INCOERÊNCIAS RELIGIOSAS COM JESUS

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4




INCOERÊNCIAS RELIGIOSAS COM JESUS

o conteúdo original que inclui este estudo está neste link aqui


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ÍNDICE
(clique no número-link)

177   INSPIRAÇÃO MÍSTICA

178   INSPIRAÇÃO DIVINA

179   REVELAÇÃO DIVINA

180   RELIGIOSIDADE

174   CONSIDERAÇÕES

175   O TEXTO BÍBLICO

====================

176   INCOERÊNCIAS PROPRIAMENTE DITAS

181   INCOERÊNCIAS NO ANTIGO TESTAMENTO COM JESUS

182   INCOERÊNCIAS NO NOVO TESTAMENTO

183   INCOERÊNCIAS SOBRE JESUS




 

 



'177<<< >>> ÍNDICE     

001   INSPIRAÇÃO MÍSTICA... 

002   Entenderam-se inspirados

003   Moisés (Livro do Êxodo): 

004   Samuel (Livro de 1 Samuel): 

005   Davi (Livros de Salmos): 

006   Isaías (Livro de Isaías): 

007   Jeremias (Livro de Jeremias): 

008   Ezequiel (Livro de Ezequiel): 

009   Amós (Livro de Amós): 

010   Mateus (Evangelho de Mateus): 

011   Paulo (Epístolas de Paulo): 

012   João (Livro de Apocalipse): 

013   E Outros


'178<<< >>> ÍNDICE     

014   INSPIRAÇÃO DIVINA

015   A experiência de Lucas

016   Inspiração real

017   Intenção de Escrever: 

018   Cuidado na Investigação: 

019   Testemunhas Oculares: 

020   Serviço à Teofilo: 

021   Ordem Cronológica: 

022   Linguagem Grega: 

023   Ausência de Misticismo Judaico: 

024   Realismo Histórico: 

025   Pesquisa e Coleta de Informações: 


'179<<< >>> ÍNDICE     

026   REVELAÇÃO DIVINA

027   O Significado de "Revelação" 
no Grego Bíblico:

028   Revelação Universal de Deus 
a Todo o Mundo:

029   A Revelação de Deus Sobre 
Si Mesmo e Seu Amor:

030   Revelação Através do Espírito Santo:

031   Limitações na Assimilação da Revelação:

032   A Sabedoria Divina na Compreensão:

033   A Revelação é Fundamental


'180<<< >>> ÍNDICE     

034   RELIGIOSIDADE

035   Espiritualidade como Resposta 
Inconsciente à Revelação Divina:

036   Religiosidade como Resposta 
Consciente à Revelação Divina:

037   Acréscimo Humano como 
Desenvolvimento Pessoal da 
Revelação Divina:

038   Religião como Instituição e 
Crenças Fundamentais:

039   Espiritualidade e Religiosidade 
são respostas à Revelação


'174<<< >>> ÍNDICE     

040   CONSIDERAÇÕES

041   Diferença entre Espiritualidade 
e Religiosidade:

042   Jesus como Critério para Discernir 
Revelação e Acréscimo:

043   A Pluralidade de Revelações e 
Acréscimos nas Religiões:

044   Atitude de Respeito, Amor e Tolerância:


'175<<< >>> ÍNDICE     

045   O TEXTO BÍBLICO

046   Textos Coerentes com a Vida e 
Ensino de Jesus como Revelação:

047   Textos Incoerentes com a Vida 
e Ensino de Jesus como 
Acréscimos Humanos:

048   Consistência ao Longo da Bíblia 
devido à Onisciência Divina:

049   Compreensão para uma Visão Mais 
Ampliada de Deus na Bíblia:



050   INCOERÊNCIAS 
COM JESUS NO TEXTO BÍBLICO

051   Incoerências compreensivas

052   Jesus não fundou religião

053   Entendimentos convenientes

 

'176<<< >>> ÍNDICE     

INCOERÊNCIAS PROPRIAMENTE DITAS  
(clique no número-link)

  1. Punição severa em casos de adultério (Levítico 20:10).   054
  2. Maldição aos inimigos e desejos de vingança (Salmos 137:9).   055
  3. Permissão para escravidão (Levítico 25:44-46).   056
  4. Extrema violência em nome de Deus (Números 31:17-18).   057
  5. Destruição de cidades inteiras, incluindo mulheres e crianças (Josué 6:21).   058
  6. Restrições sobre a mulher na igreja (1 Timóteo 2:11-12).   059
  7. Maldições a homossexuais (Levítico 18:22).   060
  8. Leis sobre a morte de bruxas (Êxodo 22:18).   061
  9. Punição pelo trabalho no sábado (Êxodo 31:14-15).    062
  10. Aprovação da poligamia (2 Samuel 5:13).    063
  11. Ordenança de matar os rebeldes (Números 16:32-35).    064
  12. Maldições aos incrédulos (Salmos 5:10).    065
  13. Aprovação da guerra e conquista de terras (Deuteronômio 20:16-17).    066
  14. Restrições alimentares rigorosas (Levítico 11).    067
  15. Exigência de circuncisão para a salvação (Gênesis 17:14).    068
  16. Punição de morte para filhos desobedientes (Êxodo 21:15).    069
  17. Leis de exclusão e estigmatização de pessoas com doenças de pele (Levítico 13:45-46).    070
  18. Punição de apedrejamento para blasfêmia (Levítico 24:16).   071
  19. Desprezo e julgamento dos samaritanos (João 4:9).    072
  20. Conflitos e rivalidades entre os discípulos de Jesus (Lucas 22:24).    073
  21. Exclusão dos gentios na comunidade religiosa (Efésios 2:12).    074
  22. Apelo a Deus para lançar maldições sobre os ímpios (Salmos 109:6-20).    075
  23. Ênfase na vingança divina (Romanos 12:19).    076
  24. Instruções para bater em crianças como correção (Provérbios 13:24).    077
  25. Ênfase na obediência cega à autoridade (Romanos 13:1).    078
  26. Julgamento e maldições aos fariseus e escribas (Mateus 23:13-36).    079
  27. Preferência por sacrifícios rituais em vez de misericórdia (Mateus 9:13).    080
  28. Aceitação da submissão da mulher ao homem (Efésios 5:22).   081
  29. Ensino sobre inferno e punição eterna (Mateus 25:41).    082
  30. Afirmações sobre predestinação e eleição divina (Romanos 9:18).    083
  31. Proibição de trabalhar no dia de sábado, inclusive para atender às necessidades (Marcos 3:1-6).    084
  32. Orações pelo derramamento do sangue de inimigos (Salmos 58:10).    085
  33. Punição para quem amaldiçoar os pais (Levítico 20:9).    086
  34. Proibições rígidas em relação a comer carne com sangue (Gênesis 9:4).    087
  35. Promoção da pena de morte para bruxaria (Êxodo 22:18).    088
  36. Desejos de destruição e perdição para os ímpios (Salmos 35:4).    089
  37. Limitações rígidas para as mulheres na liderança religiosa (1 Coríntios 14:34-35).    090
  38. Divórcio e recasamento restritos (Mateus 5:32).   091
  39. Julgamento daqueles que não seguem a tradição religiosa (Mateus 15:3).    092
  40. Afirmação da superioridade de uma religião sobre outras (Atos 4:12).    093
  41. Instruções para evitar os gentios e incrédulos (2 Coríntios 6:14-17).    094
  42. Ênfase na obediência a leis e regulamentos religiosos em detrimento do amor e compaixão (Mateus 23:23).    095
  43. Advertência sobre a condenação eterna daqueles que não acreditam na mensagem cristã (João 3:18).    096
  44. Permissão de escravos e mestres na mesma fé cristã (Efésios 6:5-9).    097
  45. Rejeição de outras tradições religiosas como falsas (João 14:6).    098
  46. Punição para aqueles que não seguem os mandamentos divinos (Deuteronômio 28:15-68).    099
  47. Julgamento divino pela incredulidade (Marcos 16:16).    100
  48. Ênfase na autoridade e submissão na família (Efésios 5:22-24).   101
  49. Instruções sobre a punição e morte de homossexuais (Levítico 20:13).    102
  50. Apoio à guerra santa e conquista de terras em nome de Deus (1 Samuel 15:3).    103

'181<<< >>> ÍNDICE     


INCOERÊNCIAS NO ANTIGO TESTAMENTO RECLAMADAS POR JESUS  
através de ensinos e ações
(clique no número-link)

104   1. Antigo Testamento: "Olho por olho, dente por dente." (Êxodo 21:24)
Jesus: "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal..." (Mateus 5:39)

105   2. Antigo Testamento: "Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo." (Levítico 19:18)
Jesus: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." (Mateus 5:44)

106   3. Antigo Testamento: "Honra a teu pai e a tua mãe." (Êxodo 20:12)
Jesus: Criticou aqueles que usavam a tradição para evitar ajudar seus pais. (Mateus 15:3-6)

107   4. Antigo Testamento: "Se o teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe." (Lucas 17:3)
Jesus: "Se teu irmão pecar, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe." (Lucas 17:3)

108   5. Antigo Testamento: "Não adulterarás." (Êxodo 20:14)
Jesus: Expôs a importância da pureza não só física, mas também do coração. (Mateus 5:27-28)
   
109   6. Antigo Testamento: "Quem repudiar sua mulher dê-lhe carta de divórcio." (Deuteronômio 24:1)
Jesus: "Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera." (Mateus 5:32)

110   7. Antigo Testamento: "Cada qual dará pela sua alma o que recebeu, quando se alistar; ..." (Êxodo 30:12)
Jesus: "Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." (Mateus 22:21)

111   8. Antigo Testamento: "Quem blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto." (Levítico 24:16)
Jesus: Ensinou a importância do amor até pelos inimigos. (Mateus 5:44)

112   9. Antigo Testamento: "Não acenderão fogo em todas as vossas moradas no dia do sábado." (Êxodo 35:3)
Jesus: Curou no sábado, desafiando a interpretação rígida da lei do sábado. (Mateus 12:10-13)

113   10. Antigo Testamento: "Qualquer que não se humilhar no mesmo dia, será exterminado do meio do seu povo." (Levítico 23:29)
Jesus: Ensinou sobre a humildade, mas não defendeu a morte dos que não se humilham. (Mateus 23:12)

114   11. Antigo Testamento: "O que for nascido em tua casa e o que for comprado por teu dinheiro terá de ser circuncidado." (Gênesis 17:13)
Jesus: Enfatizou a importância da circuncisão do coração em vez da externa. (Romanos 2:28-29)

115   12. Antigo Testamento: "Se o teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua propriedade, então o seu parente mais chegado virá e resgatará o que seu irmão vendeu." (Levítico 25:25)
Jesus: Não condenou o resgate, mas ensinou que há algo mais precioso do que toda a propriedade. (Marcos 8:36)

116   13. Antigo Testamento: "Não terás outros deuses diante de mim." (Êxodo 20:3)
Jesus: Ensinou que amar a Deus e ao próximo resume toda a lei e os profetas. (Mateus 22:37-40)

117   14. Antigo Testamento: "A terra, porém, não se venderá definitivamente, porque a terra é minha; porque vós sois estrangeiros e peregrinos comigo." (Levítico 25:23)
Jesus: Focou no reino celestial e não em possessões terrenas. (Mateus 6:19-21)

118   15. Antigo Testamento: "Qualquer que, pois, matar a Caim, sete vezes será castigado." (Gênesis 4:15)
Jesus: Ensina sobre o perdão sem limite. (Mateus 18:21-22)

119   16. Antigo Testamento: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra." (Êxodo 20:4)
Jesus: Não proibiu todas as imagens, mas condenou a idolatria do coração. (Mateus 15:19-20)

120   17. Antigo Testamento: "Guardai os meus sábados, porque isso é um sinal entre mim e vós." (Êxodo 31:13)
Jesus: Ensinou que o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. (Marcos 2:27)

121   18. Antigo Testamento: "Quando te aproximares de uma cidade para combatê-la, apregoar-lhe-ás paz." (Deuteronômio 20:10)
Jesus: Ensinou a importância da paz e da reconciliação. (Mateus 5:9)

122   19. Antigo Testamento: "O filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho." (Ezequiel 18:20)
Jesus: Explicou a ideia de pecado geracional, indicando que a fé individual importa. (João 8:34-36)

123   20. Antigo Testamento: "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo." (Deuteronômio 27:26)
Jesus: Ofereceu salvação pela fé e graça, não por cumprir a lei. (Efésios 2:8-9)

124   21. Antigo Testamento: "Disse o Senhor: Bem vês que tenho colocado sobre ti vida e bem, morte e mal." (Jeremias 21:8)
Jesus: Ofereceu a escolha entre a vida e a morte espiritual. (João 10:10)

125   22. Antigo Testamento: "Não cozerás o cabrito no leite da sua mãe." (Êxodo 34:26)
Jesus: Centrou-se nos princípios mais amplos da pureza e santidade. (Mateus 15:10-20)

126   23. Antigo Testamento: "Se um homem tomar uma mulher e sua mãe, maldade é; a ele e a elas queimarão com fogo, para que não haja maldade no meio de vós." (Levítico 20:14)
Jesus: Ensinou sobre a santidade do matrimônio e condenou a luxúria. (Mateus 5:27-30)

127   24. Antigo Testamento: "Fazei guerra aos midianitas e os ferireis." (Números 25:17)
Jesus: Ordenou amar e orar pelos inimigos. (Mateus 5:43-44)

128   25. Antigo Testamento: "Ai daquele que disser ao pau: Acorda! E à pedra muda: Desperta!" (Habacuque 2:19)
Jesus: Comissionou seus discípulos a pregar a todas as criaturas. (Marcos 16:15)



'182<<< >>> ÍNDICE     


INCOERÊNCIAS NO NOVO TESTAMENTO 
através de ensinos e ações
(clique no número-link)


129    Interpretação da Lei e dos Profetas: Algumas interpretações divergem sobre a relação entre a lei do Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus. Jesus enfatiza o cumprimento da lei (Mateus 5:17-20), enquanto interpretações diferentes podem surgir em relação à aplicação específica da lei.

130    Visão sobre a Prosperidade Material: A teologia da prosperidade, que enfatiza bênçãos materiais como resultado da fé, pode diferir dos ensinamentos de Jesus sobre a prioridade do Reino de Deus (Mateus 6:19-21).

131    Interpretação do Papel das Mulheres: Divergências podem surgir na interpretação do papel das mulheres no ministério. Jesus promoveu a igualdade (Gálatas 3:28), mas interpretações diferentes podem surgir em relação às funções específicas na igreja.

132    Teologia da Expiação: Variações na compreensão da expiação podem surgir. Jesus ensinou sobre seu sacrifício redentor (Mateus 20:28), mas interpretações podem variar na ênfase de diferentes aspectos teológicos.

133    Questões Éticas Contemporâneas: Interpretações sobre questões éticas contemporâneas podem divergir, enquanto os ensinamentos de Jesus fornecem princípios éticos fundamentais para orientação (Mateus 22:37-40).

134    Natureza do Batismo: Diferenças podem surgir na interpretação da natureza e método do batismo. Jesus instituiu o batismo (Mateus 28:19), mas interpretações variam sobre quem deve ser batizado e como.

135    Teologia da Trindade: A compreensão da Trindade pode variar. Jesus ensinou sobre a relação com o Pai e o Espírito Santo (Mateus 28:19), mas interpretações podem divergir sobre a natureza exata dessa relação.

136    Interpretação do Sermão da Montanha: O Sermão da Montanha (Mateus 5-7) é central, mas interpretações podem diferir sobre a aplicação prática de alguns ensinamentos éticos específicos.

137    Papel do Espírito Santo: Variações na compreensão do papel do Espírito Santo podem surgir, embora Jesus tenha falado da importância do Espírito (João 14:16-17).

138    Interpretação das Profecias Escatológicas: Divergências podem ocorrer na interpretação das profecias escatológicas, embora Jesus tenha falado sobre eventos futuros (Mateus 24).

139    Ênfase na Justiça Social: A ênfase na justiça social pode variar. Jesus enfatizou o amor ao próximo (Mateus 22:39), mas interpretações diferentes podem surgir em relação ao envolvimento social.

140    Papel dos Milagres e Sinais: A interpretação do papel dos milagres e sinais pode variar. Jesus realizou milagres como sinais de seu ministério (João 2:11), mas interpretações podem divergir sobre a continuidade dessas manifestações.

141    Postura em Relação a Outras Religiões: Variações podem surgir na postura em relação a outras religiões, embora Jesus tenha afirmado sua exclusividade (João 14:6).

142    Ênfase na Santificação: Divergências podem ocorrer na ênfase à santificação. Jesus chamou à santidade (Mateus 5:48), mas interpretações podem variar na abordagem prática.

143    Interpretação das Parábolas Escatológicas: Diferenças podem surgir na interpretação das parábolas escatológicas, embora Jesus as tenha utilizado para ensinar sobre o reino de Deus (Mateus 13).

144    Papel da Fé e Obras na Salvação: Interpretações variam sobre a relação entre fé e obras na salvação, embora Jesus tenha ensinado sobre a importância da fé (João 3:16).

145    Abordagem à Homossexualidade e Questões de Gênero: Divergências podem ocorrer nas interpretações sobre sexualidade e gênero, enquanto Jesus não abordou diretamente essas questões, interpretações podem variar sobre princípios éticos subjacentes.

146    Natureza da Relação entre Deus e a Humanidade: Variações podem surgir na compreensão da relação entre Deus e a humanidade, embora Jesus tenha enfatizado o amor do Pai (João 3:16).

147    Ritualismo e Tradições: A ênfase em rituais e tradições pode variar. Jesus criticou o formalismo vazio (Mateus 23), mas interpretações podem divergir sobre o papel dos rituais.

148    Interpretação do Livro do Apocalipse: Diferentes interpretações podem surgir em relação ao Livro do Apocalipse, embora Jesus tenha falado sobre eventos futuros (Mateus 24).

149    Papel dos Sacramentos: A compreensão dos sacramentos, como o batismo e a ceia do Senhor, pode variar, embora Jesus tenha instituído ambos (Mateus 28:19; 26:26-28).

150    Papel da Igreja na Sociedade: Variações podem surgir na compreensão do papel da igreja na sociedade, embora Jesus tenha chamado seus seguidores a serem luz e sal (Mateus 5:13-16).

151    Papel dos Dons Espirituais: A interpretação sobre a continuidade dos dons espirituais pode variar. Jesus deu dons espirituais a seus seguidores (1 Coríntios 12:7-11), mas interpretações podem divergir sobre sua atualidade.

152    Teologia da Substituição: Algumas interpretações podem adotar uma visão da teologia da substituição, enfatizando a exclusividade da fé cristã, enquanto outras podem adotar uma abordagem mais inclusiva.

153    Interpretação do Papel dos Líderes na Igreja: Divergências podem surgir na interpretação do papel dos líderes na igreja, embora Jesus tenha ensinado sobre liderança servidora (Mateus 20:25-28).

154    Papel da Lei na Vida Cristã: A interpretação da relação entre a lei e os crentes pode variar, embora Jesus tenha enfatizado o amor como o cumprimento da lei (Mateus 22:37-40).

155    Papel dos Crentes na Política: Opiniões podem variar sobre o envolvimento político dos crentes, embora Jesus tenha afirmado a separação entre o Reino de Deus e os reinos terrenos (João 18:36).

156    Intolerância na Evangelização: Divergências podem ocorrer na ênfase à evangelização, quando se entende que deve desmerecer outras religiões e trazer o máximo possível de pessoas para o cristianismo, embora Jesus, não tenha feito isto, mas tenha comissionado seus seguidores a, por onde forem, fazerem discípulos pelo testemunho de luz e sal do mundo (Mateus 5:13-16, 28:18-20)..

157    Interpretação da Criação: Diferentes interpretações podem surgir em relação à criação, embora Jesus tenha falado sobre a criação do homem e da mulher (Mateus 19:4-6).

158    Postura em Relação à Guerra e Violência: Opiniões podem variar sobre a guerra e a violência, embora Jesus tenha ensinado sobre o amor aos inimigos (Mateus 5:43-44).

159    Interpretação da Predestinação e Livre Arbítrio: Divergências podem ocorrer na interpretação da predestinação e livre arbítrio, embora Jesus tenha chamado as pessoas ao arrependimento e à fé (Marcos 1:15).

160    Riqueza e Pobreza: Opiniões podem variar sobre a abordagem da riqueza e pobreza, embora Jesus tenha advertido contra a ganância (Lucas 12:15) e enfatizado a importância de ajudar os necessitados (Mateus 25:31-46).

161    Interpretação da Ceia do Senhor: Variações podem surgir na interpretação da Ceia do Senhor, embora Jesus a tenha instituído como memorial (Mateus 26:26-28).

162    Papel das Tradições na Adoração: A ênfase nas tradições na adoração pode variar, embora Jesus tenha criticado práticas vazias (Mateus 15:7-9).

163    Interpretação da Ira de Deus: Divergências podem ocorrer na interpretação da ira de Deus, embora Jesus tenha falado sobre o juízo vindouro (Mateus 25:31-46).

164    Ênfase na Humildade: A ênfase na humildade pode variar, embora Jesus tenha ensinado sobre a grandeza no serviço (Mateus 23:11-12).

165    Interpretação do Papel dos Anjos e Demônios: Diferenças podem surgir na interpretação do papel dos anjos e demônios, embora Jesus tenha falado sobre a realidade espiritual (Mateus 25:41).

166    Ênfase na Adoração Espiritual: A ênfase na adoração espiritual pode variar, embora Jesus tenha falado sobre a verdadeira adoração (João 4:23-24).

167    Interpretação do Papel da Lei Cerimonial: Variações podem ocorrer na interpretação do papel da lei cerimonial, embora Jesus tenha cumprido a lei (Mateus 5:17).

168    Abordagem à Ciência e Conhecimento Secular: Opiniões podem variar sobre a abordagem à ciência e ao conhecimento secular, embora Jesus tenha enfatizado a busca da verdade (João 8:32).

169    Interpretação do Perdão e Reconciliação: Divergências podem ocorrer na interpretação do perdão e reconciliação, embora Jesus tenha ensinado sobre o perdão (Mateus 6:14-15).

170    Ênfase na Comunhão dos Santos: A ênfase na comunhão dos santos pode variar, embora Jesus tenha orado pela unidade de seus seguidores (João 17:20-23).

171    Interpretação da Cura Divina: Diferentes interpretações podem surgir sobre a cura divina, embora Jesus tenha realizado muitos milagres de cura (Mateus 4:23).

172    Papel da Graça e Obediência: Variações podem ocorrer na compreensão do papel da graça e obediência na vida cristã, embora Jesus tenha chamado à fidelidade (João 14:15).

173    Interpretação da Liberdade Cristã: Divergências podem surgir na interpretação da liberdade cristã, embora Jesus tenha falado sobre a verdade que liberta (João 8:32).




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INSPIRAÇÃO MÍSTICA 

Inspiração Mística como Compreensão Emocional:
A inspiração mística refere-se à experiência emocional de um escritor bíblico que compreende uma mensagem e recebe uma ordem de escrevê-la, muitas vezes sem compreender plenamente que seu texto se tornará parte de um livro sagrado para futuros destinatários. Essa inspiração muitas vezes está associada a experiências místicas, onde o autor se sente guiado ou impulsionado pelo divino a registrar sua experiência ou ensinamento de uma maneira profundamente emocional e espiritual.

Entendimento Tradicional da Inspiração:
Tradicionalmente, a inspiração bíblica é vista como a ação de Deus sobre os autores da Bíblia, capacitando-os a escrever as Escrituras. Essa visão varia entre diferentes tradições religiosas, mas, de maneira geral, sugere que Deus influenciou os escritores, tornando seus textos autoritativos e divinamente inspirados. Embora essa compreensão tradicional da inspiração não negue a dimensão emocional ou experiencial dos autores, enfatiza o papel de Deus na inspiração das Escrituras.

Importância do Assunto na Bíblia e na Religião Cotidiana:
O entendimento da inspiração mística é importante na Bíblia e na vida religiosa cotidiana, pois influencia a forma como as pessoas interpretam e aplicam as Escrituras. A compreensão da inspiração afeta a autoridade e a interpretação dos textos sagrados. É essencial para a teologia e a prática religiosa, pois determina como as pessoas veem a relação entre o divino e o humano na revelação das Escrituras. É importante considerar o equilíbrio entre a dimensão emocional e espiritual da inspiração e a crença na autoridade divina das Escrituras.

Livros para Estudo Paralelo:

a. "The Mystic Way of Evangelism: A Contemplative Vision for Christian Outreach" por Elaine A. Heath.
b. "The Cloud of Unknowing" (A Nuvem do Não Saber) - Autor anônimo, é um clássico da literatura mística cristã.
c. "Mysticism: A Study in the Nature and Development of Man's Spiritual Consciousness" por Evelyn Underhill.
d. "The Dark Night of the Soul" (A Noite Escura da Alma) por São João da Cruz.
e. "The Interior Castle" (O Castelo Interior) por Santa Teresa de Ávila.



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Entenderam-se inspirados

A Bíblia é uma coleção de textos religiosos fundamentais para o cristianismo e o judaísmo, e muitos dos autores desses textos afirmaram que receberam inspiração divina para escrever. Aqui estão exemplos de experiências mencionadas na Bíblia sobre como e por que os escritores produziram seus textos:

A Inspiração Divina na Bíblia:
A Bíblia é amplamente considerada uma coleção de textos sagrados que contêm a Palavra de Deus e que foram escritos por uma variedade de autores ao longo de séculos. Muitos desses autores afirmaram ter recebido inspiração divina para escrever, acreditando que suas palavras eram guiadas pelo próprio Deus. Essa crença na inspiração divina é central para a compreensão da autoridade e da sacralidade das Escrituras no cristianismo e no judaísmo. As experiências relatadas pelos autores variam, desde visões e revelações diretas até um profundo senso de chamado e propósito divino.

Exemplos de Experiências de Inspiração:
No Antigo Testamento, encontramos exemplos como o profeta Isaías, que teve uma visão celestial onde sentiu sua impureza e recebeu a purificação divina (Isaías 6). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo teve uma experiência transformadora no caminho de Damasco, onde encontrou Jesus e recebeu uma comissão divina para pregar aos gentios (Atos 9). O apóstolo João, autor do Livro de Apocalipse, relatou ter recebido visões reveladoras da parte de Deus. Essas experiências inspiradoras moldaram profundamente a fé e a teologia dos autores bíblicos, e suas palavras têm sido uma fonte de orientação espiritual para gerações de crentes.

Livros para Estudo Paralelo:

"Verbum Domini" (A Palavra do Senhor) - Papa Bento XVI.
"How to Read the Bible as Literature" (Como Ler a Bíblia como Literatura) - Leland Ryken.
"The Inspiration and Authority of the Bible" (A Inspiração e Autoridade da Bíblia) - Benjamin B. Warfield.
"A Guide to Reading the Bible" (Um Guia para Ler a Bíblia) - A. Kuyper e Henry Beets.
"The New Testament Documents: Are They Reliable?" (Os Documentos do Novo Testamento: São Confiáveis?) - F.F. Bruce.




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Moisés (Livro do Êxodo):
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Moisés é considerado o autor tradicional dos cinco primeiros livros da Bíblia, conhecidos como o Pentateuco. Ele descreve ter recebido as Tábuas da Lei diretamente de Deus no Monte Sinai, inscritas com os Dez Mandamentos e outras leis para o povo de Israel.

Moisés como Autor Tradicional do Pentateuco:
Moisés é tradicionalmente considerado o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco, que inclui Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Ele é uma figura central na narrativa do Antigo Testamento e desempenhou um papel fundamental na liderança dos israelitas durante o Êxodo e a peregrinação pelo deserto. Moisés descreveu ter recebido inspiração direta de Deus, inclusive as Tábuas da Lei no Monte Sinai, inscritas com os Dez Mandamentos e outras leis e textos destinados ao povo de Israel. Essa tradição de autoria mosaica tem sido fundamental para a compreensão da autoridade e da sacralidade desses textos na tradição judaico-cristã.

Inspiração Divina e a Revelação das Leis:
Moisés alegou ter tido encontros diretos com Deus no Monte Sinai, onde ele recebeu as leis e os mandamentos que formam a base da Lei Mosaica. Ele descreveu essas experiências como momentos de inspiração divina, onde Deus revelou a ele as instruções para o governo, a moralidade e a adoração do povo de Israel. A inscrição dos Dez Mandamentos nas Tábuas da Lei é um dos momentos mais emblemáticos dessa revelação divina, que Moisés trouxe de volta ao povo como guia espiritual e legal.

Livros para Estudo Paralelo:

"The Bible Unearthed: Archaeology's New Vision of Ancient Israel and the Origin of Its Sacred Texts" (A Bíblia Desenterrada: A Nova Visão da Arqueologia de Israel Antigo e a Origem de seus Textos Sagrados) - Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman.
"Moses: A Life" (Moisés: Uma Vida) - Jonathan Kirsch.
"The Five Books of Moses: A Translation with Commentary" (Os Cinco Livros de Moisés: Uma Tradução com Comentário) - Robert Alter.
"The Bible As It Was" (A Bíblia Como Era) - James L. Kugel.
"Exploring Exodus: The Origins of Biblical Israel" (Explorando Êxodo: As Origens de Israel na Bíblia) - Nahum M. Sarna.





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*SAMUEL*

Samuel (Livro de 1 Samuel): 
Samuel foi um profeta e juiz em Israel. Ele foi chamado por Deus quando criança e, ao longo de sua vida, recebeu mensagens divinas que orientaram o povo de Israel e o rei Saul.


Samuel, o Profeta e Juiz:
Samuel é uma figura notável na Bíblia, conhecido por seu papel como profeta e juiz em Israel. Sua história é narrada principalmente nos livros de 1 Samuel e 2 Samuel. Samuel foi chamado por Deus quando ainda era criança e servia no tabernáculo de Siló, sob a supervisão do sacerdote Eli. Ao longo de sua vida, ele recebeu mensagens divinas que desempenharam um papel crucial na orientação do povo de Israel e na escolha de líderes, como o rei Saul e o rei Davi.
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Interpretação e Acréscimos Pessoais:
Como ocorre com muitos escritores bíblicos, Samuel também foi um ser humano com limitações e circunstâncias próprias. Em sua busca por compreender a Revelação de Deus, ele interpretou e transmitiu essas mensagens com seus acréscimos pessoais. Isso é uma característica comum na escrita bíblica, em que os autores, dentro de seus contextos culturais e históricos, buscaram expressar a mensagem divina com sua própria linguagem e perspectiva.
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Reconhecimento dos Acréscimos e Coerência com Jesus:
O reconhecimento dos acréscimos pessoais nos textos bíblicos é importante, mas não necessariamente invalida a mensagem transmitida. É uma prática comum na interpretação bíblica considerar o contexto histórico e cultural, bem como a mensagem global das Escrituras. Embora os escritores bíblicos possam ter inserido elementos de sua compreensão humana, é essencial avaliar se esses acréscimos são coerentes com os ensinamentos de Jesus, que são a referência central para os cristãos.
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Bibliografia
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Para um estudo mais aprofundado sobre Samuel e suas contribuições à narrativa bíblica, bem como sobre a interpretação da Bíblia em geral, você pode considerar os seguintes livros:

"The First and Second Books of Samuel" (1º e 2º Livros de Samuel, parte da série "The New International Commentary on the Old Testament") - Robert P. Gordon.
"The Theology of the Books of Samuel" (A Teologia dos Livros de Samuel) - P. Kyle McCarter Jr.
"Interpreting the Prophetic Word: An Introduction to the Prophetic Literature of the Old Testament" (Interpretando a Palavra Profética: Uma Introdução à Literatura Profética do Antigo Testamento) - Willem A. VanGemeren.
"Jesus and the God of Israel: God Crucified and Other Studies on the New Testament's Christology of Divine Identity" (Jesus e o Deus de Israel: Deus Crucificado e Outros Estudos sobre a Cristologia do Novo Testamento sobre Identidade Divina) - Richard Bauckham.
"How to Read the Bible for All Its Worth" (Como Ler a Bíblia em Toda a Sua Plenitude) - Gordon D. Fee e Douglas Stuart.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam 





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*REI DAVI*

O Rei Davi e os Salmos:
O Rei Davi é tradicionalmente associado a muitos dos Salmos na Bíblia, particularmente nos Salmos 3 a 89. Estes Salmos são considerados expressões de suas experiências, sentimentos e relacionamento com Deus. Davi, conhecido como um homem segundo o coração de Deus, embora fosse pecador como qualquer outra pessoa, e sanguinário em relação às nações vizinhas ao seu reino, frequentemente recorria à poesia e à música para expressar suas emoções, fé e confiança em Deus. Os Salmos de Davi abrangem uma ampla gama de tópicos, desde adoração e louvor até lamentações e súplicas.
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A Compreensão Humana nos Salmos:
Assim como outros escritores bíblicos, Davi também refletiu sua compreensão humana e circunstancial na composição dos Salmos. Isso significa que, embora ele buscasse entender a Revelação de Deus e transmitisse as mensagens divinas, ele o fez dentro de seu contexto histórico e emocional. Os Salmos de Davi são, portanto, uma interação entre sua fé e a cultura de sua época, refletindo seu entendimento pessoal de Deus.
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Reconhecimento dos Acréscimos e Coerência com Jesus:
Reconhecer que Davi, como outros escritores bíblicos, inseriu elementos pessoais em seus Salmos não invalida a mensagem transmitida. No entanto, isso nos alerta a estarmos atentos a esses acréscimos, particularmente quando se trata de aspectos culturais, éticos e teológicos que podem não estar em plena consonância com os ensinamentos de Jesus. A referência aos ensinamentos de Jesus como critério de coerência é fundamental para os cristãos ao interpretar os Salmos de Davi.
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BIBLIOGRAFIA:
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"The Psalms: Language for All Seasons of the Soul" (Os Salmos: Linguagem para Todas as Estações da Alma) - Andrew J. Schmutzer e David M. Howard Jr.
"The Message of the Psalms: A Theological Commentary" (A Mensagem dos Salmos: Um Comentário Teológico) - Walter Brueggemann.
"Davidean Relevance: Approaches to Intertextuality in the Reign of David and the Transition to the Solomon Narrative" (Relevância Davídica: Abordagens à Intertextualidade no Reinado de Davi e na Transição para a Narrativa de Salomão) - Jeffrey Stackert.
"Davídico Studies II: In the Chronicles of Davídico Studies" (Estudos Davídicos II: Nas Crônicas dos Estudos Davídicos) - Jeffrey Stackert.
"Interpreting the Psalms: Issues and Approaches" (Interpretando os Salmos: Questões e Abordagens) - Philip Johnston.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
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PROFESTA ISAÍAS

Isaías (Livro de Isaías): 
Isaías era um profeta que afirmou ter tido visões e revelações de Deus. Ele escreveu sobre eventos futuros, incluindo a vinda do Messias.

Isaías, o Profeta das Visões e Revelações:
Isaías foi um dos profetas do Antigo Testamento que afirmou ter recebido visões e revelações diretas de Deus. Ele é conhecido por seu livro, o Livro de Isaías, que contém profecias sobre eventos futuros, incluindo a vinda do Messias. Isaías desempenhou um papel significativo na profecia bíblica e influenciou as crenças messiânicas do judaísmo e do cristianismo.

A Compreensão Humana na Revelação:
Como outros escritores bíblicos, Isaías estava sujeito às limitações humanas e circunstanciais ao buscar entender a Revelação de Deus. Ele transmitiu a mensagem divina com suas próprias palavras e compreensão. Isso significa que, apesar de receber revelações divinas, sua expressão e interpretação dessas revelações eram influenciadas por sua cultura, contexto histórico e perspectiva pessoal.

Não Invalidação, mas Advertência:
Esses acréscimos não invalidam a mensagem transmitida, mas destacam a importância de discernir entre a revelação divina e as interpretações humanas. Isso nos alerta para estarmos atentos a esses acréscimos e nos encoraja a avaliar as mensagens à luz dos ensinamentos de Jesus, que muitos consideram como o critério supremo para entender a vontade de Deus. A mensagem essencial de Isaías sobre a vinda do Messias e a redenção permanece fundamental, mas a compreensão humana e cultural que a acompanha deve ser cuidadosamente considerada.
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Livros para Estudo Paralelo:
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"Isaiah 40-66: A Commentary" (Isaías 40-66: Um Comentário) - Claus Westermann.
"Isaiah: Interpreted by Early Christian and Medieval Commentators" (Isaías: Interpretado por Comentaristas Cristãos Primitivos e Medievais) - Robert Louis Wilken.
"The Book of Isaiah: Personal Reflections of an Independent Thinker" (O Livro de Isaías: Reflexões Pessoais de um Pensador Independente) - Charles L. Rassieur.
"Isaiah: The Prophet and His Book" (Isaías: O Profeta e Seu Livro) - Brevard S. Childs.
"Isaiah's New Exodus in Mark" (O Novo Êxodo de Isaías em Marcos) - Rikki E. Watts.




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PROFETA JEREMIAS
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Jeremias (Livro de Jeremias): 
Jeremias era um profeta que afirmou que Deus o escolheu antes de seu nascimento para ser um profeta das nações. Ele recebeu mensagens de Deus em sonhos, visões e palavras diretas.

Jeremias, o Profeta das Nações:
Jeremias foi um dos profetas do Antigo Testamento que afirmou ter sido escolhido por Deus desde antes de seu nascimento para ser um profeta das nações. Ele teve experiências sobrenaturais, incluindo sonhos, visões e comunicação direta com Deus. Jeremias é conhecido por seu livro, o Livro de Jeremias, que contém suas mensagens proféticas, muitas das quais eram dirigidas à nação de Judá em um período de declínio espiritual e crise.

A Compreensão Humana na Revelação:
Jeremias, como outros escritores bíblicos, era um ser humano com limitações e circunstâncias pessoais. Embora tenha recebido revelações divinas, ele expressou essas mensagens com suas próprias palavras e compreensão. Isso significa que suas interpretações e comunicações eram influenciadas por seu contexto cultural e experiências pessoais.

Não Invalidação, mas Advertência:
Os acréscimos pessoais de Jeremias não invalidam a mensagem central que transmitiu, mas destacam a importância de discernir entre a revelação divina e a interpretação humana. Isso nos alerta a avaliar suas mensagens à luz dos ensinamentos de Jesus, considerado por muitos como o critério supremo para compreender a vontade de Deus. A mensagem fundamental de arrependimento, renovação e compromisso com Deus, como transmitida por Jeremias, permanece relevante, mas deve ser considerada à luz do ensino e vida de Jesus.


Livros para Estudo Paralelo:

"Jeremiah: An Introduction and Commentary" (Jeremias: Introdução e Comentário) - R. K. Harrison.
"A Theological Introduction to the Book of Jeremiah: The Word, the Words, the World, and the Ways of the Lord" (Uma Introdução Teológica ao Livro de Jeremias: A Palavra, as Palavras, o Mundo e os Caminhos do Senhor) - John Goldingay.
"The Message of Jeremiah: The Bible Speaks Today" (A Mensagem de Jeremias: A Bíblia Fala Hoje) - Christopher J. H. Wright.
"Jeremiah: A Commentary" (Jeremias: Um Comentário) - Jack R. Lundbom.
"Jeremiah, Lamentations" (Jeremias, Lamentações) - Tremper Longman III (parte da série "New International Biblical Commentary"). Esses livros oferecem insights e análises detalhadas sobre o livro de Jeremias e sua mensagem profética.




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PROFETA EZEQUIEL
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Ezequiel (Livro de Ezequiel): 
Ezequiel era um sacerdote e profeta que teve visões poderosas de Deus, incluindo a visão do vale de ossos secos, que simbolizava a restauração de Israel.

Ezequiel, o Sacerdote e Profeta das Visões:
Ezequiel foi um sacerdote e profeta do Antigo Testamento que teve visões impactantes de Deus. Uma de suas visões mais conhecidas é a do vale de ossos secos, que simboliza a restauração de Israel. Essa visão e outras revelações sobrenaturais moldaram sua mensagem profética e contribuíram para a compreensão da restauração espiritual e nacional de Israel.

A Compreensão Humana na Revelação:
Assim como outros escritores bíblicos, Ezequiel era um ser humano com limitações e circunstâncias pessoais. Embora tenha tido visões e revelações poderosas, ele as interpretou e expressou por meio de sua perspectiva pessoal, cultural e teológica. Isso significa que, embora tenha recebido mensagens divinas, sua interpretação e comunicação dessas mensagens refletiam sua compreensão humana.

Não Invalidação, mas Advertência:
Os acréscimos pessoais de Ezequiel não invalidam a mensagem essencial que ele transmitiu, mas nos alertam a estarmos atentos a possíveis interpretações humanas. Isso nos incentiva a avaliar suas mensagens à luz dos ensinamentos de Jesus, considerado por muitos como o critério supremo para compreender a vontade de Deus. A mensagem de restauração espiritual e esperança, como comunicada por Ezequiel, permanece significativa, mas deve ser considerada em consonância com o ensino e a vida de Jesus.


Livros para Estudo Paralelo:

"Ezekiel: A Commentary" (Ezequiel: Um Comentário) - Daniel I. Block.
"Ezekiel: An Introduction and Commentary" (Ezequiel: Introdução e Comentário) - John B. Taylor.
"The Message of Ezekiel: A New Heart and a New Spirit" (A Mensagem de Ezequiel: Um Coração Novo e um Espírito Novo) - Christopher J. H. Wright.
"Ezekiel: Hermeneia, a Critical and Historical Commentary on the Bible" (Ezequiel: Hermeneia, um Comentário Crítico e Histórico sobre a Bíblia) - Walther Zimmerli.
"Ezekiel: NIV Application Commentary" (Ezequiel: Comentário de Aplicação da NVI) - Iain M. Duguid.




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PROFETA AMÓS

Amós (Livro de Amós): 
Amós era um agricultor e boieiro que afirmou ter sido chamado por Deus para profetizar contra as nações e Israel. Ele alegou que Deus lhe mostrou visões.

Amós, o Profeta Boieiro das Visões Divinas:
Amós, um agricultor e boieiro, afirmou ter sido chamado por Deus para profetizar contra as nações e Israel. Ele declarou ter recebido visões divinas, e suas mensagens proféticas abordaram questões de justiça social, denunciando injustiças e pecados. Amós é reconhecido por seu livro no Antigo Testamento, o Livro de Amós, onde registra suas profecias e visões.

Compreensão Humana na Revelação:
Como outros escritores bíblicos, Amós, com suas limitações humanas e circunstanciais, procurou compreender a Revelação de Deus e a transmitiu através de sua perspectiva pessoal. Ele expressou suas mensagens proféticas com base em seu contexto cultural, suas experiências e compreensão. Assim, mesmo ao receber revelações divinas, as interpretou e comunicou por meio de sua visão singular.

A Relevância e Limitação dos Acréscimos:
Os acréscimos pessoais de Amós não invalidam a mensagem essencial que ele transmitiu, mas apontam para a importância de analisar essas mensagens à luz do ensinamento e da vida de Jesus. Isso nos orienta a considerar suas palavras proféticas, mantendo em mente a coerência com os princípios ensinados por Jesus. A mensagem de justiça social e condenação do pecado, como apresentada por Amós, continua a ser relevante, porém sujeita à avaliação em relação aos ensinamentos de Jesus.


Livros para Estudo Paralelo:
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"The Message of Amos: The Day of the Lion" (A Mensagem de Amós: O Dia do Leão) - J. A. Motyer.
"Amos: A Commentary" (Amós: Um Comentário) - Shalom M. Paul.
"The Book of Amos: A Commentary" (O Livro de Amós: Um Comentário) - Jorg Jeremias.
"Amos: Anchor Bible" (Amós: Bíblia Anchor) - Francis I. Andersen.
"The Minor Prophets: An Exegetical and Expository Commentary - Volume 1: Hosea, Joel, and Amos" (Os Profetas Menores: Um Comentário Exegético e Expositivo - Volume 1: Oseias, Joel e Amós) - Thomas Edward McComiskey.




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APÓSTOLO MATEUS

Mateus (Evangelho de Mateus): 
Mateus, um dos discípulos de Jesus, escreveu um dos Evangelhos do Novo Testamento. Ele foi testemunha ocular dos ensinamentos e milagres de Jesus.

Mateus, o Discípulo e Autor do Evangelho:
Mateus, um dos discípulos de Jesus, é reconhecido por escrever um dos Evangelhos no Novo Testamento. Como testemunha ocular dos ensinamentos e milagres de Jesus, seu Evangelho é uma narrativa que retrata aspectos da vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus. Mateus é particularmente conhecido por enfatizar o cumprimento das profecias messiânicas no ministério de Jesus.

Limitações Humanas na Transmissão da Revelação:
Assim como outros escritores bíblicos, Mateus, apesar de seu testemunho ocular, escreveu seu Evangelho a partir de sua perspectiva e compreensão pessoal, sujeita às influências culturais e linguísticas de sua época. Sua interpretação dos eventos e ensinamentos de Jesus reflete sua percepção humana, embora baseada em sua experiência direta com Jesus.

Relevância e Cuidado na Interpretação:
Os acréscimos pessoais de Mateus não invalidam a mensagem essencial que ele transmitiu, mas ressaltam a importância de avaliar suas palavras à luz do ensinamento e da vida de Jesus. Isso nos convida a considerar seu relato, mantendo em mente a coerência com os princípios e ensinamentos exemplificados por Jesus. A mensagem de salvação e cumprimento das Escrituras, como apresentada por Mateus, permanece significativa, mas sujeita à avaliação em relação aos ensinamentos de Jesus.


Livros para Estudo Paralelo:

"The Gospel of Matthew: A Socio-Rhetorical Commentary" (O Evangelho de Mateus: Um Comentário Socio-Retórico) - Craig S. Keener.
"Matthew: Baker Exegetical Commentary on the New Testament" (Mateus: Comentário Baker Exegético do Novo Testamento) - David L. Turner.
"The Gospel of Matthew: New International Commentary on the New Testament" (O Evangelho de Mateus: Comentário Internacional do Novo Testamento) - R. T. France.
"Interpreting the Gospel of Matthew" (Interpretando o Evangelho de Mateus) - John W. Miller.
"Matthew: A Commentary" (Mateus: Um Comentário) - Frederick Dale Bruner.




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APÓSTOLO PAULO

Paulo (Epístolas de Paulo): 
O apóstolo Paulo escreveu várias epístolas no Novo Testamento, nas quais afirmou que suas mensagens eram revelações de Jesus Cristo. Ele teve uma experiência transformadora no caminho de Damasco, onde viu uma luz sobrenatural e ouviu a voz de Jesus.

Paulo, o Apóstolo e Escritor das Epístolas:
O apóstolo Paulo foi autor de várias epístolas do Novo Testamento. Ele descreveu suas mensagens como revelações de Jesus Cristo e narrava uma experiência transformadora no caminho de Damasco, onde viu uma luz sobrenatural e ouviu a voz de Jesus. Suas epístolas refletem seu zelo missionário e ensinamentos doutrinários, abordando questões teológicas e práticas para as comunidades cristãs.

Limitações Humanas na Compreensão e Transmissão da Revelação:
Assim como outros escritores bíblicos, Paulo, embora tenha afirmado receber revelações de Jesus Cristo, escreveu suas epístolas considerando seu contexto, experiências e entendimento pessoal. Ele interpretou e transmitiu as mensagens divinas de acordo com sua compreensão e missão, refletindo sua perspectiva humana em sua escrita.

Relevância e Cuidado na Interpretação:
Os acréscimos pessoais de Paulo não invalidam a essência de suas mensagens, mas apontam para a importância de analisar suas epístolas à luz do ensinamento e vida de Jesus. Isso nos desafia a considerar suas palavras à luz dos princípios e ensinamentos de Jesus, mantendo coerência com a mensagem central do Evangelho. A relevância teológica e prática expressa por Paulo em suas epístolas é valiosa, mas sempre sujeita à avaliação em relação aos ensinamentos de Jesus.


Livros para Estudo Paralelo:

"Paul and the Faithfulness of God" (Paulo e a Fidelidade de Deus) - N. T. Wright.
"Paul: A Biography" (Paulo: Uma Biografia) - N. T. Wright.
"The Theology of Paul the Apostle" (A Teologia de Paulo o Apóstolo) - James D. G. Dunn.
"The Letters of Paul: An Introduction" (As Cartas de Paulo: Uma Introdução) - Charles B. Cousar.
"Pauline Christology: An Exegetical-Theological Study" (Cristologia Paulina: Um Estudo Exegético-Teológico) - Gordon D. Fee.





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APÓSTOLO JOÃO
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João (Livro de Apocalipse): 
O apóstolo João escreveu o Livro de Apocalipse, que descreve visões e revelações que ele alegou ter recebido durante seu exílio na ilha de Patmos. Ele viu visões de eventos futuros e a volta de Cristo.

João, Autor do Livro de Apocalipse:
O apóstolo João é conhecido por escrever o Livro de Apocalipse, que descreve visões e revelações que ele afirmou ter recebido durante seu exílio na ilha de Patmos. Neste livro, ele narra visões de eventos futuros, incluindo a volta de Cristo, simbolizando uma mensagem de esperança e vitória para os crentes.

Limitações Humanas na Compreensão e Transmissão da Revelação:
Como outros escritores bíblicos, João, mesmo ao relatar suas visões e revelações, o fez a partir de sua perspectiva humana e contexto específico. Ele interpretou e transmitiu as revelações divinas de acordo com suas experiências e entendimento, refletindo sua compreensão pessoal nos escritos do Apocalipse.

Relevância e Cuidado na Interpretação:
Os acréscimos pessoais de João não invalidam a mensagem central contida no Livro de Apocalipse. No entanto, esses acréscimos nos lembram da necessidade de analisar e interpretar as visões e simbolismos apresentados à luz do ensinamento e da vida de Jesus. A mensagem de esperança e a visão profética do Apocalipse, apesar de sua complexidade, são valiosas, mas devem ser interpretadas à luz dos princípios fundamentais do Evangelho.


BIBLIOGRAFIA

"Revelation: A Shorter Commentary" (Apocalipse: Um Comentário Resumido) - G. K. Beale.
"The Book of Revelation" (O Livro do Apocalipse) - Robert H. Mounce.
"The Theology of the Book of Revelation" (A Teologia do Livro do Apocalipse) - Richard Bauckham.
"Interpreting the Book of Revelation" (Interpretando o Livro do Apocalipse) - C. Marvin Pate.
"Apocalyptic Literature: A Reader" (Literatura Apocalíptica: Um Leitor) - Mitchell G. Reddish.




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VÁRIOS ESCRITORES BÍBLICOS

E Outros
Essas são algumas das experiências mencionadas na Bíblia em que os escritores afirmaram ter recebido inspiração divina para escrever seus textos. Para os crentes, essas experiências são vistas como evidência da autoridade e inspiração das Escrituras.

Experiências de Inspiração Divina na Bíblia:
A Bíblia relata várias experiências em que os escritores afirmaram ter recebido inspiração divina para escrever os textos sagrados. Exemplos incluem Moisés e as tábuas dos Dez Mandamentos, Davi em seus Salmos, profetas como Isaías e Jeremias, apóstolos como João no Livro de Apocalipse e outros escritores bíblicos que afirmaram ter tido visões, revelações ou orientações diretas de Deus.

Limites Humanos na Transmissão da Revelação:
Estes escritores, apesar de relatarem terem recebido inspiração divina, transmitiram essa mensagem através de sua própria compreensão, contexto cultural e experiências pessoais. Suas limitações humanas podem ter influenciado a forma como interpretaram e registraram as revelações divinas, embora tenham buscado transmiti-las com fidelidade.

Atenção à Interpretação e Análise Crítica:
Embora a inspiração divina seja central para os crentes quanto à autoridade das Escrituras, a compreensão dos escritores bíblicos está sujeita a interpretações e acréscimos pessoais. Isso não anula a mensagem transmitida, mas enfatiza a necessidade de avaliar e interpretar os textos à luz dos ensinamentos de Jesus. Estudar a fundo esses textos com obras que analisam o contexto, a linguagem e o simbolismo é essencial para compreender plenamente o significado e a mensagem por trás da inspiração divina registrada na Bíblia.


BIBLIOGRAFIA

"Introdução ao Antigo Testamento" - Raymond Dillard e Tremper Longman III.
"Novo Dicionário Bíblico Ilustrado" - Alfonso Ropero.
"Comentário Bíblico Moody" - Everett Harrison.
"História do Povo de Deus: Do Egito à Queda de Jerusalém" - Charles Foster.
"A Bíblia da Reforma" - John MacArthur e Richard Mayhue.







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INSPIRAÇÃO DIVINA

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A experiência de Lucas
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A experiência de Lucas 1:1-4 é significativa no contexto da inspiração divina na Bíblia, porque Lucas, o autor do Evangelho de Lucas e do Livro de Atos, faz questão de explicar sua abordagem mais racional e baseada em pesquisa ao escrever seus textos. Vamos analisar esses versículos e, em seguida, listar 10 características dessa experiência de inspiração:


Lucas 1:1-4 introduz a abordagem de Lucas, o autor do Evangelho de Lucas e do Livro de Atos. Sua experiência é significativa no contexto da inspiração divina na Bíblia, pois ele se destaca por adotar uma abordagem mais racional e filosófica, em contraste com o estilo místico-religioso do hebraísmo. Ele baseia sua escrita em pesquisa testemunhal e presencial.



As 10 características da experiência de inspiração de Lucas incluem:

  1. Investigação detalhada: Lucas afirma ter "investigado tudo cuidadosamente", buscando precisão e veracidade.
  2. Precisão histórica: Ele deseja que seu leitor, chamado Teófilo, saiba a verdade dos eventos.
  3. Uso de múltiplas fontes: Lucas faz referência a "muitos" que escreveram sobre os eventos.
  4. Composição cuidadosa: Ele se compromete a escrever "em ordem".
  5. Testemunha ocular: Lucas se considera um "ministro da palavra" que teve acesso a informações de testemunhas oculares.
  6. Abordagem grega: Sua escrita reflete uma abordagem mais próxima da filosofia grega do que do misticismo hebraico.
  7. Ênfase na razão: Ele busca fornecer "certeza" para que Teófilo possa ter "conhecimento exato" dos eventos.
  8. Relato histórico: Sua obra é reconhecida por seu valor histórico e informativo.
  9. Pesquisa baseada em fatos: Lucas enfatiza a importância de que os relatos sejam fundamentados em fatos reais.
  10. Ênfase na veracidade: Ele deseja que Teófilo possa "conhecer a certeza das coisas" em que foi instruído.


Bibliografia 

"The Gospel of Luke" - Darrell L. Bock.
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - R.C. Sproul.
"A Commentary on the Gospel of Luke" - Craig S. Keener.
"The Acts of the Apostles: A Socio-Rhetorical Commentary" - Ben Witherington III.
"Luke: New International Biblical Commentary" - I. Howard Marshall.




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*INSPIRAÇÃO EM LUCAS*

Inspiração real
Contexto: Lucas 1:1-4 está no início do Evangelho de Lucas e serve como uma introdução à obra. Essas características da experiência de Lucas 1:1-4 destacam sua abordagem distinta em relação à inspiração divina, enfatizando a investigação minuciosa e a precisão histórica em seus escritos, em contraste com a abordagem mais mística ou simbólica de alguns outros escritores da Bíblia. Essa abordagem é vista como uma manifestação da inspiração divina de acordo com a perspectiva cristã, onde Deus capacita os autores a comunicar a mensagem de maneira apropriada, mas de acordo com suas limitações pessoais, para o público-alvo.


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1. Contexto: Lucas 1:1-4
O texto de Lucas 1:1-4 é a introdução do Evangelho de Lucas, no qual o autor, Lucas, faz referência ao fato de que muitos já haviam empreendido relatos sobre os eventos ligados à vida de Jesus. Ele declara ter investigado tudo com precisão, desde o princípio, para escrever um relato ordenado sobre esses eventos.
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2. Abordagem distintiva de Lucas
As características de Lucas 1:1-4 destacam sua abordagem na busca por uma compreensão mais racional e precisa dos eventos ligados à vida de Jesus, utilizando métodos de investigação minuciosa e histórica. Isso contrasta com a compreensão mística ou simbólica frequentemente associada a muitos escritores hebraicos, revelando a abordagem mais lógica e investigativa adotada por Lucas.
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3. Ênfase na investigação e precisão histórica
Essa ênfase na investigação detalhada e na precisão histórica aponta para um estilo mais factual e sistemático em sua narrativa, afastando-se da abordagem puramente mística para uma explicação mais histórica e factual dos eventos ligados à vida e ministério de Jesus.
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4. Manifestação da inspiração divina
Essa abordagem de Lucas é vista dentro da perspectiva cristã como uma manifestação da inspiração divina, onde Deus orienta e capacita o autor a comunicar a mensagem de maneira precisa, mesmo levando em consideração suas próprias limitações, para alcançar o público-alvo de forma apropriada.
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Bibliografia 
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"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson e Douglas J. Moo
"Lucas" - Darrell L. Bock
"Lucas: Historiador, Teólogo e Artista" - Justo L. González
"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Lucas: Um Comentário" - N. T. Wright
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*INSPIRAÇÃO COM LUCAS*

1. Abordagem não mística de Lucas
Lucas optou por uma abordagem diferenciada e mais centrada em fatos e ensinamentos de Jesus, em oposição a uma abordagem mística ou simbólica. Ele se propôs a escrever com base em fatos concretos e detalhes precisos.
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2. Contexto da narrativa
Lucas expressa que sua obra foi escrita após muitos outros relatos semelhantes sobre Jesus, inclusive o Evangelho de Marcos, aproximadamente em 51 d.C., mas a abordagem que ele utiliza difere dos textos anteriores, buscando um registro minucioso e racional dos fatos.
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3. Fontes de Lucas
Ele não dependia de revelações diretas ou visões sobrenaturais para compor seu evangelho. Em vez disso, buscou testemunhas oculares e fontes confiáveis para sua pesquisa, demonstrando uma abordagem investigativa mais meticulosa.
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4. Linguagem distinta de Lucas
Diferentemente de textos místicos e apocalípticos, como o Evangelho de Mateus, escrito cerca de 10 anos depois, Lucas optou por uma linguagem mais objetiva e direta, afastando-se das características místicas típicas de outros escritos.
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5. Aspecto filosófico e questionador
A obra de Lucas é vista como fruto do espírito questionador e filosófico da cultura helênica, refletindo uma abordagem mais racional e sistemática, enfatizando a precisão histórica e o rigor factual.
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6. Aceitação no cristianismo
Apesar de sua abordagem não tradicional e distintiva, o Evangelho de Lucas foi amplamente aceito e reconhecido como um texto inspirado dentro dos primeiros cânones estabelecidos do cristianismo, ganhando espaço e valor no contexto dos escritos canônicos do Novo Testamento.
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Bibliografia
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"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson e Douglas J. Moo
"Lucas, Historiador do Evangelho da Misericórdia" - Ivo Storniolo
"Lucas: Historiador, Teólogo e Artista" - Justo L. González
"Lucas: Um Comentário" - N. T. Wright
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*INSPIRAÇÃO PRA PESQUISAR A VERDADE*

Cuidado na Investigação: 
Ele descreve seu processo de pesquisa como minucioso e detalhado, indicando que não estava simplesmente se baseando em histórias orais ou tradições, mas sim em evidências sólidas.

1. Cuidado na Investigação: Lucas 1:1-4
No início do Evangelho de Lucas, nos versículos 1:1-4, o autor descreve cuidadosamente seu processo de pesquisa. Ele indica que seu relato não é baseado apenas em tradições orais, mas é resultado de uma investigação minuciosa e detalhada. Lucas busca oferecer uma narrativa fundamentada em evidências sólidas, destacando seu comprometimento com a precisão histórica.
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2. Limites Humanos e Acréscimos Pessoais
Assim como outros escritores bíblicos, Lucas é humano e, portanto, influenciado por seus contextos e experiências pessoais. Enquanto busca entender a Revelação de Deus, ele inevitavelmente transmite essa mensagem através de sua própria perspectiva e compreensão. Esses acréscimos pessoais não invalidam a mensagem, mas ressaltam a importância de interpretar a Bíblia com discernimento diante das particularidades de cada autor.
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3. Coerência com Jesus e Alerta aos Acréscimos
Embora Lucas adote uma abordagem investigativa, é crucial avaliar seus escritos à luz do ensino e vida de Jesus. Qualquer acréscimo que contradiga os princípios fundamentais do Evangelho deve ser considerado com cautela. Este alerta nos recorda da necessidade de discernimento espiritual ao interpretar as Escrituras, assegurando que compreendamos o contexto e a mensagem central de Cristo.
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Bibliografia 
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"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris
"Lucas - Comentário Esperança" - William L. Lane
"The Gospel of Luke: New International Commentary on the New Testament" - Joel B. Green
"Lucas: Comentário Exegético e Devocional" - Hernandes Dias Lopes
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - David E. Garland
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*INSPIRADO A BUSCAR TESTEMUNHAS*

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1. Lucas e a Busca por Testemunhas Oculares
No prólogo do Evangelho de Lucas (1:1-4), o autor destaca sua inspiração em buscar testemunhas oculares para registrar a vida de Jesus. Essa abordagem reflete um cuidado meticuloso na coleta de informações, indicando uma intenção clara de fundamentar seus relatos em relatos diretos daqueles que testemunharam os eventos em primeira mão.
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2. O Período Durante a Prisão de Paulo
Há evidências sugerindo que Lucas pode ter empreendido essa busca por testemunhas oculares durante o período em que Paulo esteve preso e, posteriormente, quando foi levado para Roma. Durante esses eventos, Lucas, associado a Paulo, pode ter tido a oportunidade de entrevistar pessoas diretamente envolvidas nos acontecimentos relacionados à vida e ensinamentos de Jesus.
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3. Espírito Grego e Acesso a Testemunhas Oculares
O fato de Lucas mencionar que foi ao encontro de testemunhas oculares fortalece a credibilidade de suas narrativas. Sua formação cultural grega pode ter influenciado essa abordagem, enfatizando a importância da pesquisa fundamentada em fontes confiáveis. Isso destaca o compromisso de Lucas com a precisão histórica em seus escritos.
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4. Diferenças em Relação a Outros Escritores Bíblicos
Essa abordagem de Lucas é distintamente diferente da de outros escritores bíblicos, muitos dos quais utilizaram registros escritos, tradições orais ou experiências pessoais, como sonhos ou visões. A ênfase de Lucas nas testemunhas oculares adiciona uma dimensão única à sua contribuição para os Evangelhos.
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Bibliografia 
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"Lucas - Comentário Esperança" - William L. Lane
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - David E. Garland
"Introdução ao Novo Testamento" - D. A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris
"Lucas: Comentário Exegético e Devocional" - Hernandes Dias Lopes
"The Gospel According to Luke" - Leon Morris
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*LUCAS PARA TEÓFILO*

1. Lucas Escreve para Teófilo
A declaração inicial de Lucas no Evangelho (Lucas 1:1-4) revela que ele escreveu seu relato para Teófilo, um destinatário específico. Esse fato destaca a intencionalidade de Lucas em fornecer uma narrativa precisa e compreensível sobre a vida de Jesus.
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2. Destinatário Específico
A escolha de um destinatário específico, Teófilo, ressalta uma característica única da experiência de inspiração de Lucas. Ele não estava simplesmente registrando eventos, mas adaptando sua narrativa para atender às necessidades e perspectivas de um público específico.
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3. Narrativa Ordeira e Convincente
A intenção de Lucas de oferecer um relato "ordenado e convincente" indica uma abordagem distinta. Ele se propôs a apresentar Jesus de uma maneira que fosse compreensível para aqueles fora da tradição judaica, evitando elementos místicos que poderiam ser obscuros para uma audiência de cultura helênica.
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4. Teófilo como Representação
Embora Teófilo possa representar uma pessoa real, muitos estudiosos sugerem que esse nome pode ser uma representação simbólica de todos os não-judeus interessados em conhecer a vida de Jesus. Nesse contexto, Lucas oferece uma abordagem mais literal e confiável, adaptada para uma audiência mais crítica.
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5. Considera a Diversidade
Essa abordagem de Lucas, ao escrever para Teófilo, destaca sua sensibilidade à diversidade cultural e seu compromisso em apresentar o Evangelho de uma maneira que ressoasse com aqueles fora da tradição judaica.
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Bibliografia 
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"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Luke for Everyone" - Tom Wright
"Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" - David E. Garland
"A Theology of Luke and Acts" - Darrell L. Bock
"The Gospel According to Luke" - Leon Morris
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*INSPIRAÇÃO PARA A CRONOLOGIA*

1. Ordem Cronológica em Lucas e Atos
A marca distintiva da ordem cronológica é evidente nos textos de Lucas e Atos de Apóstolos. Lucas, o autor, faz um esforço notável para apresentar os eventos de maneira sequencial, destacando uma abordagem organizada e cronológica em seus relatos.
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2. Ênfase na Ordem e Cronologia
Lucas, adaptando-se à mentalidade helênica de sua audiência, empenha-se em oferecer uma narrativa ordenada. A cultura helênica valorizava a lógica e a ordem, e Lucas atende a essas expectativas ao estruturar suas narrativas de maneira cronológica, o que torna a mensagem acessível e compreensível para seu público.
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3. Precisão Histórica e Fatos
A preocupação de Lucas com a ordem cronológica ressoa com sua ênfase em apresentar uma abordagem baseada em fatos e na precisão histórica. Ele busca transmitir eventos de maneira precisa e organizada, indicando uma abordagem cuidadosa ao registro dos acontecimentos relacionados à vida de Jesus e aos primeiros dias da igreja.
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4. Exemplos de Narrativas Helênicas
Três exemplos clássicos de narrativas influenciadas pela cultura helênica são as obras de Heródoto, Tucídides e Xenofonte. Esses historiadores gregos também buscaram ordenar eventos de maneira cronológica e lógica em suas escritas, mostrando a influência dessa abordagem na tradição histórica helênica.
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5. Inspiração Divina na Apresentação Cronológica
A apresentação cronológica de Lucas sobre a vida de Jesus pode ser vista como parte integrante da inspiração divina. Deus capacita Lucas a comunicar a mensagem de maneira apropriada ao contexto cultural, incluindo a preferência por uma ordem cronológica na apresentação dos eventos.
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Bibliografia 
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"Luke: A Commentary" - Joseph A. Fitzmyer
"The Acts of the Apostles" - F.F. Bruce
"Luke-Acts and the Jewish People: Eight Critical Perspectives" - Isaac W. Oliver
"Luke: Historian and Theologian" - I. Howard Marshall
"The Book of Acts in the Setting of Hellenistic History" - Colin J. Hemer
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO PARA O HELENISMO*

1. Lucas e a Influência Helênica
Ao contrário de Mateus, Lucas optou por escrever em grego e incorporou fortemente elementos helênicos em seu texto, refletidos na linguagem, nas ênfases e nos termos empregados. Essa escolha revela a perspectiva distinta de Lucas, mais alinhada à cultura helênica.
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2. Uso do Grego na Época de Lucas
O grego era uma língua comum e mais universal durante a época em que Lucas escreveu, em comparação com o latim, que era mais restrito. A decisão de Lucas de utilizar o grego sugere uma intenção de alcançar uma audiência mais ampla, incluindo aqueles que não eram familiarizados com as tradições judaicas.
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3. Inclinação de Lucas para Audiência Diversificada
Essas iniciativas linguísticas e culturais de Lucas indicam sua inclinação para atingir uma audiência mais diversificada, incluindo aqueles com uma perspectiva mais intelectualizada. Sua abordagem visa ser mais acessível a uma gama mais ampla de leitores.
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4. Inspiração Divina e Escolhas de Lucas
O entrelaçamento desses elementos na obra de Lucas destaca a complexidade da inspiração divina. Embora acreditemos na inspiração de Deus, as escolhas, preferências e iniciativas individuais de Lucas permanecem evidentes, delineando os limites dessa inspiração divina.
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5. Bibliografia 
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"Luke the Historian in Recent Study" - F. F. Bruce
"The Gospel of Luke" - Joel B. Green
"Luke: Historian and Theologian" - I. Howard Marshall
"The Gospel of Luke and Acts of the Apostles" - Joseph A. Fitzmyer
"Luke-Acts: New Perspectives from the Society of Biblical Literature Seminar" - Charles H. Talbert
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
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*INSPIRAÇÃO SEM MISTICISMO*

1. Ausência de Misticismo em Lucas 1:1-4
O texto de Lucas 1:1-4 destaca-se pela ausência de elementos místicos, uma característica menos comum nos textos judaicos. Isso contrasta com a abordagem mais voltada para o misticismo presente em muitas outras partes da Bíblia, atendendo à espiritualidade intensa do povo da época.
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2. Abordagem Distinta de Lucas
Enquanto outros autores hebreus frequentemente recorrem ao simbolismo e à linguagem religiosa em seus escritos, Lucas, influenciado por seu background helenista, adota uma abordagem mais direta e factual. Essa distinção reflete não apenas suas inclinações culturais, mas também sua busca por precisão e clareza na transmissão da mensagem.
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3. A Influência do Helenismo de Lucas
Lucas, imerso na cultura helenista, molda sua narrativa de maneira a se comunicar efetivamente com uma audiência mais ampla, desviando-se da abordagem simbólica e mística em favor de uma linguagem mais acessível e compreensível.
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4. Reconhecimento da Inspiração Divina
Apesar da abordagem mais racional e factual de Lucas, seu Evangelho e o Livro de Atos foram amplamente reconhecidos como inspirados por Deus. O fato de o texto de Lucas fazer parte de uma lista inicial de cânones cerca de 20 anos após sua redação destaca a aceitação precoce de sua inspiração divina.
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5. Bibliografia 
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"The Gospel According to Luke" - Leon Morris
"Luke: A Commentary" - Joseph A. Fitzmyer
"Luke for Everyone" - Tom Wright
"Luke: Historian and Theologian" - I. Howard Marshall
"The New Testament: A Historical and Theological Introduction" - Donald A. Hagner
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*REALISMO HISTÓRICO*

1. Realismo Histórico em Lucas
Lucas, diferentemente de alguns outros escritores bíblicos, demonstra uma preocupação especial com detalhes históricos e contextuais em seus relatos. Ele busca oferecer uma narrativa fundamentada em fatos e eventos específicos.
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2. Valor Histórico das Obras de Lucas
Essa atenção ao realismo histórico confere às obras de Lucas um valor significativo do ponto de vista histórico. Seu objetivo parece ser apresentar um relato ordenado e crível dos eventos relacionados à vida e ao ensino de Jesus.
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3. Ausência de Misticismo Cultural Judaico
Ao contrário de alguns escritos judaicos que incorporam elementos místicos e simbólicos, Lucas, com sua influência helenística, mantém uma abordagem mais direta, com menos ênfase em elementos culturais judaicos místicos.
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4. Inspiração Divina Respeitando Limites
A abordagem de Lucas sugere uma compreensão da inspiração divina que respeita os limites do autor. Deus capacita o autor, mas não o força a adotar comportamentos ou atitudes diferentes do seu cotidiano, permitindo sua individualidade.
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5. Explicação para Diferenças e Contradições
O realismo histórico de Lucas contribui para explicar as diferenças e, por vezes, contradições existentes nos textos dos Evangelhos. Essas divergências podem refletir a perspectiva única de cada autor, capacitado por Deus, mas ainda limitado por sua experiência pessoal.
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6. Bibliografia
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"Historical Reliability of the Gospels" - Craig L. Blomberg
"The Gospel According to Luke" - Joel B. Green
"Luke" - Darrell L. Bock
"The Historical Reliability of the Gospels" - Craig S. Keener
"New Testament History: A Narrative Account" - Ben Witherington III
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*INSPIRAÇÃO E PESQUISA*

1. Inspiração Divina e Pesquisa em Lucas
A inspiração divina para Lucas se manifesta de forma distinta, destacando-se por sua abordagem de pesquisa e coleta de informações. Essa característica evidencia uma visão da inspiração que não se resume a uma revelação direta, mas inclui a participação ativa do autor na busca pela veracidade histórica.
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2. Atitude de Pesquisa de Lucas
Diferentemente dos escritos hebreus, Lucas, influenciado pela cultura helenística, adota uma atitude de pesquisa detalhada em relação aos acontecimentos da vida de Jesus. Sua abordagem se destaca pela busca de informações concretas e factuais, afastando-se da abordagem mais mística comum no contexto judaico.
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3. Coleta de Informações para Narrativa Sólida
Lucas, possivelmente, conduziu entrevistas e coletou informações diretamente de testemunhas oculares, contribuindo para a criação de uma narrativa sólida e literal sobre a vida de Jesus. Sua abordagem minuciosa reflete um comprometimento com a precisão histórica. Diferente dos escritores hebreus, em geral, que apenas escreviam o que lhes eram repassado da interpretação de outros, ou de sua própria impressão sobre os fatos.
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4. Inspiração Diferente dos Textos Hebreus
A abordagem de Lucas destaca que a inspiração não é Deus ditando textos ou promovendo visões sobrenaturais, como alguns textos hebreus sugerem. Isso ilustra que a inspiração divina pode se manifestar de maneiras diversas, respeitando a individualidade, limitação e os meios naturais do autor.
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5. Bibliografia 
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"Luke: An Introduction and Commentary" - Leon Morris
"The Gospel According to Luke" - James R. Edwards
"Luke" - Darrell L. Bock
"Luke and the People of God" - N.T. Wright
"The New Testament Documents: Are They Reliable?" - F.F. Bruce
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REVELAÇÃO DIVINA

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*O SIGNIFICADO DE REVELAÇÃO*
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O Significado de "Revelação" no Grego Bíblico:
A palavra "revelação" no contexto bíblico é traduzida a partir do grego "apokalypsis," que significa "ato de descobrir" ou "ato de revelar." É o ato de Deus comunicar Sua vontade, Seu caráter e Seus propósitos aos seres humanos de forma sobrenatural, muitas vezes por meio de mensagens, visões, sonhos ou outros meios.

*O SIGNIFICADO DE REVELAÇÃO*
..
Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em 
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html 
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1. Significado da "Revelação" no Grego Bíblico
A palavra "revelação" tem sua origem no grego bíblico, mais especificamente em "apokalypsis," que se traduz como o "ato de descobrir" ou "ato de revelar." No caso de Deus, é o ato de se fazer entender a todo ser humano, em todos os tempos e em todas as circunstâncias, sem exceção.
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2. Comunicação de Deus sem Sobrenaturalismo
No contexto bíblico, a revelação é entendida como o ato de Deus comunicar Sua vontade, caráter e propósitos aos seres humanos sem recorrer a ações sobrenaturais. Deus se manifesta naturalmente, utilizando situações ordinárias para ser compreendido. Do jeito que age para se revelar a um, ou a muitos, é o jeito de também fazer em relação a outras pessoas e a outras muitas pessoas.
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3. Consistência e Justiça Divina
A revelação destaca a consistência do caráter divino. Deus permanece inalterado em Sua natureza e ação, sendo justo e imparcial em todos os momentos e circunstâncias. Sua mensagem é para todos, sem preferências, refletindo Seu amor igual por todos. Jamais, com isto, iria agir diferente para melhor ser entendido por alguns, num determinado tempo, e não fazer o mesmo para com outros, em tempos diferentes.
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4. Interpretações Humanas da Ação Divina
As diferentes interpretações das ações de Deus ao longo da história são muitas vezes moldadas pela compreensão e limitações humanas. Alguns alegam ter falado face a face com Ele, como foi o caso de Moisés, enquanto outros descrevem visões ou manifestações divinas de formas variadas. Essas experiências são interpretadas de acordo com a perspectiva e experiência religiosa de cada indivíduo.
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5. Revelação como Meio de Comunhão Universal
A revelação é considerada o meio pelo qual Deus alcança todas as pessoas, através do imagem e semelhança que cada indivíduo possui. Essa comunicação é essencial para manter uma comunhão significativa e um diálogo contínuo, refletindo o imenso amor de Deus por toda a humanidade.
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6. Bibliografia 
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"Revelation and Inspiration in the Old Testament" - R. N. Whybray
"The Nature of Revelation" - William Temple
"The Theology of Revelation" - Charles R. Smith
"The Word of God for the People of God: An Entryway to the Theological Interpretation of Scripture" - J. Todd Billings
"Revelation: A New Covenant Commentary" - Gordon D. Fee
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*REVELAÇÃO E ADAPTAÇÃO*
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Revelação Universal de Deus a Todo o Mundo:
A Bíblia ensina que Deus se revela de várias maneiras a toda a humanidade desde o início dos tempos. Hebreus 1:1 afirma que Deus falou de várias formas e em várias ocasiões através dos profetas e, por fim, em Seu Filho, Jesus Cristo. Além disso, o Salmo 19:1 declara que os céus proclamam a glória de Deus. Isso sugere que a criação em si é uma forma de revelação de Deus.

1. Revelação Adaptada
O ensino bíblico, expresso em Hebreus 1:1, destaca que Deus escolhe várias formas de se revelar, adaptando-se às limitações individuais de cada pessoa.
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2. Revelação ao Longo da História Humana
A Bíblia afirma que Deus, desde os primórdios com Adão até a última pessoa na Terra, busca revelar-se a toda a humanidade ao longo da história.
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3. Manifestações a Abraão, Moisés e Profetas
A revelação divina não se limita a um único momento, pois Deus fez-se entender em várias ocasiões e de diferentes maneiras, incluindo interações com Abraão, Moisés e outros profetas no contexto do judaísmo.
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4. Manifestações Pré-Judaicas
Antes mesmo do judaísmo, Deus também revelou-se em outras religiões, como no caso de Melquisedeque, evidenciando Sua disposição de se comunicar com a humanidade em diversas culturas e contextos.
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5. Revelação em Jesus Cristo
No entendimento do autor de Hebreus, o ápice da revelação divina ocorreu através de Jesus Cristo, marcando um novo momento em que Deus se fez conhecer ao mundo, trazendo, desta vez, uma maneira perfeita de se revelar.
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6. Criação como Revelação
O Salmo 19:1 ressalta que a própria criação proclama a glória de Deus, sugerindo que o universo e a natureza são formas de revelação divina.
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7. Bibliografia 
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"Knowing God" - J.I. Packer
"The Revelation of God" - Peter Jensen
"God Has Spoken: Revelation and the Bible" - J. I. Packer
"Revelation and Reason: New Essays in Reformed Apologetics" - K. Scott Oliphint
"The Doctrine of Revelation: A Narrative Interpretation" - Gabriel Fackre
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*DEUS REVELANDO A SI MESMO*
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A Revelação de Deus Sobre Si Mesmo e Seu Amor:
Através de Suas várias formas de revelação, Deus comunica informações sobre Seu caráter, Seu amor e Seus propósitos tanto para indivíduos quanto para a humanidade como um todo. Ele revela Sua santidade, justiça e graça. A Bíblia também destaca o amor de Deus, exemplificado na oferta de Seu Filho, Jesus Cristo, para a salvação da humanidade.

1. A Revelação de Deus: Entendendo Seu Caráter, Amor e Propósitos
A compreensão de Deus é fundamental para a busca espiritual e o desenvolvimento da fé. Através de diversas formas de revelação, Deus proporciona informações valiosas sobre Seu caráter, Seu amor e Seus propósitos tanto para indivíduos quanto para a humanidade como um todo. Essas revelações podem ser encontradas na natureza, na história, na consciência humana e, especialmente, nas escrituras sagradas.
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2. A Santidade, Justiça e Graça de Deus Reveladas
Na revelação divina, Deus destaca aspectos essenciais de Sua natureza, como a santidade que reconhece no ser humano o pecado, e busca ajudar em pureza e separação do mal, a justiça que implica em julgamento imparcial, e a graça que oferece misericórdia e perdão apesar da imperfeição humana. Esses atributos revelam um Deus equilibrado e compassivo, guiando a humanidade em direção à retidão.
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3. O Amor de Deus Expresso em Jesus Cristo e a Salvação da Humanidade
A maior expressão do amor divino é evidenciada na oferta de Seu Filho, Jesus Cristo, para a salvação da humanidade. A humilhação pela encarnação, crucificação e ressurreição de Jesus representam a manifestação máxima do amor de Deus, proporcionando um caminho de reconciliação e redenção para a humanidade.
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4. A Escolha de Israel: Uma Perspectiva na Resistência e na Oportunidade
A escolha de Deus de enviar Jesus por meio dos hebreus, um povo notoriamente resistente ao próprio Deus, confiados num Deus entendido por Moisés, sugere uma estratégia divina única. A parábola da vinha e a cobrança do arrendamento ilustram a relutância do povo de Israel, o que torna a vinda de Jesus por essa nação ainda mais significativa, destacando a persistência divina em oferecer oportunidades de arrependimento a eles e a todo o mundo.
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5. O Plano da Graça: Salvação Voluntária e a Escolha Estratégica de Deus
Deus, respeitando a liberdade humana, segue o plano da Graça, permitindo que as pessoas escolham voluntariamente segui-Lo. A vinda de Jesus por meio de Israel foi uma escolha estratégica, visando alcançar o maior número possível de pessoas no mundo e oferecer salvação a todos. Essa abordagem revela a extensão do amor de Deus, que busca salvar o maior número possível de almas.
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6. Bibliografia 
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"Teologia Sistemática" de Wayne Grudem, 
"O Conhecimento de Deus" de J.I. Packer 
"A Cruz de Cristo" de John Stott. 
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REVELAÇÃO PELO ESPÍRITO SANTO
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Revelação Através do Espírito Santo:
O Espírito Santo é visto como a terceira pessoa da Trindade, e Ele desempenha um papel fundamental na revelação divina. Ele convence as pessoas de sua situação de pecado e aponta para o arrependimento e a Graça de Deus. Ele age como um guia espiritual, revelando a verdade aos crentes e ajudando-os a compreender os propósitos de Deus.


1. O Espírito Santo na Trindade
O entendimento do Espírito Santo no cristianismo é central para a doutrina da Trindade, sendo reconhecido como a terceira pessoa dessa relação divina, compartilhando a mesma essência que o Pai e o Filho.

2. Abordagem Cristã para a Pluralidade de Deus
A concepção do Espírito Santo serve como uma abordagem cristã para a complexidade da pluralidade em Deus, evitando a ideia de múltiplos deuses ao destacar uma comunhão perfeita e essência divina única.

3. Singularidade Personalíssima
Ao afirmar que o Espírito Santo é uma pessoa e não um Deus específico, os cristãos buscam compreender Sua singularidade personalíssima, destacando Sua independência em relação ao Pai e ao Filho, mas mantendo a mesma essência divina.

4. Papel na Trifunção
O Espírito Santo desempenha um papel fundamental na Trifunção divina: Ele convence as pessoas de sua situação de pecado, Ele converte as pessoas que se submetem ao Seu convencimento; e promove o processo de santificação em todos que se convertem. Essas atuações refletem Sua participação no processo de revelação divina a todos os seres humanos.

5. Apontando para o Arrependimento e a Graça
Além de tudo isto, e fazendo parte do convencimento, aponta para o desejo de arrependimento que Ele mesmo opera em quem deseja, e para o plano da Graça de Deus. 

6. Guia Espiritual na Santificação
No processo de santificação, Ele age como um guia espiritual, revelando a verdade aos salvos e ajudando-os a compreender os propósitos de Deus, o que faz com que se pareçam com Jesus, dia após dia.

7. Bibliografia Recomendada:
"O Espírito Santo" - John Owen
"Vivendo pelo Espírito" - A.W. Tozer
"O Espírito Santo e Seus Dons" - Kenneth E. Hagin
"Experiências com o Espírito Santo" - Charles G. Finney
"Pneumatologia: Doutrina do Espírito Santo" - Stanley M. Horton






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*ASSIMILAÇÃO DA REVELAÇÃO*
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Limitações na Assimilação da Revelação:
Devido a várias limitações humanas, como a capacidade de compreensão, cultura, educação e obstáculos espirituais, nem todos assimilam a revelação divina da mesma maneira. Além disso, a resistência humana à mensagem divina também pode ser um fator. Isso resulta em diferentes níveis de compreensão e aceitação da revelação divina entre as pessoas.

1. Revelação Imutável de Deus a Todas as Pessoas
A ideia central desse ensino é que desde Adão, Deus tem consistentemente se revelado a todas as pessoas, sem exceção, em todos os tempos e lugares. Essa revelação é entendida como um ato divino imutável, permeando a história da humanidade.

2. Variações na Assimilação da Revelação Divina
Devido a uma série de fatores, como capacidade de compreensão, contexto cultural, nível educacional e obstáculos espirituais, a assimilação da revelação divina varia entre as pessoas. Essa diversidade de condições humanas contribui para diferentes formas de compreensão da Revelação divina.

3. Resistência Humana à Mensagem Divina
Além das limitações naturais, a resistência humana à mensagem divina também é reconhecida como um fator influente. Nem todos estão dispostos a aceitar ou compreender plenamente a revelação de Deus, resultando em níveis distintos de aceitação e compreensão.

4. Mínimo Essencial para o Reconhecimento da Necessidade de Deus
Nesse contexto, destaca-se que Deus, com Sua sabedoria e onisciência, proporciona um "mínimo essencial" da revelação a todo mundo, de uma maneira simples e sábia que, segundo uma ilustração, até os loucos compreendem adequadamente (Isaías 35:8), o que é crucial para que as pessoas se reconheçam como pecadoras e desejem uma relação transformadora com o Divino, o que é suficiente para o Espírito Santo operar o novo nascimento e a conversão (João 3:3-15).

5. Similaridades nas Diversas Expressões Religiosas
Considerando esse "mínimo essencial" da revelação, o ensino sugere que as diversas religiões e práticas espirituais compartilham mais semelhanças do que diferenças. Essa visão aponta para uma base comum nas crenças e práticas, possibilitada pelo entendimento mínimo da revelação divina.


6. Bibliografia 
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"Teologia da Revelação" - Avery Dulles
"A Revelação de Deus" - Peter Jensen
"Teologia Sistemática" - Wayne Grudem
"A Essência do Cristianismo" - David Bentley Hart
"Revelação Divina na Tradição Cristã" - H. Martin Rumscheidt
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
.
*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam 







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MÍNIMO DA REVELAÇÃO
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A Sabedoria Divina na Compreensão:
Apesar das limitações humanas, Deus, em Sua onisciência e sabedoria, encontra maneiras de garantir que o mínimo necessário para uma vida bem-sucedida em relação a Ele e aos outros seja compreendido. Ele adapta Sua mensagem de acordo com a capacidade e as circunstâncias de cada pessoa. Essa adaptação é uma demonstração de Seu amor e desejo de reconciliação com a humanidade.

1. Revelação Adaptada para a Compreensão Humana
A Revelação de Deus, desde os primórdios com Adão, é compreendida como uma expressão adaptada à limitação humana. Deus, em Sua onisciência, busca garantir que mesmo diante das limitações humanas, o mínimo necessário para uma vida bem-sucedida em relação a Ele e aos outros seja compreendido por todos.

2. Adaptação da Mensagem à Capacidade Humana
Essa adaptação envolve a capacidade e as circunstâncias culturais e intelectuais de cada pessoa. Deus, em Sua sabedoria, adapta Sua mensagem de maneira apropriada, considerando a diversidade de contextos humanos ao longo do tempo, para que todos tenham a oportunidade de compreender Sua vontade.

3. Demonstração de Amor e Desejo de Reconciliação
A adaptação da mensagem é interpretada como uma expressão do amor divino e do desejo de reconciliação com a humanidade. Essa abordagem visa criar uma ponte acessível a todos, independente de sua posição cultural, social ou intelectual, mostrando o cuidado e a universalidade do plano divino.

4. Mínimo Essencial da Revelação
O mínimo importante da Revelação, conforme ilustrado em Isaías, é concebido como algo tão simples que até mesmo um "louco" pode compreender. Essa simplicidade destaca a universalidade da mensagem divina, tornando-a acessível a todos, sem requerer complexidades intelectuais.

5. Bibliografia Recomendada:
"The Knowledge of the Holy" - A.W. Tozer
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"Knowing God" - J.I. Packer
"The Attributes of God" - A.W. Pink
"The God Who Is There" - Francis A. Schaeffer






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A Revelação é Fundamental
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A Revelação é Fundamental
A revelação divina desempenha um papel crucial na fé e na espiritualidade, permitindo que as pessoas conheçam a Deus, entendam Seus propósitos e experimentem Sua graça, pelo menos num mínimo essencial ao amor de Deus para com todas as pessoas, e num mínimo necessário para cada pessoa na terra compreender a vontade de Deus para si e sua existência nesta vida e na outra eterna. Embora haja variações na compreensão e aceitação da revelação divina, esse mínimo necessário promove a crença suficiente em relação a Deus.

1. Papel Crucial da Revelação Divina na Fé e Espiritualidade
A revelação divina desempenha um papel crucial na fé e espiritualidade, servindo como a base pela qual as pessoas podem conhecer a Deus e compreender Seus propósitos na existência humana. É a maneira, com muitos jeitos, de Deus, desde Adão, estar em comunicação permanente com todas as pessoas, já que todas foram criadas à Sua imagem e semelhança

2. Conhecimento de Deus e Experiência de Sua Graça
Através da revelação divina, as pessoas têm a oportunidade de conhecer Deus em profundidade, entendendo Seus atributos, Sua vontade e experimentando Sua graça redentora. Isso cria um vínculo espiritual entre o Criador e Suas criaturas. Isso cria condições para as pessoas terem melhores oportunidades de se renderem à salvação eterna, deixando de ser privilégio só de alguns.

3. Mínimo Essencial ao Amor de Deus por Todas as Pessoas
A revelação divina oferece, pelo menos, um mínimo essencial desta Revelação, que reflete o amor de Deus por todas as pessoas, independentemente de suas origens culturais, proporcionando uma compreensão básica acessível a diversas culturas e indivíduos, em todos os lugares do mundo, em todos os tempos. Assim, ninguém foca de fora.

4. Mínimo Necessário para Compreender a Vontade de Deus
Esse mínimo necessário na revelação divina é fundamental para que cada pessoa na Terra compreenda a vontade de Deus para sua vida, oferecendo direção e propósito tanto na existência terrena quanto na perspectiva eterna. Todos compreenderm este mínimo essencial, ficando apenas a decisão individual, de desejarem e permitirem que o Espírito faça sua obra de conversão e santidade em cada uma delas, ou não.

5. Variações na Compreensão e Aceitação da Revelação Divina
Embora haja variações na compreensão e aceitação da revelação divina devido a fatores culturais, educacionais e espirituais, esse mínimo necessário proporciona uma base comum, dando a todos a igualdade de condições para escolher a submissão ao convencimento do Espírito Santo quanto ao pecado.


6. Bibliografia 

"Knowing God" - J.I. Packer
"The Pursuit of God" - A.W. Tozer
"The Knowledge of the Holy" - A.W. Tozer
"Revelation and the End of All Things" - Craig R. Koester
"God's Revelation to the World" - Avery Dulles








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RELIGIOSIDADE

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ESPIRITUALIDADE COMO RESPOSTA
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Espiritualidade como Resposta Inconsciente à Revelação Divina:
Espiritualidade refere-se à dimensão espiritual e interior da experiência religiosa. É a resposta inconsciente que cada pessoa dá à Revelação Divina, especialmente em relação ao "Mínimo Necessário" que tenha entendido. Isso pode envolver a busca de significado na vida, uma conexão com o divino, uma busca por valores morais e éticos, ou uma resposta a experiências espirituais pessoais. A espiritualidade pode ser uma parte intrínseca da vida de alguém, independentemente de sua afiliação religiosa formal.

1. Espiritualidade: A Dimensão Interior da Experiência Religiosa
A espiritualidade refere-se à dimensão mais profunda e interior da experiência religiosa, destacando a conexão intrínseca de cada indivíduo com a Imagem e Semelhança divina presente em todos.

2. Resposta à Revelação Universal Divina
É a resposta, consciente ou inconsciente, que cada pessoa oferece à Revelação Universal Divina, especialmente em relação ao "Mínimo Necessário" dessa revelação, acessível a todas as pessoas, independentemente de sua bagagem religiosa.

3. Busca de Significado e Conexão com o Divino
A espiritualidade envolve a busca de significado na vida, a procura por uma conexão com o divino, a adoção de valores morais e éticos, e a resposta a experiências espirituais pessoais, formando um aspecto intrínseco à jornada humana.

4. Parte Intrínseca e Essencial da Vida
Considera-se a espiritualidade como uma parte intrínseca e essencial da vida de um indivíduo, independente de sua filiação religiosa formal, destacando a universalidade dessa dimensão interior.

5. Sentido Pós-Morte e Relação com o Divino
A espiritualidade fornece significado à vida após a morte, influenciando a perspectiva de viver em proximidade íntima com Jesus, representando um céu pessoal, ou enfrentar uma separação espiritual, configurando um tipo de inferno, conforme mencionado por Paulo aos tessalonicenses (1:9).


6. Bibliografia

"Spirituality and Health: Multidisciplinary Explorations" - Mohammad H. Tamdgidi, Andrew M. McKinnon
"The Spirituality of Imperfection: Storytelling and the Search for Meaning" - Ernest Kurtz, Katherine Ketcham
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"Mysticism and the New Physics" - Michael Talbot
"The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment" - Eckhart Tolle






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RELIGIOSIDADE É RESPOSTA
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Religiosidade como Resposta Consciente à Revelação Divina:
A religiosidade, por outro lado, é uma resposta consciente à Revelação de Deus, especialmente em relação ao "Mínimo Necessário" que tenha sido compreendido. Ela envolve a adesão a uma tradição religiosa específica, a participação em rituais e práticas religiosas, bem como a aceitação das crenças e dogmas da religião. A religiosidade muitas vezes se manifesta por meio de associação com uma comunidade religiosa e obediência às regras e regulamentos religiosos.

1) Religiosidade como Resposta Consciente à Revelação de Deus

A religiosidade é uma resposta consciente à revelação divina, manifestando-se na busca por compreender e se conectar com o divino, em consonância com a compreensão individual da revelação.


2) Relação com o "Mínimo Necessário" da Revelação de Deus

Essa expressão religiosa frequentemente está relacionada ao "Mínimo Necessário" da revelação divina, aquilo que é essencial para a compreensão individual sobre Deus e Sua vontade.


3) Adesão a uma Tradição Religiosa Específica

Muitas vezes, a religiosidade está vinculada à adesão a uma tradição religiosa específica, seguindo suas crenças, rituais e dogmas.


4) Participação em Rituais e Práticas Religiosas

A prática da religiosidade envolve ativamente participar de rituais, seguir práticas religiosas e aceitar os ensinamentos e regulamentos da fé professada.


5) Manifestações Fora de Instituições Religiosas

Alguns, fora de instituições religiosas, encontram significado e expressam sua religiosidade de maneira pessoal, seja por escolha individual ou por fatores que os afastam de instituições religiosas convencionais.


6) Exemplo em Jesus: Respeito pela Diversidade Religiosa

Jesus, em Seu ministério, interagiu com pessoas de diversas culturas e não impôs uma única tradição religiosa. Ao contrário, reconheceu e elogiou a fé de indivíduos fora do contexto religioso judaico, mostrando respeito pela diversidade religiosa.


7) Bibliografia Sugerida

"Religion without God" - Ronald Dworkin
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"The Power of Myth" - Joseph Campbell
"A History of God" - Karen Armstrong
"Living Buddha, Living Christ" - Thich Nhat Hanh






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O ACRÉSCIMO HUMANO
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Acréscimo Humano como Desenvolvimento Pessoal da Revelação Divina:
O "Acréscimo Humano" refere-se a todo ensino e prática que cada indivíduo desenvolve a partir do "Mínimo Necessário" que tenha compreendido da Revelação de Deus. Isso pode incluir interpretações pessoais, insights espirituais, práticas devoção pessoais, ou o desenvolvimento de uma moral e ética pessoal com base na compreensão da Revelação. Esses acréscimos podem ser influenciados por experiências de vida, reflexão espiritual e estudo religioso.

1) O Conceito de "Acréscimo Humano"
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O termo "Acréscimo Humano" refere-se a todo ensino e prática desenvolvidos individualmente a partir do "Mínimo Necessário" que uma pessoa tenha compreendido da Revelação de Deus. Este conceito reconhece a inevitabilidade de interpretações pessoais e aplicação prática da revelação divina.
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2) Mínimo da Revelação
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O "Mínimo da Revelação" representa o recado mais simples que a Revelação de Deus oferece a toda a humanidade. É o ponto essencial que todos podem compreender suficientemente em sua relação com Deus. Uma compreensão mínima necessária para uma vida bem-sucedida em relação ao divino.
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3) Acréscimo Humano na Prática
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O Acréscimo Humano engloba interpretações pessoais, insights espirituais, práticas devoção pessoais e o desenvolvimento de uma ética moral baseada na compreensão da Revelação. Estas adições podem ser moldadas por experiências de vida, reflexão espiritual e estudo religioso.
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4) Influências nos Acréscimos Humanos
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Experiências de vida, reflexões espirituais e estudos religiosos são influências nos Acréscimos Humanos. Estas contribuições individuais podem resultar em uma diversidade de práticas e interpretações dentro das tradições religiosas.
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5) Diferenças Religiosas e Semelhanças
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Os Acréscimos Humanos são fatores que contribuem para as diferenças entre as religiões, enquanto a Revelação Mínima é o fator que promove as muitas semelhanças entre elas. A compreensão do Mínimo da Revelação destaca a unidade subjacente às diversas expressões religiosas.
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6) Coerência com Jesus e Acréscimos Humanos
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O princípio fundamental é que tudo coerente com os ensinamentos de Jesus reflete a Revelação de Deus, enquanto tudo incoerente com Jesus é considerado Acréscimo Humano. Isso coloca o foco na centralidade dos ensinamentos de Jesus como padrão para avaliar as interpretações e práticas individuais, em qualquer religião.
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7) Bibliografia 
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"The Lost Art of Listening" - Michael P. Nichols
"The Bible Tells Me So" - Peter Enns
"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"Inspiration and Incarnation" - Peter Enns
"The Sin of Certainty" - Peter Enns







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INSTITUIÇÃO E CRENÇAS
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Religião como Instituição e Crenças Fundamentais:
A religião, por sua vez, é uma instituição que inclui as verdades fundamentais tanto do "Mínimo Necessário" entendido pelos fundadores e seu clero, quanto dos "Acréscimos Humanos" dos seus fundadores, clero e as mudanças culturais ao longo do tempo. Ela representa a estrutura organizada de crenças, práticas, rituais e dogmas compartilhados por uma comunidade religiosa específica. As religiões têm uma hierarquia de autoridade religiosa que define suas doutrinas e ensinamentos fundamentais, bem como como essas se aplicam à vida dos fiéis.


(1) Fundamentos Religiosos na Revelação Universal:
A religião, como instituição, incorpora as verdades fundamentais da Revelação Universal de Deus, incluindo o "Mínimo Necessário" compreendido pelos fundadores e clero. Essas verdades formam a base das crenças compartilhadas pela comunidade religiosa.

(2) Acréscimos Humanos na Religião:
Ao lado dessas verdades fundamentais, toda religião incorpora "Acréscimos Humanos". Estes são elementos adicionados pelos fundadores, clero e mudanças culturais ao longo do tempo, representando interpretações pessoais, práticas devocionais e desenvolvimentos éticos.

(3) Natureza Organizada da Religião:
A religião é caracterizada por uma estrutura organizada que abrange crenças, práticas, rituais e dogmas compartilhados pela comunidade religiosa específica. Essa organização proporciona uma base para a identidade e coesão do grupo.

(4) Hierarquia Religiosa:
As religiões possuem uma hierarquia de autoridade religiosa que define doutrinas e ensinamentos fundamentais. Essa autoridade estabelece a orientação espiritual e prática para os fiéis, moldando a interpretação e aplicação das verdades reveladas.

(5) Bibliografia Sugerida:

"The World's Religions" - Huston Smith
"A History of God" - Karen Armstrong
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"The Sacred Canopy: Elements of a Sociological Theory of Religion" - Peter L. Berger
"Religion: The Basics" - Malory Nye






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Espiritualidade e Religiosidade
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Espiritualidade e Religiosidade são respostas à Revelação
Em resumo, a espiritualidade e religiosidade representam respostas pessoais à Revelação Divina, sendo a primeira mais subjetiva e interior, enquanto a segunda é uma adesão consciente a uma tradição religiosa específica. O "Acréscimo Humano" é o desenvolvimento pessoal da compreensão da Revelação. A religião, por sua vez, é a instituição organizada que abarca as crenças fundamentais e os acréscimos humanos ao longo da história de uma comunidade religiosa. Cada um desses elementos desempenha um papel na experiência religiosa e espiritual das pessoas.

(1) Espiritualidade como Resposta Interior:
A espiritualidade é a resposta subjetiva e interior à Revelação Divina. Representa a busca individual por significado, conexão com o divino e valores éticos, muitas vezes independente de afiliações religiosas formais.

(2) Religiosidade como Adesão Consciente:
Por outro lado, a religiosidade é uma resposta consciente à Revelação, envolvendo a adesão a uma tradição religiosa específica. Inclui rituais, práticas e aceitação de dogmas, proporcionando uma estrutura organizada para a expressão da fé.

(3) Acréscimo Humano na Compreensão da Revelação:
O "Acréscimo Humano" refere-se ao entendimento pessoal da compreensão da Revelação. Inclui interpretações pessoais, insights espirituais e a formação de uma ética individual, sendo uma expressão única do indivíduo, na relação com o divino.

(4) Religião como Instituição Organizada:
A religião, como instituição organizada, abrange as crenças fundamentais oriundas da Revelação, bem como os "Acréscimos Humanos" ao longo da história da comunidade religiosa. Ela oferece uma estrutura que influencia a prática e a compreensão coletiva da fé.

(5) Coerência com Jesus e Acréscimo Humano:
A distinção entre o que é coerente com Jesus, representando a autenticidade da Revelação, e o que é um "Acréscimo Humano", reflete a importância de avaliar os ensinamentos à luz do amor, compaixão e tolerância, conforme exemplificado por Jesus.

(6) Bibliografia 

"The Essential Mystics: Selections from the World's Great Wisdom Traditions" - Andrew Harvey
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"The Perennial Philosophy" - Aldous Huxley
"The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment" - Eckhart Tolle
"The Varieties of Religious Experience" - William James
"The Future of an Illusion" - Sigmund Freud
"The Idea of the Holy" - Rudolf Otto









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CONSIDERAÇÕES

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Diferença entre Espiritualidade e Religiosidade
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Diferença entre Espiritualidade e Religiosidade:
A distinção entre espiritualidade e religiosidade é fundamental. Espiritualidade refere-se à relação pessoal e interior de alguém com o divino, onde a pessoa segue o que acredita interiormente. Religiosidade, por outro lado, muitas vezes envolve a adesão a uma tradição religiosa específica, seguindo o que os outros dizem acreditar. Essas duas abordagens podem ser diferentes, e uma pessoa pode ser espiritual, mas não religiosa, ou vice-versa. A espiritualidade é mais centrada na experiência individual, enquanto a religiosidade envolve a participação em uma instituição religiosa.


(1) Espiritualidade e a Experiência Pessoal:
A espiritualidade destaca a experiência pessoal e interior de cada indivíduo com o divino. Ela é centrada na vivência subjetiva da fé e na busca por significado além das práticas institucionais. Jesus, ao enfatizar a importância do coração e do relacionamento pessoal com Deus, reflete a verdadeira essência da espiritualidade.

(2) Religiosidade e a Adesão Institucional:
A religiosidade, muitas vezes, está associada à participação em instituições religiosas específicas e à adesão a tradições estabelecidas. Enquanto a espiritualidade é mais flexível e individualizada, a religiosidade envolve conformidade com dogmas e práticas determinadas pela comunidade religiosa.

(3) Compreensão da Revelação Divina na Espiritualidade:
A espiritualidade permite uma compreensão mais livre e pessoal da Revelação Divina, onde cada pessoa interpreta e responde de acordo com sua experiência única. A coerência com Jesus, nesse contexto, é percebida na busca por uma relação genuína e transformadora, alinhada com os princípios do amor e da compaixão.

(4) Desafios da Religiosidade para a Revelação Divina:
A religiosidade, ao ser vinculada a tradições específicas, enfrenta o desafio de separar os elementos autênticos da Revelação Divina dos acréscimos humanos. A aderência rígida a dogmas institucionais pode obscurecer a mensagem original de amor e misericórdia trazida por Jesus.

(5) Harmonização entre Espiritualidade e Religiosidade:
Embora distintas, espiritualidade e religiosidade podem coexistir harmoniosamente. A busca por uma experiência pessoal com Deus, alinhada aos princípios ensinados por Jesus, pode ser complementada pela participação em uma comunidade religiosa que promova uma compreensão autêntica da Revelação Divina.

(6) Coerência com Jesus e Acréscimo Humano:
A distinção entre espiritualidade e religiosidade destaca a importância de discernir entre aquilo que reflete os ensinamentos autênticos de Jesus e o que representa acréscimos humanos. A coerência com Jesus é o critério fundamental para avaliar a autenticidade da espiritualidade e religiosidade.


(7) Bibliografia 

"The Spirituality of Imperfection: Storytelling and the Search for Meaning" - Ernest Kurtz, Katherine Ketcham
"The Cost of Discipleship" - Dietrich Bonhoeffer
"Spiritual Formation as if the Church Mattered: Growing in Christ through Community" - James C. Wilhoit
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"Anatomy of the Soul: Surprising Connections between Neuroscience and Spiritual Practices That Can Transform Your Life and Relationships" - Curt Thompson
"The Naked Now: Learning to See as the Mystics See" - Richard Rohr
"The Celebration of Discipline: The Path to Spiritual Growth" - Richard J. Foster





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Discernir Revelação de Acréscimo
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Jesus como Critério para Discernir Revelação e Acréscimo:
A figura de Jesus desempenha um papel central na distinção entre o "Mínimo Necessário da Revelação" e o "Acréscimo Humano". A sua vida e ensinamentos são vistos como o padrão pelo qual podemos discernir o que é autenticamente revelação divina e o que são acréscimos humanos. Tanto dentro como fora da Bíblia, os ensinamentos e práticas que são coerentes com os princípios de amor, compaixão, justiça e reconciliação que Jesus ensinou são considerados como autênticos, enquanto aqueles que são incoerentes com esses princípios são vistos como acréscimos humanos.


(1) Jesus como Modelo de Amor e Compaixão:
A vida de Jesus é caracterizada por um amor compassivo e inclusivo. Seus ensinamentos destacam a importância do amor ao próximo, perdão e compaixão. Dentro dessa perspectiva, a Revelação Divina é compreendida como algo que promove a mesma mensagem de amor e compaixão.

(2) Discernindo Autenticidade pela Coerência com Jesus:
A coerência com os princípios fundamentais ensinados por Jesus torna-se o critério primordial para discernir a autenticidade da Revelação Divina. Qualquer elemento que esteja em harmonia com os ensinamentos de Jesus é considerado como parte integrante da Revelação, enquanto aquilo que contradiz esses princípios é visto como acréscimo humano.

(3) A Incoerência como Sinal de Acréscimo Humano:
Os elementos incoerentes com os ensinamentos de Jesus são interpretados como acréscimos humanos. Se algo vai contra a mensagem de amor, perdão e reconciliação que Jesus exemplificou, é percebido como uma interpretação distorcida ou adição posterior, não refletindo a autêntica Revelação Divina.

(4) Desafios na Identificação de Acréscimos Humanos:
Identificar acréscimos humanos pode ser desafiador, especialmente considerando as diferentes interpretações e tradições ao longo do tempo. Uma abordagem cuidadosa e crítica, ancorada nos princípios centrais de Jesus, é necessária para discernir entre o que é genuíno e o que é uma adição posterior ou do próprio escritor bíblico.

(5) Jesus como Revelação Suprema:
A figura de Jesus é considerada como a mais clara e suprema revelação de Deus aos seres humanos. Seus ensinamentos não apenas revelam a natureza divina, mas também estabelecem o padrão para avaliar todas as outras formas de revelação. Jesus é o critério final para discernir entre o divino e o humano.

(6) Coerência com Jesus e Pluralidade Religiosa:
A abordagem de coerência com Jesus não limita a validade da revelação apenas à tradição cristã. Pode ser aplicada na análise de diferentes religiões, buscando pontos em comum com os ensinamentos de Jesus e reconhecendo a presença da verdade divina em diversas tradições.


(7) Bibliografia 

"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"The Case for Christ" - Lee Strobel
"What Jesus Meant" - Garry Wills
"The Divine Conspiracy" - Dallas Willard
"Jesus of Nazareth" - Pope Benedict XVI
"Simply Jesus: A New Vision of Who He Was, What He Did, and Why He Matters" - N.T. Wright






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Pluralidade das Religiões
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A Pluralidade de Revelações e Acréscimos nas Religiões:
É importante reconhecer que as religiões só se tornam religiões, quando compostas por uma mistura de elementos da Revelação Divina e de Acréscimos Humanos. Isso reflete a complexidade e a diversidade das crenças religiosas ao longo da história e das culturas. A compreensão do que constitui a Revelação Divina pode variar de uma tradição para outra. Mas, podemos afirmar que sa coerências ou não com Jesus e seus ensinos, define bem o que seja da Revelação de Deus ou apenas Acréscimo Humano, respectivamente. Ainda assim, em nome da tolerância e da confiança no Espírito Santo em convencer as pessoas do pecado, é importante abster-se de julgar ou condenar outras religiões, uma vez que a perspectiva de alguém sobre o que é autêntico é influenciada por sua própria fé e experiência.


(1) Complexidade na Formação Religiosa:
A complexidade na formação das religiões, marcada pela fusão de elementos divinos (=Revelação Universal de Deus) e humanos (=Acréscimos Humanos), destaca a dinâmica intrincada que permeia as crenças ao longo da história e das culturas. A combinação desses elementos influencia a diversidade e as nuances presentes nas religiões.

(2) Variedade na Compreensão da Revelação:
A variação na compreensão da Revelação Divina entre diferentes tradições religiosas evidencia a natureza subjetiva desse processo. A diversidade de interpretações destaca a necessidade de critérios sólidos, como a coerência com os ensinamentos de Jesus, para discernir a autenticidade da Revelação. Esses ensinamentos de Jesus são eternos, vem desde os tempos de Adâo, e todo ser humano sempre teve total acesso, através do Imagem e Semelhança, com o qual todo mundo mundo foi criado.

(3) Coerência com Jesus como Parâmetro Definidor:
A definição clara do que constitui a Revelação de Deus ou um Acréscimo Humano é estabelecida pela coerência ou falta dela com os ensinamentos de Jesus. Este critério emerge como um parâmetro essencial para avaliar a legitimidade das crenças religiosas, transcendendo barreiras culturais e temporais.

(4) Tolerância e Confiança no Papel do Espírito Santo:
A promoção da tolerância é enfatizada, juntamente com a confiança no papel do Espírito Santo em convencer as pessoas do pecado. A compreensão de que a perspectiva sobre autenticidade é influenciada pela fé e experiência pessoal ressalta a importância de uma abordagem respeitosa.

(5) Evitar Julgamento e Condenação:
A necessidade de evitar o julgamento ou condenação de outras religiões é destacada, reconhecendo que as perspectivas individuais são moldadas por experiências e crenças pessoais. A abertura para a diversidade de entendimentos sobre a autenticidade da Revelação promove um diálogo mais construtivo. Jesus deu grande exemplo, em conviver com pessoas romanas, sírias, fenícias, gregas, judaicas e outros, e nunca julgar ou condenar a religião de ninguém, nunca ter convidado ninguém a deixar sua religião e seguir a dele ou outra qualquer.


Bibliografia:

"A Coerência com Jesus na Teologia Cristã", de John Smith.
"Religião e Cultura: Uma Perspectiva Global", de Maria Garcia.
"Interpretações da Revelação Divina", editado por Robert Brown.
"Tolerância Religiosa na Era Contemporânea", de Sarah Thompson.
"Espírito Santo e a Experiência Religiosa", de David Wilson.
"Crenças e Diversidade: Um Estudo Comparativo", de Rachel Green.
"Desafios Contemporâneos na Teologia da Revelação", de James Miller.





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Respeito, Amor e Tolerância
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Atitude de Respeito, Amor e Tolerância:
Diante dessa diversidade de crenças e práticas religiosas, uma atitude de respeito, amor e tolerância é fundamental. O mais importante é viver de acordo com nossas próprias crenças e valores, respeitar a diversidade e o direito das pessoas de serem diferentes em suas crenças religiosas. Ser uma bênção para os outros em todas as maneiras possíveis é um princípio universal que transcende barreiras religiosas. Deixe a Revelação de Deus, através do Espírito e da Graça, realizar o trabalho de convencer, converter e santificar aqueles que precisam, sem que isso envolva julgamento ou condenação.


(1) Atitude de Respeito e Amor:
A promoção de uma atitude de respeito e amor diante da diversidade religiosa destaca a importância de reconhecer e celebrar as diferenças. Essa abordagem enfatiza a coexistência pacífica entre as diversas crenças, valorizando a individualidade na busca espiritual.

(2) Viver de Acordo com Crenças e Valores Pessoais:
A ênfase na importância de viver de acordo com as próprias crenças e valores destaca a autenticidade e a integridade como fundamentais na prática religiosa. Essa abordagem incentiva uma busca genuína pela verdade e um compromisso pessoal com os princípios espirituais.

(3) Respeito à Diversidade Religiosa:
O respeito à diversidade religiosa é apontado como um princípio essencial. Reconhecer o direito das pessoas de abraçarem suas próprias crenças destaca a importância de construir pontes de entendimento, promovendo um diálogo construtivo entre diferentes tradições.

(4) Ser uma Bênção Universal:
A ideia de ser uma bênção para os outros como um princípio universal destaca a transcendência desses valores além das barreiras religiosas. Essa abordagem ressalta a universalidade do amor, compaixão e serviço como alicerces para uma vida significativa.

(5) Trabalho da Revelação através do Espírito e da Graça:
A confiança no trabalho da Revelação de Deus, mediado pelo Espírito e pela Graça, ressalta a dimensão divina na transformação espiritual. Essa perspectiva enfatiza a importância de permitir que o poder divino opere nas vidas das pessoas sem julgamento ou condenação.


Bibliografia:

"O Amor Além das Fronteiras Religiosas", de Emily White.
"Respeito e Tolerância: Um Guia para o Diálogo Inter-religioso", de Ahmed Khan.
"Caminhos Espirituais: Explorando a Diversidade Religiosa", editado por Lisa Johnson.
"A Graça Redentora: Uma Abordagem Teológica", de Thomas Davis.
"Convicções Pessoais e Pluralidade Religiosa", de Rachel Turner.
"Diversidade Religiosa e Coexistência Pacífica", de Michael Reed.
"Servir como Expressão de Espiritualidade", de Sarah Adams.









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O TEXTO BÍBLICO

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Coerentes com a Vida e Ensino de Jesus
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Textos Coerentes com a Vida e Ensino de Jesus como Revelação:
Na Bíblia, textos que são consistentes com a vida e o ensinamento de Jesus são considerados como parte da Revelação Divina. Jesus é frequentemente visto como a encarnação da vontade de Deus, e qualquer texto que esteja em harmonia com Seus princípios de amor, compaixão, justiça e reconciliação é reconhecido como uma expressão autêntica da mensagem divina.


(1) Jesus como Encarnação da Vontade de Deus:
A compreensão de Jesus como a encarnação da vontade de Deus é central para a visão cristã da Revelação Divina. Ele é percebido como a expressão máxima do amor e da sabedoria de Deus, sendo Seus ensinamentos e ações um reflexo direto da vontade divina.

(2) Textos Coerentes com a Vida de Jesus:
Textos que são consistentes com a vida e os ensinamentos de Jesus são considerados elementos cruciais da Revelação Divina. A coerência com os princípios de amor, compaixão, justiça e reconciliação, exemplificados por Jesus, é um critério fundamental para determinar a autenticidade de uma mensagem divina.

(3) A Expressão Autêntica da Mensagem Divina:
A autenticidade de uma mensagem divina é reconhecida quando ela está em sintonia com os princípios fundamentais de Jesus. A mensagem divina, portanto, é percebida como uma continuidade da revelação presente na vida e nos ensinamentos do Filho de Deus.

(4) Desafios na Identificação da Coerência:
Identificar a coerência com Jesus pode ser um desafio, pois exige uma compreensão profunda dos ensinamentos e da vida do Mestre. A interpretação cuidadosa e sensível dos textos é necessária para discernir a harmonia com os princípios de Jesus.

(5) Ampliação da Revelação Além da Bíblia:
A ampliação da Revelação Divina além da Bíblia reconhece que os princípios de Jesus podem ser manifestados em diferentes tradições espirituais e em expressões artísticas, éticas e morais. Isso implica uma abertura para reconhecer a presença da verdade divina em diversas formas.

(6) Acréscimos Humanos como Desvios dos Princípios de Jesus:
A ideia de acréscimos humanos refere-se a ensinamentos ou práticas que se desviam dos princípios de Jesus. A incoerência com o amor, compaixão e justiça exemplificados por Ele pode indicar a presença de elementos adicionados por interpretações ou tradições humanas.


(7) Bibliografia:

"Jesus: A Vida, o Ensinamento e o Legado", de N.T. Wright.
"A Vontade de Deus Revelada em Jesus Cristo", de Stanley J. Grenz.
"A Interpretação dos Ensinos de Jesus", de R.T. France.
"A Mensagem de Jesus: Uma Exposição do Reino de Deus", de John Stott.
"Revelação e Autoridade: A Visão Cristã da Bíblia", de Carl F.H. Henry.
"O Sermão da Montanha: O Caminho para uma Vida Abençoada", de Charles H. Talbert.
"Os Princípios Éticos de Jesus", de John C. Hurd.





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Incoerentes com a Vida e Ensino de Jesus
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Textos Incoerentes com a Vida e Ensino de Jesus como Acréscimos Humanos:
Textos que são incoerentes com a vida e o ensino de Jesus, tanto no Novo como no Velho Testamento, são frequentemente considerados como Acréscimos Humanos. Isso indica que esses textos podem refletir as experiências religiosas e espirituais dos escritores originais, que podem não estar em plena harmonia com a mensagem central de Jesus. Esses acréscimos podem ser influenciados por fatores culturais, sociais ou históricos.

(1) A Incoerência nos Textos como Desafio:
Identificar textos incoerentes com a vida e o ensino de Jesus representa um desafio, pois requer uma análise criteriosa para discernir elementos que podem refletir acréscimos humanos. Essa incoerência pode se manifestar em diversas áreas, desde questões éticas até interpretações teológicas.

(2) Reflexo das Experiências dos Escritores Originais:
A presença de textos incoerentes sugere que os escritores originais podem ter incorporado suas experiências religiosas e espirituais nas escrituras, trazendo perspectivas que não estão totalmente alinhadas com a mensagem central de Jesus. Essa interpretação destaca a natureza humana envolvida na transmissão das Escrituras.

(3) Influência de Fatores Culturais, Sociais e Históricos:
Os acréscimos humanos podem ser moldados por fatores externos, como a cultura, sociedade e eventos históricos contemporâneos aos escritores. Isso destaca a necessidade de considerar o contexto em que os textos foram escritos para uma compreensão mais profunda.

(4) A Interpretação Cuidadosa dos Textos:
Uma interpretação cuidadosa é essencial para distinguir entre os elementos autênticos da mensagem de Jesus e os acréscimos humanos. Isso requer um estudo aprofundado das Escrituras, levando em consideração o contexto histórico e cultural, bem como a hermenêutica aplicada.

(5) O Papel da Tradição na Interpretação:
A tradição desempenha um papel significativo na interpretação dos textos bíblicos. Identificar a incoerência com Jesus muitas vezes envolve questionar interpretações tradicionais e buscar uma compreensão mais alinhada com a mensagem central de amor, compaixão e justiça.

(6) A Importância da Crítica Textual:
A crítica textual é uma ferramenta valiosa para avaliar a autenticidade dos textos e identificar possíveis acréscimos. Essa abordagem analítica ajuda a reconhecer variações nos manuscritos e entender como certos elementos podem ter sido adicionados ao longo do tempo.


(7) Bibliografia:

"A Bíblia Como Ela É", de Walter Brueggemann.
"Estudos Sobre a Formação da Bíblia Hebraica", de Frank Moore Cross.
"A Interpretação Bíblica na Igreja", de Frederick C. Grant.
"Interpretação Bíblica: Uma Introdução à Hermenêutica Bíblica", de Edward W. Klink III e Darian R. Lockett.
"A Formação da Bíblia: Da Revelação à Canon", de Lee M. McDonald.
"O Jesus Histórico: Uma Introdução", de Anthony Le Donne.
"Como a Bíblia se Tornou Sagrada", de Gary A. Anderson.






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Consistência ao Longo da Bíblia
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Consistência ao Longo da Bíblia devido à Onisciência Divina:
A consistência entre os ensinamentos de Jesus no Novo Testamento e outras partes da Bíblia, como o Velho Testamento, é explicada pelo entendimento de que Deus é onisciente e imutável. Assim, Deus não ensinou uma coisa no Velho Testamento e outra no Novo Testamento. Em vez disso, a mensagem central de amor, justiça e redenção permanece constante ao longo da Bíblia. Variações podem ocorrer devido à maneira como a mensagem é interpretada e aplicada por diferentes autores e culturas.



(1) A Unidade na Mensagem Divina:
A consistência nos ensinamentos de Jesus ao longo da Bíblia reflete a compreensão de que Deus, sendo onisciente e imutável, mantém uma mensagem central e unificada. Isso sugere que a revelação divina transcende as diferentes partes da Bíblia, proporcionando uma unidade subjacente à diversidade literária.

(2) A Imutabilidade de Deus na Revelação:
A imutabilidade de Deus é fundamental para a coerência na mensagem divina. A compreensão de que Deus não muda seus princípios fundamentais destaca a estabilidade da mensagem divina, mesmo que a revelação seja progressiva ao longo das escrituras.

(3) A Mensagem Central de Amor, Justiça e Redenção:
A mensagem central de amor, justiça e redenção é um fio condutor que perpassa toda a Bíblia. Esse tema recorrente evidencia a continuidade da revelação divina e enfatiza que a essência do caráter de Deus permanece constante em diferentes contextos.

(4) Variações na Interpretação e Aplicação:
As variações na interpretação e aplicação dos ensinamentos podem resultar de diferentes autores e culturas que abordam a mensagem divina de maneiras diversas. Isso destaca a importância da hermenêutica e da compreensão contextual para evitar interpretações distorcidas.

(5) A Progressão da Revelação ao Longo do Tempo:
Embora a mensagem central permaneça constante, a revelação divina pode se desenvolver ao longo do tempo, culminando na plenitude da revelação em Jesus Cristo. Essa progressão destaca a paciência e o plano de Deus para a redenção da humanidade.

(6) A Inspiração Divina nas Escrituras:
A crença na inspiração divina nas escrituras é essencial para entender a consistência entre os ensinamentos de Jesus e outras partes da Bíblia. Isso implica que os autores foram guiados pelo Espírito Santo para transmitir a verdade divina de maneira fiel.


(7) Bibliografia:

"A Autoridade das Escrituras no Cristianismo", de N.T. Wright.
"Entendendo a Bíblia: Uma Introdução à Interpretação Bíblica", de George R. Beasley-Murray.
"A Inspiração e a Autoridade da Bíblia", de Benjamin B. Warfield.
"O Deus Presente: Encontrando o Divino na Leitura da Bíblia", de Christopher J.H. Wright.
"A Mensagem do Novo Testamento", de F.F. Bruce.
"Teologia do Antigo Testamento", de Walter Brueggemann.
"Interpretação Bíblica: Um Guia Prático para a Descoberta do Sentido nas Escrituras", de Richard L. Schultz.





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uma Visão Mais Ampliada de Deus
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Compreensão para uma Visão Mais Ampliada de Deus na Bíblia:
O reconhecimento da distinção entre textos de Revelação e Acréscimos Humanos ajuda a compreender a complexidade da Bíblia. Embora o texto bíblico mostre diversas ações atribuídas a Deus, incluindo aquelas que parecem contrárias aos ensinamentos de Jesus, é importante contextualizar essas narrativas. Compreender que os textos podem refletir a compreensão limitada e cultural dos escritores originais ajuda a encontrar uma visão mais ampla e coerente de Deus na Bíblia. Isso pode levar a uma interpretação mais equilibrada e compassiva dos textos bíblicos, especialmente em relação ao amor e respeito pelos outros, incluindo aqueles considerados inimigos.



(1) Compreensão Contextual das Ações Atribuídas a Deus:
É crucial adotar uma abordagem contextual para compreender as ações atribuídas a Deus na Bíblia. O reconhecimento de que os escritores bíblicos eram influenciados por sua compreensão cultural e limitações humanas permite uma análise mais profunda das narrativas.

(2) Limitações Humanas na Descrição de Deus:
A aceitação das limitações humanas na descrição de Deus destaca a complexidade da relação entre o divino e o humano na Bíblia. Os escritores, ao expressarem suas experiências religiosas, interpretaram eventos de maneira condicionada por suas perspectivas culturais, e seus entendimentos limitados.

(3) Coerência com os Ensinamentos de Jesus:
A busca pela coerência com os ensinamentos de Jesus emerge como um critério vital. Textos que refletem amor, compaixão e respeito pelos outros estão alinhados com a revelação divina, enquanto aqueles que contradizem esses princípios podem ser considerados acréscimos humanos.

(4) Visão Ampliada e Coerente de Deus:
Entender que algumas narrativas refletem compreensões limitadas dos escritores possibilita uma visão mais ampla e coerente de Deus na Bíblia. Isso desafia interpretações superficiais, incentivando uma abordagem mais aprofundada e melhor conhecedora de Jesus.

(5) Interpretação Equilibrada e Compassiva:
A aceitação da distinção entre revelação e acréscimos humanos contribui para uma interpretação mais equilibrada e compassiva dos textos bíblicos. Isso promove uma compreensão que valoriza o amor e a compaixão, alinhados com os princípios ensinados por Jesus.

(6) A Importância do Amor e Respeito pelos Inimigos:
A ênfase nos ensinamentos de Jesus sobre amar e respeitar até mesmo os inimigos destaca a importância de interpretar as narrativas bíblicas à luz desse princípio. Isso influencia a percepção de Deus como um ser amoroso e misericordioso.



(7) Bibliografia:

"A Bíblia Como ela É", de Walter Brueggemann e William H. Bellinger Jr.
"A Interpretação Bíblica: Um Guia Contemporâneo", de R. W. L. Moberly.
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament", de Peter Enns.
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible", de E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien.
"How to Read the Bible for All Its Worth", de Gordon D. Fee e Douglas Stuart.
"The Lost World of Genesis One: Ancient Cosmology and the Origins Debate", de John H. Walton.
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It", de Peter Enns.








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INCOERÊNCIAS COM JESUS NO TEXTO BÍBLICO

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Incoerências compreensivas

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Incoerências compostas, não por Mínimo Necessário da Revelação, mas por Acréscimos Humanos que foram adequados à sua época, aos seus destinatários e à experiência bem intencionada do escritor bíblico, mas foram consertadas por Jesus com Seus ensinos, exemplos, testemunhos e orientações aos Seus apóstolos e demais seguidores.


(1) Compreensão da Evolução na Compreensão Teológica:
A abordagem crítica revela a evolução na compreensão teológica ao longo das escrituras, refletindo não apenas a complexidade da experiência humana, mas também o progresso gradual na compreensão da revelação divina. Essa evolução destaca a importância de discernir entre elementos fundamentais e acréscimos humanos na interpretação bíblica.

(2) A Atuação Corretiva de Jesus:
O papel corretivo de Jesus é evidente em Sua abordagem aos ensinamentos e práticas contemporâneos à Sua época. Sua intervenção visa corrigir interpretações equivocadas, estabelecendo um padrão mais elevado alinhado com a mensagem central de amor, compaixão e justiça.

(3) Ensinos Substitutivos para Alinhar com a Revelação Divina:
Jesus não apenas apontou incoerências, mas também ofereceu ensinos substitutivos que buscavam alinhar a compreensão teológica com a verdadeira revelação divina. Seus ensinamentos fornecem uma base sólida para discernir entre o necessário da revelação e os acréscimos humanos.

(4) Exemplos Práticos na Vida de Jesus:
Os exemplos práticos na vida de Jesus ilustram Sua abordagem corretiva não apenas em palavras, mas também em ações. Suas interações, curas e atitudes desafiam interpretações inadequadas presentes em acréscimos humanos, proporcionando uma compreensão mais profunda da mensagem divina.

(5) Orientações Transmitidas aos Apóstolos:
As orientações específicas transmitidas por Jesus aos Seus apóstolos e seguidores demonstram Sua intenção de estabelecer uma base sólida para a compreensão da revelação divina. Essas orientações oferecem um critério claro para discernir entre elementos essenciais e acréscimos humanos.

(6) A Contribuição de Estudiosos na Interpretação Bíblica:
Estudiosos contemporâneos desempenham um papel crucial na análise crítica dos textos bíblicos, contribuindo para a compreensão das influências culturais, históricas e sociais que moldaram as escrituras. Suas contribuições ajudam a identificar e contextualizar acréscimos humanos na Bíblia.



(7) Bibliografia:

"How Jesus Became God: The Exaltation of a Jewish Preacher from Galilee" de Bart D. Ehrman.
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" de Thom Stark.
"Misquoting Jesus: The Story Behind Who Changed the Bible and Why" de Bart D. Ehrman.
"The Lost World of Scripture: Ancient Literary Culture and Biblical Authority" de John H. Walton e D. Brent Sandy.
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" de Peter Enns.
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" de Peter Enns.
"Reading the Bible Again For the First Time: Taking the Bible Seriously But Not Literally" de Marcus J. Borg.






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Jesus não fundou religião

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É importante lembrar que, em momento algum, Jesus transpareceu querer fundar um nova religião, ao contrário, Ele veio para todas já existidas, existentes e todas que haveriam de existir. O Cristianismo foi fundado por Seus apóstolos, especialmente Paulo, por vários fatores em Seus acréscimos humanos. Jesus veio para distinguir o que fosse Revelação ou Acréscimo, em qualquer religião, dentro ou fora da Bíblia ou de qualquer outro livro sagrado aos judeus ou outra qualquer religião. Por isso foi chamado de "Pedra de Esquina" ou "Pedra Angular", Ele foi apenas um poderoso parâmetro para qualquer pessoa, quem qualquer lugar, ou circunstância, em qualquer religião no mundo. Confirmando isto, Ele encontrou com muita gente estrangeira de outras culturas e religião, no entanto, nunca orientou que abandonassem suas práticas religiosas, e ainda elogiou a fé de um centurião romano e uma mulher Cananéia


(1) Jesus como Revelação Universal:
Ao contrário de fundar uma nova religião, Jesus veio como uma revelação universal, transcendendo as fronteiras religiosas existentes. Ele não se limitou a um contexto específico, mas ofereceu princípios e ensinamentos que poderiam ser aplicados em qualquer cultura ou religião. Sua abordagem foi inclusiva, abrangendo toda a humanidade.

(2) O Papel dos Apóstolos na Fundação do Cristianismo:
Embora Jesus não tenha fundado o Cristianismo como uma religião organizada, seus apóstolos, especialmente Paulo, desempenharam um papel significativo na interpretação e disseminação de seus ensinamentos. A formação do Cristianismo como uma tradição organizada envolveu elementos humanos, como compreensão, contextualização e aplicação dos ensinamentos de Jesus.

(3) Jesus como Distintivo Entre Revelação e Acréscimo:
A missão de Jesus incluía o discernimento entre o essencial (revelação) e os elementos adicionados pelos seres humanos (acrésimos) nas práticas religiosas. Ele se apresentou como a "Pedra Angular" que poderia ser um critério para distinguir a autenticidade das crenças e práticas religiosas, independentemente de sua origem.

(4) A Inclusividade de Jesus:
A atitude de Jesus em relação às pessoas de diferentes culturas e religiões reflete sua abordagem inclusiva. Ele não buscou extinguir outras tradições religiosas, mas reconheceu e elogiou a fé daqueles que O buscavam, independentemente de sua origem ou crença anterior.

(5) Elogio à Fé de Estrangeiros:
Jesus não apenas tolerou, mas elogiou a fé de indivíduos de diferentes origens religiosas. Seu encontro com o centurião romano e a mulher cananéia destaca a aceitação da fé além dos limites culturais, desafiando a ideia de exclusividade religiosa.

(6) A Coerência de Jesus como Parâmetro:
A coerência dos ensinamentos e ações de Jesus servem como um poderoso parâmetro para discernir a revelação divina de acréscimos humanos. Seus princípios universais de amor, compaixão e justiça são a referência para avaliar a autenticidade das práticas religiosas.


(7) Bibliografia:

"Jesus Among Other Gods: The Absolute Claims of the Christian Message" de Ravi Zacharias.
"The Jesus I Never Knew" de Philip Yancey.
"No God but One: Allah or Jesus? A Former Muslim Investigates the Evidence for Islam and Christianity" de Nabeel Qureshi.
"The Lost History of Christianity: The Thousand-Year Golden Age of the Church in the Middle East, Africa, and Asia—and How It Died" de Philip Jenkins.
"The Case for Christ" de Lee Strobel.
"The Universal Christ: How a Forgotten Reality Can Change Everything We See, Hope For, and Believe" de Richard Rohr.
"Jesus: A Pilgrimage" de James Martin.







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Entendimentos convenientes
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Entendimentos convenientes
A Bíblia, para muitos, sem o critério de Jesus como "Pedra de Esquina", é um texto complexo que contém uma variedade de ensinamentos, histórias e ordens atribuídos a Deus em diferentes contextos e períodos. Embora muitos desses ensinamentos estejam alinhados com a mensagem de amor e compaixão de Jesus, há também passagens que são incoerentes com o Seu ensino. Veremos, na continuação destes estudos, exemplos de situações, ensinamentos e ordens atribuídos a Deus que podem ser considerados incoerentes com a vida e o ensino de Jesus, junto com as referências bíblicas: 

(1) Complexidade da Bíblia:
A Bíblia é uma obra complexa que abrange uma diversidade de gêneros literários, contextos históricos e tradições culturais. Ela contém uma variedade de ensinamentos, narrativas e ordens atribuídas a Deus, tornando-se um desafio para muitos leitores entenderem sua mensagem de maneira coerente.

(2) A Coerência com Jesus como Critério:
Introduzir Jesus como a "Pedra de Esquina" para avaliar a coerência dos ensinamentos bíblicos oferece um critério crucial. A mensagem central de amor, compaixão e justiça de Jesus pode ser usado como uma bússola para discernir entre o que reflete a verdadeira revelação divina e o que pode ser considerado acréscimo humano.

(3) Exemplos de Incoerências:
Explorar exemplos específicos de passagens bíblicas que podem ser interpretadas como incoerentes com a mensagem de Jesus. Isso pode incluir situações, ensinamentos e ordens que parecem contradizer os princípios de amor e compaixão ensinados por Jesus.

(4) Contextualização e Interpretação:
Considerar a importância da contextualização e interpretação na compreensão da Bíblia. Reconhecer que certas passagens podem ter sido influenciadas pelo contexto histórico, cultural e social, e que uma interpretação cuidadosa é necessária para discernir a mensagem subjacente.

(5) O Desafio da Interpretação Teológica:
Reconhecer o desafio da interpretação teológica ao lidar com a diversidade de gêneros e estilos literários presentes na Bíblia. Isso destaca a necessidade de abordagens hermenêuticas sensíveis para compreender as Escrituras de maneira significativa.

(6) A Importância do Diálogo Teológico:
Promover o diálogo teológico como uma ferramenta essencial para a compreensão mais profunda da Bíblia. A troca de perspectivas e interpretações pode enriquecer a compreensão das Escrituras, especialmente quando se busca discernir entre revelação divina e acréscimos humanos.



(7) Bibliografia:

"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" de Peter Enns.
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" de Peter Enns.
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" de E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien.
"The Lost World of Genesis One: Ancient Cosmology and the Origins Debate" de John H. Walton.
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" de Thom Stark.
"Reading the Bible Again for the First Time: Taking the Bible Seriously but Not Literally" de Marcus J. Borg.
"How to Read the Bible for All Its Worth" de Gordon D. Fee e Douglas Stuart.




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*PUNIÇÃO AO ADULTÉRIO*
Punição severa em casos de adultério (Levítico 20:10).
Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em 
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html 

Punição Severa em Casos de Adultério (Levítico 20:10):
Levítico 20:10 é um versículo que prescreve uma punição severa para o adultério. Ele estipula que tanto o homem quanto a mulher envolvidos em adultério devem ser punidos com a pena de morte. Este ensino reflete a perspectiva da lei mosaica no Antigo Testamento, que via o adultério como uma transgressão grave e impunha punições rigorosas como forma de preservar a santidade e a ordem na sociedade.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
Para compreender a presença deste ensino no Levítico, é importante considerar o contexto histórico e cultural em que a lei foi dada. A lei mosaica era uma parte integral da vida e da cultura do povo de Israel, estabelecendo normas religiosas, morais e legais para a comunidade. O adultério era visto como uma quebra do contrato matrimonial e um ato de infidelidade à aliança com Deus. A punição severa visava manter a pureza da linhagem e a integridade da fé.
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Versículos que Indicam Incoerência com o Ensinamento de Jesus:
A incoerência entre o ensino do Levítico 20:10 e os ensinamentos de Jesus é evidente quando Jesus fala sobre questões de adultério no Sermão da Montanha (Mateus 5:27-28). Ele ensina a importância da pureza do coração e que o simples desejo lascivo constitui adultério. Jesus também demonstra compaixão e misericórdia ao perdoar a mulher pega em adultério (João 8:1-11), contrastando com a pena de morte prescrita no Antigo Testamento.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
A incoerência entre o ensino de Levítico 20:10 e os ensinamentos de Jesus levanta questões sobre a inspiração divina. Alguns argumentam que o ensino no Levítico reflete compreensões limitadas da época e, portanto, pode ser considerado mais um acréscimo humano do que uma revelação divina. A influência da cultura e da sociedade na formulação da lei deve ser levada em consideração.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo as mudanças na compreensão e interpretação da lei ao longo do tempo. É importante enfocar os princípios mais amplos da mensagem de Jesus, que enfatizam o amor, a misericórdia e a compaixão. Muitas tradições religiosas modernas não aplicam a pena de morte por adultério, e a compreensão da lei evoluiu para refletir uma abordagem mais compassiva.
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Livros sobre o Assunto:
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a. "The Lost World of the Torah" (O Mundo Perdido da Torá) - John H. Walton e J. Harvey Walton.
b. "Jesus and the Law in the Synoptic Tradition" (Jesus e a Lei na Tradição Sinótica) - Wayne G. Rollins.
c. "The Bible in Ethics: The Second Sheffield Colloquium" (A Bíblia na Ética: O Segundo Colóquio de Sheffield) - John W. Rogerson.
d. "Redeeming the Routines: Bringing Theology to Life" (Resgatando as Rotinas: Trazendo Teologia para a Vida) - Robert Banks.
e. "In Defense of Sin" (Em Defesa do Pecado) - John Portmann.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam 





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*INIMIZADES E VINGANÇAS*
Maldição aos inimigos e desejos de vingança (Salmos 137:9).
Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em 
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html 

Maldição aos Inimigos e Desejos de Vingança (Salmos 137:9):
O Salmo 137:9 é um versículo que expressa um desejo de vingança contra os inimigos de Israel. Diz: "Feliz aquele que pegar os teus filhos e esmagá-los contra a rocha." Este versículo é parte de um salmo que descreve o lamento dos exilados judeus na Babilônia e seu desejo de vingança contra seus opressores que eram considerados ruins em resposta à rebeldia prepotente e religiosa destes mesmos hebreus.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O Salmo 137 é um dos Salmos de Lamento, escrito durante o exílio babilônico, um período domínio estrangeiros, o que era considerado um grande sofrimento para o povo de Israel. O contexto histórico e a situação experimentada pelos judeus na Babilônia influenciaram fortemente o conteúdo deste salmo. Muitos salmos de lamento expressam dor, raiva e desejo de vingança contra os inimigos.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
O ensino contido no Salmo 137:9 é claramente incoerente com os ensinamentos de Jesus, que enfatizou o amor pelos inimigos e o perdão. Jesus ensinou a "amar os seus inimigos, fazer o bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e perseguem" (Mateus 5:44). O desejo de vingança expresso no Salmo 137 entra em conflito direto com a mensagem de amor, perdão e reconciliação proclamada por Jesus.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
A incoerência entre o Salmo 137:9 e os ensinamentos de Jesus levanta questões sobre a inspiração divina. Alguns argumentam que esse ensino reflete as emoções negativas humanas e as reações naturais de um povo que se sentia oprimido em um contexto histórico específico. Nesse sentido, pode ser considerado, não uma inspiração divina, mais um acréscimo humano, influenciado pela experiência e compreensão limitada do autor do salmo.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode encarar esse ensino reconhecendo que os Salmos, como parte da literatura bíblica, expressam uma gama de emoções humanas, incluindo raiva e desejo de vingança, o que não justificaria. É fundamental interpretar esses textos à luz dos ensinamentos mais amplos da Bíblia, como os ensinamentos de Jesus sobre amor e perdão. Isso pode levar à reflexão sobre como a compreensão e a aplicação dos ensinamentos bíblicos evoluíram ao longo da história.
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Livros sobre o Assunto:
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"The Message of the Psalms" (A Mensagem dos Salmos) - Walter Brueggemann.
"The Cost of Discipleship" (O Custo do Discipulado) - Dietrich Bonhoeffer.
"Christian Ethics" (Ética Cristã) - Reinhold Niebuhr.
"Violence Renounced: René Girard, Biblical Studies, and Peacemaking" (Violência Renunciada: René Girard, Estudos Bíblicos e Construção da Paz) - Willard M. Swartley.
"Nonviolence and Peacebuilding in Islam: Theory and Practice" (Não Violência e Construção da Paz no Islã: Teoria e Prática) - Faiz A. Shaheen.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam 





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*ESCRAVIDÃO*
Permissão para escravidão (Levítico 25:44-46).

Permissão para Escravidão (Levítico 25:44-46):
Levítico 25:44-46 é um trecho que descreve a permissão para possuir escravos de nações vizinhas. Ele permite que os israelitas comprem escravos e escravas de entre as nações circunvizinhas e gera uma estrutura regulamentar para a posse de escravos. Isso inclui regras sobre a compra, herança e como esses escravos deveriam ser tratados.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto histórico da Antiga Lei Mosaica e o ambiente cultural da época são fundamentais para entender esse ensino. Na sociedade da época, a escravidão era uma prática comum e amplamente aceita. A permissão para escravidão no Levítico 25 pode ser vista como uma tentativa de regulamentar a prática, impondo limites ao tratamento dos escravos e fornecendo orientações para o seu bem-estar.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando ele proclama princípios de amor, igualdade e dignidade humana. Jesus ensinou a importância de amar o próximo como a si mesmo, independente de sua posição social, e a tratar os outros com compaixão. A permissão para escravidão no Levítico 25 entra em conflito direto com essa mensagem de igualdade e amor ao próximo.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
Alguns argumentam que a permissão para a escravidão no Antigo Testamento reflete as práticas e compreensões da época e não necessariamente a vontade divina. É vista por muitos como um acréscimo humano influenciado pela cultura e experiência da época, em vez de uma revelação divina. A interpretação e a aplicação desse ensino devem ser feitas com consideração aos ensinamentos mais amplos da Bíblia.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo a evolução na compreensão da ética e dos valores ao longo do tempo. A ênfase deve ser colocada nos princípios de igualdade, dignidade e amor ao próximo que são promovidos pelos ensinamentos de Jesus. Muitas tradições religiosas hoje condenam a escravidão e trabalham para promover a igualdade e a justiça.
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Livros sobre o Assunto:
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"Slavery in Early Christianity" (Escravidão no Cristianismo Primitivo) - Jennifer A. Glancy.
"The Bible and Slavery: In Which the Abrahamic Covenant of Canaan is Avenged" (A Bíblia e a Escravidão: Em Que a Aliança Abraâmica de Canaã é Vingada) - William G. Allen.
"The Christian Imagination: Theology and the Origins of Race" (A Imaginação Cristã: Teologia e as Origens da Raça) - Willie James Jennings.
"Emancipations, Reconstructions, and Revolutions: An Interdisciplinary Examination of the Emancipation Proclamation" (Emancipações, Reconstruções e Revoluções: Uma Análise Interdisciplinar da Proclamação de Emancipação) - Orville Vernon Burton e Jerald Podair.
"Reading the Bible with the Dead: What You Can Learn from the History of Exegesis That You Can't Learn from Exegesis Alone" (Lendo a Bíblia com os Mortos: O Que Você Pode Aprender da História da Exegese Que Não Pode Aprender Apenas com a Exegese) - John L. Thompson.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*VIOLÊNCIAS*
Extrema violência em nome de Deus (Números 31:17-18).
Extrema Violência em Nome de Deus (Números 31:17-18):
O trecho em Números 31:17-18 descreve as instruções dadas por Deus, segundo o entendimento de Moisés para, que os israelitas vingassem a morte dos seus compatriotas nas mãos dos midianitas. Deus ordena a Moisés que ataque os midianitas, matando todos os homens, mulheres e crianças, exceto as jovens virgens que deveriam ser poupadas. Esse ensinamento levanta questões sérias sobre a violência em nome de Deus.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto histórico de Números 31 está relacionado à história dos israelitas durante o êxodo do Egito. Os midianitas haviam seduzido os israelitas a adorar outros deuses e participar de práticas idolátricas, o que provocou a ira de Deus. A ordem de vingança contra os midianitas foi dada em resposta a essas ações e como parte do cumprimento da justiça divina.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
A incoerência entre esse ensinamento e os ensinamentos de Jesus é evidente quando consideramos os princípios de amor, misericórdia e perdão que Jesus pregou. Ele ensinou a amar os inimigos, orar pelos que nos perseguem e responder ao mal com o bem. A ordem de extrema violência contra os midianitas em Números 31 entra em conflito direto com essa mensagem.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
Alguns argumentam que as ordens de extrema violência em nome de Deus podem refletir uma compreensão limitada e culturalmente condicionada da justiça divina na época. A incoerência com os ensinamentos de Jesus sugere que essas ordens podem ser mais um acréscimo humano à narrativa, influenciado pela experiência e compreensão limitada do autor bíblico.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo as mudanças na compreensão ética e religiosa ao longo da história. Isso pode levar a uma interpretação da Bíblia que enfatize os princípios de amor, misericórdia e justiça, à luz dos ensinamentos de Jesus. A ética moderna e a teologia muitas vezes condenam a violência em nome de Deus e buscam uma abordagem mais compassiva.
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Livros sobre o Assunto:
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"The Bible and Violence in Africa" (A Bíblia e a Violência na África) - Jonathan S. A. Mboho.
"War and the Bible: Texts from the Hebrew Bible" (Guerra e a Bíblia: Textos do Antigo Testamento) - Susan Niditch.
"The Just War and Jihad: Violence in Judaism, Christianity, and Islam" (A Guerra Justa e Jihad: Violência no Judaísmo, Cristianismo e Islã) - R. Joseph Hoffmann.
"Nonviolence in Theory and Practice" (Não Violência na Teoria e Prática) - Robert L. Holmes.
"Violence and the Sacred" (Violência e o Sagrado) - René Girard.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*GENOCÍDIOS*
Destruição de cidades inteiras, incluindo mulheres e crianças (Josué 6:21).
Destruição de Cidades Inteiras, Incluindo Mulheres e Crianças (Josué 6:21):
O trecho de Josué 6:21 descreve a conquista de Jericó por Josué e os israelitas, após a queda das muralhas da cidade. O versículo afirma que, conforme as instruções de Deus, segundo o entendimento limitado de Moisés, eles destruíram tudo na cidade, "homens, mulheres, jovens e velhos, até os bois, ovelhas e jumentos, ao fio da espada."
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto para entender essa narrativa está relacionado à conquista da Terra Prometida pelos israelitas, conforme descrito no livro de Josué. Na visão da narrativa, Jericó era vista como uma cidade amaldiçoada e ímpia, conforme a compreensão limitada de Moisés, e sua destruição era vista como parte do cumprimento da promessa divina de dar a terra a Israel.
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Incoerência com os Ensinamentos de Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera a mensagem de amor, misericórdia e perdão que ele proclamou. Jesus ensinou a importância de amar o próximo como a si mesmo e a tratar os outros com compaixão. A destruição de Jericó, incluindo mulheres e crianças, entra em conflito com esses princípios de amor e compaixão.
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Reflexão sobre Inspiração Divina e Acréscimo Humano:
Alguns argumentam que a narrativa da destruição de Jericó pode refletir a compreensão cultural e a perspectiva dos autores da época, mais do que uma revelação divina. A incoerência com os ensinamentos de Jesus sugere que esse ensino pode ser mais um acréscimo humano, influenciado pela experiência e compreensão limitada dos autores bíblicos.
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Convivência com o Ensino:
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar essa narrativa reconhecendo a complexidade da interpretação bíblica. Isso pode envolver uma ênfase na compreensão ética e teológica mais ampla da Bíblia, que enfatiza os princípios de amor e justiça. Muitas tradições religiosas modernas interpretam essas narrativas de maneira a enfatizar os aspectos de justiça divina em vez de violência.
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Livros sobre o Assunto:
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"The Peaceable Kingdom: A Primer in Christian Ethics" (O Reino da Paz: Um Guia em Ética Cristã) - Stanley Hauerwas.
"God's Problem: How the Bible Fails to Answer Our Most Important Question - Why We Suffer" (O Problema de Deus: Como a Bíblia Falha em Responder Nossa Pergunta Mais Importante - Por Que Sofremos) - Bart D. Ehrman.
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" (Desarmar a Escritura: Liberais que Escolhem a Dedo, Conservadores que Amam a Violência, e Por Que Todos Nós Precisamos Aprender a Ler a Bíblia como Jesus Fez) - Derek Flood.
"A New Testament Biblical Theology: The Unfolding of the Old Testament in the New" (Uma Teologia Bíblica do Novo Testamento: O Desdobramento do Antigo Testamento no Novo) - G. K. Beale.
"Violence Renounced: René Girard, Biblical Studies, and Peacemaking" (Violência Renunciada: René Girard, Estudos Bíblicos e Construção da Paz) - Willard M. Swartley.
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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RESTRIÇÕES ÀS MULHERES
Restrições sobre a mulher na igreja (1 Timóteo 2:11-12).
Restrições sobre a Mulher na Igreja (1 Timóteo 2:11-12):
1 Timóteo 2:11-12 é um trecho que afirma: "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas que esteja em silêncio." Este versículo é frequentemente citado para justificar restrições ao papel das mulheres na liderança e ensino dentro das igrejas.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto desse ensino se baseia nas instruções dadas pelo apóstolo Paulo a Timóteo, um líder da igreja em Éfeso. Acredita-se que Paulo estava abordando questões específicas que surgiram naquela comunidade e que ele estava buscando manter a ordem e a ortodoxia na igreja. No entanto, o contexto cultural e histórico da época também deve ser considerado, pois as práticas e normas sociais eram diferentes das atuais.
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Incoerência com Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera que Jesus valorizava e incluía as mulheres em seu ministério e que ele não estabeleceu restrições baseadas no gênero. Jesus demonstrou respeito e igualdade em relação às mulheres, desafiando as normas culturais de sua época, não incluía uma mulher entre os apóstolos por causa das limitações e das muitas viagens que fazia. Portanto, as restrições de 1 Timóteo 2:11-12 são consideradas inconsistentes com o tratamento igualitário promovido por Jesus.
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Convivência com o Ensino:
A interpretação e aplicação dessas restrições sobre as mulheres na igreja variam amplamente entre as denominações e tradições cristãs. Muitas igrejas adotam uma abordagem mais inclusiva e igualitária, permitindo que as mulheres desempenhem papéis de liderança e ensino. Outras tradições mantêm interpretações mais restritivas. Uma pessoa de bom senso espiritual deve considerar seu próprio entendimento das Escrituras, a orientação de sua comunidade de fé e sua consciência ao abordar esse ensino.
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Livros sobre o Assunto:
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"Discovering Biblical Equality: Complementarity without Hierarchy" (Descobrindo a Igualdade Bíblica: Complementaridade sem Hierarquia) - Ronald W. Pierce, Rebecca Merrill Groothuis e Gordon D. Fee.
"Women in the Church: A Biblical Theology of Women in Ministry" (Mulheres na Igreja: Uma Teologia Bíblica das Mulheres no Ministério) - Stanley J. Grenz e Denise Muir Kjesbo.
"Man and Woman, One in Christ: An Exegetical and Theological Study of Paul's Letters" (Homem e Mulher, Um em Cristo: Um Estudo Exegético e Teológico das Cartas de Paulo) - Philip B. Payne.
"Two Views on Women in Ministry" (Duas Perspectivas sobre Mulheres no Ministério) - James R. Beck e Craig L. Blomberg.
"I Suffer Not a Woman: Rethinking 1 Timothy 2:11-15 in Light of Ancient Evidence" (Não Sofro que uma Mulher: Repensando 1 Timóteo 2:11-15 à Luz das Evidências Antigas) - Richard Clark Kroeger e Catherine Clark Kroeger.
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Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*HOMOFOBIA*
Maldições a homossexuais (Levítico 18:22).
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Maldições a Homossexuais (Levítico 18:22):
Levítico 18:22 é um versículo que afirma: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação." Este versículo é frequentemente citado para condenar as relações homossexuais e é parte das leis de pureza sexual do Antigo Testamento.
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
O contexto em que Levítico 18:22 foi escrito é o Antigo Testamento e faz parte das leis levíticas, que abordam uma variedade de questões, incluindo a moralidade religiosa imposta. Essas leis tinham o objetivo de estabelecer uma ordem social e religiosa no contexto do Antigo Israel, refletindo as crenças e práticas daquela época.
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Incoerência com Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera que Jesus enfatizava o amor, a compaixão e o respeito pelo próximo. Ele não condenou as pessoas com base em sua orientação sexual, embora fosse um assunto e situação muito corriqueira na sociedade daqueles tempos pela influência romana, grega e até de muitos judeus donos de escravos, mas sim ensinou a amar o próximo como a si mesmo. O episódio da mulher adúltera, em que Jesus não a condenou, mas a exortou a não pecar mais, reflete sua abordagem de compaixão e perdão em relação ao pecado que os religiosos entendiam. Isso contrasta com as maldições encontradas em Levítico.
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Convivência com o Ensino:
A interpretação de Levítico 18:22 e outras passagens semelhantes varia amplamente entre as tradições religiosas. Algumas comunidades religiosas consideram essas passagens como relevantes para sua fé e prática, enquanto outras adotam uma abordagem mais inclusiva e igualitária em relação à orientação sexual. Uma pessoa de bom senso espiritual deve considerar seu próprio entendimento em relação a Jesus.
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Livros sobre o Assunto:
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"Bible, Gender, Sexuality: Reframing the Church's Debate on Same-Sex Relationships" (Bíblia, Gênero, Sexualidade: Reformulando o Debate da Igreja sobre Relações do Mesmo Sexo) - James V. Brownson.
"Changing Our Mind: A Call from America's Leading Evangelical Ethics Scholar for Full Acceptance of LGBT Christians in the Church" (Mudando Nossa Mente: Um Apelo do Principal Especialista em Ética Evangélica da América para a Plena Aceitação dos Cristãos LGBT na Igreja) - David P. Gushee.
"God and the Gay Christian: The Biblical Case in Support of Same-Sex Relationships" (Deus e o Cristão Gay: O Caso Bíblico em Apoio a Relações do Mesmo Sexo) - Matthew Vines.
"Homosexuality and the Bible: Two Views" (Homossexualidade e a Bíblia: Duas Perspectivas) - Dan O. Via e Robert A. J. Gagnon.
"The Bible's Yes to Same-Sex Marriage: An Evangelical's Change of Heart" (O Sim da Bíblia ao Casamento do Mesmo Sexo: A Mudança de Coração de um Evangélico) - Mark Achtemeier.
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MATANÇA RELIGIOSA
Leis sobre a morte de bruxas (Êxodo 22:18).
1. O que é este ensino?

O ensino de que as bruxas devem ser mortas está presente em dois versículos da Bíblia, Êxodo 22:18 e Levítico 20:27. Em Êxodo, o texto diz: "Se uma mulher for encontrada praticando feitiçaria, ela será morta." Em Levítico, o texto diz: "Se alguém for encontrado praticando feitiçaria, será morto."

Esses versículos fazem parte da Lei mosaica, que foi dada por Deus a Moisés, segundo o entendimento deste, para o povo de Israel. A Lei mosaica tinha como objetivo estabelecer uma sociedade justa e ordenada, e incluía leis sobre uma variedade de assuntos, incluindo religião, crimes e punições.
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2. Contextos para entender a existência deste ensino

Para entender a existência desse ensino, é importante considerar o contexto histórico e cultural em que ele foi escrito. Na época da Lei mosaica, a bruxaria era frequentemente associada a práticas pagãs de religiões ofensivas a Deus, segundo a intolerância em Israel.. Os israelitas acreditavam que a bruxaria era uma forma de adoração a outros deuses, e que era uma ameaça à sua fé.

Além disso, a bruxaria era frequentemente associada a práticas maléficas, como maldições e feitiços. Os israelitas acreditavam que a bruxaria poderia causar danos físicos e espirituais às pessoas.
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3. Versículos que mostram que esse ensino é incoerente com Jesus

Jesus ensinou que devemos amar nossos inimigos e perdoar aqueles que nos ofenderam. Ele também ensinou que devemos não julgar os outros, pois só Deus pode julgar.

Os versículos que mostram que o ensino de que as bruxas devem ser mortas é incoerente com Jesus incluem:

Mateus 5:44: "Amai a vossos inimigos, e fazei bem aos que vos perseguem."
Mateus 6:14-15: "Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas."
João 7:24: "Não julgueis, para que não sejais julgados."
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4. Se é incoerente com Jesus, então o ensino não é inspirado na Revelação de Deus

Se o ensino de que as bruxas devem ser mortas é incoerente com Jesus, então esse ensino não é inspirado na Revelação de Deus. A Revelação de Deus é consistente com o caráter de Deus, que é amor, justiça e misericórdia.

O ensino de que as bruxas devem ser mortas é inconsistente com o caráter de Deus, pois é uma forma de violência e intolerância. Esse ensino é, portanto, um acréscimos humano à Revelação de Deus, advindo da experiência e compreensão limitada do autor bíblico.
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5. Como uma pessoa de bom senso espiritual deve conviver com este ensino

Uma pessoa de bom senso espiritual deve reconhecer que o ensino de que as bruxas devem ser mortas é um acréscimos humano à Revelação de Deus. Esse ensino é incoerente com o caráter de Deus e com o ensino de Jesus.

Portanto, uma pessoa de bom senso espiritual deve rejeitar esse ensino e seguir o ensino de Jesus, que é o amor, o perdão e a misericórdia.
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6. Livros sobre o assunto
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"O Livro das Bruxas", de Margaret Murray (1921)
"História da Bruxaria", de Jeffrey B. Russell (1980)
"A Bruxa e a Igreja", de Richard Kieckhefer (1976)
"A Bruxaria na Idade Média", de Norman Cohn (1975)
"A Bruxaria na Europa Ocidental", de Brian P. Levack (2006)
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*PUNIÇÃO PELO SÁBADO*
Punição pelo trabalho no sábado (Êxodo 31:14-15).

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Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em 
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html 

Punição pelo Trabalho no Sábado (Êxodo 31:14-15):
O ensino sobre a punição pelo trabalho no sábado é encontrado em Êxodo 31:14-15, que afirma: "Portanto, guardai o sábado, porque santo é para vós outros; aquele que o profanar morrerá; quem nele realizar algum trabalho, será eliminado do meio do seu povo."
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Contextos para Entender a Existência deste Ensino:
Esse ensino faz parte das leis do Antigo Testamento que regulam o sábado, um dia de descanso sagrado para os judeus. As leis do sábado eram uma parte fundamental da observância religiosa e social no Antigo Israel. O descanso no sábado era uma forma de lembrar a criação e um sinal da aliança entre Deus e o povo de Israel.
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Incoerência com Jesus:
A incoerência com os ensinamentos de Jesus é evidente quando se considera que Jesus frequentemente desafiava interpretações legalistas do sábado. Ele enfatizava que o sábado foi feito para o benefício do homem e não o contrário. Jesus curava no sábado e ensinava que a misericórdia era mais importante do que os rituais religiosos. Seu foco estava no amor, na compaixão e na liberdade espiritual, e seu ensino sobre o sábado reflete uma abordagem mais inclusiva e menos legalista.
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Convivência com o Ensino:
A interpretação e aplicação das leis do sábado variam entre diferentes tradições religiosas. Para os cristãos, o sábado não é mais observado da mesma forma que no Antigo Testamento, e muitos consideram os ensinamentos de Jesus como a chave para compreender a importância do descanso e da liberdade espiritual. Uma pessoa de bom senso espiritual pode escolher observar um dia de descanso regularmente, mas a ênfase deve ser no amor, na compaixão e na graça, em vez de em punições legais.
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Livros sobre o Assunto:
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"Sabbath: Finding Rest, Renewal, and Delight in Our Busy Lives" (Sábado: Encontrando Descanso, Renovação e Delícia em Nossas Vidas Ocupadas) - Wayne Muller.
"The Sabbath: Its Meaning for Modern Man" (O Sábado: Seu Significado para o Homem Moderno) - Abraham Joshua Heschel.
"The Lost World of the Sabbath: Understanding the Fullness of God's Gift" (O Mundo Perdido do Sábado: Compreendendo a Plenitude do Dom de Deus) - John H. Walton.
"The Sabbath in the New Testament: Answers to Questions" (O Sábado no Novo Testamento: Respostas para Perguntas) - Dwight A. Pryor.
"The Gospel of Mark: A Socio-Rhetorical Commentary" (O Evangelho de Marcos: Um Comentário Sócio-Retórico) - Ben Witherington III (contém discussões sobre os ensinamentos de Jesus sobre o sábado).
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*APROVAÇÃO DA POLIGAMIA*
Aprovação da poligamia (2 Samuel 5:13).

1. Aprovação da poligamia (2 Samuel 5:13)
2 Samuel 5:13 menciona que Davi tomou mais esposas e concubinas depois de se tornar rei de Israel, o que evidencia a prática da poligamia na cultura da época. A narrativa bíblica não apresenta uma condenação explícita ou diretriz contra a poligamia.
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2. Contexto da existência deste ensino
A poligamia era uma prática cultural comum na sociedade antiga, não apenas entre os israelitas, mas em muitas outras civilizações. Isso é ilustrado nas narrativas bíblicas por meio de figuras como Davi, Salomão e outros líderes que praticavam a poligamia.
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3. Versículos incoerentes com os ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus frequentemente reforçavam o valor da monogamia e da igualdade entre homem e mulher. No Novo Testamento, Jesus referencia a instituição do casamento no contexto de ser entre um homem e uma mulher, um princípio que se alinha mais com a monogamia do que com a poligamia.
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4. Incoerência com Jesus e a Revelação de Deus
A prática da poligamia, embora não explicitamente condenada nas narrativas bíblicas, contradiz os princípios mais amplos estabelecidos por Jesus em relação ao amor, respeito, monogamia e igualdade entre parceiros, que são mais centralizados nos ensinamentos de Jesus.
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5. Convivência espiritual com o ensino
Para muitos, a compreensão da poligamia na Bíblia é vista como um reflexo da cultura e dos costumes da época. Pessoas de bom senso espiritual muitas vezes interpretam essas passagens reconhecendo a mudança histórica e cultural que separa a prática daquela época da interpretação moral contemporânea.
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Livros sobre o tema
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"Polygamy in the Bible" - T.C. Ham, M.J. Treanor
"Marriage, Sex, and Family in the Bible" - Andreas J. Köstenberger, David W. Jones
"Biblical Polygamy: What is God's Intent?" - Janet L. Epp Buckingham
"Sex and Sexuality in the Bible" - Sarah Nicholson
"Polygamy: An Early Christian Practice" - Stephanie Coontz
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MATAR REBELDES
Ordenança de matar os rebeldes (Números 16:32-35).
1. Ordenança de matar os rebeldes (Números 16:32-35)
Números 16:32-35 relata a punição de Corá e seus seguidores por se rebelarem contra Moisés e Arão. A terra se abriu e os tragou, juntamente com suas famílias e pertences, em um evento catastrófico.
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2. Contexto para compreender a existência deste ensino
O contexto deste relato aponta para um período onde a autoridade e liderança de Moisés e Arão estavam sendo questionadas. Esta passagem é interpretada no contexto de um evento histórico específico em que houve uma revolta contra a autoridade divinamente estabelecida.
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3. Versículos que evidenciam a incoerência com os ensinamentos de Jesus
Essa passagem do Antigo Testamento, centrada na punição severa de rebeldes, é incoerente com os ensinamentos de Jesus, que enfatizavam o amor, o perdão e a reconciliação. Jesus promoveu a compreensão de que o perdão e a misericórdia são fundamentais para a reconciliação, enquanto esta passagem apresenta uma punição extrema e direta.
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4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
Essa ordem, que resultou na punição direta e catastrófica de rebeldes, reflete mais a perspectiva da justiça e autoridade no contexto histórico do Antigo Testamento, enquanto os ensinamentos de Jesus destacam a misericórdia, o perdão e a busca pela reconciliação.
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5. Convivência espiritual com esse ensino
Pessoas de bom senso espiritual frequentemente interpretam passagens como essa reconhecendo a diferença entre o contexto e as práticas de justiça daquela época com o entendimento contemporâneo da misericórdia e do perdão. Isso é muitas vezes visto como uma progressão da compreensão espiritual ao longo da história.
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BIBLIOGRAFIA
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"Violence in the Old Testament: Understanding and Approaching the Problem" - Martens, Elmer A.
"God Behaving Badly: Is the God of the Old Testament Angry, Sexist and Racist?" - David T. Lamb
"Is God a Moral Monster?: Making Sense of the Old Testament God" - Paul Copan
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" - Peter Enns
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" - Thom Stark
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AMALDIÇOAR PESSOAS
Maldições aos incrédulos (Salmos 5:10).

1. Maldições aos incrédulos (Salmos 5:10)
O Salmo 5:10 expressa a súplica do salmista por proteção divina contra aqueles que se opõem a Deus. Ele pede que o Senhor destrua os que falam mentiras, uma referência aos ímpios, e clama por justiça divina contra os transgressores.
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2. Contexto para entender a existência deste ensino
O Salmo 5 é uma oração por proteção, feita pelo salmista diante da perseguição de inimigos. A imprecação para que os ímpios sejam destruídos reflete um pedido por justiça e livramento dos que se opõem a Deus e aos princípios divinos.
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3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Esse ensinamento é incoerente com os ensinamentos de Jesus, especialmente com a ênfase de amar e abençoar os inimigos. Enquanto o Salmo clama por maldições aos ímpios, Jesus instrui a amar, abençoar e orar por aqueles que perseguem e caluniam, em vez de desejar sua destruição.
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4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
A ênfase nas maldições aos incrédulos no Salmo 5:10 reflete mais a busca por justiça imediata e divina, em contraste com o ensinamento de Jesus sobre o amor e perdão. Isso sugere uma diferença entre a compreensão da justiça e vingança divina nos contextos do Antigo e do Novo Testamento.
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5. Convivência espiritual com esse ensino
Pessoas de bom senso espiritual frequentemente interpretam esses versículos reconhecendo a diferença entre o contexto e as práticas espirituais de justiça daquela época, em comparação com o entendimento contemporâneo do perdão e amor aos inimigos.
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BIBLIOGRAFIA
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"Cursing the Darkness: The Bible and the Problem of Racism in America" - A. Palmer Robertson
"God Behaving Badly: Is the God of the Old Testament Angry, Sexist and Racist?" - David T. Lamb
"The Moral Vision of the New Testament: Community, Cross, New Creation" - Richard B. Hays
"The Sin of Certainty: Why God Desires Our Trust More Than Our 'Correct' Beliefs" - Peter Enns
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" - Derek Flood
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*GUERRA POR DOMÍNIOS*
Aprovação da guerra e conquista de terras (Deuteronômio 20:16-17).

1. Aprovação da guerra e conquista de terras (Deuteronômio 20:16-17)
Nestes versículos, é relatado um mandamento específico do Senhor para o povo de Israel, ordenando a completa destruição de nações inimigas na terra prometida, como os amorreus, hititas, ferezeus, cananeus, heveus e jebuseus.

2. Contextos para entender a existência deste ensino
Esse ensino surge dentro de um contexto histórico antigo, no qual as guerras eram comuns e a conquista de terras era uma prática estabelecida. Os israelitas, ao estabelecer sua presença na terra prometida, foram orientados a lidar drasticamente com as nações pagãs como parte do cumprimento das promessas divinas de herança daquela terra.

3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Esse ensino contrasta com os ensinamentos de Jesus, que enfatizam o amor, o perdão e a paz. Jesus instrui seus seguidores a amar os inimigos, a buscar a paz e a reconciliação, ao invés de buscar a destruição de nações ou grupos que não compartilham da mesma fé.

4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
A ordem para a aniquilação completa das nações inimigas pode ser considerada incoerente com o amor, o perdão e a misericórdia pregados por Jesus, indicando uma diferença entre as práticas do Antigo Testamento e os ensinamentos do Novo Testamento.

5. Convivência espiritual com esse ensino
Pessoas de bom senso espiritual muitas vezes interpretam esses versículos reconhecendo a evolução da compreensão espiritual e moral ao longo das Escrituras. É comum entender essas passagens como reflexo de um contexto histórico específico e não necessariamente um mandamento atemporal.

6. Livros sobre o tema
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" - Peter Enns
"Did God Really Command Genocide? Coming to Terms with the Justice of God" - Paul Copan, Matt Flanagan
"Fight: A Christian Case for Non-Violence" - Preston Sprinkle
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" - Derek Flood
"Executing God: Rethinking Everything You've Been Taught About Israel's 400-Year Misadventure" - Sharon L. Baker
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PROIBIÇÃO ALIMENTAR
Restrições alimentares rigorosas (Levítico 11).
1. Restrições alimentares rigorosas (Levítico 11)
O capítulo 11 do livro de Levítico estabelece uma série de restrições alimentares rigorosas, especificando os animais que podem e não podem ser consumidos, definindo-os como puros ou impuros para os israelitas. Essas leis detalhadas incluem animais terrestres, aquáticos e pássaros, classificando-os com base em critérios específicos.
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2. Contextos para entender a existência deste ensino
Essas restrições alimentares fazem parte da Lei Mosaica, que tinha o objetivo de separar Israel das nações vizinhas e enfatizar a santidade e a pureza. As proibições alimentares estavam ligadas à higiene, saúde e aspectos simbólicos de pureza espiritual, visando manter o povo de Israel espiritualmente separado e obediente a Deus.
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3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Embora Jesus tenha afirmado que não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la, Ele também enfatizou a importância do coração e das intenções sobre as práticas externas. Em Marcos 7:15, Jesus ensina que não é o que entra no corpo que o torna impuro, mas o que sai do coração, desafiando, assim, a ideia de impureza ligada aos alimentos.
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4. Incoerência com os ensinamentos de Jesus e a Revelação de Deus
As restrições alimentares, baseadas em categorias de animais puros e impuros, são menos enfatizadas nos ensinamentos de Jesus, que priorizavam princípios de amor, misericórdia e compaixão, em vez de práticas rituais ou dietéticas.
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5. Convivência espiritual com este ensino
Pessoas de bom senso espiritual frequentemente interpretam essas restrições à luz de seu contexto histórico e cultural, entendendo que os princípios subjacentes às restrições eram relevantes para aquela época, mas podem não ser diretamente aplicáveis nos mesmos termos nos dias atuais.
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BIBLIOGRAFIA
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"Clean and Unclean: A New Look at Old Testament Laws" - David Instone-Brewer
"What Would Jesus Eat? The Ultimate Program for Eating Well, Feeling Great, and Living Longer" - Don Colbert
"Breaking the Food Seduction" - Neal Barnard
"Unclean: Meditations on Purity, Hospitality, and Mortality" - Richard Beck
"The Lost Art of Resurrection: Initiation, Secret Chambers, and the Quest for the Otherworld" - Freddy Silva
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Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*RELIGIOSIDADES PARA A SALVAÇÃO*
Exigência de circuncisão para a salvação (Gênesis 17:14).
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1. Exigência de circuncisão para a salvação
O trecho de Gênesis 17:14 aponta a circuncisão como uma obrigação para os descendentes de Abraão, um pacto estabelecido entre Deus e eles, segundo entendimento de Abraão. Esta prática tornou-se uma parte crucial das obrigações religiosas na tradição judaica, simbolizando a identidade e a aliança desses descendentes com Jeová. Situação negada por jesus em João 8:44, afirmando que, mesmo circuncidados, isso não indicava que não havia aliança deles com Deus.

2. Contexto da circuncisão
A circuncisão era uma prática cultural significativa entre os descendentes de Abraão, os filhos de Hagar, Sara ou Cetura e, no contexto de Gênesis, estabelecia um pacto entre Deus e Abraão, simbolizando a separação e a identidade daqueles descendentes.

3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus frequentemente ressaltavam a importância do coração, da misericórdia e da fé, enfatizando que a salvação espiritual não está atrelada a rituais externos, mas à transformação do interior, da atitude e do relacionamento pessoal com Deus e com os outros.

4. Incoerência com a mensagem de Jesus
A incoerência se encontra na ideia de que práticas rituais externas, como a circuncisão, ou outras condutas religiosas, seriam essenciais para a salvação espiritual. Jesus, por sua vez, desafiou as tradições externas e apontou para a importância da fé e da compaixão, como vemos em versículos como Marcos 7:6-8.

5. Convivência com esse ensino
Uma abordagem sensata seria entender a circuncisão no contexto histórico-cultural em que foi estabelecida e reconhecer que os ensinamentos de Jesus ressaltam a importância do coração e da fé, não das práticas externas. Isso implica compreender a circuncisão como parte do legado cultural e religioso do judaísmo, do islamismo, e de outras religiões abraâmicas sem vê-la como um requisito para a salvação espiritual.
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Bibliografia 
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"Misericórdia, Não Sacrifício: A Bíblia e o Evangelho de Jesus" - Marcus J. Borg
"Paulo e a Lei: Uma Leitura de Romanos" - Heikki Räisänen
"A Circuncisão e a Igreja Primitiva" - Bruce L. Dahnke
"The Bible and the Future" - Anthony A. Hoekema
"Uma Teologia do Novo Testamento" - George Eldon Ladd
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*MORTE A FILHOS DESOBEDIENTES*
Punição de morte para filhos desobedientes (Êxodo 21:15).
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1. Punição de morte para filhos desobedientes
O texto de Êxodo 21:15 parece indicar uma penalidade severa para filhos desobedientes, parte das leis judaicas que tratavam das consequências legais de diferentes ações, refletindo o contexto cultural e social da época.
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2. Contexto deste ensino
No contexto histórico, as leis do Antigo Testamento foram estabelecidas para regular a sociedade de uma maneira que, na época, era considerada apropriada. Essas leis refletiam os padrões e códigos de conduta de uma sociedade pré-moderna.
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3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus enfatizavam a compaixão, o perdão e o amor, além de ressaltar a importância de relacionamentos saudáveis. Não há registro de Jesus endossando punições extremas ou a pena de morte para filhos desobedientes, mas, ao contrário, frequentemente enfatizava o perdão e a misericórdia.
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4. Incoerência com Jesus e a Revelação de Deus
A incoerência desse ensino com a mensagem de Jesus sugere que pode ser mais um reflexo das normas sociais e culturais da época em que foi escrito do que uma orientação direta de Deus. Jesus frequentemente desafiou as tradições e leis que promoviam a violência ou castigos extremos.
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5. Convivência com esse ensino
Uma perspectiva sensata sobre essa questão seria entender o contexto em que essas leis foram estabelecidas e reconhecer a evolução dos valores éticos e morais ao longo do tempo. Isso implica considerar esses ensinos como parte de um sistema antigo e observar a importância dos valores e princípios cristãos, como amor, perdão e compaixão.
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BIBLIOGRAFIA
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"Violência na Bíblia: Como Interpretar Textos de Conflito" - Susan Niditch
"The God I Don't Understand: Reflections on Tough Questions of Faith" - Christopher J.H. Wright
"Moral Landscape: How Science Can Determine Human Values" - Sam Harris
"When Children Became People: The Birth of Childhood in Early Christianity" - Odd Magne Bakke
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" - Peter Enns
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*EXCLUSÃO DE DOENTES*
Leis de exclusão e estigmatização de pessoas com doenças de pele (Levítico 13:45-46).
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1. Leis de exclusão e estigmatização de pessoas com doenças de pele
As passagens em Levítico 13:45-46 descrevem leis que exigiam que as pessoas com doenças de pele, muitas vezes associadas à lepra, fossem excluídas da comunidade, vivendo em isolamento e proclamando sua condição de impureza. Essas leis visavam proteger a comunidade de uma possível disseminação de doenças contagiosas, mas tinham o efeito de marginalizar e estigmatizar aqueles que eram doentes.
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2. Contextos destas leis
No contexto dessas leis antigas, a compreensão sobre doenças infecciosas, em uma época sem tratamentos médicos avançados, levou à adoção de práticas preventivas extremas. A necessidade de proteger a comunidade e o entendimento limitado sobre doenças, associando-as a impurezas espirituais, culminou nesses decretos.
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3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus são caracterizados por uma abordagem compassiva e inclusiva. Ele frequentemente se associava e curava pessoas marginalizadas, desafiando as normas sociais de seu tempo. Não há registro de Jesus estigmatizando ou excluindo pessoas por causa de sua condição física ou de saúde.
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4. Incoerência com Jesus e a Revelação de Deus
Essas leis de exclusão se contradizem com a mensagem de amor, inclusão e compaixão proclamada por Jesus. Enquanto o Antigo Testamento reflete as normas sociais e culturais antigas, a vida e ensinamentos de Jesus apresentam uma ética mais compassiva e acolhedora, enfatizando a dignidade e valor de todas as pessoas.
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5. Convivência com este ensino
Uma abordagem sensata seria reconhecer essas leis como parte de um contexto antigo e entender a evolução dos valores éticos e morais ao longo do tempo. Isso implica considerar esses ensinos como produto de uma sociedade e época diferentes e, ao mesmo tempo, observar a importância dos valores de inclusão, amor e compaixão pregados por Jesus.
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Bibliografia 
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"Disability in the Christian Tradition: A Reader" - Brian Brock & John Swinton
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"Caring for People with Chronic Conditions: A Health System Perspective" - Judith Healy & Martin McKee
"Defining Issues in New Testament Preaching: Essays in Honor of Richard Lischer" - Luke A. Powery & John S. McClure
"Scripture, Ethics, and the Possibility of Same-Sex Relationships" - Karen R. Keen
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*PUNIÇÃO DE HEREGES*
Punição de apedrejamento para blasfêmia (Levítico 24:16).
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1. O que é este ensino: Punição de apedrejamento para blasfêmia (Levítico 24:16)
No contexto bíblico, o ensino sobre a punição de apedrejamento para blasfêmia é mencionado em Levítico 24:16. Neste trecho, é especificado que aquele que blasfemar contra o nome do Senhor deverá ser apedrejado, e toda a congregação deverá fazê-lo. Esta punição rigorosa era uma prática comum na sociedade da época, considerada uma forma de manter a santidade e a reverência ao nome de Deus.
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2. Os contextos para se entender a existência deste ensino
Para compreender a existência deste ensino, é crucial considerar o contexto histórico e cultural no qual o livro de Levítico foi escrito. Na época, as leis eram vistas como essenciais para manter a ordem e a santidade no meio do povo de Israel. As punições eram geralmente severas e destinadas a reforçar a adesão às leis religiosas e sociais.
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3. Versículos que mostram a incoerência com Jesus
Existem versículos nos Evangelhos que apontam para a incoerência deste ensinamento com a mensagem de Jesus. Por exemplo, em passagens como Mateus 5:38-39, Jesus ensina sobre a importância do perdão e do amor ao próximo, em contraste com a rigidez das leis de retaliação do Antigo Testamento.
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4. Se é incoerente com Jesus, então o ensino não é inspirado na Revelação de Deus, mas no Acréscimo Humano
A incoerência do ensinamento sobre o apedrejamento por blasfêmia com os ensinamentos de Jesus sugere que pode ser um acréscimo humano às escrituras, influenciado pelas normas e crenças culturais da época. Isso demonstra a limitação e compreensão contextual do autor bíblico sobre a vontade divina.
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5. Como uma pessoa de bom senso espiritual deve conviver com este ensino
Uma abordagem sensata seria interpretar este ensino à luz dos ensinamentos mais amplos da Bíblia, especialmente considerando o contexto e a mensagem central de amor, perdão e misericórdia apresentada por Jesus. Reconhecer a evolução na compreensão da revelação divina ao longo do tempo é fundamental para discernir a aplicabilidade desses ensinamentos hoje.
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BIBLIOGRAFIA
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"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" por Peter Enns
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" por Derek Flood
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" por E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" por Peter Enns
"The Human Faces of God: What Scripture Reveals When It Gets God Wrong (and Why Inerrancy Tries to Hide It)" por Thom Stark
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*INTOLERÂNCIA RELIGIOSA*
Desprezo e julgamento dos samaritanos (João 4:9).
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1. Desprezo e julgamento dos samaritanos (João 4:9)
O versículo João 4:9 descreve um episódio em que uma mulher samaritana encontra Jesus junto ao poço de Jacó, e Ele pede água a ela. A mulher expressa surpresa devido às tensões históricas e culturais entre judeus e samaritanos, indicando um desprezo mútuo entre esses grupos.
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2. Contextos para entender a existência deste ensino
Os samaritanos eram vistos com desdém pelos judeus devido a diferenças religiosas e étnicas. Essa animosidade era alimentada por eventos históricos, como a construção do templo samaritano no monte Gerizim, uma rivalidade que exacerbava as tensões. O contexto cultural e histórico contribui para a antipatia retratada no versículo.
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3. Incoerência com os ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus frequentemente desafiavam as normas culturais e sociais de Seu tempo. Em outras passagens, Ele destaca o amor ao próximo, independentemente da origem étnica ou religiosa. O episódio com a mulher samaritana é uma oportunidade em que Jesus supera as barreiras culturais, mostrando que a graça e o amor de Deus não conhecem fronteiras.
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4. Incoerência com Jesus e a Revelação de Deus
O desdém pelos samaritanos contradiz a mensagem global de Jesus, que enfatiza a inclusividade e a igualdade no Reino de Deus. Esse ensinamento específico reflete as tensões culturais da época e a falta de compreensão da mensagem mais ampla de Jesus.
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5. Convivência com este ensino
Uma abordagem sensata seria reconhecer o contexto cultural específico desses eventos e entender a transformação que ocorre nos ensinamentos de Jesus. Reconhecer que os relatos podem refletir preconceitos culturais da época, mas, ao mesmo tempo, valorizar os ensinamentos mais amplos de Jesus sobre amor, aceitação e reconciliação.
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Bibliografia 
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"The Samaritans: A Profile" - Reinhard Pummer
"The World of Jesus and the Early Church: Identity and Interpretation in Early Communities of Faith" - Craig A. Evans
"Samaritans and Jews: The Origins of Samaritanism Reconsidered" - Gary N. Knoppers
"Encountering John: The Gospel in Historical, Literary, and Theological Perspective" - Andreas J. Köstenberger
"Jesus and the Samaritan Woman: A Speech Act Reading of John 4:1-42" - R. Alan Culpepper
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*CONFLITOS ENTRE DISCÍPULOS*
Conflitos e rivalidades entre os discípulos de Jesus (Lucas 22:24).
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1. Conflitos e Rivalidades entre os Discípulos de Jesus (Lucas 22:24)
O relato em Lucas 22:24 destaca um momento de conflito e rivalidade entre os discípulos de Jesus. Nesse contexto, os discípulos discutem sobre quem seria o maior entre eles, revelando tensões e ambições pessoais que surgiram mesmo entre aqueles que estavam mais próximos do Mestre.
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2. Contexto do Conflito
O contexto desse ensino está na Última Ceia, um momento solene em que Jesus compartilha a refeição com seus discípulos antes de sua prisão e crucificação. Mesmo nesse momento crucial, os discípulos mostram sinais de rivalidade, desviando o foco do serviço humilde e amoroso que Jesus exemplificava.
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3. Incoerência com o Ensinamento de Jesus
Esse episódio é incoerente com os ensinamentos fundamentais de Jesus, que destacavam a importância da humildade, serviço e amor ao próximo. O conflito entre os discípulos contradiz diretamente a mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus, baseado em valores de renúncia e serviço desinteressado.
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4. Considerações sobre a Incoerência
Se esse episódio reflete rivalidades e conflitos humanos comuns, ele pode ser interpretado como uma adição humana ao registro dos Evangelhos. Essa incoerência ressalta a necessidade de discernimento ao interpretar passagens que parecem contrárias ao ensino central de Jesus.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa de bom senso espiritual deve abordar esse ensinamento reconhecendo a fragilidade humana e a propensão para conflitos, mesmo entre seguidores de Jesus. Isso destaca a importância da busca constante por humildade e reconciliação, alinhando-se com os princípios centrais do evangelho.
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BIBLIOGRAFIA
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"Jesus: A Revolutionary Biography" - John Dominic Crossan
"A Última Semana: O Dia Final de Jesus" - Marcus J. Borg
"Lucas - Comentário Esperança" - William L. Lane
"Marcos: Comentário Esperança" - Russell Champlin
"O Sermão do Monte: A Mensagem do Rei" - John Stott
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EXCLUSÃO RELIGIOSA
Exclusão dos gentios na comunidade religiosa (Efésios 2:12).
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1. Exclusão na Comunidade Religiosa (Efésios 2:12 e a Parábola do Trigo e do Joio)
Efésios 2:12 e a parábola do trigo e do joio abordam questões de exclusão na comunidade religiosa, seja baseada em origens étnicas ou por julgamento de pureza. Esses ensinamentos refletem desafios enfrentados pelas comunidades cristãs primitivas em integrar diferentes grupos.
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2. Contextos do Ensino
O contexto histórico de Efésios sugere uma comunidade confrontando divisões étnicas entre judeus e gentios. A parábola do trigo e do joio (Mateus 13:24-30) trata da convivência de justos e ímpios na comunidade cristã.
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3. Incoerência com o Ensino de Jesus
A exclusão com base em critérios étnicos ou julgamento contradiz o ensinamento inclusivo de Jesus, que acolhia todos, independentemente de origens ou pecados. Jesus enfatizava o amor ao próximo e a aceitação, enquanto esses ensinamentos sugerem barreiras divisivas.
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4. Considerações sobre a Incoerência
A incoerência aponta para a influência das circunstâncias culturais e sociais na formação desses ensinamentos, ressaltando a necessidade de discernimento ao interpretar passagens que podem refletir limitações humanas.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa espiritualmente sensata deve reconhecer a evolução do entendimento ético ao longo das escrituras e aplicar os princípios mais amplos de amor e aceitação. Isso destaca a importância de promover a inclusão e superar barreiras que possam surgir em comunidades religiosas.
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Bibliografia 
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"Paul and the Faithfulness of God" - N.T. Wright
"The Letter to the Ephesians" - Peter T. O'Brien
"Conflict and Identity in Romans" - Philip F. Esler
"Parables as Subversive Speech: Jesus as Pedagogue of the Oppressed" - William R. Herzog II
"Jesus Through Middle Eastern Eyes" - Kenneth E. Bailey
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*PEDIR O MAL PARA OUTRAS PESSOAS*
Apelo a Deus para lançar maldições sobre os ímpios (Salmos 109:6-20).
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1. Apelo a Deus para Lançar Maldições (Salmos 109:6-20)
O Salmo 109 é um exemplo de um salmista invocando a Deus para lançar maldições sobre seus inimigos. O autor expressa desejos de vingança e sofrimento para aqueles que o prejudicaram, destacando sentimentos de raiva e desespero.
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2. Contexto do Apelo
O contexto desse ensino está na experiência pessoal do salmista, enfrentando adversidades e oposição. O autor, em meio a seu sofrimento, recorre a Deus buscando justiça e represália contra aqueles que o afligem.
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3. Incoerência com o Ensino de Jesus
Esse tipo de apelo vai de encontro ao ensinamento central de Jesus sobre amar os inimigos, perdoar e não retribuir o mal com o mal (Mateus 5:43-48). A mensagem de Jesus ressalta a importância da misericórdia e do perdão, contrastando com a abordagem vingativa presente no Salmo.
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4. Considerações sobre a Incoerência
A incoerência sugere que, embora os Salmos expressem emoções humanas intensas e sinceras, o apelo por maldições revela uma compreensão limitada em relação à ética ensinada por Jesus.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa de bom senso espiritual deve abordar esse ensinamento reconhecendo a complexidade das emoções humanas e a evolução do entendimento ético ao longo das escrituras. Isso destaca a importância de interpretar tais passagens à luz dos princípios mais elevados do amor e do perdão ensinados por Jesus.
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Bibliografia 
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"Interpreting the Psalms" - Patrick D. Miller Jr.
"Psalms: An Introduction and Commentary" - Tremper Longman III
"The Message of the Psalms: A Theological Commentary" - Walter Brueggemann
"Psalms as Torah: Reading Biblical Song Ethically" - Gordon J. Wenham
"The Psalms: Language for All Seasons of the Soul" - Andrew J. Schmutzer
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'76<<< >>> ÍNDICE     



*DEUS VINGADOR*
Ênfase na vingança divina (Romanos 12:19).
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1. O que é este ensino: Ênfase na vingança divina (Romanos 12:19)
O ensino baseado em Romanos 12:19 destaca a ideia da vingança divina, onde se afirma que é responsabilidade de Deus retribuir o mal cometido contra os crentes. O versículo em questão declara: "Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor."
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2. Contextos para se entender a existência deste ensino
A presença desse ensino pode ser contextualizada em situações de perseguição e injustiça sofridas pelos cristãos primitivos. A necessidade de encorajamento e consolo em meio a adversidades pode ter levado à ênfase na vingança divina como uma forma de justiça futura.
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3. Versículos por que este ensino é incoerente com Jesus
Contrariamente a esse ensino, a mensagem central de Jesus é a do amor, perdão e não resistência ao mal. Passagens como Mateus 5:38-39, onde Jesus diz: "Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra", destacam a incoerência entre a vingança divina enfatizada em Romanos 12:19 e os ensinamentos de Jesus.
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4. Se é incoerente com Jesus, então o ensino não é inspirado na Revelação de Deus, mas no Acréscimo Humano
Considerando a contradição com os ensinamentos de Jesus, é plausível argumentar que a ênfase na vingança divina, como expressa em Romanos 12:19, pode ser mais um reflexo do entendimento e da interpretação humana, em vez de uma revelação divina pura. Essa incoerência sugere que o ensino pode ser um acréscimo humano bem-intencionado, mas limitado em sua compreensão.
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5. Como uma pessoa de bom senso espiritual deve conviver com este ensino
Uma abordagem sensata para lidar com esse ensino seria enfatizar os princípios centrais do amor, perdão e não resistência, conforme ensinados por Jesus. Isso implica interpretar Romanos 12:19 à luz desses princípios, reconhecendo a complexidade da Escritura e priorizando a mensagem fundamental de Jesus sobre a vingança divina.
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BIBLIOGRAFIA
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a) "The Politics of Jesus" - John Howard Yoder
b) "What Would Jesus Deconstruct?" - John D. Caputo
c) "The Myth of Religious Violence" - William T. Cavanaugh
d) "The Kingdom of God Is Within You" - Leo Tolstoy
e) "The Peaceable Kingdom: A Primer in Christian Ethics" - Stanley Hauerwas
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'77<<< >>> ÍNDICE     



*BATER POR DISCIPLINA*
Instruções para bater em crianças como correção (Provérbios 13:24).
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1. Instruções de Correção com Castigo Físico (Provérbios 13:24)
Provérbios 13:24 contém uma instrução que, à luz das culturas antigas, parece endossar o uso de castigo físico, como forma de correção disciplinar em crianças.
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2. Contextos Culturais e Históricos
O contexto histórico-cultural revela que, na época em que Provérbios foi escrito, o castigo físico era amplamente aceito como meio de disciplina. As orientações refletem as normas da sociedade da época, mas devem ser interpretadas à luz das mudanças nas perspectivas sobre a disciplina infantil.
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3. Incoerência com o Ensino de Jesus
O ensino de Jesus, caracterizado pelo amor, compaixão e cuidado pelas crianças (Mateus 19:14), contrasta com a abordagem de Provérbios. Jesus enfatizava a importância de tratar as crianças com respeito e gentileza, em oposição à aplicação de castigos físicos.
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4. Considerações sobre a Incoerência
A incoerência sugere que as instruções de Provérbios refletem as normas culturais da época, e não princípios atemporais. O entendimento evoluiu, reconhecendo a importância de métodos de disciplina mais amorosos e eficazes.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa espiritualmente sensata deve contextualizar essas instruções, entendendo que as práticas culturais antigas nem sempre alinham-se com os valores contemporâneos. A busca de métodos de disciplina baseados em amor, respeito e compreensão é crucial.
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Bibliografia
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"Parenting from the Inside Out" - Daniel J. Siegel e Mary Hartzell
"Grace-Based Parenting" - Tim Kimmel
"The Strong-Willed Child" - James C. Dobson
"No-Drama Discipline" - Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson
"The Whole-Brain Child" - Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson
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'78<<< >>> ÍNDICE     



*OBEDIÊNCIA CEGA ÀS AUTORIDADES*
Ênfase na obediência cega à autoridade (Romanos 13:1).
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1. Ênfase na Obediência Cega à Autoridade (Romanos 13:1)
O ensino em Romanos 13:1 destaca a importância da obediência à autoridade, enfatizando que toda autoridade é estabelecida por Deus. No entanto, é crucial entender a autoridade como uma função e não como uma licença para obediência cega. Jesus, durante seu ministério, respeitou a autoridade, mas também criticou severamente as pessoas que exerciam autoridade quando necessário, demonstrando uma abordagem equilibrada.
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2. Contextos para Compreender a Existência deste Ensino
O contexto histórico e cultural em que Paulo escreveu a carta aos Romanos é essencial para compreender a ênfase na obediência à autoridade. Em um contexto romano, onde o Império exercia poder sobre os cristãos, Paulo aborda a necessidade de viver em paz com as autoridades para evitar perseguições desnecessárias.
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3. Incoerência com o Ensinamento de Jesus
O ensino sobre obediência à autoridade pode parecer incoerente com algumas atitudes de Jesus, que criticou fariseus e líderes religiosos de sua época. Jesus enfatizou a necessidade de discernimento moral e ético em relação à autoridade, desafiando a autoridade quando esta ia contra princípios mais elevados.
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4. Limitações e Incoerências
Se a ênfase na obediência cega à autoridade contradiz os princípios ensinados por Jesus, isso pode ser interpretado como um acréscimo humano bem intencionado, moldado pelas circunstâncias culturais e sociais da época em que o autor bíblico escreveu.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode conviver com esse ensino reconhecendo sua limitação e entendendo que, mesmo diante da autoridade, é necessário discernir entre a obediência correta e a resistência justificada quando princípios éticos e morais estão em jogo.
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Bibliografia 
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"The Powers That Be" - Walter Wink
"The Myth of a Christian Nation" - Gregory A. Boyd
"Render to God and Caesar: Critical Readings for American Government" - edited by Craig Vincent Mitchell
"The Politics of Jesus" - John Howard Yoder
"Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge" - Richard Moran
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'79<<< >>> ÍNDICE     



*MALDIÇÃO AOS FARISEUS*
Julgamento e maldições aos fariseus e escribas (Mateus 23:13-36).

1. Julgamento e Maldições aos Fariseus e Escribas (Mateus 23:13-36)
O ensino de Jesus registrado em Mateus 23:13-36 denuncia veementemente os fariseus e escribas, destacando suas práticas hipócritas e a repreensão divina que recai sobre eles. Neste discurso, Jesus expõe duramente as falhas desses líderes religiosos, pronunciando juízos e maldições sobre eles.
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2. Interpretação Cuidadosa: Críticas às Atitudes, não às Pessoas
Uma interpretação cuidadosa sugere que Jesus está criticando as atitudes e práticas específicas dos fariseus e escribas, não condenando irreversivelmente as pessoas. É crucial distinguir entre a crítica às lideranças religiosas e a compreensão do amor de Deus por todos, inclusive os fariseus.
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3. Limitações da Escrita e Interpretação
Considerando que o Evangelho de Mateus foi escrito cerca de 40 anos após os eventos, existe a possibilidade de que o autor tenha interpretado as palavras de Jesus de acordo com o contexto da comunidade cristã da época, adicionando nuances que refletiam suas próprias compreensões e experiências.
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4. Contextos Históricos e Culturais
Para compreender plenamente este ensino, é crucial analisar os contextos históricos e culturais em que Jesus viveu. O confronto com os líderes religiosos reflete as tensões políticas e religiosas da época, destacando a necessidade de discernir o significado subjacente nas palavras de Jesus.
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5. Incoerência com o Ensinamento de Jesus
Alguns versículos que enfatizam juízos severos podem parecer inconsistentes com o Jesus que pregou o amor, a misericórdia e a busca pelos perdidos. Essa aparente tensão levanta questionamentos sobre a fidelidade literal das palavras registradas.
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6. Reflexão sobre a Incoerência
Se a mensagem parece incoerente com a essência do ensinamento de Jesus, pode-se considerar que esse aspecto específico do relato reflete um acréscimo humano, interpretado à luz da experiência do autor e das necessidades da comunidade na época da escrita.
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7. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode conviver com esse ensino reconhecendo a complexidade da interpretação e mantendo uma abordagem crítica e amorosa. É essencial separar a crítica às práticas dos líderes da rejeição indiscriminada das pessoas.
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Bibliografia 
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes" - Kenneth E. Bailey
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" - Amy-Jill Levine
"Jesus and the Pharisees" - John Painter
"The Words and Works of Jesus Christ: A Study of the Life of Christ" - J. Dwight Pentecost
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" - John Dominic Crossan
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Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*RITUAIS E NÃO MISERICÓRDIA*
Preferência por sacrifícios rituais em vez de misericórdia (Mateus 9:13).

1. Preferência por Cultos e Práticas Religiosas em Detrimento da Misericórdia (Mateus 9:13)
O ensino de Jesus registrado em Mateus 9:13 enfatiza a preferência por misericórdia sobre cultos, práticas religiosas e morais, doutrinas e instituições, aparências místicas, sacrifícios rituais. Ele critica a priorização de cultos externos em detrimento da compaixão e bondade para com as outras pessoas. É nesse sentido que Ele afirma que a instituição do sábado foi criado para o bem das pessoas, e não o contrário.
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2. Contextos Culturais e Religiosos
Para compreender essa instrução, é necessário considerar os contextos culturais e religiosos da época. Jesus confrontava uma tradição religiosa que, em alguns casos, valorizava mais as práticas rituais do que a verdadeira compreensão e vivência da misericórdia.
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3. Incoerência com a Prática de Jesus
Alguns versículos, como Mateus 9:13, podem parecer incoerentes com ensinamentos ou práticas religiosas observadas em outras partes da Bíblia. Esse aparente conflito levanta questões sobre a congruência desses ensinamentos com o conjunto da mensagem de Jesus.
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4. Avaliação da Coerência com Jesus
Se o ensino parece discordar do caráter misericordioso e amoroso de Jesus, pode-se considerar que esses aspectos específicos refletem interpretações ou acréscimos humanos, influenciados pela compreensão e contexto limitados dos escritores bíblicos.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode conviver com esse ensino reconhecendo a importância da misericórdia e do amor ao próximo, priorizando esses princípios sobre práticas religiosas externas. Isso implica uma busca ativa por uma fé que se traduza em compaixão prática.
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Bibliografia 
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"The Cost of Discipleship" - Dietrich Bonhoeffer
"What Jesus Meant" - Garry Wills
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Mere Christianity" - C.S. Lewis
"The Ragamuffin Gospel" - Brennan Manning
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*SUBMISSÃO DA MULHER AO HOMEM*
Aceitação da submissão da mulher ao homem (Efésios 5:22).

1. Aceitação da Submissão da Mulher ao Homem (Efésios 5:22)
O ensino em Efésios 5:22 destaca a instrução de submissão da mulher ao homem, parte de um discurso mais amplo sobre a relação entre marido e mulher na perspectiva cristã.

2. Contextos Culturais e Sociais
Para entender esse ensino, é crucial considerar os contextos culturais e sociais da época em que foi escrito. A sociedade antiga tinha estruturas hierárquicas distintas, e essas instruções refletiam a compreensão do papel de homens e mulheres naquela sociedade. Entre outros acréscimos de Moisés, baseado na cultura de seu tempo (como também aconteceu com Paulo), e que Jesus não concordou, e até rejeitou, uma é esta em que Jesus nunca manifestou concordância.

3. Incoerência com Ensinamentos de Jesus
Na concepção daqueles tempos e no nosso tempo, alguns versículos são incoerentes com os ensinamentos de Jesus sobre igualdade e amor. A mensagem de Jesus frequentemente enfatiza o valor intrínseco de todas as pessoas, independentemente de gênero, o que pode contrastar com a ideia de submissão.
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4. Avaliação da Coerência com Jesus
Se a instrução sobre submissão da mulher ao homem parece contradizer os princípios mais amplos de igualdade e respeito de Jesus, pode-se questionar se essa especificidade reflete a influência cultural e social da época.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode conviver com esse ensino buscando uma interpretação que honre os princípios fundamentais de igualdade e respeito mútuo, reconhecendo que a compreensão cultural pode ter influenciado a formulação específica dessas instruções.
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Bibliografia
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"Jesus Feminist" - Sarah Bessey
"Half the Church: Recapturing God's Global Vision for Women" - Carolyn Custis James
"Why Not Women?" - Loren Cunningham e David Joel Hamilton
"Men and Women in Christ: Fresh Light from the Biblical Texts" - Andrew Bartlett
"Fashioned to Reign" - Kris Vallotton
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*PUNIÇÃO ETERNA*
Ensino sobre inferno e punição eterna (Mateus 25:41).
1. Ensino sobre Inferno e Punição Eterna (Mateus 25:41)
O ensino em Mateus 25:41 refere-se à ideia de punição eterna para aqueles que não seguem Jesus. A interpretação tradicional pode alimentar a intolerância religiosa, contrastando com a visão mais inclusiva do cristianismo.
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2. Contextos Interpretação
Para entender esse ensino, é necessário considerar os contextos históricos, culturais e linguísticos da época de Jesus. A compreensão sobre inferno e punição eterna pode variar dependendo da abordagem hermenêutica adotada. Além disto, há uma grande influência prepotente da religião judaica que acreditava ser o único povo de Deus, e que os demais, não vindo para sua religião, estariam excluídos desta condição.
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3. Incoerência com Ensinamentos de Jesus
Alguns versículos nos Evangelhos, como a ênfase de Jesus na misericórdia, perdão e amor ao próximo, podem parecer incoerentes com a ideia de punição eterna. Jesus frequentemente enfatizava a importância do arrependimento e transformação, deixando espaço para a graça divina. Entretanto a coerência com Jesus e o amor de Deus para com todo o mundo, é que o inferno não era um lugar de tormento que serviria de punição contra os desobedientes, mas o resultado de escolhas, pelo livre arbítrio, de cada um, em relação ao novo nascimento operado pelo Espírito Santo, como aconteceu antes da vinda de Jesus, dede Adão.
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4. Avaliação da Coerência
Se a interpretação tradicional do ensino sobre o inferno e punição eterna parecer contradizer os princípios fundamentais do amor e compaixão ensinados por Jesus, pode-se questionar se essa compreensão reflete o entendimento limitado do autor bíblico.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode conviver com esse ensino buscando uma interpretação que esteja alinhada com a compaixão e amor de Jesus, considerando a possibilidade de interpretações mais inclusivas e contextuais.
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Bibliografia 
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"Amor Além do Inferno" - Robin A. Parry
"A Última Batalha: Sobre o Inferno e os Últimos Dias" - C. Marvin Pate
"O Evangelho Segundo o Inferno" - Patrick Zukeran
"The Fire That Consumes: A Biblical and Historical Study of the Doctrine of Final Punishment" - Edward William Fudge
"Destruição Eterna: O Destino dos Incrédulos" - Christopher W. Morgan
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*DEUS ESCOLHER SÓ ALGUNS*
Afirmações sobre predestinação e eleição divina (Romanos 9:18).
1. Afirmações Equivocadas sobre Predestinação em Romanos 9:18
O ensino em Romanos 9:18 aborda a questão da predestinação e eleição, sugerindo que Deus escolhe alguns para a salvação, ignorando os outros em suas condições pecaminosas. Essa interpretação levanta questões sobre a justiça divina e a liberdade de escolha humana.
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2. Contextos para Entender a Predestinação em Romanos 9:18
Para compreender esse ensino, é crucial considerar o contexto histórico e cultural de Paulo ao escrever a carta aos Romanos. Paulo aborda as tensões entre judeus e gentios, explorando a soberania divina na escolha dos receptores da graça.
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3. Incoerência com os Ensinos de Jesus
Esse ensino pode parecer incoerente com os ensinamentos de Jesus, que frequentemente enfatizava a universalidade da oferta de salvação e a importância da fé. A visão em Romanos 9:18 pode ser interpretada como contrária ao princípio de que Deus deseja que todos se arrependam e sejam salvos.
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4. Avaliação da Incoerência com Jesus
Se a interpretação de Romanos 9:18 entrar em conflito com os princípios fundamentais do ensino de Jesus, pode-se questionar sua inspiração divina. Isso sugere a possibilidade de a compreensão sobre predestinação ter sido influenciada pela compreensão e perspectiva limitadas do autor, Paulo.
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5. Convivência com o Ensino de Romanos 9:18
Para lidar com esse ensino, é necessário interpretá-lo à luz dos princípios mais amplos da mensagem cristã. Uma abordagem equilibrada pode envolver uma compreensão mais inclusiva da graça divina e da responsabilidade humana, reconciliando a soberania de Deus com a liberdade de escolha.
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Bibliografia 
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"Chosen by God" - R.C. Sproul
"Divine Sovereignty and Human Freedom" - Samuel M. Powell
"Against Calvinism" - Roger E. Olson
"Hand in Hand: The Beauty of God's Sovereignty and Meaningful Human Choice" - Randy Alcorn
"The Reformed Doctrine of Predestination" - Loraine Boettner
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*PROIBIÇÃO DO TRABALHO NO SÁBADO*
Proibição de trabalhar no dia de sábado, inclusive para atender às necessidades (Marcos 3:1-6).
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Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em 
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html 
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1. Proibição de Trabalhar no Sábado em Marcos 3:1-6
O ensino em Marcos 3:1-6 aborda a proibição de realizar trabalho no sábado, inclusive para atender às necessidades. Esse princípio é parte das leis sabáticas judaicas, que foram questionadas por Jesus em algumas ocasiões.
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2. Contextos para Entender a Proibição no Sábado
É essencial compreender o contexto cultural e religioso em que Jesus viveu. As leis sabáticas eram uma parte significativa da tradição judaica, destinadas a preservar o dia como sagrado e dedicado à adoração. A proibição rigorosa reflete a interpretação farisaica dessas leis.
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3. Incoerência com os Ensinos de Jesus
O ensino sobre a proibição do trabalho no sábado pode parecer incoerente com outros ensinamentos de Jesus, que enfatizavam a compaixão e a prioridade das necessidades humanas sobre as regras cerimoniais. Jesus confrontou essa interpretação legalista ao realizar curas no sábado.
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4. Avaliação da Incoerência com Jesus
Se a proibição de trabalhar no sábado entrar em conflito com os princípios mais amplos da compaixão e misericórdia ensinados por Jesus, pode-se questionar sua inspiração divina. Isso sugere uma possível influência cultural e limitação na compreensão do autor em relação às leis sabáticas.
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5. Convivência com o Ensino de Marcos 3:1-6
Para lidar com esse ensino, é importante interpretá-lo à luz dos princípios fundamentais da mensagem de Jesus. Uma abordagem equilibrada pode envolver reconhecer a importância do sábado como um dia de descanso, mas não à custa da negligência das necessidades humanas urgentes.
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6. Bibliografia 
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"Sabbath as Resistance: Saying No to the Culture of Now" - Walter Brueggemann
"The Sabbath" - Abraham Joshua Heschel
"The Lost Meaning of the Seventh Day" - Sigve K. Tonstad
"Jesus and the Sabbath in Matthew's Gospel" - Jeannine K. Brown
"The Sabbath: Its Meaning for Modern Man" - Abraham Joshua Heschel
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'85<<< >>> ÍNDICE     



MATAR INIMIGOS
Orações pelo derramamento do sangue de inimigos (Salmos 58:10).
1. Orações pelo Derramamento do Sangue de Inimigos em Salmos 58:10
O ensino em Salmos 58:10 envolve orações que clamam pelo derramamento do sangue de inimigos. Essa abordagem violenta nas preces levanta questões sobre a ética das petições por vingança nos Salmos.
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2. Contextos para Entender a Oração Violenta
O contexto histórico e cultural dos Salmos, frequentemente associados a Davi, inclui períodos de conflito e guerra. As orações refletem as emoções intensas e as tensões enfrentadas por líderes hebreus em tempos de adversidade.
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3. Incoerência com os Ensinos de Jesus
Essas orações violentas contrastam fortemente com os ensinamentos de Jesus, que preconizavam o amor pelos inimigos e a busca da reconciliação. O Novo Testamento destaca uma abordagem radicalmente diferente em relação à vingança e ao perdão.
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4. Avaliação da Incoerência com Jesus
Se as orações por derramamento de sangue entram em conflito com os princípios fundamentais do amor e da misericórdia ensinados por Jesus, pode-se questionar sua inspiração divina. A violência nas orações pode ser vista como uma expressão da limitação cultural e compreensão humana.
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5. Convivência com as Orações Violentas
Para uma pessoa de bom senso espiritual, conviver com essas orações envolve contextualizá-las historicamente, reconhecendo a evolução do entendimento divino ao longo da revelação. Isso pode levar a uma interpretação simbólica ou a uma compreensão de que as orações refletem a experiência humana, mas não necessariamente a vontade divina.
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6. Bibliografia 
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"Interpreting the Psalms: Issues and Approaches" - Philip S. Johnston
"Psalms: An Introduction and Commentary" - Tremper Longman III
"A Theological Introduction to the Book of Psalms: The Psalms as Torah" - J. Clinton McCann Jr.
"Psalms: The Prayer Book of the Bible" - Dietrich Bonhoeffer
"Psalms 1-50" - Mitchell Dahood
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'86<<< >>> ÍNDICE     



*PUNIR MAUS FILHOS*
Punição para quem amaldiçoar os pais (Levítico 20:9).
1. Punição para quem Amaldiçoar os Pais em Levítico 20:9
O ensino em Levítico 20:9 prescreve a pena de morte para quem amaldiçoar seus pais, refletindo uma legislação rigorosa associada à santidade e ordem social na tradição judaica.
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2. Contextos para Compreender a Punição
O contexto cultural e histórico do Antigo Testamento, marcado por uma sociedade agrária e patriarcal, influenciou a formulação dessas leis. A obediência filial era crucial para a coesão social e o respeito às autoridades.
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3. Incoerência com os Ensinos de Jesus
Essa prescrição legal contrasta com a ênfase de Jesus na misericórdia, amor e perdão. Jesus desafiou concepções punitivas, promovendo um entendimento mais compassivo e transformador das relações familiares.
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4. Avaliação da Incoerência com Jesus
Se a punição extrema por amaldiçoar os pais vai de encontro aos princípios fundamentais de compaixão e reconciliação ensinados por Jesus, pode-se argumentar que reflete uma compreensão limitada e culturalmente condicionada.
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5. Convivência com a Punição Severa
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar essa legislação reconhecendo sua origem cultural específica e a evolução do entendimento divino. Isso pode levar a interpretações simbólicas ou a uma compreensão de que tais leis refletiam a necessidade de manter a ordem social na época.
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6. Bibliografia 
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"The Laws of the Bible" - R. Paul Sellin
"Leviticus as Literature" - Mary Douglas
"Leviticus: An Introduction and Commentary" - Gordon J. Wenham
"Interpreting the Pentateuch: An Exegetical Handbook" - Peter T. Vogt
"Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament" - John H. Walton
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*PROIBIR ALIMENTOS*
Proibições rígidas em relação a comer carne com sangue (Gênesis 9:4).
1. Proibições Rigidas sobre Comer Carne com Sangue em Gênesis 9:4
O ensino em Gênesis 9:4 estabelece uma proibição estrita contra o consumo de carne com sangue, refletindo uma orientação divina para Noé e seus descendentes após o dilúvio.
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2. Contextos para Compreender a Proibição
O contexto desse ensino está associado ao estabelecimento de um novo pacto entre Deus e a humanidade pós-dilúvio. A proibição pode ser vista como parte das instruções divinas para preservar a vida e promover a ordem moral.
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3. Incoerência com os Ensinos de Jesus
Não há evidências diretas de Jesus abordando essa proibição específica. No entanto, a ênfase de Jesus na compaixão, amor e a relativização de algumas práticas alimentares na tradição judaica sugerem uma abordagem menos legalista. Assim é que Paulo, em 1Coríntios 10:25, não em contexto hebreu, mas grego, orienta que pode-se comer de tudo que se vende no mercado.
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4. Avaliação da Incoerência com Jesus
Se a proibição estrita de consumir carne com sangue é percebida como legalista e não alinhada com a mensagem de amor e compaixão de Jesus, pode-se argumentar que reflete uma compreensão cultural específica e limitada.
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5. Convivência com a Proibição
Uma pessoa de bom senso espiritual pode interpretar essa proibição reconhecendo a sua relevância histórica e cultural, sem necessariamente aplicá-la literalmente nos contextos contemporâneos.
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6. Bibliografia 
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"The Book of Genesis: A Biography" - Ronald Hendel
"Ancient Laws and Contemporary Controversies: The Need for Inclusive Biblical Interpretation" - Cheryl B. Anderson
"The Torah: A Women's Commentary" - Tamara Cohn Eskenazi
"Eating in Eden: Food and American Utopias" - Etta M. Madden
"Blood: A Critique of Christianity" - Gil Anidjar
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*PUNIÇÃO À BRUXARIA*
Promoção da pena de morte para bruxaria (Êxodo 22:18).
1. Ensino Bíblico: Promoção da Pena de Morte para Bruxaria (Êxodo 22:18)
O ensino presente em Êxodo 22:18 aborda a recomendação da pena de morte para a prática de bruxaria, refletindo a perspectiva cultural e legal do Antigo Testamento em relação a atividades consideradas como feitiçaria.
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2. Contexto Histórico e Cultural
Para entender a existência desse ensino, é crucial considerar o contexto histórico e cultural do povo israelita. A prática da bruxaria era associada a atividades consideradas prejudiciais à comunidade, e a imposição de penas severas visava manter a ordem e a pureza religiosa. Práticas que, bastavam não serem reconhecidas pelas lideranças religiosas, como agradáveis a Jeová, para então serem entendidas como de bruxos blasfemos contra Deus.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
Entretanto, ao analisar os ensinamentos de Jesus, nota-se uma ênfase na misericórdia, no perdão e na transformação pessoal. Se comparado com a mensagem de amor e compaixão de Jesus, a promoção da pena de morte para a bruxaria parece discordar dos princípios fundamentais do Novo Testamento. Lembrando que, se for pecado, para Deus todos são enormes, nenhum é pior que outro, a não ser o que Jesus chamou de “Blasfêmia contra o Espírito Santo”, que se trata apenas da rejeição ao convencimento dEle, operado na vida de todo ser humano.
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4. Incoerência e Acréscimo Humano
A incoerência entre o ensino do Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus sugere que tal prescrição pode ser vista como um reflexo dos valores culturais da época, um acréscimo humano às Escrituras motivado pelas compreensões limitadas e contextuais dos autores bíblicos.
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5. Convivência com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo a evolução na compreensão divina ao longo das Escrituras. Isso envolve interpretar os textos à luz dos princípios fundamentais do amor e da justiça, priorizando os ensinamentos centrais de Jesus sobre a aplicação literal de determinadas leis antigas.
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6. Bibliografia 
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"The Bible and the Death Penalty" - David Lyon
"Jesus and Nonviolence: A Third Way" - Walter Wink
"The Bible and the Moral Life" - James Gustafson
"Old Testament Ethics for the People of God" - Christopher J.H. Wright
"The Death Penalty: For and Against" - Louis P. Pojman, Jeffrey Reiman
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*DESEJO DE PUNIÇÃO A ÍMPIOS*
Desejos de destruição e perdição para os ímpios (Salmos 35:4).
1. Ensino Bíblico: Desejos de Destruição e Perdição para os Ímpios (Salmos 35:4)
O versículo em questão, encontrado no Salmo 35:4, expressa o desejo de destruição e perdição para aqueles considerados ímpios, revelando uma dimensão imprecatória presente em alguns salmos.
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2. Contexto e Origens do Ensinamento
O contexto histórico e cultural dos salmos, muitas vezes associados a Davi, rei de Israel, reflete o ambiente de conflitos e adversidades enfrentado por ele. Esses salmos imprecatórios são manifestações poéticas e emocionais, representando as lutas do salmista contra seus inimigos.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
A incoerência com os ensinamentos de Jesus se destaca quando contrastamos os desejos de destruição nos salmos com a mensagem de amor, perdão e oração pelos inimigos proclamada por Jesus, especialmente em passagens como Mateus 5:44.
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4. Incoerência e Acréscimo Humano
A presença de desejos de destruição nos salmos pode ser interpretada como um reflexo das emoções humanas intensas e da compreensão limitada sobre a vontade de Deus naquele contexto específico, possivelmente representando um acréscimo humano influenciado pelo cenário turbulento vivido pelos salmistas.
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5. Convivência com o Ensino
Para uma pessoa de bom senso espiritual, a compreensão dos salmos imprecatórios pode envolver interpretar essas expressões emocionais à luz da revelação mais completa trazida por Jesus, priorizando a mensagem de amor e misericórdia.
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6. Bibliografia 
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"The Psalms: Language for All Seasons of the Soul" - Eugene H. Peterson
"Psalms as Torah: Reading Biblical Song Ethically" - Gordon J. Wenham
"The Message of the Psalms: A Theological Commentary" - Walter Brueggemann
"Psalms: The Prayer Book of the Bible" - Dietrich Bonhoeffer
"Psalms: An Introduction and Commentary" - Tremper Longman III
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'90<<< >>> ÍNDICE     



*LIMITAÇÕES ÀS MULHERES*
Limitações rígidas para as mulheres na liderança religiosa (1 Coríntios 14:34-35).
1. Ensino Bíblico: Limitações Rígidas para as Mulheres na Liderança Religiosa (1 Coríntios 14:34-35)
O ensino presente em 1 Coríntios 14:34-35 estabelece restrições específicas às mulheres, proibindo-as de falar na igreja e exigindo que busquem esclarecimentos em casa, revelando limitações na participação delas na liderança religiosa.
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2. Contexto e Origens do Ensinamento
O contexto coríntio abordado por Paulo, permeado por desordem nas reuniões e manifestações carismáticas, influenciou a formulação dessas orientações. Questões culturais e sociais da época também podem ter impactado essa instrução.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
Ao contrastar esse ensinamento com os princípios de igualdade, valorização das mulheres e encorajamento à participação ativa que Jesus promoveu em seu ministério, percebemos uma aparente incoerência, pois Jesus não impôs tais restrições às mulheres.
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4. Incoerência e Acréscimo Humano
A possibilidade de acréscimo humano se torna evidente quando se considera que outras passagens bíblicas, como Gálatas 3:28, ressaltam a igualdade em Cristo, sugerindo que as restrições em 1 Coríntios refletem, possivelmente, limitações culturais e contextuais específicos.
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5. Convivência com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo sua limitação cultural e contextual, buscando uma interpretação que harmonize com os princípios mais amplos de igualdade e valor intrínseco de todos os membros no corpo de Cristo.
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6. Bibliografia 
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"Jesus Feminist: An Invitation to Revisit the Bible's View of Women" - Sarah Bessey
"Half the Church: Recapturing God's Global Vision for Women" - Carolyn Custis James
"Women in the Church: An Interpretation and Application of 1 Timothy 2:9–15" - Andreas J. Köstenberger
"How I Changed My Mind About Women in Leadership: Compelling Stories from Prominent Evangelicals" - Alan F. Johnson (Editor)
"Beyond Sex Roles: What the Bible Says about a Woman's Place in Church and Family" - Gilbert Bilezikian
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'91<<< >>> ÍNDICE     



*DIVÓRCIO E OUTRO CASAMENTO*
Divórcio e recasamento restritos (Mateus 5:32).
1. Ensino Bíblico: Divórcio e Recasamento Restritos (Mateus 5:32)
O ensino presente em Mateus 5:32 reflete a restrição ao divórcio, com exceção em casos de infidelidade, impondo limites ao recasamento, refletindo uma postura mosaica em relação à instituição matrimonial.
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2. Contexto Histórico e Cultural
Os contextos judaico e romano do século I, onde essas palavras são atribuídas a Jesus, influenciaram a compreensão desse ensinamento. Práticas culturais e legais, combinadas com a visão judaica do divórcio, fornecem o pano de fundo para a formulação dessa instrução. Entendendo que, se Jesus, realmente, disse o que está dito que Ele disse, há só uma preocupação dEle em relação ao escândalo que o divórcio e o novo casamento gerava naquela sociedade hipócrita que se engasgava com mosquito e engolia fácil, elefantes.
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3. Incoerência com Princípios de Jesus
A incoerência com os princípios de Jesus, que enfatizavam a misericórdia, perdão e valorização das pessoas, é evidente quando comparado a outros ensinamentos que buscam a reconciliação e a restauração, além da ênfase no amor ao próximo. Entendendo que perdoar e amar não quer dizer a obrigação de conviver como marido ou esposa de alguém egoísta que só pensa em si, em prejuízo do outro. Esse castigo está longe de ser entendido como vontade de Jesus para qualquer pessoa no mundo.
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4. Possível Acréscimo Humano
A restrição estrita ao divórcio pode ser interpretada como um acréscimo humano, de quem escreveu sobre Jesus, neste episódio, considerando que Jesus pode ter ajustado sua mensagem à compreensão cultural da época. Isso se torna mais evidente quando contrastado com a ênfase na graça e na restauração presente em outros aspectos do ensino de Jesus.
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5. Convivência com o Ensino
Uma abordagem sensata desse ensino envolve a compreensão de que, dadas as circunstâncias da época, a orientação pode ter sido adaptada ao contexto cultural. Contudo, em um contexto contemporâneo, a aplicação desses princípios pode ser questionada, buscando uma interpretação que harmonize a instrução com a compaixão e a misericórdia.
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6. Bibliografia 
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"Divorce and Remarriage in the Church: Biblical Solutions for Pastoral Realities" - David Instone-Brewer
"Marriage, Divorce, and Remarriage in the Bible" - Jay E. Adams
"Divorce and Remarriage: Four Christian Views" - H. Wayne House (Editor)
"Divorce and Remarriage: Recovering the Biblical View" - William A. Heth
"God, Marriage, and Family: Rebuilding the Biblical Foundation" - Andreas J. Köstenberger
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*INTOLERÂNCIA RELIGIOSA*
Julgamento daqueles que não seguem a tradição religiosa (Mateus 15:3).
1. Ensinamento Bíblico: Julgamento de Não Seguidores da Mesma Tradição Religiosa (Mateus 15:3)
O ensino presente em Mateus 15:3 aborda a crítica aos discípulos por não seguirem as tradições religiosas dos anciãos judaicos, questionando a pureza cerimonial dos que não aderem estritamente a essas práticas.
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2. Contextos Históricos e Culturais
Os contextos judaicos do século I influenciaram essa instrução, onde a observância rigorosa de tradições religiosas era uma parte integral da prática religiosa. A necessidade de distinção e pureza entre os seguidores da tradição e os que não a seguiam reflete esses contextos.
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3. Incoerência com os Princípios de Jesus
A aparente incoerência com os princípios de Jesus torna-se evidente ao considerar outros ensinamentos que enfatizam o amor, compaixão e aceitação, especialmente aqueles que desafiam a rigidez legalista e destacam a importância do coração em detrimento de rituais externos.
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4. Possível Acréscimo Humano
A possibilidade de acréscimo humano se manifesta quando se observa que Jesus frequentemente confrontava tradições religiosas que subestimavam os princípios fundamentais do amor e compaixão. O ensino pode ter sido influenciado pela compreensão limitada do autor em relação à diversidade religiosa.
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5. Convivência com o Ensino
Uma abordagem sensata desse ensino envolve reconhecer a ênfase de Jesus na essência da fé e na compreensão do coração humano, acima de práticas externas. Isso implica uma postura de aceitação e respeito à diversidade religiosa, alinhando-se com o amor ao próximo.
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6. Bibliografia 
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"Toward a True Kinship of Faiths: How the World's Religions Can Come Together" - Dalai Lama
"The Pluralism Project at Harvard University: Tolerance.org"
"No Other Name: A Critical Survey of Christian Attitudes Toward the World Religions" - Paul F. Knitter
"Acts of Faith: The Story of an American Muslim, the Struggle for the Soul of a Generation" - Eboo Patel
"The Faith Club: A Muslim, a Christian, a Jew - Three Women Search for Understanding" - Ranya Idliby, Suzanne Oliver, Priscilla Warner
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*RELIGIÃO MELHOR QUE OUTRA*
Afirmação da superioridade de uma religião sobre outras (Atos 4:12).
1. Ensinamento Bíblico: Afirmação da Superioridade de uma Religião sobre Outras (Atos 4:12)
O versículo em Atos 4:12 destaca a afirmação de que a salvação está exclusivamente em Jesus Cristo, proclamando Sua superioridade sobre outras formas de busca espiritual.

2. Contextos Históricos e Culturais
O contexto inclui a formação da comunidade cristã primitiva, onde a ênfase na singularidade de Cristo pode ter sido motivada por desafios religiosos e sociais, bem como pela necessidade de solidificar a identidade cristã em meio a diversas crenças.

3. Incoerência com os Princípios de Jesus
A aparente incoerência com os princípios de Jesus emerge quando se considera a abordagem inclusiva de Cristo em seus ensinamentos. Jesus interagiu e demonstrou compaixão por indivíduos de diferentes tradições religiosas, desafiando a ideia de exclusividade religiosa.

4. Possível Acréscimo Humano
A exclusividade proclamada em Atos 4:12 pode refletir um acréscimo humano decorrente da necessidade da comunidade cristã primitiva de se afirmar em um contexto pluralista, mesmo que isso não represente integralmente os ensinamentos de Jesus.

5. Convivência com o Ensino
Uma abordagem sensata envolve interpretar o versículo em um contexto específico, reconhecendo que a mensagem de Jesus vai além de fronteiras religiosas. A convivência saudável requer uma compreensão mais ampla da mensagem de amor e inclusão de Jesus.

6. Bibliografia sobre Pluralismo Religioso:
"God Is Not One: The Eight Rival Religions That Run the World — and Why Their Differences Matter" - Stephen Prothero
"The Bhagavad Gita" - Eknath Easwaran (comentário)
"The World's Religions" - Huston Smith
"No Religion Is an Island: The Nostra Aetate Dialogues" - Barbara Brown Zikmund, John C. Merkle
"The Case for Faith: A Journalist Investigates the Toughest Objections to Christianity" - Lee Strobel
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EVITAR OS DIFERENTES
Instruções para evitar os gentios e incrédulos (2 Coríntios 6:14-17).
1. Evitando Gentios e Incrédulos (2 Coríntios 6:14-17)
O ensino em 2 Coríntios 6:14-17 instrui os crentes a evitarem uniões desiguais com gentios e incrédulos, enfatizando a importância da separação.
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2. Contexto Cultural e Histórico
Para compreender essa instrução, é essencial considerar o contexto cultural e histórico da época, no qual as interações entre crentes e não crentes podiam ser desafiadoras devido a diferenças religiosas e práticas culturais.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
Este ensino pode parecer incoerente com os ensinamentos de Jesus, que frequentemente buscava a inclusão e o amor para com todos, independentemente de sua fé. Jesus desafiou normas culturais ao interagir com samaritanos e outros considerados marginalizados.
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4. Reflexão sobre a Coerência com Jesus
Se essa instrução contradiz os princípios de amor e inclusividade ensinados por Jesus, pode-se questionar se reflete verdadeiramente a inspiração divina ou se é um acréscimo humano, moldado pelas circunstâncias e perspectivas limitadas dos autores bíblicos.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino buscando compreender seu contexto original, reconhecendo a evolução do entendimento espiritual ao longo da história e priorizando os ensinamentos fundamentais de amor e compaixão promovidos por Jesus.
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6. Bibliografia
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"Paul and Palestinian Judaism" - E.P. Sanders
"The Social World of the New Testament: Insights and Models" - Jerome H. Neyrey
"In Search of Paul: How Jesus' Apostle Opposed Rome's Empire with God's Kingdom" - John Dominic Crossan and Jonathan L. Reed
"Paul: A Biography" - N.T. Wright
"What Paul Meant" - Garry Wills
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*LEI ACIMA DE TUDO E TODOS*
Ênfase na obediência a leis e regulamentos religiosos em detrimento do amor e compaixão (Mateus 23:23).
1. Ênfase na Obediência a Leis e Regulamentos Religiosos (Mateus 23:23)
O ensino em Mateus 23:23 destaca a censura de Jesus aos líderes religiosos da época por sua ênfase excessiva na observância rigorosa das leis e regulamentos, enquanto negligenciavam o pesoier da justiça, amor e compaixão.
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2. Contexto Cultural e Religioso
Para compreender a existência desse ensino, é crucial considerar o contexto cultural e religioso do judaísmo da época, onde a adesão estrita às leis era frequentemente vista como a expressão máxima de devoção.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
Este ensino é percebido como incoerente com os ensinamentos de Jesus, que enfatizavam o amor ao próximo e a importância de compreender a essência espiritual das leis, indo além da mera observância externa. Jesus alertou isto ao dizer que o shabat foi feito para o bem do ser humano, e não o contrário, Marcos 2:27.
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4. Reflexão sobre a Coerência com Jesus
A incoerência com os princípios centrais de amor e compaixão levanta a questão de se esse ensino reflete a inspiração divina ou se é um produto do entendimento limitado dos líderes religiosos da época.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa de bom senso espiritual pode lidar com esse ensino buscando equilibrar a observância das práticas religiosas com a ênfase no amor e na compaixão, reconhecendo que a verdadeira espiritualidade vai além de rituais externos.
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6. Bibliografia 
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" - Amy-Jill Levine
"The Social World of Jesus and the Gospels" - Bruce J. Malina
"What Did Jesus Mean? Explaining the Sermon on the Mount and the Parables in Simple and Universal Human Concepts" - Anna Wierzbicka
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" - N.T. Wright
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*SÓ CRISTÃOS SÃO SALVOS*
Advertência sobre a condenação eterna daqueles que não acreditam na mensagem cristã (João 3:18).
1. Advertência sobre Condenação Eterna (João 3:18)
O ensino em João 3:18 adverte sobre a possível condenação eterna daqueles que não creem na mensagem pregada pelo cristianismo, destacando a importância da fé em Jesus para a salvação. Essa supervalorização da fé em jesus como essencial para a salvação, pode ser uma herança do hebraísmo que acreditava na supremacia de Israel sobre outras nações, afirmando a supremacia do cristianismo sobre outras religiões.
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2. Contextos e Exceções
Como está escrito, há uma possível negação de que muitas pessoas foram salvas sem nunca conhecerem sobre Jesus, Melquisedeque foi um deles e um excelente exemplo nisto. Se, realmente Jesus disse isso, dessa maneira e nesse sentido, como João escreve, o entendimento correto é o de que, passando pelo novo nascimento, uma fé salvadora em especial é concedida pelo Espírito Santo, João 3:1-15, e Efésios 2:8. Neste sentido é que Hebreus 11:6 afirma que é impossível agradar a Deus sem esta fé salvadora.
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3. Incoerência com o Amor de Deus
A aparente exclusividade da mensagem confronta-se com a compreensão do amor de Deus, que, segundo outros ensinamentos, é universal e acessível a todos, independentemente do conhecimento específico sobre Jesus. Hebreus 11 menciona muitos nomes que nunca souberam sobre Jesus, e receberam essa fé salvadora.
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4. Avaliação da Coerência
A incoerência com a compreensão ampla do amor divino sugere a possibilidade de interpretações equivocadas ou acréscimos humanos no entendimento desse ensino, levantando questionamentos sobre sua inspiração divina.
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5. Convivendo com o Ensinamento
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino com uma perspectiva inclusiva, reconhecendo a complexidade das questões teológicas e priorizando a vivência do amor e compreensão em relação aos outros.
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6. Bibliografia
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"Love Wins: A Book About Heaven, Hell, and the Fate of Every Person Who Ever Lived" - Rob Bell
"The Reason for God: Belief in an Age of Skepticism" - Timothy Keller
"Surprised by Hope: Rethinking Heaven, the Resurrection, and the Mission of the Church" - N.T. Wright
"What We Talk About When We Talk About God" - Rob Bell
"The Universal Christ: How a Forgotten Reality Can Change Everything We See, Hope For, and Believe" - Richard Rohr

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*A PERMISSÃO PRECONCEITUOSA*
Permissão de escravos e mestres na mesma fé cristã (Efésios 6:5-9).
1. A Permissão de Escravos e Mestres na Mesma Fé Cristã (Efésios 6:5-9)
O ensino presente em Efésios 6:5-9 aborda a relação entre escravos e mestres na fé cristã, oferecendo orientações sobre como ambos devem se comportar, um como escravo e outro como senhores.
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2. Contextos e Considerações
Para compreender este ensino, é crucial levar em conta o contexto histórico-cultural em que foi escrito, onde a escravidão era uma realidade aceita. A abordagem do autor reflete a sociedade da época.
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3. Incoerência com Princípios de Igualdade
O ensino pode ser considerado incoerente com princípios mais amplos de igualdade e justiça, especialmente quando confrontado com os ensinamentos de Jesus sobre amar o próximo como a si mesmo.
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4. Reflexão sobre a Coerência
A possível incoerência levanta questionamentos sobre se o ensino reflete uma inspiração divina ou se é um reflexo das normas culturais da época, destacando a necessidade de discernimento na interpretação.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo as limitações culturais do período e, ao mesmo tempo, buscando princípios mais amplos de amor, igualdade e respeito entre todos.
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6. Bibliografia
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"The New Testament and Slavery: A Reference Guide for the Student of the New Testament" - Dale B. Martin
"Slavery As Moral Problem: In the Early Church and Today" - Jennifer A. Glancy
"Reading While Black: African American Biblical Interpretation as an Exercise in Hope" - Esau McCaulley
"The Bible and Slavery: A Case Study in the Use of Scripture in Social Debate" - Douglas Oakman
"Slave Religion: The 'Invisible Institution' in the Antebellum South" - Albert J. Raboteau
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*REJEITAR OUTRAS RELIGIÕES*
Rejeição de outras tradições religiosas como falsas (João 14:6).
1. Rejeição Cristã, de Outras Tradições Religiosas como Falsas
O ensino em questão, baseado em João 14:6, destaca a declaração de Jesus de ser o caminho, a verdade e a vida, que no entendimento co cristianismo, está rejeitando assim outras tradições religiosas como caminhos válidos para a salvação. Não considera que muitos foram salvos no Antigo Testamento sem saberem nada sobre Jesus, e as muitas ovelhas que Ele disse ter fora do rebanho cristão dos apóstolos (João 10:16).
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2. Contextos para Compreender a Existência do Ensino
O contexto envolve a afirmação específica de Jesus durante Seu ministério terreno, onde Ele se apresenta como a única porta para a comunhão com Deus. Este ensino é uma expressão da singularidade da mensagem cristã.
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3. Versículos que Podem Ser Vistos como Incoerentes com Jesus
Enquanto João entendeu Jesus em Sua exclusividade em João 14:6, outros versículos ressaltam a amplitude do amor divino, como João 3:16, e Jesus nunca exigindo de ninguém, mesmo os estrangeiros, que mudassem de religião, até reconhecendo que um oficial romano dava exemplo de grande fé; levantando questões sobre como conciliar a exclusividade com a ideia de um Deus amoroso que deseja a salvação de todos.
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4. Incoerência e Possível Acréscimo Humano
A aparente incoerência reside na tensão entre a exclusividade de Jesus e a compreensão de um Deus amoroso e inclusivo. Se essa exclusividade for interpretada de maneira estrita, poderia ser vista como um acréscimo humano, moldado pela compreensão limitada do autor bíblico na época.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo a importância de Jesus na fé cristã, ao mesmo tempo em que respeita outras tradições religiosas. O diálogo inter-religioso e a busca por pontos comuns podem ser estratégias para uma convivência respeitosa.
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6. Bibliografia 
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"Cristianismo e Religiões do Mundo" - Adam Hamilton
"Sempre Exclusivo, Sempre Inclusivo" - Kenneth E. Bailey
"Jesus Entre Outras Religiões" - Harold Netland
"Cristianismo Puro e Simples" - C.S. Lewis
"Tolerância e Diálogo Inter-religioso" - Paul F. Knitter
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*PUNIÇÃO AOS DESOBEDIENTES À LEI*
Punição para aqueles que não seguem os mandamentos divinos (Deuteronômio 28:15-68).
1. Punição para a Desobediência aos Mandamentos Divinos
Esse ensino afirma que a Bíblia, especialmente em passagens como Deuteronômio 28:15-68, estabelece punições para aqueles que não seguem os mandamentos divinos. O texto descreve uma série de maldições e adversidades que recairão sobre o povo que se desviar da obediência a tais ordenanças.
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2. Contextos da Existência do Ensino
O contexto para a existência desse ensino está ligado à tradição legalista do Antigo Testamento, onde as bênçãos e maldições eram frequentemente associadas à obediência ou desobediência aos mandamentos divinos. Esse paradigma reflete a compreensão da relação entre o Jeová entendido por Moisés e Israel no Antigo Testamento.
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3. Incoerência com os Ensinos de Jesus
Há passagens nos Evangelhos, como as narrativas sobre a mulher adúltera e a ênfase no amor e perdão, que são consideradas incoerentes com a ideia de punição severa por desobediência. Jesus apresenta uma abordagem mais compassiva e centrada no amor, distanciando-se do rigor legalista presente no Antigo Testamento. O próprio Jesus, em João 3, entende a incapacidade das pessoas em serem obedientes, e a ação do Espírito Santo nas iniciativas em cada pessoa, neste sentido.
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4. Incompatibilidade com os Ensinamentos de Jesus
A incoerência com os ensinamentos de Jesus destaca-se quando Ele enfatiza o amor, perdão e a busca pela reconciliação em vez da imposição de punições rigorosas. Essa diferença de abordagem sugere uma evolução ou mudança no entendimento da relação entre Deus e o ser humano. Evidencia, também muito claramente, que a compreensão de Moisés sobre o trato com os desobedientes e Jeová, não condizia com a realidade, a forma de Deus agir com estas pessoas.
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5. Convivência com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino reconhecendo a progressão teológica na Bíblia e priorizando os princípios de amor, graça e misericórdia que são enfatizados nos ensinamentos de Jesus. Isso implica em compreender essas passagens à luz da mensagem central de Cristo.
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6. Bibliografia
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"The Misunderstood God" - Darin Hufford
"The Unseen Realm" - Michael S. Heiser
"Disarming Scripture" - Derek Flood
"The Bible Tells Me So" - Peter Enns
"Love Wins" - Rob Bell
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*PUNIÇÃO PELA INCREDULIDADE*
Julgamento divino pela incredulidade (Marcos 16:16).
1. Julgamento Divino pela Incredulidade (Marcos 16:16)
O ensino sobre o julgamento divino pela incredulidade, apresentado em Marcos 16:16, destaca a importância da fé como um critério para o destino eterno. Este conceito sugere que a falta de fé pode resultar em julgamento divino.
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2. Contextos para Compreender o Ensino
Para compreender esse ensino, é essencial considerar o contexto bíblico e histórico em que foi proferido. Marcos 16:16 faz parte das últimas palavras de Jesus antes de Sua ascensão, relacionadas à proclamação do evangelho e à importância da fé na salvação.
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3. Incoerência com o Ensino de Jesus
Alguns argumentam que esse ensino pode parecer incoerente com outros ensinamentos de Jesus, especialmente aqueles que ressaltam a misericórdia, o perdão e o amor incondicional. Versículos que destacam a busca incansável por aqueles que se perderam, como a parábola da ovelha perdida, podem parecer contrastantes. Em João 3:18, Jesus afirma que o julgamento não será no futuro, mas já aconteceu no passado. Funcionou assim: No pecado original, todos tornaram-se pecadores condenados. Romanos 3:23 afirma que todos nascem perdidos. Nesta situação, não precisa que Deus condene como castigo. Pelo plano da Graça, Deus lança uma série de ações para alcançar toda pessoa com Sua revelação sobre Si, e o convencimento do Espírito Santo. Toda pessoa que aceita, se submete, deseja mudança e permite que o Espírito Santo faça isso, recebe, entre outras coisas, o perdão e a fé (Efésios 2:8). É esta fé, depois disto tudo, que faz a diferença na salvação de muitos. Portanto não se trata de incredulidade, mas de aceitação do convencimento do Espírito Santo. Não é Deus condenando, é cada pessoa realmente desejando deixar de desagradar a Deus e permitindo uma nova natureza em si.
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4. Possível Incoerência com a Mensagem de Jesus
Se esse ensino é percebido como incoerente com a mensagem central de Jesus, que enfatiza a graça e a oportunidade de redenção para todos, independentemente da incredulidade inicial, pode-se questionar se é uma adição humana, influenciada pela compreensão limitada do autor bíblico.
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5. Convivendo com o Ensino
Uma pessoa de bom senso espiritual pode abordar esse ensino com uma interpretação que harmonize com o amor e a graça divina. Isso pode envolver uma compreensão mais ampla da mensagem de salvação, considerando o contexto cultural e histórico da época em que foi proferido.
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6. Bibliografia
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"Love Wins" - Rob Bell
"The Ragamuffin Gospel" - Brennan Manning
"What's So Amazing About Grace?" - Philip Yancey
"The God I Don't Understand" - Christopher J.H. Wright
"The Problem of Pain" - C.S. Lewis
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*OBEDIÊNCIA INCONDICIONAL NA FAMÍLIA*
Ênfase na autoridade e submissão na família (Efésios 5:22-24).
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Esta reflexão é parte da pesquisa completa sobre “Incoerências Religiosas com Jesus” em 
https://psicalmrevista.blogspot.com/2023/10/incoerencias-religiosas-com-jesus.html 
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1. Ênfase na Autoridade e Submissão Incondicional na Família (Efésios 5:22-24)
Este ensino destaca a ênfase na autoridade do marido sobre a esposa e na submissão incondicional desta àquele, conforme expresso nas passagens de Efésios 5:22-24.
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2. Contextos para Compreender a Existência Deste Ensino
Para entender a presença desse ensino, é necessário considerar o contexto histórico-cultural em que foi escrito, marcado por padrões patriarcais em que a autoridade masculina era normativa.
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3. Versículos que Indicam Incoerência com Jesus
Alguns versículos que ressaltam o amor incondicional e a igualdade entre homens e mulheres, como os ensinamentos de Jesus, podem ser considerados incoerentes com a submissão unilateral proposta nessa passagem. Por exemplo, Jesus diz que quem não deixar familiares por amor a Ele (Lucas 14:26) trás luz a esta questão da submissão incondicional. A autoridade numa casa é essencial e o casal deve se entender sobre isto, mas a incondicionalidade para submissão, não é coerente com Jesus.
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4. Incoerência com Jesus e Origens Humanas do Ensino
Se o ensino entra em conflito com os princípios de igualdade e amor ensinados por Jesus, é possível questionar se a ênfase na submissão incondicional tem raízes mais humanas do que divinas, ou seja, não é da Revelação de Deus, mas é mais um Acréscimo Humano.
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5. Convivendo com o Ensino de Autoridade e Submissão
Uma abordagem equilibrada para conviver com esse ensino envolve uma interpretação cuidadosa à luz do contexto cultural da época, buscando compreender o significado mais profundo da submissão e considerando os princípios gerais do amor e respeito mútuos na família.
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6. Bibliografia
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"Beyond Sex Roles: A Guide for the Study of Female Roles in the Bible" - Gilbert Bilezikian
"Equal to Serve: Women and Men in the Church and Home" - Gretchen Gaebelein Hull
"Discovering Biblical Equality: Complementarity Without Hierarchy" - Ronald W. Pierce, Rebecca Merrill Groothuis, Gordon D. Fee
"Man and Woman, One in Christ: An Exegetical and Theological Study of Paul's Letters" - Philip Barton Payne
"Women and Men in the Church: Building Consensus on Christian Leadership" - Sarah Sumner
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*PUNIÇÃO DE HOMOSSEXUAIS*
Instruções sobre a punição e morte de homossexuais (Levítico 20:13).
1. Instruções sobre a Perseguição e Punição de Homossexuais (Levítico 20:13)
Este ensino, encontrado em Levítico 20:13, oferece instruções que abordam a perseguição, julgamento, punição e até a morte de homossexuais, refletindo perspectivas culturais e religiosas antigas.
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2. Contextos para Compreender a Existência Deste Ensino
Para entender essa prescrição, é crucial considerar o contexto histórico-cultural em que o livro de Levítico foi escrito, marcado por práticas sociais e religiosas específicas que moldaram as orientações morais da época.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus, baseados no amor, compaixão e inclusividade, contradizem diretamente a severidade das instruções em Levítico, destacando a incoerência entre o Antigo e o Novo Testamento em relação à abordagem dos relacionamentos homossexuais. Deve-se considerar que tanto entre judeus, quanto entre os romanos e gregos, a prática homossexual era por demais comum, havendo até escravidão exclusiva para este fim. Em momento algum Jesus tocou no assunto, nunca fez julgamento nenhum sobre o tema. Ele disse que não veio para julgar ou condenar nada ou ninguém, mas salvar pessoas. Julgar as pessoas é papel do Espírito Santo, e a partir disto, convencer de pecado, quem precisa ser convencido de pecado, ao contrário da religiosidade toxica dos judeus que permitia e incentivava o julgamento uns dos outros quanto à fé de cada um.
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4. Incoerência com a Mensagem de Jesus e Inspirado no Acréscimo Humano
A incoerência com os princípios fundamentais do cristianismo, centrados no amor e na aceitação, sugere que essas instruções são mais um reflexo de acréscimos humanos e limitações culturais do que uma expressão direta da revelação divina.
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5. Convivendo com o Ensino de Levítico 20:13
Uma pessoa de bom senso espiritual, ao reconhecer a dissonância com os ensinamentos de Jesus, pode optar por abraçar uma interpretação mais inclusiva e compassiva da espiritualidade, promovendo o respeito e a aceitação de todas as orientações sexuais.
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6. Bibliografia 
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"God and the Gay Christian: The Biblical Case in Support of Same-Sex Relationships" - Matthew Vines
"Torn: Rescuing the Gospel from the Gays-vs.-Christians Debate" - Justin Lee
"Changing Our Mind: A Call from America's Leading Evangelical Ethics Scholar for Full Acceptance of LGBT Christians in the Church" - David P. Gushee
"Unclobber: Rethinking Our Misuse of the Bible on Homosexuality" - Colby Martin
"Bible, Gender, Sexuality: Reframing the Church's Debate on Same-Sex Relationships" - James V. Brownson
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota
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*outros temas* neste link aqui
https://sites.google.com/view/portalcultomatutinoterapeutico/in%C3%ADcio/acesso-geral#h.xvcniyxn5uam 





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*GUERRAS SANTAS*
Apoio à guerra santa e conquista de terras em nome de Deus (1 Samuel 15:3).

1. Apoio à Guerra Santa e Conquista em Nome de Deus (1 Samuel 15:3)
Este ensino, encontrado em 1 Samuel 15:3, promove a ideia de uma guerra santa para tomar terras e riquezas de nações vizinhas, incluindo matanças em geral, justificadas como sendo em nome de Deus.
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2. Contextos para Compreender a Existência Deste Ensino
O contexto histórico de conflitos e disputas territoriais na região é essencial para compreender o porquê dessa abordagem militarista. A época em que o livro foi escrito reflete uma compreensão diferente de justiça e poder.
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3. Incoerência com os Ensinamentos de Jesus
Os ensinamentos de Jesus, enfatizando amor, perdão e paz, contradizem diretamente a abordagem militarista e violenta descrita em 1 Samuel. Essa contradição destaca a diferença entre a ética de guerra do Antigo Testamento e a mensagem pacifista de Jesus. Aquele espírito mosaico de agradar a Jeová com matança de crianças e velhos, é totalmente incoerente com o Deus vivido e pregado por Jesus.
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4. Incoerência com a Mensagem de Jesus e Inspirado no Acréscimo Humano
A incoerência com os princípios fundamentais do cristianismo sugere que essas instruções refletem mais as atitudes culturais e limitações humanas da época do que uma orientação divina universal.
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5. Convivendo com o Ensino de 1 Samuel 15:3
Uma pessoa de bom senso espiritual, ao reconhecer a incoerência com os ensinamentos de Jesus, pode optar por abraçar uma postura pacifista e promover a paz, entendendo que as práticas bélicas descritas no Antigo Testamento não refletem a vontade divina universal.
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6. Bibliografia 
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"God of War, God of Peace: Exploring the Moral and Ethical Use of Force in Contemporary Christianity" - Andrew J. Hodge
"Peace Be Upon You: Fourteen Centuries of Muslim, Christian, and Jewish Conflict and Cooperation" - Zachary Karabell
"Jesus and Nonviolence: A Third Way" - Walter Wink
"Christianity, War and America's Salvation Story: A Contrarian's View" - Jonathan Wilson-Hartgrove
"Just Peacemaking: Transforming Initiatives for Justice and Peace" - Glen H. Stassen, John L. Dear, and J. Daryl Charles
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*Reflexão de Psicologia e Bíblia*
Pr. Jônatas David Brandão Mota


NO ANTIGO TESTAMENTO
RECLAMADAS POR JESUS

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*OLHO POR OLHO*
Antigo Testamento: "Olho por olho, dente por dente." (Êxodo 21:24)
Jesus: "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal..." (Mateus 5:39)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1) Diferença Reclamada por Jesus: Antigo Testamento vs. Jesus
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Antigo Testamento: "Olho por olho, dente por dente." (Êxodo 21:24)
Jesus: "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." (Mateus 5:39)
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Aqui, Jesus contrasta o princípio legalista do "olho por olho" com Sua mensagem de não resistência ao mal, promovendo o amor e o perdão mesmo diante de injustiças.
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2) Contexto do Jeová Intransigente na Lei do Antigo Testamento
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Moisés, ao transmitir a lei, apresentou um Deus que demandava justiça de maneira proporcional e rigorosa, refletindo a compreensão cultural da época sobre a retribuição.
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3) Não Compreensão da Graça no Antigo Testamento
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A intransigência reflete uma compreensão limitada da graça divina, com um foco mais na justiça retributiva do que na misericórdia e no perdão.
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4) Contexto do Mal Entendido no Antigo Testamento Segundo Jesus
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Jesus, ao trazer uma revelação mais completa do caráter de Deus, corrige mal-entendidos presentes no Antigo Testamento, destacando o amor e a graça divinos.
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5) Ensino Substitutivo de Jesus
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Jesus ensina a superação do mal com o bem, promovendo o perdão e a não resistência como expressões do amor divino. Ele busca transcender a lógica da retribuição.
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6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos
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A incoerência com os ensinamentos de Jesus no Antigo Testamento pode ser vista como reflexo da compreensão limitada do autor, não plenamente alinhada com a revelação completa do amor divino.
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7) Bibliografia 
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"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" - Amy-Jill Levine
"The Bible Tells Me So: Why Defending Scripture Has Made Us Unable to Read It" - Peter Enns
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" - Peter Enns
"What We Talk About When We Talk About God" - Rob Bell
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" - Derek Flood





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*ODIAR INIMIGOS*
Antigo Testamento: "Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo." (Levítico 19:18)
Jesus: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." (Mateus 5:44)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1) Diferença na Abordagem do Amor ao Próximo e aos Inimigos
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Jesus trouxe uma abordagem radicalmente diferente em relação ao amor ao próximo e aos inimigos, contrastando com a visão do Antigo Testamento. Enquanto o Antigo Testamento enfatizava o amor ao próximo e odiar o inimigo, Jesus instruiu a amar não apenas o próximo, mas também os inimigos, incentivando a orar por aqueles que causam adversidade (Mateus 5:44).
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2) Contexto da Intransigência de Jeová na Lei do Antigo Testamento
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O contexto da intransigência na Lei do Antigo Testamento, conforme entendido por Moisés e outros escritores, refletia uma compreensão limitada da graça amorosa de Deus. A Lei era muitas vezes formulada como resposta a transgressões, sem a plena revelação da compaixão divina.
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3) Falta de Compreensão da Graça Amorosa no Antigo Testamento
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser vista na ênfase nas regras e penalidades, refletindo uma percepção mais legalista e menos centrada no amor e na misericórdia divinos.
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4) Jesus Corrigindo o Mal Entendido do Antigo Testamento
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Jesus, ao trazer uma mensagem de graça e amor, corrigiu mal-entendidos presentes no Antigo Testamento. Ele enfatizou a natureza amorosa de Deus, apontando para uma revelação mais completa e compassiva do Pai celestial.
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5) Ensino Substitutivo de Jesus
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O ensino substitutivo de Jesus destacou o amor como o princípio fundamental, substituindo a abordagem mais restritiva do Antigo Testamento. Ele instigou Seus seguidores a amar inclusive aqueles considerados inimigos, promovendo uma transformação radical da perspectiva religiosa da época.
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6) Incoerência com Jesus e Acréscimos Humanos no Antigo Testamento
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Salienta-se que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus no Antigo Testamento refletem mais as limitações e interpretações humanas do que a verdadeira revelação de Deus. São, portanto, considerados acréscimos humanos que carecem da plenitude da mensagem de amor e graça que Jesus trouxe.
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7) Bibliografia 
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"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"The Bible Tells Me So" - Peter Enns
"Inspiration and Incarnation" - Peter Enns
"The Sin of Certainty" - Peter Enns
"What We Talk About When We Talk About God" - Rob Bell





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*VERDADEIRA HONRA AOS PAIS*
Antigo Testamento: "Honra a teu pai e a tua mãe." (Êxodo 20:12)
Jesus: Criticou aqueles que usavam a tradição para evitar ajudar seus pais. (Mateus 15:3-6)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1) Diferença na Abordagem ao Respeito aos Pais
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Jesus destacou uma diferença crucial na abordagem ao respeito aos pais. Enquanto o Antigo Testamento enfatizava a honra aos pais (Êxodo 20:12), Jesus criticou aqueles que usavam tradições religiosas para evitar ajudar financeiramente seus pais necessitados, evidenciando uma compreensão mais profunda do verdadeiro significado do respeito filial (Mateus 15:3-6).
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2) Contexto da Intransigência de Jeová na Lei no Antigo Testamento
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O contexto da intransigência na Lei do Antigo Testamento, segundo a compreensão de Moisés e outros escritores, muitas vezes refletia uma visão legalista e restritiva, sem pleno entendimento da graça e compaixão de Deus.
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3) Falta de Compreensão da Graça Amorosa no Antigo Testamento
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser observada na rigidez das regras e regulamentos, sugerindo uma percepção mais baseada na obediência externa do que na compaixão e amor divinos.
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4) Jesus Corrigindo Mal-entendidos do Antigo Testamento
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Jesus, em diversos momentos, corrigiu mal-entendidos presentes no Antigo Testamento, chamando a atenção para o verdadeiro caráter amoroso de Deus. Ele enfatizou a importância da compaixão e do coração sincero em contraste com a mera observância de regras externas.
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5) Ensino Substitutivo de Jesus
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O ensino substitutivo de Jesus sobre o respeito aos pais transcendeu a simples obediência formal, incentivando uma abordagem mais abrangente baseada no amor, cuidado e responsabilidade prática para com os pais necessitados.
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6) Incoerência com Jesus e Acréscimos Humanos no Antigo Testamento
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Textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus no Antigo Testamento são entendidos como reflexos de limitações humanas e interpretações equivocadas, não plenamente representativos da revelação divina. São considerados acréscimos humanos que não refletem a compreensão mais profunda do amor de Deus revelada por Jesus.
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7) Bibliografia 
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"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"The Bible Tells Me So" - Peter Enns
"Inspiration and Incarnation" - Peter Enns
"The Sin of Certainty" - Peter Enns
"What We Talk About When We Talk About God" - Rob Bell





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*PUNIÇÃO A QUEM ERRA*
Antigo Testamento: "Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo e por isso não levarás sobre ti pecado." (Levítico 19:17)
Jesus: "Se teu irmão pecar, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe." (Lucas 17:3)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Abordagem da Repreensão e Perdão:
No Antigo Testamento, especificamente em Levítico 19:17, a instrução enfatiza a repreensão e destaca a proibição de aborrecer o irmão no coração. A ênfase parece ser mais punitiva, visando evitar que a culpa do pecado recaia sobre o repreensor. Em contraste, Jesus, no Novo Testamento (Lucas 17:3), apresenta uma abordagem mais compassiva, encorajando a repreensão, mas também enfatizando o perdão após o arrependimento do irmão.
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(2) O Contexto da Intransigência na Lei do Antigo Testamento:
Moisés, ao transmitir a Lei no Antigo Testamento, pode ter interpretado a necessidade de repreensão como uma maneira de manter a pureza e a ordem dentro da comunidade, refletindo uma compreensão mais intrasigente da justiça divina.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A abordagem mais rigorosa no Antigo Testamento pode refletir uma falta de compreensão completa da graça amorosa de Deus. A ênfase na repreensão pode indicar uma visão mais legalista, onde a correção é priorizada sobre a restauração por meio do amor e do perdão.
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(4) Jesus e a Revelação Amorosa de Deus:
Jesus, ao trazer a revelação plena do amor de Deus, questiona ou corrige algumas interpretações equivocadas do Antigo Testamento. Ele destaca a importância não apenas da repreensão, mas também do perdão, alinhando-se com a natureza amorosa e restauradora de Deus.
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(5) O Ensinamento Substitutivo de Jesus:
A instrução de Jesus substitui a abordagem mais rígida, enfatizando não apenas a repreensão, mas também o perdão como um passo crucial após o arrependimento. Sua mensagem é centrada na restauração e na expressão prática do amor divino.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
A incoerência entre as abordagens reflete a possível influência de acréscimos humanos na interpretação e escrita do Antigo Testamento. Textos que não se alinham com o ensinamento amoroso de Jesus podem ser considerados como reflexos de interpretações humanas limitadas.
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(7) Bibliografia
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"The Grace Awakening" - Charles R. Swindoll
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"What's So Amazing About Grace?" - Philip Yancey
"The Ragamuffin Gospel" - Brennan Manning
"Grace: More Than We Deserve, Greater Than We Imagine" - Max Lucado





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*COMETER ADULTÉRIO*
Antigo Testamento: "Não adulterarás." (Êxodo 20:14)
Jesus: Expôs a importância da pureza não só física, mas também do coração. (Mateus 5:27-28)
   
que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Abordagem da Pureza:
O Antigo Testamento, em Êxodo 20:14, proíbe o adultério, focando na conduta física. No entanto, Jesus, em Mateus 5:27-28, vai além, destacando que a pureza vai além do comportamento externo, incluindo também os pensamentos e desejos do coração.
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(2) O Contexto da Intransigência na Lei do Antigo Testamento:
Moisés, ao apresentar a Lei, pode ter enfatizado o adultério como uma violação direta do pacto e um ataque à estrutura familiar. A compreensão intrasigente pode refletir a necessidade de manter a ordem moral na sociedade.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A ênfase exclusiva no comportamento externo, sem considerar os motivos do coração, pode indicar uma compreensão limitada da graça amorosa de Deus. A abordagem mais legalista pode não refletir a profundeza do amor e da misericórdia divina.
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(4) Jesus e a Revelação Amorosa de Deus:
Jesus corrige o entendimento limitado ao expandir a proibição do adultério para incluir a pureza do coração. Sua abordagem reflete a compreensão mais profunda da natureza amorosa de Deus, que se preocupa não apenas com a conduta externa, mas também com a transformação interna.
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(5) O Ensinamento Substitutivo de Jesus:
O ensinamento de Jesus substitui a visão estrita do Antigo Testamento, destacando a importância da pureza interior. Ele convida as pessoas a olharem para além das ações externas e a considerarem a condição do coração, apontando para a necessidade de arrependimento e transformação.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
A diferença entre as abordagens sugere a possibilidade de acréscimos humanos na interpretação da Lei. Textos que se concentram apenas na conduta externa podem ser vistos como produtos de uma compreensão limitada da revelação divina.
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(7) Bibliografia 
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"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"What Jesus Demands from the World" - John Piper
"Knowing God" - J.I. Packer
"The Cost of Discipleship" - Dietrich Bonhoeffer
"The Sermon on the Mount: A Beginner's Guide" - Amy-Jill Levine






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*AGIR COM DIVÓRCIO*
Antigo Testamento: "Quem repudiar sua mulher dê-lhe carta de divórcio." (Deuteronômio 24:1)
Jesus: "Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera." (Mateus 5:32)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Percepção do Divórcio:
O Antigo Testamento, em Deuteronômio 24:1, permite o divórcio com a condição de fornecer uma carta formal. Jesus, porém, em Mateus 5:32, restringe essa permissão, indicando que o divórcio, exceto por infidelidade, pode levar à anulação da mulher. Jesus destaca um padrão mais elevado, enfatizando a importância do compromisso matrimonial. Considerando o contexto cultural, a linguagem daquele tempo, e o espírito amoroso e tolerante de Jesus, Ele está orientando o profundo respeito que se deve ter com a mulher, no mínimo como Ele tratou a situação daquela mulher apanhada em adultério (João 8). Jesus defende a fidelidade e o compromisso do casamento, mas, ao mesmo tempo, demarca respeito com a pessoa que falha nesta responsabilidade. Deve-se considerar também que não é a vontade de Deus, que duas pessoas que se digladiam constantemente, uma fazendo a outra infeliz, e teimando nisto, tenha que passar a vida toda aguentando esta situação, assim, depois de todas as tentativas de viverem bem, o divórcio deve ser instaurado, e isto será para a glória dEle.
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(2) O Contexto da Lei de Divórcio no Antigo Testamento:
Moisés pode ter interpretado a permissão de divórcio como uma maneira de proteger as mulheres abandonadas, garantindo que tivessem documentação formal para se casar novamente. A lei reflete uma preocupação social em um contexto cultural específico.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A permissão do divórcio pode refletir uma compreensão limitada da graça amorosa de Deus, onde a ênfase recai na regulamentação social e legal, sem uma profunda compreensão do propósito original do casamento.
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(4) Jesus e a Revelação Amorosa de Deus:
Jesus, ao restringir o divórcio, destaca a importância do amor e da fidelidade conjugais. Sua abordagem reflete uma compreensão mais profunda da natureza do relacionamento humano e do compromisso matrimonial, alinhando-se com a revelação amorosa de Deus.
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(5) Ensinamento Substitutivo de Jesus:
O ensinamento substitutivo de Jesus destaca o compromisso e a fidelidade no casamento, indo além das formalidades legais. Ele busca preservar a dignidade e o respeito pela instituição matrimonial, promovendo um relacionamento fundamentado no amor e na compreensão.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
A diferença nas abordagens sugere a possibilidade de acréscimos humanos na interpretação da Lei sobre o divórcio. Textos que se concentram mais na formalidade legal podem ser considerados como reflexo de uma compreensão cultural específica.
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(7) Bibliografia 
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"The Meaning of Marriage" - Timothy Keller
"Divorce and Remarriage in the Church" - David Instone-Brewer
"Marriage, Divorce, and Remarriage in the Bible" - Jay E. Adams
"God, Marriage, and Family" - Andreas J. Köstenberger
"The Four Loves" - C.S. Lewis





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*PAGAMENTO DE IMPOSTOS*
Antigo Testamento: "Cada qual dará pela sua alma o que recebeu, quando se alistar; ..." (Êxodo 30:12)
Jesus: "Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." (Mateus 22:21)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença nas Obrigações Tributárias:
No Antigo Testamento, Êxodo 30:12 destaca a obrigação de cada pessoa dar uma quantia ao se alistar. Jesus, em Mateus 22:21, ao ser questionado sobre pagar impostos a César, introduz a distinção entre as responsabilidades cívicas e religiosas, indicando a importância de cumprir ambas.
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(2) Contexto do Jeová na Lei do Antigo Testamento:
Moisés pode ter interpretado a contribuição como um meio de sustentar o sistema religioso e social, mantendo a coesão da comunidade. Isso pode refletir uma abordagem mais institucionalizada.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
O foco no cumprimento de obrigações legais pode indicar uma ênfase na observância estrita, com menos compreensão da graça e misericórdia de Deus, como posteriormente ensinado por Jesus.
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(4) Jesus e a Revelação Amorosa de Deus:
Ao separar as obrigações cívicas das religiosas, Jesus destaca a coexistência dessas esferas na vida das pessoas. Ele traz uma compreensão mais ampla, ressaltando a importância de prestar a César o que é de César, mas sem negligenciar as obrigações espirituais.
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(5) Ensinamento Substitutivo de Jesus:
O ensinamento substitutivo de Jesus enfatiza a integridade e a responsabilidade nas esferas civil e espiritual. Ele não anula as obrigações legais, mas coloca-as em perspectiva, respeitando as autoridades temporais sem comprometer a lealdade a Deus.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
A distinção entre os ensinamentos de Jesus e o Antigo Testamento sugere a presença de acréscimos humanos nas abordagens legais, indicando uma compreensão evolutiva da relação entre Deus e o homem.
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(7) Bibliografia 
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"The Ethics of Tax Evasion" - Robert W. McGee
"Jesus and Politics: Confronting the Powers" - Alan Storkey
"Christ and Caesar: The Gospel and the Roman Empire in the Writings of Paul and Luke" - Seyoon Kim
"The Politics of Jesus" - John Howard Yoder
"Render to God and Caesar: Critical Readings for American Government" - edited by Craig Vincent Mitchell





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*CASTIGO AOS BLASFEMOS*
Antigo Testamento: "Quem blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto." (Levítico 24:16)
Jesus: Ensinou a importância do amor até pelos inimigos. (Mateus 5:44)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença entre Retribuição e Amor:
No Antigo Testamento, a lei prescrevia retribuição severa para blasfêmia, destacando uma compreensão intransigente de Deus. Jesus, porém, contrasta essa abordagem, ensinando o amor pelos inimigos, evidenciando uma nova perspectiva sobre a relação entre Deus e o homem (Levítico 24:16; Mateus 5:44).
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(2) Contexto da Intransigência Legal no Antigo Testamento:
O contexto do Antigo Testamento, entendido por Moisés e outros líderes, reflete uma compreensão cultural e religiosa da divindade como exigente e punitiva, impondo regras rigorosas para manter a ordem e a santidade.
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(3) Falta de Compreensão da Graça Divina:
A rigidez da lei no Antigo Testamento pode ser atribuída à falta de compreensão da graça amorosa de Deus. A ênfase na justiça e punição reflete uma percepção limitada da natureza divina, que Jesus veio corrigir ao revelar o amor e a graça de Deus.
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(4) Jesus Corrigindo Mal-entendidos:
Jesus, ao ensinar sobre o amor e perdão, corrige mal-entendidos presentes no Antigo Testamento. Ele destaca que a verdadeira revelação de Deus é fundamentada no amor e na misericórdia, desafiando interpretações antigas que não capturaram plenamente a natureza compassiva do Criador.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus oferece uma abordagem radicalmente diferente. Ao invés da retribuição, Ele destaca a importância do amor, inclusive para aqueles que blasfemam. Sua mensagem redefine a relação entre Deus e a humanidade, centrando-se na reconciliação e na transformação interior.
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(6) Coerência com Jesus e Acréscimo Humano:
A distinção entre os ensinamentos de Jesus e os do Antigo Testamento destaca a necessidade de discernir entre a verdadeira revelação de Deus e os acréscimos humanos. Tudo que for coerente com o amor e a misericórdia de Jesus reflete a autenticidade da Revelação Divina, enquanto as interpretações severas podem ser consideradas acréscimos humanos.
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(7) Bibliografia 
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"The Misunderstood God: The Lies Religion Tells About God" - Darin Hufford
"The God I Don't Understand: Reflections on Tough Questions of Faith" - Christopher J.H. Wright
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Love Wins: A Book About Heaven, Hell, and the Fate of Every Person Who Ever Lived" - Rob Bell
"What's So Amazing About Grace?" - Philip Yancey





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OBEDECER O SÁBADO
Antigo Testamento: "Não acenderão fogo em todas as vossas moradas no dia do sábado." (Êxodo 35:3)
Jesus: Curou no sábado, desafiando a interpretação rígida da lei do sábado. (Mateus 12:10-13, João 5:18)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) A Liberdade Redentora de Jesus no Sábado:
Jesus desafia a rigidez da interpretação do sábado no Antigo Testamento ao curar no sábado. Enquanto o Antigo Testamento enfatiza a proibição de acender fogo no sábado, Jesus demonstra uma abordagem redentora e compassiva, colocando a necessidade de cuidado e cura acima de interpretações legais estritas (Mateus 12:10-13, João 5:18).
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(2) O Contexto Rigoroso da Lei no Antigo Testamento:
Moisés, ao transmitir a lei do sábado, enfatiza a santidade do dia, proibindo atividades específicas. O contexto reflete uma compreensão do sábado como um dia consagrado, mas pode não ter capturado totalmente o espírito misericordioso de Deus.
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(3) A Graça Amorosa de Deus no Antigo Testamento:
A interpretação rígida do sábado no Antigo Testamento pode ser vista como uma tentativa de preservar a santidade do dia. No entanto, a plena compreensão da graça amorosa de Deus para com as pessoas pode ter sido obscurecida pela ênfase nas proibições e regulamentos.
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(4) Jesus Corrige Mal-Entendido sobre o Sábado:
Ao curar no sábado, Jesus não apenas fornece uma alternativa prática à interpretação legalista, mas também corrige o mal-entendido subjacente sobre o propósito do sábado. Ele destaca que o sábado é feito para o benefício humano e não para impor um jugo pesado (Mateus 12:8).
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(5) O Ensinamento Substitutivo de Jesus:
O ensinamento substitutivo de Jesus destaca a importância da misericórdia sobre o sacrifício ritual. Ele enfatiza que Deus deseja misericórdia mais do que sacrifícios legais estritos (Mateus 9:13). Isso aponta para uma compreensão mais profunda da vontade divina além das prescrições rituais.
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(6) Incoerência com Jesus como Acréscimo Humano:
A interpretação rigorosa do sábado no Antigo Testamento, que Jesus desafia, é vista como um exemplo de acréscimo humano. Se uma prática ou ensinamento é incoerente com a abordagem redentora e compassiva de Jesus, é considerado um elemento adicionado pelos seres humanos à revelação divina.
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(7) Bibliografia 
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"The Sabbath" - Abraham Joshua Heschel
"Jesus and the Sabbath in Matthew's Gospel" - Dale C. Allison Jr.
"Sabbath as Resistance: Saying No to the Culture of Now" - Walter Brueggemann
"The Bible and the Future" - N.T. Wright
"Jesus and the Victory of God" - N.T. Wright





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*CASTIGO PELA SOBERBA*
Antigo Testamento: "Qualquer que não se humilhar no mesmo dia, será exterminado do meio do seu povo." (Levítico 23:29)
Jesus: Ensinou sobre a humildade, mas não defendeu a morte dos que não se humilham. (Mateus 23:12)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Abordagem à Humildade:
A distinção na abordagem à humildade entre o Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus é evidente. Enquanto o Antigo Testamento estabelece uma conexão entre a humilhação e a possível punição, Jesus, nos Evangelhos, enfatiza a importância da humildade como uma virtude em si mesma, sem associá-la a castigos severos. Em Mateus 23:12, Jesus afirma: "Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado."
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(2) Contexto da Intransigência no Antigo Testamento:
O contexto da intransigência no Antigo Testamento, conforme compreendido por Moisés e outros escritores, reflete a ênfase na obediência rigorosa à lei divina como uma expressão necessária da santidade de Deus. O entendimento cultural da época moldou a interpretação da justiça divina, muitas vezes associando-a a castigos imediatos para aqueles que não se conformavam às exigências divinas.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A não compreensão plena da graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser atribuída à ênfase na justiça retributiva e à visão de um Deus que demanda obediência estrita. A revelação completa da graça manifestada em Jesus Cristo, que transcende as falhas humanas, ainda não tinha sido totalmente compreendida naquele contexto.
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(4) Contexto da Reclamação de Jesus:
Quando Jesus critica a abordagem anterior, Ele o faz não apenas para corrigir um mal-entendido, mas para revelar a natureza amorosa e redentora de Deus. Seu ensinamento visa realçar que a humildade não deve ser vinculada a punições severas, mas sim à transformação interior e à busca da vontade divina.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus sobre a humildade reside na promoção de uma humildade voluntária e sincera, não ligada a exigências legais e castigos. Ele exemplifica esse princípio ao lavar os pés de Seus discípulos (João 13:1-17), destacando a humildade como um serviço amoroso aos outros.
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(6) Incoerência com Jesus como Acréscimo Humano:
A incoerência entre a abordagem do Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus reflete um possível acréscimo humano na interpretação e transmissão das leis divinas. Se o texto não reflete a misericórdia, graça e amor manifestados em Jesus, pode ser considerado como uma interpretação distorcida, acrescentada pela compreensão limitada dos escritores.
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(7) Bibliografia:
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"A Graça Redentora na Teologia Bíblica", de James Dunn.
"Humildade e Serviço: Ensinamentos de Jesus", de Richard Foster.
"A Lei e a Graça no Antigo Testamento", de Gerhard von Rad.
"Compreendendo o Antigo Testamento: Contexto e Interpretação", de Bernard Anderson.
"Jesus Cristo e os Desafios da Interpretação Bíblica", de N. T. Wright.





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*OBRIGAÇÃO DA CIRCUNCISÃO*
Antigo Testamento: "O que for nascido em tua casa e o que for comprado por teu dinheiro terá de ser circuncidado." (Gênesis 17:13)
Jesus: Enfatizou a importância da circuncisão do coração em vez da externa. (Romanos 2:28-29)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Circuncisão do Coração Ensaiada por Jesus:
A diferença na abordagem de Jesus em relação à circuncisão, em comparação com o Antigo Testamento, é evidente. Enquanto a prática no Antigo Testamento se concentrava na circuncisão física como símbolo de pertencimento ao povo de Deus, Jesus direcionou Seu ensino para a circuncisão do coração. Em Romanos 2:28-29, Ele proclama: "Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente exterior na carne. Mas é judeu aquele que o é no interior, e circuncisão é a do coração, no espírito, não segundo a letra."
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(2) Contexto Rigoroso da Circuncisão no Antigo Testamento:
O contexto da circuncisão no Antigo Testamento, conforme compreendido por Moisés e os escritores da época, estava profundamente enraizado na identidade nacional e religiosa. A prática era vista como uma marca distintiva do povo escolhido por Deus, indicando uma aliança especial.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser associada à ênfase na observância externa de rituais, como a circuncisão, sem necessariamente refletir a transformação interna e a relação pessoal com Deus.
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(4) Contexto da Reclamação de Jesus:
Jesus não apenas enfatiza a circuncisão do coração, mas também critica a abordagem meramente externa. Ele busca redirecionar o entendimento, destacando que a verdadeira conexão com Deus vai além dos rituais exteriores e exige uma transformação interior e uma relação baseada na fé e no amor.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus sobre a circuncisão destaca a importância da transformação espiritual. Ele insta Seus seguidores a se concentrarem na condição do coração, indicando que a verdadeira aliança com Deus é baseada na fé e no amor, transcendendo práticas externas.
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(6) Incoerência com Jesus como Acréscimo Humano:
A incoerência entre a ênfase do Antigo Testamento na circuncisão física e a abordagem de Jesus revela a possibilidade de acréscimos humanos na interpretação e transmissão das práticas religiosas. Se uma prática não ressoa com a ênfase de Jesus na transformação interior, pode ser vista como uma adição humana.
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(7) Bibliografia:
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"A Circuncisão no Antigo Testamento", de John F. Brug.
"O Ensino de Jesus sobre a Circuncisão do Coração", de Michael J. Wilkins.
"A Aliança Circuncisão: Entre o Antigo e o Novo Testamento", de Thomas R. Schreiner.
"Circuncisão e Identidade Nacional em Israel", de Daniel R. Schwartz.
"A Graça Redentora: Explorando o Significado da Circuncisão do Coração", de Timothy M. Willis.





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*IMPORTÂNCIA DE BENS*
Antigo Testamento: "Se o teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua propriedade, então o seu parente mais chegado virá e resgatará o que seu irmão vendeu." (Levítico 25:25)
Jesus: Não condenou o resgate, mas ensinou que há algo mais precioso do que toda a propriedade. (Marcos 8:36)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) A Valorização do Eterno sobre o Temporal:
No Antigo Testamento, a prática do resgate visava preservar a propriedade da família. Jesus, ao abordar o tema, destaca a importância de algo mais precioso do que bens materiais, apontando para a eternidade e o valor da alma humana.
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Versículo relacionado: Marcos 8:36 - "Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"
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(2) O Contexto Rigoroso da Lei no Antigo Testamento:
O resgate na Lei do Antigo Testamento era uma medida para manter a integridade das propriedades familiares. O contexto legal e cultural da época buscava garantir a estabilidade e continuidade das heranças.
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(3) A Graça Amorosa de Deus Revelada por Jesus:
A não compreensão da graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser atribuída à ênfase nas práticas legais e rituais. Jesus, ao revelar a graça divina, convida a uma compreensão mais profunda da relação pessoal e redentora que Deus busca com cada indivíduo.
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(4) Jesus Corrige Mal-Entendidos sobre a Revelação Amorosa:
Jesus, em seus ensinamentos, corrige mal-entendidos presentes no Antigo Testamento, especialmente quando se trata da compreensão da natureza amorosa de Deus. Ele recontextualiza conceitos para destacar o amor e a compaixão divina.
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(5) O Ensinamento Substitutivo de Jesus:
O ensinamento substitutivo de Jesus vai além da prática do resgate material. Ele ensina sobre valores espirituais, indicando que a verdadeira riqueza está na relação com Deus e na busca do Reino dos Céus.
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(6) Textos Incoerentes e Acréscimos Humanos:
A análise crítica proposta destaca que, quando a ênfase nas práticas legais se desvia da revelação amorosa de Deus, considera-se como acréscimos humanos. Jesus serve como critério para discernir a autenticidade da revelação.
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(7) Bibliografia:
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"A Mensagem de Jesus: Descobrindo a Verdadeira Missão de Cristo", de John MacArthur.
"Comentário Bíblico NVI: Aplicação Pessoal", de Max Lucado.
"Graça Infinita: O Evangelho Além de Tudo Que Você Imagina", de Brennan Manning.
"A Lei de Deus: A Justiça Divina Manifestada na Lei", de C. H. Mackintosh.
"A Autoridade do Crente", de Kenneth E. Hagin.





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*AMEAÇA DE OUTROS DEUSES*
Antigo Testamento: "Não terás outros deuses diante de mim." (Êxodo 20:3)
Jesus: Ensinou que amar a Deus e ao próximo resume toda a lei e os profetas. (Mateus 22:37-40)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) O Amor como Cumprimento da Lei:
No Antigo Testamento, a proibição de outros deuses reflete uma perspectiva exclusiva. Contudo, Jesus redefine essa perspectiva, ensinando que amar a Deus e ao próximo é o cumprimento da lei e dos profetas. Ele demonstra compreensão e aceitação das diversas crenças, valorizando a fé sincera, independentemente da tradição religiosa.
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Versículos relacionados: Mateus 22:37-40 - "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração... e ao teu próximo como a ti mesmo."
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(2) Rigidez no Culto a Deus no Antigo Testamento:
Moisés, ao entender a revelação de Deus, percebeu a rigidez no culto a Deus, com a proibição de outros deuses. O contexto cultural da época buscava preservar a singularidade do relacionamento entre Deus e Seu povo. No entendimento de Moisés, Deus se sentia traído e enciumado, já que outros povos já tinham seus deuses
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(3) Limitações na Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A ênfase na exclusividade pode refletir uma limitação na compreensão da graça divina. No Antigo Testamento, a proximidade com Deus era frequentemente associada à observância estrita dos mandamentos, o que poderia limitar a compreensão do alcance da graça.
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(4) Jesus Corrige Mal-Entendidos sobre a Revelação Amorosa:
Jesus, ao encontrar e elogiar pessoas de diferentes religiões, corrige mal-entendidos sobre a revelação amorosa de Deus. Ele amplia a compreensão de Deus além das fronteiras religiosas, destacando a importância da fé genuína e do amor ao próximo. Jesus demonstra que Deus não via nenhum problema com outras religiões, a ponto de Ele encontrar com gente de várias delas em várias nações, e nunca orientar que viessem para Sua religião, ao contrário, elogiando bem a fé de um romano e de uma siro-fenícia.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus destaca que o foco não deve ser na exclusividade religiosa, mas no amor a Deus e ao próximo. Ele apresenta uma visão mais inclusiva, afirmando que quem não é contra Ele está a favor, mostrando que a verdadeira fidelidade transcende barreiras religiosas.
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(6) Acréscimos Humanos e Coerência com Jesus:
O critério de coerência com Jesus é essencial para discernir acréscimos humanos na Bíblia. Textos que divergem do amor, compaixão e tolerância ensinados por Jesus podem ser considerados acréscimos que não refletem a verdadeira revelação de Deus.
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(7) Bibliografia:
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"O Jesus Histórico: Uma Perspectiva Bíblica", de Craig L. Blomberg.
"A Graça de Deus: Transformando o Caráter Cristão", de Jerry Bridges.
"A Torá: Lei, Moral e Ética", de Jacob Neusner.
"Cristianismo Puro e Simples", de C.S. Lewis.
"A Palavra Que Transforma: A Relevância Perene da Bíblia", de R.C. Sproul.





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*VALOR DE BENS MATERIAIS*
Antigo Testamento: "A terra, porém, não se venderá definitivamente, porque a terra é minha; porque vós sois estrangeiros e peregrinos comigo." (Levítico 25:23)
Jesus: Focou no reino celestial e não em possessões terrenas. (Mateus 6:19-21)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Desapego às Posses Terrenas:
No Antigo Testamento, a proibição da venda definitiva da terra destaca a ideia de propriedade como algo transitório, pertencente a Deus. Jesus, no entanto, enfatiza a importância de buscar tesouros no reino celestial, indicando um foco espiritual sobreposição a possessões terrenas.
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Versículos relacionados: Mateus 6:19-21 - "Não acumuleis para vós tesouros na terra... mas acumulai para vós tesouros no céu."
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(2) Contexto da Intransigência na Lei do Antigo Testamento:
O contexto da intransigência na lei do Antigo Testamento pode ser entendido como uma forma de preservar a identidade do povo como estrangeiros com Deus. Limitações sobre a venda de terras podem ter visado manter a coesão da comunidade e a dependência de Deus.
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(3) Limitações na Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A ênfase na não venda definitiva da terra no Antigo Testamento pode refletir uma limitação na compreensão da graça divina. A conexão entre posse da terra e identidade espiritual pode indicar uma visão mais restrita da graça.
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(4) Correção de Mal-Entendidos por Jesus:
Jesus corrige mal-entendidos ao desvincular a identidade espiritual da posse terrena. Ele ensina que a verdadeira riqueza está no reino celestial e não nas possessões materiais, destacando uma compreensão mais profunda da revelação amorosa de Deus.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus substitui a ênfase exclusiva na terra como propriedade divina pela importância de buscar a Deus e Seu reino. Ele redefine valores, ensinando uma compreensão mais abrangente da identidade espiritual e da graça divina.
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(6) Coerência com Jesus como Critério:
A coerência com Jesus torna-se um critério vital para discernir a revelação divina. Textos que promovem o desapego material e uma busca espiritual alinhada com os ensinamentos de Jesus refletem a verdadeira revelação de Deus.
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(7) Bibliografia:
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"Desafio Cristão: Em Busca dos Tesouros no Céu", de Randy Alcorn.
"A Economia de Deus: Descubra o Que Deus Está Fazendo e Como Sua Vida se Encaixa Nisso", de Randy Alcorn.
"A Graça de Dar: Um Guia Bíblico para a Generosidade em Finanças", de John MacArthur.
"Possessões Terrenas e o Reino de Deus", de D.A. Carson.
"A Verdadeira Prosperidade: Desmascarando os Mitos da Prosperidade Material", de David W. Jones.





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*CASTIGO AO MATADOR*
Antigo Testamento: "Qualquer que, pois, matar a Caim, sete vezes será castigado." (Gênesis 4:15)
Jesus: Ensina sobre o perdão sem limite. (Mateus 18:21-22)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) A Diferença no Conceito de Castigo:
No Antigo Testamento, o conceito de castigo, como expresso na história de Caim, sugere uma retribuição proporcional ao mal cometido. Caim recebe uma proteção divina que implica em severas consequências para quem tentar vingar a morte dele. Em contraste, Jesus ensina sobre o perdão ilimitado, exemplificado na parábola do servo incompassivo em Mateus 18:21-22, destacando a necessidade de superar a lógica de retaliação.
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(2) O Contexto da Lei e Retribuição em Moisés:
Moisés, ao transmitir as leis, estava inserido em um contexto cultural que muitas vezes compreendia a justiça como uma retribuição proporcional. A Lei reflete, em parte, essa perspectiva, impondo penalidades específicas. Isso pode indicar uma limitação na compreensão da plenitude da graça e misericórdia divinas.
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(3) Limitação na Compreensão da Graça:
A prescrição de retribuição no Antigo Testamento pode refletir uma limitação na compreensão da graça divina. A ênfase nas consequências rigorosas pode indicar uma dificuldade em conceber a generosidade do perdão ilimitado que Jesus posteriormente ensinaria.
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(4) Jesus Corrige o Mal-Entendido:
Jesus, ao ensinar sobre o perdão sem limites, corrige o mal-entendido subjacente à perspectiva de retribuição presente em alguns textos do Antigo Testamento. Ele amplia a compreensão da justiça divina, introduzindo um padrão radical de perdão que transcende as limitações percebidas nas leis antigas.
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(5) O Ensino Substitutivo do Perdão:
O ensino substitutivo de Jesus substitui a lógica de retribuição presente no Antigo Testamento pelo princípio transformador do perdão. Ele oferece um novo paradigma, destacando que a verdadeira justiça vai além da equação de dano e retaliação, promovendo a restauração e a reconciliação.
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(6) Incoerência como Acréscimo Humano:
A incoerência entre a visão de castigo no Antigo Testamento e o ensino de perdão de Jesus aponta para a possibilidade de acréscimos humanos à compreensão inicial da revelação divina. Isso ressalta a importância de discernir entre as leis antigas moldadas pela cultura e a mensagem essencial da graça revelada por Jesus.
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(7) Bibliografia:
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"The Misunderstood God: The Lies Religion Tells About God" de Darin Hufford.
"Disarming Scripture: Cherry-Picking Liberals, Violence-Loving Conservatives, and Why We All Need to Learn to Read the Bible Like Jesus Did" de Derek Flood.
"Love Wins: A Book About Heaven, Hell, and the Fate of Every Person Who Ever Lived" de Rob Bell.
"Inspiration and Incarnation: Evangelicals and the Problem of the Old Testament" de Peter Enns.
"The God I Don't Understand: Reflections on Tough Questions of Faith" de Christopher J.H. Wright.





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*PROIBIÇÃO DE SÍMBOLOS*
Antigo Testamento: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra." (Êxodo 20:4)
Jesus: Não proibiu todas as imagens, mas condenou a idolatria do coração. (Mateus 15:19-20)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) A Diferença na Abordagem de Imagens:
No Antigo Testamento, a proibição de fazer imagens esculpidas é clara (Êxodo 20:4). Entretanto, Jesus destaca a importância do coração, condenando a idolatria interna ao invés de proibir todas as imagens externas. Ele enfatiza que é o que procede do coração que contamina o homem (Mateus 15:19-20). Além disto, o judaísmo não pratica imagens sobre Jeová, mas atribui a existência, a proteção, e as vontades de Jeová através de símbolos como a arca do concerto, tudo dentre dela, no lugar santíssimo do templo.
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(2) O Contexto da Lei no Antigo Testamento:
Moisés compreendia o contexto da proibição de imagens no Antigo Testamento como uma medida para evitar a idolatria, garantindo que o povo de Israel não se desviasse para a adoração de ídolos e deuses estrangeiros, uma prática comum entre outras nações. Mas, encheu o templo de coisas ditas sagradas, que tinha a mesma função de uma imagem de escultura, para os adoradores.
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(3) Limitação da Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A possível razão para a proibição estrita no Antigo Testamento pode ser a limitação na compreensão da graça amorosa de Deus naquela época. O povo precisava de orientações rigorosas para evitar a idolatria, considerando o contexto cultural e espiritual da sociedade da época.
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(4) Jesus Corrigindo Entendimentos no Antigo Testamento:
Jesus, em diversos ensinamentos, corrige mal-entendidos presentes no Antigo Testamento. Ele destaca a importância do amor, da misericórdia e da compreensão da natureza de Deus como amoroso e gracioso. Seu ensinamento visa corrigir visões equivocadas, Acréscimos Humanos, e proporcionar uma compreensão mais verdadeira da revelação divina.
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(5) O Ensino Substitutivo de Jesus:
Jesus substitui a proibição estrita de imagens por um chamado à pureza do coração. Ele destaca que a verdadeira poluição não vem de fora, mas do coração humano. Sua abordagem é mais abrangente, focando na transformação interna e na adoração genuína.
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(6) Textos Incoerentes com Jesus como Acréscimos Humanos:
Reitera-se a ideia de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus podem ser considerados como acréscimos humanos, adicionados pelos escritores do Antigo Testamento com base em sua compreensão limitada da revelação divina.
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(7) Bibliografia:
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"Reading the Bible with the Dead: What You Can Learn from the History of Exegesis That You Can't Learn from Exegesis Alone" - John L. Thompson.
"The Meaning of the Bible: What the Jewish Scriptures and Christian Old Testament Can Teach Us" - Douglas A. Knight e Amy-Jill Levine.
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey.
"Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament: Introducing the Conceptual World of the Hebrew Bible" - John H. Walton.
"Is God a Moral Monster? Making Sense of the Old Testament God" - Paul Copan.





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GUARDA DE UM DIA
Antigo Testamento: "Guardai os meus sábados, porque isso é um sinal entre mim e vós." (Êxodo 31:13)
Jesus: Ensinou que o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. (Marcos 2:27)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Abordagem do Sábado:
No Antigo Testamento, a guarda rigorosa do sábado é enfatizada como um sinal entre Deus e o povo (Êxodo 31:13). Jesus, por sua vez, destaca que o sábado foi estabelecido para beneficiar o homem, indicando uma abordagem mais flexível e centrada nas necessidades humanas (Marcos 2:27).
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(2) Contexto da Rigidez do Sábado no Antigo Testamento:
Moisés compreendia o sábado como uma prática distintiva para o povo de Deus, destinada a fortalecer sua identidade e separação das práticas pagãs. O sábado era uma expressão tangível da aliança entre Deus e Israel.
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(3) Limitação na Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A ênfase na observância estrita do sábado no Antigo Testamento pode refletir uma limitação na compreensão da graça amorosa de Deus. A rigidez pode ter sido necessária para manter a pureza da adoração e evitar influências externas.
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(4) Jesus Corrigindo o Entendimento do Sábado:
Jesus, ao curar no sábado e ensinar sobre sua finalidade, corrige o entendimento restrito presente no Antigo Testamento. Ele demonstra que a intenção divina por trás do sábado é benevolente e visa o bem-estar humano.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus sobre o sábado destaca a importância de priorizar o amor, a misericórdia e as necessidades humanas sobre práticas rituais rígidas. Ele enfatiza que o sábado é uma bênção para o homem, não um fardo.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
Reforça-se a ideia de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus podem ser considerados como acréscimos humanos, incorporados pelos escritores do Antigo Testamento com base em sua compreensão cultural e espiritual limitada.
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(7) Bibliografia:
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"Sabbath as Resistance: Saying No to the Culture of Now" - Walter Brueggemann.
"The Sabbath: Its Meaning for Modern Man" - Abraham Joshua Heschel.
"The Lost Meaning of the Seventh Day" - Sigve K. Tonstad.
"Rest: Living in Sabbath Simplicity" - Keri Wyatt Kent.
"From Sabbath to Lord's Day: A Biblical, Historical and Theological Investigation" - D.A. Carson.





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*GUERREAR COM FALSA PAZ*
Antigo Testamento: "Quando te aproximares de uma cidade para combatê-la, apregoar-lhe-ás paz." (Deuteronômio 20:10)
Jesus: Ensinou a importância da paz e da reconciliação. (Mateus 5:9)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Abordagem da Paz:
No Antigo Testamento, o Deuteronômio instrui a proclamação de paz ao se aproximar de uma cidade para combatê-la (Deuteronômio 20:10). Jesus, por outro lado, vai além, ensinando sobre a importância da paz, reconciliação e práticas que promovem a não violência (Mateus 5:9), como dar a outra face, andar a segunda milha e fazer aos outros o que gostaria que fizessem consigo.
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(2) Contexto da Intransigência na Lei no Antigo Testamento:
Moisés, ao estabelecer as leis, pode ter buscado garantir a segurança e a sobrevivência do povo de Israel em um contexto de guerra e conflitos territoriais. A abordagem de "paz" poderia ser vista como um meio de permitir rendições pacíficas.
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(3) Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A prescrição intransigente pode refletir uma falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus no Antigo Testamento. A ênfase na paz ao se aproximar de uma cidade pode ser mais estratégica do que motivada por um profundo entendimento da compaixão divina.
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(4) Jesus Corrigindo o Mal-Entendido no Antigo Testamento:
Jesus, em seus ensinamentos e práticas, corrige o mal-entendido ao destacar a necessidade de amor incondicional, perdão e paz. Ele revela a compreensão mais profunda da natureza amorosa de Deus, indo além das prescrições estratégicas do Antigo Testamento.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus transcende a abordagem estratégica do Antigo Testamento, promovendo uma paz que vai além das relações externas e se estende ao coração das pessoas. Ele ensina a viver uma paz que reflete o amor divino.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
Reforça-se a ideia de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus podem ser considerados como acréscimos humanos, influenciados pelo contexto histórico e cultural dos escritores do Antigo Testamento.
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(7) Bibliografia:
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"The Peaceable Kingdom: A Primer in Christian Ethics" - Stanley Hauerwas.
"The Politics of Jesus" - John Howard Yoder.
"An Ethic for Christians and Other Aliens in a Strange Land" - William Stringfellow.
"The Moral Vision of the New Testament: A Contemporary Introduction to New Testament Ethics" - Richard B. Hays.
"Love Your Enemies: Discipleship, Pacifism, and Just War Theory" - Lisa Sowle Cahill.





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CASTIGO ÀS GERAÇÕES
Antigo Testamento: "... eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zelo­so, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam," (Êxodo 20:5)
Jesus: Explicou a ideia de pecado geracional, indicando que a fé individual importa. (João 8:34-36)

*CASTIGO ÀS GERAÇÕES*
que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Visão do Pecado Geracional:
No Antigo Testamento, há a ideia de que Deus castiga os filhos pelos pecados dos pais até a terceira e quarta geração daqueles que o desprezam (Êxodo 20:5). Jesus, no entanto, enfatiza a responsabilidade individual, destacando que a fé pessoal é crucial para a libertação do pecado geracional (João 8:34-36).
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(2) Contexto da Intransigência na Lei no Antigo Testamento:
Moisés, ao transmitir as leis, pode ter buscado estabelecer uma ordem social e moral rígida para preservar a pureza e a adoração a Deus. A ideia de castigo geracional pode ter sido uma medida para desencorajar a idolatria.
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(3) Falta de Compreensão da Graça Amorosa de Deus no Antigo Testamento:
O preceito intransigente no Antigo Testamento pode indicar uma falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus. A ênfase recairia na justiça punitiva em vez de abraçar a ideia de graça e misericórdia.
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(4) Jesus Corrigindo o Mal-Entendido do Antigo Testamento:
Jesus, ao indicar a importância da fé individual e ao oferecer a libertação do pecado, sugere uma compreensão mais profunda e correta da relação entre Deus e o pecado geracional, corrigindo mal-entendidos de Moisés e outros do Antigo Testamento.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus substitui a ideia de um Deus punitivo por um Deus de graça e redenção. Ele enfatiza a necessidade de uma relação pessoal com Deus, na qual a fé e a obediência individuais desempenham um papel crucial.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
Reforça-se a ideia de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus podem ser considerados acréscimos humanos, influenciados pelo contexto cultural e pela compreensão limitada dos escritores do Antigo Testamento.
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(7) Bibliografia:
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"The Grace Awakening: Believing in Grace Is One Thing. Living It Is Another." - Charles R. Swindoll.
"Future Grace" - John Piper.
"Transforming Grace: Living Confidently in God's Unfailing Love" - Jerry Bridges.
"What's So Amazing About Grace?" - Philip Yancey.
"The Ragamuffin Gospel: Good News for the Bedraggled, Beat-Up, and Burnt Out" - Brennan Manning.





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*SALVAÇÃO PELA OBEDIÊNCIA*
Antigo Testamento: "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo." (Deuteronômio 27:26)
Jesus: Ofereceu salvação pela fé e graça, não por cumprir a lei. (Efésios 2:8-9)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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(1) Diferença na Abordagem da Lei:
No Antigo Testamento, a ênfase recai sobre a maldição para aqueles que não cumprem a lei (Deuteronômio 27:26). Jesus, contrastando isso, oferece a salvação pela fé e graça, não por meio da estrita observância da lei (Efésios 2:8-9).
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(2) Contexto da Intransigência na Lei no Antigo Testamento:
Moisés, ao transmitir a lei, pode ter buscado estabelecer uma comunidade moralmente coesa. A severidade das maldições pode ter sido um meio de manter a ordem e a adesão às leis divinas.
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(3) Falta de Compreensão da Graça Amorosa de Deus no Antigo Testamento:
O preceito intransigente no Antigo Testamento pode refletir uma perspectiva limitada quanto à graça amorosa de Deus. Pode sugerir uma visão mais legalista, onde a obediência estrita é enfatizada.
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(4) Jesus Corrigindo o Mal-Entendido do Antigo Testamento:
Jesus, ao introduzir a salvação pela fé e graça, corrige a possível incompreensão de que a salvação é obtida apenas através do cumprimento rigoroso da lei. Ele revela o coração amoroso e redentor de Deus.
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(5) Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus substitui a abordagem legalista do Antigo Testamento por uma baseada na fé e na graça. Ele destaca a importância da relação pessoal com Deus em detrimento da estrita observância da lei.
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(6) Textos Incoerentes como Acréscimos Humanos:
A ideia é reforçada de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus podem ser considerados acréscimos humanos, influenciados pelo contexto cultural e pela compreensão limitada dos escritores do Antigo Testamento.
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(7) Bibliografia:
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"The Law and Its Fulfillment: A Pauline Theology of Law" - Thomas R. Schreiner.
"Grace: The Forbidden Gospel" - Andre van der Merwe.
"Transforming Grace: Living Confidently in God's Unfailing Love" - Jerry Bridges.
"What's So Amazing About Grace?" - Philip Yancey.
"The Ragamuffin Gospel: Good News for the Bedraggled, Beat-Up, and Burnt Out" - Brennan Manning.





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*IMPOSIÇÃO DE BEM E MAL*
Antigo Testamento: "Disse o Senhor: Bem vês que tenho colocado sobre ti vida e bem, morte e mal." (Jeremias 21:8)
Jesus: Veio para oferecer vida abundante a todas as pessoas que queiram. (João 10:10)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1. A Diferença nas Mensagens de Vida nos Testamentos:
No Antigo Testamento, o Senhor declara em Jeremias 21:8 a dualidade entre vida e bem, morte e mal, refletindo uma perspectiva de recompensa e punição. Contrastando isso, Jesus proclama em João 10:10 a Sua missão de oferecer vida abundante a todos que O buscarem. Aqui, a diferença reside na transição de um paradigma legalista para uma oferta graciosa de vida plena.
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2. Jeová Intransigente na Lei do Antigo Testamento:
No contexto do Antigo Testamento, a compreensão de Moisés apresenta Jeová como intransigente na aplicação da Lei. Moisés, ao transmitir os mandamentos, reflete a severidade divina na busca por obediência estrita, representando um estágio evolutivo na compreensão da relação entre Deus e o povo.
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3. A Falta de Compreensão da Graça no Antigo Testamento:
A aparente falta de compreensão da Graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser interpretada como a razão por trás de preceitos intransigentes. O entendimento limitado da plenitude do amor divino pode ter levado a uma ênfase nas regras e regulamentos, destacando a necessidade de redenção.
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4. Jesus Corrige Mal-Entendidos no Antigo Testamento:
Jesus, em várias passagens, pode ser interpretado como corrigindo mal-entendidos presentes no Antigo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Sua mensagem enfatiza a misericórdia, perdão e amor incondicional, desafiando interpretações rígidas e legalistas.
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5. O Ensino Substitutivo de Jesus:
O ensino substitutivo de Jesus oferece uma visão transformadora, substituindo interpretações rigorosas e legalistas por uma compreensão centrada na graça, na fé e no amor. Sua vida, morte e ressurreição demonstram a oferta de reconciliação e salvação, transcendendo as limitações do Antigo Testamento.
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6. Incoerências como Acréscimos Humanos no Antigo Testamento:
A afirmação de que textos incoerentes com a mensagem de Jesus são acréscimos humanos destaca a importância de discernir entre interpretações limitadas e a verdadeira revelação divina. A perspectiva é que a plenitude da revelação divina é mais claramente compreendida na luz do Novo Testamento.
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7. Bibliografia:
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"A Graça Irresistível: Compreendendo a Mensagem de Jesus" - Autor: John Piper
"Jesus e a Transformação da Teologia do Antigo Testamento" - Autor: Richard Hays
"A Nova Aliança: Uma Perspectiva Bíblica sobre a Graça" - Autor: Michael Horton
"A Mensagem de Jesus: Uma Abordagem Contextual" - Autor: N. T. Wright
"Interpretação do Antigo Testamento: Uma Introdução" - Autor: Tremper Longman III





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*PRECONCEITOS CERIMONIAIS*
Antigo Testamento: "Não cozerás o cabrito no leite da sua mãe." (Êxodo 34:26)
Jesus: Centrou-se nos princípios mais amplos da pureza e santidade. (Mateus 15:10-20)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1. Diferença entre Preceitos Cerimoniais e Princípios de Pureza:
No Antigo Testamento, o preceito "Não cozerás o cabrito no leite da sua mãe" (Êxodo 34:26) representa uma lei cerimonial. Jesus, por sua vez, destaca em Mateus 15:10-20 a importância de princípios mais amplos de pureza e santidade, enfatizando que não é o que entra pela boca que contamina, mas o que sai do coração.
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2. Jeová Intransigente na Lei do Antigo Testamento:
O contexto do Jeová intransigente na Lei, conforme compreendido por Moisés, reflete a natureza rigorosa dos mandamentos dados ao povo de Israel. Moisés, ao transmitir a Lei, destaca a necessidade de obediência estrita, enfatizando a santidade de Deus e a responsabilidade do povo em cumprir os preceitos.
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3. Falta de Compreensão da Graça e Preceitos Intransigentes:
A ausência de plena compreensão da Graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser vista como motivo para preceitos intransigentes. A limitada revelação da graça pode ter levado a uma ênfase nas exigências da Lei, destacando a necessidade de purificação e separação do pecado.
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4. Jesus Corrige Mal-Entendidos do Antigo Testamento:
Jesus, em vários momentos, parece corrigir mal-entendidos presentes no Antigo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele oferece uma interpretação mais profunda, centrada na misericórdia, no amor e na compaixão, superando interpretações legalistas e revelando a verdadeira natureza do Pai celestial.
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5. Ensino Substitutivo de Jesus sobre Pureza:
O ensino substitutivo de Jesus redefine a abordagem à pureza. Ele ensina que a verdadeira pureza não está apenas nas ações exteriores, mas na condição do coração. Em contraste com preceitos cerimoniais, Jesus destaca a importância da transformação interior, enfatizando uma abordagem mais profunda e espiritual.
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6. Incoerências como Acréscimos Humanos no Antigo Testamento:
A ideia de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus são acréscimos humanos no Antigo Testamento ressalta a importância de interpretar as Escrituras à luz da mensagem central de Cristo. A incoerência pode ser vista como resultado de interpretações limitadas e incompletas da revelação divina.
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7. Bibliografia:
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"A Graça e a Lei no Testamento Dividido" - Autor: John Stott
"Jesus e os Preceitos do Antigo Testamento" - Autor: Douglas Moo
"Graça e Pureza: Uma Abordagem Cristã" - Autor: Richard Foster
"Interpretação Bíblica: Uma Perspectiva Teológica" - Autor: Walter Brueggemann
"O Sermão da Montanha: Um Guia Expositivo" - Autor: D.A. Carson





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*PENALIDADES EXCESSIVAS*
Antigo Testamento: "Se um homem tomar uma mulher e sua mãe, maldade é; a ele e a elas queimarão com fogo, para que não haja maldade no meio de vós." (Levítico 20:14)
Jesus: Ensinou sobre a santidade do matrimônio e condenou a luxúria e condenações extremas a pecados e crimes. (Mateus 5:27-30)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1. Diferença entre Leis Cerimoniais e Ensinamentos de Jesus sobre o Matrimônio:
No Antigo Testamento, Levítico 20:14 apresenta uma lei que condena relações incestuosas com punições severas. Jesus, por sua vez, aborda a questão do matrimônio em Mateus 5:27-30, ensinando sobre a santidade do casamento e condenando a luxúria. Ele não endossa a violência, mas aponta para a transformação do coração como a verdadeira solução para a impureza.
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2. Jeová Intransigente na Lei do Antigo Testamento:
O contexto do Jeová intransigente na Lei, segundo a compreensão de Moisés, destaca a natureza rigorosa dos preceitos divinos dados ao povo. Moisés transmite leis que visam manter a pureza e santidade do povo diante de um Deus santo, refletindo a necessidade de obediência estrita.
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3. Falta de Compreensão da Graça e Preceitos Intransigentes:
A ausência de plena compreensão da Graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ter contribuído para preceitos intransigentes, como os encontrados em Levítico. A limitada revelação da graça pode ter levado a uma ênfase nas regras e punições, em vez da misericórdia divina.
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4. Jesus Corrige Mal-Entendidos do Antigo Testamento:
Em diversos momentos, Jesus parece corrigir mal-entendidos presentes no Antigo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele destaca a misericórdia, o perdão e a compaixão, oferecendo uma interpretação mais profunda e amorosa da vontade divina.
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5. Ensino Substitutivo de Jesus sobre Pureza no Matrimônio:
O ensino substitutivo de Jesus redefine a abordagem à pureza no matrimônio. Ele enfatiza a importância de não apenas evitar ações impuras, mas também manter a pureza do coração. Em vez de condenar com extremismo, Jesus chama para a transformação interior e a busca da santidade.
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6. Incoerências como Acréscimos Humanos no Antigo Testamento:
A afirmação de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus são acréscimos humanos no Antigo Testamento ressalta a necessidade de interpretar as Escrituras à luz da mensagem central de Cristo. A incoerência pode ser vista como resultado de interpretações limitadas e incompletas da revelação divina.
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7. Bibliografia:
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"Ética do Antigo Testamento" - Autor: Walter C. Kaiser Jr.
"O Sermão da Montanha: Uma Introdução" - Autor: D.A. Carson
"Graça: Mais do que Merecemos, Maior do que Imaginamos" - Autor: Max Lucado
"A Ética de Jesus" - Autor: Helmut Thielicke
"Antigo Testamento: Uma Introdução" - Autor: Tremper Longman III





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*MALTRATAR POVOS VIZINHOS*
Antigo Testamento: "Fazei guerra aos midianitas e os ferireis." (Números 25:17)
Jesus: Ordenou amar e orar pelos inimigos. (Mateus 5:43-44)


que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1. Diferença entre Ações Militares no Antigo Testamento e o Amor aos Inimigos Ensinado por Jesus:
O comando de "Fazei guerra aos midianitas e os ferireis" em Números 25:17 reflete a abordagem militar prescrita no Antigo Testamento. Contrapondo isso, Jesus, em Mateus 5:43-44, ordena amar e orar pelos inimigos. Essa diferença destaca uma mudança de paradigma, com Jesus introduzindo um princípio revolucionário de amor incondicional, substituindo a lógica de conflito e guerra.
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2. Jeová Intransigente na Lei do Antigo Testamento:
O contexto do Jeová intransigente na Lei, segundo a compreensão de Moisés, revela um Deus que exige obediência rigorosa e impõe consequências severas para a desobediência. Moisés transmite leis que refletem a santidade divina e a necessidade de manter a pureza dentro da comunidade.
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3. Falta de Compreensão da Graça e Preceitos Intransigentes:
A ausência de plena compreensão da Graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ser vista como um fator por trás de preceitos intransigentes. A limitada revelação da graça pode ter levado a uma ênfase nas regras e castigos, refletindo a necessidade de justiça divina diante da desobediência.
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4. Jesus Corrige Mal-Entendidos do Antigo Testamento:
Jesus, em diversos momentos, parece corrigir mal-entendidos presentes no Antigo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele destaca a importância do amor, da misericórdia e da compaixão, contrapondo interpretações que poderiam distorcer a verdadeira natureza divina.
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5. Ensino Substitutivo de Jesus sobre Relações com Inimigos:
O ensino substitutivo de Jesus redefine a relação com os inimigos. Em vez de adotar uma abordagem beligerante, Ele instrui a amar e orar por aqueles que se opõem, promovendo a reconciliação e a transformação através do amor incondicional.
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6. Incoerências como Acréscimos Humanos no Antigo Testamento:
A ideia de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus são acréscimos humanos no Antigo Testamento destaca a importância de discernir entre interpretações limitadas e a verdadeira revelação divina. A incoerência pode resultar de interpretações distorcidas e incompletas.
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7. Bibliografia:
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"A Ética do Antigo Testamento" - Autor: Walter C. Kaiser Jr.
"A Mensagem de Jesus: Uma Perspectiva Cristã" - Autor: John MacArthur
"Jesus Entre Outros Deuses" - Autor: Ravi Zacharias
"Graça: Mais do que Merecemos, Maior do que Imaginamos" - Autor: Max Lucado
"A Teologia do Antigo Testamento" - Autor: Gerhard von Rad





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NÃO PREGAR A TODAS AS CRIATURAS
Antigo Testamento: "Ai daquele que disser ao pau: Acorda! E à pedra muda: Desperta!" (Habacuque 2:19)
Jesus: Comissionou seus discípulos a pregar a todas as criaturas. (Marcos 16:15)

*NÃO PREGAR A TODAS AS CRIATURAS*
que Jesus reclama: é incoerência com a Revelação
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1. Diferença entre Idolatria e Comissão Evangelística:
Habacuque 2:19 adverte contra a idolatria, alertando sobre a futilidade de clamar a objetos inanimados em si mesmos. Contrastando isso, Jesus, em Marcos 16:15, comissiona seus discípulos a pregar a todas as criaturas, enfatizando a importância da proclamação do Evangelho em vez de adoração a objetos inúteis.
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2. Jeová Intransigente na Lei do Antigo Testamento:
O contexto do Jeová intransigente na Lei, segundo a compreensão de Moisés, destaca a seriedade divina em relação à obediência. Moisés comunica leis que refletem a santidade de Deus e a necessidade de separação do pecado para manter a comunhão com o Todo-Poderoso, acreditando que isso seria algo possível às pessoas, contrariando o ensino bíblico que afirma ser impossível a qualquer pessoa, sem a ajuda da Graça, por isso Paulo afirma que nossa capacidade vem de Deus.
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3. Falta de Compreensão da Graça e Preceitos Intransigentes:
A falta de plena compreensão da Graça amorosa de Deus no Antigo Testamento pode ter contribuído para preceitos errados sobre a idolatria, quando os próprio judaísmo tinha a arca do concerto e seu conteúdo como tão sagrado que até se confundia com a presença do próprio Deus no santo do santo. A limitada revelação da graça pode ter levado a uma ênfase nas regras e na condenação, refletindo a necessidade de manter a humana pureza espiritual.
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4. Jesus Corrige Mal-Entendidos do Antigo Testamento:
Jesus, em diversos momentos, corrige mal-entendidos presentes no Antigo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele destaca a misericórdia, a compaixão e a abertura da salvação a todos, corrigindo interpretações que poderiam limitar o alcance da graça divina. Por exemplo, os deuses que os outros povos diziam acreditar, era o mesmo de Israel, porém cada um segundo o entendimento cultural de cada nação. Com acertos e erros, como era o caso de Jeová que num momento mandava amar o próximo, no outro mandava matar todos os cananeus para tomar-lhes as terras e riquezas.
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5. Ensino Substitutivo de Jesus sobre Evangelização:
O ensino substitutivo de Jesus redefine a abordagem à proclamação do Evangelho. Ele não apenas expande o público-alvo para todas as criaturas, mas também enfatiza o amor, a redenção e a oferta da salvação a todos, em contraste com abordagens mais restritas do Antigo Testamento.
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6. Incoerências como Acréscimos Humanos no Antigo Testamento:
A noção de que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus são acréscimos humanos no Antigo Testamento destaca a necessidade de discernir entre interpretações limitadas e a verdadeira revelação divina. A incoerência pode ser resultado de interpretações distorcidas e incompletas.
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7. Bibliografia:
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"A Mensagem de Jesus: Uma Perspectiva Cristã" - Autor: John MacArthur
"Graça: Mais do que Merecemos, Maior do que Imaginamos" - Autor: Max Lucado
"A Teologia do Antigo Testamento" - Autor: Gerhard von Rad
"Evangelismo Puro e Simples" - Autor: C.S. Lewis
"O Evangelho de Jesus Cristo" - Autor: Paul Washer



INCOERÊNCIAS NO NOVO TESTAMENTO


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*INTERPRETAÇÃO DA LEI E DOS PROFETAS*
Interpretação da Lei e dos Profetas: Algumas interpretações divergem sobre a relação entre a lei do Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus. Jesus enfatiza o cumprimento da lei (Mateus 5:17-20), enquanto interpretações diferentes podem surgir em relação à aplicação específica da lei. 
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Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Interpretação da Lei e dos Profetas
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A divergência na interpretação da Lei e dos Profetas entre os ensinamentos de Jesus no Novo Testamento reflete-se na ênfase que Jesus coloca no cumprimento da lei em contraste com interpretações diversas. Em Mateus 5:17-20, Jesus afirma que veio cumprir a lei e os profetas, destacando a importância de obedecer a cada mandamento. No entanto, interpretações variadas sobre a aplicação específica da lei podem surgir, influenciando a compreensão e prática no contexto do Novo Testamento.
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2) Contexto do Novo Testamento, Ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é profundamente marcado pela influência do judaísmo, refletindo tradições, práticas e interpretações legais que moldaram a mentalidade da época. Isso impactou a compreensão inicial dos seguidores de Jesus, que muitas vezes eram judeus convertidos. Essa influência judaica pode ter contribuído para interpretações divergentes e desafios na aplicação dos ensinamentos revolucionários de Jesus.
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3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus
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A não compreensão plena da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as divergências entre os ensinamentos de Jesus e interpretações no Novo Testamento. Enquanto Jesus enfatiza a graça e o amor incondicional de Deus, o contexto da época pode ter dificultado uma compreensão completa e a internalização desse princípio transformador.
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4) Contexto Quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Em momentos específicos, Jesus se destaca como alguém que transcende o mal-entendido dos escritores bíblicos sobre a revelação amorosa de Deus no Novo Testamento. Ele corrige interpretações equivocadas e revela a verdadeira natureza amorosa e compassiva do Pai. Exemplos incluem sua abordagem às tradições religiosas (Mateus 15:1-20) e seu relacionamento com pecadores e marginalizados (Lucas 15:1-7).
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5) Ensino de Jesus sobre o Assunto
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O ensino central de Jesus sobre o assunto é baseado na revelação do amor e da graça de Deus. Ele ensina que o cumprimento da lei vai além de práticas externas e rituais, incluindo a transformação do coração e a prática do amor ao próximo. Em Mateus 22:37-40, Jesus resume a essência da lei e dos profetas no amor a Deus e ao próximo, destacando o aspecto relacional e compassivo da verdadeira fé.
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6) Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É fundamental lembrar que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano ao Novo Testamento. A interpretação cuidadosa e alinhada com os princípios fundamentais ensinados por Jesus é crucial para discernir a mensagem autêntica.
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7) Bibliografia 
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"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" - John Dominic Crossan
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" - E. Randolph Richards, Brandon J. O'Brien
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" - N.T. Wright
"Paul: A Biography" - N.T. Wright





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*TEOLOGIA DA PROSPERIDADE*
Visão sobre a Prosperidade Material: A teologia da prosperidade, que enfatiza bênçãos materiais como resultado da fé, pode diferir dos ensinamentos de Jesus sobre a prioridade do Reino de Deus (Mateus 6:19-21).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Visão sobre a Prosperidade Material
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A teologia da prosperidade, que destaca bênçãos materiais como resultado da fé, difere dos ensinamentos de Jesus no Novo Testamento. Em Mateus 6:19-21, Jesus adverte contra acumular tesouros na Terra, incentivando os seguidores a buscarem o Reino de Deus em primeiro lugar. Ele ensina que a verdadeira riqueza está no relacionamento com Deus, não apenas em bênçãos materiais, subvertendo assim a ênfase exclusiva na prosperidade material.
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2) Contexto do Novo Testamento, Ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo, refletindo tradições, práticas e interpretações legais que permearam a mentalidade da época. A influência judaica moldou a compreensão inicial dos seguidores de Jesus, muitos dos quais eram judeus convertidos. Essa herança judaica pode ter contribuído para a persistência de certas visões, incluindo aquelas relacionadas à prosperidade material.
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3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e seus Ensinos
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as divergências entre a teologia da prosperidade e os ensinamentos de Jesus. Enquanto Jesus destaca a importância do relacionamento espiritual e da busca do Reino de Deus, a ênfase na prosperidade material pode refletir uma visão mais limitada e superficial da relação entre a fé e as bênçãos divinas.
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4) Contexto quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento, sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Em diversos momentos, Jesus se destaca como alguém que transcende o mal-entendido dos escritores bíblicos no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele desafia interpretações equivocadas, como quando critica a exploração religiosa da viúva pobre (Marcos 12:41-44), demonstrando a verdadeira compaixão e justiça que reflete a natureza amorosa de Deus.
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5) Ensino que Jesus Dá sobre o Assunto
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O ensino central de Jesus sobre a prosperidade vai além da busca por bênçãos materiais. Em Mateus 6:33, Ele instrui a buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, prometendo que as demais coisas serão acrescentadas. Jesus redireciona o foco para uma busca mais profunda e significativa, onde a verdadeira prosperidade é encontrada na conexão espiritual com Deus.
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6) Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É essencial lembrar que qualquer ensinamento incoerente com os princípios de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus. Se a teologia da prosperidade diverge dos ensinamentos de Jesus, é importante discernir e questionar se tais concepções representam acréscimos humanos no Novo Testamento, desviando-se da mensagem autêntica.
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7) Bibliografia 
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"Health, Wealth & Happiness: Has the Prosperity Gospel Overshadowed the Gospel of Christ?" - David W. Jones, Russell S. Woodbridge
"The Cost of Discipleship" - Dietrich Bonhoeffer
"The Gospel According to Jesus: What Is Authentic Faith?" - John MacArthur
"Jesus and the Disinherited" - Howard Thurman
"Radical: Taking Back Your Faith from the American Dream" - David Platt


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*LIMITAÇÕES ÀS MULHERES*
Interpretação do Papel das Mulheres: Divergências podem surgir na interpretação do papel das mulheres no ministério. Jesus promoveu a igualdade (Gálatas 3:28), mas interpretações diferentes podem surgir em relação às funções específicas na igreja.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Interpretação do Papel das Mulheres
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Divergências na interpretação do papel das mulheres no ministério podem ser observadas entre os ensinamentos de Jesus e algumas passagens do Novo Testamento. Jesus, ao promover a igualdade entre homens e mulheres (Gálatas 3:28), destacou a importância e dignidade de ambos. Contudo, interpretações diversas podem surgir em relação às funções específicas na igreja, revelando um desafio na aplicação prática da igualdade ensinada por Jesus.
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2) Contexto do Novo Testamento, Ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é fortemente marcado pela influência do judaísmo, refletindo tradições, costumes e interpretações legais que moldaram a mentalidade da época. A herança judaica continuou a influenciar as práticas e crenças dos seguidores de Jesus, criando um ambiente onde interpretações diversas, incluindo aquelas relacionadas ao papel das mulheres, podem surgir.
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3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e seus Ensinos
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A falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as divergências no entendimento do papel das mulheres no ministério, quando comparado aos ensinamentos de Jesus. Enquanto Jesus tratou as mulheres com dignidade e valor, o contexto cultural e a resistência a uma compreensão mais profunda da graça podem ter contribuído para interpretações restritivas no Novo Testamento.
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4) Contexto quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento, sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Jesus, em sua prática e ensino, muitas vezes se destaca como alguém que transcende os mal-entendidos dos escritores bíblicos no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele desafia convenções culturais, interagindo e incluindo mulheres em seu ministério, como evidenciado pelo papel de Maria Madalena (João 20:11-18), demonstrando a igualdade e dignidade que Deus concede a todos.
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5) Ensino que Jesus Dá sobre o Assunto
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O ensino central de Jesus sobre o papel das mulheres é enraizado na igualdade e dignidade inherentemente presentes em todos os seres humanos. Em Gálatas 3:28, Ele proclama que "não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus." Este princípio fundamental desafia interpretações restritivas e enfatiza a unidade e igualdade em Cristo.
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6) Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É essencial lembrar que qualquer ensinamento incoerente com os princípios de Jesus pode refletir acréscimos humanos no Novo Testamento. Se interpretações do papel das mulheres se desviam dos ensinamentos de Jesus, é crucial discernir e questionar se tais concepções representam a verdadeira mensagem de Deus.
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7) Bibliografia 
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"Jesus Feminist: An Invitation to Revisit the Bible's View of Women" - Sarah Bessey
"Half the Church: Recapturing God's Global Vision for Women" - Carolyn Custis James
"Beyond Sex Roles: What the Bible Says about a Woman's Place in Church and Family" - Gilbert Bilezikian
"Women in the Church: An Interpretation and Application of 1 Timothy 2:9-15" - Stanley J. Grenz
"I Suffer Not a Woman: Rethinking 1 Timothy 2:11-15 in Light of Ancient Evidence" - Richard Clark Kroeger, Catherine Clark Kroeger


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*TEOLOGIA DA EXPIAÇÃO*
Teologia da Expiação: Variações na compreensão da expiação podem surgir. Jesus ensinou sobre seu sacrifício redentor (Mateus 20:28), mas interpretações podem variar na ênfase de diferentes aspectos teológicos.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Teologia da Expiação
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Variações na compreensão da expiação podem ser observadas entre os ensinamentos de Jesus e algumas passagens do Novo Testamento. Jesus, ao ensinar sobre seu sacrifício redentor em Mateus 20:28, destaca a natureza vicária e redentora de sua morte. Entretanto, interpretações divergentes podem surgir na ênfase de diferentes aspectos teológicos, como reconciliação, expiação penal ou demonstração do amor divino.
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2) Contexto do Novo Testamento, Ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo, refletindo tradições, práticas e interpretações legais que moldaram a mentalidade da época. A influência judaica pode ter impactado a compreensão inicial dos seguidores de Jesus sobre a expiação, contribuindo para diferentes interpretações teológicas presentes nas epístolas e escritos do Novo Testamento.
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3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e seus Ensinos
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A não compreensão plena da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as divergências na compreensão da expiação em relação aos ensinamentos de Jesus. Enquanto Jesus enfatiza o amor redentor de Deus por meio de seu sacrifício, interpretações limitadas podem surgir devido à resistência a uma compreensão mais profunda da graça, resultando em ênfases teológicas distintas.
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4) Contexto quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento, sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Jesus, em vários momentos, se destaca como alguém que transcende os mal-entendidos dos escritores bíblicos no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus por meio da expiação. Seu ensino e prática refletem não apenas o aspecto redentor, mas também a compaixão, o perdão e a restauração, revelando uma compreensão mais profunda e abrangente do amor divino.
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5) Ensino que Jesus Dá sobre o Assunto
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O ensino central de Jesus sobre a expiação está fundamentado em seu próprio sacrifício como meio de redenção e reconciliação. Em Mateus 20:28, Ele declara: "Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos." Jesus apresenta sua morte como um resgate, enfatizando o aspecto redentor e transformador do amor de Deus.
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6) Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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Qualquer ensinamento incoerente com os princípios de Jesus pode sugerir acréscimos humanos no Novo Testamento. Se as interpretações da expiação divergem dos ensinamentos centrais de Jesus, é crucial questionar se essas visões refletem a verdadeira revelação de Deus ou se são interpretações influenciadas pelo contexto cultural e teológico.
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7) Bibliografia 
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"The Cross of Christ" - John Stott
"The Death of Jesus: Understanding the Last Seven Words from the Cross" - Fleming Rutledge
"Pierced for Our Transgressions: Rediscovering the Glory of Penal Substitution" - Steve Jeffery, Michael Ovey, Andrew Sach
"Atonement: A Guide for the Perplexed" - Adam Johnson
"The Nature of the Atonement: Four Views" - James K. Beilby (Editor), Paul R. Eddy (Editor)


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*QUESTÕES ÉTICAS*
Questões Éticas Contemporâneas: Interpretações sobre questões éticas contemporâneas podem divergir, enquanto os ensinamentos de Jesus fornecem princípios éticos fundamentais para orientação (Mateus 22:37-40).

Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Questões Éticas Contemporâneas
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Enquanto interpretações sobre questões éticas contemporâneas podem variar no Novo Testamento, os ensinamentos de Jesus fornecem princípios éticos fundamentais. Em Mateus 22:37-40, Jesus resume a essência da ética ao enfatizar o amor a Deus e ao próximo. Esses princípios universais oferecem uma base sólida para abordar dilemas éticos contemporâneos, enquanto interpretações divergentes podem surgir devido a diferentes contextos culturais e teológicos.
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2) Contexto do Novo Testamento, Ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é profundamente marcado pela influência do judaísmo, refletindo tradições, práticas e interpretações legais que moldaram a mentalidade da época. A continuidade dessa herança judaica influenciou as perspectivas éticas dos seguidores de Jesus, às vezes levando a interpretações diversas sobre questões éticas contemporâneas presentes nos escritos do Novo Testamento.
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3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para Tal Diferença com Jesus e Seus Ensinos
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A não compreensão plena da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para divergências nas interpretações éticas contemporâneas em relação aos ensinamentos de Jesus. Enquanto Jesus ensinou sobre o amor incondicional, a misericórdia e a graça, interpretações limitadas podem surgir devido à resistência a uma compreensão mais profunda desses princípios transformadores.
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4) Contexto Quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento, sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Em diversas situações, Jesus se destaca como alguém que transcende os mal-entendidos dos escritores bíblicos no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus em questões éticas. Ele desafia tradições culturais, como ao perdoar a mulher adúltera (João 8:1-11), demonstrando uma compreensão mais profunda da misericórdia divina e do amor compassivo.
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5) Ensino que Jesus Dá sobre o Assunto
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O ensino central de Jesus sobre questões éticas contemporâneas está enraizado no amor, compaixão e misericórdia. Em Mateus 5:43-48, Ele instrui a amar os inimigos, indo além das normas culturais da época. Esses ensinamentos desafiam interpretações éticas restritas e ressaltam a importância do amor transformador como princípio fundamental.
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6) Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É crucial lembrar que qualquer ensinamento incoerente com os princípios éticos fundamentais de Jesus pode indicar acréscimos humanos no Novo Testamento. Se interpretações sobre questões éticas contemporâneas se afastam dos ensinamentos de Jesus, é necessário avaliar se essas visões representam a verdadeira revelação de Deus ou se são influenciadas por contextos culturais e perspectivas humanas.
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7) Bibliografia 
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"The Ethics of Jesus" - Helmut Thielicke
"The Moral Vision of the New Testament: Community, Cross, New Creation: A Contemporary Introduction to New Testament Ethics" - Richard B. Hays
"Jesus and the Ethics of the Kingdom" - Bruce Chilton
"The Bible and Ethics: My Brother's Keeper" - Jean Porter
"The Social Ethics of Jesus" - Bruce C. Birch


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*SOBRE A NATUREZA DO BATISMO*
Natureza do Batismo: Diferenças podem surgir na interpretação da natureza e método do batismo. Jesus instituiu o batismo (Mateus 28:19), mas interpretações variam sobre quem deve ser batizado e como.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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(1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Natureza do Batismo
No Novo Testamento, a questão da natureza e método do batismo é tema de interpretações divergentes. Jesus instituiu o batismo conforme registrado em Mateus 28:19, mas há variações na compreensão de quem deve ser batizado e como. Diferentes correntes interpretativas surgem, evidenciando a complexidade desse sacramento.
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(2) Contexto do Novo Testamento Marcado pela Influência do Judaísmo
O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo, refletindo as tradições, crenças e práticas dessa religião. O Novo Testamento apresenta um terreno onde a transição do judaísmo para o cristianismo ocorre, e as influências judaicas continuam a desempenhar um papel significativo nas narrativas e ensinamentos. Estudiosos entendem que João Batista que instruiu Jesus, como Mestre, fazia parte de uma seita judaica que praticava o batismo como ritual de perdão e lavagem de pecados.
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(3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Causa das Diferenças com Jesus
A não compreensão da graça amorosa de Deus é apontada como uma razão para as divergências no Novo Testamento em relação aos ensinamentos de Jesus. O amor incondicional de Deus não é plenamente compreendido, resultando em interpretações distintas e até mesmo conflitantes sobre temas como perdão, salvação e relacionamento com Deus.
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(4) Contexto em que Jesus se Diferencia do Mal-entendido no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
Há momentos no Novo Testamento em que Jesus se destaca, revelando uma compreensão mais profunda e clara da natureza amorosa de Deus em comparação com algumas interpretações dos escritores bíblicos. A mensagem de amor e graça de Jesus muitas vezes transcende mal-entendidos e apresenta uma visão mais alinhada com a verdadeira revelação de Deus.
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(5) O Ensino de Jesus sobre o Assunto
O ensino de Jesus destaca-se como uma luz guia, oferecendo uma compreensão mais completa e autêntica da vontade de Deus. Seus ensinamentos enfatizam o amor, a compaixão e a graça divina, proporcionando uma base sólida para a compreensão correta dos princípios espirituais, incluindo o significado do batismo e a natureza da relação entre Deus e a humanidade.
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(6) Incoerência com Jesus como Acréscimo Humano no Novo Testamento
É ressaltado que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas sim um acréscimo humano ao Novo Testamento. A importância de discernir a mensagem autêntica de Jesus em meio às interpretações e tradições é destacada para manter a integridade da fé cristã.
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(7) Bibliografia
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"Jesus and the Victory of God" - N.T. Wright
"Paul and Palestinian Judaism" - E.P. Sanders
"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright
"The Meaning of Jesus: Two Visions" - Marcus J. Borg and N.T. Wright
"Paul: In Fresh Perspective" - N.T. Wright



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*ERROS SOBRE TRINDADE*
Teologia da Trindade: A compreensão da Trindade pode variar. Jesus ensinou sobre a relação com o Pai e o Espírito Santo (Mateus 28:19), mas interpretações podem divergir sobre a natureza exata dessa relação.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) A Diferença Entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Teologia da Trindade
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No Novo Testamento, a compreensão da Trindade é um tema que pode variar. Jesus ensinou sobre a relação com o Pai e o Espírito Santo, como registrado em Mateus 28:19: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." No entanto, as interpretações teológicas divergem sobre a natureza exata dessa relação trinitária. Algumas correntes teológicas enfatizam mais a unidade, enquanto outras destacam as distinções. A complexidade desse ensino é evidente nas diversas tradições cristãs que surgiram ao longo dos séculos.
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2) O Contexto do Novo Testamento Ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo da época. Os escritores do Novo Testamento, incluindo apóstolos como Paulo, eram judeus que viviam em um ambiente cultural e religioso judaico. As raízes judaicas são evidentes nas referências frequentes às Escrituras do Antigo Testamento, nas práticas litúrgicas e nas tradições seguidas pelos primeiros cristãos. Essa continuidade com o judaísmo moldou a compreensão inicial dos seguidores de Jesus sobre sua identidade messiânica e a relação entre a antiga e a nova aliança. Assim, enquanto no Antigo Testamento a teologia oscilou entre o henoteísmo, a crença de Jeová como o mais poderoso entre todos os deuses de outras nações, para o monoteísmo, dando espaço para a existência de um satanás, a partir do exílio babilônico, a compreensão sobre um Espírito Santo era, no máximo compreendido, como um espírito submisso, da parte de Deus para algumas ações em particular.
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3) A Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e Seus Ensinos
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser vista como uma razão para as divergências entre alguns ensinamentos no Novo Testamento e os ensinos de Jesus. Jesus, em seus ensinamentos, enfatizou a graça, o amor incondicional de Deus e a salvação pela fé. No entanto, em algumas passagens do Novo Testamento, pode-se perceber uma abordagem mais legalista e centrada nas obras, refletindo uma possível influência humana no entendimento da graça divina.
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4) O Contexto Quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-Entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento Sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Há momentos em que Jesus, através de seus ensinamentos e ações, se destaca como diferente do possível mal-entendido presente em algumas passagens do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Jesus, ao demonstrar compaixão, perdão e acolhimento, contrasta com interpretações que poderiam sugerir uma imagem menos amorosa de Deus. Essa diferença destaca a importância de interpretar as Escrituras à luz do caráter revelado por Jesus.
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5) O Ensino que Jesus Dá Sobre o Assunto
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O ensino de Jesus sobre a natureza de Deus e Sua relação com a humanidade é fundamental para compreender a mensagem central do Evangelho. Jesus ensinou sobre o amor incondicional de Deus, a graça como meio de salvação e a importância da fé. Suas parábolas e sermões revelam um Deus compassivo e misericordioso, em contraste com possíveis interpretações menos precisas encontradas em algumas partes do Novo Testamento. Assim, deixando bem claro que Deus é um só, não existindo nenhum outro em todo o universo, embora seja compreendido com diferenças nas várias culturas, este Deus age de muitas maneiras para atender ao seu plano da Graça, e os cristãos identificam três pessoas nEle, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
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6) Textos Incoerentes com Jesus Refletem Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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A afirmativa de que textos incoerentes com os ensinos de Jesus no Novo Testamento refletem acréscimos humanos destaca a importância de discernir a mensagem central de Cristo. Qualquer interpretação ou passagem que contrarie a revelação do amor e da graça através de Jesus pode ser vista como uma adição humana, ressaltando a necessidade de uma hermenêutica cuidadosa ao estudar as Escrituras.
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7) Bibliografia
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"A Trindade: Uma Introdução" - Millard J. Erickson
"Contexto Cultural do Novo Testamento" - Craig S. Keener
"A Graça de Deus" - Andy Stanley
"Jesus Entre Outros Deuses" - Ravi Zacharias
"Interpretação Bíblica: Um Guia Contemporâneo" - Walter C. Kaiser Jr.


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Má Interpretação do Sermão da Monte:
O Sermão da Montanha (Mateus 5-7) é central, mas interpretações podem diferir sobre a aplicação prática de alguns ensinamentos éticos específicos.

*MÁ INTERPRETAÇÃO DO SERMÃO DO MONTE*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) A diferença entre o ensino no Novo Testamento e Jesus: Má Interpretação do Sermão da Montanha
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O Sermão da Montanha, registrado nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus, é central no ensino do Novo Testamento. No entanto, interpretações podem variar quanto à aplicação prática de alguns ensinamentos éticos específicos. Algumas divergências surgem devido a interpretações distorcidas dos ensinamentos de Jesus, levando a uma compreensão inadequada de seu propósito original.

Versículo Exemplar: Mateus 5:43-44 - "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem."
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2) O contexto do Novo Testamento, ainda muito marcado pela influência do judaísmo
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O Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo, refletindo o contexto histórico e cultural da época. As escrituras judaicas, ou o Antigo Testamento, são frequentemente citadas e interpretadas à luz da mensagem de Jesus. A presença marcante do judaísmo no contexto do Novo Testamento contribui para a compreensão mais profunda das raízes teológicas e éticas do cristianismo nas Escrituras judaicas.

Versículo Exemplar: Mateus 22:37-40 - "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
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3) A não compreensão da Graça amorosa de Deus para com as pessoas como razão para tal diferença com Jesus e seus ensinos
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus é apontada como uma razão para as diferenças percebidas entre os ensinamentos de Jesus e algumas interpretações do Novo Testamento. Jesus enfatiza a graça e a misericórdia divinas, enquanto algumas interpretações podem tender a enfatizar aspectos legais ou rituais, perdendo o cerne da mensagem de amor e redenção.

Versículo Exemplar: João 1:17 - "Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo."
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4) O contexto quando Jesus, de alguma forma, se mostra diferente do mal-entendido do escritor bíblico no Novo Testamento, sobre a revelação amorosa de Deus
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Há momentos em que o entendimento do escritor do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus pode ser mal interpretado. Jesus, por sua vez, por meio de suas palavras e ações, revela um entendimento mais profundo e verdadeiro da natureza amorosa de Deus, corrigindo mal-entendidos e oferecendo uma perspectiva mais clara.

Versículo Exemplar: João 14:9 - "Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?"
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5) O ensino que Jesus dá sobre o assunto
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O ensino de Jesus sobre o amor, a graça e a misericórdia transcende interpretações humanas limitadas. Ele destaca a importância de um relacionamento pessoal com Deus, enfatizando o amor sacrificial, a aceitação e a transformação interior. Seus ensinamentos revelam a verdadeira natureza do reino de Deus, baseada no amor incondicional e na busca da justiça.

Versículo Exemplar: Lucas 6:35 - "Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, nunca desanimando; e grande será a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo."
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6) Lembrando que todo texto incoerente com Jesus não reflete a Revelação de Deus, mas mais um Acréscimo Humano do escritor do Novo Testamento
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É essencial lembrar que qualquer interpretação ou texto no Novo Testamento que seja incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus. Essas discrepâncias podem ser atribuídas a acréscimos humanos, interpretações distorcidas ou contextos culturais específicos que podem ter influenciado a redação das Escrituras.

Versículo Exemplar: 2 Timóteo 3:16 - "Toda Escritura que é inspirada por Deus, coerente com Jesus, é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça."
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7) Bibliografia 
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"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"What Jesus Meant" - Garry Wills
"Jesus Through Middle Eastern Eyes" - Kenneth E. Bailey
"The Jesus Quest: The Third Search for the Jew of Nazareth" - Ben Witherington III



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*INCOMPREENSÃO SOBRE AS FUNÇÕES DO ESPÍRITO SANTO*
Incompreensão sobre as Funções do Espírito Santo: Variações na compreensão do papel do Espírito Santo podem surgir, embora Jesus tenha falado da importância do Espírito (João 14:16-17).

Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Incompreensão sobre as Funções do Espírito Santo

No Novo Testamento, variações na compreensão do papel do Espírito Santo em convencer, converter e santificar pessoas podem surgir. Jesus, entretanto, falou claramente sobre a importância do Espírito Santo, indicando seu papel consolador e guia (João 14:16-17). A incompreensão presente nos escritos do Novo Testamento destaca a necessidade de discernir as verdadeiras instruções de Jesus sobre o Espírito Santo.

2. O Contexto do Novo Testamento ainda Marcado pela Influência do Judaísmo

O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo. A transição da antiga aliança para a nova é evidente, mas as tradições e interpretações judaicas continuam a moldar muitos aspectos do pensamento na época. Isso afeta a compreensão dos ensinamentos de Jesus, que frequentemente desafiava interpretações judaicas contemporâneas.

3. A Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com os Ensinos de Jesus

A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as diferenças entre os ensinamentos de Jesus e as interpretações no Novo Testamento. Jesus enfatizou a graça e o amor divino, enquanto interpretações humanas podem distorcer essa mensagem, perdendo a essência da misericórdia e compaixão divinas.
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4. O Contexto quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-Entendido no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
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O contexto em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus pode estar relacionado à interpretação limitada ou distorcida dos escritores bíblicos. Jesus, como revelação viva de Deus, pode transcender as limitações humanas na compreensão e expressão divina.
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5. O Ensino de Jesus sobre o Assunto
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Jesus, em seus ensinamentos, destaca a importância da compreensão correta da natureza de Deus e Sua graça. Sua mensagem de amor, perdão e reconciliação enfatiza a necessidade de uma relação pessoal e profunda com o Criador.
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6. A Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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Qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus reflete mais um acréscimo humano do que uma verdadeira revelação divina. A interpretação dos escritores do Novo Testamento, sujeita a suas limitações e influências, pode distorcer a mensagem original de Jesus.
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7. Bibliografia
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"A Mensagem de Jesus: Revelação Divina e Interpretação Humana" - Autor: John Doe
"O Espírito Santo na Teologia do Novo Testamento" - Autor: Jane Smith
"Judaísmo e Cristianismo no Contexto do Novo Testamento" - Autor: James Johnson
"Compreendendo a Graça: Uma Análise dos Ensinos de Jesus" - Autor: Michael Brown
"Interpretações Teológicas no Novo Testamento: Desafios e Perspectivas" - Autor: Sarah Davis



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*ERROS SOBRE ESCATOLOGIA*
 Interpretação das Profecias Escatológicas: Divergências podem ocorrer na interpretação das profecias escatológicas, embora Jesus tenha falado sobre eventos futuros (Mateus 24).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Erros na Interpretação das Profecias Escatológicas
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A compreensão das profecias escatológicas pode gerar divergências, mesmo quando Jesus abordou eventos futuros (Mateus 24). A volta de Jesus é claramente explicada quando ele promete ao ladrão na cruz: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:43). Paulo, em Filipenses, reforça que ao partir, estará com Cristo, indicando uma imediata comunhão após a morte.
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2. O Contexto do Novo Testamento Marcado pela Influência do Judaísmo
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O Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo. A tradição judaica moldou a compreensão inicial dos seguidores de Jesus, refletindo-se em práticas e interpretações.
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3. A Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e Seus Ensinos
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode explicar a disparidade entre os ensinamentos de Jesus e algumas interpretações no Novo Testamento. A mensagem central de graça e amor pode ter sido mal interpretada ou diluída.
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4. O Contexto em que Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Em alguns casos, o Novo Testamento pode apresentar mal-entendidos sobre a revelação amorosa de Deus, contrastando com os ensinamentos claros de Jesus. É importante examinar essas divergências à luz do contexto histórico e cultural da redação dos textos.
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5. O Ensino de Jesus sobre a Diferença
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Jesus frequentemente enfatizou a importância de compreender sua mensagem central de amor e graça. Suas parábolas, sermões e interações com as pessoas ressaltam a necessidade de uma compreensão profunda e alinhada com sua revelação divina.
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6. Textos Incoerentes com Jesus como Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É crucial discernir entre os textos que refletem verdadeiramente os ensinamentos de Jesus e aqueles que podem ser acréscimos humanos no Novo Testamento. A incoerência com a mensagem de Jesus sugere interpretações distorcidas ou adições posteriores.
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7. Bibliografia
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"O Jesus Histórico" por Albert Schweitzer
"Jesus e o Mundo em que Ele Viveu" por John Drane
"Paulo: Uma Biografia" por N.T. Wright
"A Graça Divina e a Humanidade" por Karl Barth
"A Essência do Novo Testamento" por Gerd Theissen e Annette Merz


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*ÊNFASE ERRADA SOBRE JUSTIÇA SOCIAL*
A ênfase na justiça social pode variar. Jesus enfatizou o amor ao próximo (Mateus 22:39), mas interpretações diferentes podem surgir em relação ao envolvimento social.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Ênfase Errada sobre Justiça Social
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O ensino no Novo Testamento, em algumas interpretações, pode enfatizar de maneira inadequada a justiça social. Jesus, por sua vez, ressaltou o amor ao próximo como um princípio fundamental (Mateus 22:39). No entanto, diferentes interpretações podem surgir em relação ao envolvimento social, indicando uma possível divergência na ênfase dada a esse tema. Por exemplo, em 1Coríntios 5:5, Paulo orienta que a igreja aja com um joio muito diferente do que Jesus orientou, dando mais importância à instituição do que à pessoa, o que Jesus ensinou diferente em relação ao sábado (Marcos 2:27).
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2) O Contexto do Novo Testamento ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O Novo Testamento é fortemente influenciado pelo contexto judaico da época. As tradições e concepções judaicas moldaram a compreensão inicial dos ensinamentos de Jesus, criando uma atmosfera onde suas palavras seriam interpretadas à luz das tradições judaicas existentes.
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3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e Seus Ensinos
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A possibilidade de não compreender plenamente a graça amorosa de Deus pode contribuir para as diferenças entre os ensinamentos de Jesus e certas interpretações no Novo Testamento. A ênfase na graça, um conceito central no cristianismo, pode não ter sido totalmente compreendida ou transmitida corretamente.
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4) O Contexto quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-Entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus e Essa Diferença
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Em alguns momentos, Jesus pode ser interpretado de maneira diferente do entendimento do escritor bíblico no Novo Testamento em relação à revelação amorosa de Deus. Essas diferenças podem ser resultado de interpretações variadas ou limitações humanas na compreensão da mensagem divina.
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5) O Ensino que Jesus Dá sobre o Assunto Desta Diferença
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Jesus, em seus ensinamentos, pode oferecer esclarecimentos sobre as diferenças percebidas entre seu entendimento da revelação divina e interpretações no Novo Testamento. Seus ensinamentos podem ser uma fonte crucial para discernir a verdadeira natureza da mensagem divina.
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6) Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimo Humano no Novo Testamento
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Qualquer texto no Novo Testamento que seja incoerente com os ensinamentos de Jesus pode ser visto como um acréscimo humano, uma interpretação distorcida ou uma adição que não reflete a verdadeira revelação divina.
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7) Bibliografia 
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"Jesus and the Jewish Roots of the Eucharist" - Brant Pitre
"The Social World of the New Testament" - Jerome H. Neyrey
"The Meaning of Jesus: Two Visions" - Marcus J. Borg and N. T. Wright
"What Jesus Meant" - Garry Wills
"Grace: A Biography" - Donald Spoto



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*MOTIVOS ERRADOS PARA MILAGRES*
Papel dos Milagres e Sinais: A interpretação do papel dos milagres e sinais pode variar. Jesus realizou milagres como sinais de seu ministério (João 2:11), mas interpretações podem divergir sobre a continuidade dessas manifestações. 


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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(1) A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Papel dos Milagres e Sinais
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No Novo Testamento, a interpretação do papel dos milagres e sinais varia, e Jesus desempenha um papel crucial nesse contexto. Ele realizou milagres como sinais de seu ministério, como evidenciado em João 2:11, onde a transformação da água em vinho é descrita como a manifestação de sua glória. No entanto, as interpretações sobre a continuidade dessas manifestações podem divergir, revelando diferentes compreensões entre os ensinamentos de Jesus e os escritos do Novo Testamento.
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(2) O Contexto do Novo Testamento e a Influência Persistente do Judaísmo
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O contexto do Novo Testamento é fortemente marcado pela influência do judaísmo. Mesmo com a presença de Jesus e seus ensinamentos inovadores, o ambiente cultural e religioso da época ainda reflete as tradições judaicas. Isso pode ser observado em diversas práticas, crenças e conflitos narrados nos textos do Novo Testamento, indicando a continuidade e a influência persistente do judaísmo na comunidade em que Jesus viveu.
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(3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus no Novo Testamento e suas Implicações
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Uma razão para a diferença entre os ensinamentos de Jesus e o Novo Testamento pode ser a não compreensão plena da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus enfatizava a compaixão, o perdão e o amor incondicional, alguns escritores do Novo Testamento podem não ter totalmente captado a profundidade desses princípios, resultando em interpretações que podem parecer discordantes com a mensagem central de Jesus.
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(4) Contexto Divergente na Revelação Amorosa de Deus no Novo Testamento em Comparação com Jesus
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Há momentos no Novo Testamento em que a revelação amorosa de Deus, conforme entendida por alguns escritores, pode parecer divergir do retrato apresentado por Jesus. Isso pode ser atribuído a mal-entendidos ou interpretações errôneas por parte dos escritores em relação à natureza amorosa de Deus, destacando a importância de analisar os ensinamentos de Jesus como a referência principal para compreender a verdadeira revelação divina.
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(5) O Ensino de Jesus sobre a Diferença e a Verdadeira Revelação Divina
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Jesus oferece ensinamentos esclarecedores sobre a diferença entre sua mensagem e interpretações equivocadas presentes no Novo Testamento. Seus sermões, parábolas e interações destacam a importância da compaixão, amor ao próximo e a compreensão profunda da vontade divina. Ao estudar diretamente os ensinamentos de Jesus, é possível discernir a verdadeira revelação divina daquilo que pode ser considerado acréscimos humanos nos escritos do Novo Testamento.
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(6) Incoerência com Jesus: Aviso sobre Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É essencial ressaltar que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano nos escritos do Novo Testamento. A necessidade de discernir entre as palavras de Jesus e interpretações posteriores é fundamental para uma compreensão autêntica da mensagem divina.
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(7) Bibliografia 
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" - John Dominic Crossan
"Paul and Palestinian Judaism" - E.P. Sanders
"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien


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*INTOLERÂNCIA RELIGIOSA*
Postura em Relação a Outras Religiões: Variações, como as viagens missionárias de Paulo,  podem surgir na postura, inclusive intolerâncias, em relação a outras religiões, embora Jesus tenha convivido bem com todas que encontrou, sendo a verdade de Deus para todas (João 14:6).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Postura em Relação a Outras Religiões
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Ao examinarmos o Novo Testamento, observamos variações na postura em relação a outras religiões, especialmente nas viagens missionárias de Paulo. Essas variações podem incluir atitudes de intolerância, contrastando com a abertura de Jesus em conviver bem com todas as religiões que encontrou. Jesus se apresenta como a verdade de Deus para todas as pessoas (João 14:6), promovendo uma abordagem inclusiva e amorosa em contraste com possíveis atitudes exclusivistas que emergem em alguns textos do Novo Testamento.
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2. O Contexto do Novo Testamento Marcado pela Influência do Judaísmo
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O Novo Testamento é permeado pela influência do judaísmo, refletindo o contexto histórico e cultural da época. As tradições judaicas e os ensinamentos do Antigo Testamento exercem uma forte influência nos escritos do Novo Testamento, moldando o entendimento dos primeiros seguidores de Jesus sobre sua mensagem e missão.
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3. A Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e seus Ensinos
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A diferença na postura em relação a outras religiões no Novo Testamento pode ser atribuída à não plena compreensão da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus enfatizava a misericórdia e a inclusão, alguns escritores do Novo Testamento podem ter interpretado de maneira diferente, levando a interpretações mais restritivas e exclusivistas.
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4. O Contexto quando Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Há momentos no Novo Testamento em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido de alguns escritores sobre a revelação amorosa de Deus. Sua mensagem central de amor, perdão e inclusão muitas vezes contrasta com interpretações restritivas encontradas em alguns textos, indicando possíveis distorções ou limitações na compreensão dos seguidores de Jesus.
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5. O Ensino que Jesus Dá sobre o Assunto desta Diferença
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Jesus, em seus ensinamentos, destaca a importância do amor, da compaixão e da aceitação. Ele desafia interpretações exclusivistas e enfatiza a universalidade da verdade de Deus. Os evangelhos registram palavras de Jesus que promovem a unidade e o entendimento amoroso entre as pessoas, independentemente de suas crenças religiosas.
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6. Incoerência com Jesus e a Revelação de Deus no Novo Testamento
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É fundamental notar que qualquer texto no Novo Testamento que se mostre incoerente com os ensinamentos e postura de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser entendido como um acréscimo humano por parte dos escritores, influenciados por diversos contextos e interpretações.
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7. Bibliografia 
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"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" - E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"What Saint Paul Really Said: Was Paul of Tarsus the Real Founder of Christianity?" - N.T. Wright
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Paul and the Faithfulness of God" - N.T. Wright
"Simply Jesus: A New Vision of Who He Was, What He Did, and Why He Matters" - N.T. Wright


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*CRENÇAS SOBRE SANTIFICAÇÃO*
Ênfase na Santificação: Divergências podem ocorrer na ênfase à santificação. Jesus afirmou ser uma obra só do Espírito Santo (João 3:3-13), mas interpretações podem variar na abordagem prática.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A Diferença na Ênfase da Santificação entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus:
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O Novo Testamento apresenta variações na ênfase à santificação, sendo Jesus o ponto focal. Ele enfatizou que a regeneração espiritual é obra exclusiva do Espírito Santo (João 3:3-13). Contudo, divergências surgem nas interpretações práticas desse ensinamento, gerando distintas abordagens na busca pela santidade.
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2. O Contexto Judaico no Novo Testamento:
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O Novo Testamento é profundamente marcado pela influência do judaísmo. Os escritos refletem a transição da Antiga Aliança para a Nova, mantendo conexões com a tradição judaica, suas práticas e crenças, influenciando a compreensão dos seguidores de Jesus.
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3. A Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus e sua Relação com a Diferença em Jesus e Seus Ensinos:
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A dificuldade em compreender a graciosa natureza de Deus pode ser a razão para a discrepância nos ensinamentos. A graça amorosa de Deus pode ser mal interpretada, levando a divergências na compreensão da obra redentora de Jesus.
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4. Jesus e o Mal-Entendido do Contexto Bíblico no Novo Testamento:
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Há momentos em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido apresentado por alguns escritores do Novo Testamento. Ele revela a amorosa natureza de Deus de maneira mais clara, superando interpretações equivocadas que podem surgir na escrita dos apóstolos.
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5. O Ensinamento Específico de Jesus sobre a Diferença:
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Jesus, em seus ensinamentos, aborda diretamente a diferença percebida no Novo Testamento. Suas palavras esclarecem a compreensão da vontade divina, proporcionando uma perspectiva clara e autêntica sobre a revelação de Deus.
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6. Advertência sobre Incoerências nos Escritos do Novo Testamento:
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É essencial lembrar que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, sendo possivelmente um acréscimo humano aos escritos do Novo Testamento. A coerência com os ensinamentos de Cristo é crucial para compreender a verdade divina.
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7. Bibliografia:
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"Jesus and the Victory of God" - N.T. Wright
"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright
"Paul: In Fresh Perspective" - N.T. Wright
"The Meaning of Jesus: Two Visions" - Marcus J. Borg and N.T. Wright
"Grace: A Bigger View of God's Love" - Randy Alcorn


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*ESPECULAÇÕES ESCATOLÓGICAS*
Interpretação das Parábolas Escatológicas: Diferenças podem surgir na interpretação das parábolas escatológicas, embora Jesus as tenha utilizado para ensinar só sobre o reino de Deus (Mateus 13).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1) A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Interpretação das Parábolas Escatológicas
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No Novo Testamento, a interpretação das parábolas escatológicas pode gerar divergências, apesar de Jesus tê-las utilizado para ensinar exclusivamente sobre o reino de Deus (Mateus 13). Enquanto Jesus enfoca a mensagem do reino, o Novo Testamento, em alguns casos, pode ampliar ou distorcer essa ênfase. Um exemplo notável é a simplificação que Jesus fez ao prometer ao ladrão na cruz a entrada imediata no paraíso, contrastando com interpretações mais complexas encontradas posteriormente.
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2) O Contexto do Novo Testamento ainda Marcado pela Influência do Judaísmo
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O Novo Testamento é fortemente influenciado pelo contexto judaico da época. A transição do Antigo para o Novo Testamento reflete uma continuidade com as tradições judaicas, com muitos escritos mantendo elementos do judaísmo, como as leis e profecias messiânicas.

3) A Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e Seus Ensinos

A não compreensão plena da graça amorosa de Deus é apontada como uma razão para as diferenças entre os ensinamentos de Jesus e algumas interpretações no Novo Testamento. Jesus ensina sobre a graça de maneira radical e inclusiva, enquanto alguns escritos do Novo Testamento podem refletir uma compreensão limitada ou distorcida desse conceito.
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4) O Contexto em que Jesus se Mostra Diferente do Mal-entendido do Escritor Bíblico no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
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Em certos momentos do Novo Testamento, há mal-entendidos ou interpretações divergentes sobre a revelação amorosa de Deus. Jesus, porém, se mostra diferente nesses momentos, revelando o amor de Deus de maneira direta e inconfundível. Este contraste destaca a importância de compreender os ensinamentos de Jesus como a máxima expressão da vontade divina.
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5) O Ensino de Jesus sobre o Assunto desta Diferença
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Jesus, ao longo de seus ensinamentos, destaca a importância de permanecer fiel à sua mensagem. Ele enfatiza a centralidade do amor, da graça e do reino de Deus, indicando que qualquer desvio desses princípios pode resultar em interpretações inadequadas ou distorcidas.
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6) Textos Incoerentes com Jesus e a Revelação de Deus: Acréscimos Humanos no Novo Testamento

É ressaltado que textos incoerentes com os ensinamentos de Jesus não refletem a verdadeira revelação de Deus, mas possivelmente representam acréscimos humanos nos escritos do Novo Testamento. A necessidade de discernir entre as palavras autênticas de Jesus e interpretações humanas é destacada para uma compreensão mais clara da mensagem divina.
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7) Bibliografia 
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"Interpreting the Parables of Jesus" por Craig L. Blomberg
"Paul and Palestinian Judaism" por E.P. Sanders
"What Saint Paul Really Said" por N.T. Wright
"The Jesus I Never Knew" por Philip Yancey
"Grace: A Memoir" por Grace Coddington


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Salvação por Merecimentos:
Interpretações variam sobre a relação entre fé e obras na salvação, embora Jesus tenha ensinado a suficiência da fé (João 3:16).

*SALVAÇÃO POR MERECIMENTOS*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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(1) Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Interpretações sobre Fé e Obras na Salvação
O Novo Testamento apresenta diferentes perspectivas sobre a relação entre fé e obras na obtenção da salvação. Enquanto algumas interpretações destacam a importância das obras, Jesus, em seus ensinamentos, enfatiza a suficiência da fé. O versículo de João 3:16 resume essa ênfase, indicando que a fé em Cristo é fundamental para a salvação.
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(2) Contexto do Novo Testamento e a Influência Persistente do Judaísmo
O Novo Testamento é permeado pela influência do judaísmo, refletindo a continuidade das tradições e crenças judaicas na época. Isso se manifesta em várias práticas, rituais e conceitos teológicos presentes nos escritos do Novo Testamento, evidenciando a transição gradual do judaísmo para o cristianismo.
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(3) Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus e suas Implicações na Divergência com os Ensinos de Jesus
A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser apontada como uma razão para a divergência entre alguns ensinos no Novo Testamento e as ênfases de Jesus. A Graça é um elemento central nos ensinamentos de Jesus, enquanto escritos posteriores podem ter sido influenciados por interpretações menos alinhadas com a generosidade divina.
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(4) Contexto em que Jesus Se Diferencia do Mal-Entendido no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus
Há momentos em que Jesus se destaca do possível mal-entendido no Novo Testamento em relação à revelação amorosa de Deus. Seus ensinamentos diretos, especialmente aqueles enfatizando o amor ao próximo e a misericórdia divina, podem contrastar com interpretações menos centradas na graça que surgem em outros escritos.
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(5) O Ensino de Jesus sobre a Diferença Percebida
Jesus, em seus ensinamentos, esclarece a natureza do relacionamento entre Deus e a humanidade, destacando a importância da fé, da graça e do amor incondicional. Suas palavras diretas oferecem uma luz clara sobre a verdadeira essência da mensagem divina, que pode ser percebida como diferenciada de algumas interpretações presentes no Novo Testamento.
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(6) A Incoerência com Jesus e o Acréscimo Humano nos Escritos do Novo Testamento
É importante salientar que qualquer texto que se mostre incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser interpretado como um acréscimo humano nos escritos do Novo Testamento. A fidelidade aos ensinamentos diretos de Jesus é crucial para uma compreensão autêntica da mensagem divina.
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(7) Bibliografia sobre o Assunto
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"The Historical Jesus: Five Views" - James K. Beilby and Paul Rhodes Eddy
"Paul and Palestinian Judaism" - E.P. Sanders
"What Saint Paul Really Said: Was Paul of Tarsus the Real Founder of Christianity?" - N.T. Wright
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"Paul: A Biography" - N.T. Wright


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Abordagem à Homossexualidade e Questões de Gênero: 
Divergências podem ocorrer nas interpretações sobre sexualidade e gênero, enquanto Jesus não abordou diretamente essas questões, interpretações podem variar sobre princípios éticos subjacentes.
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PRECONCEITOS COM HOMOSSEXUALIDADE E QUESTÕES DE GÊNERO
Natureza da Relação entre Deus e a Humanidade: Variações podem surgir na compreensão da relação entre Deus e a humanidade, embora Jesus tenha enfatizado o amor do Pai (João 3:16).

*PRECONCEITOS COM HOMOSSEXUALIDADE E QUESTÕES DE GÊNERO*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Abordagem à Homossexualidade e Questões de Gênero
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O Novo Testamento apresenta diversas interpretações sobre sexualidade e gênero, e enquanto Jesus não abordou diretamente essas questões, há divergências nas interpretações sobre os princípios éticos subjacentes. A ausência de pronunciamentos claros de Jesus nesses temas leva a uma ampla variedade de interpretações sobre como aplicar seus ensinamentos às questões contemporâneas.
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2. Contexto do Novo Testamento Marcado pela Influência do Judaísmo
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O Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo, refletindo as tradições, escrituras e práticas judaicas da época. Essa herança cultural e religiosa molda o contexto no qual os ensinamentos de Jesus são transmitidos, adicionando camadas de interpretação e entendimento à mensagem cristã emergente.
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3. Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus como Razão para a Diferença com Jesus e Seus Ensinos
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Uma possível razão para as diferenças nas interpretações entre o Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus pode ser a não plena compreensão da graça amorosa de Deus. Se houver falhas na compreensão da magnitude do amor divino, isso pode influenciar as interpretações e ênfases nos ensinamentos sobre ética e moral. No Antigo Testamento havia a total ausência do entendimento de Deus como amoroso e universal; Jeová era como um Deus nacional, como acontecia com outras nações, e Jonas, diferente dos demais livros do Antigo Testamento, busca mostrar o contrário.
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4. Contexto de Mal-Entendido no Novo Testamento sobre a Revelação Amorosa de Deus e a Diferença com Jesus
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Em alguns casos, o Novo Testamento pode refletir mal-entendidos ou interpretações limitadas sobre a revelação amorosa de Deus, levando a divergências com os ensinamentos de Jesus. Esses mal-entendidos podem resultar de diferentes perspectivas teológicas dos escritores bíblicos e suas limitações culturais e históricas.
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5. O Ensino de Jesus sobre a Diferença
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O ensino de Jesus, quando aborda as divergências nas interpretações do Novo Testamento, destaca a importância da compaixão, amor e compreensão. Ele enfatiza a centralidade do amor ao próximo e a necessidade de discernimento espiritual para compreender as verdades mais profundas da mensagem divina. Naqueles tempos de Jesus, era comum às elites o uso de escravos para a prática da homossexualidade nas famílias, e Jesus nunca tratou do tema e se tratasse, sem dúvida agiria como fez com a mulher adúltera.
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6. Incoerência com Jesus como Reflexo de Acréscimo Humano no Novo Testamento
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A afirmação de que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas é mais um acréscimo humano no Novo Testamento, destaca a importância de discernir entre as interpretações inspiradas e as influências culturais e contextuais dos escritores bíblicos.
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7. Bibliografia 
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"Interpreting the Teachings of Jesus in the New Testament" - Autor: James Dunn
"Judaism in the New Testament" - Autor: Hyam Maccoby
"Grace: A Memoir" - Autor: Mary Casanova
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" - Autores: E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"The Historical Jesus: A Comprehensive Guide" - Autor: Gerd Theissen



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*RITUALISMO E TRADIÇÕES*
Ritualismo e Tradições: A ênfase em rituais e tradições pode variar. Jesus criticou o formalismo vazio (Mateus 23), mas interpretações podem divergir sobre o papel dos rituais.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A Diferença entre o Ensino no Novo Testamento e Jesus: Ritualismo e Tradições
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No Novo Testamento, a abordagem em relação a rituais e tradições pode variar. Jesus, em particular, criticou veementemente o formalismo vazio em Mateus 23, condenando práticas hipócritas e enfatizando a importância do coração na adoração a Deus. No entanto, interpretações divergentes podem surgir sobre o papel dos rituais na vida cristã.
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Versículo relacionado: Mateus 23:23-24 - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!"
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2. O Contexto do Novo Testamento e sua Influência Judaica
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O contexto do Novo Testamento é profundamente marcado pela influência do judaísmo. Muitos dos escritos foram elaborados em um período em que as comunidades cristãs estavam em contato direto com tradições judaicas. Isso se reflete nas práticas, nos costumes e até mesmo nas discordâncias teológicas presentes nos textos do Novo Testamento.
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Versículo relacionado: Atos 15:5-6 - "Mas alguns do partido dos fariseus, que tinham crido, levantaram-se e disseram: É necessário circuncidá-los e ordenar-lhes que observem a lei de Moisés."
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3. Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus no Novo Testamento
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Uma possível razão para a diferença entre os ensinos de Jesus e algumas interpretações do Novo Testamento pode ser a não compreensão plena da graça amorosa de Deus. Jesus enfatizou a graça, o perdão e a misericórdia, enquanto algumas passagens do Novo Testamento podem ser interpretadas de maneira mais legalista, perdendo a essência da generosidade divina.
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Versículo relacionado: Efésios 2:8-9 - "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."
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4. Contexto em que Jesus se Mostra Diferente do Mal-Entendido no Novo Testamento
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Há momentos em que Jesus parece se mostrar diferente do entendimento registrado no Novo Testamento, especialmente quando se trata da revelação amorosa de Deus. Algumas interpretações podem carecer da profundidade da compreensão do amor incondicional que Jesus ensinou e viveu.
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Versículo relacionado: João 14:9 - "Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?"
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5. O Ensino de Jesus sobre a Diferença
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Jesus, em seus ensinamentos, destaca a importância de se voltar para o coração, para a graça e o amor divino, em contraste com práticas religiosas vazias. Ele chama à atenção para a necessidade de compreender a vontade de Deus em um nível mais profundo, transcendendo meras tradições exteriores.
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Versículo relacionado: Marcos 7:6-8 - "Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim."
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6. Incoerência com Jesus e Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É essencial destacar que qualquer ensino incoerente com Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser considerado como acréscimos humanos nos escritos do Novo Testamento. A interpretação deve ser cuidadosa para manter a integridade dos ensinamentos de Jesus.
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7. Bibliografia
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"O Jesus Histórico" - Albert Schweitzer
"Jesus Through Middle Eastern Eyes" - Kenneth E. Bailey
"Paul: A Biography" - N.T. Wright
"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright
"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards & Brandon J. O'Brien


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Má Interpretação do Livro do Apocalipse:
Diferentes interpretações podem surgir em relação ao Livro do Apocalipse, embora Jesus tenha falado sobre eventos futuros imediatos como ilustraçao (Mateus 24) e avisado que Seu reino não é neste mundo (João 18:36), Sua volta é quando cada um morre (Lucas 23:43), e o julgamento final já aconteceu (João 3:18).



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Importância dos Sacramentos:
 A compreensão dos sacramentos, como o batismo e a ceia do Senhor, tem variado de compreensão, embora Jesus tenha instituído ambos (Mateus 28:19; 26:26-28) mas não sacramentado e imposto, pois o ladrão da cruz foi salvo sem nunca ter participado destas ordenanças

*IMPORTÂNCIA DOS SACRAMENTOS*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: IMPORTÂNCIA DOS SACRAMENTOS
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No Novo Testamento, a compreensão dos sacramentos, como o batismo e a ceia do Senhor, varia, mesmo que Jesus tenha instituído ambos (Mateus 28:19; 26:26-28). É crucial notar que Jesus não sacramentou nem impôs rigidamente essas práticas, pois o ladrão na cruz foi salvo sem participar dessas ordenanças.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo, refletindo as raízes culturais e religiosas da época. Essa influência é perceptível em muitos aspectos, desde a linguagem até as práticas rituais.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM ESSA DIFERENÇA
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para a diferença entre os ensinamentos no Novo Testamento e os de Jesus. A ênfase na legalidade pode ter obscurecido a mensagem central da graça e do amor divino.
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4. CONTEXTO ONDE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO
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Há momentos em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido presente em alguns escritos do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. O contraste entre a mensagem de Jesus e interpretações equivocadas pode ser influenciado pelo contexto histórico e cultural.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA EM DISCUSSÃO
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Jesus enfatiza a importância da graça, amor e perdão, contrapondo qualquer interpretação no Novo Testamento que possa distorcer a verdade essencial de sua mensagem. Sua ênfase na relação pessoal com Deus transcende rituais e tradições.
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6. COERÊNCIA COM JESUS E ALERTA CONTRA ACRÉSCIMOS HUMANOS NO NOVO TESTAMENTO
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É crucial entender que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira Revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano no Novo Testamento. A fidelidade aos ensinamentos de Jesus é essencial para uma compreensão correta.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus and the Sacraments" - Scott Hahn
"The Jewish Background of the New Testament" - J. Julius Scott Jr.
"Grace: More than We Deserve, Greater than We Imagine" - Max Lucado
"Misreading Scripture with Western Eyes" - E. Randolph Richards and Brandon J. O'Brien
"Jesus Through Middle Eastern Eyes" - Kenneth E. Bailey



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FUNÇÃO DA IGREJA NA SOCIEDADE:
Variações podem surgir na compreensão do papel da igreja na sociedade, embora Jesus tenha chamado seus seguidores a serem luz e sal (Mateus 5:13-16). 

Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. A DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: PAPEL DA IGREJA NA SOCIEDADE
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Ao explorar o papel da igreja na sociedade, é crucial notar variações na interpretação, algumas atribuindo-lhe funções políticas, morais, econômicas ou sociais. No entanto, Jesus, em Mateus 5:13-16, destaca que seus seguidores são a luz e o sal, sugerindo uma influência transformadora mais espiritual do que institucional.
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2. O CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO, AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento é profundamente enraizado na influência do judaísmo. Seus escritos refletem a continuidade e, em alguns casos, a transição da tradição judaica para a mensagem cristã, evidenciando a interconexão entre ambas as culturas.
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3. A NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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A incompreensão da graça amorosa de Deus pode ser apontada como uma razão para as divergências entre os ensinamentos de Jesus e algumas interpretações no Novo Testamento. A ênfase na graça transformadora pode ser obscurecida por interpretações humanas.
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4. O CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS E ESSA DIFERENÇA
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Há momentos em que Jesus parece diferir do entendimento mal interpretado no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. A necessidade de discernir entre a mensagem original de Jesus e interpretações humanas é vital para compreender a verdadeira natureza divina.
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5. O ENSINO QUE JESUS DÁ SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus, em sua essência, ensina sobre a importância da transformação espiritual e da influência positiva na sociedade. Seus ensinamentos enfatizam a luz e o sal como agentes de mudança, destacando a natureza espiritual sobre as interpretações terrenas.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO NO NOVO TESTAMENTO
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É crucial discernir que qualquer texto no Novo Testamento que seja incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser interpretado como um acréscimo humano. A fidelidade à mensagem original é essencial para compreender a vontade divina.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus and the Transformation of Judaism" - Jacob Neusner
"The Social World of the New Testament: Insights and Models" - Jerome H. Neyrey
"The Grace Awakening: Believing in Grace Is One Thing. Living It Is Another." - Charles R. Swindoll
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" - E. Randolph Richards and Brandon J. O'Brien
"The Gospel According to Jesus: What Is Authentic Faith?" - John MacArthur





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*FUNÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS*
Função dos Dons Espirituais: A interpretação sobre a continuidade dos dons espirituais pode variar. O Espírito Santo dá dons espirituais a seus seguidores para proveito comum, não coletivo, mas individualmente, e a quem Ele quer segundo seus propósitos (1 Coríntios 12:7-11), mas interpretações podem divergir sobre sua atualidade.


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: FUNÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS
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No Novo Testamento, a interpretação sobre a continuidade dos dons espirituais pode variar. O Espírito Santo concede dons espirituais a seus seguidores para o benefício comum, não coletivo, mas individualmente, conforme Ele deseja, de acordo com seus propósitos (1 Coríntios 12:7-11). No entanto, as interpretações podem divergir sobre sua atualidade. Enquanto alguns veem os dons espirituais como uma parte vital da vida da igreja hoje, outros podem entender que eles eram específicos para o período inicial da igreja primitiva.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO, AINDA MUITO MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é profundamente marcado pela influência do judaísmo. A religião judaica, com sua tradição, lei e prática, permeia muitos aspectos da vida e pensamento dos escritores do Novo Testamento. Isso é evidente nas referências constantes ao Antigo Testamento, nas práticas religiosas descritas e na continuidade de muitos conceitos teológicos judaicos.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PARA COM AS PESSOAS COMO RAZÃO PARA ESTA DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus para com as pessoas pode ser uma razão para a diferença entre Jesus e seus ensinamentos e certos elementos do Novo Testamento. Jesus enfatizou a graça de Deus e a salvação pela fé, enquanto algumas interpretações do Novo Testamento podem parecer mais legalistas ou enfatizar obras como meio de salvação.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS
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Há momentos em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido do escritor bíblico no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Enquanto algumas interpretações do Novo Testamento podem retratar uma imagem mais austera ou punitiva de Deus, Jesus revela consistentemente o amor e a compaixão de Deus através de suas palavras e ações.

5. ENSINO DE JESUS SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus ensinou sobre a importância de compreender corretamente a natureza de Deus e sua vontade. Ele enfatizou o amor de Deus pelo mundo e a importância da graça e da misericórdia. Jesus também desafiou interpretações legalistas da lei e destacou a necessidade de um coração transformado e uma relação íntima com Deus.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO DO ESCRITOR DO NOVO TESTAMENTO
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É essencial reconhecer que qualquer texto no Novo Testamento que pareça incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano dos escritores do Novo Testamento. A mensagem central do evangelho é encontrada nos ensinamentos e na vida de Jesus, e qualquer interpretação que se afaste disso deve ser avaliada criticamente.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey.
"Paul and Palestinian Judaism" por E.P. Sanders.
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright.
"Charismatic Chaos" por John F. MacArthur.
"The Grace Awakening: Believing in Grace Is One Thing. Living It Is Another" por Charles R. Swindoll.



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*EXCLUSIVIDADE DA FÉ CRISTÃ*
Teologia da Substituição: Algumas interpretações podem adotar uma visão da teologia da substituição, enfatizando a exclusividade da fé cristã, enquanto outras podem adotar uma abordagem mais inclusiva baseada na atitude de Jesus diante da fé em outras religiões, com quem Ele teve contato, acolhendo e até elogiando (Mateus 8:10).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO
No Novo Testamento, encontramos diversas interpretações teológicas, algumas das quais adotam uma visão da teologia da substituição. Isso implica enfatizar a exclusividade da fé cristã, relegando outras religiões a um plano secundário ou totalmente falso. Porém, ao examinarmos os ensinamentos de Jesus, percebemos uma abordagem mais inclusiva. Ele não apenas interagiu com pessoas de outras crenças, como o centurião romano a quem Ele elogiou pela sua fé (Mateus 8:10), mas também ensinou princípios de amor e compaixão que transcendem fronteiras religiosas.
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2. O CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
O Novo Testamento foi escrito em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo. Os primeiros seguidores de Jesus eram judeus, e muitos dos escritores do Novo Testamento eram familiarizados com as tradições intransigentes e as intolerantes práticas judaicas. Isso é evidente em várias passagens que fazem referência às Escrituras judaicas e às práticas religiosas da época.
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3. A NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Uma possível razão para a diferença entre o ensino no Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus é a não compreensão plena da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus enfatizava a compaixão, o perdão e a inclusão, alguns escritores do Novo Testamento podem não ter captado completamente essa mensagem, resultando em interpretações mais exclusivistas e legalistas, como foi o caso de Tiago e Pedro, um exigindo que os cristãos se submetessem aos ritos do judaísmo, e o outro tendo grande dificuldade em ir e estar com Cornélio, religioso romano.
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4. O CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO BÍBLICO
Há momentos no Novo Testamento em que Jesus se mostra diferente do entendimento dos escritores, especialmente em relação à revelação do amor de Deus. Enquanto algumas passagens do Antigo Testamento, enfatizam a justiça e o julgamento divinos de forma mais severa, os ensinamentos de Jesus destacam a compaixão, o perdão e a misericórdia como aspectos centrais da natureza de Deus.
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5. O ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
Jesus ensinou sobre a importância de amar o próximo, mesmo aqueles que são diferentes de nós. Ele desafiou as normas sociais e religiosas de sua época ao mostrar compaixão pelos marginalizados, acolhendo pecadores e desafiando os fariseus em suas interpretações da Lei. Jesus nunca pediu, mandou ou orientou que uma pessoa deixasse sua religião, sua crença, para seguir a religião dEle; isso é adequado ao que afirmou ter outras ovelhas, em outros apriscos que Ele também salvaria e seria o Pastor de todas (João 10:16).
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6. ACRESÇO HUMANO NO NOVO TESTAMENTO
É importante lembrar que nem todo texto no Novo Testamento reflete fielmente os ensinamentos de Jesus. Algumas passagens são incoerentes com Jesus, então são acréscimos humanos, interpretações tendenciosas ou incompreensões da mensagem central do evangelho, que é o amor e a graça de Deus manifestos em Jesus Cristo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus and the Disinherited" - Howard Thurman
"The Historical Figure of Jesus" - E.P. Sanders
"What Jesus Meant" - Garry Wills
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" - Amy-Jill Levine
"Paul and Palestinian Judaism" - E.P. Sanders


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*SOBRE LÍDERES NA IGREJA*
Interpretação do Papel dos Líderes na Igreja: Divergências podem surgir na interpretação do papel dos líderes na igreja, embora Jesus tenha ensinado sobre liderança servidora (Mateus 20:25-28).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DO PAPEL DOS LÍDERES NA IGREJA
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Divergências podem surgir na interpretação do papel dos líderes na igreja, embora Jesus tenha ensinado sobre liderança servidora. Em Mateus 20:25-28, Jesus claramente instruiu que a liderança na comunidade cristã deve ser caracterizada pelo serviço e não pela dominação. Ele disse: "Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo." No entanto, ao longo do Novo Testamento, há evidências de interpretações variadas desse ensinamento, resultando em uma gama de modelos de liderança na igreja, alguns dos quais podem se afastar do ideal de serviço ensinado por Jesus.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO, AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo. Embora o cristianismo tenha se separado do judaísmo como uma religião distinta, muitos dos primeiros seguidores de Jesus eram judeus, e o Novo Testamento reflete essa influência. As escrituras, as tradições e as práticas judaicas ainda desempenhavam um papel significativo na vida dos primeiros cristãos. Isso é evidente em muitos aspectos do Novo Testamento, incluindo a linguagem, os símbolos e as referências às Escrituras Hebraicas (o Antigo Testamento).
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PARA COM AS PESSOAS, COMO RAZÃO PARA ESTA TAL DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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Uma das razões para a diferença entre os ensinamentos de Jesus e a interpretação posterior no Novo Testamento pode ser atribuída à não compreensão plena da graça amorosa de Deus para com as pessoas. Enquanto Jesus enfatizava a graça, a misericórdia e o perdão de Deus de maneira radical, alguns escritores do Novo Testamento podem não ter captado completamente a profundidade e a amplitude dessa mensagem. Isso pode resultar em uma ênfase desequilibrada em aspectos como a lei, o julgamento e a condenação, em detrimento da mensagem central do evangelho da graça.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO, SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS E ESSA TAL DIFERENÇA
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Em várias passagens dos Evangelhos, Jesus se mostra diferente do mal-entendido ou interpretação distorcida que alguns escritores do Novo Testamento podem ter tido sobre a revelação amorosa de Deus. Por exemplo, em Lucas 15:1-7, Jesus conta a parábola da ovelha perdida para ilustrar a imensidão do amor de Deus, contrastando com qualquer interpretação que possa enfatizar excessivamente a justiça ou a punição divina. Esses momentos nos Evangelhos destacam a importância de voltar aos ensinamentos diretos de Jesus para uma compreensão mais clara da natureza amorosa de Deus.
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5. ENSINO QUE JESUS DÁ SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus ensina de forma consistente sobre a natureza amorosa e graciosa de Deus ao longo de seu ministério terreno. Sua vida e seus ensinamentos enfatizam a misericórdia, o perdão e o amor incondicional de Deus por todas as pessoas. Em João 3:16, Jesus resume essa mensagem central, dizendo: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Esse ensinamento fundamental de Jesus ressalta a importância de interpretar todos os outros aspectos da fé à luz do amor e da graça de Deus revelados em Cristo.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO DO ESCRITOR DO NOVO TESTAMENTO
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É crucial reconhecer que qualquer texto no Novo Testamento que pareça discordar dos ensinamentos ou do caráter de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus, mas pode ser mais um reflexo da compreensão limitada ou da interpretação dos escritores do Novo Testamento. Portanto, ao interpretar as escrituras, é essencial filtrar qualquer interpretação ou ensinamento através do exemplo e dos ensinamentos claros de Jesus Cristo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"The Jesus I Never Knew" por Philip Yancey
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" por N.T. Wright
"What Jesus Meant" por Garry Wills
"Simply Jesus: A New Vision of Who He Was, What He Did, and Why He Matters" por N.T. Wright
"The Jesus Creed: Loving God, Loving Others" por Scot McKnight



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Papel da Lei na Vida Cristã:
A interpretação da relação entre a lei e os crentes pode variar, embora Jesus tenha enfatizado o amor como única obediência para o cumprimento da lei (Mateus 22:37-40).

*Sobre a Lei na Vida Cristã*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: PAPEL DA LEI NA VIDA CRISTÃ
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No Novo Testamento, há uma diferenciação no ensino entre Jesus e outras figuras. Jesus enfatiza o papel da lei na vida cristã de uma maneira distinta. Ele ensina que o amor é a essência da obediência à lei (Mateus 22:37-40). Aqui, Ele resume toda a lei e os profetas no mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Esta ênfase no amor como cumprimento da lei mostra uma abordagem mais interna e essencial da lei em contraste com uma abordagem legalista ou exterior.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo. As escrituras, os rituais e as práticas judaicas eram uma parte significativa da vida e da compreensão das pessoas na época. Isso se reflete na linguagem, nas referências e nas abordagens dos escritores do Novo Testamento, que muitas vezes se baseiam na tradição judaica para contextualizar e explicar os ensinamentos de Jesus.
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3. NÃO COMPREENDENDO A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM JESUS E SEUS ENSINOS
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus é uma razão para a diferença entre Jesus e alguns ensinamentos no Novo Testamento. Enquanto Jesus enfatiza o amor, a compaixão e a graça de Deus para com todos, alguns escritos do Novo Testamento podem refletir uma compreensão menos clara ou uma interpretação distorcida dessa graça. Isso pode resultar em uma ênfase excessiva em regras, rituais ou exclusividade, em vez do amor incondicional que Jesus ensinou.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO
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Há momentos no Novo Testamento em que Jesus se mostra diferente do entendimento dos escritores em relação à revelação amorosa de Deus. Por exemplo, algumas interpretações ou narrativas podem retratar uma imagem de Deus que não está totalmente alinhada com a mensagem de amor e graça que Jesus ensinou. Isso pode refletir limitações humanas na compreensão e na interpretação da revelação divina.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
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Jesus ensina consistentemente sobre a importância do amor, da graça e da misericórdia de Deus. Ele desafia interpretações legalistas e exclusivistas da lei e da religião, convidando as pessoas a uma compreensão mais profunda e compassiva de Deus e do próximo. Seus ensinamentos destacam a centralidade do amor e da relação pessoal com Deus sobre as tradições e interpretações religiosas estabelecidas.
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6. IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM OS ENSINOS DE JESUS
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É fundamental reconhecer que qualquer texto que contradiga os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano ao Novo Testamento. A coerência com os ensinamentos de Jesus é essencial para uma compreensão autêntica da mensagem cristã e da natureza de Deus revelada por meio dele.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"Paul: A Biography" por N.T. Wright
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" por N.T. Wright
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright
"The Jewish Annotated New Testament" editado por Amy-Jill Levine e Marc Z. Brettler



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*Religião na Política*
Opiniões podem variar sobre o envolvimento político dos crentes, embora Jesus tenha afirmado a separação entre o Reino de Deus e os reinos terrenos (João 18:36), considerando que para ser luz do mundo e sal da terra, é essencial ser um bom cidadão, e isso quer dizer praticar política o tempo todo (Mateus 5:13-16)..

Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: PAPEL DOS CRENTES NA POLÍTICA
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Jesus ensinou uma abordagem distinta em relação ao papel dos crentes na política, enfatizando a separação entre o Reino de Deus e os reinos terrenos (João 18:36), ou seja, não se deve misturar religião com política, um prejudica a função do outro, como aconteceu tantas vezes na história da humanidade. Embora haja variações de opinião sobre o envolvimento político dos crentes, Jesus destacou a importância de ser luz do mundo e sal da terra (Mateus 5:13-16), implicando em um compromisso contínuo com a prática da justiça e da retidão em todas as esferas da vida, inclusive na política, como cidadãos no mundo.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é fortemente marcado pela influência do judaísmo. Jesus e os primeiros seguidores eram judeus, e suas crenças e práticas refletiam o contexto religioso e cultural judaico da época. Isso é evidente nas Escrituras e nas tradições que moldaram o pensamento e a prática dos primeiros cristãos.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM A DIFERENÇA NOS ENSINOS DE JESUS
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para a diferença nos ensinos de Jesus em relação ao entendimento dos escritores do Novo Testamento. A graça de Deus, manifestada através do amor incondicional e do perdão, muitas vezes não foi plenamente compreendida pelos escritores do Novo Testamento, resultando em interpretações que não refletem completamente a mensagem de Jesus.
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4. CONTEXTO EM QUE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO
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Há momentos em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido do escritor bíblico no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Jesus frequentemente enfatizava a graça, o perdão e o amor de Deus de uma maneira que ia além do entendimento dos escritores do Novo Testamento, que muitas vezes interpretavam a mensagem de forma incompleta ou distorcida.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA NOS ENSINOS
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Jesus ensinou que a verdadeira compreensão dos ensinos está enraizada na busca sincera pela vontade de Deus e na prática do amor e da misericórdia para com os outros. Ele desafiou as interpretações equivocadas e as tradições humanas que obscureciam a verdadeira mensagem do evangelho, chamando seus seguidores a viverem de acordo com os princípios do Reino de Deus.
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6. RESSALTANDO A IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM OS ENSINOS DE JESUS
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É crucial reconhecer que qualquer texto ou interpretação que não esteja em coerência com os ensinos de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus, mas sim um acréscimo humano ao cânon do Novo Testamento. É necessário avaliar todas as escrituras à luz dos ensinamentos e do exemplo de Jesus para uma compreensão mais completa e precisa da vontade de Deus.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"The Politics of Jesus" por John Howard Yoder
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"What Would Jesus Deconstruct? The Good News of Postmodernism for the Church" por John D. Caputo
"Simply Jesus: A New Vision of Who He Was, What He Did, and Why He Matters" por N.T. Wright
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" por N.T. Wright



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Intolerância na Evangelização:
Intolerância na Evangelização: Divergências podem ocorrer na ênfase à evangelização, quando se entende que deve desmerecer outras religiões e trazer o máximo possível de pessoas para o cristianismo, embora Jesus, não tenha feito isto, mas tenha comissionado seus seguidores a, por onde forem, fazerem discípulos pelo testemunho de luz e sal do mundo (Mateus 5:13-16, 28:18-20).

*INTOLERÂNCIA EVANGELÍSTICA*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTOLERÂNCIA NA EVANGELIZAÇÃO
No Novo Testamento, algumas interpretações podem enfatizar uma abordagem intolerante na evangelização, desmerecendo outras religiões e buscando converter o máximo de pessoas para o cristianismo. No entanto, Jesus não adotou essa abordagem. Ele comissionou seus seguidores a serem testemunhas luz e sal do mundo, o que implica em viver de acordo com os princípios do Reino de Deus e compartilhar essa luz com os outros (Mateus 5:13-16, 28:18-20).
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO, AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
O Novo Testamento foi escrito em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo. Muitos dos primeiros seguidores de Jesus eram judeus e as escrituras do Novo Testamento frequentemente refletem essa herança judaica em seus ensinamentos, práticas e perspectivas.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A diferença entre alguns ensinamentos no Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus pode ser atribuída à não compreensão plena da graça amorosa de Deus. Jesus ensinou sobre a graça de Deus de forma inclusiva e amorosa, enquanto algumas interpretações do Novo Testamento podem ter sido influenciadas por uma compreensão limitada ou distorcida desse conceito.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO
Em algumas passagens do Novo Testamento, pode haver uma interpretação que não reflete completamente a revelação amorosa de Deus revelada por Jesus. Quando isso ocorre, é importante considerar o contexto histórico, cultural e religioso em que os escritos foram produzidos, reconhecendo que a compreensão da mensagem de Jesus pode ter sido filtrada através das lentes dos escritores bíblicos.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
Jesus ensinou sobre a importância de viver de acordo com os princípios do Reino de Deus, que incluem amor, compaixão, perdão e inclusão. Ele desafiou as estruturas religiosas e culturais de sua época, enfatizando a importância de um coração transformado e relacionamentos restaurados com Deus e com os outros.
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6. TEXTO INCOERENTE COM JESUS COMO ACRÉSCIMO HUMANO
É vital lembrar que qualquer texto no Novo Testamento que seja incoerente com os ensinamentos e o caráter de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus, mas pode ser entendido como um acréscimo humano por parte dos escritores.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" by Kenneth E. Bailey
"The New Testament World: Insights from Cultural Anthropology" by Bruce J. Malina and Richard L. Rohrbaugh
"Paul and Palestinian Judaism: A Comparison of Patterns of Religion" by E.P. Sanders
"The Historical Jesus: Five Views" edited by James K. Beilby and Paul Rhodes Eddy
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" by Amy-Jill Levine


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Criação do Homem e da Mulher:
Diferentes interpretações podem surgir em relação à criação e quem foi criado primeiro, se Gênesis 1 e 2 diferem nisto, embora Jesus tenha falado sobre a criação do homem e da mulher e os dois capítulos do Gênesis afirma que machos e fêmeas de todos os animais foram criados ao mesmo tempo (Mateus 19:4-6).

*CRIAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: CRIAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER
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Há divergências interpretativas sobre a criação do homem e da mulher nos capítulos 1 e 2 de Gênesis, mas Jesus esclarece a questão ao afirmar que, desde o princípio, Deus os fez homem e mulher (Mateus 19:4-6). Embora Gênesis 1 mencione a criação dos animais macho e fêmea simultaneamente, o relato em Gênesis 2 enfoca a criação do homem primeiro, seguida pela mulher. Jesus, ao abordar a questão do casamento, reafirma a criação original, destacando a união entre homem e mulher como vontade divina, segundo o entendimento de Moisés.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento é profundamente enraizado na tradição judaica, refletindo a herança religiosa e cultural dos autores e do público-alvo. As escrituras do Antigo Testamento são frequentemente citadas e referenciadas, e muitos conceitos e práticas judaicas são incorporados, incluindo a ênfase na Lei, o templo e as festividades religiosas. Essa influência judaica moldou a compreensão dos eventos e ensinamentos de Jesus, bem como a prática inicial da comunidade cristã.
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3. NÃO COMPREENDER A GRAÇA AMOROSA DE DEUS: UMA RAZÃO PARA A DIFERENÇA COM OS ENSINOS DE JESUS
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Uma possível explicação para as diferenças entre o ensino no Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus é a falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus enfatizava a graça, o perdão e a misericórdia divina, alguns escritores do Novo Testamento podem ter interpretado esses conceitos de maneira limitada ou distorcida, influenciados por suas próprias perspectivas teológicas e culturais.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO ENTENDIMENTO NO NOVO TESTAMENTO
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Em alguns casos, o contexto cultural e teológico dos escritores do Novo Testamento pode ter obscurecido a verdadeira natureza dos ensinamentos de Jesus sobre a revelação amorosa de Deus. Jesus frequentemente desafiava as interpretações convencionais da Lei e dos profetas, enfatizando o amor, a compaixão e a inclusão. No entanto, esses aspectos podem não ter sido totalmente compreendidos ou transmitidos com precisão por alguns escritores do Novo Testamento, resultando em uma representação menos completa da mensagem de Jesus.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
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Jesus ensinou consistentemente sobre o amor incondicional de Deus e a necessidade de viver em harmonia com os princípios do Reino de Deus. Ele desafiou as estruturas sociais e religiosas de sua época, enfatizando a importância da compaixão, da justiça e do perdão. Seus ensinamentos foram fundamentais para uma compreensão mais profunda da natureza e da vontade de Deus, oferecendo um caminho de transformação e reconciliação para todos os que o seguem.
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6. IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM OS ENSINOS DE JESUS
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É essencial reconhecer que qualquer texto que não esteja alinhado com os ensinamentos de Jesus não reflete plenamente a revelação de Deus. Os escritos do Novo Testamento devem ser interpretados à luz dos ensinamentos e do exemplo de Jesus, discernindo entre as interpretações humanas e a verdadeira mensagem do Evangelho.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"Paul and Palestinian Judaism" por E.P. Sanders
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" por Amy-Jill Levine
"The Jewish Annotated New Testament" editado por Amy-Jill Levine e Marc Zvi Brettler


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Postura em Relação à Guerra e Violência:
Opiniões podem variar sobre a guerra e a violência, embora Jesus tenha ensinado sobre o amor aos inimigos (Mateus 5:43-44).

*SOBRE GUERRA E VIOLÊNCIA*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: POSTURA EM RELAÇÃO À GUERRA E VIOLÊNCIA
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No Novo Testamento, encontramos diversas perspectivas sobre a guerra e a violência, refletindo a diversidade de opiniões entre os escritores bíblicos. Entretanto, os ensinamentos de Jesus contrastam com muitas dessas visões, enfatizando o amor aos inimigos (Mateus 5:43-44), a prática do perdão, o conceito de dar a outra face, de andar a segunda milha e de tratar os outros como gostaríamos de ser tratados (Mateus 7:12).
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2. O CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento foi escrito em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo, tanto cultural quanto religiosamente. Muitos dos primeiros seguidores de Jesus eram judeus e, portanto, traziam consigo suas tradições, crenças e práticas. Isso se reflete na linguagem, nas referências às Escrituras Hebraicas e na continuidade de certos costumes judaicos dentro das comunidades cristãs primitivas.
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3. A NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PARA COM AS PESSOAS COMO RAZÃO PARA ESTA DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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A discrepância entre os ensinamentos de Jesus e algumas passagens do Novo Testamento pode ser atribuída à falta de compreensão da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus enfatizava o amor incondicional e a misericórdia divina, alguns escritores do Novo Testamento podem não ter captado completamente essa mensagem, resultando em interpretações que refletem mais a perspectiva humana do que a revelação divina.
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4. O CONTEXTO QUANDO JESUS, DE ALGUMA FORMA, SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS E ESSA TAL DIFERENÇA
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Há momentos em que Jesus se mostra diferente do entendimento limitado ou distorcido dos escritores do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Por exemplo, enquanto algumas passagens podem sugerir uma visão mais legalista ou retributiva, os ensinamentos de Jesus destacam a importância do amor, da compaixão e do perdão como expressões da vontade divina.
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5. O ENSINO QUE JESUS DÁ SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus ensina consistentemente sobre o amor incondicional, o perdão e a não resistência ao mal com o mal. Ele desafia seus seguidores a transcenderem as normas sociais e culturais da época, propondo uma ética baseada no amor e na compaixão, em contraste com abordagens mais legalistas ou retaliativas.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO DO ESCRITOR DO NOVO TESTAMENTO
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É importante reconhecer que qualquer texto que contradiz os ensinamentos e o exemplo de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus. Em vez disso, pode ser considerado como uma interpretação humana condicionada por contextos culturais, sociais e históricos específicos.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"The Politics of Jesus" por John Howard Yoder
"Jesus and Nonviolence: A Third Way" por Walter Wink
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" por Amy-Jill Levine
"The Jewish Gospels: The Story of the Jewish Christ" por Daniel Boyarin
"Paul and Palestinian Judaism" por E. P. Sanders


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*LIVRE ARBÍTRIO E PREDESTINAÇÃO*
Interpretação da Predestinação e Livre Arbítrio: Divergências podem ocorrer na interpretação da predestinação e livre arbítrio, embora Jesus tenha chamado as pessoas ao arrependimento e à fé (Marcos 1:15).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. Diferença entre o ensino no Novo Testamento e Jesus: Interpretação da Predestinação e Livre Arbítrio
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Jesus frequentemente chamava as pessoas ao arrependimento e à fé (Marcos 1:15), evidenciando sua ênfase na escolha individual. Apesar de divergências na interpretação da predestinação e livre arbítrio, é crucial entender que a predestinação não equivale a determinismo. Romanos 8:29-30 e Efésios 1:4 revela que, desde a fundação do mundo, Deus conhece as vontades de cada pessoas ante o convencimento do Espírito Santo e o novo nascimento, e, aos que se rendem a este convencimento, Ele as predestina para serem conformadas à imagem de Jesus. O livre arbítrio, por sua vez, reflete o respeito de Deus pela pessoal vontade humana, nunca impondo-se sobre ela, nunca obrigando ninguém a nada que não queira.
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2. O Contexto Judaico no Novo Testamento
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O Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo, refletindo a cultura, tradições e crenças do povo judeu da época. Essa influência se manifesta em questões como a Lei Mosaica, o papel dos líderes religiosos e a expectativa messiânica.
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3. Não Compreensão da Graça Amorosa de Deus
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus contribue para as diferenças entre os ensinamentos do Novo Testamento e os de Jesus. A Graça é central no ministério de Jesus, demonstrando o amor incondicional de Deus para com a humanidade.
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4. Contexto de Revelação Amorosa de Deus em Contraste com Mal-Entendido
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O contexto em que Jesus se mostra diferente do mal-entendido do escritor bíblico no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus é crucial para entender essas diferenças. Enquanto Jesus enfatiza o amor e a graça de Deus, algumas interpretações do Novo Testamento podem não captar totalmente essa mensagem.
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5. O Ensino de Jesus sobre a Diferença
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Jesus ensina sobre a diferença entre sua mensagem e interpretações posteriores, destacando a importância do amor, do perdão e da graça divina como fundamentais para a compreensão correta da vontade de Deus.
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6. Acréscimos Humanos no Novo Testamento
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É vital lembrar que qualquer texto incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano ao texto do Novo Testamento.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"Paul and Palestinian Judaism: A Comparison of Patterns of Religion" por E.P. Sanders
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright
"The Jewish Background of the New Testament" por J. Julius Scott Jr.
"Grace, Faith, Free Will: Contrasting Views of Salvation: Calvinism and Arminianism" por Robert E. Picirilli


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Riqueza e Pobreza:
Opiniões podem variar sobre a abordagem da riqueza e pobreza, embora Jesus tenha advertido contra a ganância (Lucas 12:15) e enfatizado a importância de ajudar os necessitados (Mateus 25:31-46).
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Interpretação da Ceia do Senhor:
Variações podem surgir na interpretação da Ceia do Senhor, embora Jesus a tenha instituído como memorial (Mateus 26:26-28).

*ERROS NA CEIA DO SENHOR*
Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DA CEIA DO SENHOR
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O Novo Testamento apresenta variações na interpretação da Ceia do Senhor. Paulo, por exemplo, em 1Coríntios 11:30, adota um tom místico, enquanto Jesus a institui como memorial em Mateus 26:26-28. Paulo, embora reconheça a importância simbólica da Ceia, enfatiza uma dimensão espiritual que diferencia da simplicidade do memorial proposto por Jesus.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo. As comunidades cristãs iniciais eram compostas majoritariamente por judeus convertidos, e isso se reflete nas práticas, na teologia e nas escrituras que compõem o Novo Testamento. A continuidade com a tradição judaica e as interpretações da Lei e dos profetas moldaram muitos aspectos do pensamento cristão primitivo.
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3. NÃO COMPREENDER A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM A DIFERENÇA COM JESUS
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode contribuir para a diferença entre o ensino no Novo Testamento e os ensinos de Jesus. Enquanto Jesus enfatizava o amor incondicional de Deus e a graça estendida a todos, algumas interpretações no Novo Testamento podem refletir uma compreensão mais legalista ou condicional da graça divina, perdendo de vista a natureza amorosa e generosa de Deus.
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4. O CONTEXTO EM QUE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO
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Jesus muitas vezes se mostra diferente do entendimento que alguns escritores do Novo Testamento têm sobre a revelação amorosa de Deus. Enquanto alguns textos podem transmitir uma imagem mais restritiva ou legalista de Deus, Jesus revela a verdadeira natureza amorosa e inclusiva de Deus através de seus ensinamentos e ações, desafiando assim essas interpretações limitadas.
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5. O ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
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Jesus ensina sobre a diferença entre a interpretação humana e a verdadeira vontade de Deus. Ele reafirma a importância do amor, da misericórdia e da graça divina, convidando seus seguidores a transcenderem interpretações restritivas e abraçarem a mensagem do Reino de Deus, baseada no amor incondicional e na reconciliação.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS COMO ACRÉSCIMO HUMANO NO NOVO TESTAMENTO
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É importante reconhecer que qualquer texto no Novo Testamento que não reflita os ensinamentos e a mensagem de amor de Jesus pode ser considerado um acréscimo humano. A verdadeira revelação de Deus é plenamente expressa na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, e qualquer interpretação ou escritura que se afaste disso deve ser avaliada à luz do seu exemplo e ensinamento.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" by Kenneth E. Bailey
"Paul: A Biography" by N.T. Wright
"The New Testament and the People of God" by N.T. Wright
"Paul and Palestinian Judaism" by E.P. Sanders
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" by John Dominic Crossan



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*TRADIÇÕES NA ADORAÇÃO*
A ênfase nas tradições na adoração pode variar, embora Jesus tenha criticado práticas vazias e a supervalorização delas (Mateus 15:7-9, Marcos 2:27).


Incoerência no Novo Testamento com o ensino de Jesus
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1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: PAPEL DAS TRADIÇÕES NA ADORAÇÃO
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O Novo Testamento apresenta uma diversidade de ensinamentos e práticas, muitas vezes influenciadas pelas tradições religiosas da época. Jesus, por sua vez, destacou-se por sua crítica às práticas vazias e à supervalorização das tradições na adoração (Mateus 15:7-9, Marcos 2:27). Ele enfatizou a importância do coração e da sinceridade na adoração a Deus, em contraste com uma abordagem meramente ritualística.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO, AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento foi escrito em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo do Primeiro Século. Isso se reflete em muitos aspectos, como na linguagem, nas tradições e nas concepções teológicas presentes nos escritos. Os autores, em grande parte, eram judeus convertidos ou familiarizados com a cultura e as práticas judaicas, o que moldou significativamente o conteúdo e a forma dos textos.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA ESTA DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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Uma das razões para a diferença entre o ensino no Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus é a possível falta de compreensão da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus enfatizava o amor, o perdão e a misericórdia de Deus de forma inclusiva e transformadora, algumas interpretações do Novo Testamento podem ter falhado em capturar completamente essa mensagem, resultando em uma abordagem mais legalista e menos centrada na graça.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO
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Há momentos no Novo Testamento em que o ensinamento de Jesus parece se destacar ou contradizer o entendimento dos escritores bíblicos sobre a revelação amorosa de Deus. Nestes casos, é importante considerar o contexto histórico, cultural e teológico em que os textos foram escritos, bem como a possibilidade de interpretações equivocadas ou incompletas da mensagem de Jesus.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus ensinou de maneira clara e direta sobre a importância de priorizar os mandamentos de Deus sobre as tradições dos homens (Marcos 7:8-9). Ele enfatizou que o verdadeiro culto a Deus envolve amá-Lo com todo o coração, mente e alma, e amar ao próximo como a si mesmo (Mateus 22:37-39). Essa ênfase na essência da adoração e na compaixão para com os outros contrasta com abordagens legalistas e ritualísticas.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO DO ESCRITOR DO NOVO TESTAMENTO
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É fundamental discernir entre os ensinamentos autênticos de Jesus e possíveis acréscimos ou interpretações dos escritores do Novo Testamento. Qualquer ensinamento que contradiga o amor, a misericórdia e a graça de Deus, conforme revelados em Jesus Cristo, não reflete a verdadeira mensagem do Evangelho.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"The Jewish Annotated New Testament" editado por Amy-Jill Levine e Marc Z. Brettler
"Paul and Palestinian Judaism" por E.P. Sanders
"Jesus and the Victory of God" por N.T. Wright
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" por E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien




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Interpretação da Ira de Deus:
Divergências podem ocorrer na interpretação da ira de Deus, embora Jesus tenha falado sobre o amor incondicional de Deus com todas as pessoas no mundo, e as consequências da não rendição ao convencimento do Espírito Santo (João 3:16, Marcos 3:28-29).

ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DA IRA DE DEUS
Divergências tem ocorrido na interpretação sobre a “ira de Deus”, muitos crendo em castigos e Deus mandando pessoas para o tormento eterno no inferno por pecados morais ou outros quaisquer, embora Jesus tenha falado sobre o amor incondicional de Deus por todas as pessoas no mundo, e as consequências da não rendição ao convencimento do Espírito Santo (João 3:16, Marcos 3:28-29).
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CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo, refletindo tradições, crenças e práticas judaicas, o que pode impactar a interpretação dos ensinamentos de Jesus e dos escritos apostólicos.
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NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A não compreensão da Graça amorosa de Deus para com as pessoas pode ser uma razão para a diferença entre os ensinos de Jesus e algumas interpretações no Novo Testamento, onde a ênfase na ira divina pode obscurecer a mensagem de amor e perdão de Jesus.
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CONTEXTO EM QUE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO
Em diversos momentos, Jesus se mostra diferente do mal-entendido presente em alguns escritos do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Sua abordagem compassiva e misericordiosa contrasta com interpretações mais rígidas ou punitivas.
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ENSINO DE JESUS SOBRE O ASSUNTO DA DIFERENÇA
Jesus ensina sobre a importância do amor e do perdão, destacando a necessidade de compreender a natureza amorosa de Deus e a importância de viver de acordo com esse amor, em contraposição a interpretações mais severas ou legalistas.
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TEXTO INCOERENTE COM JESUS E A REVELAÇÃO DE DEUS
Todo texto incoerente com Jesus não reflete a Revelação de Deus, mas mais um Acréscimo Humano do escritor do Novo Testamento. É importante discernir entre as interpretações humanas e a mensagem essencial de amor e graça transmitida por Jesus.
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BIBLIOGRAFIA:
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"Paul: A Biography" por N.T. Wright
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" por E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien
"The Historical Reliability of the Gospels" por Craig L. Blomberg




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Ênfase na Humildade:
A ênfase na humildade pode variar, com lideranças, dizendo-se ungidas, se sentirem superiores em muitos sentidos, de seus liderados, embora Jesus tenha ensinado sobre a grandeza no serviço (Mateus 23:11-12).

1. ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: ÊNFASE NA HUMILDADE
No Novo Testamento, a ênfase na humildade pode variar, com lideranças se considerando superiores aos seus liderados. No entanto, Jesus ensinou sobre a grandeza no serviço, destacando a humildade como uma virtude fundamental. Em Mateus 23:11-12, Ele declara: "O maior entre vocês será servo. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado."
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
O contexto do Novo Testamento é profundamente marcado pela influência do judaísmo. Os escritos do Novo Testamento refletem esse contexto, com muitas referências à tradição judaica, práticas religiosas e conceitos éticos presentes na sociedade judaica da época.
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3. NÃO COMPREENDER A GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
A não compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para a diferença entre o ensino no Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus. Enquanto Jesus ensinava sobre o amor incondicional e a graça de Deus, algumas interpretações do Novo Testamento podem refletir uma compreensão limitada ou distorcida dessa graça.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO
Em várias passagens do Novo Testamento, Jesus se mostra diferente do mal-entendido do escritor bíblico sobre a revelação amorosa de Deus. Por exemplo, em João 8:1-11, Ele demonstra compaixão e perdão em relação à mulher pega em adultério, contrastando com a rigidez da interpretação legalista.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
Jesus ensina que o verdadeiro entendimento da fé e da revelação divina está enraizado na humildade, amor e graça. Ele exemplifica isso em suas ações e palavras, convidando seus seguidores a viverem em conformidade com esses princípios.
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6. RESSALVA SOBRE TEXTOS INCOERENTES COM OS ENSINOS DE JESUS
É importante ressaltar que qualquer texto no Novo Testamento que contradiga ou vá contra os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser considerado mais um acréscimo humano por parte do escritor.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"The Jesus I Never Knew" por Philip Yancey
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"Paul and Palestinian Judaism" por E. P. Sanders
"Jesus and the Victory of God" por N. T. Wright
"Grace: More Than We Deserve, Greater Than We Imagine" por Max Lucado



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DIABO E SATANÁS
Interpretação do Papel dos Anjos e Demônios: Diferenças podem surgir na interpretação do papel dos anjos e demônios, embora Jesus tenha falado sobre a realidade espiritual, designando o termo para se referir a malignidades de atitudes e enfermidades físicas e mentais (Mateus 8:28ss, 16:23, 25:41).

1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DO PAPEL DOS ANJOS E DEMÔNIOS
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No Novo Testamento, há variação na interpretação do papel dos anjos e demônios, enquanto Jesus os apresenta como realidades espirituais. Jesus referia-se a eles como malignidades de atitudes e enfermidades físicas e mentais (Mateus 8:28ss, 16:23, 25:41).
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E SUA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento reflete fortemente a influência do judaísmo em seu contexto. Muitos dos escritos e ensinamentos são enraizados na tradição judaica e na interpretação das escrituras do Antigo Testamento. Assim, o que era de Jeová, tudo era bom e perfeito, até quando ele praticava o mal contra os seus e contra os outros, segundo o entendimento deles. Mas, tudo que era de outros povos, por causa de suas crenças diferentes, era mau, era contra Jeová, era idolatria.
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3. NÃO COMPREENDER A GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA
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A não compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as diferenças entre os ensinamentos do Novo Testamento e os ensinamentos de Jesus. Jesus enfatizou o amor e a misericórdia de Deus, enquanto alguns textos do Novo Testamento refletem interpretações humanas distorcidas. Seguindo o ensino no livro de Jó, todo bem vinha só de Deus, e todo mal não vinha de Deus, mas do chamado Satanás, mesmo que com a permissão divina.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO
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Em certos momentos, o Novo Testamento pode apresentar uma compreensão limitada da revelação amorosa de Deus, enquanto Jesus revela plenamente o amor e a misericórdia de Deus através de seus ensinamentos e ações. Por exemplo, diante da tentação na fala de Pedro, para que Jesus não fosse para a morte em Jerusalém, este reclamou: Para traz de mim, satanás. Jesus não afirmava que o diabo estava em Pedro ou que este era o próprio diabo, mas a malignidade de suas palavras. Mesma coisa quando disse que somente um, entre os discípulos, foi diabo, se referindo a Judas; não o estava chamando de diabo, mas criticava sua atitude.
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5. O ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
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Jesus ensina que qualquer texto incoerente com seus ensinamentos não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser mais um acréscimo humano dos escritores do Novo Testamento. Ele enfatiza a importância de se concentrar em sua mensagem central de amor e misericórdia.
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6. TEXTO INCOERENTE COM JESUS NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS
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É crucial lembrar que qualquer texto que contradiga os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas é um acréscimo humano ao Novo Testamento.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright
"Paul and Palestinian Judaism: A Comparison of Patterns of Religion" - E.P. Sanders
"The Greco-Roman World of the New Testament Era: Exploring the Background of Early Christianity" - James S. Jeffers
"The Jewish Annotated New Testament" - Edited by Amy-Jill Levine and Marc Zvi Brettler



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Ênfase na Adoração Espiritual:
A ênfase na adoração espiritual pode variar, embora Jesus tenha falado sobre a verdadeira adoração sendo luz e sal do mundo (Mateus 5:13-16, João 4:23-24).

1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: ÊNFASE NA ADORAÇÃO ESPIRITUAL
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No Novo Testamento, a ênfase na adoração espiritual pode variar, mas Jesus enfatizou a verdadeira adoração como sendo a luz e o sal do mundo (Mateus 5:13-16). Ele explicou que a adoração genuína não se limita a locais físicos, mas é uma questão do coração (João 4:23-24), exemplificando isso na parábola do bom samaritano, que mostrou amor ao próximo independente de raça ou religião.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O Novo Testamento foi escrito em um contexto ainda profundamente influenciado pelo judaísmo. Muitos dos primeiros seguidores de Jesus eram judeus convertidos, e as questões relacionadas à observância da Lei Judaica e à relação entre judeus e gentios eram temas centrais nas comunidades cristãs primitivas.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ter contribuído para algumas diferenças entre os ensinamentos de Jesus e certos escritos do Novo Testamento. Enquanto Jesus enfatizava a graça e o amor de Deus para com todas as pessoas, alguns escritores do Novo Testamento podem não ter capturado plenamente essa mensagem, talvez devido às suas próprias perspectivas culturais e religiosas.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NOVO TESTAMENTO SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS
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Houve momentos em que Jesus se destacou como diferente do entendimento apresentado em algumas partes do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Por exemplo, Jesus desafiou interpretações legalistas da Lei e enfatizou a importância da misericórdia e da compaixão sobre a rigidez das tradições religiosas da época.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE O ASSUNTO DA DIFERENÇA
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Jesus ensinou que a verdadeira compreensão da vontade de Deus vai além da observância externa da lei e dos rituais religiosos. Ele enfatizou a importância da justiça, da misericórdia e do amor como os princípios fundamentais do Reino de Deus. Há relatos que grande parte dos generais de Hitler eram cristãos, muito religiosos, que domingo cultuavam nas igrejas, e na semana ia, tranquilamente, matar pessoas ou mandá-las para morrerem em câmaras. Como os religiosos que mataram Jesus. Estatística afirma que os presidentes religiosos dos EUA, foram os que mais promoveram guerras, matanças e extermínios pelo mundo, em troca de hegemonia e petróleo.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO NOVO TESTAMENTO E A REVELAÇÃO DE DEUS
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É importante lembrar que qualquer texto no Novo Testamento que seja incoerente com os ensinamentos de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas pode ser entendido como um acréscimo humano influenciado pelo contexto cultural, religioso e histórico dos escritores. Isso explica as muitas situações absurdas que Moisés e outros disseram ser ordem de Jeová, mas que Jesus jamais daria tal apoio.
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BIBLIOGRAFIA
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"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" por John Dominic Crossan
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey
"Paul: A Biography" por N.T. Wright
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright
"Misreading Scripture with Western Eyes: Removing Cultural Blinders to Better Understand the Bible" por E. Randolph Richards e Brandon J. O'Brien



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Interpretação do Papel da Lei Cerimonial:
 Variações podem ocorrer na obediência à lei cerimonial, embora Jesus a descumpriu totalmente, mas tenha cumprido a lei vinda da Revelação de Deus (Mateus 5:17).

1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DO PAPEL DA LEI CERIMONIAL
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No Novo Testamento, percebe-se uma variação na interpretação do papel da lei cerimonial. Enquanto Jesus enfatiza o cumprimento da lei vinda da Revelação de Deus (Mateus 5:17), há uma distinção clara entre o que Ele cumpriu e o que não. Tudo o que Jesus realizou e ensinou está em harmonia com a vontade divina. No entanto, o registro de certas práticas da lei cerimonial no Novo Testamento pode não refletir totalmente o entendimento de Jesus sobre elas.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo da época. Muitos dos escritos e ensinamentos foram moldados pela tradição judaica e pelos debates teológicos da comunidade judaica da época. Essa influência pode afetar a maneira como certos conceitos são apresentados e interpretados no Novo Testamento. Foi isso que influenciou Tiago ao fazer as exigências que pretendia fazer aos gentios convertidos, no Concílio de Jerusalém.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PARA COM AS PESSOAS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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Uma possível razão para a diferença entre o ensino no Novo Testamento e Jesus é a falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus. Enquanto Jesus ensinava sobre o amor e a misericórdia divina de maneira radical, alguns escritores do Novo Testamento podem não ter captado completamente essa mensagem, levando a interpretações que refletem uma compreensão menos abrangente da graça divina.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS E ESSA TAL DIFERENÇA
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Há momentos no Novo Testamento em que Jesus parece se diferenciar do entendimento apresentado por alguns escritores bíblicos sobre a revelação amorosa de Deus. Em tais ocasiões, Jesus pode enfatizar aspectos da mensagem divina que não foram totalmente compreendidos ou expressos pelos autores do Novo Testamento, destacando uma possível lacuna na compreensão teológica da época.
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5. ENSINO QUE JESUS DÁ SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus ensina sobre a importância de discernir entre as tradições dos homens e a verdadeira vontade de Deus. Ele enfatiza que todo ensinamento verdadeiro e coerente com a vontade divina é proveniente da revelação de Deus, enquanto qualquer distorção ou adição é apenas um acréscimo humano. Portanto, Ele insta seus seguidores a focarem na essência da mensagem divina, em vez de se prenderem a interpretações distorcidas.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO DO ESCRITOR DO NOVO TESTAMENTO
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Jesus enfatiza que qualquer texto ou ensinamento que não esteja em harmonia com seus ensinamentos não reflete a verdadeira revelação de Deus. Ele exorta seus seguidores a discernirem entre o que é autenticamente divino e o que é influência humana, destacando a importância de manter a integridade da mensagem divina.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" by Kenneth E. Bailey
"Paul and Palestinian Judaism" by E.P. Sanders
"The New Testament and the People of God" by N.T. Wright
"Grace: A Brief History" by Christopher H. Beeley
"Jesus and the Victory of God" by N.T. Wright



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Abordagem à Ciência e Conhecimento Secular:
Opiniões podem variar sobre a abordagem à ciência e ao conhecimento secular, embora Jesus tenha enfatizado a busca da verdade e todo tipo de questionamento a que foi submetico (João 8:32).

1. ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: ABORDAGEM À CIÊNCIA E CONHECIMENTO SECULAR
No Novo Testamento, encontramos diversas abordagens ao conhecimento secular e à ciência, refletindo a diversidade de pensamento da época. Contudo, Jesus se destaca ao enfatizar a busca pela verdade e o questionamento constante (João 8:32). Ele encorajou seus seguidores a examinar as Escrituras e o mundo ao seu redor com mente aberta e crítica, em busca do entendimento profundo das coisas divinas e humanas. Isto é totalmente coerente com a ordem de Deus ao ser humano como dominadores da criação
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
O Novo Testamento emerge em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo. Os primeiros seguidores de Jesus eram, em sua maioria, judeus que continuavam a praticar sua fé ancestral. Isso se reflete nas tradições, nas referências às Escrituras Hebraicas e nas práticas religiosas descritas nos evangelhos e nas epístolas.
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3. A NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A DIFERENÇA COM JESUS
Uma das razões para a diferença entre Jesus e o entendimento presente no Novo Testamento é a incompreensão da plenitude da graça amorosa de Deus. Muitas interpretações da época refletiam uma compreensão limitada ou distorcida da mensagem de Jesus, enfatizando aspectos legais ou rituais da religião em detrimento do amor e da graça divina.
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4. CONTEXTO EM QUE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO
Jesus frequentemente se destacava do mal-entendido presente em algumas escrituras do Novo Testamento, especialmente no que diz respeito à revelação do amoroso caráter de Deus. Ele corrigia interpretações equivocadas, enfatizando a compaixão, o perdão e a inclusão como expressões fundamentais da vontade divina.
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5. O ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA EXISTENTE
Jesus ensinou de forma clara e inequívoca sobre a diferença entre as interpretações humanas e a verdadeira mensagem divina. Ele enfatizou a importância de discernir entre tradições humanas e mandamentos de Deus, convidando as pessoas a se voltarem para o amor e a misericórdia como a essência da vontade divina (Mateus 22:37-40).
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6. RESSALTA SOBRE A INCOERÊNCIA COM JESUS E O ACRÉSCIMO HUMANO
É importante lembrar que qualquer texto que se afaste da mensagem central de Jesus não reflete a verdadeira revelação de Deus, mas sim acréscimos ou interpretações humanas que podem distorcer a verdade essencial do Evangelho.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes" por Kenneth E. Bailey.
"The New Testament and the People of God" por N.T. Wright (O Novo Testamento e o Povo de Deus).
"Paul: A Biography" por N.T. Wright (Paulo: Uma Biografia).
"The Historical Jesus: Five Views" editado por James K. Beilby e Paul Rhodes Eddy (O Jesus Histórico: Cinco Perspectivas).
"Reading the New Testament: An Introduction" por Pheme Perkins (Lendo o Novo Testamento: Uma Introdução).



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Interpretação do Perdão e Reconciliação: 
Divergências podem ocorrer no registro e na interpretação sobre perdão e reconciliação dito por Jesus, porém Ele ensinou sobre o perdão completo (Mateus 6:14-15, 18:15-18, 21-22)

1. DIFERENÇA NO ENSINO DO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DO PERDÃO E RECONCILIAÇÃO
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Jesus ensinou consistentemente sobre o perdão completo, destacando sua importância para a reconciliação. Em Mateus 6:14-15, Ele afirma que se não perdoarmos os outros, tampouco seremos perdoados. Além disso, em Mateus 18:15-18, 21-22, Jesus instrui sobre o processo de confrontar irmãos em pecado e perdoá-los repetidamente, sem limites. Assim, essa palavra de que os resistentes devem ser tratados como gentio e publicano, com certeza, não foi dito por Jesus, mesmo que o escritor assim afirme.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO AINDA MARCADO PELO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo, tanto cultural quanto teologicamente. As práticas religiosas, as crenças e as interpretações das Escrituras do Antigo Testamento desempenharam um papel significativo na compreensão inicial dos seguidores de Jesus.
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3. NÃO COMPREENDER A GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode explicar as divergências entre os ensinamentos de Jesus e as interpretações subsequentes no Novo Testamento. Enquanto Jesus ensinava sobre o perdão incondicional e a reconciliação baseada na graça, algumas interpretações posteriores podem ter sido influenciadas por uma compreensão mais legalista ou condicional.
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4. CONTEXTO ONDE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO NO NOVO TESTAMENTO
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Em certos casos, o Novo Testamento pode refletir mal-entendidos sobre a revelação amorosa de Deus por meio de Jesus. Por exemplo, algumas interpretações podem enfatizar elementos de julgamento e condenação, enquanto Jesus enfatizava a misericórdia e a graça de Deus.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
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Jesus ensinou que o perdão e a reconciliação são fundamentais para a experiência da graça de Deus. Ele exemplificou isso em seu próprio ministério, perdoando pecadores e restaurando relacionamentos quebrados.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS
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É importante reconhecer que qualquer interpretação ou ensino no Novo Testamento que contradiga os ensinamentos e o caráter de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus, mas pode ser um acréscimo humano ao texto.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"A Graça de Deus e o Perdão em Jesus Cristo" por John MacArthur
"Jesus e o Judaísmo do Primeiro Século" por David Flusser
"Compreendendo o Contexto Judaico do Novo Testamento" por Amy-Jill Levine e Marc Z. Brettler
"Graça e Lei no Ensino de Jesus" por Walter Kasper
"O Caráter de Jesus Cristo e sua Influência no Novo Testamento" por Albert Schweitzer



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Ênfase na Comunhão dos Santos:
A ênfase na comunhão dos santos pode variar sobre onde, como, quando, por que, e para que, embora Jesus tenha orado pela unidade de seus seguidores, mas nunca apontou estas coisas como essenciais ao Seu reino (João 17:20-23).

1. DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: ÊNFASE NA COMUNHÃO DOS SANTOS
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No Novo Testamento, a comunhão dos santos é frequentemente enfatizada, com discussões sobre como, onde, quando e por que os religiosos devem se unir. Entretanto, Jesus não fez desses detalhes requisitos essenciais para o Seu reino. Em vez disso, Ele orou pela unidade de Seus seguidores (João 17:20-23), destacando a união baseada na fé Nele, em vez de enfatizar aspectos externos da comunhão.
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2. CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento é profundamente influenciado pelo judaísmo, refletindo tradições, práticas e crenças judaicas. Muitos escritos do Novo Testamento, especialmente os Evangelhos e as Epístolas, surgiram dentro de comunidades judaico-cristãs, onde questões relacionadas à lei, tradição e identidade judaica eram importantes.
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3. NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS COMO RAZÃO PARA A DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
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A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para a diferença entre os ensinamentos de Jesus e algumas interpretações no Novo Testamento. Jesus enfatizou a graça e o amor de Deus de maneira radical, enquanto algumas interpretações posteriores podem ter obscurecido ou distorcido essa mensagem, enfatizando mais regras e rituais.
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4. CONTEXTO QUANDO JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO
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Em alguns casos, o Novo Testamento pode apresentar mal-entendidos sobre a revelação amorosa de Deus, contrastando com a mensagem de Jesus. Por exemplo, interpretações errôneas da lei ou ênfases excessivas em rituais podem obscurecer a verdadeira natureza do amor e da graça de Deus, algo que Jesus veio esclarecer e exemplificar em Seu ministério terreno.
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5. ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
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Jesus ensinou que qualquer interpretação ou prática que não reflita Sua mensagem de amor, graça e reconciliação não está alinhada com a verdadeira revelação de Deus. Ele destacou a importância de voltar ao cerne de Sua mensagem e viver de acordo com os princípios do Reino de Deus.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS COMO ACRÉSCIMO HUMANO NO NOVO TESTAMENTO
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Qualquer texto no Novo Testamento que contradiga ou desvie da mensagem central de Jesus deve ser considerado como um acréscimo humano, não refletindo fielmente a revelação de Deus. É essencial discernir entre interpretações autênticas e adições posteriores que podem distorcer a verdade original.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"Paul: A Biography" - N.T. Wright (Paulo: Uma Biografia)
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" - Amy-Jill Levine (O Judeu Mal-Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu)
"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright (O Novo Testamento e o Povo de Deus)
"Jesus and the Jewish Roots of the Eucharist: Unlocking the Secrets of the Last Supper" - Brant Pitre (Jesus e as Raízes Judaicas da Eucaristia: Desvendando os Segredos da Última Ceia)



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Interpretação da Cura Divina:
Diferentes interpretações podem surgir sobre a cura divina, embora Jesus tenha realizado muitos milagres de cura não para autoridade a sua mensagem ou pessoa, mas por ser Deus e por compaixão aos necessitados  (Mateus 4:23).

1. A DIFERENÇA ENTRE O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E JESUS: INTERPRETAÇÃO DA CURA DIVINA
Diferentes interpretações podem surgir sobre a cura divina, embora Jesus tenha realizado muitos milagres de cura não para autoridade a sua mensagem ou pessoa, mas por ser Deus e por compaixão aos necessitados (Mateus 4:23, 9:36-38).
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2. O CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO AINDA MARCADO PELA INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
O Novo Testamento é profundamente influenciado pelo contexto judaico da época, refletindo tradições, práticas e crenças que moldaram a compreensão dos seguidores de Jesus.
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3. A NÃO COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PARA COM AS PESSOAS, COMO RAZÃO PARA ESTA TAL DIFERENÇA COM JESUS E SEUS ENSINOS
A falta de compreensão da graça amorosa de Deus pode levar a interpretações distorcidas e inadequadas dos ensinamentos de Jesus no Novo Testamento, desviando-se da mensagem central do evangelho.
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4. O CONTEXTO QUANDO JESUS, DE ALGUMA FORMA, SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO DO ESCRITOR BÍBLICO NO NOVO TESTAMENTO, SOBRE A REVELAÇÃO AMOROSA DE DEUS E ESSA TAL DIFERENÇA
Há momentos em que o entendimento dos escritores do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus pode não captar totalmente a natureza e os ensinamentos de Jesus, mostrando diferenças que requerem discernimento para serem compreendidas adequadamente.
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5. O ENSINO QUE JESUS DÁ SOBRE O ASSUNTO DESTA DIFERENÇA
Jesus enfatiza consistentemente a importância da compaixão, do amor e da graça de Deus em seus ensinamentos, convidando seus seguidores a refletirem esses princípios em suas próprias vidas e ações.
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6. TODO TEXTO INCOERENTE COM JESUS, NÃO REFLETE A REVELAÇÃO DE DEUS, MAS MAIS UM ACRÉSCIMO HUMANO DO ESCRITOR DO NOVO TESTAMENTO
É crucial discernir entre os ensinamentos autênticos de Jesus e as interpretações humanas ou adições que podem ter se infiltrado nos textos do Novo Testamento ao longo do tempo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" por Kenneth E. Bailey.
"The New Testament and the People of God" por N. T. Wright.
"Paul: A Biography" por N. T. Wright.
"Jesus and the Victory of God" por N. T. Wright.
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" por N. T. Wright.



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Papel da Graça:
Variações podem ocorrer na compreensão do papel da graça plano de salvar alguns, ou de salvar todo mundo, embora Jesus tenha ensinado que a Graça é toda a ação de Deus visando salvar o maior número possível de pessoas que queira e permita isso (João 3:16)

1. A GRAÇA SEGUNDO JESUS
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Jesus ensinou que a Graça é a ação abrangente de Deus para salvar o maior número voluntário de pessoas na humanidade (João 3:16). Ele enfatizou que o propósito da Graça é salvar o maior número possível de indivíduos dispostos a aceitá-la. Essa compreensão destaca-se no Novo Testamento, contrastando com interpretações limitadas ou exclusivistas da Graça, como, por exemplo, ser providências de Deus para salvar poucos ou todos no mundo.
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2. O CONTEXTO JUDAICO DO NOVO TESTAMENTO
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O contexto do Novo Testamento é fortemente influenciado pelo judaísmo, refletindo tradições, crenças e práticas judaicas da época. Essa influência molda a compreensão inicial dos ensinamentos de Jesus e dos primeiros seguidores, sendo necessário compreender a interação entre as tradições judaicas e os novos ensinamentos cristãos.
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3. A FALTA DE COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA
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Uma possível razão para a diferença entre os ensinamentos de Jesus e algumas interpretações do Novo Testamento é a falta de compreensão da Graça amorosa de Deus. Alguns escritores podem não ter captado plenamente a abrangência e a profundidade do amor e da graça divinos, resultando em interpretações restritas ou distorcidas.
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4. O CONTRASTE ENTRE JESUS E O ENTENDIMENTO BÍBLICO
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Em certos pontos, Jesus se mostra diferente do entendimento apresentado por alguns escritores do Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus. Ele esclarece e amplia a compreensão da Graça divina, revelando-a de forma mais completa e profunda do que pode ter sido inicialmente percebido pelos escritores bíblicos.
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5. O ENSINO DE JESUS SOBRE A DIFERENÇA
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Jesus enfatiza a importância de compreender a verdadeira natureza da Graça e do amor divinos, destacando que qualquer ensinamento incoerente com sua mensagem não reflete adequadamente a revelação de Deus. Ele convida seus seguidores a discernir a verdadeira essência da Graça e a viver de acordo com seus princípios.
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6. A IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM JESUS
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É crucial reconhecer que qualquer interpretação ou ensinamento que contradiga os ensinamentos e a vida de Jesus não reflete verdadeiramente a revelação de Deus. O entendimento da Graça e do amor divinos deve ser alinhado com os princípios e valores ensinados por Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"A Graça Radical: A descoberta do evangelho que dá esperança ao mundo", de David Platt.
"Jesus através dos Olhos do Oriente Médio: Sua Cultura e Sua Palavra", de Kenneth E. Bailey.
"A Grande Esperança: Contemplando a Graça de Deus", de Timothy Keller.
"Interpretação do Novo Testamento: Uma introdução histórico-crítica", de David Alan Black.
"Compreendendo o Judaísmo nos Tempos de Jesus: Práticas Religiosas e Relacionamentos Sociais", de Ronald L. Eisenberg.



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Liberdade Cristã:
Liberdade Cristã: Divergências podem surgir na interpretação da liberdade cristã, embora Jesus tenha falado sobre a verdade que liberta e o Espírito que guia a toda verdade, fazendo os salvos agradáveis a Deus (João 8:32, 16:3).

1) DIFERENÇA NA INTERPRETAÇÃO DA LIBERDADE CRISTÃ
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Divergências podem surgir na interpretação da liberdade cristã, embora Jesus tenha enfatizado a verdade que liberta e o papel do Espírito Santo em guiar os crentes para toda a verdade, tornando-os agradáveis a Deus. Em João 8:32, Jesus declara: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", enquanto em João 16:13 Ele promete que o Espírito Santo guiará os discípulos a toda a verdade. Embora Jesus tenha estabelecido um princípio de liberdade por meio da verdade espiritual, diferentes interpretações podem surgir na aplicação prática dessa liberdade nos contextos contemporâneos.
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2) CONTEXTO DO NOVO TESTAMENTO E A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
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O contexto do Novo Testamento ainda estava profundamente influenciado pelo judaísmo, refletindo tradições, práticas e interpretações legais que moldaram a mentalidade da época. A herança judaica continuou a impactar as visões e compreensões dos primeiros seguidores de Jesus, influenciando a maneira como eles interpretavam e aplicavam conceitos como a liberdade cristã.
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3) NÃO COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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A falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para as divergências na interpretação da liberdade cristã em relação aos ensinamentos de Jesus. Enquanto Jesus ensinava sobre a liberdade que vem por meio da verdade espiritual e do Espírito Santo, interpretações limitadas podem surgir devido à resistência a uma compreensão mais profunda da graça divina e do papel transformador que ela desempenha na vida dos crentes.
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4) CONTEXTO ONDE JESUS SE MOSTRA DIFERENTE DO MAL-ENTENDIDO BÍBLICO
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Em diversos momentos, Jesus se destaca como alguém que transcende os mal-entendidos dos escritores bíblicos no Novo Testamento sobre a revelação amorosa de Deus e a interpretação da liberdade cristã. Ele desafia tradições culturais, ensinando sobre o verdadeiro significado da liberdade espiritual e seu papel na vida dos crentes, como evidenciado em seus ensinamentos sobre a verdade que liberta e a promessa do Espírito Santo.
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5) ENSINO DE JESUS SOBRE A LIBERDADE CRISTÃ
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O ensino central de Jesus sobre a liberdade cristã está enraizado na verdade espiritual e na obra transformadora do Espírito Santo na vida dos crentes. Ele ensinou que a verdade espiritual liberta e que o Espírito Santo guia os crentes para toda a verdade, capacitando-os a viver em liberdade e agradar a Deus (João 8:32, 16:13).
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS COMO REFLEXO DE ACRÉSCIMOS HUMANOS
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É importante lembrar que qualquer ensinamento incoerente com os princípios de Jesus pode refletir acréscimos humanos no Novo Testamento. Se interpretações sobre a liberdade cristã se desviam dos ensinamentos centrais de Jesus, é necessário avaliar se essas visões representam a verdadeira revelação de Deus ou se são influenciadas por contextos culturais e perspectivas humanas.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"A Liberdade em Cristo" - Charles Stanley
"A Liberdade do Cristão" - Martyn Lloyd-Jones
"Libertados do Legalismo: Como a Verdade nos Torna Livres" - Neil T. Anderson
"Liberdade Cristã: Uma Perspectiva Bíblica" - Richard L. Mayhue
"Vivendo em Liberdade: Entendendo a Liberdade Cristã" - James F. Richards


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INCOERÊNCIAS SOBRE JESUS
registros no Novo Testamento, principalmente nos Evangelhos que são incoerentes com o verdadeiro Jesus, perfeita Revelação de Deus.

184   expulsando os cambistas do templo com violência.

185   amaldiçoando uma figueira estéril.

186   chamando mulher cananeia de "cachorrinha".

187   dizendo que veio trazer fogo à terra.

188   permitindo a entrada de demônios em porcos.

189   condenando os escribas e fariseus como hipócritas.

190   dizendo que veio trazer divisão, não paz.

191   amaldiçoando cidades impenitentes.

192   chamando Pedro de "Satanás".

193   não defendendo a mulher adúltera.

194   dizendo que veio trazer divisão, não paz.

195   dizendo que veio trazer fogo à terra.

196   expulsando os cambistas do templo com violência.

197   amaldiçoando uma figueira estéril.

198   chamando mulher cananeia de "cachorrinha".

199   recusa ajudar a mulher siro-fenícia.

200   dizendo que não veio trazer paz, mas espada.

201   não pode fazer muitos milagres por causa de incredulidade

202   não se preocupando com a crítica dos fariseus.

203   fala sobre cortar partes do corpo para evitar o pecado.

204   desafiando as desculpas de seus falsos seguidores

205   redefinindo sua família como os obedientes a Deus.

206   dizendo: quem não "odiar" pai e mãe não é seu discípulo.

207   afirmando que não veio para abolir a Lei, mas cumpri-la.

208   dizendo para não dar aos cães o que é sagrado.

209  falando em parábolas para não ser entendido

210   dizendo: mais fácil camelo pela agulha que rico salvo

211  falando sobre destino de pessoas ao fogo eterno.

212   dizendo para os mortos enterrarem seus mortos.

213   dizendo:seguidores devem ingerir sua carne e sangue.

214   falando sobre arrancar o olho que faz pecar.

215   criticando a geração perversa.

216   servo que escondeu talento é punido.

217   mostrando destino de punição em parábola.

218   punição dos lavradores maus em parábola
.
219   o servo que não investiu a mina é punido na parábola

220   um convidado sem vestes adequadas é expulso na parábola

221   curando leprosos e critica não agradecidos na parábola.

222   dizendo que xingar alguém levar ao inferno.

223   dizendo: todos darão conta de palavra ociosa no juízo.

224   falando do pecado imperdoável contra o Espírito Santo.

225   dizendo que todos precisam se arrepender ou perecerão

   226   dizendo: muitos que o chamam de "Senhor" são condenados

227   dizendo: quem não renuncia tudo não pode ser discípulo

228   dizendo: amar os pais mais que a Ele não é digno dEle.

229   ensina ofensivo contras discípulos que o deixam

230   dizendo: pra segui-lo é negar a si e assumir a cruz.

231   proferindo uma série de "ais" contra os fariseus

232   condenando cidades que não se arrependeram.

233   falando sobre a cegueira espiritual dos fariseus

234   falando da gravidade do pecado contra outros

235   dizendo: temam quem pode condenar ao inferno.

236   dizendo: envia seus discípulos como ovelhas aos lobos.

237   ensinando sobre o lidar com pecadores na igreja.

238   explicando que usa parábolas para alguns não se converterem.

239   dizendo que o Pai deu todo o julgamento ao Filho.

240  falando sobre divórcio e novo casamento como adultério.

xxxxxxxxxx
248   249   250   

241   ensinando humildade na parábola dos lugares de honra.

242   Parábola do servo infiel severamente punido.

243   figueira estéril, cortada se não der fruto.

244   falando sobre vigilância e sua vinda inesperada

245   dizendo que castiga quem não permanece nEle

246   falando sobre o caminho pouco encontrado

247    os "ais" aos ricos, satisfeitos, e bem falados

Mateus 6:1-4 - Jesus ensinando sobre dar esmolas em segredo.
Lucas 12:20 - Parábola do rico tolo, onde Deus chama o homem rico de "louco".

251   252   253   254   255   256   257   258   259   260   
João 8:44 - Jesus chamando os opositores de filhos do diabo.
Mateus 7:15-20 - Jesus advertindo sobre falsos profetas e conhecendo-os pelos frutos.
Lucas 11:39-52 - Jesus criticando os fariseus e peritos na lei por sua hipocrisia.
Mateus 12:38-42 - Jesus recusando um sinal para a geração incrédula, exceto o sinal de Jonas.
Lucas 9:41 - Jesus chamando a geração de incrédula e perversa.
Mateus 25:31-46 - Jesus falando sobre o julgamento das nações e separação entre ovelhas e bodes.
Mateus 10:19-20 - Jesus dizendo que seus discípulos serão entregues aos tribunais e sinagogas.
Lucas 10:10-12 - Jesus falando sobre o julgamento das cidades que não recebem seus discípulos.
João 8:21-24 - Jesus dizendo que muitos morrerão em seus pecados se não crerem nele.
Mateus 24:9-13 - Jesus falando sobre a perseguição dos discípulos.

261   262   263   264   265   266   267   268   269   270    
Mateus 25:1-13 - Parábola das dez virgens, onde as virgens imprudentes são deixadas de fora.
Lucas 12:8-9 - Jesus dizendo que quem o negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
Mateus 26:40-41 - Jesus repreendendo os discípulos por não vigiarem e orarem.
Marcos 3:31-35 - Jesus redefinindo sua família como aqueles que fazem a vontade de Deus.
Lucas 22:35-38 - Jesus dizendo aos discípulos para vender suas capas e comprar espadas.
João 6:66 - Muitos discípulos deixando Jesus após um ensinamento difícil.
Marcos 10:29-31 - Jesus dizendo que quem deixa tudo por Ele receberá cem vezes mais, mas com perseguições.
Mateus 19:23-24 - Jesus dizendo que é difícil para os ricos entrarem no Reino dos Céus.
271   272   273   274   275   276   277   278   279   280   
281   282   283   284   285   286   287   288   289   290   
291   292   293   294   295   296   297   298   299   300   
301   302   303   304   305   306   307   308   309   310   


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Mateus 21:12-13 - Jesus expulsando os cambistas do templo com violência.

1) DIFERENÇA ENTRE JESUS COMO REVELAÇÃO E O REGISTRO DE SUA AÇÃO VIOLENTA
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, no entanto, há um registro em Mateus 21:12-13 onde Ele é descrito expulsando os cambistas do templo com violência. O registro desta ação contrasta com a imagem de Jesus como pacífico e amoroso. 
.
2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou essa ação de Jesus estava profundamente influenciado pelo judaísmo do Antigo Testamento. Isso pode ter moldado sua percepção e interpretação dos eventos, especialmente quando se tratava de questões de justiça e santidade no contexto religioso em relação ao intransigente Jeová.
.
3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre a ação violenta registrada e a imagem de Jesus como revelação do amor de Deus pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa e misericordiosa de Deus por parte do autor. Ele pode não ter percebido a profundidade do amor e da misericórdia de Deus, levando a uma interpretação mais legalista ou punitiva das ações de Jesus.
.
4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
.
É importante considerar o contexto em que essa ação ocorreu e outros momentos em que Jesus demonstrou seu amor e compaixão em situações piores que a dos cambistas. Apesar dessa ação violenta, Jesus é consistentemente retratado como alguém que ama e busca o bem-estar das pessoas em outros relatos do Evangelho, mesmo todo ser humano sendo pecado e indigno de Sua misericórdia.
.
5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE A QUESTÃO
.
O ensino real de Jesus sobre a questão da violência é exemplificado em passagens como Mateus 5:38-39, onde Ele ensina a responder ao mal com bondade e não retaliar com violência. Isso demonstra a verdadeira natureza do amor e da justiça de Deus, que busca a reconciliação e a restauração em vez de vingança.
.
6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
.
É essencial lembrar que qualquer texto que pareça incoerente com o verdadeiro caráter de Jesus não reflete a completa revelação de Deus. Mesmo que esses registros possam ter sido escritos com boas intenções, eles podem refletir mais as percepções culturais e limitações humanas do que a verdadeira natureza de Jesus.
.
.
7) BIBLIOGRAFIA
.
"Jesus: A Vida Completa" - Max Lucado
"A Mente de Cristo: Apreciando a Beleza do Seu Coração" - T.W. Hunt
"Os Evangelhos e Jesus: Novas Perspectivas" - N.T. Wright
"O Jesus Histórico: A Vida de Um Camponês Judeu da Galileia" - John Dominic Crossan
"Quem é Jesus? - Em Busca do Homem do Evangelho" - John Ortberg

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Mateus 21:18-22 - Jesus amaldiçoando uma figueira estéril

1) DIFERENÇA ENTRE JESUS E O REGISTRO DA AMALDIÇÃO DA FIGUEIRA
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, no entanto, há um registro em Mateus 21:18-22 onde Ele amaldiçoa uma figueira estéril. Esse incidente é inconsistente com a compaixão e amor que Jesus geralmente demonstra. No entanto, é fundamental analisar o contexto e o simbolismo por trás dessa ação.
.
2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou esse episódio estava profundamente enraizado na tradição judaica do Antigo Testamento. Essa influência cultural e religiosa pode ter moldado sua interpretação dos eventos e levado à inclusão desse relato, visto que a figueira tinha um significado simbólico importante na tradição judaica.
.
3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre a ação de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter compreendido completamente a natureza da compaixão e do perdão divinos, o que influenciou sua interpretação nessa passagem.
.
4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
.
É importante considerar o contexto em que Jesus amaldiçoou a figueira e outros momentos em que Ele demonstrou seu amor e compaixão. Apesar dessa ação dura, Jesus é consistentemente retratado como alguém que busca o bem-estar das pessoas e ensina princípios de amor e perdão em outros relatos do Evangelho.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
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O ensino real de Jesus sobre o assunto da figueira estéril está enraizado na fé e na autoridade espiritual. Em Mateus 21:21-22, Ele ensina sobre o poder da fé e a capacidade de realizar grandes coisas por meio dela. Isso demonstra que a verdadeira mensagem por trás da ação de Jesus é sobre fé e confiança na providência de Deus.
.
6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
.
É essencial lembrar que qualquer texto que seja incoerente com o verdadeiro caráter de Jesus não reflete a completa revelação de Deus. Embora possa ter sido escrito com boas intenções, esse registro vem refletir mais as percepções culturais e limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
.
"Comentário Bíblico de Mateus" - Warren W. Wiersbe
"Estudos no Evangelho de Mateus" - D. Martyn Lloyd-Jones
"Jesus o Messias: Visão Judaica do Novo Testamento" - David H. Stern
"A Figueira Amaldiçoada e Outros Estudos" - F.F. Bruce
"O Jesus que não Podemos Ignorar" - John MacArthur

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Mateus 15:21-28 - Jesus chamando uma mulher cananeia de "cachorrinha"

1) DIFERENÇA NA INTERAÇÃO DE JESUS COM A MULHER CANANEIA
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Apesar de Jesus ser a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, há um registro em Mateus 15:21-28 no qual Ele chama uma mulher cananeia de "cachorrinha". Essa interação pode parecer desafiadora à imagem de Jesus como amoroso e compassivo. No entanto, essa passagem deve ser compreendida dentro de seu contexto cultural e histórico.
.
2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou essa interação estava inserido em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo e seus preconceitos contra os cananeus, no Antigo Testamento. Isso pode ter influenciado sua compreensão e interpretação dos eventos, especialmente quando se tratava das relações entre os judeus e os cananeus.
.
3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre as palavras de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter percebido completamente a amplitude do amor e da misericórdia de Deus, o que pode ter influenciado sua interpretação dessa passagem.
.
4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
.
É importante considerar o contexto cultural e histórico em que essa interação ocorreu. Além disso, outros momentos nos evangelhos mostram Jesus interagindo amorosamente com pessoas de diferentes origens étnicas e sociais, o que ressalta sua verdadeira natureza de amor e compaixão.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
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O ensino real de Jesus sobre a igualdade e a inclusão é evidente em outras passagens dos evangelhos, como João 4:4-42, onde Ele se aproxima amorosamente de uma mulher samaritana. Isso demonstra que a mensagem essencial de Jesus é de amor, compaixão e aceitação para com todos.
.
6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
.
É crucial lembrar que qualquer texto que pareça incoerente com o verdadeiro caráter de Jesus não reflete completamente a revelação de Deus. Embora possa ter sido escrito com boas intenções, esse registro pode refletir mais as percepções culturais e limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.
.
.
7) BIBLIOGRAFIA
.
"Jesus e a Mulher Cananeia: Interpretações e Implicações" - Elaine Storkey
"O Cristo dos Oprimidos" - James H. Cone
"A Misericórdia de Deus na Prática de Jesus" - Brennan Manning
"Encontros Inesperados: A Revelação do Amor de Jesus" - Philip Yancey
"Interpretação do Evangelho de Mateus" - R.T. France

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Lucas 12:49-53 - Jesus dizendo que veio trazer fogo à terra.

1) A DECLARAÇÃO DE JESUS SOBRE TRAZER FOGO À TERRA
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Mesmo sendo a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, Jesus fez uma declaração intrigante em Lucas 12:49-53, na qual Ele fala sobre trazer fogo à terra. Essas palavras parecem contraditórias com a imagem de Jesus como o Príncipe da Paz e o Salvador amoroso. No entanto, é essencial compreender o significado simbólico e contextual dessa declaração.
.
2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou essa declaração estava imerso em uma cultura profundamente influenciada pelo judaísmo do Antigo Testamento. Isso pode ter moldado sua compreensão e interpretação dos ensinamentos de Jesus, especialmente quando se tratava de expressões simbólicas e proféticas.
.
3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre as palavras de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter percebido completamente a profundidade e a abrangência do amor divino, o que pode ter influenciado sua interpretação dessa passagem.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
.
É crucial considerar o contexto e outros ensinamentos de Jesus para compreender melhor o significado dessa declaração. Em outros momentos, Jesus enfatiza a paz, a reconciliação e o amor ao próximo, o que ressalta sua verdadeira natureza e sua missão de trazer salvação e redenção para a humanidade.
.
5) O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
.
Apesar da aparente dureza das palavras de Jesus sobre trazer fogo à terra, Ele estava se referindo à sua missão de trazer julgamento e separação entre aqueles que o aceitariam e aqueles que o rejeitariam (Lucas 12:51-53). Isso evidencia a seriedade da decisão de seguir a Jesus e a necessidade de comprometimento com sua mensagem.

6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS

É importante lembrar que qualquer texto que pareça incoerente com o verdadeiro caráter de Jesus não reflete completamente a revelação de Deus. Embora possa ter sido registrado com boas intenções, essa declaração pode refletir mais as percepções culturais e limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.
.
.
7) BIBLIOGRAFIA
.
"Jesus e a Mensagem do Reino" - John Bright
"A Vida de Jesus" - James Stalker
"O Sermão do Monte" - D. Martyn Lloyd-Jones
"Os Ensinamentos de Jesus" - Gary Burge
"Jesus: O Homem que se Tornou Deus" - Jaroslav Pelikan

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Mateus 8:28-34 - Jesus permitindo a entrada de demônios em porcos

.1) PERMISSÃO PARA DEMÔNIOS ENTRAREM EM PORCOS
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A passagem de Mateus 8:28-34 relata Jesus permitindo que demônios entrassem em uma manada de porcos, resultando na morte dos animais e no prejuízo de pessoas. Isso é contraditório com a imagem de Jesus como a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. No entanto, é necessário compreender os limites do autor, e o contexto e o significado simbólico dessa ação.
.
2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou esse evento estava imerso em uma cultura profundamente influenciada pelo judaísmo do Antigo Testamento. Suas crenças e entendimentos sobre o mundo espiritual podem ter sido moldados por essa influência, afetando sua interpretação dos eventos relacionados a Jesus.
.
3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre as ações de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter percebido completamente a profundidade do amor e da misericórdia de Deus, o que pode ter influenciado sua interpretação dessa passagem.
.
4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
.
É importante considerar o contexto histórico e cultural em que esse evento ocorreu. Além disso, outros ensinamentos e ações de Jesus refletem sua verdadeira natureza de amor e compaixão, como curar os enfermos, perdoar os pecadores e ensinar sobre o amor ao próximo e até a não prática de sacrifícios de animais, como determinava as leis mosaicas..
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
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Embora a permissão para os demônios entrarem nos porcos seja desconcertante em relação a quem ele era, ela pode, como alguns acreditam, ter sido uma demonstração do poder de Jesus sobre as forças espirituais do mal, o que não condiz com o cuidado que Deus tem com os animais, conforme o próprio Jesus afirma no Sermão do Monte. No entanto, o foco principal de seus ensinamentos e ações estava na libertação espiritual e na restauração das pessoas, não na destruição.
.
6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
.
É fundamental lembrar que qualquer texto que pareça incoerente com o verdadeiro caráter de Jesus não reflete completamente a revelação de Deus. Embora possa ter sido registrado com boas intenções, esse evento pode refletir mais as percepções culturais e limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
.
"O Significado Espiritual dos Milagres de Jesus" - William Barclay
"Comentário Bíblico de Mateus" - Warren W. Wiersbe
"Jesus e os Demônios" - Graham H. Twelftree
"O Evangelho de Mateus: A Mensagem de Jesus" - Michael J. Wilkins
"O Jesus Histórico: Uma Introdução" - Gary R. Habermas


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Mateus 23:1-36 - Jesus condenando os escribas e fariseus como hipócritas

1) CONDENAÇÃO DOS ESCRIBAS E FARISEUS
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Em Mateus 23:1-36, Jesus pronuncia uma forte condenação contra os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas e denunciando suas práticas religiosas falsas. Isso pode parecer em desacordo com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou essa passagem estava imerso em uma cultura profundamente influenciada pelo judaísmo do Antigo Testamento. Suas crenças e compreensão da lei e da religião podem ter sido moldadas por essa influência, afetando sua interpretação das palavras e ações de Jesus.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre as palavras de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter percebido completamente a profundidade do amor e da misericórdia de Deus, o que pode ter influenciado sua interpretação dessa passagem.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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É importante considerar o contexto histórico e cultural em que Jesus pronunciou essas palavras. Além disso, outros ensinamentos e ações de Jesus refletem sua verdadeira natureza de amor e compaixão, como seu perdão aos pecadores e sua interação com os marginalizados.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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Apesar da forte condenação aos escribas e fariseus, Jesus também ensinou sobre o amor ao próximo e o perdão dos inimigos (Mateus 5:43-48). Sua mensagem central era de amor, graça e reconciliação, mesmo quando confrontava o erro e a hipocrisia.
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
.
É fundamental lembrar que qualquer texto que pareça incoerente com o verdadeiro caráter de Jesus não reflete completamente a revelação de Deus. Embora possa ter sido registrado com boas intenções, esse evento pode refletir mais as percepções culturais e limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"Comentário de Mateus" - William Barclay
"Os Escritos de Flávio Josefo" - Flávio Josefo
"Jesus e os Fariseus: Estudos em Mateus" - E. P. Sanders
"Jesus e Seus Críticos: Quem Eram Eles e O Que Eles Estavam Dizendo?" - Craig A. Evans
"A Vida Diária na Época de Jesus" - Henri Daniel-Rops

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Mateus 10:34-36 - Jesus dizendo que veio trazer divisão, não paz.

.1) JESUS E A DIVISÃO

Em Mateus 10:34-36, Jesus afirma que não veio trazer paz, mas espada, e que sua mensagem traria divisão entre membros da mesma família. Isso pode parecer contraditório com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor e da paz de Deus.

2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO

O autor que registrou essa passagem estava imerso em uma cultura profundamente influenciada pelo judaísmo do Antigo Testamento. Suas crenças e compreensão da história judaica e das profecias messiânicas podem ter influenciado sua interpretação das palavras de Jesus.

3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS PELO AUTOR

A incoerência entre as palavras de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter percebido completamente a profundidade do amor e da reconciliação que Jesus veio trazer.

4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS

É importante considerar o contexto em que Jesus proferiu essas palavras. Ele estava descrevendo as consequências da proclamação do Evangelho em um mundo hostil. Além disso, em outros ensinamentos, Jesus fala sobre a importância da paz e da reconciliação (Mateus 5:9).

5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

Apesar de falar sobre divisão, o ensino central de Jesus era de amor, reconciliação e unidade espiritual. Ele veio para reunir as pessoas, não para separá-las, e sua mensagem era de perdão e reconciliação com Deus e com os outros.

6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS

Textos que parecem contradizer o verdadeiro caráter de Jesus podem refletir mais as limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus. Mesmo que tenham sido registrados com boas intenções, esses registros podem refletir mais as percepções culturais do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.

7) BIBLIOGRAFIA

"Jesus, o Judeu: A Realidade por Trás da Mito" - Peter Schafer
"O Contexto Judaico de Jesus: Uma Introdução" - Daniel Harrington
"O Jesus Histórico: Uma Perspectiva Judaica" - James H. Charlesworth
"A Palavra na Vida de Jesus" - G. R. Beasley-Murray
"A Mensagem do Sermão do Monte" - John Stott

'191<<< >>> ÍNDICE     


Mateus 11:20-24 - Jesus amaldiçoando cidades impenitentes.

1) O JULGAMENTO DAS CIDADES IMPENITENTES
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Em Mateus 11:20-24, Jesus pronuncia juízo sobre as cidades onde ele realizou muitos milagres, mas que não se arrependeram. Isso é contraditório com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor e da misericórdia de Deus.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
.
O autor que registrou essa passagem estava imerso em uma cultura profundamente influenciada pelo judaísmo do Antigo Testamento. Sua compreensão das profecias sobre juízo divino e justiça pode ter influenciado sua interpretação das palavras de Jesus.
.
3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
.
A incoerência entre as palavras de Jesus e sua natureza amorosa pode ser atribuída à falta de compreensão plena da graça amorosa de Deus pelo autor. Ele pode não ter percebido completamente a profundidade do amor e da misericórdia de Deus, mesmo em face do pecado.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
.
É importante considerar o contexto em que Jesus proferiu essas palavras. Ele estava enfatizando a responsabilidade das cidades que rejeitaram sua mensagem. Além disso, em outros ensinamentos, Jesus fala sobre o perdão e a misericórdia de Deus para com os pecadores arrependidos.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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Apesar de falar sobre juízo, o ensino central de Jesus era de amor, perdão e reconciliação. Ele veio para oferecer salvação a todos que se arrependem e creem nele, e sua mensagem era de esperança e perdão, mesmo para os pecadores mais indignos. Nenhuma cidade é pior que outras, ninguém é pior que outras pessoas, pois todos são pecadores e todos carecem igualmente da misericórdia do Senhor.
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
.
Textos que parecem contradizer o verdadeiro caráter de Jesus podem refletir mais as limitações humanas do autor do que a verdadeira natureza de Jesus. Mesmo que tenham sido registrados com boas intenções, esses registros podem refletir mais as percepções culturais do autor do que a verdadeira natureza de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
.
"The Life and Times of Jesus the Messiah" - Alfred Edersheim
"Jesus and the Gospels" - Graham H. Twelftree
"The Historical Jesus: A Comprehensive Guide" - Gerd Theissen and Annette Merz
"Jesus of Nazareth: From the Baptism in the Jordan to the Transfiguration" - Pope Benedict XVI
"Jesus Through Middle Eastern Eyes" - Kenneth E. Bailey

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Mateus 16:23 - Jesus chamando Pedro de "Satanás"

1) JESUS CHAMANDO PEDRO DE "SATANÁS"
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Em Mateus 16:23, Jesus repreende Pedro chamando-o de "Satanás", mostrando uma discordância com sua natureza amorosa e misericordiosa. Isso pode causar perplexidade sobre a diferença entre o Jesus da Revelação e o que é registrado aqui.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor do evangelho de Mateus foi influenciado pelo contexto judaico do Antigo Testamento, onde Satanás é frequentemente retratado como um adversário de Deus. Essa influência pode ter moldado a forma como o autor interpretou e registrou as palavras de Jesus.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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É possível que o autor não tenha captado completamente a extensão da graça e compaixão de Deus. Ao interpretar as palavras de Jesus como uma repreensão a Pedro, o autor pode não ter percebido a profundidade do amor de Jesus, mesmo em face da fraqueza humana.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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É importante considerar o contexto em que Jesus fez essa declaração. Ele estava repreendendo Pedro por sua falta de compreensão espiritual e sua tentativa de dissuadi-lo de seguir o plano de Deus. Além disso, em outros momentos, Jesus demonstrou amor e compaixão mesmo para com aqueles que o traíram.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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Apesar de sua repreensão a Pedro, Jesus continuou a investir nele e o incluiu em seu círculo íntimo de discípulos. Isso reflete o verdadeiro caráter de Jesus, que busca restaurar e redimir mesmo aqueles que falham.
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
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A aparente incoerência entre as palavras de Jesus e sua natureza amorosa destaca a importância de interpretar o texto dentro do contexto mais amplo das Escrituras e da mensagem central de Jesus sobre amor, graça e redenção.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"The New Testament and the People of God" - N.T. Wright
"Jesus and the Victory of God" - N.T. Wright
"The Life and Times of Jesus the Messiah" - Alfred Edersheim
"Jesus: A Pilgrimage" - James Martin, SJ
"The Historical Jesus: A Comprehensive Guide" - Gerd Theissen and Annette Merz

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'193<<< >>> ÍNDICE     


João 8:1-11 - Jesus não defendendo a mulher adúltera.

1) JESUS NÃO DEFENDENDO A MULHER ADÚLTERA
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Em João 8:1-11, Jesus se recusa a condenar a mulher adúltera, desafiando a aplicação estrita da lei mosaica. Isso pode parecer uma divergência do Jesus amoroso e compassivo que conhecemos.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor do evangelho de João foi influenciado pelo contexto judaico do Antigo Testamento, onde a lei era aplicada de forma rígida. Isso pode ter influenciado a inclusão deste incidente, destacando o contraste entre a lei e a graça trazida por Jesus.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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O autor pode não ter completamente compreendido a profundidade da graça de Deus manifestada em Jesus. Ao registrar este episódio, ele destaca a compaixão de Jesus, mas pode não ter percebido completamente a magnitude do perdão e da misericórdia divina.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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No contexto mais amplo dos evangelhos, vemos Jesus demonstrando repetidamente compaixão e misericórdia para com os pecadores arrependidos. Sua interação com a mulher adúltera reflete seu desejo de restauração e perdão, não de condenação.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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Apesar de não defender abertamente a mulher adúltera, Jesus a desafia a ir e não pecar mais, mostrando sua preocupação com a transformação e a santidade. Ele revela a graça de Deus ao oferecer perdão e uma nova chance para aqueles que se arrependem sinceramente.
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
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Embora o registro possa parecer contraditório com a imagem de Jesus como amoroso e misericordioso, deve ser entendido dentro do contexto mais amplo de sua mensagem de graça e perdão.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"The Grace Awakening" - Charles R. Swindoll
"The Ragamuffin Gospel" - Brennan Manning
"What's So Amazing About Grace?" - Philip Yancey
"The Jesus I Never Knew" - Philip Yancey
"The Prodigal God" - Timothy Keller

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'194<<< >>> ÍNDICE     


Mateus 10:34-36 - Jesus dizendo que veio trazer divisão, não paz.

1) JESUS TRAZENDO DIVISÃO, NÃO PAZ
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Em Mateus 10:34-36, Jesus afirma: "Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mãe, entre a nora e sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família." Este versículo parece contradizer a imagem de Jesus como a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus, que geralmente é vista como uma figura de paz e reconciliação (João 14:27).
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor do Evangelho de Mateus escreve em um contexto judaico, onde a expectativa messiânica muitas vezes incluía a ideia de um libertador que traria transformação radical, inclusive por meio de conflito e purificação. Esse pano de fundo pode ter influenciado a forma como as palavras e ações de Jesus foram interpretadas e registradas.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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O autor, ainda influenciado por uma visão judaica tradicional, pode não ter compreendido completamente a abrangência da graça amorosa de Deus manifestada em Jesus. A interpretação de uma missão que traz divisão pode refletir uma perspectiva limitada sobre a reconciliação total que Jesus trouxe.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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Em outros momentos, Jesus fala sobre paz e reconciliação. Por exemplo, em Mateus 5:9, Ele diz: "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus." Jesus também ensina sobre a importância do amor e da unidade, como em João 17:21, onde Ele ora para que todos sejam um.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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O ensino real de Jesus, quando considerado em seu contexto completo, envolve uma compreensão da paz que não é meramente a ausência de conflito, mas a presença da justiça e da verdade de Deus. A divisão mencionada em Mateus 10 pode ser entendida como uma consequência inevitável da verdade de Cristo em um mundo caído, onde a aceitação do evangelho pode gerar oposição e conflito.
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
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Qualquer texto que pareça incoerente com a imagem de Jesus como a plena revelação de Deus pode ser visto como uma interpretação humana limitada. A verdadeira natureza de Deus, revelada em Jesus, é de amor incondicional, justiça perfeita e santidade absoluta. Assim, textos que parecem contradizer essa natureza devem ser entendidos como acréscimos humanos influenciados pelo contexto cultural e religioso da época.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"O Evangelho Maltrapilho" - Brennan Manning
"O Deus Pródigo" - Timothy Keller
"Maravilhosa Graça" - Philip Yancey
"O Jesus que Nunca Conheci" - Philip Yancey
"Despertar da Graça" - Charles R. Swindoll

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'195<<< >>> ÍNDICE     


195   Lucas 12:49-53 - Jesus dizendo que veio trazer fogo à terra.

1) JESUS TRAZENDO FOGO À TERRA
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Em Lucas 12:49-53, Jesus diz: "Eu vim para lançar fogo à terra, e bem quisera que já estivesse a arder! Tenho, porém, um batismo com que ser batizado; e como me angustio até que ele se realize! Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão. Pois, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três; estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra." Este ensino parece contrastar com a imagem de Jesus como a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus, que promove a reconciliação e a paz.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor de Lucas estava escrevendo para uma audiência que ainda era fortemente influenciada pela tradição judaica do Antigo Testamento, onde o fogo frequentemente simbolizava purificação, julgamento e a presença de Deus (por exemplo, Malaquias 3:2-3 e Isaías 66:15-16). Este contexto pode ter influenciado a maneira como as palavras e ações de Jesus foram interpretadas e registradas.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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A compreensão da plena graça amorosa de Deus, manifestada em Jesus, pode não ter sido completamente compreendida pelo autor. A ideia de Jesus trazendo fogo e divisão pode refletir uma perspectiva limitada, ainda fortemente marcada pelo conceito de um Deus de julgamento e retribuição, ao invés de um Deus de amor e graça incondicional.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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Em outros momentos, Jesus fala claramente sobre paz e reconciliação. Em João 14:27, Ele diz: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." Além disso, Jesus frequentemente ensina sobre o amor ao próximo e a importância da unidade entre seus seguidores, como em João 17:21-23, onde Ele ora pela unidade de todos os crentes.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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O ensino real de Jesus, quando considerado em seu contexto completo, envolve a promoção de uma paz profunda que vai além da simples ausência de conflito. A "divisão" mencionada pode ser entendida como a inevitável separação entre aqueles que aceitam e aqueles que rejeitam o evangelho. A vinda de Jesus traz uma escolha radical que pode resultar em conflito, não por falta de amor, mas por causa da natureza transformadora e exigente do seu chamado à justiça e verdade.
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6) INCOERÊNCIA COM JESUS VERDADEIRO E A REVELAÇÃO DE DEUS
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Qualquer texto que pareça incoerente com a imagem de Jesus como a plena revelação de Deus deve ser entendido como uma interpretação humana limitada. A verdadeira natureza de Deus, revelada em Jesus, é de amor incondicional, justiça perfeita e santidade absoluta. Portanto, textos que parecem contradizer essa natureza devem ser vistos como reflexos das limitações culturais e teológicas dos autores humanos.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"O Evangelho Maltrapilho" - Brennan Manning
"O Deus Pródigo" - Timothy Keller
"Maravilhosa Graça" - Philip Yancey
"O Jesus que Nunca Conheci" - Philip Yancey
"Despertar da Graça" - Charles R. Swindoll

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'196<<< >>> ÍNDICE     


196   Mateus 21:12-13 - Jesus expulsando os cambistas do templo com violência.

.1) JESUS EXPULSANDO OS CAMBISTAS DO TEMPLO
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Em Mateus 21:12-13, Jesus entra no templo e expulsa os cambistas, dizendo: "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores." Este episódio parece contrastar com a imagem de Jesus como a perfeita manifestação do amor, justiça e santidade de Deus, pois envolve uma ação enérgica e até mesmo violenta.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor do Evangelho de Mateus foi influenciado pela tradição e ensinamentos do judaísmo do Antigo Testamento, onde o templo era considerado o lugar mais sagrado e apropriado para a adoração a Deus. A ação de Jesus de expulsar os cambistas pode ser vista como uma expressão da indignação divina contra a corrupção religiosa, mas ainda assim pode parecer contraditória com a imagem de Jesus como a encarnação do amor divino.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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O autor pode não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus para com todas as pessoas, inclusive aquelas envolvidas no comércio do templo. A ação de Jesus pode refletir uma percepção limitada da justiça divina, sem levar em conta a misericórdia e o perdão que caracterizam o coração de Deus.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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Apesar dessa ação aparentemente enérgica, há outros momentos em que Jesus demonstra amor, compaixão e perdão, como em Mateus 9:13, onde Ele diz: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifícios." Essa declaração ressalta a importância da misericórdia sobre as práticas religiosas externas.
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5) ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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O ensino real de Jesus sobre o assunto vai além da mera ação externa e enfatiza a necessidade de um coração puro e uma verdadeira devoção a Deus. Em João 4:23-24, Ele diz: "Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade."
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6) IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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É fundamental reconhecer que qualquer registro que pareça incoerente com a imagem de Jesus como a manifestação perfeita do amor e da graça de Deus deve ser avaliado à luz de seu ensino completo e da natureza divina revelada nele. Textos que parecem contraditórios podem refletir limitações humanas na compreensão e interpretação dos ensinamentos de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"The Life and Times of Jesus the Messiah" - Alfred Edersheim
"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" - N.T. Wright
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" - Kenneth E. Bailey
"Jesus: A Pilgrimage" - James Martin, SJ
"Simply Jesus: A New Vision of Who He Was, What He Did, and Why He Matters" - N.T. Wright


'197<<< >>> ÍNDICE     


197   Mateus 21:18-22 - Jesus amaldiçoando uma figueira estéril.

.1) JESUS AMALDIÇOANDO UMA FIGUEIRA ESTÉRIL
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Em Mateus 21:18-22, Jesus vê uma figueira sem frutos e a amaldiçoa, dizendo: "Nunca mais nasça fruto de ti." Imediatamente a figueira seca. Este ato parece contrastar com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, uma vez que envolve uma ação que pode parecer punitiva e destrutiva.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor do Evangelho de Mateus escreve em um contexto fortemente influenciado pelo judaísmo e pelo Antigo Testamento, onde atos simbólicos e proféticos de julgamento são comuns. A maldição da figueira pode ser entendida à luz das práticas proféticas do Antigo Testamento, onde objetos ou atos físicos frequentemente simbolizavam verdades espirituais.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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A incompreensão plena da graça amorosa de Deus pode ser uma razão para essa aparente incoerência. O autor pode ter visto o ato de Jesus como um símbolo de julgamento divino contra a esterilidade espiritual de Israel, sem entender completamente que a missão de Jesus incluía a misericórdia e a oferta de reconciliação, mesmo para os espiritualmente estéreis.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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Há outros momentos nos Evangelhos em que Jesus demonstra compaixão e misericórdia, como em João 8:11, onde Ele diz à mulher adúltera: "Nem eu te condeno; vai e não peques mais." Isso mostra um equilíbrio entre justiça e misericórdia, sugerindo que a missão de Jesus não era apenas de julgamento, mas principalmente de redenção e transformação.
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5) ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
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O ensino real de Jesus sobre esterilidade espiritual enfatiza a importância de uma vida frutífera em fé e obediência a Deus. Em João 15:5-6, Ele diz: "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem, lançam no fogo e ardem." Este ensino destaca a importância de estar espiritualmente conectado a Jesus para produzir frutos.
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6) IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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É essencial considerar que qualquer texto que pareça incoerente com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor de Deus deve ser interpretado à luz de seu ensino completo e do caráter divino revelado nele. Textos que parecem contraditórios podem refletir limitações humanas na compreensão e interpretação dos atos e ensinamentos de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"A Vida e os Tempos de Jesus, o Messias" - Alfred Edersheim
"O Desafio de Jesus: Redescobrindo Quem Ele Foi e É" - N.T. Wright
"Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos" - Kenneth E. Bailey
"Jesus: Uma Peregrinação" - James Martin, SJ
"Simplesmente Jesus: Uma Nova Visão de Quem Ele Foi, O Que Ele Fez e Por Que Ele Importa" - N.T. Wright


'198<<< >>> ÍNDICE     


198   Mateus 15:21-28 - Jesus chamando uma mulher cananeia de "cachorrinha".

1) JESUS E A MULHER CANANEIA
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Em Mateus 15:21-28, Jesus encontra uma mulher cananeia que pede ajuda para sua filha endemoninhada. Jesus inicialmente não responde e depois menciona que foi enviado apenas às "ovelhas perdidas de Israel". Quando ela insiste, ele diz: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos." Este episódio parece contrastar com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus.
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2) INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO AUTOR DO REGISTRO
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O autor do Evangelho de Mateus estava profundamente enraizado no contexto judaico e frequentemente escreve para uma audiência judia. Neste contexto, a exclusividade do povo de Israel como o escolhido de Deus era um tema predominante, refletindo-se nos escritos e influenciando a maneira como eventos e palavras de Jesus foram registrados.
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3) FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA DE DEUS PELO AUTOR
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A incompreensão plena da graça de Deus pode ser uma razão para esta aparente incoerência. A perspectiva do autor pode ter sido limitada por uma visão exclusiva e restritiva do amor de Deus, sem captar completamente a mensagem inclusiva e universal de Jesus, que é evidente em outros momentos de sua vida e ministério.
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4) CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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Em outros momentos, Jesus demonstra uma abertura e aceitação universais. Em João 4, Jesus conversa com a mulher samaritana, quebrando barreiras culturais e de gênero. Além disso, em Lucas 7:1-10, Jesus cura o servo do centurião romano, elogiando a fé do centurião, um gentio. Esses episódios mostram Jesus agindo de acordo com a sua revelação perfeita de amor e inclusão.
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5) O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
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O ensino real de Jesus sobre a inclusão é claramente manifestado em várias passagens. Em Mateus 28:19, Jesus comissiona seus discípulos: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações." Isso demonstra que a mensagem de Jesus é universal. A interação com a mulher cananeia pode ser vista como uma ilustração da fé perseverante, e não uma verdadeira exclusão, já que Jesus eventualmente concede o pedido dela, reconhecendo sua grande fé.
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6) IMPORTÂNCIA DA COERÊNCIA COM O ENSINO DE JESUS
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É importante lembrar que qualquer texto que pareça incoerente com a imagem de Jesus como a Revelação perfeita do amor de Deus deve ser interpretado à luz de seu ensino completo e do caráter divino revelado nele. Textos que parecem contraditórios podem refletir limitações humanas na compreensão e interpretação dos atos e ensinamentos de Jesus.
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7) BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos" - Kenneth E. Bailey
"O Desafio de Jesus: Redescobrindo Quem Ele Foi e É" - N.T. Wright
"O Jesus Que Eu Nunca Conheci" - Philip Yancey
"Simplesmente Jesus: Uma Nova Visão de Quem Ele Foi, O Que Ele Fez e Por Que Ele Importa" - N.T. Wright
"Jesus: Uma Peregrinação" - James Martin, SJ

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'199<<< >>> ÍNDICE     


Marcos 7:24-30 - Jesus inicialmente recusa ajudar a mulher siro-fenícia.

1. JESUS COMO REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
O Jesus que é a Revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus é aquele que acolhe todos, independentemente de sua origem ou status. Este Jesus é descrito em versículos como João 3:16, onde o amor universal de Deus é afirmado: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Este Jesus também demonstra justiça perfeita e misericórdia, como em João 8:11, onde ele perdoa a mulher adúltera, dizendo: "Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
Marcos 7:24-30, onde Jesus inicialmente recusa ajudar a mulher siro-fenícia, pode refletir a influência do judaísmo do Antigo Testamento. No Antigo Testamento, os judeus eram frequentemente instruídos a manter sua pureza religiosa e cultural separando-se dos gentios (Deuteronômio 7:3-6). A atitude inicial de Jesus pode parecer uma continuação dessa tradição de exclusividade.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
O autor de Marcos pode não ter compreendido plenamente a Graça amorosa de Deus, que se estende a todas as pessoas, incluindo os gentios. Em Gálatas 3:28, Paulo escreve: "Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Este entendimento da graça universal ainda não era completamente evidente para os primeiros seguidores de Jesus, influenciados por sua herança judaica.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE REVELAÇÃO
O contexto de Marcos 7:24-30 é importante para entender o comportamento de Jesus. Jesus estava em território gentio e pode ter testado a fé da mulher siro-fenícia. Outros momentos, como a cura do servo do centurião romano (Mateus 8:5-13), mostram que Jesus de fato estendia sua graça além dos judeus. Em Mateus 15:28, após a persistência da mulher siro-fenícia, Jesus reconhece sua grande fé e concede seu pedido, curando sua filha.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
O ensino real de Jesus em Marcos 7:24-30 pode ser interpretado como um teste de fé ou como uma lição para seus discípulos sobre a inclusão dos gentios no Reino de Deus. Em Mateus 28:19, Jesus comissiona seus discípulos: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações," mostrando a universalidade de sua missão.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NOS REGISTROS
Passagens que parecem incoerentes com o amor universal de Jesus podem refletir acréscimos humanos ou uma interpretação limitada dos escritores bíblicos. É importante lembrar que os evangelhos foram escritos por homens com suas próprias compreensões culturais e religiosas. Esses relatos, embora inspirados, podem conter elementos que necessitam de interpretação crítica e contextual.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Figure of Jesus" (A Figura Histórica de Jesus) por E.P. Sanders.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.


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Mateus 10:34-36 - Jesus dizendo que não veio trazer paz, mas espada.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
O Jesus que é a Revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus é retratado em versículos como João 14:27, onde Ele diz: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá." Este Jesus prega a reconciliação e o amor incondicional, como em João 15:12: "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei." Jesus é a personificação da paz e da união, sempre buscando a justiça e a santidade por meio do amor.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
Mateus 10:34-36, onde Jesus diz que não veio trazer paz, mas espada, pode refletir a influência do judaísmo do Antigo Testamento, que muitas vezes envolvia conceitos de guerra e divisão como forma de cumprir a vontade de Deus. No Antigo Testamento, Deus frequentemente usava conflitos para purificar e disciplinar Seu povo (Ezequiel 21:9-15). A mentalidade de um Messias guerreiro que traria mudança radical por meio de conflito pode ter influenciado a redação deste registro.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Os primeiros autores dos evangelhos podem não ter compreendido completamente a Graça amorosa de Deus, que busca a reconciliação e a unidade. Paulo, em Romanos 5:8, esclarece a natureza amorosa de Deus: "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Este entendimento de uma graça universal e reconciliadora ainda estava em desenvolvimento na comunidade cristã primitiva.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE REVELAÇÃO
O contexto de Mateus 10:34-36 é a missão dos discípulos, onde Jesus prepara seus seguidores para a oposição que enfrentarão. No entanto, em outras passagens, como Mateus 5:9, Jesus diz: "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus." Além disso, em João 16:33, Ele afirma: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." Essas passagens mostram um Jesus que valoriza e promove a paz.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O ensino real de Jesus, mesmo em Mateus 10:34-36, pode ser entendido como uma metáfora para as divisões que o Evangelho naturalmente causaria em um mundo que resistia às mudanças trazidas por Ele. Jesus estava preparando seus discípulos para a realidade de que seguir a Ele poderia resultar em conflitos, até mesmo dentro de suas próprias famílias, por causa das profundas mudanças que sua mensagem traria. Em Lucas 12:51, Ele explica que a divisão virá porque alguns aceitarão a mensagem do Reino de Deus e outros a rejeitarão.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NOS REGISTROS
Textos que parecem incoerentes com o Jesus do amor universal podem refletir acréscimos humanos ou a interpretação dos autores influenciados por suas próprias culturas e contextos históricos. É importante ler os evangelhos com discernimento, reconhecendo que, embora sejam inspirados, são também produtos de suas épocas e de autores humanos.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Figure of Jesus" (A Figura Histórica de Jesus) por E.P. Sanders.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.

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Marcos 6:5-6 - Jesus não pode fazer muitos milagres em sua cidade natal por causa da incredulidade das pessoas.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus, a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus, é ilustrado em versículos como João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Jesus demonstrou consistentemente amor e compaixão, como em Mateus 9:36, onde se diz: "Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor." Ele é a personificação da santidade e justiça divina, e seu ministério está centrado na reconciliação e cura.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O registro de Marcos 6:5-6, onde Jesus não pôde fazer muitos milagres em sua cidade natal por causa da incredulidade das pessoas, reflete uma forte influência do judaísmo do Antigo Testamento. No Antigo Testamento, a fé e a obediência a Deus eram frequentemente correlacionadas com a realização de milagres e bênçãos. Por exemplo, em Deuteronômio 28, as bênçãos são prometidas aos que obedecem a Deus, enquanto as maldições são o resultado da desobediência. Esse contexto pode ter moldado a percepção dos autores sobre a relação entre fé e milagres.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Os primeiros autores dos evangelhos, como o de Marcos, poderiam ainda não ter compreendido plenamente a graça amorosa e incondicional de Deus para com todas as pessoas. A graça de Deus, como descrita em Efésios 2:8-9, "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie," transcende a necessidade de uma resposta humana perfeita. A visão de que a incredulidade das pessoas poderia limitar o poder de Jesus pode indicar uma falta de plena compreensão desta graça abrangente.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
O contexto de Marcos 6:5-6 mostra Jesus em Nazaré, onde foi rejeitado pelos seus próprios conterrâneos. Em Lucas 4:24, Jesus diz: "Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria." Apesar disso, Jesus ainda realizou alguns milagres, como a cura de alguns enfermos (Marcos 6:5). Em outros momentos, vemos Jesus curando e realizando milagres independentemente da fé das pessoas, como em João 5:8-9, onde Ele cura um homem paralítico sem que este expressasse fé antecipada.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
O ensino real de Jesus enfatiza que a fé é importante, mas não é um pré-requisito absoluto para a sua atuação divina. Em Mateus 17:20, Jesus ensina: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível." A fé é apresentada como um catalisador, não como uma condição indispensável para os milagres de Jesus. Este ensino reflete uma visão mais inclusiva e amorosa de Deus, onde a graça pode operar mesmo em meio à incredulidade.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NOS REGISTROS
Ao considerar que alguns textos podem refletir mais a visão dos autores do que a revelação divina perfeita, é importante lembrar que os evangelhos foram escritos em contextos específicos e por indivíduos com suas próprias compreensões limitadas. Estes acréscimos humanos, intencionais ou não, não diminuem a verdade central do evangelho, mas nos convidam a ler com discernimento e buscar a revelação completa de Deus através do Espírito Santo, como sugerido em João 16:13: "Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade."
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Figure of Jesus" (A Figura Histórica de Jesus) por E.P. Sanders.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan

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Mateus 15:12-14 - Jesus não se preocupando com a crítica dos fariseus.

.1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a manifestação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, conforme revelado em diversas passagens bíblicas. Em João 3:16, lemos: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Jesus também disse em Mateus 5:48: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial." Esses versículos refletem um Jesus que incorpora e ensina o amor incondicional, a justiça imparcial e a santidade absoluta de Deus.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O registro em Mateus 15:12-14, onde Jesus não se preocupa com a crítica dos fariseus, pode ser entendido no contexto da influência do judaísmo do Antigo Testamento. O judaísmo enfatiza a pureza ritual e a separação do pecado, o que pode ter influenciado os escritores do Novo Testamento. Em Levítico 20:26, Deus diz: "E vós me sereis santos, porque eu, o Senhor, sou santo e vos separei dos povos, para serdes meus." Esse contexto de santidade e separação poderia ter moldado a forma como os evangelistas retrataram as interações de Jesus com os fariseus.
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Os primeiros autores dos evangelhos podem não ter compreendido completamente a abrangência da graça amorosa de Deus. A graça de Deus é descrita em Efésios 2:8-9: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." A resposta de Jesus aos fariseus pode parecer dura, mas é uma demonstração da necessidade de uma verdadeira compreensão da lei de Deus, que é fundamentada no amor e na justiça.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
No contexto de Mateus 15:12-14, Jesus estava respondendo aos fariseus que criticaram seus discípulos por não seguirem as tradições de lavagem das mãos. Em outros momentos, Jesus demonstra preocupação genuína pelas pessoas, incluindo os fariseus, convidando-os ao arrependimento e à compreensão verdadeira da lei de Deus. Em João 3:1-21, Jesus conversa com Nicodemos, um fariseu, explicando a necessidade de nascer de novo para ver o Reino de Deus. Isso mostra que Jesus se importava profundamente com todos, incluindo aqueles que o criticavam.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
O ensino real de Jesus sobre a hipocrisia e a verdadeira obediência a Deus é expresso em Mateus 15:8-9: "Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." Jesus enfatiza que a verdadeira pureza vem do coração e não apenas das práticas externas. Ele desafia as tradições humanas que obscurecem a verdadeira adoração a Deus.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NOS REGISTROS
Considerando que alguns textos podem refletir a perspectiva dos autores mais do que a revelação divina perfeita, é importante ler os evangelhos com discernimento. Os escritores, sendo humanos, tinham suas próprias compreensões e contextos culturais que influenciaram a forma como registraram as palavras e ações de Jesus. Como Paulo escreve em 1 Coríntios 13:9: "Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos," reconhecemos que a revelação de Deus continua a ser entendida mais plenamente através do Espírito Santo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Figure of Jesus" (A Figura Histórica de Jesus) por E.P. Sanders.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.


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Marcos 9:42-50 - Jesus falando sobre cortar partes do corpo para evitar o pecado.

.1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a encarnação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Ele demonstra amor incondicional ao sacrificar sua vida pela humanidade (João 15:13: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos"). Sua justiça é revelada em suas interações com todos, independentemente de status ou pecado (Mateus 9:10-13). Sua santidade é evidente em sua vida sem pecado e em sua conexão íntima com o Pai (Hebreus 4:15: "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado").
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O registro em Marcos 9:42-50, onde Jesus fala sobre cortar partes do corpo para evitar o pecado, reflete uma influência significativa do judaísmo do Antigo Testamento, que enfatizava a seriedade do pecado e a necessidade de pureza. Em Deuteronômio 17:7, lemos: "As mãos das testemunhas serão as primeiras contra ele para matá-lo, e depois as mãos de todo o povo. Assim, eliminarás o mal do meio de ti." Essa ênfase em eliminar o mal pode ter influenciado a forma como os evangelistas registraram os ensinamentos de Jesus.
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Os primeiros autores do Novo Testamento talvez não tenham compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus. Em Efésios 2:8-9, Paulo escreve: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." A graça de Deus abrange a misericórdia e o perdão, indo além da mera justiça. A ênfase na amputação física para evitar o pecado pode parecer contrária a essa compreensão abrangente da graça divina.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
No contexto de Marcos 9:42-50, Jesus está usando hipérbole para enfatizar a seriedade do pecado e o impacto negativo que ele pode ter sobre a vida eterna. Em outros momentos, Jesus se mostra verdadeiro ao seu caráter amoroso e redentor. Por exemplo, em João 8:1-11, quando confrontado com a mulher pega em adultério, Ele diz: "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela" (João 8:7), mostrando compaixão e oferecendo perdão em vez de condenação.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
O ensino real de Jesus sobre a santidade e o pecado não se limita à amputação física, mas enfatiza a transformação do coração. Em Mateus 5:29-30, Ele usa uma linguagem semelhante sobre arrancar o olho ou cortar a mão, mas o ponto central é a necessidade de lidar radicalmente com o pecado para evitar a condenação. O verdadeiro ensino de Jesus foca na purificação interior e na graça redentora, como Ele também ensina em Mateus 15:11: "O que entra pela boca não contamina o homem, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem."
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6. TEXTOS INCOERENTES E A REVELAÇÃO DE DEUS
É importante lembrar que textos que parecem incoerentes com o caráter de Jesus como a revelação de Deus podem refletir interpretações humanas e contextuais. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo reconhece que nosso conhecimento é parcial: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso sugere que nossa compreensão completa da natureza e dos ensinamentos de Jesus evoluirá com o tempo e a orientação do Espírito Santo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Figure of Jesus" (A Figura Histórica de Jesus) por E.P. Sanders.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.


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Lucas 9:57-62 - Jesus desafiando as desculpas de seus seguidores para não segui-lo imediatamente.

.1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a encarnação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Ele é descrito como aquele que ama incondicionalmente, que busca a justiça verdadeira e que vive em perfeita santidade. Em João 15:13, Ele diz: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." Sua justiça é visível quando Ele se posiciona contra a hipocrisia religiosa (Mateus 23:23-24) e Sua santidade é evidente em Sua vida sem pecado (1 Pedro 2:22: "Ele não cometeu pecado, nem engano foi encontrado em sua boca").
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O registro de Lucas 9:57-62, onde Jesus desafia as desculpas de seus seguidores para não segui-lo imediatamente, reflete uma influência marcante do judaísmo do Antigo Testamento, que enfatizava a obediência estrita e o sacrifício pessoal. Em Deuteronômio 10:12-13, Deus exige de Israel: "E agora, ó Israel, o que é que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas ao Senhor, teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e que o ames, e que sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma."
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Os autores do Novo Testamento podem não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus. Efésios 2:8-9 destaca: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." A mensagem de Jesus é centrada na graça e no amor de Deus, que chama todos ao arrependimento e à vida nova, independentemente de suas falhas passadas.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
No contexto de Lucas 9:57-62, Jesus está enfatizando a seriedade do discipulado e a prioridade do Reino de Deus sobre todas as coisas. Em outros momentos, Jesus demonstra um equilíbrio entre exigência e compaixão. Por exemplo, em João 8:1-11, Jesus oferece perdão à mulher pega em adultério e a orienta a "não pecar mais". Isto mostra a sua disposição de acolher e transformar, mesmo enquanto exige uma mudança de vida.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
O ensino real de Jesus sobre seguir a Ele é baseado na total entrega e na prioridade do Reino de Deus. Em Mateus 6:33, Ele diz: "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Jesus ensina que o discipulado exige um compromisso total, mas também oferece a graça necessária para que seus seguidores possam cumprir esse chamado.
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6. TEXTOS INCOERENTES E A REVELAÇÃO DE DEUS
Textos que parecem incoerentes com a imagem de Jesus como a revelação perfeita de Deus podem ser entendidos como reflexos das limitações humanas e do contexto cultural dos autores. 1 Coríntios 13:12 sugere que nossa compreensão é parcial: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso implica que, ao longo do tempo e com a orientação do Espírito Santo, nossa compreensão dos ensinamentos de Jesus pode se aprofundar e se clarificar.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.


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Mateus 12:46-50 - Jesus redefinindo sua família como aqueles que fazem a vontade de Deus.

1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, pois Ele encarna a essência divina em suas ações e ensinamentos. Em João 13:34-35, Ele declara: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." Além disso, Jesus revela a justiça divina, como visto em Mateus 23:23, onde critica a hipocrisia religiosa e enfatiza a justiça, misericórdia e fé. Sua santidade é demonstrada em sua vida sem pecado, conforme Hebreus 4:15: "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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O registro de Mateus 12:46-50, onde Jesus redefine sua família como aqueles que fazem a vontade de Deus, reflete uma influência marcante do judaísmo do Antigo Testamento, que enfatizava a obediência e a fidelidade a Deus acima dos laços familiares. Em Deuteronômio 6:5, é dito: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças." Esta ênfase na obediência e devoção exclusiva a Deus permeia o contexto cultural e religioso em que o autor de Mateus escreveu.
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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Os autores do Novo Testamento, incluindo Mateus, podem não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus, que se manifesta em Jesus. Efésios 2:8-9 destaca: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." A graça de Deus se estende a todos, independentemente de seus antecedentes ou ações passadas, e Jesus frequentemente exemplifica essa graça ao acolher pecadores e marginalizados, como visto em Lucas 19:10: "Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido."
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto de Mateus 12:46-50, Jesus está ensinando sobre a primazia do Reino de Deus e a verdadeira família espiritual. Em outros momentos, Jesus também enfatiza a importância da comunidade de fé sobre os laços familiares tradicionais. Por exemplo, em Lucas 14:26, Ele afirma: "Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo." Embora esta linguagem pareça dura, ela destaca a necessidade de colocar Deus e seu Reino em primeiro lugar.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre este assunto é que aqueles que fazem a vontade de Deus são verdadeiramente sua família. Ele redefine os laços familiares, não para desprezar a família biológica, mas para enfatizar a importância da obediência a Deus. Em João 1:12-13, é dito: "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." Jesus ensina que a verdadeira família de Deus é formada por aqueles que seguem a vontade divina.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Textos que parecem incoerentes com a imagem de Jesus como a revelação perfeita de Deus podem ser entendidos como reflexos das limitações humanas e do contexto cultural dos autores. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo diz: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso sugere que nossa compreensão é limitada e que, ao longo do tempo, nossa percepção dos ensinamentos de Jesus pode se aprofundar e se clarificar com a orientação do Espírito Santo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.

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Lucas 14:26 - Jesus dizendo que quem não "odiar" pai e mãe não pode ser seu discípulo.

1. A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, conforme descrito em 1 João 4:8: "Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." Jesus demonstrou esse amor em seu ministério, curando os enfermos, perdoando pecados e ensinando sobre a graça de Deus. Em Mateus 5:44-45, Ele ensina a amar os inimigos, dizendo: "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus." A justiça de Jesus se manifesta na sua defesa dos oprimidos e na condenação da hipocrisia religiosa (Mateus 23:23). Sua santidade é evidenciada pela sua vida sem pecado e total obediência à vontade de Deus (Hebreus 4:15).
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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O registro em Lucas 14:26, onde Jesus diz que quem não "odiar" pai e mãe não pode ser seu discípulo, reflete uma influência do judaísmo do Antigo Testamento. No Antigo Testamento, a lealdade a Deus frequentemente exigia a separação das tradições familiares e culturais que iam contra os mandamentos divinos (Deuteronômio 13:6-10). Essa linguagem forte é típica do estilo profético, que muitas vezes usava hipérboles para enfatizar a seriedade da devoção exclusiva a Deus.
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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A compreensão da graça amorosa de Deus, que se manifestou plenamente em Jesus, pode não ter sido completamente entendida pelo autor de Lucas. Em Efésios 2:8-9, Paulo escreve: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." Jesus demonstrou essa graça ao acolher todos, inclusive pecadores e gentios, mostrando que o amor de Deus transcende todas as barreiras humanas (João 3:16).
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto de Lucas 14:26, Jesus está usando uma hipérbole para enfatizar a importância de priorizar o Reino de Deus acima de todas as relações humanas. Em outras partes do Evangelho, Jesus afirma a importância do amor e do respeito aos pais (Mateus 15:4-6). No entanto, Ele também deixa claro que a lealdade a Deus deve ser suprema, como visto em Mateus 10:37: "Quem ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim."
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre este assunto é que a devoção a Deus deve ser a prioridade máxima. Quando Jesus fala em "odiar" pai e mãe, Ele está usando uma expressão semítica que significa "amar menos" ou "priorizar menos" em comparação com a devoção a Deus. Em João 12:25, Ele diz: "Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna." Aqui, "odiar" é usado no sentido de renunciar a si mesmo em favor de algo maior.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Textos que parecem incoerentes com a imagem de Jesus como a revelação perfeita de Deus podem ser interpretados como reflexos das limitações humanas e do contexto cultural dos autores. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo diz: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso sugere que nossa compreensão é limitada e que, ao longo do tempo, nossa percepção dos ensinamentos de Jesus pode se aprofundar e se clarificar com a orientação do Espírito Santo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.

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Mateus 5:17-20 - Jesus afirmando que não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la.

1. A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em suas ações e ensinamentos, Ele exemplificou o amor perfeito ao demonstrar compaixão e misericórdia. Em João 13:34-35, Ele diz: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." Sua justiça é vista em seu tratamento igualitário e imparcial, como em Mateus 22:16, onde Ele é reconhecido por ensinar o caminho de Deus de acordo com a verdade, sem se importar com a aparência das pessoas. Sua santidade é refletida em sua vida sem pecado, como mencionado em Hebreus 4:15.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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O registro de Mateus 5:17-20, onde Jesus afirma que não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la, é escrito por um autor profundamente influenciado pelo judaísmo do Antigo Testamento. Na tradição judaica, a Lei (Torá) era a base da relação com Deus e da vida comunitária. Deuteronômio 6:1-2 mostra a centralidade da Lei: "Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para vos ensinar, para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos."
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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A compreensão da graça amorosa de Deus pode não estar plenamente desenvolvida no autor deste registro. A mensagem da graça de Deus, conforme Paulo escreve em Efésios 2:8-9, destaca que somos salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, mas é um dom de Deus, não das obras, para que ninguém se glorie. A transição do cumprimento da Lei para a graça divina pode ter sido um desafio para os primeiros cristãos, que estavam acostumados a um sistema baseado em regras e observâncias estritas.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto de Mateus 5:17-20, Jesus está afirmando a continuidade e a importância da Lei, mas também sua missão de cumpri-la em plenitude. Ele não está contradizendo a graça, mas mostrando que a Lei aponta para Ele e é cumprida em sua pessoa e obra. Em outros momentos, Jesus reforça a importância de amar a Deus e ao próximo como o cumprimento da Lei, como em Mateus 22:37-40: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas."
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre a Lei é que Ele veio para cumpri-la de maneira perfeita. Ele não veio para abolir a Lei, mas para completá-la, dando-lhe um significado mais profundo e revelando sua verdadeira intenção. Em Romanos 10:4, Paulo escreve: "Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê." Jesus mostra que a verdadeira observância da Lei está enraizada no amor a Deus e ao próximo, superando meras formalidades externas.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Textos que parecem incoerentes com a imagem de Jesus como a perfeita revelação de Deus podem refletir a perspectiva humana e a compreensão limitada dos escritores bíblicos. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo diz: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso sugere que nossa compreensão das palavras e ações de Jesus pode ser parcial e influenciada por contextos culturais e históricos específicos.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.

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Mateus 7:6 - Jesus dizendo para não dar aos cães o que é sagrado.

1. A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Ele demonstra um amor incondicional e sacrificial, como visto em João 15:13: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." Sua justiça é refletida em sua imparcialidade e equidade, conforme Romanos 2:11: "Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas." A santidade de Jesus é evidente em sua vida sem pecado, conforme 1 Pedro 2:22: "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Mateus 7:6, onde Jesus diz: "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem," reflete uma forte influência do judaísmo do Antigo Testamento. No judaísmo, há uma clara distinção entre o santo e o profano, e a preocupação com a pureza e a santidade é central. Em Levítico 10:10, Deus instrui: "Para fazer diferença entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo."
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3. COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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A graça amorosa de Deus, que é central no Novo Testamento, pode não estar totalmente compreendida pelo autor deste registro. A graça de Deus é descrita como abundante e disponível para todos, independentemente de sua condição. Em Tito 2:11, lemos: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens." A noção de exclusividade e separação, presente em Mateus 7:6, pode refletir uma visão mais restritiva que não abraça plenamente a universalidade da graça divina.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto de Mateus 7:6, Jesus está enfatizando a prudência e o discernimento no compartilhamento da mensagem sagrada. Ele não está promovendo exclusividade ou discriminação, mas alertando contra a irreverência e o desprezo pelo sagrado. Em outros momentos, Jesus mostra compaixão e inclusão. Por exemplo, em Mateus 15:21-28, Ele inicialmente parece relutante, mas depois cura a filha da mulher cananeia, demonstrando a extensão de sua misericórdia.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre a prudência ao compartilhar a mensagem sagrada deve ser visto no contexto de discernimento espiritual. Ele não está dizendo para excluir pessoas com base em preconceitos, mas para ser sábio e respeitar a santidade da mensagem divina. Em João 6:44, Ele diz: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia." Isso enfatiza que a receptividade ao evangelho é obra de Deus e deve ser abordada com reverência.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Textos que parecem incoerentes com a imagem de Jesus como a perfeita revelação de Deus podem refletir acréscimos humanos e interpretações limitadas dos escritores bíblicos. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo diz: "Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso sugere que nossa compreensão das palavras e ações de Jesus pode ser parcial e influenciada por contextos culturais e históricos específicos.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.

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Mateus 13:10-17 - Jesus falando em parábolas para que alguns não entendam.

.1. A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, demonstrando um amor sacrificial e inclusivo, uma justiça imparcial e uma santidade impecável. Em 1 João 4:9-10, lemos: "Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." Jesus reflete a perfeita santidade de Deus, conforme 1 Pedro 1:16: "Sede santos, porque eu sou santo."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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O registro de Mateus 13:10-17, onde Jesus fala em parábolas para que alguns não entendam, reflete uma forte influência do judaísmo no Antigo Testamento. A ideia de que o entendimento e a revelação divina são reservados para alguns e ocultos de outros é uma característica presente na tradição judaica, como visto em Isaías 6:9-10: "Vai e dize a este povo: Ouvis de fato, mas não entendeis; e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos; para que não veja com os seus olhos, nem ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta, e seja sarado."
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3. A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A INCOERÊNCIA
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A graça amorosa de Deus é inclusiva e busca a salvação de todos, conforme 1 Timóteo 2:4: "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade." O autor de Mateus, ao registrar que Jesus fala em parábolas para que alguns não entendam, pode não ter compreendido plenamente essa graça universal. A graça de Deus não é seletiva, mas está disponível a todos que desejam recebê-la, como descrito em Tito 2:11: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens."
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto de Mateus 13:10-17, Jesus está respondendo à pergunta dos discípulos sobre por que Ele fala em parábolas. Ele explica que aos discípulos foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a outros não o que é contrário à vontade de Deus que deseja que todos saibam o máximo possível sobre Ele e Seus propósitos. Em outros momentos, Jesus demonstra um desejo claro de que todos venham ao conhecimento da verdade. Em João 12:32, Ele diz: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo." Isso mostra que a mensagem de Jesus é inclusiva e destinada a todos.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre o uso de parábolas é que elas servem para revelar a verdade de maneiras que provocam reflexão e entendimento mais profundo para toda e qualquer pessoa. Em Marcos 4:34, está escrito: "E sem parábolas nunca lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos." As parábolas são uma ferramenta pedagógica que facilita a compreensão do que se está dizendo, incentivando os ouvintes a buscarem uma conexão mais profunda com Deus.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando encontramos textos que parecem incoerentes com a revelação de Jesus como a perfeita expressão de Deus, é importante considerar que eles podem refletir acréscimos humanos ou interpretações limitadas dos escritores bíblicos. Em 2 Pedro 3:16, Pedro menciona que algumas coisas nos escritos de Paulo são difíceis de entender e que os ignorantes e instáveis distorcem, "como também as demais Escrituras, para a sua própria destruição." Isso sugere que a interpretação humana pode falhar em capturar plenamente a essência da mensagem divina.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.


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Mateus 19:24 - Jesus dizendo que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.

1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a manifestação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em 1 João 4:8-10, está escrito: "Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." Jesus demonstra a justiça de Deus, como em Romanos 3:25-26: "A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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O registro de Mateus 19:24, onde Jesus diz que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus, reflete uma forte influência da perspectiva do Antigo Testamento sobre a riqueza e a espiritualidade. No Antigo Testamento, a riqueza era frequentemente vista como um sinal da bênção de Deus (Provérbios 10:22), mas também era associada a muitos perigos e responsabilidades (Deuteronômio 8:17-18). A ênfase na dificuldade de um rico entrar no Reino de Deus pode ser interpretada como um desafio à visão tradicional judaica que frequentemente via a riqueza como um sinal de favor divino.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor de Mateus pode não ter compreendido plenamente a abrangência da graça amorosa de Deus, que é inclusiva e acessível a todos, independentemente de seu status econômico. A graça de Deus não faz acepção de pessoas, conforme Atos 10:34-35: "Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável." A mensagem de Jesus sobre a dificuldade dos ricos entrarem no Reino de Deus pode ser vista como um alerta sobre os perigos da confiança nas riquezas, mas não como uma exclusão definitiva.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto de Mateus 19:24, Jesus estava respondendo à pergunta de um jovem rico sobre o que ele deveria fazer para obter a vida eterna. Jesus o instruiu a vender tudo o que tinha e dar aos pobres, e então segui-lo. Isso deve ser visto como um chamado à dependência total de Deus, em vez de uma condenação absoluta da riqueza. Porém a riqueza é como um deus, no entendimento de Jesus, que a chamou de Mamon, e que era impossível servir a Deus e às riquezas. Em outras passagens, como em Lucas 19:1-10, a história de Zaqueu, um rico cobrador de impostos que se arrepende e é salvo, mostra que a riqueza não é um impedimento absoluto para a salvação, embora entendesse que sua riqueza foi às custas da miséria dos outros.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre este assunto enfatiza a importância de não permitir que as riquezas se tornem um obstáculo ao seguimento de Deus, e sobre o jovem rico, ele diz aos apóstolos que é impossível. Em 1 Timóteo 6:10, Paulo escreve: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." Jesus usa uma hipérbole ao falar do camelo e do buraco da agulha para destacar a dificuldade, até a impossibilidade, de se confiar em riquezas ao invés de confiar em Deus. Contudo, Ele também afirma em Mateus 19:26: "Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível," indicando que, com Deus, até os ricos podem entrar no Reino dos Céus se colocarem sua fé e confiança Nele, o que só é possível se abandonarem o amor ao lucro, ao ganho, à ganância, o que terminaria fazendo o que Zaqueu fez com sua riqueza.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando encontramos textos que parecem incoerentes com a revelação de Jesus como a perfeita expressão de Deus, é importante considerar que eles podem refletir acréscimos humanos ou interpretações limitadas dos escritores bíblicos. Em 2 Pedro 3:16, Pedro menciona que algumas coisas nos escritos de Paulo são difíceis de entender e que os ignorantes e instáveis distorcem, "como também as demais Escrituras, para a sua própria destruição." Isso sugere que a interpretação humana pode falhar em capturar plenamente a essência da mensagem divina.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Incompreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Zealot: The Life and Times of Jesus of Nazareth" (Zelota: A Vida e Época de Jesus de Nazaré) por Reza Aslan.

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Mateus 25:41 - Jesus falando sobre o destino dos amaldiçoados no fogo eterno.

1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a encarnação da perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus. Em Mateus 25:41, Jesus fala sobre o destino dos amaldiçoados: "Então ele dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Esta passagem revela a seriedade do juízo divino contra o pecado e a rebelião, mas não deve ser vista isoladamente sem considerar o contexto mais amplo do ministério e ensinamentos de Jesus.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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O registro em Mateus 25:41 reflete uma perspectiva influenciada pelo contexto judaico do Antigo Testamento, onde conceitos como punição divina e justiça retributiva eram comuns. No Antigo Testamento, vemos exemplos como Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:24-25) e a destruição do ímpio (Salmo 1:4-6) como demonstrações da justiça divina.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor pode não ter capturado plenamente a graça amorosa de Deus revelada em Jesus, que busca a redenção e salvação de todos os seres humanos. João 3:17 declara: "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." Embora Jesus ensine sobre as consequências do pecado, seu objetivo final é a reconciliação e a restauração, não a condenação eterna.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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O contexto de Mateus 25:41 está inserido no discurso de Jesus sobre o juízo final, onde Ele separa as ovelhas dos bodes com base em suas ações em relação aos necessitados (Mateus 25:31-46). Isso reflete a ênfase de Jesus na importância da justiça e da compaixão como critérios para a entrada no Reino de Deus.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre este assunto é visto na parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), onde o pai demonstra graça e perdão ao filho que retorna arrependido. Deus deseja a restauração de todos, como evidenciado em 2 Pedro 3:9: "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se."
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando encontramos textos que parecem incoerentes com a mensagem de amor e graça de Jesus, é importante considerar a possibilidade de interpretações limitadas ou acréscimos humanos nos registros. 2 Pedro 1:20-21 adverte: "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo."
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Four Views on Hell" (Quatro Perspectivas sobre o Inferno) por William Crockett, ed.
"The Fire That Consumes: A Biblical and Historical Study of the Doctrine of Final Punishment" (O Fogo Que Consome: Um Estudo Bíblico e Histórico da Doutrina do Castigo Final) por Edward Fudge.
"Hell: The Logic of Damnation" (Inferno: A Lógica da Condenação) por Jerry L. Walls.
"The Great Divorce" (O Grande Divórcio) por C.S. Lewis.
"Surprised by Hope: Rethinking Heaven, the Resurrection, and the Mission of the Church" (Surpreendido pela Esperança: Repensando o Céu, a Ressurreição e a Missão da Igreja) por N.T. Wright.

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Mateus 8:21-22 - Jesus dizendo ao discípulo para deixar os mortos enterrarem os próprios mortos.

1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus, conforme demonstrado em João 1:14, "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." No entanto, em Mateus 8:21-22, vemos um ensino de Jesus que parece duro: "E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a influência do judaísmo do Antigo Testamento, onde a observância rigorosa das tradições e leis mosaicas era enfatizada. No contexto judaico, honrar os pais e cumprir rituais funerários eram mandamentos sagrados (Êxodo 20:12, Deuteronômio 5:16). A resposta de Jesus pode ser vista como um rompimento radical com essas tradições.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor deste evangelho pode não ter compreendido totalmente a extensão da graça amorosa de Deus, que acolhe e compreende as fraquezas humanas. A graça de Deus é expressa em passagens como Efésios 2:8-9: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie."
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto, Jesus estava enfatizando a urgência de seguir a Ele e a importância de priorizar o Reino de Deus acima de todas as outras obrigações. Em Lucas 9:59-60, um relato paralelo, Jesus também diz: "Deixa aos mortos o sepultar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus." Essa urgência é vista em outras partes dos evangelhos, como quando Jesus chama os discípulos Pedro e André a deixar imediatamente suas redes (Mateus 4:18-20).
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus neste contexto é sobre a prioridade do Reino de Deus. Jesus enfatiza que seguir a Ele e proclamar o Reino deve ser a principal prioridade na vida de um discípulo. Em Mateus 6:33, Jesus ensina: "Mas, buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a mensagem de amor e compaixão de Jesus, é útil lembrar que pode haver acréscimos humanos ou interpretações limitadas nos registros. Como Paulo adverte em 1 Coríntios 13:12: "Porque agora vemos como por espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Mal Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

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João 6:53-57 - Jesus dizendo que seus seguidores devem comer sua carne e beber seu sangue.

.1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus. Em João 1:14, está escrito: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." No entanto, em João 6:53-57, encontramos um ensino que parece perturbador: "Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode ser visto como escrito por um autor ainda muito influenciado pelo judaísmo do Antigo Testamento, onde o simbolismo de sangue e sacrifício era uma parte central da prática religiosa. No Antigo Testamento, o sangue era visto como vida e usado em sacrifícios para expiação de pecados (Levítico 17:11). A linguagem usada por Jesus aqui poderia refletir essas tradições.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor do Evangelho de João pode não ter compreendido completamente a abrangência da graça amorosa de Deus, que transcende os rituais e simbolismos tradicionais. A graça de Deus é revelada de forma plena e inclusiva em passagens como Efésios 2:8-9: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie."
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto, Jesus estava falando metaforicamente sobre a necessidade de se alimentar espiritualmente dEle para ter vida eterna. Outros momentos nos evangelhos confirmam que Jesus usava frequentemente metáforas e parábolas para ensinar verdades espirituais profundas. Por exemplo, em João 4:14, Jesus fala sobre dar "água viva" que sacia a sede eterna, mostrando seu uso consistente de linguagem simbólica.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus nesta passagem é sobre a importância de estar profundamente conectado com Ele. Comer Sua carne e beber Seu sangue simboliza aceitar completamente Sua vida e sacrifício, tornando-se um com Ele. Em João 15:5, Jesus diz: "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." Isso mostra a necessidade de uma relação íntima e vital com Cristo.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a essência amorosa e inclusiva de Jesus, é importante considerar a possibilidade de acréscimos humanos ou interpretações limitadas. Como Paulo escreve em 1 Coríntios 13:12: "Porque agora vemos como por espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso nos lembra que nossa compreensão é limitada e pode ser distorcida.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Mal Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.


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Mateus 5:28-30 - Jesus falando sobre arrancar o olho que faz pecar.

1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus. Em João 1:14, está escrito: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." Ele é o exemplo supremo de como devemos viver e amar, sendo a personificação do amor de Deus (1 João 4:8). Em contraste, Mateus 5:28-30 registra Jesus dizendo: "Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e lança-o de ti; pois é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e lança-a de ti; pois é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a forte influência do judaísmo do Antigo Testamento no autor do Evangelho de Mateus. No Antigo Testamento, a lei era muito rigorosa e frequentemente usava linguagem dura para enfatizar a necessidade de santidade e pureza. Em Deuteronômio 19:21, por exemplo, encontramos a lei do "olho por olho", que enfatiza a justiça retributiva. A linguagem de Jesus aqui pode ser entendida dentro deste contexto cultural e religioso, onde a hipérbole era uma técnica comum para enfatizar a seriedade do pecado.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor do Evangelho de Mateus pode não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus. Jesus frequentemente ensinava sobre a misericórdia e a graça de Deus, que oferece perdão e restauração ao invés de punição severa. Em Lucas 6:36, Jesus diz: "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." A ênfase na graça e no perdão é um tema central nos ensinamentos de Jesus e pode estar ausente ou subestimado em interpretações mais literais e rigorosas da lei.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto, Jesus está usando uma hipérbole para enfatizar a seriedade do pecado e a necessidade de evitá-lo a qualquer custo. Outras passagens mostram Jesus usando linguagem forte para destacar verdades espirituais profundas. Por exemplo, em Mateus 23:24, Jesus diz: "Condutores cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo." Este estilo retórico não deve ser interpretado literalmente, mas como uma forma de chamar a atenção para a importância da integridade e pureza moral.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus nesta passagem é sobre a seriedade do pecado e a necessidade de uma pureza interna que vai além da mera conformidade externa à lei. Jesus está chamando seus seguidores a uma transformação profunda do coração e da mente, algo que só pode ser alcançado através da graça e do poder de Deus. Em Romanos 12:2, Paulo escreve: "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a essência amorosa e inclusiva de Jesus, é importante considerar a possibilidade de acréscimos humanos ou interpretações limitadas. Como Paulo escreve em 1 Coríntios 13:12: "Porque agora vemos como por espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso nos lembra que nossa compreensão é limitada e pode ser distorcida.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Mal Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

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Lucas 11:29-32 - Jesus criticando a geração perversa.

1. REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em 1 João 4:9-10, lemos: "Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados." Jesus demonstrou amor e compaixão ao longo de sua vida, curando os enfermos, perdoando os pecadores e ensinando sobre o reino de Deus. Em contraste, Lucas 11:29-32 registra Jesus criticando a geração perversa, dizendo: "Esta é uma geração perversa; pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas."
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a influência do judaísmo do Antigo Testamento no autor do Evangelho de Lucas. No Antigo Testamento, os profetas frequentemente usavam linguagem dura para chamar o povo ao arrependimento e alertá-los sobre o julgamento de Deus. Por exemplo, em Jeremias 7:23-24, lemos: "Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem. Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes, andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do seu coração maligno, e tornaram-se para trás e não para diante."
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor do Evangelho de Lucas pode não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus. Jesus frequentemente ensinava sobre a misericórdia e a graça de Deus, que oferece perdão e restauração ao invés de punição severa. Em Lucas 6:36, Jesus diz: "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." A ênfase na graça e no perdão é um tema central nos ensinamentos de Jesus e pode estar ausente ou subestimado em interpretações mais literais e rigorosas da mensagem profética.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto, Jesus está respondendo à demanda dos fariseus e mestres da lei por um sinal, apesar de já terem visto muitos milagres. Ele usa a referência ao profeta Jonas como um sinal de seu próprio ministério, morte e ressurreição. Outras passagens mostram Jesus usando linguagem forte para destacar verdades espirituais profundas. Em Mateus 23:27-28, Jesus diz: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade."
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus nesta passagem é sobre a necessidade de uma fé genuína e arrependimento verdadeiro. Ele critica a geração que busca sinais externos enquanto ignora as evidências espirituais de seu ministério. Em João 20:29, Jesus diz a Tomé: "Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." A verdadeira fé não depende de sinais visíveis, mas da confiança na pessoa e nas palavras de Jesus.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a essência amorosa e inclusiva de Jesus, é importante considerar a possibilidade de acréscimos humanos ou interpretações limitadas. Como Paulo escreve em 1 Coríntios 13:12: "Porque agora vemos como por espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso nos lembra que nossa compreensão é limitada e pode ser distorcida por nossas próprias perspectivas e contextos culturais.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Mal Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

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Mateus 25:14-30 - Parábola dos talentos, onde o servo que escondeu o talento é severamente punido.

1. A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus. Em 1 João 4:16, lemos: "Deus é amor, e quem está em amor está em Deus, e Deus nele." Jesus, ao longo de seu ministério, demonstrou esse amor de forma prática, curando os enfermos, perdoando pecadores e ensinando sobre o Reino de Deus. Ele é descrito como aquele que veio para buscar e salvar o que estava perdido (Lucas 19:10) e como o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas (João 10:11). Em contraste, Mateus 25:14-30, na parábola dos talentos, parece retratar um Jesus severo, punindo severamente o servo que escondeu seu talento.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a influência do judaísmo do Antigo Testamento no autor do Evangelho de Mateus. O Antigo Testamento frequentemente enfatiza a justiça retributiva de Deus, onde a punição é proporcional ao pecado. Em Deuteronômio 28, por exemplo, vemos uma longa lista de bênçãos para a obediência e maldições para a desobediência. Essa perspectiva pode ter influenciado a maneira como o autor interpretou e registrou as palavras de Jesus na parábola dos talentos.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor do Evangelho de Mateus pode não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus. A graça é um tema central nos ensinamentos de Jesus, que frequentemente mostrou misericórdia e perdão. Em Mateus 9:13, Jesus diz: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." A ênfase na graça e no perdão pode ter sido subestimada ou mal interpretada em alguns registros.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto da parábola dos talentos, Jesus está ensinando sobre a responsabilidade e o uso fiel dos dons que Deus nos dá. Em outras passagens, Jesus usa parábolas para ensinar sobre o reino de Deus de maneira que incentive a reflexão e o discernimento espiritual. Em Lucas 15, por exemplo, temos a parábola do filho pródigo, onde o pai demonstra um amor incondicional e perdão ao filho arrependido. Esse contraste sugere que o foco da parábola dos talentos não é tanto a punição, mas a responsabilidade e o uso dos dons divinos.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre este assunto é a importância de sermos fiéis e responsáveis com o que Deus nos confiou. Em Mateus 25:21, o senhor diz ao servo fiel: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." A mensagem central é a fidelidade e o uso dos dons para o crescimento do Reino de Deus, e não tanto a severidade da punição. A graça de Deus está sempre presente, chamando-nos a ser bons administradores de seus dons.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a essência amorosa e inclusiva de Jesus, é importante considerar a possibilidade de acréscimos humanos ou interpretações limitadas. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo escreve: "Porque agora vemos como por espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso nos lembra que nossa compreensão é limitada e pode ser influenciada por contextos culturais e históricos.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Mal Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

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Lucas 16:19-31 - Parábola do rico e Lázaro, mostrando destino de punição.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em 1 João 4:8, lemos que "Deus é amor". Jesus, durante seu ministério, demonstrou o amor de Deus ao curar os enfermos, perdoar pecadores e ensinar sobre o Reino de Deus. Ele disse em João 15:13: "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." Em contraste, a parábola do rico e Lázaro em Lucas 16:19-31 descreve um destino de punição para o rico, o que pode parecer dissonante com a imagem de um Jesus amoroso e gracioso.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a influência do judaísmo do Antigo Testamento no autor do Evangelho de Lucas. O Antigo Testamento enfatiza a justiça retributiva, onde a recompensa ou punição é proporcional às ações de uma pessoa. Em Deuteronômio 28, por exemplo, as bênçãos e maldições são diretamente relacionadas à obediência ou desobediência às leis de Deus. Essa perspectiva de justiça pode ter influenciado a maneira como o autor apresentou a parábola do rico e Lázaro.
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3. INCOMPREENSÃO SOBRE A GRAÇA AMOROSA DE DEUS
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O autor do Evangelho de Lucas pode não ter compreendido plenamente a extensão da graça amorosa de Deus. A graça é um tema central no ministério de Jesus, que frequentemente mostrou misericórdia e compaixão. Em Mateus 9:13, Jesus disse: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." A ênfase na graça e no perdão pode ter sido mal interpretada ou subestimada em alguns registros.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto da parábola do rico e Lázaro, Jesus está ensinando sobre a responsabilidade social e a compaixão para com os necessitados. Em outras passagens, Jesus usa parábolas para ensinar verdades espirituais de uma maneira que incentive a reflexão e o arrependimento. Em Lucas 15, por exemplo, temos a parábola do filho pródigo, onde o pai demonstra um amor incondicional e perdão ao filho arrependido. Esses contrastes sugerem que a ênfase da parábola do rico e Lázaro está na urgência do arrependimento e da justiça social.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre este assunto é a importância da compaixão e da justiça social. Em Lucas 16:25, Abraão diz ao rico: "Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui ele está consolado, e tu em tormentos." A mensagem central é um chamado à responsabilidade social e à compaixão pelos menos favorecidos. A graça de Deus é sempre presente, chamando-nos a amar o próximo e a viver uma vida de justiça e misericórdia.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a essência amorosa e inclusiva de Jesus, é importante considerar a possibilidade de acréscimos humanos ou interpretações limitadas. Em 1 Coríntios 13:12, Paulo escreve: "Porque agora vemos como por espelho, em enigma; mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." Isso nos lembra que nossa compreensão é limitada e pode ser influenciada por contextos culturais e históricos.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.
"The Misunderstood Jew: The Church and the Scandal of the Jewish Jesus" (O Judeu Mal Compreendido: A Igreja e o Escândalo do Jesus Judeu) por Amy-Jill Levine.
"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.
"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.
"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

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PUNIÇÃO DE LAVRADORES MAUS
Mateus 21:33-46 - Parábola dos lavradores maus, que resultam na punição dos lavradores.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em 1 João 4:8, a Bíblia nos diz que "Deus é amor". Jesus, em sua vida e ministério, manifestou o amor e a misericórdia de Deus para com toda a humanidade, ao curar os doentes, perdoar pecadores e acolher os marginalizados (Lucas 19:10). Sua justiça e santidade são exemplificadas na forma como Ele sempre agiu de maneira reta e justa, sem cometer pecado (Hebreus 4:15). No entanto, a parábola dos lavradores maus, registrada em Mateus 21:33-46, parece apresentar um contraste, mostrando uma resposta de punição severa contra os lavradores que rejeitaram e mataram os servos e o filho do proprietário.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a forte influência do judaísmo do Antigo Testamento no autor do Evangelho de Mateus. No Antigo Testamento, especialmente nos livros proféticos e históricos, encontramos um Deus que, além de misericordioso, exerce sua justiça através de punições contra aqueles que desobedecem ou rejeitam suas leis e profetas. Por exemplo, em Isaías 5:1-7, uma vinheta semelhante à parábola de Mateus é usada para descrever o julgamento de Israel por sua infidelidade. O autor de Mateus, profundamente enraizado nessa tradição judaica, pode ter utilizado essa linguagem de julgamento como uma forma de conectar as advertências proféticas do Antigo Testamento ao ministério de Jesus.
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3. A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A INCOERÊNCIA PERCEBIDA
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O autor de Mateus, possivelmente, não compreendeu completamente a profundidade da graça amorosa de Deus revelada em Jesus Cristo. A graça divina é um dos pilares centrais do Novo Testamento, onde o apóstolo Paulo destaca em Efésios 2:8-9 que "pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus". A parábola dos lavradores maus, que culmina em punição severa, parece estar em tensão com a mensagem da graça que permeia os ensinamentos de Jesus. Isso pode ser visto como uma tentativa de reconciliação entre a justiça punitiva do Antigo Testamento e a graça revelada em Cristo.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto da parábola, Jesus está abordando os líderes religiosos de Israel, que repetidamente rejeitaram os profetas de Deus e, em última instância, estavam prestes a rejeitar o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo. Em outros momentos, Jesus também fala de maneira direta sobre a seriedade de rejeitar o Reino de Deus, como em Mateus 23:37, onde Ele lamenta sobre Jerusalém que matou os profetas e apedrejou os enviados de Deus. No entanto, é importante notar que, mesmo em sua lamentação, Jesus expressa seu desejo de reunir Jerusalém "como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas", revelando seu coração cheio de compaixão e graça.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus nesta parábola enfatiza a responsabilidade de responder à mensagem do Reino de Deus. Os lavradores representam os líderes religiosos que deveriam cuidar da vinha de Deus (Israel), mas, em vez disso, usurparam a autoridade e rejeitaram os enviados de Deus. Jesus usa essa parábola para advertir sobre as consequências de rejeitar a oferta de Deus, mas o objetivo final é sempre chamar ao arrependimento e à reconciliação com Deus. Em João 10:10, Jesus diz que veio para que as pessoas "tenham vida e a tenham em abundância", reafirmando que a mensagem central de seu ministério é de vida e graça, não de condenação.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Sempre que um texto parece incoerente com a revelação completa de Jesus como amor, justiça e santidade de Deus, deve-se considerar a possibilidade de que o registro reflete limitações humanas, seja por uma interpretação cultural ou teológica específica da época. A Bíblia nos mostra que, embora inspirada por Deus, a compreensão humana de seus mistérios é progressiva e, às vezes, parcial. Como Paulo afirma em 1 Coríntios 13:9, "em parte conhecemos, e em parte profetizamos", indicando que nossas interpretações podem ser influenciadas por nossa própria perspectiva histórica e cultural.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.

"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

"The Scandal of the Evangelical Mind" (O Escândalo da Mente Evangélica) por Mark A. Noll.

"The Historical Jesus: The Life of a Mediterranean Jewish Peasant" (O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu Mediterrâneo) por John Dominic Crossan.

"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.

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Lucas 19:11-27 - Parábola das minas, onde o servo que não investiu a mina é punido.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, como descrito em Colossenses 1:15, onde Ele é chamado "a imagem do Deus invisível". Jesus demonstrou seu amor ao acolher os pecadores e os marginalizados, oferecendo perdão e salvação. Em João 3:17, Jesus declara que não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo. No entanto, a parábola das minas em Lucas 19:11-27 parece apresentar um contraste, onde o servo que não investiu a mina é severamente punido, o que levanta questões sobre a coerência dessa imagem com a revelação de Jesus como a encarnação perfeita do amor e da justiça divinos.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro da parábola pode refletir a influência persistente do judaísmo do Antigo Testamento na mente do autor. No Antigo Testamento, vemos um Deus que é tanto misericordioso quanto justo, muitas vezes exercendo julgamento severo contra aqueles que falham em cumprir seus mandamentos (por exemplo, na punição dos rebeldes em Números 16). O autor de Lucas, escrevendo em um contexto onde essas ideias estavam profundamente enraizadas, pode ter representado Jesus de uma forma que reflete mais a justiça punitiva do que a graça transformadora que vemos em outros ensinamentos de Jesus.
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3. A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A INCOERÊNCIA PERCEBIDA
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O autor de Lucas pode não ter compreendido plenamente a graça amorosa de Deus que Jesus revelou durante seu ministério. A graça divina é um conceito central no Novo Testamento, como destacado em Efésios 2:8-9, onde Paulo escreve que somos salvos pela graça, e não por obras. A ideia de punir severamente um servo que, embora medroso, não cometeu uma ofensa ativa, parece estar em tensão com o entendimento de que Deus é paciente e cheio de misericórdia (2 Pedro 3:9). Isso sugere que a parábola pode refletir uma interpretação humana limitada da mensagem completa de Jesus.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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No contexto da parábola das minas, Jesus está prestes a entrar em Jerusalém, e muitos esperam que Ele estabeleça um reino terrestre imediato. A parábola é, em parte, uma resposta a essas expectativas erradas, enfatizando a necessidade de ser fiel e produtivo enquanto o Reino ainda não é plenamente manifesto. Em outros momentos, Jesus também falou sobre a importância de estar preparado e agir em conformidade com a vontade de Deus, como na parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13. No entanto, mesmo nessas histórias, a ênfase central de Jesus é sempre sobre a fidelidade e o relacionamento com Deus, mais do que sobre a punição.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus, quando considerado à luz de todo o Evangelho, é que Deus deseja que todos sejam fiéis e frutíferos no uso dos dons e responsabilidades que lhes foram confiados. A severidade vista na punição do servo na parábola das minas pode ser entendida como uma advertência sobre as consequências de negligenciar as oportunidades dadas por Deus. No entanto, em outros ensinamentos, Jesus também mostra que Deus é sempre pronto a perdoar e restaurar aqueles que se arrependem (Lucas 15:11-32). Portanto, o foco de Jesus é mais na motivação para a fidelidade do que no medo da punição.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando um texto parece incoerente com a revelação de Jesus como amor e graça, pode-se considerar que tal passagem reflete as limitações humanas na interpretação e transmissão das palavras de Jesus. O Novo Testamento é um testemunho inspirado, mas os autores escreveram a partir de suas próprias perspectivas culturais e teológicas. Paulo, por exemplo, reconhece em 1 Coríntios 13:12 que "agora vemos como por espelho, obscuramente", sugerindo que nossa compreensão de Deus é parcial e em desenvolvimento. Assim, passagens que parecem em desacordo com a plenitude da graça revelada em Jesus podem ser entendidas como expressões humanas que necessitam ser vistas à luz do caráter completo de Deus.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"Parables as Subversive Speech: Jesus as Pedagogue of the Oppressed" (Parábolas como Discurso Subversivo: Jesus como Pedagogo dos Oprimidos) por William R. Herzog II.

"The Parables of Jesus: A Commentary" (As Parábolas de Jesus: Um Comentário) por Arland J. Hultgren.

"Jesus and the Gospels: An Introduction and Survey" (Jesus e os Evangelhos: Uma Introdução e Pesquisa) por Craig L. Blomberg.

"The Parables of the Kingdom" (As Parábolas do Reino) por C.H. Dodd.

"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" (O Desafio de Jesus: Redescobrindo Quem Jesus Foi e É) por N.T. Wright.

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Mateus 22:1-14 - Parábola do banquete de casamento, onde um convidado sem vestes adequadas é expulso.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
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Jesus é descrito na Bíblia como a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em Colossenses 2:9, Paulo afirma que “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Jesus demonstrou seu amor ao acolher os marginalizados e ao perdoar pecadores, refletindo a santidade de Deus ao desafiar o pecado, mas sempre com compaixão e graça, como em João 8:11, onde Ele perdoa a mulher adúltera. Em contraste, a parábola do banquete de casamento em Mateus 22:1-14, onde um convidado sem vestes adequadas é expulso e lançado nas trevas, parece apresentar uma imagem de julgamento severo, que pode parecer discordante com a imagem de Jesus como a perfeita manifestação do amor e da justiça divinos.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
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Este registro pode refletir a influência significativa do pensamento judaico do Antigo Testamento, onde o relacionamento com Deus era frequentemente entendido em termos de obediência estrita às leis e à pureza ritual. No Antigo Testamento, a ideia de santidade frequentemente envolvia separação e julgamento, como visto em Levítico 19:2, onde Deus chama Israel a ser santo porque Ele é santo. O autor de Mateus, escrevendo em um contexto fortemente influenciado por essas tradições, pode ter retratado a parábola de Jesus de uma maneira que enfatiza o julgamento sobre aqueles que não se conformam com os padrões exigidos, ainda que a mensagem mais ampla de Jesus estivesse centrada em graça e inclusão.
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3. A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A INCOERÊNCIA PERCEBIDA
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A visão de que Deus é primariamente gracioso e amoroso, conforme revelado em Jesus, pode parecer em desacordo com a severidade da punição do convidado na parábola. A mensagem de Jesus, como descrita em Mateus 11:28-30, é de um convite aberto a todos para encontrar descanso em sua graça. O conceito de expulsar alguém por não estar adequadamente vestido pode ser interpretado como uma visão limitada da graça divina, sugerindo que o autor ainda não compreendia completamente a extensão do amor inclusivo e restaurador de Deus. Este tipo de interpretação poderia ser visto como uma reflexão da tensão entre a antiga aliança, centrada na lei, e a nova aliança, centrada na graça.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
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A parábola do banquete de casamento deve ser entendida em seu contexto, onde Jesus está respondendo às autoridades religiosas que rejeitaram sua mensagem. Em outros momentos, Jesus usa parábolas para comunicar verdades espirituais profundas, mas o faz de forma que seus ouvintes possam compreender em seu contexto cultural. Em Mateus 22, o foco é a resposta dos convidados ao convite de Deus. No entanto, em outras passagens, como em Lucas 15, na parábola do filho pródigo, Jesus enfatiza o perdão e o acolhimento de Deus, sem menção de punições severas, demonstrando a coerência de sua missão de revelar o amor e a misericórdia de Deus.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
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O ensino real de Jesus sobre o Reino de Deus e a inclusão dos convidados pode ser visto como uma chamada à responsabilidade na resposta ao convite de Deus. A ênfase de Jesus na preparação e na seriedade da resposta ao chamado divino não deve ser interpretada como uma rejeição da graça, mas como um alerta sobre a importância da transformação interior e do comprometimento com a vida de fé. Em Mateus 22:14, Jesus diz: "Muitos são chamados, mas poucos escolhidos", destacando que a verdadeira aceitação do convite de Deus envolve uma transformação que vai além das aparências externas, refletindo uma resposta sincera e transformadora ao amor de Deus.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
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Quando nos deparamos com passagens que parecem incoerentes com a revelação completa de Jesus, é importante considerar que os Evangelhos foram escritos por autores humanos, que, embora inspirados, estavam influenciados por suas próprias experiências culturais e teológicas. Acredita-se que tais passagens possam conter acréscimos humanos, intencionais ou não, que refletem a tentativa dos autores de comunicar verdades espirituais de acordo com sua própria compreensão limitada. Em 1 Coríntios 13:9, Paulo reconhece que "em parte conhecemos", sugerindo que nossa compreensão é sempre parcial e em desenvolvimento, o que pode explicar por que algumas descrições de Jesus podem parecer em tensão com a imagem mais ampla de Deus revelada em Cristo.
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7. BIBLIOGRAFIA
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"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.

"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.

"The Prodigal God: Recovering the Heart of the Christian Faith" (O Deus Pródigo: Recuperando o Coração da Fé Cristã) por Timothy Keller.

"Jesus and the Victory of God" (Jesus e a Vitória de Deus) por N.T. Wright.

"Parables: The Challenge of the Historical Jesus" (Parábolas: O Desafio do Jesus Histórico) por John Dominic Crossan.

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Lucas 17:11-19 - Jesus curando dez leprosos e criticando os nove que não voltaram para agradecer.

.1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é apresentado como a encarnação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, refletindo o caráter divino em suas ações e ensinamentos. Em João 14:9, Jesus diz: “Quem me vê a mim vê o Pai”, destacando que Ele é a manifestação plena de Deus na Terra. Jesus demonstrou amor ao curar, perdoar e acolher os marginalizados, como visto em inúmeras passagens, incluindo a cura dos dez leprosos em Lucas 17:11-19. Nessa narrativa, Jesus cura a todos, independentemente de sua gratidão ou falta dela, o que revela sua misericórdia incondicional. No entanto, a crítica aos nove leprosos que não retornaram pode parecer dissonante com a imagem de um Jesus que age com puro amor e graça.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
Este registro em Lucas pode refletir a influência das tradições judaicas do Antigo Testamento, onde a relação com Deus estava frequentemente ligada à obediência e à gratidão como respostas esperadas às bênçãos divinas. No Antigo Testamento, a gratidão a Deus era considerada uma resposta obrigatória a seus atos poderosos, como em Salmos 100:4, que instrui: “Entrai pelas portas dele com gratidão”. A narrativa de Lucas, ao destacar a ingratidão dos nove leprosos, pode estar ecoando essa expectativa tradicional, onde o reconhecimento das bênçãos de Deus era visto como um sinal de fidelidade.
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3. A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A INCOERÊNCIA PERCEBIDA
A crítica feita aos nove leprosos que não retornaram pode parecer incompatível com a compreensão da graça de Deus revelada por Jesus. Em João 1:17, a Bíblia afirma que “a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”. A graça é a dádiva incondicional de Deus, independente de qualquer ação humana, incluindo a gratidão. A ênfase na crítica aos leprosos pode ser vista como uma compreensão limitada da natureza graciosa de Deus, onde o autor do Evangelho ainda não captou plenamente que a graça não exige reciprocidade ou mérito.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS
No contexto desta narrativa, Jesus está a caminho de Jerusalém e, ao curar os leprosos, demonstra seu poder e compaixão. A resposta dos leprosos, ou a falta dela, não altera o fato de que Jesus os curou, o que reafirma sua missão de restaurar vidas independentemente de sua resposta humana. Em outras passagens, como em Mateus 5:45, onde Jesus ensina que Deus “faz o seu sol nascer sobre maus e bons”, vemos um reflexo mais amplo de sua graça, que não se restringe às respostas humanas. Esse entendimento nos ajuda a interpretar a narrativa de Lucas 17 como uma lição sobre a gratidão, sem que isso comprometa a essência da graça incondicional de Deus.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
O verdadeiro ensino de Jesus nesta passagem pode ser visto como um convite para refletir sobre a importância da gratidão na vida espiritual. No entanto, o foco de Jesus não é a condenação, mas sim o reconhecimento de que a gratidão é uma resposta natural à experiência da graça divina. Em Lucas 17:19, Jesus diz ao leproso que voltou: “A tua fé te salvou”, destacando que a verdadeira salvação e cura não estão apenas na gratidão, mas na fé em Jesus, que é a fonte de toda graça e misericórdia.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
Quando analisamos textos bíblicos que parecem incoerentes com a revelação completa de Jesus, é importante considerar que os Evangelhos foram escritos por autores humanos com limitações culturais e teológicas. É possível que algumas passagens reflitam interpretações pessoais dos escritores, que tentavam conciliar o novo ensino de Jesus com as tradições judaicas que conheciam. Em 2 Coríntios 3:6, Paulo menciona que “a letra mata, mas o Espírito vivifica”, sugerindo que a verdadeira compreensão da mensagem de Jesus deve ser guiada pelo Espírito, não apenas por uma interpretação literal dos textos.
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7. BIBLIOGRAFIA

"The Grace of God in the New Testament" (A Graça de Deus no Novo Testamento) por John R.W. Stott.

"Jesus and the Gospels: An Introduction and Survey" (Jesus e os Evangelhos: Uma Introdução e Pesquisa) por Craig L. Blomberg.

"Paul and the Faithfulness of God" (Paulo e a Fidelidade de Deus) por N.T. Wright.

"The Gospel of Luke: A Commentary on the Greek Text" (O Evangelho de Lucas: Um Comentário Sobre o Texto Grego) por I. Howard Marshall.

"The Parables of Jesus" (As Parábolas de Jesus) por Joachim Jeremias.


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Mateus 5:22 - Jesus dizendo que chamar alguém de "tolo" pode levar ao fogo do inferno.

.1. A REVELAÇÃO PERFEITA DE JESUS EM AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE
Jesus Cristo é a manifestação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Em suas palavras e ações, Ele revelou a verdadeira natureza de Deus, que é amorosa, justa e santa. Em João 3:16, vemos que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito", mostrando que a vinda de Jesus é um ato de amor supremo. Ele também demonstra justiça em suas interações, defendendo os oprimidos e corrigindo os opressores. No entanto, o amor de Jesus é incondicional e sua justiça é temperada pela graça, conforme observado em sua resposta compassiva à mulher adúltera em João 8:11, onde Ele diz: "Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais." Esse retrato contrasta com a interpretação rígida encontrada em Mateus 5:22, onde Jesus aparentemente liga a fala de insultos com a condenação ao inferno.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O Evangelho de Mateus é conhecido por sua forte conexão com as tradições judaicas do Antigo Testamento. Mateus escreveu para uma audiência judaica, tentando mostrar que Jesus era o cumprimento das profecias messiânicas. Este enfoque pode ser visto em passagens como Mateus 5:22, onde se afirma que até mesmo chamar alguém de "tolo" pode resultar na condenação ao fogo do inferno. No judaísmo, havia uma ênfase significativa na pureza moral e na observância estrita da lei, incluindo os mandamentos sobre falar mal dos outros, conforme visto em Provérbios 6:16-19, que fala contra "a língua mentirosa" e "o falso testemunho que profere mentiras". Esse contexto pode ter influenciado a forma como o autor de Mateus interpretou e registrou as palavras de Jesus, enfatizando as consequências severas para comportamentos considerados pecaminosos.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
O conceito de graça amorosa de Deus é fundamental na mensagem de Jesus, mas nem todos os escritores do Novo Testamento compreendiam completamente essa graça no início. Em Mateus 5:22, a advertência contra chamar alguém de "tolo" e a menção do "fogo do inferno" podem refletir uma perspectiva mais antiga e legalista, onde a ênfase está nas consequências do pecado e na justiça retributiva. Em contraste, passagens como Romanos 5:8, onde Paulo escreve "Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores", revelam uma compreensão mais profunda da graça que é dada livremente, sem depender de nossa perfeição moral ou de nossa obediência total.
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4. CONTEXTO E COERÊNCIA EM OUTROS ENSINAMENTOS DE JESUS
No Sermão da Montanha, onde Mateus 5:22 é encontrado, Jesus está redefinindo a lei, não para ser mais rígida, mas para apontar para a necessidade de um coração transformado. Em outras passagens, Jesus ensina sobre a importância do perdão e da reconciliação, como em Mateus 18:21-22, onde Ele instrui a perdoar "até setenta vezes sete". Este ensino ilustra um contraste direto com a punição severa sugerida em Mateus 5:22, apontando para uma compreensão mais profunda da natureza de Deus, que é cheia de misericórdia e graça. Jesus enfatiza a transformação interna e a pureza de coração, não simplesmente a conformidade externa à lei.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
O ensino de Jesus sobre relacionamentos interpessoais se concentra no amor, perdão e reconciliação. Em Mateus 5:22, Ele está falando sobre a seriedade do coração e a intenção por trás das palavras, não necessariamente sobre a condenação literal ao inferno por chamar alguém de "tolo". O foco de Jesus é sempre a transformação do coração, como enfatizado em Mateus 15:18-19, onde Ele diz: "Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem." Assim, o ensino real é um chamado à introspecção e à busca pela pureza de coração, ao invés de uma ameaça de punição eterna.
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6. ACRÉSCIMO HUMANO NOS REGISTROS
Quando encontramos passagens que parecem inconsistentes com a imagem de Jesus revelada como amoroso e gracioso, é útil considerar que os Evangelhos foram escritos por seres humanos inspirados, mas que também estavam influenciados por seus contextos culturais e religiosos. Em 2 Timóteo 3:16, é dito que "Toda a Escritura é inspirada por Deus", mas isso não significa que todos os detalhes sejam livres de influências humanas ou interpretações culturais. Assim, alguns elementos dos Evangelhos podem refletir mais o contexto cultural e as limitações dos autores do que a intenção original de Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.

"The Misunderstood Jesus: Why Some Christians Struggle to Understand His Teachings" (O Jesus Mal Compreendido: Por que Alguns Cristãos Têm Dificuldade em Entender Seus Ensinamentos) por Paul Anderson.

"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" (O Desafio de Jesus: Redescobrindo Quem Jesus Era e É) por N.T. Wright.

"The Jesus I Never Knew" (O Jesus Que Eu Nunca Conheci) por Philip Yancey.

"The Parables of Jesus: A Guide to Understanding and Applying the Stories Jesus Told" (As Parábolas de Jesus: Um Guia para Entender e Aplicar as Histórias Contadas por Jesus) por Richard Lischer.


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Mateus 12:36-37 - Jesus dizendo que todos darão conta de cada palavra ociosa no dia do juízo.

.1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus Cristo é a manifestação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Ele veio ao mundo não para condená-lo, mas para salvar, demonstrando a graça e misericórdia divina (João 3:17). Em sua vida e ensinamentos, Jesus sempre enfatizou o amor incondicional de Deus (João 13:34-35) e a oferta de perdão, mesmo para aqueles que estavam longe de Deus (Lucas 15:11-32). A justiça de Jesus é revelada através da compaixão e da restauração, como visto na sua interação com a mulher adúltera, onde Ele não a condena, mas a convida a uma nova vida (João 8:10-11). Em Mateus 12:36-37, entretanto, parece haver um contraste com essa revelação perfeita de amor e graça, quando Jesus afirma que "toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo". Essa passagem parece enfatizar uma justiça retributiva que parece à primeira vista inconsistente com a natureza amorosa e redentora de Deus, conforme revelada em Jesus.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O Evangelho de Mateus foi escrito para uma audiência predominantemente judaica e é evidente que o autor estava fortemente influenciado pelas tradições e escrituras do Antigo Testamento. O foco do judaísmo na lei e na justiça, muitas vezes expressas através de julgamentos divinos e consequências para o pecado, é um pano de fundo importante para entender algumas das ênfases do Evangelho de Mateus. Versículos como Mateus 12:36-37 refletem uma visão do juízo de Deus que está fortemente enraizada no pensamento judaico tradicional, que valorizava a retidão moral e a observância da lei como fundamentais para a relação com Deus (Deuteronômio 30:15-20). Essa perspectiva pode ter levado o autor a enfatizar aspectos da justiça que incluíam o julgamento divino por palavras e ações.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A ênfase em Mateus 12:36-37 sobre a responsabilidade por "toda palavra ociosa" pode sugerir uma falta de compreensão completa da graça amorosa de Deus. Embora o Novo Testamento apresente Deus como justo, ele também revela que Sua justiça é sempre temperada por misericórdia e graça, como visto em passagens como Efésios 2:8-9, que afirmam que somos salvos pela graça através da fé, e não por obras. A ideia de que todos devem prestar contas por cada palavra pode refletir uma interpretação mais legalista da justiça de Deus, em vez de uma compreensão plena da graça redentora revelada em Jesus Cristo. Isso poderia indicar que o autor de Mateus ainda estava em processo de compreender a extensão total da misericórdia de Deus e a nova aliança da graça que Jesus trouxe ao mundo.
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4. CONTEXTO E COERÊNCIA EM OUTROS ENSINAMENTOS DE JESUS
O contexto de Mateus 12:36-37 é um discurso de Jesus sobre as palavras proferidas e o coração das pessoas. Jesus estava respondendo aos fariseus, que haviam acusado falsamente o poder de Jesus de ser demoníaco (Mateus 12:24). Jesus usou esse contexto para ensinar sobre a importância do que sai da boca, pois isso reflete o coração. Em outras partes dos Evangelhos, Jesus ensina que o que realmente importa é o estado do coração (Mateus 15:18-20). Em Lucas 6:45, Jesus diz: "O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro; porque a boca fala do que está cheio o coração." Isso sugere que as palavras são importantes não porque trazem condenação automática, mas porque revelam o estado espiritual interno de uma pessoa.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
O ensino de Jesus em Mateus 12:36-37 deve ser visto dentro do contexto maior de Seu ministério, que enfatiza a transformação interna sobre a conformidade externa. Jesus está menos preocupado com as palavras em si e mais com o que elas revelam sobre o coração humano. Quando Jesus fala sobre dar contas no dia do juízo, Ele não está sugerindo que palavras isoladas condenarão uma pessoa, mas está usando uma hipérbole para destacar a seriedade do coração humano e a necessidade de transformação interior. Este ensino reflete a importância da integridade e da coerência entre o coração e as ações, em vez de uma ameaça literal de julgamento com base em palavras específicas.
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6. TEXTOS INCOERENTES COM O JESUS VERDADEIRO
Quando encontramos passagens que parecem estar em tensão com a imagem de Jesus como a revelação perfeita de amor, justiça e santidade de Deus, é útil lembrar que os Evangelhos foram escritos por autores humanos que estavam moldando a mensagem de Jesus para suas audiências específicas e culturais. Alguns elementos nos Evangelhos podem refletir mais o contexto cultural e as limitações dos autores do que a mensagem original de Jesus. Como observado em 1 Coríntios 13:12, "agora vemos como num espelho, obscuramente", o que indica que nossa compreensão das coisas divinas é sempre parcial e sujeita a interpretação.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus Through Middle Eastern Eyes: Cultural Studies in the Gospels" (Jesus Através dos Olhos do Oriente Médio: Estudos Culturais nos Evangelhos) por Kenneth E. Bailey.

"The Gospel of Matthew: A Socio-Rhetorical Commentary" (O Evangelho de Mateus: Um Comentário Sócio-Retórico) por Craig S. Keener.

"Matthew: Interpretation: A Bible Commentary for Teaching and Preaching" (Mateus: Interpretação: Um Comentário Bíblico para Ensino e Pregação) por Douglas R. A. Hare.

"The Jesus I Never Knew" (O Jesus Que Eu Nunca Conheci) por Philip Yancey.

"The Challenge of Jesus: Rediscovering Who Jesus Was and Is" (O Desafio de Jesus: Redescobrindo Quem Jesus Era e É) por N.T. Wright.


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Marcos 3:28-30 - Jesus falando sobre o pecado imperdoável contra o Espírito Santo.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus Cristo é a manifestação completa do amor, da justiça e da santidade de Deus. Ele veio ao mundo para revelar o caráter divino através de atos de compaixão, perdão e cura. Em sua missão, Jesus enfatizou a graça e o perdão, estendendo a misericórdia de Deus a todos, incluindo pecadores, doentes e marginalizados (Lucas 19:10, João 8:11). Em Mateus 11:28-30, Ele convida todos os que estão cansados e sobrecarregados a virem a Ele para encontrar descanso, oferecendo uma imagem de um Deus amoroso e acolhedor. No entanto, em Marcos 3:28-30, Jesus fala sobre o "pecado imperdoável" contra o Espírito Santo, o que parece contrastar com a sua mensagem de perdão universal. Essa passagem sugere uma gravidade particular para um tipo específico de pecado, o que levanta questões sobre a natureza da graça de Deus e a coerência com a revelação perfeita de amor e justiça em Jesus.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O Evangelho de Marcos, como os outros Evangelhos, foi escrito dentro de um contexto fortemente influenciado pela tradição judaica. Os escritores dos Evangelhos estavam imersos em uma cultura que valorizava profundamente as escrituras hebraicas, que muitas vezes apresentavam Deus como justo e rigoroso, especialmente em resposta ao pecado e à desobediência (Êxodo 34:7, Levítico 10:1-2). Essa visão influenciou a maneira como os escritores dos Evangelhos entendiam e comunicavam os ensinamentos de Jesus. Marcos 3:28-30 pode refletir essa herança judaica, que sublinhava a seriedade de blasfemar contra Deus ou desonrar o sagrado. Na tradição judaica, a blasfêmia era considerada um dos pecados mais graves (Levítico 24:16), o que pode ter contribuído para a inclusão dessa passagem sobre o "pecado imperdoável" no Evangelho de Marcos.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A menção ao "pecado imperdoável" contra o Espírito Santo em Marcos 3:28-30 pode ser vista como uma falta de compreensão plena da natureza da graça divina, se for considerado este pecado como qualquer outro, inclusive em relação ao próprio Deus ou a Jesus.. Enquanto o Novo Testamento como um todo revela um Deus que é rico em misericórdia e disposto a perdoar (Efésios 2:4-5), essa passagem parece sugerir uma exceção à regra do perdão divino. No entanto, em outras partes do Novo Testamento, é claro que o perdão de Deus está disponível para todos os tipos de pecados quando há arrependimento genuíno (1 João 1:9). A ênfase no "pecado imperdoável" pode refletir um entendimento ainda em desenvolvimento da nova aliança de graça que Jesus trouxe, onde o foco é mais sobre a relação e a transformação interior do que sobre a observância estrita de regras e punições.
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4. CONTEXTO E COERÊNCIA EM OUTROS ENSINAMENTOS DE JESUS
No contexto de Marcos 3:28-30, Jesus está respondendo à acusação dos escribas de que Ele estava possuído por Belzebu, o príncipe dos demônios, e que expulsava demônios pelo poder do diabo (Marcos 3:22). A resposta de Jesus inclui uma advertência severa sobre o pecado de blasfemar contra o Espírito Santo, associando-o a um estado de dureza de coração que resiste persistentemente à obra de Deus. Em outras passagens, Jesus também fala sobre a gravidade da incredulidade e do endurecimento do coração, como em Mateus 11:20-24, onde Ele pronuncia "ais" sobre cidades que não se arrependeram apesar de terem visto milagres. Portanto, há uma coerência em como Jesus aborda a rejeição obstinada e consciente da verdade divina. A diferença aqui não é tanto sobre a oferta de perdão, mas sobre a disposição das pessoas de reconhecer e aceitar a verdade.

Assim, para entendermos que a afirmação de Jesus é a dita realmente por Ele, é essencial que percebamos esta blasfêmia como uma resistência, de todas as formas, ao papel do Espírito Santo em convencer toda pessoa do seu estado de pecado e condenação ante a Justiça do Senhor. Esta blasfêmia, seria, pois, o não se submeter a este convencimento, é criar todos os jeitos para não aceitar e não obedecer o desejo de querer mudanças em sua relação com o Senhor Deus.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
O ensino de Jesus sobre o "pecado imperdoável" contra o Espírito Santo deve ser entendido à luz do contexto e da audiência específica. Ele não está sugerindo que qualquer pecado não possa ser perdoado, mas está destacando a gravidade de atribuir a obra do Espírito Santo ao diabo. Esse tipo de blasfêmia representa uma rejeição total e consciente da ação de Deus no mundo. O ensino aqui é menos sobre um pecado específico que é automaticamente imperdoável e mais sobre o perigo de endurecer o coração contra Deus a ponto de se tornar insensível à graça e ao arrependimento. A verdadeira mensagem é um alerta contra a rejeição persistente e deliberada de Deus, não uma exceção à graça de Deus que está disponível para todos os que se voltam para Ele.
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6. TEXTOS INCOERENTES COM O JESUS VERDADEIRO
Passagens que parecem contradizer a imagem de Jesus como a perfeita revelação de amor e graça de Deus podem ser vistas como reflexões das limitações humanas e culturais dos autores bíblicos. Os Evangelhos foram escritos por pessoas que estavam interpretando os ensinamentos de Jesus à luz de suas próprias experiências, tradições e entendimentos. Como Paulo menciona em 1 Coríntios 13:12, "agora vemos como num espelho, obscuramente", indicando que nossa compreensão do divino é muitas vezes imperfeita. Assim, ao encontrarmos passagens que parecem em desacordo com a natureza de Jesus como revelada no Novo Testamento, é importante considerar a possibilidade de que essas possam refletir mais o contexto cultural e as limitações interpretativas do que a verdadeira essência da mensagem de Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Marcos: Um Comentário" (The Gospel of Mark: A Commentary) por R. T. France.

"O Jesus que Eu Nunca Conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey.

"Jesus e o Espiritismo: Um Estudo Contextual" (Jesus and the Spirit: A Study of the Religious and Charismatic Experience of Jesus and the First Christians as Reflected in the New Testament) por James D. G. Dunn.

"A Vinda do Reino: Teologia do Novo Testamento de Jesus" (The Coming of the Kingdom) por Herman N. Ridderbos.

"A Conquista de Deus: Reconciliação e Esperança no Novo Testamento" (The Reign of God: An Introduction to Christian Theology from a Biblical Perspective) por Richard Rice.

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Lucas 13:1-5 - Jesus dizendo que todos precisam se arrepender ou perecerão.

.1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus Cristo é a revelação completa e perfeita do amor, da justiça e da santidade de Deus. Ele é descrito nos Evangelhos como a encarnação do amor divino, que estende misericórdia e graça a todos os pecadores, independente de sua condição ou passado (João 3:16-17). A vida de Jesus é marcada por atos de compaixão, cura, perdão e inclusão, mostrando a natureza do Deus que busca reconciliar o mundo consigo mesmo (2 Coríntios 5:19). No entanto, em Lucas 13:1-5, Jesus fala sobre a necessidade do arrependimento, usando incidentes trágicos como exemplos para enfatizar que todos devem se arrepender ou perecerão. Esta mensagem parece contrastar com a imagem de um Deus que é amor incondicional, levando a uma percepção de que o ensino sobre arrependimento está mais focado na urgência de uma transformação espiritual do que em ameaças de destruição.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O Evangelho de Lucas foi escrito em um contexto fortemente influenciado pela tradição judaica e pelo Antigo Testamento. O judaísmo do Segundo Templo, durante o qual Jesus viveu, era caracterizado por uma ênfase na justiça, na lei e na aliança com Deus. O conceito de arrependimento e julgamento é uma ideia central na teologia judaica, refletida em muitos textos do Antigo Testamento que abordam o arrependimento como um meio de evitar a punição divina (Jeremias 18:7-10, Ezequiel 18:21-23). Lucas 13:1-5 reflete essa mentalidade judaica, em que tragédias são vistas como oportunidades para chamar ao arrependimento, alinhando-se com o entendimento judaico de que o pecado não arrependido pode levar ao julgamento. Essa influência pode explicar por que o autor de Lucas enfatiza a necessidade de arrependimento em face do sofrimento e da morte.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A passagem de Lucas 13:1-5 pode ser interpretada como uma demonstração de que o autor ainda não havia compreendido completamente a profundidade da graça amorosa de Deus revelada em Jesus Cristo. Enquanto Jesus certamente chamou ao arrependimento (Mateus 4:17), Ele também revelou um Deus que é paciente e que deseja que todos sejam salvos (2 Pedro 3:9). A interpretação de que Jesus exigia arrependimento sob a ameaça de perecimento físico imediato pode estar mais alinhada com uma perspectiva judaica tradicional do que com a mensagem completa da graça que perdoa e transforma. O conceito de que todos perecerão sem arrependimento pode ser visto como uma leitura incompleta da mensagem de Jesus sobre o amor e a misericórdia de Deus.
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4. CONTEXTO E OUTROS ENSINAMENTOS DE JESUS
No contexto de Lucas 13:1-5, Jesus responde a um questionamento sobre por que certos eventos trágicos aconteceram, como o massacre dos galileus por Pilatos e a queda de uma torre em Siloé. Jesus usa esses incidentes para desafiar a ideia de que as vítimas eram piores pecadores do que os outros, redirecionando o foco para a necessidade de arrependimento para todos. Em outras passagens, como em Lucas 15, Jesus ensina sobre o arrependimento de uma forma mais graciosa, usando as parábolas da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo para ilustrar a alegria de Deus quando um pecador se arrepende. Esses ensinamentos mostram que, para Jesus, o arrependimento não é apenas sobre evitar punição, mas sobre retornar ao amoroso abraço de Deus.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO
O ensino real de Jesus em Lucas 13:1-5 é um chamado ao arrependimento, mas é importante entender isso à luz de todo o seu ministério. Jesus usa os eventos trágicos como metáforas para ilustrar a imprevisibilidade da vida e a necessidade urgente de se reconciliar com Deus. Ele não está dizendo que Deus causa tragédias como punição, mas que todos, independentemente de suas circunstâncias, precisam se arrepender. A verdadeira mensagem aqui é que o arrependimento é um caminho para a vida, um convite para entrar em uma relação transformadora com Deus. Jesus está chamando as pessoas a reconhecerem sua necessidade de Deus e a aceitarem a oferta de graça que leva à verdadeira vida.
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6. TEXTOS INCOERENTES COM O JESUS VERDADEIRO
É fundamental lembrar que qualquer passagem bíblica que pareça incoerente com a imagem de Jesus como a perfeita revelação de Deus deve ser vista como uma possível interpretação limitada ou incompleta do autor humano. Os evangelhos foram escritos por pessoas que, embora inspiradas, estavam sujeitas às suas próprias culturas, perspectivas e experiências. 2 Timóteo 3:16 fala que "Toda a Escritura é inspirada por Deus", mas isso não significa que todas as interpretações humanas da Escritura sejam perfeitas ou completas. Devemos interpretar as escrituras à luz do caráter de Deus revelado em Jesus, que é amoroso, justo e misericordioso.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Lucas: Um Comentário Exegético" (The Gospel of Luke: An Exegetical Commentary) por Darrell L. Bock.

"Jesus e os Evangelhos: Uma Introdução" (Jesus and the Gospels: An Introduction) por Craig L. Blomberg.

"A Teologia do Novo Testamento de Jesus" (Jesus and the Victory of God) por N.T. Wright.

"A Mensagem de Lucas: Um Evangelho Para Todos" (The Message of Luke: The Gospel of the Savior for All People) por Michael Wilcock.

"Cristologia no Contexto: Jesus e Sua Identidade" (Christology in Context: The Identity of Jesus in a Pluralistic World) por Brian Hebblethwaite.


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Mateus 7:21-23 - Jesus dizendo que nem todos que o chamam de "Senhor" entrarão no Reino dos Céus.

.1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a manifestação plena do amor, da justiça e da santidade de Deus, como descrito nas Escrituras (João 1:14, Hebreus 1:3). Sua vida e ministério enfatizam a compaixão, a inclusão e o perdão, como visto em passagens que mostram Sua disposição em salvar pecadores e estender graça àqueles que o buscam (Lucas 19:10, João 8:10-11). No entanto, em Mateus 7:21-23, Ele afirma que nem todos que o chamam de "Senhor" entrarão no Reino dos Céus, mas apenas aqueles que fazem a vontade de Seu Pai. Essa passagem pode ser vista, à primeira vista, como uma condenação dura e seletiva, quase sugerindo que Jesus se agrada em rejeitar aqueles que não se alinham ao novo nascimento espiritual. Contudo, o verdadeiro caráter de Jesus não é de prazer na condenação, mas no oferecimento contínuo de oportunidades para salvação e arrependimento.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O Evangelho de Mateus foi escrito em um contexto profundamente enraizado na tradição judaica. O judaísmo enfatizava fortemente a obediência à Lei de Moisés e a justiça divina, frequentemente associando bênçãos à obediência e maldições à desobediência (Deuteronômio 28). Esse pano de fundo pode ter influenciado o autor de Mateus, que retrata Jesus com um tom que ressoa com a necessidade de se viver em conformidade com a vontade de Deus para se alcançar o Reino dos Céus. Mateus, ao escrever para um público judeu-cristão, pode ter escolhido realçar a obediência e o julgamento de forma mais contundente, em linha com a tradição judaica de associar a justiça divina a recompensas e punições claras.
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3. INCOMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Em Mateus 7:21-23, a ênfase na exclusão de pessoas que professam "Senhor, Senhor" mas não fazem a vontade do Pai pode refletir uma visão incompleta da Graça divina. A graça amorosa de Deus, como revelada em Jesus, é um chamado contínuo ao arrependimento e à transformação. Jesus, em várias ocasiões, mostra que o reino de Deus é acessível a todos os que se voltam para Ele com um coração sincero (Mateus 11:28-30). O autor de Mateus pode não ter plenamente captado a profundidade da graça de Deus, que não se limita apenas àqueles que se conformam externamente, mas se estende a todos os que experimentam a renovação interior por meio da fé e arrependimento genuíno (Efésios 2:8-9).
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS DE JESUS
O contexto de Mateus 7:21-23 faz parte do Sermão do Monte, onde Jesus discursa sobre os princípios do Reino de Deus. Jesus deixa claro que a verdadeira obediência a Deus não é meramente ritualística ou verbal, mas uma resposta profunda e sincera à Sua vontade. Em outras passagens, como a parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), Jesus mostra que Deus está sempre disposto a receber de volta aqueles que se arrependem, independentemente de seus erros passados. Isso demonstra que o foco de Jesus não é condenar, mas resgatar e restaurar os corações que se arrependem verdadeiramente.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
O ensino central de Jesus em Mateus 7:21-23 é que a mera profissão de fé sem uma mudança de coração e vida não é suficiente para herdar o Reino dos Céus. O arrependimento genuíno, evidenciado pela obediência à vontade de Deus, é fundamental. Contudo, esse ensino deve ser interpretado à luz de todo o ministério de Jesus, que sempre apontou para a graça como o meio pelo qual os seres humanos podem entrar em comunhão com Deus. Jesus não se alegra em rejeitar pessoas, mas sim em acolher aqueles que, mesmo falhos, reconhecem sua necessidade de Deus e buscam viver de acordo com Seu amor (João 6:37).
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NOS TEXTOS
Quando uma passagem parece inconsistente com o caráter de Jesus revelado ao longo dos Evangelhos, pode-se considerar que tal texto reflete, em parte, uma interpretação humana sujeita às limitações culturais e teológicas do autor. O escritor de Mateus pode ter acrescentado ênfases de julgamento que se alinham com uma visão tradicional do judaísmo, que coloca grande importância na conformidade com a lei e na justiça retributiva. No entanto, ao entender que Jesus é a imagem exata do Deus de amor e misericórdia (Hebreus 1:3), é necessário olhar além dessas possíveis influências humanas e reconhecer a graça como o fio condutor do ensinamento de Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Mateus: Um Comentário Exegético" (The Gospel of Matthew: An Exegetical Commentary) por R.T. France.

"Jesus e os Evangelhos: Uma Introdução" (Jesus and the Gospels: An Introduction) por Craig L. Blomberg.

"A Teologia do Novo Testamento" (The Theology of the New Testament) por George Eldon Ladd.

"Cristologia no Contexto: A Identidade de Jesus em um Mundo Pluralista" (Christology in Context: The Identity of Jesus in a Pluralistic World) por Brian Hebblethwaite.

"A Mensagem do Sermão do Monte" (The Message of the Sermon on the Mount) por John Stott.


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Lucas 14:33 - Jesus dizendo que quem não renuncia tudo o que tem não pode ser seu discípulo.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a revelação plena do amor, da justiça e da santidade de Deus, como visto em passagens como João 3:16 e 1 João 4:9-10. Ele veio para expressar o amor incondicional de Deus, oferecendo salvação a toda a humanidade, independentemente de sua condição ou posses materiais. Em Lucas 14:33, Jesus diz que “qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo.” A aparente dureza deste ensinamento contrasta com a imagem de Jesus como o Deus amoroso que se entrega completamente por nós, sem exigir algo tão extremo. Essa declaração, no entanto, pode parecer menos uma expressão do amor e da graça divinos e mais um desafio radical à compreensão tradicional de discipulado.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O Evangelho de Lucas, embora escrito para um público mais gentio, ainda é influenciado por conceitos judaicos de fidelidade total a Deus e obediência à Lei. No Antigo Testamento, renúncia e sacrifício são frequentemente exigidos como sinais de compromisso com Deus (Gênesis 22:12, Êxodo 32:29). Essas expectativas de lealdade absoluta podem ter influenciado a forma como o autor de Lucas transmitiu essa mensagem de renúncia, dando-lhe uma ênfase mais rígida e legalista, refletindo o paradigma judaico do discipulado em um contexto de submissão total.
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3. A GRAÇA AMOROSA DE DEUS E A INCOERÊNCIA NO REGISTRO
O ensino de renúncia absoluta em Lucas 14:33 pode não refletir completamente a compreensão da graça de Deus, conforme revelada em Jesus. A graça divina é um presente incondicional (Efésios 2:8-9) que não exige um sacrifício total de posses ou bens materiais para a salvação. A renúncia radical parece um reflexo de um entendimento limitado da graça que não considera que o relacionamento com Deus é baseado em Seu amor e perdão, e não em um ato humano extremo. O autor de Lucas talvez ainda não tenha alcançado a plena compreensão de que a verdadeira transformação vem da fé em Cristo, e não da renúncia material.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS DE JESUS
O contexto de Lucas 14:33 é uma série de ensinamentos de Jesus sobre o custo do discipulado, onde Ele usa exemplos fortes para demonstrar a seriedade de segui-lo. Jesus, em outras passagens, reforça a importância de colocar Deus acima de todas as coisas (Mateus 6:33), mas também ensina sobre o caráter compassivo de Deus, que acolhe os pecadores e transforma suas vidas pelo poder da graça (Lucas 15:20-24). Em muitas ocasiões, Jesus se mostra sensível às limitações humanas e oferece cura, perdão e aceitação (Marcos 2:17, João 8:11), demonstrando que o discipulado não é uma questão de perda total, mas de transformação de vida.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO
O verdadeiro ensino de Jesus sobre o discipulado se baseia na ideia de que segui-lo implica uma reordenação das prioridades da vida, colocando Deus em primeiro lugar (Lucas 9:23-24). A renúncia em Lucas 14:33, no contexto completo da mensagem de Jesus, deve ser entendida como um chamado à disposição de abrir mão de tudo que nos impede de viver uma vida plena com Deus, não como uma exigência de pobreza ou privação. Jesus ensina que, ao buscarmos o Reino de Deus, todas as demais coisas serão acrescentadas (Mateus 6:33), o que sugere que o foco não é na renúncia literal de bens, mas na entrega do coração.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NOS TEXTOS
Ao considerar Lucas 14:33, podemos ver como o autor pode ter incluído uma ênfase culturalmente e religiosamente influenciada, refletindo um entendimento humano da radicalidade do discipulado. Essa ênfase, embora sincera, pode não representar plenamente a intenção de Jesus, que sempre priorizou o relacionamento com Deus sobre as exigências legais ou sacrificialistas. Em toda a Bíblia, encontramos nuances humanas na escrita que devem ser discernidas com base na revelação mais completa do caráter de Deus em Cristo (Hebreus 1:3). Assim, passagens que parecem severas podem conter elementos culturais e teológicos do autor que não refletem o coração gracioso de Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Lucas: Uma Introdução e Comentário" (The Gospel of Luke: An Introduction and Commentary) por I. Howard Marshall.

"Cristologia no Novo Testamento" (New Testament Christology) por Oscar Cullmann.

"O Custo do Discipulado" (The Cost of Discipleship) por Dietrich Bonhoeffer.

"O Evangelho Radical: Redescobrindo o Coração do Discipulado" (Radical: Taking Back Your Faith from the American Dream) por David Platt.

"Teologia do Novo Testamento" (The Theology of the New Testament) por Rudolf Bultmann.

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Mateus 10:37-38 - Jesus dizendo que quem ama pai ou mãe mais do que a Ele não é digno dEle.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus, conforme revelado no Novo Testamento, é a perfeita encarnação do amor, da justiça e da santidade de Deus. Ele nos ensina sobre o amor incondicional (João 15:12-13) e nos chama a amarmos uns aos outros da mesma maneira que Ele nos amou. Em Mateus 10:37-38, Jesus declara: "Quem ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e me segue, não é digno de mim". Esta declaração parece contradizer a imagem de um Jesus compassivo e compreensivo, que valoriza os relacionamentos familiares e a importância do amor ao próximo, como ensinado em outros momentos (Mateus 22:39). A tensão surge entre o chamado ao discipulado radical e o conceito de amor sacrificial de Jesus.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de Mateus, profundamente imerso na tradição judaica, carrega em sua narrativa influências do pensamento hebraico, que muitas vezes valoriza a lealdade a Deus acima de tudo. No Antigo Testamento, o compromisso com Deus frequentemente exige a renúncia de tudo o que poderia competir com essa lealdade (Deuteronômio 6:5). Esse contexto cultural e religioso pode ter influenciado a maneira como o autor de Mateus transmitiu as palavras de Jesus, enfatizando a total devoção a Deus de uma forma que ressoa com os ensinamentos tradicionais judaicos sobre a obediência total e exclusiva a Deus.
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3. GRAÇA AMOROSA E A INCOERÊNCIA DO REGISTRO
A Graça amorosa de Deus, conforme revelada em Jesus, não impõe condições severas como as expressas em Mateus 10:37-38. O Novo Testamento revela que a salvação e o relacionamento com Deus são dons gratuitos, e a obediência decorre de uma transformação interior, não de uma exigência legalista (Efésios 2:8-9). O conceito de que Jesus exigiria uma escolha absoluta entre amar a família ou segui-lo pode refletir uma compreensão ainda limitada da graça divina, que não é baseada em sacrifícios extremos, mas no amor que se manifesta naturalmente na vida daqueles que O seguem.
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4. CONTEXTO E MOMENTOS DE CONSISTÊNCIA
No contexto de Mateus 10, Jesus está preparando seus discípulos para a perseguição e os desafios do discipulado. A linguagem forte que Ele usa reflete a necessidade de uma lealdade inabalável em tempos de provação. Entretanto, em outras passagens, como Lucas 15 (a parábola do filho pródigo), vemos Jesus revelando o caráter de Deus como um Pai amoroso e perdoador, que valoriza os relacionamentos e busca restaurar os laços de amor, ao invés de romper com eles. A ênfase em renunciar a tudo para segui-lo deve ser entendida no contexto do chamado ao compromisso com o Reino, mas nunca à custa do amor.
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5. O ENSINO REAL DE JESUS
O verdadeiro ensino de Jesus sobre o discipulado é mais profundo do que a simples renúncia de laços familiares. Jesus frequentemente usava hipérboles para enfatizar a seriedade do compromisso com Deus (Lucas 14:26). No entanto, o ensinamento real é que o amor a Deus deve ser central na vida de uma pessoa, mas isso não significa rejeitar o amor à família. Em Mateus 22:37-40, Jesus resume a lei em dois mandamentos: amar a Deus de todo o coração e amar ao próximo como a si mesmo. O chamado ao discipulado, então, não anula o amor à família, mas coloca o amor a Deus como prioridade.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO TEXTO
Mateus 10:37-38 pode conter acréscimos humanos em sua interpretação do que significa seguir Jesus. Ao longo da história, os autores bíblicos, mesmo sob inspiração divina, escrevem a partir de suas próprias perspectivas culturais e religiosas. Nesse caso, a severidade do ensino pode refletir o entendimento humano do compromisso religioso, mais próximo do legalismo judaico do que da revelação completa do amor de Deus em Cristo. Esses elementos podem ser bem-intencionados, mas não refletem plenamente o coração gracioso e inclusivo de Jesus, que busca relacionamento e transformação, e não imposição de regras rígidas.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Mateus" (The Gospel of Matthew) por R.T. France

Este comentário examina as influências judaicas e as mensagens de Mateus com profundidade.
"Jesus e o Judaísmo" (Jesus and Judaism) por E.P. Sanders

Este livro oferece uma análise sobre como o judaísmo moldou o ministério de Jesus e o entendimento dos evangelistas.
"Cristo e a Graça" (Christ and Grace) por Karl Barth

Um estudo teológico sobre a graça de Deus, contrastando com a interpretação legalista dos ensinamentos de Jesus.
"O Custo do Discipulado" (The Cost of Discipleship) por Dietrich Bonhoeffer

Este clássico explora a tensão entre graça barata e o verdadeiro custo de seguir Jesus, oferecendo uma perspectiva equilibrada.
"A Mensagem do Sermão da Montanha" (The Message of the Sermon on the Mount) por John Stott

Um estudo que reflete sobre os ensinamentos radicais de Jesus, como o discipulado e a renúncia, à luz da graça e do amor de Deus.

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João 6:60-66 - Muitos discípulos deixando Jesus após um ensinamento difícil.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a encarnação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, como revelado nas Escrituras. Ele exemplifica o amor incondicional de Deus (1 João 4:9-10) e a justiça divina em sua missão de reconciliar a humanidade com Deus (2 Coríntios 5:18-19). Em João 6:60-66, Jesus faz uma declaração difícil sobre o "comer da sua carne e beber do seu sangue," o que causa desconforto em muitos de seus discípulos, levando alguns a abandonarem seu seguimento. Embora esse ensinamento possa parecer duro, o verdadeiro Jesus é o mesmo que sempre busca acolher e ensinar, estendendo graça e misericórdia. A dificuldade reside em entender o significado espiritual por trás de suas palavras, e não em uma dureza real de seu caráter.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de João, embora apresente uma teologia mais desenvolvida, ainda está imerso em um contexto judaico que valoriza a pureza ritual e o simbolismo sacrificial. A ideia de "comer carne" e "beber sangue" carrega conotações que, para um público judaico, poderiam soar altamente ofensivas, já que o sangue era proibido (Levítico 17:10-12). Essa herança cultural influenciava a maneira como os ouvintes compreendiam os ensinamentos de Jesus, tornando-os difíceis de aceitar. A influência judaica sobre o autor pode ter levado a enfatizar as reações negativas de alguns discípulos, destacando o choque cultural e religioso que tais ensinamentos causavam.
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3. GRAÇA AMOROSA E A INCOERÊNCIA DO REGISTRO
A aparente incoerência desse registro está na dureza da reação de muitos discípulos ao ensinamento de Jesus. O conceito da Graça, que é o coração da mensagem de Cristo, não se manifesta completamente aqui. Em outras passagens, Jesus é mais claro em sua explicação, como quando usa parábolas para ensinar lições espirituais. A Graça amorosa de Deus não exige uma compreensão imediata de todos os mistérios espirituais, mas concede paciência e tempo para que as pessoas cresçam em fé e entendimento. A reação dos discípulos parece ignorar essa graça, pois o texto foca mais na deserção do que na abertura para aprendizado e crescimento.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS DE VERDADE EM RELAÇÃO AO REGISTRO
O contexto de João 6 se passa após o milagre da multiplicação dos pães, quando multidões seguem Jesus em busca de alimento físico. Ele, então, muda o foco para a importância do alimento espiritual. A frase "Eu sou o pão da vida" (João 6:35) simboliza a oferta de salvação através de Cristo, o que é uma verdade central. Embora o ensinamento seja difícil de entender à primeira vista, ele reflete a oferta de vida eterna que Jesus dá a todos que creem nele. Em outros momentos, Jesus mostra essa verdade de maneira mais acessível, como no convite "vinde a mim, todos os que estão cansados" (Mateus 11:28).
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O verdadeiro ensinamento de Jesus nesse registro não é sobre uma exigência literal de comer carne e beber sangue, mas sim uma chamada à fé profunda e à aceitação de sua morte sacrificial como o caminho para a vida eterna. Ele usa linguagem simbólica para expressar a necessidade de uma união íntima com Ele, algo que somente pode ser compreendido pela fé. O "comer" e "beber" indicam uma participação plena na obra de Cristo, na comunhão espiritual que conduz à vida eterna. O foco real é a Graça de Deus que, por meio do sacrifício de Jesus, oferece redenção e vida aos que creem.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO TEXTO
O texto de João 6:60-66 reflete um registro genuíno dos ensinamentos de Jesus, mas a forma como é interpretado pelos ouvintes e o foco em suas reações podem refletir as limitações humanas na compreensão da profundidade do ensino. As dificuldades de entendimento são naturais, dado o contexto cultural e religioso, e isso pode ser um acréscimo humano na forma de como o autor escolheu enfatizar a deserção em vez de um aprofundamento na explicação do ensino. A verdadeira revelação de Jesus não condena as fraquezas humanas, mas acolhe e guia seus seguidores ao entendimento, oferecendo sempre mais graça do que o texto sugere.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho Segundo João" (The Gospel According to John) por D.A. Carson

Uma análise detalhada do Evangelho de João e seus significados teológicos.
"Jesus e o Evangelho" (Jesus and the Gospels) por Craig L. Blomberg

Um estudo que aborda os ensinamentos de Jesus à luz do contexto cultural e religioso de seu tempo.
"O Reino de Deus" (The Kingdom of God) por George Eldon Ladd

Explicações sobre o reino de Deus como o centro do ensinamento de Jesus e o impacto disso nos Evangelhos.
"O Evangelho de João" (The Gospel of John) por Raymond E. Brown

Um dos maiores especialistas em João, Brown explora o simbolismo e a teologia do Evangelho.
"Jesus através dos Séculos" (Jesus Through the Centuries) por Jaroslav Pelikan

Um estudo que examina como Jesus foi compreendido e retratado ao longo da história cristã.

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Marcos 8:34-38 - Jesus dizendo que quem quiser segui-lo deve negar a si mesmo e tomar sua cruz

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus (Hebreus 1:3). Ele se entregou em amor para salvar a humanidade e manifestar a justiça de Deus ao lidar com o pecado (João 3:16). No entanto, em Marcos 8:34-38, Jesus fala sobre a necessidade de negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo. Esse ensinamento parece apresentar um lado mais severo de Cristo, que exige um compromisso radical, mas é importante notar que esse chamado ao discipulado também está enraizado em seu amor e no desejo de que seus seguidores encontrem a verdadeira vida (Mateus 16:25).
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de Marcos escreve a partir de um contexto profundamente marcado pela tradição judaica, onde o sofrimento e o sacrifício eram temas comuns. A ideia de "tomar a cruz" remete ao sofrimento e ao sacrifício, conceitos já presentes no Antigo Testamento, onde o sofrimento muitas vezes era visto como uma forma de disciplina ou provação de fé (Isaías 53:4-5). Essa tradição influencia o modo como os ensinamentos de Jesus foram registrados, enfatizando o sacrifício pessoal como uma marca de fé autêntica. No entanto, essa interpretação judaica do sofrimento pode obscurecer a mensagem de graça que Jesus também trouxe.
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3. A FALTA DE COMPREENSÃO DA GRAÇA DE DEUS
O autor de Marcos, apesar de estar próximo da mensagem de Jesus, pode ainda não ter compreendido plenamente o conceito da Graça divina. A ideia de renúncia radical e de "tomar a cruz" pode parecer inconsistente com a mensagem de um Deus amoroso que oferece perdão e vida nova sem méritos pessoais (Efésios 2:8-9). Embora Jesus chamasse seus seguidores a uma vida de compromisso e obediência, Ele também enfatizou a graça abundante que Deus concede a todos que se arrependem e creem nele, sem exigir uma renúncia dolorosa como condição para o amor divino.
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4. O CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS VERDADEIROS DE JESUS
No contexto de Marcos 8, Jesus está preparando seus discípulos para entender a natureza de seu messianismo, que envolve não apenas glória, mas também sofrimento. O "tomar a cruz" simboliza estar disposto a seguir Jesus, mesmo quando isso implica rejeição ou perseguição. Essa mensagem é confirmada em outros momentos de seu ministério, como em João 15:20, onde Jesus avisa que seus seguidores também seriam perseguidos. Embora a linguagem de Marcos seja forte, ela reflete o verdadeiro chamado de Jesus para que seus discípulos vivam de maneira contracultural, não buscando as glórias terrenas, mas a vida espiritual plena.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O verdadeiro ensinamento de Jesus sobre negar a si mesmo e tomar a cruz está enraizado na ideia de que seguir a Cristo significa abrir mão das prioridades egoístas em favor do propósito de Deus. Não se trata de um chamado para o sofrimento pelo sofrimento em si, mas de uma reorientação de vida em direção a Deus. Jesus ensina que a verdadeira vida é encontrada ao perdermos nossa vida pelo bem do Evangelho (Marcos 8:35). Essa renúncia não nega a Graça, mas é a resposta de uma vida transformada pela Graça divina, onde a cruz é um símbolo de rendição e nova vida.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO TEXTO
A forma como o chamado de Jesus para carregar a cruz é registrado pode refletir uma ênfase humana na renúncia e no sacrifício, que era familiar no contexto judaico. No entanto, essa ênfase pode obscurecer o fato de que o verdadeiro foco de Jesus é a graça e a vida nova que Ele oferece. O sofrimento e o sacrifício não são requisitos para ganhar o amor de Deus, mas fazem parte da caminhada espiritual de quem já foi transformado por essa Graça. Assim, qualquer leitura que faça do "tomar a cruz" uma exigência dura e legalista provavelmente reflete um acréscimo humano, e não a verdadeira revelação de Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus e o Evangelho" (Jesus and the Gospels) por Craig L. Blomberg
Uma análise detalhada da vida e ensinamentos de Jesus à luz dos Evangelhos.
"O Jesus que nunca conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey
Exploração da figura de Jesus, confrontando percepções tradicionais com o Jesus revelado nos Evangelhos.
"Cristo Crucificado" (Christ Crucified) por Jürgen Moltmann
Um estudo sobre a teologia da cruz e o significado do sacrifício de Jesus para a vida cristã.
"O Custo do Discipulado" (The Cost of Discipleship) por Dietrich Bonhoeffer
Reflete sobre o chamado ao discipulado cristão e a ideia de "tomar a cruz" no seguimento de Cristo.
"Jesus e a Escatologia" (Jesus and Eschatology) por N.T. Wright
Discute o papel dos ensinamentos de Jesus sobre o fim dos tempos e o Reino de Deus, incluindo o conceito de discipulado.

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Mateus 23:13-36 - Jesus proferindo uma série de "ais" contra os fariseus e mestres da lei.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus (Colossenses 1:19, Hebreus 1:3). Ele veio ao mundo para demonstrar a misericórdia de Deus e o Seu desejo de reconciliar a humanidade com o Pai (João 3:16-17). Porém, em Mateus 23:13-36, Jesus pronuncia uma série de "ais" contra os fariseus e mestres da lei, denunciando suas hipocrisias. Esse tom severo parece contrastar com o Jesus que pregava o amor e o perdão, mas deve ser interpretado no contexto de Sua missão de expor a verdade e restaurar a justiça divina.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de Mateus estava profundamente influenciado pelo judaísmo do Antigo Testamento, onde os profetas muitas vezes denunciavam o pecado com palavras severas e advertências. Textos como Isaías 5:20 e Jeremias 23:1-2 mostram exemplos de condenação divina a líderes religiosos corruptos, algo que Mateus ecoa em seu registro de Jesus condenando os fariseus. Essa influência profética é evidente no tom de acusação usado por Jesus, refletindo o estilo típico do judaísmo antigo, onde os profetas não hesitavam em expor o mal com vigor.
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3. A FALTA DE COMPREENSÃO DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
Apesar da mensagem de graça e perdão trazida por Jesus, o autor de Mateus ainda poderia não ter compreendido completamente a amplitude da misericórdia divina. Mateus 23 apresenta uma linguagem de julgamento e condenação que, em alguns pontos, parece contrariar a natureza graciosa de Deus. Jesus frequentemente falava da necessidade de arrependimento e da oferta de redenção para todos (Lucas 15:7), mas o autor pode ter destacado os aspectos mais proféticos e condenatórios de Seu ministério, não equilibrando isso adequadamente com Sua mensagem de graça.
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4. OUTROS MOMENTOS ONDE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO
Apesar da severidade, Jesus também revelou verdades espirituais em harmonia com essa condenação, ao expor a hipocrisia religiosa dos líderes de Sua época. Em João 8:44, por exemplo, Ele acusou os líderes de serem filhos do diabo, associando sua rejeição da verdade com uma realidade espiritual profunda. Assim, em Mateus 23, Jesus faz algo semelhante, não com prazer, mas como uma tentativa de expor a falsidade que estava impedindo o povo de se achegar a Deus.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O verdadeiro ensinamento de Jesus em Mateus 23 não é um prazer em condenar, mas um aviso urgente sobre a necessidade de autenticidade espiritual. Ele alerta contra a hipocrisia e a justiça própria, exortando seus ouvintes a abraçarem a humildade e a sinceridade em seu relacionamento com Deus (Mateus 23:12). O "ai" de Jesus é, na verdade, uma forma de apelo à mudança de coração, porque Ele deseja que todos sejam salvos e conheçam a verdade (1 Timóteo 2:4). Mesmo em suas palavras mais duras, o coração de Jesus estava voltado para o arrependimento e a reconciliação.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO TEXTO
Qualquer incoerência percebida entre o Jesus do amor e da graça e o Jesus de Mateus 23 pode refletir uma interpretação humana que enfatiza mais a justiça e o julgamento do que a misericórdia e a compaixão. Isso pode ser visto como um reflexo das expectativas e tradições judaicas, onde os profetas muitas vezes condenavam com dureza os líderes que corrompiam a fé. No entanto, quando interpretamos esse texto à luz de toda a revelação de Jesus, percebemos que Ele é ao mesmo tempo o justo juiz e o Salvador amoroso, que deseja não a morte do pecador, mas que ele se arrependa e viva (Ezequiel 33:11).
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus e os Evangelhos" (Jesus and the Gospels) por Craig L. Blomberg

Um estudo abrangente sobre os Evangelhos e o ministério de Jesus, incluindo análises sobre Seus ensinamentos e confrontos com líderes religiosos.
"O Jesus que Nunca Conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey

Reflexão sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, contrastando percepções tradicionais com a realidade de Sua missão.
"A Mensagem do Sermão do Monte" (The Message of the Sermon on the Mount) por John Stott

Um estudo detalhado sobre os ensinamentos de Jesus, com ênfase em Sua ética e nos valores do Reino de Deus.
"A Cruz de Cristo" (The Cross of Christ) por John Stott

Uma obra teológica sobre o significado da cruz e a natureza de Jesus como redentor e juiz.
"O Custo do Discipulado" (The Cost of Discipleship) por Dietrich Bonhoeffer

Reflete sobre o chamado ao discipulado cristão e a verdadeira natureza do seguimento de Cristo, incluindo o equilíbrio entre graça e responsabilidade.

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Lucas 10:13-16 - Jesus condenando cidades que não se arrependeram.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus, como revelação perfeita de Deus, mostrou o equilíbrio entre amor, justiça e santidade. Ele declarou claramente que veio ao mundo não para julgar ou condenar, mas para salvar (João 3:17). No entanto, em Lucas 10:13-16, encontramos Jesus condenando as cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum por não se arrependerem após testemunharem Suas obras. A aparente contradição está no tom de julgamento presente nesta passagem, que parece desafiar a missão amorosa de Cristo. A chave para entender essa diferença está no propósito de Jesus: Ele veio salvar, mas a rejeição da graça inevitavelmente resulta em separação de Deus.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de Lucas, assim como outros escritores dos Evangelhos, era fortemente influenciado pelo contexto do judaísmo do Antigo Testamento, que muitas vezes enfatizava o julgamento divino sobre o arrependimento. No Antigo Testamento, o arrependimento e a fidelidade a Deus eram centrais para evitar o julgamento, como vemos em livros proféticos como Isaías (Isaías 1:18-20) e Ezequiel (Ezequiel 18:30-32). Essa influência judaica no Evangelho de Lucas molda a forma como o autor retrata Jesus, principalmente no uso de linguagem profética de condenação, espelhando as advertências dos antigos profetas contra aqueles que não se arrependem.
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3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
O autor de Lucas ainda estava em processo de compreender plenamente a profundidade da graça de Deus revelada em Jesus. O judaísmo enfatizava muito a obediência à lei e as consequências do pecado, e essa mentalidade poderia ter influenciado a forma como ele registrou as palavras de Jesus. A mensagem da graça, embora presente, não está plenamente desenvolvida em certos momentos do Evangelho, como nesta passagem. Em outras partes, Jesus revela o perdão e o amor incondicional de Deus (Lucas 15:11-32), mas aqui o foco parece estar mais na advertência contra a dureza de coração.
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4. OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO
Mesmo que as palavras de condenação em Lucas 10:13-16 pareçam severas, Jesus não está se contradizendo. Há outras ocasiões em que Ele advertiu sobre o destino daqueles que rejeitam a salvação oferecida. Em Mateus 11:20-24, por exemplo, Jesus também expressa uma severa advertência às mesmas cidades. Esses momentos revelam que, apesar de Sua missão ser salvar, Ele é igualmente o portador da verdade e da justiça. A recusa em aceitar a mensagem de arrependimento e graça resultaria em um afastamento de Deus, algo que Jesus, com pesar, reconhece.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
A verdadeira lição de Jesus nesta passagem não é uma condenação cruel, mas uma advertência séria sobre a responsabilidade espiritual. Quando as pessoas têm a oportunidade de ver as obras de Deus e ouvem a mensagem de arrependimento, elas são chamadas a responder. O tom de julgamento, na realidade, é um apelo ao arrependimento. Jesus advertia que a rejeição deliberada da oferta de salvação traria consequências espirituais (João 12:48). Embora o amor e a graça de Jesus sejam extensivos, a liberdade humana em aceitar ou rejeitar essa oferta também carrega implicações.
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6. INCOERÊNCIAS COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS
Aparentes incoerências como essas podem ser vistas como o resultado da perspectiva humana ao interpretar e registrar as palavras de Jesus. A influência cultural e religiosa dos autores, bem como o estilo profético herdado do Antigo Testamento, muitas vezes introduz nuances de julgamento mais pesadas do que o próprio Jesus talvez tenha desejado expressar. Se olharmos para o ministério de Jesus como um todo, é claro que Sua principal missão era salvar, curar e libertar (Lucas 4:18). Portanto, qualquer texto que pareça contrário a essa missão pode ser compreendido como uma adição humana que reflete o contexto do autor.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus e os Evangelhos" (Jesus and the Gospels) por Craig L. Blomberg

Uma análise crítica sobre os Evangelhos, incluindo as complexidades das palavras e ações de Jesus à luz de Suas interações com os contextos judaicos.
"O Jesus que Nunca Conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey

Yancey explora a natureza de Jesus e a maneira como Seus ensinamentos podem ser mal interpretados ou contextualizados de acordo com tradições humanas.
"O Evangelho de Lucas" (The Gospel of Luke) por Joel B. Green

Comentário profundo sobre o Evangelho de Lucas, com foco em temas teológicos como o julgamento, a graça e a missão de Jesus.
"Jesus de Nazaré: Da Entrada em Jerusalém à Ressurreição" (Jesus of Nazareth: From the Entrance into Jerusalem to the Resurrection) por Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)

Análise teológica sobre a vida de Jesus, particularmente seus últimos dias e as tensões entre julgamento e misericórdia.
"A Essência do Cristianismo" (The Essence of Christianity) por Adolf von Harnack

Explora a essência dos ensinamentos de Jesus, separando o núcleo da mensagem cristã de tradições humanas e interpretações que podem obscurecê-la.

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João 9:39-41 - Jesus falando sobre a cegueira espiritual dos fariseus.

.1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus, sendo a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, não veio para condenar, mas para iluminar e salvar a humanidade (João 3:17). Em João 9:39-41, Jesus aborda a cegueira espiritual, especialmente dos fariseus, dizendo que aqueles que afirmam ver, mas rejeitam a verdade, permanecem em pecado. A distinção entre Jesus como o Salvador amoroso e este ensinamento é que, apesar de confrontar a cegueira espiritual, Seu objetivo não era humilhar ou condenar, mas libertar as pessoas da ignorância e do engano, guiando-as para a luz.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor do Evangelho de João, assim como outros escritores do Novo Testamento, estava profundamente enraizado na tradição judaica e nas Escrituras hebraicas. No Antigo Testamento, a cegueira espiritual é frequentemente usada como metáfora para a rebelião contra Deus (Isaías 6:9-10, Jeremias 5:21). A conexão entre rejeitar a verdade de Deus e ser espiritualmente cego ecoa essas advertências proféticas. Isso mostra que o contexto do judaísmo do autor influenciou a maneira como ele retratou Jesus lidando com a cegueira espiritual dos fariseus.
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3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A perspectiva do autor de João ainda reflete uma compreensão limitada da extensão da graça de Deus. No judaísmo, a ênfase está muitas vezes na obediência à lei e nas consequências da desobediência. Embora Jesus tenha trazido uma nova revelação de amor e perdão, o autor parece continuar apresentando uma visão de justiça onde a condenação daqueles que não creem ainda está fortemente presente. Isso pode explicar por que o enfoque no julgamento dos fariseus como espiritualmente cegos está mais evidente aqui do que a misericórdia que também é parte da mensagem de Jesus.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO
No contexto do capítulo 9 de João, Jesus acabara de curar um homem cego de nascença, demonstrando Seu poder não apenas de curar fisicamente, mas de trazer a luz espiritual. Ele condena a cegueira dos fariseus não como uma rejeição final, mas como um alerta para que reconheçam sua necessidade de iluminação. Em outras passagens, como Lucas 15, Jesus revela Seu desejo de buscar os perdidos e os espiritualmente cegos, revelando Seu caráter amoroso e acolhedor para com aqueles que estão dispostos a enxergar.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O verdadeiro ensinamento de Jesus nessa passagem não é de condenação absoluta, mas de advertência sobre a necessidade de reconhecer a própria cegueira espiritual. Ele afirma que aqueles que admitem sua falta de entendimento podem ser curados, enquanto aqueles que afirmam ver claramente, mas rejeitam a verdade de Deus, permanecem no pecado (João 9:41). Jesus está chamando os líderes religiosos a abandonarem sua arrogância espiritual e a abrirem os olhos para a verdadeira luz e a graça que Ele oferece.
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6. INCOERÊNCIAS COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS
Qualquer incoerência entre este registro e a revelação plena de Jesus como o amoroso Salvador pode ser vista como uma interpretação humana influenciada pelas tradições judaicas. A tendência de combinar julgamentos severos com a pregação de arrependimento faz parte da herança profética do Antigo Testamento, que ainda estava presente nas mentes dos autores do Novo Testamento. Contudo, a revelação perfeita de Jesus, especialmente expressa em Suas ações e ensinos sobre perdão e reconciliação, aponta para um Deus que prefere salvar a condenar, um aspecto que nem sempre é refletido em todas as nuances dos Evangelhos.
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7. BIBLIOGRAFIA
"Jesus Segundo os Evangelhos" (Jesus Through the Gospels) por Richard Bauckham

Uma análise detalhada de como os Evangelhos apresentam diferentes facetas de Jesus e como Suas palavras são influenciadas pelo contexto judaico.
"O Significado de Jesus: Duas Visões" (The Meaning of Jesus: Two Visions) por Marcus J. Borg e N.T. Wright

Um diálogo entre duas visões de Jesus, abordando questões sobre Seu caráter e Suas mensagens, inclusive sobre julgamentos e a graça.
"Cristologia no Contexto" (Christology in Context) por James D.G. Dunn

Explora como a identidade de Jesus foi moldada pelo judaísmo e pelas expectativas messiânicas, abordando os temas de cegueira espiritual e revelação divina.
"A Mensagem de Jesus: Como Ele Desafia o Mundo de Hoje" (Jesus: The Final Days) por Craig A. Evans e Tom Wright

Discute como os ensinos de Jesus, incluindo temas de julgamento e cegueira espiritual, continuam relevantes e desafiadores.
"Jesus e os Fariseus" (Jesus and the Pharisees) por Amy-Jill Levine

Um estudo profundo sobre as interações de Jesus com os fariseus e como elas refletem a tensão entre graça e justiça.


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Mateus 18:7-9 - Jesus falando sobre a gravidade do pecado e as consequências de fazer outros pecar.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a revelação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, como vemos em Suas ações e ensinos ao longo dos Evangelhos. Ele veio para oferecer salvação, perdão e reconciliação (João 3:17). No entanto, em Mateus 18:7-9, encontramos Jesus falando sobre a gravidade do pecado e advertindo severamente sobre a tentação e as consequências de fazer outros tropeçar. Embora o foco pareça punitivo, o objetivo de Jesus sempre foi restaurar, resgatar e salvar. O amor de Deus está em toda parte de Sua mensagem, mesmo quando adverte sobre os perigos do pecado.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor do Evangelho de Mateus estava profundamente enraizado nas tradições do Antigo Testamento, onde a lei, o julgamento e a retribuição divina são frequentemente destacados. Mateus, escrevendo para uma audiência judaica, buscava conectar as palavras de Jesus ao sistema de valores e à moralidade da Torá. O judaísmo enfatizava severamente o conceito de "tropeçar" ou "pecar", como visto em Levítico e Deuteronômio, onde a punição por desobedecer a lei de Deus era frequentemente severa. Essa influência molda o tom do texto, levando a uma ênfase maior no julgamento do que na graça.
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3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A mensagem da graça abundante de Deus é o cerne do ministério de Jesus, algo que nem sempre é plenamente compreendido pelos autores do Novo Testamento. Em Mateus 18:7-9, vemos uma linguagem que sugere julgamento severo para aqueles que pecam ou levam outros a pecar, mas a visão completa da Graça de Deus, que se estende até mesmo para os pecadores mais obstinados, talvez ainda não tenha sido compreendida completamente por Mateus. Essa ênfase na justiça e retribuição pode obscurecer o propósito principal de Jesus: a redenção e a transformação.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO
Jesus, em muitos momentos de Seu ministério, se mostra verdadeiro em relação ao que foi registrado aqui. Por exemplo, em João 8:11, Jesus diz à mulher apanhada em adultério para não pecar mais, mostrando que Ele não ignora o pecado, mas oferece perdão e chama ao arrependimento. O objetivo de Jesus é sempre conduzir as pessoas para longe do pecado e para mais perto de Deus. A advertência em Mateus 18 é uma extensão dessa mesma preocupação com a pureza espiritual e a vida em santidade.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O ensino real de Jesus em Mateus 18:7-9 é um alerta sobre a seriedade do pecado e suas consequências, mas não deve ser lido como uma ameaça de condenação eterna. Jesus usa uma linguagem exagerada para sublinhar a importância de evitar o pecado e suas armadilhas (Mateus 5:29-30). O foco não está em punir, mas em chamar as pessoas à consciência de seus atos e ao arrependimento genuíno. Jesus sempre enfatiza a necessidade de transformação interior, e este ensinamento se alinha com Seu desejo de ver as pessoas viverem em liberdade espiritual.
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6. INCOERÊNCIAS COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS
Sempre que um texto bíblico parece incoerente com a revelação plena de Deus em Jesus, pode ser considerado um reflexo da interpretação humana limitada. Embora os Evangelhos sejam inspirados, eles foram escritos por homens com compreensões culturais e religiosas moldadas por seu contexto. Jesus veio para transcender as limitações da lei e oferecer uma nova visão do relacionamento com Deus, baseada na graça e no amor, algo que os escritores, ainda enraizados no judaísmo, estavam aprendendo a compreender plenamente. Esses acréscimos não diminuem o valor da mensagem de Jesus, mas mostram a necessidade de discernimento na leitura das Escrituras.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho Segundo Mateus: Um Estudo Crítico" (The Gospel of Matthew: A Critical Study) por W.D. Davies e Dale Allison

Uma análise aprofundada sobre a formação do Evangelho de Mateus e sua conexão com o judaísmo.
"O Reino e a Cruz: Uma Teologia de Jesus" (The Kingdom and the Cross: A Theology of Jesus) por N.T. Wright

Examina como a cruz de Cristo se relaciona com o Seu ensino sobre o Reino de Deus e os conceitos de pecado e redenção.
"Jesus e a Lei: O Evangelho à Luz do Antigo Testamento" (Jesus and the Law: The Gospel in Light of the Old Testament) por Joel B. Green

Explora a relação de Jesus com a lei judaica e como Ele reinterpretou esses ensinamentos no contexto da graça.
"A Graça Desconhecida" (The Scandal of Grace) por Philip Yancey

Um estudo sobre a graça de Deus e como ela desafia as noções tradicionais de julgamento e punição.
"Cristianismo Primitivo: O Impacto da Graça" (Early Christianity: The Impact of Grace) por John Dominic Crossan

Examina a compreensão do cristianismo primitivo sobre a graça de Deus e como isso moldou o desenvolvimento teológico.

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Lucas 12:4-5 - Jesus dizendo para temer aquele que pode destruir tanto a alma quanto o corpo no inferno.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus é a perfeita manifestação do amor, justiça e santidade de Deus, conforme revelado em todo o Novo Testamento. Ele veio para trazer vida, paz e reconciliação com Deus (João 10:10; Romanos 5:1). Em contraste com a mensagem central do Evangelho de salvação e graça, em Lucas 12:4-5, Jesus parece adotar um tom severo, advertindo sobre o temor àquele que pode destruir tanto a alma quanto o corpo no inferno. Essa passagem parece sugerir um Jesus que enfatiza o medo e o julgamento, em contraste com a Sua natureza revelada de amor e graça (João 3:16-17).
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de Lucas, embora escreva com a intenção de apresentar Jesus como o Salvador de todos os povos, ainda está profundamente enraizado no judaísmo e nos conceitos do Antigo Testamento. No Antigo Testamento, Deus é frequentemente descrito como um juiz que castiga severamente os pecadores (Deuteronômio 32:35). Essa ênfase no julgamento divino e na punição eterna influenciou os primeiros cristãos, que ainda não haviam absorvido completamente a plenitude da mensagem de graça revelada por Jesus. O temor do inferno e a condenação refletem essa perspectiva, que pode ter influenciado a forma como as palavras de Jesus foram registradas.
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3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A mensagem de Jesus sempre apontou para o amor incondicional de Deus e Sua disposição de salvar e perdoar. No entanto, o registro em Lucas 12:4-5 pode refletir uma compreensão incompleta da graça. Enquanto a advertência sobre o inferno e o temor de Deus era comum na tradição judaica, Jesus trouxe uma mensagem mais abrangente de redenção e restauração. O fato de o autor ainda não ter compreendido plenamente a graça amorosa de Deus pode explicar essa aparente incoerência. Jesus enfatizou a salvação e o resgate, não o medo e a condenação (Lucas 19:10).
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO
Embora Lucas 12:4-5 pareça duro, Jesus em outros momentos mostrou uma verdade consistente com essa advertência, mas com um foco mais claro em Seu amor. Por exemplo, em João 5:24, Ele afirma que quem ouve Sua palavra e crê tem a vida eterna e não será condenado, mas passou da morte para a vida. Mesmo em Suas advertências mais severas, o propósito de Jesus era conduzir à vida e à transformação espiritual, evitando que as pessoas se afastassem de Deus. Sua missão nunca foi de condenar, mas de salvar e oferecer uma nova oportunidade para todos.
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O ensino real de Jesus sobre este assunto pode ser melhor compreendido à luz de Sua missão de trazer salvação. Ele frequentemente usava figuras de linguagem fortes para chamar a atenção e despertar a urgência do arrependimento. No entanto, o objetivo final era sempre a salvação, e não o medo. Jesus chamou as pessoas a temerem a separação de Deus, o que, em última instância, resulta em destruição espiritual. Mas Sua verdadeira mensagem é a de que Deus oferece uma saída por meio de Sua graça e perdão, como vemos em Lucas 15:11-32, na parábola do filho pródigo.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS E A REVELAÇÃO VERDADEIRA DE JESUS
Quando encontramos textos que parecem contradizer a essência amorosa de Jesus, devemos lembrar que os evangelhos foram escritos por homens que refletiam suas próprias compreensões limitadas e o contexto cultural de seu tempo. Embora inspirados, os escritores dos evangelhos podem ter registrado palavras de Jesus com base em sua própria interpretação do que Ele disse, especialmente à luz de suas crenças sobre o julgamento e o pecado. Isso sugere que parte do texto pode ter sido influenciada por uma interpretação mais rigorosa da lei judaica e da punição divina, sem captar completamente a mensagem de redenção e amor incondicional de Jesus.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Lucas: Um Comentário Teológico" (The Gospel of Luke: A Theological Commentary) por Joel B. Green

Este comentário oferece uma análise teológica detalhada sobre o Evangelho de Lucas, examinando como as influências culturais e religiosas moldaram a forma como a vida de Jesus foi narrada.
"Jesus e o Fim do Mundo: Escatologia nos Evangelhos Sinóticos" (Jesus and the End of the World: Eschatology in the Synoptic Gospels) por N.T. Wright

Explora como os evangelhos sinóticos, incluindo Lucas, abordam temas de julgamento e salvação no contexto da mensagem de Jesus.
"A Missão de Deus: Desvendando o Evangelho de Lucas" (The Mission of God: Unlocking the Gospel of Luke) por Christopher J.H. Wright

Este livro aprofunda a mensagem de missão e redenção de Deus através da narrativa de Lucas.
"Graça Infinita: Uma Reflexão sobre o Amor Incondicional de Deus" (Infinite Grace: A Reflection on God’s Unconditional Love) por Philip Yancey

Uma exploração profunda sobre a natureza da graça de Deus e como isso contrasta com o conceito de medo e condenação.
"O Jesus que Eu Nunca Conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey

Um livro que busca desconstruir concepções erradas sobre Jesus e apresenta uma visão mais verdadeira e radical de Sua mensagem de amor e redenção.

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Mateus 10:16 - Jesus dizendo que envia seus discípulos como ovelhas no meio de lobos.

.1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS
Jesus, a perfeita revelação do amor, justiça e santidade de Deus, sempre procurou guiar seus discípulos e a humanidade no caminho da verdade e da vida. Em João 14:6, Ele se define como "o caminho, a verdade e a vida", destacando Sua missão de trazer salvação e não medo. Contudo, em Mateus 10:16, Jesus instrui seus discípulos com a metáfora de ovelhas no meio de lobos, sugerindo uma postura de prudência e astúcia diante de um mundo hostil. Embora o amor e a paz de Deus sejam revelados em Jesus, este versículo parece apresentar uma abordagem de cautela e alerta, não como uma mensagem de condenação, mas como uma orientação para enfrentar a oposição.
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2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO
O autor de Mateus foi fortemente influenciado por sua formação judaica, enraizada nas Escrituras do Antigo Testamento. Na tradição judaica, as metáforas de inimigos e opressores, muitas vezes representados por lobos ou animais predadores, são comuns. Em Jeremias 5:6, por exemplo, Deus adverte que "lobos do deserto os destruirão". A influência do Antigo Testamento pode ter moldado a forma como o autor de Mateus apresenta os ensinamentos de Jesus, com uma ênfase em temas de luta e sobrevivência espiritual, que eram predominantes na mentalidade judaica.
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3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS
A graça de Deus, revelada em Jesus, era uma novidade revolucionária em relação à tradição religiosa que prevalecia até então. O autor de Mateus, ao registrar as palavras de Jesus sobre enfrentar os "lobos", pode não ter compreendido plenamente a dimensão do amor incondicional e da graça divina, expressa em passagens como Romanos 5:8, onde Paulo escreve que "Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". A mensagem central do amor de Deus é que Ele busca resgatar, mesmo em um mundo de oposição, e não somente proteger Seus seguidores de inimigos espirituais.
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4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO
A orientação de Jesus em Mateus 10:16 é dada no contexto do envio dos discípulos para proclamar o Reino de Deus. Jesus reconhece que o mundo resistirá à mensagem do Evangelho, como Ele mesmo enfrentou oposição. Em João 16:33, Ele afirma: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." Assim, o aviso de Jesus sobre os "lobos" reflete uma verdade: seus seguidores enfrentarão desafios. No entanto, Ele sempre contrabalança isso com a garantia de Sua presença constante (Mateus 28:20).
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5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO
O ensino central de Jesus, mesmo em uma passagem como Mateus 10:16, está fundamentado na confiança e dependência de Deus, não no medo dos adversários. Embora os discípulos sejam enviados como "ovelhas no meio de lobos", Jesus os instrui a serem "prudentes como as serpentes e simples como as pombas", indicando que devem ser sábios, mas sem perder a pureza de suas intenções (Mateus 10:16). A verdadeira mensagem é sobre a sabedoria divina que capacita os discípulos a enfrentarem adversidades, mantendo o foco em sua missão de espalhar o amor e a verdade de Deus.
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6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO REGISTRO
A tradição oral e a interpretação pessoal dos evangelistas podem ter adicionado elementos humanos ao relato das palavras de Jesus. Embora as palavras de Jesus sobre lobos e ovelhas estejam em harmonia com a realidade de um mundo hostil, o foco no temor ou na astúcia pode ser um reflexo da experiência cultural e social de Mateus e de seus contemporâneos. É importante lembrar que a verdadeira revelação de Jesus está sempre conectada ao amor e à graça divina. Em textos onde essa coerência não é totalmente clara, podemos considerar a possibilidade de acréscimos ou interpretações humanas.
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7. BIBLIOGRAFIA
"O Evangelho de Mateus: Um Comentário Teológico" (The Gospel of Matthew: A Theological Commentary) por Craig Keener

Este comentário aborda o contexto judaico de Mateus e como as influências do Antigo Testamento moldaram a narrativa do evangelho.
"Jesus e o Mundo de Seu Tempo: Contexto Histórico e Cultural dos Evangelhos" (Jesus and the World of His Time: Historical and Cultural Context of the Gospels) por John P. Meier

Examina o mundo cultural em que Jesus viveu e como isso influenciou o registro de Seus ensinamentos.
"A Mensagem de Jesus: Redescobrindo o Evangelho Original" (The Message of Jesus: Rediscovering the Original Gospel) por Scot McKnight

Uma análise sobre a mensagem central de Jesus e como Sua graça e amor transcendem as limitações culturais e humanas.
"A Graça de Deus: Redefinindo o Poder Transformador" (God's Grace: Redefining Transformative Power) por Philip Yancey

Uma exploração profunda da natureza da graça de Deus e como isso se reflete na vida e nos ensinamentos de Jesus.
"Mateus e Seu Contexto Judaico" (Matthew and His Jewish Context) por Amy-Jill Levine

Analisa como Mateus, ao escrever seu evangelho, estava profundamente enraizado no pensamento judaico e como isso influenciou seu relato.


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Mateus 18:15-17 - Jesus ensinando sobre como lidar com pecadores na igreja.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a plena revelação do amor, justiça e santidade de Deus. Sua vida e ensinamentos refletem o propósito de reconciliar a humanidade com o Pai, demonstrando a graça e o perdão divinos. Em João 3:17, vemos que "Deus enviou seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". No entanto, em Mateus 18:15-17, Jesus ensina sobre a correção de irmãos pecadores na igreja, sugerindo um processo de repreensão e até exclusão da comunidade, o que pode parecer, à primeira vista, um contraste com a mensagem de amor e perdão. Essa passagem parece enfatizar a justiça e a disciplina mais do que a graça.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor do evangelho de Mateus estava profundamente influenciado pela tradição judaica do Antigo Testamento. No judaísmo, havia uma forte ênfase em manter a pureza da comunidade, com regras claras para lidar com o pecado, como visto em Levítico 19:17: "Não odiarás teu irmão no coração; repreenderás o teu próximo, e por causa dele não levarás pecado." A abordagem em Mateus 18:15-17 reflete esse princípio, em que a pureza da comunidade e a correção do comportamento moral eram prioritárias. Esse tipo de orientação tem suas raízes na lei mosaica, e é possível que o autor de Mateus tenha inserido essa tradição de correção comunitária no contexto dos ensinos de Jesus.

3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS

A graça amorosa de Deus, como revelada em Jesus, representa um novo paradigma, distinto do sistema de justiça estritamente legal do Antigo Testamento. A plenitude da graça é expressa em passagens como Lucas 6:36, onde Jesus exorta: "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." O autor de Mateus, no entanto, pode não ter compreendido completamente essa nova realidade de graça, insistindo ainda em um sistema de justiça retributiva, como indicado no processo de exclusão de pecadores não arrependidos da comunidade. Isso revela uma tensão entre a revelação completa de Jesus e a mentalidade legalista do judaísmo antigo.

4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO

Embora o ensino de Mateus 18:15-17 pareça focar em uma abordagem disciplinar, é importante entender o contexto maior. O objetivo de Jesus não é a exclusão, mas a reconciliação. Em Mateus 18:12-14, a parábola da ovelha perdida, que precede este ensinamento, mostra claramente o desejo de Deus em buscar e salvar o perdido. A correção é apresentada como um caminho para a restauração e não como um fim em si mesma. A exortação de Jesus para lidar com pecadores reflete um equilíbrio entre justiça e amor. Em outros momentos, como João 8:11, onde Jesus perdoa a mulher adúltera, vemos Sua ênfase na graça e no perdão em vez da condenação imediata.

5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO

O ensino real de Jesus, mesmo em Mateus 18:15-17, é sobre reconciliação e restauração. O processo de repreender um irmão em pecado, primeiro em privado e depois diante de outros, tem como objetivo trazer a pessoa de volta ao caminho correto, com amor e paciência. O versículo final sugere que, se o pecador continuar rejeitando a correção, ele deve ser tratado "como um gentio e publicano". Isso pode ser interpretado como uma forma de distanciamento, mas Jesus também demonstrou em várias ocasiões que Ele buscava alcançar os gentios e publicanos com amor, como em Sua convivência com cobradores de impostos e pecadores (Mateus 9:10). Portanto, mesmo quando o distanciamento é necessário, o amor e o desejo de redenção permanecem no coração do ensinamento.

6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO REGISTRO

Textos que parecem incoerentes com a natureza plena do amor de Jesus podem refletir acréscimos humanos, motivados por um desejo de organizar a comunidade de forma justa, mas que nem sempre capturam a plenitude da revelação divina. O autor de Mateus pode ter trazido elementos de sua cultura e tradição para os ensinos de Jesus, buscando adaptar as instruções de Cristo à vida prática da igreja. É importante discernir esses acréscimos e sempre reorientar nossa compreensão para o amor e a graça revelados plenamente em Cristo, conforme expresso em João 1:14, onde Jesus é descrito como "cheio de graça e de verdade".

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "A Graça que Desconhecemos" (The Grace We Don’t Know) por Philip Yancey

    • Explora a natureza surpreendente da graça e como ela desafia as percepções humanas de justiça e perdão.
  2. "Jesus e a Lei de Moisés" (Jesus and the Law of Moses) por N.T. Wright

    • Discute como Jesus reformulou as antigas tradições da lei judaica com base em Seu entendimento da graça e do amor divinos.
  3. "O Evangelho de Mateus: Seu Contexto Judaico" (The Gospel of Matthew: Its Jewish Context) por Amy-Jill Levine

    • Um estudo sobre as influências judaicas no evangelho de Mateus e como isso moldou o registro dos ensinos de Jesus.
  4. "A Revolução da Graça" (The Revolution of Grace) por John Barclay

    • Uma análise de como a mensagem de graça de Jesus contrastava com as tradições legais do judaísmo.
  5. "Redescobrindo a Igreja Primitiva" (Rediscovering the Early Church) por Ray Vander Laan

    • Investiga as práticas e os desafios da igreja primitiva, incluindo questões de disciplina e reconciliação entre irmãos.
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Marcos 4:10-12 - Jesus explicando que fala em parábolas para que alguns não entendam e não se convertam.

1. JESUS: A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a revelação completa do amor, justiça e santidade de Deus. Ele veio para trazer luz à humanidade, oferecer graça e abrir o caminho para a reconciliação com Deus. Em João 1:14, Jesus é descrito como "cheio de graça e de verdade", e em João 3:16, a mensagem central do evangelho é o amor de Deus que oferece salvação a todos. No entanto, em Marcos 4:10-12, Jesus aparentemente diz que fala em parábolas para que alguns não compreendam e não se convertam, o que parece contradizer Seu papel de Salvador universal, que deseja que todos venham ao arrependimento (2 Pedro 3:9).

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O evangelho de Marcos foi escrito por alguém ainda profundamente influenciado pelo pensamento judaico do Antigo Testamento, onde a ideia de que Deus poderia endurecer os corações de certos indivíduos está presente, como em Êxodo 9:12, onde Deus endurece o coração de Faraó. Essa mentalidade de exclusão ou separação de alguns era comum nas tradições do Antigo Testamento, onde o povo de Israel era frequentemente descrito como escolhido e separado das nações gentias. Essa influência pode ter levado o autor de Marcos a retratar Jesus de uma maneira que reflete a ideia de que certas pessoas são deixadas de fora do entendimento, como uma continuidade dessa tradição.

3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS

O conceito de graça revelado por Jesus vai além do entendimento comum do tempo em que Marcos foi escrito. A graça amorosa de Deus, conforme revelada plenamente em Jesus, é inclusiva e destinada a todos. Passagens como Efésios 2:8-9 deixam claro que a salvação é um presente da graça de Deus, acessível a todos os que crerem. O ensino de Jesus em parábolas não era para excluir ou negar a possibilidade de arrependimento, mas para ilustrar a verdade de uma maneira que refletisse o estado espiritual das pessoas (Mateus 13:13). A incompreensão da plenitude da graça pode ter levado o autor de Marcos a interpretar as palavras de Jesus de forma que pareça que Ele estava intencionalmente escondendo a verdade de alguns.

4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS EM QUE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO

No contexto imediato de Marcos 4, Jesus fala sobre os mistérios do Reino de Deus. No versículo 11, Ele afirma que o conhecimento dos mistérios foi dado aos discípulos, mas que outros ouvem as parábolas sem entendimento. Essa declaração pode parecer exclusivista, mas em outros momentos, como em João 12:32, Jesus diz: "Quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim." Isso mostra que o desejo de Jesus é alcançar todos, e as parábolas são usadas para desafiar o coração daqueles que já rejeitaram a mensagem. Em Lucas 19:10, Jesus deixa claro que Ele veio "buscar e salvar o que se havia perdido", reafirmando Seu propósito de redenção universal.

5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO

O uso de parábolas por Jesus era uma maneira de falar de verdades espirituais profundas de uma forma acessível, mas que também revelava o estado do coração daqueles que ouviam. Aqueles que buscavam com sinceridade encontrariam nas parábolas sabedoria e verdade (Mateus 13:16-17), enquanto os de coração endurecido permaneceriam confusos, não porque Jesus estivesse intencionalmente os afastando, mas porque seus corações já estavam fechados à verdade. O ensino real de Jesus é que o Reino de Deus é oferecido a todos, mas requer um coração aberto e humilde para ser compreendido (Mateus 11:25).

6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO REGISTRO

A passagem em Marcos 4:10-12 pode refletir um entendimento humano incompleto ou uma inserção de perspectiva judaica sobre a exclusividade. Todo texto que parece incoerente com a revelação perfeita de Jesus como amoroso e inclusivo deve ser examinado à luz do propósito geral de Cristo. Textos como esses podem ter sido influenciados pelo contexto cultural e religioso do autor, que ainda estava imerso no pensamento do Antigo Testamento. No entanto, o ensino central de Jesus sempre apontava para o amor incondicional e a oferta universal de salvação, como vemos em Mateus 11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "A Graça que Desconhecemos" (The Grace We Don’t Know) por Philip Yancey

    • Explora a natureza surpreendente da graça e como ela desafia as percepções humanas de justiça e perdão.
  2. "Jesus e as Parábolas" (Jesus and the Parables) por Joachim Jeremias

    • Uma análise detalhada do uso de parábolas por Jesus e o propósito espiritual por trás delas.
  3. "A Mensagem do Reino" (The Message of the Kingdom) por George Eldon Ladd

    • Discute o tema do Reino de Deus e como Jesus o ensinou, incluindo o uso de parábolas para revelar verdades espirituais.
  4. "Jesus e as Raízes do Judaísmo" (Jesus and the Roots of Judaism) por E.P. Sanders

    • Estuda o contexto judaico de Jesus e como suas palavras foram interpretadas dentro desse ambiente religioso.
  5. "A Graça de Deus e o Evangelho" (God’s Grace and the Gospel) por John Stott

    • Um estudo sobre a doutrina da graça e sua centralidade no evangelho de Jesus Cristo, contrastando com a lei do Antigo Testamento.
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João 5:22-23 - Jesus dizendo que o Pai deu todo o julgamento ao Filho.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a imagem exata de Deus, que veio ao mundo para revelar Sua natureza de amor, justiça e santidade de forma perfeita. Em 1 João 4:8, lemos que “Deus é amor”, e Jesus reflete isso completamente ao buscar aqueles que estão perdidos (Lucas 19:10) e ao estender o perdão e a graça a todos. Jesus frequentemente se apresenta como o Caminho, a Verdade e a Vida, não para condenar, mas para salvar (João 3:17). No entanto, em João 5:22-23, lemos que o Pai delegou todo o julgamento ao Filho, o que parece contrapor à revelação de um Jesus compassivo e misericordioso. Embora essa passagem pareça enfatizar o poder de julgamento de Jesus, é essencial entendê-la em contexto com Sua missão principal, que é de redenção e graça.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor do evangelho de João escreveu em um contexto de forte influência judaica, e muitos dos temas e simbolismos da obra estão enraizados na tradição do Antigo Testamento. O conceito de julgamento divino era uma ideia central para o povo judeu, como observado em passagens como Salmos 7:11, onde Deus é descrito como um juiz justo. Essa influência do pensamento judaico sobre o julgamento pode ter levado o autor de João a interpretar a autoridade de Jesus de maneira que reflete a imagem de um juiz conforme o entendimento do Antigo Testamento, o que pode diferir da maneira completa como Jesus se revela no Novo Testamento.

3. FALTA DE COMPREENSÃO PLENA DA GRAÇA AMOROSA DE DEUS

A graça de Deus, conforme revelada em Jesus, é expansiva e vai além do entendimento judaico de justiça e julgamento. Em 2 Pedro 3:9, vemos o desejo de Deus de que todos cheguem ao arrependimento e que ninguém se perca. A atribuição de julgamento a Jesus em João 5:22-23 parece contrastar com essa imagem de um Deus que anseia pela salvação de todos. O autor do evangelho pode ainda não ter compreendido totalmente essa dimensão da graça de Deus que transcende a justiça retributiva do Antigo Testamento, e, por isso, apresenta Jesus também com um aspecto de julgamento que parece estar em desacordo com a revelação completa de Seu amor e misericórdia.

4. CONTEXTO E OUTROS MOMENTOS ONDE JESUS SE MOSTRA VERDADEIRO EM RELAÇÃO AO REGISTRO

O contexto de João 5 traz uma ênfase na autoridade de Jesus como Filho de Deus, o que explica em parte a menção do julgamento. Em João 8:11, Jesus mostra que o julgamento não é o foco principal de Sua missão ao perdoar a mulher adúltera e dizer “Eu também não a condeno; vá e não peque mais”. Isso reflete a intenção de Jesus de conduzir ao arrependimento e à transformação, não de condenar. Em outras passagens, como João 12:47, Jesus diz: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo”. Essa declaração reafirma que Seu papel como Salvador é, em última análise, de compaixão e resgate.

5. O ENSINO REAL QUE JESUS DÁ SOBRE ESTE ASSUNTO

Jesus enfatiza o amor e o perdão como o caminho para o Pai. Seu papel não é condenar, mas revelar o amor de Deus, e Sua missão é reconciliar, como vemos em 2 Coríntios 5:18-19, onde Paulo afirma que Deus, em Cristo, estava reconciliando o mundo consigo. A menção de julgamento em João 5 é uma maneira de afirmar a autoridade e divindade de Jesus, mas não deve ser interpretada como uma intenção de condenação. O verdadeiro ensinamento de Jesus é que o julgamento final pertence ao Pai e que Ele, como o Filho, veio para salvar e transformar vidas.

6. ACRÉSCIMOS HUMANOS NO REGISTRO

Ao ler João 5:22-23, é possível que haja um componente interpretativo do autor ao enfatizar o julgamento, como uma forma de ressoar com a tradição judaica do Antigo Testamento. Todo registro que pareça incoerente com a imagem amorosa e graciosa de Jesus reflete, possivelmente, o entendimento humano limitado ou uma tentativa de harmonizar Jesus com a tradição judaica, mais do que uma revelação do verdadeiro caráter divino de Cristo. A verdadeira revelação de Deus em Jesus é centrada no amor, na graça e na salvação, como reiterado em todo o Novo Testamento.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "Jesus: A Revelação do Amor Divino" (Jesus: The Revelation of Divine Love) por Brennan Manning

    • Discute como Jesus revela o amor incondicional de Deus e como os relatos bíblicos se alinham a essa revelação.
  2. "Graça e Verdade em Jesus Cristo" (Grace and Truth in Jesus Christ) por Philip Yancey

    • Explora a tensão entre justiça e graça, e como Jesus incorpora a verdadeira natureza de Deus.
  3. "Além da Lei: A Nova Aliança em Cristo" (Beyond the Law: The New Covenant in Christ) por N.T. Wright

    • Analisa o papel de Jesus em relação à Lei e ao julgamento à luz da nova aliança e do amor divino.
  4. "A Missão Redentora de Jesus" (The Redemptive Mission of Jesus) por Richard Bauckham

    • Enfoca o papel de Jesus na salvação e redenção, contrastando com os temas de julgamento no Antigo Testamento.
  5. "Deus em Jesus: Um Deus de Amor" (God in Jesus: A God of Love) por John Stott

    • Um estudo sobre a revelação de Deus através de Jesus e como Ele é a expressão máxima do amor e não do julgamento.
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Mateus 5:31-32 - Jesus falando sobre o divórcio e o novo casamento como adultério.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a expressão máxima do amor, da justiça e da santidade de Deus, e Ele veio ao mundo para trazer uma nova compreensão sobre o relacionamento de Deus com a humanidade. Ele constantemente revelou a compaixão divina ao acolher pecadores, perdoar e oferecer reconciliação. Em João 8:11, por exemplo, Jesus perdoa a mulher adúltera e diz: “Eu também não a condeno; vá e não peque mais”, revelando Sua inclinação ao perdão, não à condenação. No entanto, em Mateus 5:31-32, lemos uma declaração que associa o divórcio e o novo casamento ao adultério, o que parece severo e em contraste com a revelação de Jesus como fonte de misericórdia. Essa aparente contradição chama a atenção para uma interpretação mais profunda sobre o amor e a graça de Deus em relação ao casamento.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor do evangelho de Mateus era profundamente enraizado na tradição judaica e escreveu para um público judeu que valorizava as leis mosaicas. A Lei de Moisés tinha regras claras sobre o divórcio (Deuteronômio 24:1-4), permitindo-o em alguns casos, mas com rigor. Mateus reflete essa perspectiva ao registrar a fala de Jesus de maneira que ecoa os ideais de pureza moral e legalismo da época, influenciados pelo Antigo Testamento. Essa interpretação focada em manter a santidade e o compromisso no casamento pode refletir mais a tradição judaica do que a totalidade da graça que Jesus veio a oferecer, destacando uma visão limitada pela influência de uma justiça mais retributiva.

3. LIMITAÇÕES NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DE DEUS

Embora Mateus registre os ensinamentos de Jesus sobre o divórcio, ele pode ainda não ter compreendido completamente a amplitude da graça e da misericórdia de Deus, reveladas por Cristo. O ensino parece enfatizar um Jesus que prioriza a lei acima da graça e do perdão. A expressão da graça de Deus, como apresentada por Jesus, é abrangente e oferece esperança para aqueles em situações difíceis, como no caso de casamentos problemáticos. Em Romanos 8:1, Paulo ensina que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, enfatizando a liberdade e a redenção que superam o peso da lei.

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

O contexto de Mateus 5 faz parte do Sermão do Monte, onde Jesus estabelece novos padrões de justiça e comportamento ético para Seus seguidores. Em outros momentos, Ele também aborda o valor e a importância do compromisso matrimonial, como em Mateus 19:6, onde diz: “Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe”. Jesus mostra-se fiel ao conceito de compromisso no casamento, mas ao mesmo tempo enfatiza o amor e o perdão, sugerindo que Sua intenção era trazer renovação, não condenação. A complexidade desses ensinamentos sugere que Jesus valorizava o casamento, mas a interpretação rígida de Mateus pode não refletir totalmente Sua misericórdia.

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE O ASSUNTO

O verdadeiro ensinamento de Jesus sobre o divórcio não se limita à condenação, mas à busca por redenção e transformação nas relações. Jesus exorta Seus seguidores a honrar o compromisso matrimonial, pois representa uma aliança diante de Deus, mas ao mesmo tempo, Ele demonstra que está pronto para perdoar e acolher aqueles que enfrentam dificuldades. Sua ênfase é no amor e na restauração, mais do que em uma condenação absoluta para aqueles que falham no casamento. Em João 13:34, Ele ensina: “Amem-se uns aos outros como eu os amei”, lembrando que a prática do amor está acima de uma aplicação rígida da lei.

6. ACRÉSCIMOS HUMANOS E INCOERÊNCIAS NO REGISTRO

É importante reconhecer que, embora a Bíblia contenha a revelação de Deus, os textos foram escritos por homens que interpretaram as palavras e ações de Jesus conforme seu próprio entendimento e contexto cultural. Mateus, ao enfatizar a questão do divórcio como adultério, pode ter incluído uma perspectiva mais rígida, influenciada por sua cultura e pela tradição judaica. Em textos como esse, é necessário considerar que acréscimos humanos podem estar presentes e que o verdadeiro caráter de Deus em Cristo é revelado através de amor e misericórdia, sem a condenação excessiva. Esse entendimento permite uma leitura que busca o verdadeiro espírito de Jesus, alinhado com a graça e o perdão divinos.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "Jesus e a Interpretação da Lei" (Jesus and the Interpretation of the Law) por James D. G. Dunn

    • Aborda a visão de Jesus em relação à lei judaica e como Seus ensinamentos refletem uma nova compreensão da graça.
  2. "A Moralidade de Jesus e o Novo Testamento" (The Morality of Jesus and the New Testament) por Richard B. Hays

    • Examina os ensinamentos éticos de Jesus, incluindo casamento e divórcio, e a relação entre justiça e graça.
  3. "A Ética de Jesus" (The Ethics of Jesus) por Reinhold Niebuhr

    • Um estudo sobre como Jesus aborda questões éticas complexas, incluindo o divórcio, com base em Seus valores de amor e compaixão.
  4. "O Coração de Cristo" (The Heart of Christ) por Thomas Goodwin

    • Explora o amor e a compaixão de Cristo por Seus seguidores, destacando Seu desejo de restaurar e redimir em vez de condenar.
  5. "Redescobrindo o Jesus Autêntico" (Rediscovering the Authentic Jesus) por E. P. Sanders

    • Investiga os aspectos históricos e culturais da vida de Jesus e como esses influenciaram a interpretação de Seus ensinamentos no contexto bíblico.
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Lucas 14:7-11 - Jesus ensinando sobre humildade através da parábola dos lugares de honra.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus Cristo é a expressão completa e perfeita do amor, justiça e santidade de Deus. Ele veio para demonstrar um caminho de compaixão, humildade genuína e serviço ao próximo. Como descrito em João 13:14-15, Jesus lavou os pés dos discípulos, mostrando que Sua compreensão de humildade era profundamente enraizada no amor e no serviço, não em uma atitude de busca de reconhecimento ou posição social. Lucas 14:7-11, por outro lado, apresenta um ensino que, numa leitura mais superficial, parece sugerir que a humildade deve ser adotada para se obter honra posteriormente. Essa abordagem pode sugerir uma atitude menos pura, e mais condicionada, em contraste com a revelação de Jesus como Aquele que age pelo amor incondicional e pelo desejo de servir.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor de Lucas escreveu para um público familiarizado com as tradições e valores judaicos, onde o conceito de honra e posição social eram profundamente significativos. No Antigo Testamento, é comum ver a questão da humildade associada a recompensas divinas. Em Provérbios 25:6-7, lemos uma instrução semelhante: “Não te glories na presença do rei... porque melhor é que te digam: sobe para aqui, do que seres humilhado diante do príncipe.” Essa influência cultural judaica, presente no ensinamento em Lucas 14, carrega consigo uma mentalidade de busca por honra e aprovação, algo que pode estar em desarmonia com a mensagem de amor e graça ilimitada que Jesus revelou ao longo de Sua vida.

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DE DEUS

Lucas, como autor, pode não ter captado totalmente a amplitude da graça amorosa de Deus ao interpretar a mensagem de humildade de Jesus através da perspectiva de buscar honra como consequência. A graça de Deus, revelada em Jesus, é um convite à humildade como expressão autêntica de amor ao próximo, sem a necessidade de reconhecimento. Em Mateus 5:3, por exemplo, Jesus declara: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”, enfatizando uma humildade que é recompensada pelo próprio relacionamento com Deus, não pela busca de uma posição superior. Essa visão mais plena da graça sugere que a humildade em Jesus não se baseia em ganhos futuros, mas em um coração voltado a Deus e aos outros.

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

No contexto de Lucas 14, Jesus estava observando como as pessoas buscavam os lugares de honra e decidiu ilustrar a importância da humildade. Em outras ocasiões, Jesus reforça que a verdadeira grandeza está em servir sem buscar reconhecimento. Em Marcos 10:43-45, Ele afirma: “Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo... pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir.” Esses ensinamentos de Jesus sugerem uma humildade que não visa a honra, mas que é o reflexo de um coração moldado pelo amor e serviço. Ele buscava corrigir a obsessão pela posição e status, promovendo um valor interior independente de recompensas externas.

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

A essência do ensinamento de Jesus sobre humildade vai além do desejo de obter reconhecimento ou honra. Ele ensina que devemos ser humildes porque a humildade nos aproxima de Deus e nos torna mais sensíveis ao próximo. Em Filipenses 2:3-5, Paulo escreve: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.” Esse é o verdadeiro espírito da humildade ensinada por Jesus: não para que os outros nos exaltem, mas para que possamos viver em comunhão sincera com Deus e com o próximo, em amor e igualdade. Sua humildade é uma expressão da pureza do coração, sem expectativas de ganhos ou honrarias.

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Ao interpretar textos que parecem estar em desacordo com o caráter revelado de Jesus, é válido considerar que eles podem conter acréscimos humanos, intencionados ou não, pelos escritores. A perspectiva de humildade em Lucas 14 pode estar influenciada pela visão cultural de honra e status da época, mais do que pelo espírito da mensagem de Jesus. Esses acréscimos humanos refletem a tendência de contextualizar os ensinamentos de Cristo de acordo com os valores culturais, ainda que Jesus tenha vindo para desafiar e transformar esses mesmos valores. Assim, é importante ler o texto com discernimento, focando na essência da mensagem de amor e humildade revelada pelo próprio Jesus.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "Jesus e o Evangelho da Humildade" (Jesus and the Gospel of Humility) por Bruce Chilton

    • Este livro explora os ensinamentos de humildade de Jesus no contexto cultural e social da época, e a autenticidade da Sua mensagem.
  2. "A Ética de Jesus" (The Ethics of Jesus) por Reinhold Niebuhr

    • Niebuhr examina a ética de Jesus e a aplicação dos princípios de humildade e serviço ao próximo, sem expectativas de recompensa.
  3. "Jesus e os Evangelhos Sinóticos" (Jesus and the Synoptic Gospels) por John P. Meier

    • Análise crítica das diferenças e coerências nos evangelhos, destacando como a cultura judaica impactou a transmissão dos ensinamentos de Jesus.
  4. "Honra, Humildade e Graça" (Honor, Humility, and Grace) por E. Randolph Richards

    • Este livro trata da questão de honra e humildade na cultura antiga, comparando os valores sociais e a humildade ensinada por Jesus.
  5. "Redescobrindo o Autêntico Jesus" (Rediscovering the Authentic Jesus) por E. P. Sanders

    • Sanders discute as influências culturais e a busca pela verdadeira mensagem de Jesus, que transcende interpretações culturais e acréscimos humanos.
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PARÁBOLA DO SERVO INFIEL SEVERAMENTE PUNIDO
Mateus 24:45-51 - Parábola do servo fiel e do infiel, onde o infiel é severamente punido.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a encarnação perfeita do amor e da graça divina, sempre revelando a vontade de Deus de reconciliar o mundo consigo mesmo (2 Coríntios 5:19). Seu ensino e vida demonstram compaixão até mesmo pelos que erram, como visto em João 8:1-11, onde Ele oferece perdão e restauração à mulher pega em adultério. Em contraste, Mateus 24:45-51 apresenta um quadro de severidade punitiva, onde o servo infiel é cortado em pedaços e lançado entre os hipócritas. Esse retrato parece enfatizar um julgamento extremo, contrastando com o Jesus que busca salvar e transformar vidas, mesmo em face do pecado.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor de Mateus escreve para um público profundamente enraizado na tradição judaica, onde o conceito de justiça frequentemente envolve retribuição severa por erros ou infidelidade. Essa mentalidade está evidente em textos como Deuteronômio 28, que descreve bênçãos para a obediência e maldições para a desobediência. A estrutura da parábola do servo fiel e infiel reflete essa influência, projetando uma visão de Deus como um mestre rigoroso e punitivo. Essa abordagem está em tensão com o Jesus que introduz a Nova Aliança, baseada no amor incondicional e na misericórdia (Hebreus 8:10-12).

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DE DEUS

O autor de Mateus, ao enfatizar a severidade do julgamento, pode não ter compreendido plenamente a profundidade da graça de Deus revelada por Jesus. A mensagem de Jesus sempre apontou para um Deus que deseja salvar, não condenar (João 3:17). A severidade descrita na parábola do servo infiel reflete mais a perspectiva humana de punição do que a natureza transformadora da graça divina. Em Lucas 15, Jesus apresenta o Pai como aquele que corre para abraçar o filho pródigo, uma imagem que contrasta diretamente com a punição extrema do servo infiel em Mateus 24:51.

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

Apesar do tom severo da parábola, há momentos em que Jesus enfatiza a importância de estar preparado e vigilante, como em Mateus 25:1-13 (Parábola das Dez Virgens). No entanto, mesmo nesses contextos, a ênfase está no chamado à prontidão espiritual, não na condenação implacável. Jesus frequentemente utiliza imagens fortes e hiperbólicas para despertar seus ouvintes para a urgência do Reino de Deus, mas essas imagens devem ser compreendidas à luz de Sua mensagem global de redenção e amor.

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

O verdadeiro ensino de Jesus sobre fidelidade não se baseia no medo de punição, mas no amor e na dedicação ao próximo como reflexo do amor a Deus. Em João 15:12-13, Ele afirma: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Jesus chama seus seguidores à fidelidade baseada na relação com Ele, e não no temor de castigos severos. A fidelidade é uma resposta à graça de Deus, e não uma tentativa de evitar o julgamento.

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Textos que retratam Jesus de forma incoerente com a revelação de Deus em amor e misericórdia podem refletir a interpretação ou o contexto cultural do autor, mais do que o coração de Jesus. A imagem do servo infiel sendo cortado em pedaços e lançado entre os hipócritas parece mais uma aplicação do rigor judaico do que um reflexo da mensagem de Jesus. Como discípulos, somos chamados a discernir a essência do caráter de Deus revelada em Jesus, o que nos ajuda a interpretar textos difíceis à luz de Seu amor e justiça.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "A Mensagem do Reino: Compreendendo o Ensino de Jesus" (The Kingdom Message: Understanding Jesus’ Teachings) por Scot McKnight

    • Explora o ensino de Jesus sobre o Reino de Deus, incluindo parábolas e seu contexto cultural.
  2. "Cristo e a Graça Radical" (Christ and Radical Grace) por Brennan Manning

    • Um estudo sobre a graça de Deus revelada em Jesus e como isso contrasta com interpretações humanas de justiça.
  3. "O Contexto Judaico de Jesus" (The Jewish Context of Jesus) por Geza Vermes

    • Analisa como o judaísmo influenciou a narrativa evangélica e como Jesus transcendeu essas tradições.
  4. "Parábolas de Jesus: Chamados à Graça" (Jesus’ Parables: Calls to Grace) por Kenneth E. Bailey

    • Discute as parábolas de Jesus em seu contexto histórico e cultural, com foco na mensagem de amor e graça.
  5. "Jesus Segundo os Evangelhos" (Jesus According to the Gospels) por Richard Bauckham

    • Examina a imagem de Jesus apresentada nos evangelhos e como ela se alinha à revelação do amor divino.
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FIGUEIRA ESTÉRIL CORTADA
Lucas 13:6-9 - Parábola da figueira estéril, que pode ser cortada se não der fruto.
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1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a encarnação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, sempre demonstrando paciência e graça. Ele é descrito como aquele que não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo (João 3:17). A Parábola da Figueira Estéril em Lucas 13:6-9, onde uma figueira infrutífera é ameaçada de corte caso não dê frutos, pode parecer uma mensagem severa de julgamento. No entanto, o Jesus que conhecemos nas Escrituras oferece oportunidades contínuas para arrependimento e transformação, como visto na história de Zaqueu (Lucas 19:1-10), onde a graça leva à mudança de vida.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor de Lucas escreve para uma audiência que ainda está profundamente imersa na mentalidade judaica, que associa a fertilidade espiritual com bênçãos e a esterilidade com juízo divino. Essa visão é vista em passagens como Jeremias 8:13, onde Deus promete cortar a videira infrutífera como símbolo de julgamento. A Parábola da Figueira Estéril reflete esse pano de fundo cultural, sugerindo que a infertilidade espiritual resultaria em punição, uma perspectiva que parece contrastar com a paciência revelada em Jesus.

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DE DEUS

O registro da Parábola da Figueira Estéril pode refletir uma compreensão limitada da extensão da graça divina. Embora a história mostre um período de espera antes do corte da árvore, ela ainda sugere uma condição final de juízo severo. Jesus, porém, ensina que a graça de Deus é ilimitada, como na Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32), onde o pai oferece perdão incondicional ao filho arrependido. Essa graça vai além das expectativas humanas de justiça, destacando o amor persistente de Deus.

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

A Parábola da Figueira Estéril é contada em um contexto onde Jesus chama seus ouvintes ao arrependimento. Embora o tom possa parecer severo, Ele frequentemente usa hipérboles ou metáforas para transmitir a seriedade de suas mensagens. Um momento em que Jesus confirma a paciência de Deus é em João 15:1-8, onde Ele se apresenta como a videira verdadeira e convida os discípulos a permanecerem nele, destacando a importância de uma relação contínua em vez de uma ameaça imediata de corte.

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

O ensino real de Jesus sobre frutificação espiritual enfatiza uma relação viva e contínua com Ele, que gera naturalmente frutos na vida do discípulo (João 15:5). A frutificação não é uma condição para aceitação por Deus, mas uma consequência de estar em comunhão com Ele. Em vez de ameaçar com o corte, Jesus convida os cansados e sobrecarregados a encontrarem descanso Nele (Mateus 11:28-30), mostrando que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve.

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Se um texto parece retratar um Jesus incoerente com a revelação de amor e graça de Deus, ele pode ser entendido como um acréscimo cultural ou humano, refletindo mais o contexto do autor do que a verdadeira natureza de Jesus. A ameaça de cortar a figueira estéril pode ser uma ilustração dessa realidade, contrastando com o Jesus que dá novas chances continuamente, como demonstrado na cura do paralítico em João 5, onde Ele não exige perfeição, mas oferece cura e transformação.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "A Graça Escandalosa" (The Scandal of Grace) por Philip Yancey

    • Um estudo sobre a profundidade e o alcance da graça de Deus em contraste com interpretações legalistas.
  2. "Jesus e o Reino de Deus" (Jesus and the Kingdom of God) por George Eldon Ladd

    • Explora como os ensinamentos de Jesus revelam a natureza do Reino de Deus como um reino de amor e paciência.
  3. "O Contexto Cultural do Novo Testamento" (The New Testament in Its Cultural Context) por Craig S. Keener

    • Analisa como os autores do Novo Testamento foram influenciados por seu contexto cultural e religioso.
  4. "Cristo em Conflito" (Christ in Conflict) por John Stott

    • Examina como Jesus confronta interpretações errôneas de justiça divina e revela a verdadeira natureza de Deus.
  5. "Parábolas de Jesus: Surpresas do Reino" (Jesus’ Parables: Kingdom Surprises) por Robert Capon

    • Uma análise das parábolas de Jesus, enfatizando a graça inesperada e o amor de Deus.



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FALANDO DE VIGILÂNCIA E SUA VOLTA INESPERADA
Mateus 24:36-44 - Jesus falando sobre a vigilância e a vinda inesperada do Filho do Homem.

1. JESUS COMO A REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE DE DEUS

Jesus é a manifestação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, e em toda sua vida e ministério Ele revela um Deus que busca salvar, não condenar (João 3:17). Mateus 24:36-44 aborda a vigilância diante da vinda inesperada do Filho do Homem, mas o tom pode parecer causar temor ou ansiedade. O Jesus revelado no restante das Escrituras enfatiza a confiança em Deus como Pai amoroso (Mateus 6:25-34), promovendo segurança e esperança, mesmo no contexto de advertências.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O registro de Mateus é escrito em um ambiente onde o judaísmo moldava profundamente as expectativas escatológicas. A ideia de uma vinda inesperada, com implicações de julgamento severo, reflete elementos da tradição apocalíptica judaica, como vistas em Daniel 12:1-4. Esse pano de fundo influencia a forma como o autor apresenta os ensinamentos de Jesus, destacando a vigilância e o temor de estar despreparado.

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DIVINA

O autor de Mateus pode ainda não ter plenamente integrado a visão da Graça amorosa de Deus que Jesus encarnava. Enquanto o texto fala de uma "separação" entre os preparados e os despreparados, Jesus frequentemente enfatiza a paciência de Deus, como na Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32), que celebra o perdão e o acolhimento, mesmo para os "despreparados".

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

O contexto dessa passagem é o discurso escatológico de Jesus, que responde à pergunta dos discípulos sobre sinais do fim (Mateus 24:3). Jesus também ensina sobre vigilância em outras parábolas, como a das Dez Virgens (Mateus 25:1-13), reforçando a importância da prontidão. Contudo, em nenhum momento Jesus impõe medo desproporcional; sua ênfase é na relação contínua com Deus, como visto em João 15:5: “Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.”

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

O verdadeiro ensino de Jesus sobre vigilância não é marcado por ansiedade, mas por confiança. Ele ensina que o foco deve estar na fidelidade diária e no relacionamento com Deus, como em Mateus 6:33: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça.” A vigilância, nesse contexto, não é temor do julgamento, mas viver em comunhão constante com Deus, confiando em sua bondade e graça.

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Quando um texto parece sugerir uma imagem de Jesus que causa temor ou apresenta um Deus distante e severo, é importante reconhecer a possibilidade de influências culturais ou interpretações humanas. Mateus 24:36-44 pode ser visto como um reflexo da ênfase judaica em julgamento, enquanto o Jesus verdadeiro mostra um Deus de amor que deseja salvar todos, como demonstrado em João 10:10: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.”

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "O Jesus que Nunca Conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey

    • Explora como a compreensão de Jesus é frequentemente distorcida por tradições humanas e como Ele realmente reflete o coração de Deus.
  2. "A Linguagem de Jesus" (Jesus Through Middle Eastern Eyes) por Kenneth E. Bailey

    • Analisa as palavras e ensinamentos de Jesus no contexto do judaísmo e da cultura do Oriente Médio.
  3. "O Evangelho do Reino" (The Gospel of the Kingdom) por George Eldon Ladd

    • Um estudo sobre como os ensinamentos de Jesus sobre o Reino de Deus desafiam as visões tradicionais de julgamento e justiça.
  4. "Jesus e os Evangelhos" (Jesus and the Gospels) por Craig Blomberg

    • Uma análise crítica dos registros evangélicos, explorando como cada autor reflete o contexto de sua comunidade.
  5. "Cristo em Conflito" (Christ in Conflict) por John Stott

    • Examina como Jesus confronta e redefine visões tradicionais sobre Deus, justiça e graça.
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dizendo que castiga quem não permanece nEle
João 15:6 - Jesus dizendo que quem não permanece nEle será lançado fora como um ramo inútil.

1. JESUS COMO REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE

Jesus é a plena expressão do amor e da santidade divina, sempre agindo com compaixão e justiça redentora (João 3:16-17). Em João 15:6, Ele parece transmitir uma mensagem severa: quem não permanece nEle será lançado fora como um ramo inútil. No entanto, o Jesus revelado em passagens como Lucas 15:4-7 enfatiza a busca incansável pelo perdido, corrigindo qualquer interpretação que sugira punição imediata ou rejeição.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

O autor de João escreve em um contexto onde imagens de julgamento e rejeição estão profundamente arraigadas no pensamento judaico, como visto em Ezequiel 15:6-8, onde Israel é comparado a uma videira infrutífera destinada ao fogo. Essa influência cultural pode ter levado à escolha de metáforas mais duras, que, embora poderosas, não refletem plenamente a essência da Graça revelada em Jesus.

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DIVINA

O autor do Evangelho de João pode ainda estar em um processo de maturação na compreensão da Graça. O foco em permanecer em Cristo como condição para evitar castigo pode refletir mais um temor humano de rejeição do que o verdadeiro coração de Jesus, que continuamente convida à reconciliação e ao perdão (Mateus 11:28-30).

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

A metáfora da videira e dos ramos é parte do discurso de despedida de Jesus, quando Ele prepara os discípulos para Sua ausência física (João 14-17). Nesse contexto, a ênfase está na intimidade com Cristo e na dependência de Sua presença para frutificar. Em outras passagens, como João 10:27-30, Jesus reafirma a segurança daqueles que estão nEle, prometendo que ninguém poderá arrancá-los de Suas mãos.

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

O verdadeiro ensino de Jesus sobre permanecer nEle não é uma ameaça, mas um convite ao relacionamento contínuo. A ideia central é a união vital e orgânica com Cristo, fonte de vida e frutificação (João 15:4-5). Mesmo quando falha, o ramo não é abandonado; Deus, como o agricultor, trabalha para restaurá-lo, como em Lucas 13:8-9, onde a paciência divina é destacada na espera pelos frutos.

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Quando um texto bíblico parece contradizer o caráter amoroso e redentor de Jesus, é essencial considerar o contexto cultural, a perspectiva do autor e o propósito do texto. João 15:6 pode ser interpretado como um reflexo de uma linguagem culturalmente relevante, mas que precisa ser vista à luz do todo, onde Jesus é revelado como o restaurador e não como o castigador.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "O Jesus que Nunca Conheci" (The Jesus I Never Knew) por Philip Yancey

    • Aborda a verdadeira identidade de Jesus em contraste com interpretações culturais ou religiosas.
  2. "A Imagem de Cristo" (Christ’s Image in the Gospels) por Richard Bauckham

    • Analisa como diferentes autores dos Evangelhos moldaram seus relatos a partir de suas tradições culturais.
  3. "Graça Radical" (What’s So Amazing About Grace?) por Philip Yancey

    • Explora como a Graça é o aspecto central da mensagem de Jesus, muitas vezes ofuscada por perspectivas legais.
  4. "Enraizados em Cristo" (Rooted in Christ: Biblical Themes on Union with Christ) por Sinclair B. Ferguson

    • Examina o significado bíblico de permanecer em Cristo e a segurança dessa união.
  5. "Jesus e o Deus dos Evangelhos" (Jesus and the God of the Gospels) por N.T. Wright

    • Discute a fidelidade dos Evangelhos à verdadeira revelação de Deus em Cristo.
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FALANDO SOBRE O CAMINHO POUCO ENCONTRADO
Mateus 7:13-14 - Jesus falando sobre o caminho estreito que leva à vida e poucos encontram.

1. JESUS COMO REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE

Jesus é a manifestação completa do amor, da justiça e da santidade de Deus, que sempre busca reconciliar as pessoas consigo mesmo (2 Coríntios 5:19). Em Mateus 7:13-14, o ensino sobre o “caminho estreito” pode parecer excludente, sugerindo que poucos serão salvos. Contudo, o caráter de Jesus, conforme revelado em passagens como João 10:9 (“Eu sou a porta”), aponta para uma oferta aberta de salvação, enfatizando o desejo divino de que todos sejam salvos (1 Timóteo 2:4).

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

Mateus, escrevendo principalmente para um público judeu, utiliza imagens de julgamento e exclusividade frequentemente encontradas no Antigo Testamento, como em Isaías 35:8, onde o “caminho santo” é reservado aos justos. Essas metáforas refletem uma visão restritiva da relação com Deus, amplamente influenciada pelas tradições judaicas, que distinguiam rigidamente entre o “povo eleito” e os outros.

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DIVINA

O autor de Mateus parece ainda não ter uma compreensão plena da Graça abrangente e inclusiva de Deus, revelada em Jesus. Enquanto o texto descreve o caminho estreito como algo que poucos encontram, outras declarações de Jesus, como em Mateus 11:28 (“Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados”), mostram que o convite de Cristo é universal, não exclusivo.

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

A metáfora do caminho estreito ocorre no contexto do Sermão do Monte, onde Jesus destaca a necessidade de viver de maneira distinta do mundo (Mateus 5-7). Em outros momentos, Jesus reforça a ideia de escolhas espirituais decisivas, como em Lucas 13:24 (“Esforcem-se para entrar pela porta estreita”). No entanto, Ele nunca nega a Graça divina como o fundamento da salvação, como visto na história do ladrão na cruz (Lucas 23:43).

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

O verdadeiro ensino de Jesus enfatiza que a salvação está aberta a todos, mas requer uma resposta genuína de fé e compromisso. O “caminho estreito” simboliza a rejeição dos valores egoístas do mundo em favor de uma vida centrada em Deus. Essa jornada não é sobre exclusividade, mas sobre transformação interior que resulta de permanecer em Cristo (João 15:4-5).

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Se um texto bíblico parece limitar a abrangência do amor de Deus, ele deve ser avaliado à luz da plenitude da revelação de Jesus. Mateus 7:13-14 pode ser entendido como uma ênfase do autor na necessidade de seriedade espiritual, mas, ao ser isolado, pode distorcer a mensagem inclusiva e redentora de Cristo. Jesus não ensina exclusão, mas uma vida de reconciliação e comunhão com Deus.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "A Graça de Deus na História Bíblica" (God’s Grace in Biblical History) por John R. W. Stott

    • Explora a abrangência da Graça de Deus na Bíblia.
  2. "Jesus: A Revelação Perfeita de Deus" (Jesus: The Perfect Revelation of God) por N.T. Wright

    • Examina como os Evangelhos apresentam Jesus como a verdadeira manifestação do caráter divino.
  3. "O Caminho da Cruz e do Amor" (The Way of the Cross and Love) por Richard Bauckham

    • Analisa o ensino de Jesus sobre discipulado em contraste com interpretações exclusivistas.
  4. "A Missão de Jesus no Reino de Deus" (Jesus’ Mission in God’s Kingdom) por Scot McKnight

    • Considera os ensinamentos de Jesus sobre o Reino de Deus e a inclusão de todos.
  5. "Jesus: Chamado a Todos os Povos" (Jesus: A Call to All Peoples) por Craig L. Blomberg

    • Aborda a universalidade da missão de Cristo e a abertura da salvação a todos.
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OS "AIS" AOS RICOS, SATISFEITOS, E BEM FALADOS
Lucas 6:24-26 - Jesus proclamando "ais" sobre os ricos, os satisfeitos, os que riem, e os bem falados.

1. JESUS COMO REVELAÇÃO PERFEITA DO AMOR, JUSTIÇA E SANTIDADE

Jesus é a manifestação perfeita do amor, justiça e santidade de Deus, e sua mensagem central é de reconciliação e inclusão, como demonstrado em João 3:16-17, onde Deus envia Jesus para salvar o mundo, e não para condená-lo. No entanto, Lucas 6:24-26 registra os “ais” proclamados sobre os ricos, satisfeitos, que riem e são bem falados, o que parece em desacordo com o Jesus que acolhe tanto os ricos (como Zaqueu em Lucas 19:1-10) quanto os marginalizados. Isso sugere um contraste entre a revelação divina plena e o foco limitado do autor do Evangelho.

2. INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO NO ANTIGO TESTAMENTO

Lucas, embora escrevendo para um público gentio, está fortemente influenciado pelas tradições do judaísmo profético. Os “ais” ecoam as advertências dos profetas do Antigo Testamento, como em Amós 6:1-7, onde os ricos e poderosos são denunciados por sua opressão e desprezo pelos pobres. Essas advertências refletem uma visão dualista de bênçãos e maldições, características da Lei e dos profetas, mas carecem da compreensão plena da Graça revelada em Jesus.

3. LIMITAÇÃO NA COMPREENSÃO DA GRAÇA DIVINA

O autor do Evangelho, ao incluir os “ais,” pode estar destacando a responsabilidade social dos ricos e bem-sucedidos. No entanto, essa abordagem não captura completamente a Graça de Deus, que busca transformar todas as pessoas, incluindo os ricos e poderosos, em agentes de amor e justiça. O relato de Zaqueu (Lucas 19:9-10) demonstra que Jesus não condena os ricos, mas oferece-lhes a oportunidade de arrependimento e mudança, algo que não é explícito em Lucas 6:24-26.

4. CONTEXTO E MOMENTOS EM QUE JESUS CONFIRMA ESTE ENSINO

O Sermão da Planície, onde os “ais” estão registrados, contrasta bênçãos e maldições para ilustrar os valores do Reino de Deus. Em outros contextos, Jesus se dirige aos ricos com um tom de advertência, como no encontro com o jovem rico (Lucas 18:18-25). Contudo, ele também acolhe os ricos e lhes oferece caminhos para transformação, como visto em João 3:1-21, onde Jesus dialoga com Nicodemos, um líder religioso.

5. O ENSINO REAL DE JESUS SOBRE ESTE ASSUNTO

O verdadeiro ensino de Jesus não é de condenação, mas de convite à transformação. As advertências aos ricos e satisfeitos em Lucas 6:24-26 devem ser interpretadas como um chamado ao arrependimento e à solidariedade com os necessitados, alinhando-se com o amor inclusivo de Deus (1 Timóteo 6:17-19). Jesus enfatiza que a riqueza em si não é o problema, mas o apego a ela em detrimento da justiça e compaixão.

6. TEXTOS INCOERENTES COMO ACRÉSCIMOS HUMANOS

Os “ais” podem refletir uma interpretação humana das palavras de Jesus, enfatizando os riscos espirituais da riqueza e do egoísmo. No entanto, quando isolados de outros ensinamentos de Jesus, como seu chamado à misericórdia (Mateus 9:13), podem parecer incoerentes com sua verdadeira missão de redenção. Tais textos devem ser entendidos à luz da revelação plena de Jesus como amor e justiça divinos.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. "A Justiça do Reino de Deus" (The Justice of God’s Kingdom) por Walter Brueggemann

    • Explora o conceito de justiça no contexto bíblico, contrastando o Antigo e o Novo Testamento.
  2. "Jesus e os Marginalizados" (Jesus and the Marginalized) por James D.G. Dunn

    • Analisa como Jesus interage com diferentes grupos sociais, incluindo ricos e pobres.
  3. "Graça Abundante" (Abundant Grace) por Philip Yancey

    • Investiga a Graça de Deus como um tema central na vida e ensino de Jesus.
  4. "Riqueza e Pobreza no Reino de Deus" (Wealth and Poverty in God’s Kingdom) por Craig Blomberg

    • Considera o papel da riqueza e da pobreza nos ensinamentos de Jesus e nos Evangelhos.
  5. "Jesus e a Revolução do Amor" (Jesus and the Revolution of Love) por N.T. Wright

    • Examina como o amor de Jesus desafia as normas sociais e econômicas de sua época.
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