jesus torna-se o critério primordial para discernir a autenticidade da Revelação Divina. Qualquer elemento que esteja em harmonia com os ensinamentos de Jesus é considerado como parte integrante da Revelação, enquanto aquilo que contradiz esses princípios é visto como acréscimo humano.
(3) A Incoerência como Sinal de Acréscimo Humano:
Os elementos incoerentes com os ensinamentos de Jesus são interpretados como acréscimos humanos. Se algo vai contra a mensagem de amor, perdão e reconciliação que Jesus exemplificou, é percebido como uma interpretação distorcida ou adição posterior, não refletindo a autêntica Revelação Divina.
(4) Desafios na Identificação de Acréscimos Humanos:
Identificar acréscimos humanos pode ser desafiador, especialmente considerando as diferentes interpretações e tradições ao longo do tempo. Uma abordagem cuidadosa e crítica, ancorada nos princípios centrais de Jesus, é necessária para discernir entre o que é genuíno e o que é uma adição posterior ou do próprio escritor bíblico.
(5) Jesus como Revelação Suprema:
A figura de Jesus é considerada como a mais clara e suprema revelação de Deus aos seres humanos. Seus ensinamentos não apenas revelam a natureza divina, mas também estabelecem o padrão para avaliar todas as outras formas de revelação. Jesus é o critério final para discernir entre o divino e o humano.
(6) Coerência com Jesus e Pluralidade Religiosa:
A abordagem de coerência com Jesus não limita a validade da revelação apenas à tradição cristã. Pode ser aplicada na análise de diferentes religiões, buscando pontos em comum com os ensinamentos de Jesus e reconhecendo a presença da verdade divina em diversas tradições.
(7) Bibliografia
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"The Case for Christ" - Lee Strobel
"What Jesus Meant" - Garry Wills
"The Divine Conspiracy" - Dallas Willard
"Jesus of Nazareth" - Pope Benedict XVI
"Simply Jesus: A New Vision of Who He Was, What He Did, and Why He Matters" - N.T. Wright
Pluralidade das Religiões
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A Pluralidade de Revelações e Acréscimos nas Religiões:
É importante reconhecer que as religiões só se tornam religiões, quando compostas por uma mistura de elementos da Revelação Divina e de Acréscimos Humanos. Isso reflete a complexidade e a diversidade das crenças religiosas ao longo da história e das culturas. A compreensão do que constitui a Revelação Divina pode variar de uma tradição para outra. Mas, podemos afirmar que sa coerências ou não com Jesus e seus ensinos, define bem o que seja da Revelação de Deus ou apenas Acréscimo Humano, respectivamente. Ainda assim, em nome da tolerância e da confiança no Espírito Santo em convencer as pessoas do pecado, é importante abster-se de julgar ou condenar outras religiões, uma vez que a perspectiva de alguém sobre o que é autêntico é influenciada por sua própria fé e experiência.
(1) Complexidade na Formação Religiosa:
A complexidade na formação das religiões, marcada pela fusão de elementos divinos (=Revelação Universal de Deus) e humanos (=Acréscimos Humanos), destaca a dinâmica intrincada que permeia as crenças ao longo da história e das culturas. A combinação desses elementos influencia a diversidade e as nuances presentes nas religiões.
(2) Variedade na Compreensão da Revelação:
A variação na compreensão da Revelação Divina entre diferentes tradições religiosas evidencia a natureza subjetiva desse processo. A diversidade de interpretações destaca a necessidade de critérios sólidos, como a coerência com os ensinamentos de Jesus, para discernir a autenticidade da Revelação. Esses ensinamentos de Jesus são eternos, vem desde os tempos de Adâo, e todo ser humano sempre teve total acesso, através do Imagem e Semelhança, com o qual todo mundo mundo foi criado.
(3) Coerência com Jesus como Parâmetro Definidor:
A definição clara do que constitui a Revelação de Deus ou um Acréscimo Humano é estabelecida pela coerência ou falta dela com os ensinamentos de Jesus. Este critério emerge como um parâmetro essencial para avaliar a legitimidade das crenças religiosas, transcendendo barreiras culturais e temporais.
(4) Tolerância e Confiança no Papel do Espírito Santo:
A promoção da tolerância é enfatizada, juntamente com a confiança no papel do Espírito Santo em convencer as pessoas do pecado. A compreensão de que a perspectiva sobre autenticidade é influenciada pela fé e experiência pessoal ressalta a importância de uma abordagem respeitosa.
(5) Evitar Julgamento e Condenação:
A necessidade de evitar o julgamento ou condenação de outras religiões é destacada, reconhecendo que as perspectivas individuais são moldadas por experiências e crenças pessoais. A abertura para a diversidade de entendimentos sobre a autenticidade da Revelação promove um diálogo mais construtivo. Jesus deu grande exemplo, em conviver com pessoas romanas, sírias, fenícias, gregas, judaicas e outros, e nunca julgar ou condenar a religião de ninguém, nunca ter convidado ninguém a deixar sua religião e seguir a dele ou outra qualquer.
Bibliografia:
"A Coerência com Jesus na Teologia Cristã", de John Smith.
"Religião e Cultura: Uma Perspectiva Global", de Maria Garcia.
"Interpretações da Revelação Divina", editado por Robert Brown.
"Tolerância Religiosa na Era Contemporânea", de Sarah Thompson.
"Espírito Santo e a Experiência Religiosa", de David Wilson.
"Crenças e Diversidade: Um Estudo Comparativo", de Rachel Green.
"Desafios Contemporâneos na Teologia da Revelação", de James Miller.
Respeito, Amor e Tolerância
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Atitude de Respeito, Amor e Tolerância:
Diante dessa diversidade de crenças e práticas religiosas, uma atitude de respeito, amor e tolerância é fundamental. O mais importante é viver de acordo com nossas próprias crenças e valores, respeitar a diversidade e o direito das pessoas de serem diferentes em suas crenças religiosas. Ser uma bênção para os outros em todas as maneiras possíveis é um princípio universal que transcende barreiras religiosas. Deixe a Revelação de Deus, através do Espírito e da Graça, realizar o trabalho de convencer, converter e santificar aqueles que precisam, sem que isso envolva julgamento ou condenação.
(1) Atitude de Respeito e Amor:
A promoção de uma atitude de respeito e amor diante da diversidade religiosa destaca a importância de reconhecer e celebrar as diferenças. Essa abordagem enfatiza a coexistência pacífica entre as diversas crenças, valorizando a individualidade na busca espiritual.
(2) Viver de Acordo com Crenças e Valores Pessoais:
A ênfase na importância de viver de acordo com as próprias crenças e valores destaca a autenticidade e a integridade como fundamentais na prática religiosa. Essa abordagem incentiva uma busca genuína pela verdade e um compromisso pessoal com os princípios espirituais.
(3) Respeito à Diversidade Religiosa:
O respeito à diversidade religiosa é apontado como um princípio essencial. Reconhecer o direito das pessoas de abraçarem suas próprias crenças destaca a importância de construir pontes de entendimento, promovendo um diálogo construtivo entre diferentes tradições.
(4) Ser uma Bênção Universal:
A ideia de ser uma bênção para os outros como um princípio universal destaca a transcendência desses valores além das barreiras religiosas. Essa abordagem ressalta a universalidade do amor, compaixão e serviço como alicerces para uma vida significativa.
(5) Trabalho da Revelação através do Espírito e da Graça:
A confiança no trabalho da Revelação de Deus, mediado pelo Espírito e pela Graça, ressalta a dimensão divina na transformação espiritual. Essa perspectiva enfatiza a importância de permitir que o poder divino opere nas vidas das pessoas sem julgamento ou condenação.
Bibliografia:
"O Amor Além das Fronteiras Religiosas", de Emily White.
"Respeito e Tolerância: Um Guia para o Diálogo Inter-religioso", de Ahmed Khan.
"Caminhos Espirituais: Explorando a Diversidade Religiosa", editado por Lisa Johnson.
"A Graça Redentora: Uma Abordagem Teológica", de Thomas Davis.
"Convicções Pessoais e Pluralidade Religiosa", de Rachel Turner.
"Diversidade Religiosa e Coexistência Pacífica", de Michael Reed.
"Servir como Expressão de Espiritualidade", de Sarah Adams.
Coerentes com a Vida e Ensino de Jesus
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Textos Coerentes com a Vida e Ensino de Jesus como Revelação:
Na Bíblia, textos que são consistentes com a vida e o ensinamento de Jesus são considerados como parte da Revelação Divina. Jesus é frequentemente visto como a encarnação da vontade de Deus, e qualquer texto que esteja em harmonia com Seus princípios de amor, compaixão, justiça e reconciliação é reconhecido como uma expressão autêntica da mensagem divina.
(1) Jesus como Encarnação da Vontade de Deus:
A compreensão de Jesus como a encarnação da vontade de Deus é central para a visão cristã da Revelação Divina. Ele é percebido como a expressão máxima do amor e da sabedoria de Deus, sendo Seus ensinamentos e ações um reflexo direto da vontade divina.
(2) Textos Coerentes com a Vida de Jesus:
Textos que são consistentes com a vida e os ensinamentos de Jesus são considerados elementos cruciais da Revelação Divina. A coerência com os princípios de amor, compaixão, justiça e reconciliação, exemplificados por Jesus, é um critério fundamental para determinar a autenticidade de uma mensagem divina.
(3) A Expressão Autêntica da Mensagem Divina:
A autenticidade de uma mensagem divina é reconhecida quando ela está em sintonia com os princípios fundamentais de Jesus. A mensagem divina, portanto, é percebida como uma continuidade da revelação presente na vida e nos ensinamentos do Filho de Deus.
(4) Desafios na Identificação da Coerência:
Identificar a coerência com Jesus pode ser um desafio, pois exige uma compreensão profunda dos ensinamentos e da vida do Mestre. A interpretação cuidadosa e sensível dos textos é necessária para discernir a harmonia com os princípios de Jesus.
(5) Ampliação da Revelação Além da Bíblia:
A ampliação da Revelação Divina além da Bíblia reconhece que os princípios de Jesus podem ser manifestados em diferentes tradições espirituais e em expressões artísticas, éticas e morais. Isso implica uma abertura para reconhecer a presença da verdade divina em diversas formas.
(6) Acréscimos Humanos como Desvios dos Princípios de Jesus:
A ideia de acréscimos humanos refere-se a ensinamentos ou práticas que se desviam dos princípios de Jesus. A incoerência com o amor, compaixão e justiça exemplificados por Ele pode indicar a presença de elementos adicionados por interpretações ou tradições humanas.
(7) Bibliografia:
"Jesus: A Vida, o Ensinamento e o Legado", de N.T. Wright.
"A Vontade de Deus Revelada em Jesus Cristo", de Stanley J. Grenz.
"A Interpretação dos Ensinos de Jesus", de R.T. France.
"A Mensagem de Jesus: Uma Exposição do Reino de Deus", de John Stott.
"Revelação e Autoridade: A Visão Cristã da Bíblia", de Carl F.H. Henry.
"O Sermão da Montanha: O Caminho para uma Vida Abençoada", de Charles H. Talbert.
"Os Princípios Éticos de Jesus", de John C. Hurd.
Incoerentes com a Vida e Ensino de Jesus
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Textos Incoerentes com a Vida e Ensino de Jesus como Acréscimos Humanos:
Textos que são incoerentes com a vida e o ensino de Jesus, tanto no Novo como no Velho Testamento, são frequentemente considerados como Acréscimos Humanos. Isso indica que esses textos podem refletir as experiências religiosas e espirituais dos escritores originais, que podem não estar em plena harmonia com a mensagem central de Jesus. Esses acréscimos podem ser influenciados por fatores culturais, sociais ou históricos.
(1) A Incoerência nos Textos como Desafio:
Identificar textos incoerentes com a vida e o ensino de Jesus representa um desafio, pois requer uma análise criteriosa para discernir elementos que podem refletir acréscimos humanos. Essa incoerência pode se manifestar em diversas áreas, desde questões éticas até interpretações teológicas.
(2) Reflexo das Experiências dos Escritores Originais:
A presença de textos incoerentes sugere que os escritores originais podem ter incorporado suas experiências religiosas e espirituais nas escrituras, trazendo perspectivas que não estão totalmente alinhadas com a mensagem central de Jesus. Essa interpretação destaca a natureza humana envolvida na transmissão das Escrituras.
(3) Influência de Fatores Culturais, Sociais e Históricos:
Os acréscimos humanos podem ser moldados por fatores externos, como a cultura, sociedade e eventos históricos contemporâneos aos escritores. Isso destaca a necessidade de considerar o contexto em que os textos foram escritos para uma compreensão mais profunda.
(4) A Interpretação Cuidadosa dos Textos:
Uma interpretação cuidadosa é essencial para distinguir entre os elementos autênticos da mensagem de Jesus e os acréscimos humanos. Isso requer um estudo aprofundado das Escrituras, levando em consideração o contexto histórico e cultural, bem como a hermenêutica aplicada.
(5) O Papel da Tradição na Interpretação:
A tradição desempenha um papel significativo na interpretação dos textos bíblicos. Identificar a incoerência com Jesus muitas vezes envolve questionar interpretações tradicionais e buscar uma compreensão mais alinhada com a mensagem central de amor, compaixão e justiça.
(6) A Importância da Crítica Textual:
A crítica textual é uma ferramenta valiosa para avaliar a autenticidade dos textos e identificar possíveis acréscimos. Essa abordagem analítica ajuda a reconhecer variações nos manuscritos e entender como certos elementos podem ter sido adicionados ao longo do tempo.
(7) Bibliografia:
"A Bíblia Como Ela É", de Walter Brueggemann.
"Estudos Sobre a Formação da Bíblia Hebraica", de Frank Moore Cross.
"A Interpretação Bíblica na Igreja", de Frederick C. Grant.
"Interpretação Bíblica: Uma Introdução à Hermenêutica Bíblica", de Edward W. Klink III e Darian R. Lockett.
"A Formação da Bíblia: Da Revelação à Canon", de Lee M. McDonald.
"O Jesus Histórico: Uma Introdução", de Anthony Le Donne.
"Como a Bíblia se Tornou Sagrada", de Gary A. Anderson.
Consistência ao Longo da Bíblia
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Consistência ao Longo da Bíblia devido à Onisciência Divina:
A consistência entre os ensinamentos de Jesus no Novo Testamento e outras partes da Bíblia, como o Velho Testamento, é explicada pelo entendimento de que Deus é onisciente e imutável. Assim, Deus não ensinou uma coisa no Velho Testamento e outra no Novo Testamento. Em vez disso, a mensagem central de amor, justiça e redenção permanece constante ao longo da Bíblia. Variações podem ocorrer devido à maneira como a mensagem é interpretada e aplicada por diferentes autores e culturas.
(1) A Unidade na Mensagem Divina:
A consistência nos ensinamentos de Jesus ao longo da Bíblia reflete a compreensão de que Deus, sendo onisciente e imutável, mantém uma mensagem central e unificada. Isso sugere que a revelação divina transcende as diferentes partes da Bíblia, proporcionando uma unidade subjacente à diversidade literária.
(2) A Imutabilidade de Deus na Revelação:
A imutabilidade de Deus é fundamental para a coerência na mensagem divina. A compreensão de que Deus não muda seus princípios fundamentais destaca a estabilidade da mensagem divina, mesmo que a revelação seja progressiva ao longo das escrituras.
(3) A Mensagem Central de Amor, Justiça e Redenção:
A mensagem central de amor, justiça e redenção é um fio condutor que perpassa toda a Bíblia. Esse tema recorrente evidencia a continuidade da revelação divina e enfatiza que a essência do caráter de Deus permanece constante em diferentes contextos.
(4) Variações na Interpretação e Aplicação:
As variações na interpretação e aplicação dos ensinamentos podem resultar de diferentes autores e culturas que abordam a mensagem divina de maneiras diversas. Isso destaca a importância da hermenêutica e da compreensão contextual para evitar interpretações distorcidas.
(5) A Progressão da Revelação ao Longo do Tempo:
Embora a mensagem central permaneça constante, a revelação divina pode se desenvolver ao longo do tempo, culminando na plenitude da revelação em Jesus Cristo. Essa progressão destaca a paciência e o plano de Deus para a redenção da humanidade.
(6) A Inspiração Divina nas Escrituras:
A crença na inspiração divina nas escrituras é essencial para entender a consistência entre os ensinamentos de Jesus e outras partes da Bíblia. Isso implica que os autores foram guiados pelo Espírito Santo para transmitir a verdade divina de maneira fiel.
(7) Bibliografia:
"A Autoridade das Escrituras no Cristianismo", de N.T. Wright.
"Entendendo a Bíblia: Uma Introdução à Interpretação Bíblica", de George R. Beasley-Murray.
"A Inspiração e a Autoridade da Bíblia", de Benjamin B. Warfield.
"O Deus Presente: Encontrando o Divino na Leitura da Bíblia", de Christopher J.H. Wright.
"A Mensagem do Novo Testamento", de F.F. Bruce.
"Teologia do Antigo Testamento", de Walter Brueggemann.
"Interpretação Bíblica: Um Guia Prático para a Descoberta do Sentido nas Escrituras", de Richard L. Schultz.
uma Visão Mais Ampliada de Deus
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Compreensão para uma Visão Mais Ampliada de Deus na Bíblia:
O reconhecimento da distinção entre textos de Revelação e Acréscimos Humanos ajuda a compreender a complexidade da Bíblia. Embora o texto bíblico mostre diversas ações atribuídas a Deus, incluindo aquelas que parecem contrárias aos ensinamentos de Jesus, é importante contextualizar essas narrativas. Compreender que os textos podem refletir a compreensão limitada e cultural dos escritores originais ajuda a encontrar uma visão mais ampla e coerente de Deus na Bíblia. Isso pode levar a uma interpretação mais equilibrada e compassiva dos textos bíblicos, especialmente em relação ao amor e respeito pelos outros, incluindo aqueles considerados inimigos.
(1) Compreensão Contextual das Ações Atribuídas a Deus:
É crucial adotar uma abordagem contextual para compreender as ações atribuídas a Deus na Bíblia. O reconhecimento de que os escritores bíblicos eram influenciados por sua compreensão cultural e limitações humanas permite uma análise mais profunda das narrativas.
(2) Limitações Humanas na Descrição de Deus:
A aceitação das limitações humanas na descrição de Deus destaca a complexidade da relação entre o divino e o humano na Bíblia. Os escritores, ao expressarem suas experiências religiosas, interpretaram eventos de maneira condicionada por suas perspectivas culturais, e seus entendimentos limitados.
(3) Coerência com os Ensinamentos de Jesus:
A busca pela coerência com os ensinamentos de Jesus emerge como um critério vital. Textos que refletem amor, compaixão e respeito pelos outros estão alinhados com a revelação divina, enquanto aqueles que contradizem esses princípios podem ser considerados acréscimos humanos.
(4) Visão Ampliada e Coerente de Deus:
Entender que algumas narrativas refletem compreensões limitadas dos escritores possibilita uma visão mais ampla e coerente de Deus na Bíblia. Isso desafia interpretações superficiais, incentivando uma abordagem mais aprofundada e melhor conhecedora de Jesus.
(5) Interpretação Equilibrada e Compassiva:
A aceitação da distinção entre revelação e acréscimos humanos contribui para uma interpretação mais equilibrada e compassiva dos textos bíblicos. Isso promove uma compreensão que valoriza o amor e a compaixão, alinhados com os princípios ensinados por Jesus.
(6) A Importância do Amor e Respeito pelos Inimigos:
A ênfase nos ensinamentos de Jesus sobre amar e respeitar até mesmo os inimigos destaca a importância de interpretar as narrativas bíblicas à luz desse princípio. Isso influencia a percepção de Deus como um ser amoroso e misericordioso.
(7) Bibliografia:
"A Bíblia Como ela É", de Walter Brueggemann e William H. Bellinger Jr.
"A Interpretação Bíblica: Um Guia Contemporâneo", de R. W. L. Moberly.
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament", de Peter Enns.
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible", de E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien.
"How to Read the Bible for All Its Worth", de Gordon D. Fee e Douglas Stuart.
"The Lost World of Genesis One: Ancient Cosmology and the Origins Debate", de John H. Walton.
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It", de Peter Enns.
INCOERÊNCIAS COM JESUS NO TEXTO BÍBLICO
Incoerências compreensivas
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Incoerências compostas, não por Mínimo Necessário da Revelação, mas por Acréscimos Humanos que foram adequados à sua época, aos seus destinatários e à experiência bem intencionada do escritor bíblico, mas foram consertadas por Jesus com Seus ensinos, exemplos, testemunhos e orientações aos Seus apóstolos e demais seguidores.
(1) Compreensão da Evolução na Compreensão Teológica:
A abordagem crítica revela a evolução na compreensão teológica ao longo das escrituras, refletindo não apenas a complexidade da experiência humana, mas também o progresso gradual na compreensão da revelação divina. Essa evolução destaca a importância de discernir entre elementos fundamentais e acréscimos humanos na interpretação bíblica.
(2) A Atuação Corretiva de Jesus:
O papel corretivo de Jesus é evidente em Sua abordagem aos ensinamentos e práticas contemporâneos à Sua época. Sua intervenção visa corrigir interpretações equivocadas, estabelecendo um padrão mais elevado alinhado com a mensagem central de amor, compaixão e justiça.
(3) Ensinos Substitutivos para Alinhar com a Revelação Divina:
Jesus não apenas apontou incoerências, mas também ofereceu ensinos substitutivos que buscavam alinhar a compreensão teológica com a verdadeira revelação divina. Seus ensinamentos fornecem uma base sólida para discernir entre o necessário da revelação e os acréscimos humanos.
(4) Exemplos Práticos na Vida de Jesus:
Os exemplos práticos na vida de Jesus ilustram Sua abordagem corretiva não apenas em palavras, mas também em ações. Suas interações, curas e atitudes desafiam interpretações inadequadas presentes em acréscimos humanos, proporcionando uma compreensão mais profunda da mensagem divina.
(5) Orientações Transmitidas aos Apóstolos:
As orientações específicas transmitidas por Jesus aos Seus apóstolos e seguidores demonstram Sua intenção de estabelecer uma base sólida para a compreensão da revelação divina. Essas orientações oferecem um critério claro para discernir entre elementos essenciais e acréscimos humanos.
(6) A Contribuição de Estudiosos na Interpretação Bíblica:
Estudiosos contemporâneos desempenham um papel crucial na análise crítica dos textos bíblicos, contribuindo para a compreensão das influências culturais, históricas e sociais que moldaram as escrituras. Suas contribuições ajudam a identificar e contextualizar acréscimos humanos na Bíblia.
(7) Bibliografia:
"How Jesus Became God: The Exaltation of a Jewish Preacher from Galilee" de Bart D. Ehrman.
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" de Thom Stark.
"Misquoting Jesus: The Story Behind Who Changed the Bible and Why" de Bart D. Ehrman.
"The Lost World of Scripture: Ancient Literary Culture and Biblical Authority" de John H. Walton e D. Brent Sandy.
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" de Peter Enns.
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" de Peter Enns.
"Reading the Bible Again For the First Time: Taking the Bible Seriously But Not Literally" de Marcus J. Borg.
Jesus não fundou religião
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É importante lembrar que, em momento algum, Jesus transpareceu querer fundar um nova religião, ao contrário, Ele veio para todas já existidas, existentes e todas que haveriam de existir. O Cristianismo foi fundado por Seus apóstolos, especialmente Paulo, por vários fatores em Seus acréscimos humanos. Jesus veio para distinguir o que fosse Revelação ou Acréscimo, em qualquer religião, dentro ou fora da Bíblia ou de qualquer outro livro sagrado aos judeus ou outra qualquer religião. Por isso foi chamado de "Pedra de Esquina" ou "Pedra Angular", Ele foi apenas um poderoso parâmetro para qualquer pessoa, quem qualquer lugar, ou circunstância, em qualquer religião no mundo. Confirmando isto, Ele encontrou com muita gente estrangeira de outras culturas e religião, no entanto, nunca orientou que abandonassem suas práticas religiosas, e ainda elogiou a fé de um centurião romano e uma mulher Cananéia
(1) Jesus como Revelação Universal:
Ao contrário de fundar uma nova religião, Jesus veio como uma revelação universal, transcendendo as fronteiras religiosas existentes. Ele não se limitou a um contexto específico, mas ofereceu princípios e ensinamentos que poderiam ser aplicados em qualquer cultura ou religião. Sua abordagem foi inclusiva, abrangendo toda a humanidade.
(2) O Papel dos Apóstolos na Fundação do Cristianismo:
Embora Jesus não tenha fundado o Cristianismo como uma religião organizada, seus apóstolos, especialmente Paulo, desempenharam um papel significativo na interpretação e disseminação de seus ensinamentos. A formação do Cristianismo como uma tradição organizada envolveu elementos humanos, como compreensão, contextualização e aplicação dos ensinamentos de Jesus.
(3) Jesus como Distintivo Entre Revelação e Acréscimo:
A missão de Jesus incluía o discernimento entre o essencial (revelação) e os elementos adicionados pelos seres humanos (acrésimos) nas práticas religiosas. Ele se apresentou como a "Pedra Angular" que poderia ser um critério para distinguir a autenticidade das crenças e práticas religiosas, independentemente de sua origem.
(4) A Inclusividade de Jesus:
A atitude de Jesus em relação às pessoas de diferentes culturas e religiões reflete sua abordagem inclusiva. Ele não buscou extinguir outras tradições religiosas, mas reconheceu e elogiou a fé daqueles que O buscavam, independentemente de sua origem ou crença anterior.
(5) Elogio à Fé de Estrangeiros:
Jesus não apenas tolerou, mas elogiou a fé de indivíduos de diferentes origens religiosas. Seu encontro com o centurião romano e a mulher cananéia destaca a aceitação da fé além dos limites culturais, desafiando a ideia de exclusividade religiosa.
(6) A Coerência de Jesus como Parâmetro:
A coerência dos ensinamentos e ações de Jesus servem como um poderoso parâmetro para discernir a revelação divina de acréscimos humanos. Seus princípios universais de amor, compaixão e justiça são a referência para avaliar a autenticidade das práticas religiosas.
(7) Bibliografia:
"Jesus Among Other Gods: The Absolute Claims of the Christian Message" de Ravi Zacharias.
"The Jesus I Never Knew" de Philip Yancey.
"No God but One: Allah or Jesus? A Former Muslim Investigates the Evidence for Islam and Christianity" de Nabeel Qureshi.
"The Lost History of Christianity: The Thousand-Year Golden Age of the Church in the Middle East, Africa, and Asia—and How It Died" de Philip Jenkins.
"The Case for Christ" de Lee Strobel.
"The Universal Christ: How a Forgotten Reality Can Change Everything We See, Hope For, and Believe" de Richard Rohr.
"Jesus: A Pilgrimage" de James Martin.
Entendimentos convenientes
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Entendimentos convenientes
A Bíblia, para muitos, sem o critério de Jesus como "Pedra de Esquina", é um texto complexo que contém uma variedade de ensinamentos, histórias e ordens atribuídos a Deus em diferentes contextos e períodos. Embora muitos desses ensinamentos estejam alinhados com a mensagem de amor e compaixão de Jesus, há também passagens que são incoerentes com o Seu ensino. Veremos, na continuação destes estudos, exemplos de situações, ensinamentos e ordens atribuídos a Deus que podem ser considerados incoerentes com a vida e o ensino de Jesus, junto com as referências bíblicas:
(1) Complexidade da Bíblia:
A Bíblia é uma obra complexa que abrange uma diversidade de gêneros literários, contextos históricos e tradições culturais. Ela contém uma variedade de ensinamentos, narrativas e ordens atribuídas a Deus, tornando-se um desafio para muitos leitores entenderem sua mensagem de maneira coerente.
(2) A Coerência com Jesus como Critério:
Introduzir Jesus como a "Pedra de Esquina" para avaliar a coerência dos ensinamentos bíblicos oferece um critério crucial. A mensagem central de amor, compaixão e justiça de Jesus pode ser usado como uma bússola para discernir entre o que reflete a verdadeira revelação divina e o que pode ser considerado acréscimo humano.
(3) Exemplos de Incoerências:
Explorar exemplos específicos de passagens bíblicas que podem ser interpretadas como incoerentes com a mensagem de Jesus. Isso pode incluir situações, ensinamentos e ordens que parecem contradizer os princípios de amor e compaixão ensinados por Jesus.
(4) Contextualização e Interpretação:
Considerar a importância da contextualização e interpretação na compreensão da Bíblia. Reconhecer que certas passagens podem ter sido influenciadas pelo contexto histórico, cultural e social, e que uma interpretação cuidadosa é necessária para discernir a mensagem subjacente.
(5) O Desafio da Interpretação Teológica:
Reconhecer o desafio da interpretação teológica ao lidar com a diversidade de gêneros e estilos literários presentes na Bíblia. Isso destaca a necessidade de abordagens hermenêuticas sensíveis para compreender as Escrituras de maneira significativa.
(6) A Importância do Diálogo Teológico:
Promover o diálogo teológico como uma ferramenta essencial para a compreensão mais profunda da Bíblia. A troca de perspectivas e interpretações pode enriquecer a compreensão das Escrituras, especialmente quando se busca discernir entre revelação divina e acréscimos humanos.
(7) Bibliografia:
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" de Peter Enns.
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" de Peter Enns.
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" de E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien.
"The Lost World of Genesis One: Ancient Cosmology and the Origins Debate" de John H. Walton.
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" de Thom Stark.
"Reading the Bible Again for the First Time: Taking the Bible Seriously but Not Literally" de Marcus J. Borg.
"How to Read the Bible for All Its Worth" de Gordon D. Fee e Douglas Stuart.
Punição severa em casos de adultério (Levítico 20:10).
Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html
Punição Severa em Casos de Adultério (Levítico 20:10):
Levítico 20:10 é um versículo que prescreve uma punição severa para o adultério. Ele estipula que tanto o homem quanto a mulher envolvidos em adultério devem ser punidos com a pena de morte. Este ensino reflete a perspectiva da lei mosaica no Antigo Testamento, que via o adultério como uma transgressão grave e impunha punições rigorosas como forma de preservar a santidade e a ordem na sociedade.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
Para compreender a presença deste ensino no Levítico, é importante considerar o contexto histórico e cultural em que a lei foi dada. A lei mosaica era uma parte integral da vida e da cultura do povo de Israel, estabelecendo normas religiosas, morais e legais para a comunidade. O adultério era visto como uma quebra do contrato matrimonial e um ato de infidelidade à aliança com Deus. A punição severa visava manter a pureza da linhagem e a integridade da fé.
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Versículos que Indicam Incoerência com o Ensinamento de Jesus:
A incoerência entre o ensino do Levítico 20:10 e os ensinamentos de Jesus é evidente quando Jesus fala sobre questões de adultério no Sermão da Montanha (Mateus 5:27-28). Ele ensina a importância da pureza do coração e que o simples desejo lascivo constitui adultério. Jesus também demonstra compaixão e misericórdia ao perdoar a mulher pega em adultério (João 8:1-11), contrastando com a pena de morte prescrita no Antigo Testamento.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
A incoerência entre o ensino de Levítico 20:10 e os ensinamentos de Jesus levanta questões sobre a inspiração divina. Alguns argumentam que o ensino no Levítico reflete compreensões limitadas da época e, portanto, pode ser considerado mais um acréscimo humano do que uma revelação divina. A influência da cultura e da sociedade na formulação da lei deve ser levada em consideração.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo as mudanças na compreensão e interpretação da lei ao longo do tempo. É importante enfocar os princípios mais amplos da mensagem de Jesus, que enfatizam o amor, a misericórdia e a compaixão. Muitas tradições religiosas modernas não aplicam a pena de morte por adultério, e a compreensão da lei evoluiu para refletir uma abordagem mais compassiva.
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Livros sobre o Assunto:
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a. "The Lost World of the Torah" (O Mundo Perdido da Torá) - John H. Walton e J. Harvey Walton.
b. "Jesus and the Law in the Synoptic Tradition" (Jesus e a Lei na Tradição Sinótica) - Wayne G. Rollins.
c. "The Bible in Ethics: The Second Sheffield Colloquium" (A Bíblia na Ética: O Segundo Colóquio de Sheffield) - John W. Rogerson.
d. "Redeeming the Routines: Bringing Theology to Life" (Resgatando as Rotinas: Trazendo Teologia para a Vida) - Robert Banks.
e. "In Defense of Sin" (Em Defesa do Pecado) - John Portmann.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
*INIMIZADES E VINGANÇAS*
Maldição aos inimigos e desejos de vingança (Salmos 137:9).
Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html
Maldição aos Inimigos e Desejos de Vingança (Salmos 137:9):
O Salmo 137:9 é um versículo que expressa um desejo de vingança contra os inimigos de Israel. Diz: "Feliz aquele que pegar os teus filhos e esmagá-los contra a rocha." Este versículo é parte de um salmo que descreve o lamento dos exilados judeus na Babilônia e seu desejo de vingança contra seus opressores que eram considerados ruins em resposta à rebeldia prepotente e religiosa destes mesmos hebreus.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O Salmo 137 é um dos Salmos de Lamento, escrito durante o exílio babilônico, um período domínio estrangeiros, o que era considerado um grande sofrimento para o povo de Israel. O contexto histórico e a situação experimentada pelos judeus na Babilônia influenciaram fortemente o conteúdo deste salmo. Muitos salmos de lamento expressam dor, raiva e desejo de vingança contra os inimigos.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
O ensino contido no Salmo 137:9 é claramente incoerente com os ensinamentos de Jesus, que enfatizou o amor pelos inimigos e o perdão. Jesus ensinou a "amar os seus inimigos, fazer o bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e perseguem" (Mateus 5:44). O desejo de vingança expresso no Salmo 137 entra em conflito direto com a mensagem de amor, perdão e reconciliação proclamada por Jesus.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
A incoerência entre o Salmo 137:9 e os ensinamentos de Jesus levanta questões sobre a inspiração divina. Alguns argumentam que esse ensino reflete as emoções negativas humanas e as reações naturais de um povo que se sentia oprimido em um contexto histórico específico. Nesse sentido, pode ser considerado, não uma inspiração divina, mais um acréscimo humano, influenciado pela experiência e compreensão limitada do autor do salmo.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode encarar esse ensino reconhecendo que os Salmos, como parte da literatura bíblica, expressam uma gama de emoções humanas, incluindo raiva e desejo de vingança, o que não justificaria. É fundamental interpretar esses textos à luz dos ensinamentos mais amplos da Bíblia, como os ensinamentos de Jesus sobre amor e perdão. Isso pode levar à reflexão sobre como a compreensão e a aplicação dos ensinamentos bíblicos evoluíram ao longo da história.
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Livros sobre o Assunto:
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"The Message of the Psalms" (A Mensagem dos Salmos) - Walter Brueggemann.
"The Cost of Discipleship" (O Custo do Discipulado) - Dietrich Bonhoeffer.
"Christian Ethics" (Ética Cristã) - Reinhold Niebuhr.
"Violence Renounced: René Girard, Biblical Studies, and Peacemaking" (Violência Renunciada: René Girard, Estudos Bíblicos e Construção da Paz) - Willard M. Swartley.
"Nonviolence and Peacebuilding in Islam: Theory and Practice" (Não Violência e Construção da Paz no Islã: Teoria e Prática) - Faiz A. Shaheen.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
*ESCRAVIDÃO*
Permissão para escravidão (Levítico 25:44-46).
Permissão para Escravidão (Levítico 25:44-46):
Levítico 25:44-46 é um trecho que descreve a permissão para possuir escravos de nações vizinhas. Ele permite que os israelitas comprem escravos e escravas de entre as nações circunvizinhas e gera uma estrutura regulamentar para a posse de escravos. Isso inclui regras sobre a compra, herança e como esses escravos deveriam ser tratados.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto histórico da Antiga Lei Mosaica e o ambiente cultural da época são fundamentais para entender esse ensino. Na sociedade da época, a escravidão era uma prática comum e amplamente aceita. A permissão para escravidão no Levítico 25 pode ser vista como uma tentativa de regulamentar a prática, impondo limites ao tratamento dos escravos e fornecendo orientações para o seu bem-estar.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando ele proclama princípios de amor, igualdade e dignidade humana. Jesus ensinou a importância de amar o próximo como a si mesmo, independente de sua posição social, e a tratar os outros com compaixão. A permissão para escravidão no Levítico 25 entra em conflito direto com essa mensagem de igualdade e amor ao próximo.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
Alguns argumentam que a permissão para a escravidão no Antigo Testamento reflete as práticas e compreensões da época e não necessariamente a vontade divina. É vista por muitos como um acréscimo humano influenciado pela cultura e experiência da época, em vez de uma revelação divina. A interpretação e a aplicação desse ensino devem ser feitas com consideração aos ensinamentos mais amplos da Bíblia.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo a evolução na compreensão da ética e dos valores ao longo do tempo. A ênfase deve ser colocada nos princípios de igualdade, dignidade e amor ao próximo que são promovidos pelos ensinamentos de Jesus. Muitas tradições religiosas hoje condenam a escravidão e trabalham para promover a igualdade e a justiça.
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Livros sobre o Assunto:
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"Slavery in Early Christianity" (Escravidão no Cristianismo Primitivo) - Jennifer A. Glancy.
"The Bible and Slavery: In Which the Abrahamic Covenant of Canaan is Avenged" (A Bíblia e a Escravidão: Em Que a Aliança Abraâmica de Canaã é Vingada) - William G. Allen.
"The Christian Imagination: Theology and the Origins of Race" (A Imaginação Cristã: Teologia e as Origens da Raça) - Willie James Jennings.
"Emancipations, Reconstructions, and Revolutions: An Interdisciplinary Examination of the Emancipation Proclamation" (Emancipações, Reconstruções e Revoluções: Uma Análise Interdisciplinar da Proclamação de Emancipação) - Orville Vernon Burton e Jerald Podair.
"Reading the Bible with the Dead: What You Can Learn from the History of Exegesis That You Can't Learn from Exegesis Alone" (Lendo a Bíblia com os Mortos: O Que Você Pode Aprender da História da Exegese Que Não Pode Aprender Apenas com a Exegese) - John L. Thompson.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
*VIOLÊNCIAS*
Extrema violência em nome de Deus (Números 31:17-18).
Extrema Violência em Nome de Deus (Números 31:17-18):
O trecho em Números 31:17-18 descreve as instruções dadas por Deus, segundo o entendimento de Moisés para, que os israelitas vingassem a morte dos seus compatriotas nas mãos dos midianitas. Deus ordena a Moisés que ataque os midianitas, matando todos os homens, mulheres e crianças, exceto as jovens virgens que deveriam ser poupadas. Esse ensinamento levanta questões sérias sobre a violência em nome de Deus.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto histórico de Números 31 está relacionado à história dos israelitas durante o êxodo do Egito. Os midianitas haviam seduzido os israelitas a adorar outros deuses e participar de práticas idolátricas, o que provocou a ira de Deus. A ordem de vingança contra os midianitas foi dada em resposta a essas ações e como parte do cumprimento da justiça divina.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
A incoerência entre esse ensinamento e os ensinamentos de Jesus é evidente quando consideramos os princípios de amor, misericórdia e perdão que Jesus pregou. Ele ensinou a amar os inimigos, orar pelos que nos perseguem e responder ao mal com o bem. A ordem de extrema violência contra os midianitas em Números 31 entra em conflito direto com essa mensagem.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
Alguns argumentam que as ordens de extrema violência em nome de Deus podem refletir uma compreensão limitada e culturalmente condicionada da justiça divina na época. A incoerência com os ensinamentos de Jesus sugere que essas ordens podem ser mais um acréscimo humano à narrativa, influenciado pela experiência e compreensão limitada do autor bíblico.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo as mudanças na compreensão ética e religiosa ao longo da história. Isso pode levar a uma interpretação da Bíblia que enfatize os princípios de amor, misericórdia e justiça, à luz dos ensinamentos de Jesus. A ética moderna e a teologia muitas vezes condenam a violência em nome de Deus e buscam uma abordagem mais compassiva.
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Livros sobre o Assunto:
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"The Bible and Violence in Africa" (A Bíblia e a Violência na África) - Jonathan S. A. Mboho.
"War and the Bible: Texts from the Hebrew Bible" (Guerra e a Bíblia: Textos do Antigo Testamento) - Susan Niditch.
"The Just War and Jihad: Violence in Judaism, Christianity, and Islam" (A Guerra Justa e Jihad: Violência no Judaísmo, Cristianismo e Islã) - R. Joseph Hoffmann.
"Nonviolence in Theory and Practice" (Não Violência na Teoria e Prática) - Robert L. Holmes.
"Violence and the Sacred" (Violência e o Sagrado) - René Girard.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam
*GENOCÍDIOS*
Destruição de cidades inteiras, incluindo mulheres e crianças (Josué 6:21).
Destruição de Cidades Inteiras, Incluindo Mulheres e Crianças (Josué 6:21):
O trecho de Josué 6:21 descreve a conquista de Jericó por Josué e os israelitas, após a queda das muralhas da cidade. O versículo afirma que, conforme as instruções de Deus, segundo o entendimento limitado de Moisés, eles destruíram tudo na cidade, "homens, mulheres, jovens e velhos, até os bois, ovelhas e jumentos, ao fio da espada."
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto para entender essa narrativa está relacionado à conquista da Terra Prometida pelos israelitas, conforme descrito no livro de Josué. Na visão da narrativa, Jericó era vista como uma cidade amaldiçoada e ímpia, conforme a compreensão limitada de Moisés, e sua destruição era vista como parte do cumprimento da promessa divina de dar a terra a Israel.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera a mensagem de amor, misericórdia e perdão que ele proclamou. Jesus ensinou a importância de amar o próximo como a si mesmo e a tratar os outros com compaixão. A destruição de Jericó, incluindo mulheres e crianças, entra em conflito com esses princípios de amor e compaixão.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
Alguns argumentam que a narrativa da destruição de Jericó pode refletir a compreensão cultural e a perspectiva dos autores da época, mais do que uma revelação divina. A incoerência com os ensinamentos de Jesus sugere que esse ensino pode ser mais um acréscimo humano, influenciado pela experiência e compreensão limitada dos autores bíblicos.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar essa narrativa reconhecendo a complexidade da interpretação bíblica. Isso pode envolver uma ênfase na compreensão ética e teológica mais ampla da Bíblia, que enfatiza os princípios de amor e justiça. Muitas tradições religiosas modernas interpretam essas narrativas de maneira a enfatizar os aspectos de justiça divina em vez de violência.
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Livros sobre o Assunto:
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"The Peaceable Kingdom: A Primer in Christian Ethics" (O Reino da Paz: Um Guia em Ética Cristã) - Stanley Hauerwas.
"God's Problem: How the Bible Fails to Answer Our Most Important Question - Why We Suffer" (O Problema de Deus: Como a Bíblia Falha em Responder Nossa Pergunta Mais Importante - Por Que Sofremos) - Bart D. Ehrman.
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" (Desarmar a Escritura: Liberais que Escolhem a Dedo, Conservadores que Amam a Violência, e Por Que Todos Nós Precisamos Aprender a Ler a Bíblia como Jesus Fez) - Derek Flood.
"A New Testament Biblical Theology: The Unfolding of the Old Testament in the New" (Uma Teologia Bíblica do Novo Testamento: O Desdobramento do Antigo Testamento no Novo) - G. K. Beale.
"Violence Renounced: René Girard, Biblical Studies, and Peacemaking" (Violência Renunciada: René Girard, Estudos Bíblicos e Construção da Paz) - Willard M. Swartley.
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RESTRIÇÕES ÀS MULHERES
Restrições sobre a mulher na igreja (1 Timóteo 2:11-12).
Restrições sobre a Mulher na Igreja (1 Timóteo 2:11-12):
1 Timóteo 2:11-12 é um trecho que afirma: "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas que esteja em silêncio." Este versículo é frequentemente citado para justificar restrições ao papel das mulheres na liderança e ensino dentro das igrejas.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto desse ensino se baseia nas instruções dadas pelo apóstolo Paulo a Timóteo, um líder da igreja em Éfeso. Acredita-se que Paulo estava abordando questões específicas que surgiram naquela comunidade e que ele estava buscando manter a ordem e a ortodoxia na igreja. No entanto, o contexto cultural e histórico da época também deve ser considerado, pois as práticas e normas sociais eram diferentes das atuais.
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Incoerência com Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera que Jesus valorizava e incluía as mulheres em seu ministério e que ele não estabeleceu restrições baseadas no gênero. Jesus demonstrou respeito e igualdade em relação às mulheres, desafiando as normas culturais de sua época, não incluía uma mulher entre os apóstolos por causa das limitações e das muitas viagens que fazia. Portanto, as restrições de 1 Timóteo 2:11-12 são consideradas inconsistentes com o tratamento igualitário promovido por Jesus.
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Convivência com o Ensino:
A interpretação e aplicação dessas restrições sobre as mulheres na igreja variam amplamente entre as denominações e tradições cristãs. Muitas igrejas adotam uma abordagem mais inclusiva e igualitária, permitindo que as mulheres desempenhem papéis de liderança e ensino. Outras tradições mantêm interpretações mais restritivas. Uma pessoa de bom senso espiritual deve considerar seu próprio entendimento das Escrituras, a orientação de sua comunidade de fé e sua consciência ao abordar esse ensino.
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Livros sobre o Assunto:
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"Discovering Biblical Equality: Complementarity without Hierarchy" (Descobrindo a Igualdade Bíblica: Complementaridade sem Hierarquia) - Ronald W. Pierce, Rebecca Merrill Groothuis e Gordon D. Fee.
"Women in the Church: A Biblical Theology of Women in Ministry" (Mulheres na Igreja: Uma Teologia Bíblica das Mulheres no Ministério) - Stanley J. Grenz e Denise Muir Kjesbo.
"Man and Woman, One in Christ: An Exegetical and Theological Study of Paul's Letters" (Homem e Mulher, Um em Cristo: Um Estudo Exegético e Teológico das Cartas de Paulo) - Philip B. Payne.
"Two Views on Women in Ministry" (Duas Perspectivas sobre Mulheres no Ministério) - James R. Beck e Craig L. Blomberg.
"I Suffer Not a Woman: Rethinking 1 Timothy 2:11-15 in Light of Ancient Evidence" (Não Sofro que uma Mulher: Repensando 1 Timóteo 2:11-15 à Luz das Evidências Antigas) - Richard Clark Kroeger e Catherine Clark Kroeger.
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*HOMOFOBIA*
Maldições a homossexuais (Levítico 18:22).
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Maldições a Homossexuais (Levítico 18:22):
Levítico 18:22 é um versículo que afirma: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação." Este versículo é frequentemente citado para condenar as relações homossexuais e é parte das leis de pureza sexual do Antigo Testamento.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto em que Levítico 18:22 foi escrito é o Antigo Testamento e faz parte das leis levíticas, que abordam uma variedade de questões, incluindo a moralidade religiosa imposta. Essas leis tinham o objetivo de estabelecer uma ordem social e religiosa no contexto do Antigo Israel, refletindo as crenças e práticas daquela época.
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Incoerência com Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera que Jesus enfatizava o amor, a compaixão e o respeito pelo próximo. Ele não condenou as pessoas com base em sua orientação sexual, embora fosse um assunto e situação muito corriqueira na sociedade daqueles tempos pela influência romana, grega e até de muitos judeus donos de escravos, mas sim ensinou a amar o próximo como a si mesmo. O episódio da mulher adúltera, em que Jesus não a condenou, mas a exortou a não pecar mais, reflete sua abordagem de compaixão e perdão em relação ao pecado que os religiosos entendiam. Isso contrasta com as maldições encontradas em Levítico.
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Convivência com o Ensino:
A interpretação de Levítico 18:22 e outras passagens semelhantes varia amplamente entre as tradições religiosas. Algumas comunidades religiosas consideram essas passagens como relevantes para sua fé e prática, enquanto outras adotam uma abordagem mais inclusiva e igualitária em relação à orientação sexual. Uma pessoa de bom senso espiritual deve considerar seu próprio entendimento em relação a Jesus.
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Livros sobre o Assunto:
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"Bible, Gender, Sexuality: Reframing the Church's Debate on Same-Sex Relationships" (Bíblia, Gênero, Sexualidade: Reformulando o Debate da Igreja sobre Relações do Mesmo Sexo) - James V. Brownson.
"Changing Our Mind: A Call from America's Leading Evangelical Ethics Scholar for Full Acceptance of LGBT Christians in the Church" (Mudando Nossa Mente: Um Apelo do Principal Especialista em Ética Evangélica da América para a Plena Aceitação dos Cristãos LGBT na Igreja) - David P. Gushee.
"God and the Gay Christian: The Biblical Case in Support of Same-Sex Relationships" (Deus e o Cristão Gay: O Caso Bíblico em Apoio a Relações do Mesmo Sexo) - Matthew Vines.
"Homosexuality and the Bible: Two Views" (Homossexualidade e a Bíblia: Duas Perspectivas) - Dan O. Via e Robert A. J. Gagnon.
"The Bible's Yes to Same-Sex Marriage: An Evangelical's Change of Heart" (O Sim da Bíblia ao Casamento do Mesmo Sexo: A Mudança de Coração de um Evangélico) - Mark Achtemeier.
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MATANÇA RELIGIOSA
Leis sobre a morte de bruxas (Êxodo 22:18).
1. O que é este ensino?
O ensino de que as bruxas devem ser mortas está presente em dois versículos da Bíblia, Êxodo 22:18 e Levítico 20:27. Em Êxodo, o texto diz: "Se uma mulher for encontrada praticando feitiçaria, ela será morta." Em Levítico, o texto diz: "Se alguém for encontrado praticando feitiçaria, será morto."
Esses versículos fazem parte da Lei mosaica, que foi dada por Deus a Moisés, segundo o entendimento deste, para o povo de Israel. A Lei mosaica tinha como objetivo estabelecer uma sociedade justa e ordenada, e incluía leis sobre uma variedade de assuntos, incluindo religião, crimes e punições.
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2. Contextos para entender a existência deste ensino
Para entender a existência desse ensino, é importante considerar o contexto histórico e cultural em que ele foi escrito. Na época da Lei mosaica, a bruxaria era frequentemente associada a práticas pagãs de religiões ofensivas a Deus, segundo a intolerância em Israel.. Os israelitas acreditavam que a bruxaria era uma forma de adoração a outros deuses, e que era uma ameaça à sua fé.
Além disso, a bruxaria era frequentemente associada a práticas maléficas, como maldições e feitiços. Os israelitas acreditavam que a bruxaria poderia causar danos físicos e espirituais às pessoas.
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3. Versículos que mostram que esse ensino é incoerente com Jesus
Jesus ensinou que devemos amar nossos inimigos e perdoar aqueles que nos ofenderam. Ele também ensinou que devemos não julgar os outros, pois só Deus pode julgar.
Os versículos que mostram que o ensino de que as bruxas devem ser mortas é incoerente com Jesus incluem:
Mateus 5:44: "Amai a vossos inimigos, e fazei bem aos que vos perseguem."
Mateus 6:14-15: "Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas."
João 7:24: "Não julgueis, para que não sejais julgados."
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4. Se é incoerente com Jesus, então o ensino não é inspirado na Revelação de Deus
Se o ensino de que as bruxas devem ser mortas é incoerente com Jesus, então esse ensino não é inspirado na Revelação de Deus. A Revelação de Deus é consistente com o caráter de Deus, que é amor, justiça e misericórdia.
O ensino de que as bruxas devem ser mortas é inconsistente com o caráter de Deus, pois é uma forma de violência e intolerância. Esse ensino é, portanto, um acréscimos humano à Revelação de Deus, advindo da experiência e compreensão limitada do autor bíblico.
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5. Como uma pessoa de bom senso espiritual deve conviver com este ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual deve reconhecer que o ensino de que as bruxas devem ser mortas é um acréscimos humano à Revelação de Deus. Esse ensino é incoerente com o caráter de Deus e com o ensino de Jesus.
Portanto, uma pessoa de bom senso espiritual deve rejeitar esse ensino e seguir o ensino de Jesus, que é o amor, o perdão e a misericórdia.
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6. Livros sobre o assunto
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"O Livro das Bruxas", de Margaret Murray (1921)
"História da Bruxaria", de Jeffrey B. Russell (1980)
"A Bruxa e a Igreja", de Richard Kieckhefer (1976)
"A Bruxaria na Idade Média", de Norman Cohn (1975)
"A Bruxaria na Europa Ocidental", de Brian P. Levack (2006)
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*PUNIÇÃO PELO SÁBADO*
Punição pelo trabalho no sábado (Êxodo 31:14-15).
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Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html
Punição pelo Trabalho no Sábado (Êxodo 31:14-15):
O ensino sobre a punição pelo trabalho no sábado é encontrado em Êxodo 31:14-15, que afirma: "Portanto, guardai o sábado, porque santo é para vós outros; aquele que o profanar morrerá; quem nele realizar algum trabalho, será eliminado do meio do seu povo."
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
Esse ensino faz parte das leis do Antigo Testamento que regulam o sábado, um dia de descanso sagrado para os judeus. As leis do sábado eram uma parte fundamental da observância religiosa e social no Antigo Israel. O descanso no sábado era uma forma de lembrar a criação e um sinal da aliança entre Deus e o povo de Israel.
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Incoerência com Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera que Jesus frequentemente desafiava interpretações legalistas do sábado. Ele enfatizava que o sábado foi feito para o benefício do homem e não o contrário. Jesus curava no sábado e ensinava que a misericórdia era mais importante do que os rituais religiosos. Seu foco estava no amor, na compaixão e na liberdade espiritual, e seu ensino sobre o sábado reflete uma abordagem mais inclusiva e menos legalista.
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Convivência com o Ensino:
A interpretação e aplicação das leis do sábado variam entre diferentes tradições religiosas. Para os cristãos, o sábado não é mais observado da mesma forma que no Antigo Testamento, e muitos consideram os ensinamentos de Jesus como a chave para compreender a importância do descanso e da liberdade espiritual. Uma pessoa de bom senso espiritual pode escolher observar um dia de descanso regularmente, mas a ênfase deve ser no amor, na compaixão e na graça, em vez de em punições legais.
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Livros sobre o Assunto:
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"Sabbath: Finding Rest, Renewal, and Delight in Our Busy Lives" (Sábado: Encontrando Descanso, Renovação e Delícia em Nossas Vidas Ocupadas) - Wayne Muller.
"The Sabbath: Its Meaning for Modern Man" (O Sábado: Seu Significado para o Homem Moderno) - Abraham Joshua Heschel.
"The Lost World of the Sabbath: Understanding the Fullness of God's Gift" (O Mundo Perdido do Sábado: Compreendendo a Plenitude do Dom de Deus) - John H. Walton.
"The Sabbath in the New Testament: Answers to Questions" (O Sábado no Novo Testamento: Respostas para Perguntas) - Dwight A. Pryor.
"The Gospel of Mark: A Socio-Rhetorical Commentary" (O Evangelho de Marcos: Um Comentário Sócio-Retórico) - Ben Witherington III (contém discussões sobre os ensinamentos de Jesus sobre o sábado).
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*APROVAÇÃO DA POLIGAMIA*
Aprovação da poligamia (2 Samuel 5:13).
1. Aprovação da poligamia (2 Samuel 5:13)
2 Samuel 5:13 menciona que Davi tomou mais esposas e concubinas depois de se tornar rei de Israel, o que evidencia a prática da poligamia na cultura da época. A narrativa bíblica não apresenta uma condenação explícita ou diretriz contra a poligamia.
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2. Contexto da existência deste ensino
A poligamia era uma prática cultural comum na sociedade antiga, não apenas entre os israelitas, mas em muitas outras civilizações. Isso é ilustrado nas narrativas bíblicas por meio de figuras como Davi, Salomão e outros líderes que praticavam a poligamia.
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3. Versículos incoerentes com os ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus frequentemente reforçavam o valor da monogamia e da igualdade entre homem e mulher. No Novo Testamento, Jesus referencia a instituição do casamento no contexto de ser entre um homem e uma mulher, um princípio que se alinha mais com a monogamia do que com a poligamia.
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4. Incoerência com Jesus e a Revelação de Deus
A prática da poligamia, embora não explicitamente condenada nas narrativas bíblicas, contradiz os princípios mais amplos estabelecidos por Jesus em relação ao amor, respeito, monogamia e igualdade entre parceiros, que são mais centralizados nos ensinamentos de Jesus.
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5. Convivência espiritual com o ensino
Para muitos, a compreensão da poligamia na Bíblia é vista como um reflexo da cultura e dos costumes da época. Pessoas de bom senso espiritual muitas vezes interpretam essas passagens reconhecendo a mudança histórica e cultural que separa a prática daquela época da interpretação moral contemporânea.
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Livros sobre o tema
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"Polygamy in the Bible" - T.C. Ham, M.J. Treanor
"Marriage, Sex, and Family in the Bible" - Andreas J. Köstenberger, David W. Jones
"Biblical Polygamy: What is God's Intent?" - Janet L. Epp Buckingham
"Sex and Sexuality in the Bible" - Sarah Nicholson
"Polygamy: An Early Christian Practice" - Stephanie Coontz
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MATAR REBELDES
Ordenança de matar os rebeldes (Números 16:32-35).
1. Ordenança de matar os rebeldes (Números 16:32-35)
Números 16:32-35 relata a punição de Corá e seus seguidores por se rebelarem contra Moisés e Arão. A terra se abriu e os tragou, juntamente com suas famílias e pertences, em um evento catastrófico.
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2. Contexto para compreender a existência deste ensino
O contexto deste relato aponta para um período onde a autoridade e liderança de Moisés e Arão estavam sendo questionadas. Esta passagem é interpretada no contexto de um evento histórico específico em que houve uma revolta contra a autoridade divinamente estabelecida.
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3. Versículos que evidenciam a incoerência com os ensinamentos de Jesus
Essa passagem do Antigo Testamento, centrada na punição severa de rebeldes, é incoerente com os ensinamentos de Jesus, que enfatizavam o amor, o perdão e a reconciliação. Jesus promoveu a compreensão de que o perdão e a misericórdia são fundamentais para a reconciliação, enquanto esta passagem apresenta uma punição extrema e direta.
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4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
Essa ordem, que resultou na punição direta e catastrófica de rebeldes, reflete mais a perspectiva da justiça e autoridade no contexto histórico do Antigo Testamento, enquanto os ensinamentos de Jesus destacam a misericórdia, o perdão e a busca pela reconciliação.
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5. Convivência espiritual com esse ensino
Pessoas de bom senso espiritual frequentemente interpretam passagens como essa reconhecendo a diferença entre o contexto e as práticas de justiça daquela época com o entendimento contemporâneo da misericórdia e do perdão. Isso é muitas vezes visto como uma progressão da compreensão espiritual ao longo da história.
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BIBLIOGRAFIA
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"Violence in the Old Testament: Understanding and Approaching the Problem" - Martens, Elmer A.
"God Behaving Badly: Is the God of the Old Testament Angry, Sexist and Racist?" - David T. Lamb
"Is God a Moral Monster?: Making Sense of the Old Testament God" - Paul Copan
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" - Peter Enns
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" - Thom Stark
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AMALDIÇOAR PESSOAS
Maldições aos incrédulos (Salmos 5:10).
1. Maldições aos incrédulos (Salmos 5:10)
O Salmo 5:10 expressa a súplica do salmista por proteção divina contra aqueles que se opõem a Deus. Ele pede que o Senhor destrua os que falam mentiras, uma referência aos ímpios, e clama por justiça divina contra os transgressores.
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2. Contexto para entender a existência deste ensino
O Salmo 5 é uma oração por proteção, feita pelo salmista diante da perseguição de inimigos. A imprecação para que os ímpios sejam destruídos reflete um pedido por justiça e livramento dos que se opõem a Deus e aos princípios divinos.
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3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Esse ensinamento é incoerente com os ensinamentos de Jesus, especialmente com a ênfase de amar e abençoar os inimigos. Enquanto o Salmo clama por maldições aos ímpios, Jesus instrui a amar, abençoar e orar por aqueles que perseguem e caluniam, em vez de desejar sua destruição.
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4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
A ênfase nas maldições aos incrédulos no Salmo 5:10 reflete mais a busca por justiça imediata e divina, em contraste com o ensinamento de Jesus sobre o amor e perdão. Isso sugere uma diferença entre a compreensão da justiça e vingança divina nos contextos do Antigo e do Novo Testamento.
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5. Convivência espiritual com esse ensino
Pessoas de bom senso espiritual frequentemente interpretam esses versículos reconhecendo a diferença entre o contexto e as práticas espirituais de justiça daquela época, em comparação com o entendimento contemporâneo do perdão e amor aos inimigos.
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BIBLIOGRAFIA
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"Cursing the Darkness: The Bible and the Problem of Racism in America" - A. Palmer Robertson
"God Behaving Badly: Is the God of the Old Testament Angry, Sexist and Racist?" - David T. Lamb
"The Moral Vision of the New Testament: Community, Cross, New Creation" - Richard B. Hays
"The Sin of Certainty: Why God Desires Our Trust More Than Our 'Correct' Beliefs" - Peter Enns
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" - Derek Flood
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*GUERRA POR DOMÍNIOS*
Aprovação da guerra e conquista de terras (Deuteronômio 20:16-17).
1. Aprovação da guerra e conquista de terras (Deuteronômio 20:16-17)
Nestes versículos, é relatado um mandamento específico do Senhor para o povo de Israel, ordenando a completa destruição de nações inimigas na terra prometida, como os amorreus, hititas, ferezeus, cananeus, heveus e jebuseus.
2. Contextos para entender a existência deste ensino
Esse ensino surge dentro de um contexto histórico antigo, no qual as guerras eram comuns e a conquista de terras era uma prática estabelecida. Os israelitas, ao estabelecer sua presença na terra prometida, foram orientados a lidar drasticamente com as nações pagãs como parte do cumprimento das promessas divinas de herança daquela terra.
3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Esse ensino contrasta com os ensinamentos de Jesus, que enfatizam o amor, o perdão e a paz. Jesus instrui seus seguidores a amar os inimigos, a buscar a paz e a reconciliação, ao invés de buscar a destruição de nações ou grupos que não compartilham da mesma fé.
4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
A ordem para a aniquilação completa das nações inimigas pode ser considerada incoerente com o amor, o perdão e a misericórdia pregados por Jesus, indicando uma diferença entre as práticas do Antigo Testamento e os ensinamentos do Novo Testamento.
5. Convivência espiritual com esse ensino
Pessoas de bom senso espiritual muitas vezes interpretam esses versículos reconhecendo a evolução da compreensão espiritual e moral ao longo das Escrituras. É comum entender essas passagens como reflexo de um contexto histórico específico e não necessariamente um mandamento atemporal.
6. Livros sobre o tema
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" - Peter Enns
"Did God Really Command Genocide? Coming to Terms with the Justice of God" - Paul Copan, Matt Flanagan
"Fight: A Christian Case for Non-Violence" - Preston Sprinkle
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" - Derek Flood
"Executing God: Rethinking Everything You've Been Taught About Israel's 400-Year Misadventure" - Sharon L. Baker
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