Se Deus é perfeito, por que criaria um mundo imperfeito?
Se Deus conhece o futuro, Ele pode ser considerado responsável pelo destino humano?
3. Argumentos da Ciência e Naturalismo
Por que a ciência não encontrou evidências de intervenção divina no universo?
Como explicar a evolução e a diversidade da vida sem recorrer a um criador divino?
Se o universo começou com o Big Bang, qual é o papel de Deus nesse processo?
Como o princípio da conservação da energia se alinha com a ideia de milagres?
Se os fenômenos naturais podem ser explicados pela ciência, qual é o papel de Deus?
Por que as leis da física parecem funcionar perfeitamente sem intervenção divina?
Se o universo pode ter surgido do nada, por que é necessária a existência de Deus?
Como a neurociência explica experiências religiosas e espirituais sem invocar o sobrenatural?
Se os avanços tecnológicos podem curar doenças, por que precisamos de oração ou intervenção divina?
Como o princípio da parsimônia (Navalha de Occam) se aplica à existência de Deus?
4. Argumento da Falta de Evidências
Por que não há evidências empíricas verificáveis da existência de Deus?
Se Deus interage com o mundo, por que essas interações não são detectáveis cientificamente?
Por que a fé é necessária se Deus realmente existe?
Por que as evidências da existência de Deus não são claras e convincentes para todos?
Como confiar em testemunhos pessoais e revelações subjetivas como evidência de Deus?
Se milagres ocorrem, por que não são documentados de maneira verificável e repetível?
Por que as orações não têm efeitos estatisticamente significativos em estudos controlados?
Por que não há evidência arqueológica conclusiva de eventos sobrenaturais bíblicos?
Se Deus deseja ser conhecido, por que não fornece evidências inequívocas de Sua existência?
Como distinguir entre a ausência de evidência e a evidência de ausência quando se trata de Deus?
5. Crítica às Escrituras e Tradições Religiosas
Por que as escrituras sagradas contêm erros históricos e científicos?
Como conciliar as passagens violentas e imorais da Bíblia com a ideia de um Deus benevolente?
Se as escrituras são divinamente inspiradas, por que existem tantas contradições internas?
Por que diferentes religiões têm escrituras sagradas que se contradizem mutuamente?
Como explicar a semelhança entre mitos religiosos e mitologias pré-existentes?
Se as escrituras são perfeitas, por que necessitam de tantas interpretações e traduções?
Por que Deus escolheria comunicar-se através de textos antigos, em vez de métodos modernos?
Como explicar a evolução das doutrinas religiosas ao longo do tempo se as escrituras são imutáveis?
Por que a moralidade nas escrituras parece refletir os valores culturais da época em que foram escritas?
Se as tradições religiosas são verdadeiras, por que existe tanta diversidade e divisão religiosa?
Por que precisamos de Deus para saber que matar ou roubar é errado?
Como explicar que sociedades secularizadas muitas vezes têm altos padrões morais e éticos?
Se Deus é a fonte da moralidade, como explicar os diferentes códigos morais em diferentes religiões?
Como justificar atos imorais ordenados por Deus nas escrituras, como genocídios e escravidão?
Por que ateus e agnósticos frequentemente exibem comportamento moral sem crença religiosa?
Como explicar a evolução da moralidade humana se ela é baseada em um código divino imutável?
Por que algumas leis morais bíblicas são consideradas desatualizadas ou imorais hoje?
Como conciliar a moralidade subjetiva com a ideia de um Deus objetivo e absoluto?
Por que é necessário punir eternamente em um inferno por ações cometidas em uma vida finita?
Como explicar a existência de princípios morais universais sem a necessidade de um legislador divino?
7. Argumento do Silêncio Divino
Por que Deus não se revela diretamente a todos os seres humanos?
Se Deus deseja uma relação pessoal conosco, por que Ele parece tão distante?
Por que Deus não intercede em momentos de desespero e necessidade?
Se Deus quer ser adorado, por que não torna Sua presença inegável?
Como explicar as experiências religiosas contraditórias em diferentes culturas?
Por que Deus não se manifesta claramente para refutar crenças religiosas falsas?
Por que Deus não oferece sinais claros de Sua existência a céticos e ateus?
Se Deus ama a humanidade, por que não se comunica de uma maneira compreensível para todos?
Por que Deus permite que tantos duvidem ou não acreditem em Sua existência?
Se Deus é onisciente, por que não age para evitar o sofrimento espiritual de Sua ausência percebida?
8. Evidências Históricas e Antropológicas
Como explicar a diversidade de crenças religiosas ao longo da história humana?
Por que as primeiras formas de religião são animistas ou politeístas, e não monoteístas?
Se uma religião é verdadeira, por que tantas outras religiões têm mitos e deuses semelhantes?
Como as religiões evoluíram e se adaptaram às necessidades sociopolíticas de suas culturas?
Por que as histórias religiosas muitas vezes refletem os medos e aspirações de suas culturas de origem?
Se uma religião é verdadeira, por que tantas outras religiões afirmam ter experiências espirituais autênticas?
Como explicar o surgimento de figuras divinas em diferentes culturas sem influências mútuas?
Se as escrituras são verdadeiras, por que existem paralelos significativos com mitologias anteriores?
Como a arqueologia e a história contestam muitas das reivindicações feitas pelas escrituras religiosas?
Por que as religiões geralmente promovem comportamentos que beneficiam a coesão social e a sobrevivência?
9. A Crítica ao Argumento do Design
Se o universo foi projetado, por que existe tanto desperdício e vazio no cosmos?
Por que tantas espécies se extinguiram ao longo da história se houve um design inteligente?
Como explicar imperfeições no corpo humano, como apêndices ou dente do siso, se foram criados por um designer perfeito?
Por que existem doenças genéticas e desordens hereditárias se houve um criador benevolente?
Se a Terra foi projetada para a vida, por que a maioria de sua superfície é inabitável?
Como explicar a existência de parasitas e predadores cruéis em um mundo projetado por um Deus amoroso?
Se os olhos humanos são perfeitamente projetados, por que há tantas falhas na visão humana?
Por que os caminhos evolutivos parecem ser guiados por adaptação natural, não por um design específico?
Como os padrões de imperfeição e adaptação gradual na natureza desafiam o conceito de design perfeito?
Se a vida é o produto de design inteligente, por que processos evolutivos cegos explicam melhor a biodiversidade?
10. Psicologia e Sociologia da Crença Religiosa
Como a psicologia evolutiva explica a tendência humana de acreditar em deuses?
Por que crianças geralmente acreditam naturalmente em figuras de autoridade e conceitos religiosos?
Como o viés de confirmação afeta a percepção de experiências religiosas?
Por que as experiências religiosas podem ser induzidas por drogas ou estados alterados de consciência?
Como a pressão social e a necessidade de pertencimento influenciam a crença religiosa?
Por que as pessoas frequentemente acreditam em deuses diferentes baseados em sua cultura de origem?
Como o medo da morte e a necessidade de consolo levam à crença em uma vida após a morte?
Se as experiências religiosas são autênticas, por que podem ser reproduzidas por técnicas psicológicas?
Como a neurociência explica experiências de transcendência e unidade espiritual?
Por que o cérebro humano é propenso a ver padrões e intenções, mesmo onde não existem?
ATEÍSMO NÃO É OFENSA A DEUS
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É NÃO CRER NO DEUS DO SENSO COMUM
(1) O ATEÍSMO E A JUSTIÇA SOCIAL
O ateísmo, na sua busca por justiça social e amor ao próximo, frequentemente se alinha com muitos dos ensinamentos morais de Jesus, conforme descritos nos Evangelhos. Jesus pregava a compaixão, o perdão, a humildade e o cuidado pelos marginalizados, valores que muitos ateus também defendem como parte de uma ética humanista secular. A crítica ateísta não é contra os ensinamentos morais que promovem o bem-estar humano, mas sim contra a interpretação religiosa que vincula essas virtudes exclusivamente à crença em Deus. Como argumenta Christopher Hitchens em "Deus Não É Grande" (2007), os ateus podem ser moralmente virtuosos sem recorrer à religião ou a um senso de divindade.
(2) IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS NA PERSPECTIVA HUMANA
O conceito de ser feito "à imagem e semelhança de Deus", como descrito no Gênesis 1:27, implica que todos os humanos possuem uma capacidade intrínseca para o amor, a razão e a moralidade. De acordo com essa visão, atributos como empatia e compaixão não são exclusivos dos crentes religiosos, mas são características compartilhadas por toda a humanidade, refletindo a natureza de um Criador que é amoroso e justo. A teóloga Karen Armstrong, em seu livro "A História de Deus" (1993), sugere que muitas tradições religiosas enfatizam essa conexão intrínseca entre Deus e o ser humano, embora a aplicação desses valores possa variar.
(3) CRÍTICAS A RELIGIÕES E LÍDERES RELIGIOSOS INJUSTOS
Muitos ateus criticam a hipocrisia percebida em líderes religiosos que pregam justiça e amor, mas agem de forma injusta e gananciosa. Essa crítica não é uma rejeição dos ideais morais que a religião pode promover, mas sim uma denúncia das práticas que contradizem esses ideais. Bart D. Ehrman, em "Deus e o Problema do Sofrimento Humano" (2008), argumenta que a religião organizada muitas vezes falha em viver de acordo com os princípios de compaixão e justiça que professa, criando um ceticismo sobre a validade das instituições religiosas como portadoras da moralidade divina.
(4) O DILEMA ATEU EM RELAÇÃO À DIVINDADE
A dúvida ateia em relação ao "senso de divindade" promovido por líderes religiosos injustos surge da observação de que esses líderes frequentemente utilizam o conceito de Deus para justificar ações que são claramente contrárias aos valores éticos universais. Richard Dawkins, em "Deus, um Delírio" (2006), discute como o conceito de divindade é manipulado para fins de controle e poder, distorcendo a ideia de um Deus amoroso em algo que pode ser usado para justificar crueldade e exclusão. Para os ateus, a verdade moral não depende de um senso de divindade, mas sim de princípios racionais e empíricos que promovem o bem-estar humano.
(5) UMA VISÃO COMUM DE MORALIDADE
Apesar das diferenças na crença em uma divindade, tanto ateus quanto muitos seguidores de Jesus compartilham uma visão comum de moralidade baseada na compaixão, na justiça e no amor ao próximo. Este alinhamento sugere que a moralidade não precisa ser fundamentada na religião ou na crença em Deus, mas pode ser uma característica comum a todos os seres humanos, independentemente de suas convicções religiosas. A obra "O Bom Sem Deus" de Greg M. Epstein (2009) explora essa ideia, argumentando que uma ética humanista pode ser tão poderosa e significativa quanto uma fundamentada em crenças religiosas.
BIBLIOGRAFIA
"Deus Não É Grande" - Christopher Hitchens (2007)
"A História de Deus" - Karen Armstrong (1993)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"Deus, um Delírio" - Richard Dawkins (2006)
"O Bom Sem Deus" - Greg M. Epstein (2009)
"Porque Não Sou Cristão" - Bertrand Russell (1927)
"O Ateísmo e o Humanismo Secular" - Paul Kurtz (2007)
"A Razão de Deus" - Timothy Keller (2008)
"Moralidade Natural: Um Estudo da Ética Humanista" - Paul Cliteur (2010)
"A Revolução do Amor" - Martin Luther King Jr. (1958)
Se Deus é onipotente, por que permite o sofrimento de inocentes?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) PROBLEMA DO MAL E A EXISTÊNCIA DE DEUS
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A questão "Se Deus é onipotente, por que permite o sofrimento de inocentes?" está centralmente relacionada ao "Problema do Mal", um dos argumentos mais antigos e debatidos no ateísmo e na filosofia da religião. Este problema desafia a coexistência de um Deus que é simultaneamente onipotente (todo-poderoso), onisciente (todo-conhecedor), e perfeitamente benevolente (infinitamente bom) com a existência de sofrimento e injustiça no mundo. Filósofos como Epicuro, David Hume, e mais contemporaneamente, J.L. Mackie e William Rowe, argumentaram que a presença do mal e do sofrimento, especialmente o sofrimento de inocentes, é incompatível com a existência de tal Deus, pois um Deus onipotente teria o poder de eliminar o sofrimento, um Deus onisciente saberia do sofrimento de todos, e um Deus benevolente desejaria eliminá-lo.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS E TEOLÓGICAS
O senso comum, muitas religiões e teólogos têm tradicionalmente afirmado que Deus é um ser perfeito, caracterizado por bondade infinita, conhecimento completo e poder absoluto. Na visão teológica cristã, por exemplo, Deus é frequentemente descrito como um Pai amoroso que cuida de sua criação e intervém no mundo de forma a proteger e guiar seus seguidores. No entanto, a observação de que inocentes, como crianças ou pessoas justas, sofrem sem aparente motivo levanta questões sobre a natureza de Deus. Muitos teólogos cristãos, como Santo Agostinho e Tomás de Aquino, tentaram reconciliar essa questão afirmando que o sofrimento pode ser um meio para um bem maior, um teste de fé ou uma consequência do livre-arbítrio humano. Outros, como Alvin Plantinga, argumentam que Deus permite o mal para preservar a liberdade humana, um bem maior que o próprio conforto.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E O ENSINAMENTO DE JESUS
Na Bíblia, o sofrimento é abordado de várias maneiras. No Antigo Testamento, o livro de Jó trata do sofrimento de um homem justo e explora temas de justiça divina e confiança em Deus, mesmo quando suas razões são incompreensíveis. No Novo Testamento, o sofrimento é muitas vezes associado à fé e à redenção. Jesus, de acordo com os Evangelhos, reconhece o sofrimento humano e demonstra compaixão pelos aflitos, ao mesmo tempo em que afirma que o sofrimento pode ter um propósito mais profundo, ligado à salvação e ao crescimento espiritual. Em Romanos 8:28, Paulo afirma que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus", sugerindo que mesmo o sofrimento pode ter um propósito redentor no plano divino. Além disso, o sofrimento de Cristo na cruz é central ao cristianismo, visto como o ato definitivo de amor e redenção, oferecendo um modelo de como o sofrimento pode ser redentor.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Sofrimento" - C.S. Lewis (1940)
"Fé em Deus e o Problema do Mal" - John Hick (1966)
"Deus, o Diabo e o Mal" - Richard Swinburne (1998)
"O Sofrimento dos Inocentes" - Eleonore Stump (2010)
"O Problema do Mal: Perspectivas Filosóficas e Teológicas" - Marilyn McCord Adams (1990)
"Mal e o Amor de Deus" - Richard Bauckham (1991)
"Mal e Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"O Sofrimento e a Busca por Significado" - Viktor Frankl (1959)
Como justificar a existência de desastres naturais que causam sofrimento indiscriminado?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DOS DESASTRES NATURAIS E A EXISTÊNCIA DE DEUS
A questão "Como justificar a existência de desastres naturais que causam sofrimento indiscriminado?" aborda o que é conhecido como o problema do mal natural. Este problema é uma variante do problema mais amplo do mal e desafia a coerência da crença em um Deus onipotente, onisciente e perfeitamente benevolente com a existência de males que não são resultado da ação humana, como terremotos, furacões, tsunamis e pandemias. Filósofos e teólogos como David Hume, William Rowe, e John L. Mackie têm discutido que a existência de tais desastres, que causam sofrimento a seres inocentes, parece incompatível com a ideia de um Deus que é tanto todo-poderoso quanto infinitamente bom.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS SOBRE DEUS E DESASTRES NATURAIS
O senso comum, muitas tradições religiosas e teólogos frequentemente afirmam que Deus é uma entidade benevolente, capaz de controlar e ordenar o mundo de acordo com sua vontade. No entanto, a ocorrência de desastres naturais levanta questões sobre essa imagem de Deus. Alguns teólogos argumentam que esses eventos são parte do "plano maior" de Deus, além da compreensão humana, ou que são necessários para a criação de um mundo em que o livre-arbítrio possa existir. Outros, como Santo Agostinho e Tomás de Aquino, sugerem que o mal natural pode ser uma consequência do pecado original, um mundo caído que não reflete o estado original da criação de Deus.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS
Na Bíblia, desastres naturais são frequentemente descritos como atos de Deus, seja como punição, teste ou expressão de poder. No entanto, Jesus, conforme descrito nos Evangelhos, frequentemente mostra compaixão por aqueles que sofrem e nunca atribui diretamente o sofrimento causado por desastres naturais à vontade divina punitiva. Em Lucas 13:1-5, Jesus aborda a questão dos desastres naturais (a torre que caiu em Siloé) sugerindo que tais eventos não são castigos divinos específicos, mas chamando à reflexão sobre a fragilidade da vida e a necessidade de arrependimento. Este ensinamento implica que a resposta cristã ao mal natural não é necessariamente encontrar uma razão divina específica para cada evento, mas confiar em Deus apesar do sofrimento e trabalhar para aliviar o sofrimento dos outros.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"O Sofrimento Inocente" - Eleonore Stump (2010)
"O Problema do Mal: Perspectivas Filosóficas e Teológicas" - Marilyn McCord Adams (1990)
"A História do Sofrimento" - Nicholas Wolterstorff (1987)
"Deus e o Mal Natural" - John Hick (1985)
"Teodiceia: Ensaio sobre a Bondade de Deus" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"O Mal e a Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"O Sofrimento dos Justos" - Philip Yancey (1990)
Se Deus é onisciente, por que criou um mundo onde o mal existe?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DO MAL E A ONISCIÊNCIA DE DEUS
A questão "Se Deus é onisciente, por que criou um mundo onde o mal existe?" explora o paradoxo entre a onisciência de Deus (ou seja, o conhecimento completo e perfeito de tudo o que acontecerá) e a existência do mal no mundo. Essa questão levanta dúvidas sobre a natureza de Deus e sua responsabilidade na criação de um mundo em que o mal é possível ou inevitável. Filósofos como J.L. Mackie, David Hume e William Rowe argumentaram que a existência de um Deus onisciente, onipotente e perfeitamente benevolente é incompatível com a existência do mal. Eles sugerem que se Deus sabia que o mal ocorreria, e ainda assim criou o mundo, isso coloca em questão a bondade ou a onipotência de Deus.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS SOBRE A CRIAÇÃO E O MAL
O senso comum e muitas tradições religiosas afirmam que Deus criou o mundo e tudo que nele existe, incluindo seres humanos com livre-arbítrio. Teólogos cristãos, como Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino, argumentaram que o mal não foi criado por Deus, mas é uma consequência do uso errado do livre-arbítrio pelos seres humanos e anjos caídos (como Lúcifer). A ideia é que Deus, sendo onisciente, permitiu a possibilidade do mal para que o livre-arbítrio pudesse existir. Isso é visto como um bem maior, já que o amor e a obediência verdadeiros só podem existir em um contexto onde os seres têm a liberdade de escolher. A liberdade, então, é essencial para a moralidade e o crescimento espiritual, mesmo que permita a existência do mal.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS
Na Bíblia, o mal é frequentemente apresentado como uma realidade que coexiste com o livre-arbítrio humano. O Gênesis descreve a queda de Adão e Eva, que resulta na entrada do pecado e do mal no mundo. Essa narrativa sugere que o mal é uma consequência da escolha humana de desobedecer a Deus, e não parte do plano original de Deus para a criação. Jesus, em seus ensinamentos, reconhece a presença do mal, mas enfatiza a redenção e o triunfo final do bem através do amor, do perdão e da graça divina. Em Mateus 13:24-30, a Parábola do Joio e do Trigo ilustra como o mal e o bem coexistem temporariamente, mas no final, Deus julgará e separará o bem do mal.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Teodiceia: Ensaio sobre a Bondade de Deus" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"O Mal e a Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"Deus e o Mal: Perspectivas Filosóficas" - Richard Swinburne (1998)
"O Sofrimento dos Justos" - Philip Yancey (1990)
"A Queda do Homem" - C.S. Lewis (1947)
"A Existência de Deus e o Problema do Mal" - James R. Beebe (2013)
"O Problema do Sofrimento" - C.S. Lewis (1940)
Por que Deus permite que crianças nasçam com doenças graves ou deformidades?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O SOFRIMENTO INFANTIL E A EXISTÊNCIA DE DEUS
A questão "Por que Deus permite que crianças nasçam com doenças graves ou deformidades?" toca em um aspecto profundamente emocional do problema do mal. Esta questão desafia a ideia de um Deus onipotente, onisciente e perfeitamente bom, ao considerar por que um Deus amoroso permitiria que seres inocentes, sem responsabilidade por suas condições, sofressem desde o nascimento. Filósofos como David Hume, John L. Mackie e William Rowe trataram do problema do mal, particularmente quando o sofrimento parece atingir os mais vulneráveis, como as crianças, levantando dúvidas sobre a existência de um Deus benevolente.
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(2) RESPOSTAS TEOLÓGICAS E RELIGIOSAS AO SOFRIMENTO INFANTIL
O senso comum e muitos líderes religiosos afirmam que o sofrimento, incluindo o sofrimento infantil, faz parte do mistério da vontade divina. Alguns teólogos argumentam que o sofrimento pode ter um propósito maior que não entendemos, relacionado à ideia de um "plano maior" de Deus. Outros sugerem que doenças e deformidades são uma consequência da queda da humanidade no pecado, e que o mundo, sendo imperfeito, reflete essa condição de queda. Santo Agostinho, por exemplo, argumentava que o mal não é algo criado por Deus, mas uma ausência de bem resultante da liberdade e do pecado humano. De maneira similar, Tomás de Aquino e outros teólogos sugerem que as dificuldades da vida podem ser uma forma de teste ou meio de desenvolvimento espiritual, tanto para quem sofre quanto para quem está ao redor.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E O EXEMPLO DE JESUS
A Bíblia não ignora o sofrimento infantil, e os ensinamentos de Jesus estão profundamente enraizados na compaixão por aqueles que sofrem. No Evangelho de João, capítulo 9, quando Jesus encontra um homem cego de nascença, seus discípulos perguntam quem pecou, o homem ou seus pais, para que ele nascesse cego. Jesus responde que nem ele nem seus pais pecaram, mas que isso aconteceu para que as obras de Deus pudessem ser manifestas nele. Essa passagem sugere que, segundo a visão cristã, o sofrimento não é necessariamente uma punição ou resultado direto do pecado, mas pode ser uma oportunidade para demonstrar a graça e o poder de Deus. Jesus também demonstrou grande cuidado pelas crianças, dizendo que "delas é o reino dos céus" (Mateus 19:14), implicando que, mesmo em meio ao sofrimento, as crianças são amadas e preciosas para Deus.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"Deus e o Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"O Sofrimento dos Inocentes: Uma Perspectiva Teológica" - Eleonore Stump (2010)
"O Mal e a Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"Teodiceia: Ensaio sobre a Bondade de Deus" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"A Queda do Homem" - C.S. Lewis (1947)
"A Questão de Deus e o Sofrimento Injusto" - Harold Kushner (1981)
"A Resposta de Deus ao Sofrimento" - Philip Yancey (1990)
"Deus e o Problema do Sofrimento" - John Hick (1985)
Se Deus é benevolente, por que não impede guerras e genocídios?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DO MAL MORAL: GUERRAS E GENOCÍDIOS
A questão "Se Deus é benevolente, por que não impede guerras e genocídios?" trata de uma forma específica do problema do mal, chamada de mal moral, que resulta das ações humanas, ao contrário do mal natural (como desastres naturais). O argumento ateísta sugere que um Deus perfeitamente benevolente e todo-poderoso teria o desejo e a capacidade de impedir tragédias humanas de grande escala, como guerras e genocídios, que causam sofrimento indescritível. Filósofos como J.L. Mackie e William Rowe questionam se a existência de um Deus bondoso pode ser reconciliada com a quantidade de sofrimento humano causado por conflitos violentos ao longo da história.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS SOBRE O MAL MORAL
A tradição religiosa e os teólogos geralmente afirmam que o livre-arbítrio humano é um fator crucial para entender a existência do mal moral. Desde Agostinho de Hipona até Alvin Plantinga, argumenta-se que Deus criou seres humanos com livre-arbítrio, e que, para que esse livre-arbítrio tenha valor, deve incluir a possibilidade de escolher o mal. Plantinga argumenta que um mundo onde os humanos são livres para fazer boas escolhas e evitar o mal é moralmente superior a um mundo onde os humanos não têm liberdade. Portanto, as guerras e genocídios são resultado do abuso do livre-arbítrio por parte da humanidade, e não da falta de benevolência divina. Deus, segundo esta perspectiva, valoriza a liberdade humana, mesmo que isso resulte em grande sofrimento.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS
A Bíblia oferece uma visão complexa do mal moral. No Antigo Testamento, a guerra é frequentemente retratada como parte da história de Israel, às vezes até sancionada por Deus. No entanto, os ensinamentos de Jesus no Novo Testamento apresentam uma visão contrária. Jesus condena a violência e prega o amor pelos inimigos, como em Mateus 5:44: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." Na vida e ensinamentos de Jesus, há um forte apelo pela paz e reconciliação. Ele reconhece o sofrimento causado pelo mal moral, mas oferece a promessa de redenção e transformação pessoal e coletiva. A Bíblia também sugere que Deus, ao fim, julgará as nações e punirá os malfeitores (Apocalipse 20:11-15), implicando que o mal não ficará impune, mesmo que seja permitido por um tempo.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Guerra e Paz na Bíblia" - Richard Bauckham (2006)
"Deus e o Mal: Uma Abordagem Filosófica" - Eleonore Stump (1983)
"O Sofrimento Inocente" - John Hick (1985)
"Justiça Divina e o Problema do Mal" - Marilyn McCord Adams (1999)
"Cristianismo e Guerra" - John Howard Yoder (1972)
"Teodiceia e o Mal Moral" - William Lane Craig (1983)
"O Problema do Sofrimento" - C.S. Lewis (1940)
"Deus e a Violência no Mundo" - Nicholas Wolterstorff (1996)
Como explicar o sofrimento animal em um mundo criado por um Deus amoroso?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DO SOFRIMENTO ANIMAL E A EXISTÊNCIA DE DEUS
A questão "Como explicar o sofrimento animal em um mundo criado por um Deus amoroso?" desafia a noção de um Deus benevolente, considerando que os animais, seres incapazes de pecado ou livre-arbítrio, sofrem enormemente no mundo natural. Essa questão é muitas vezes destacada por filósofos como David Hume e J.L. Mackie, que argumentam que o sofrimento de criaturas inocentes, que não têm escolha nem culpa em suas condições, parece incompatível com a ideia de um Criador perfeitamente bom e todo-poderoso. O sofrimento animal, em grande parte causado por fenômenos naturais, predadores ou doenças, coloca um dilema para a teologia tradicional que busca reconciliar o mal com a bondade de Deus.
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(2) PERSPECTIVAS TEOLÓGICAS SOBRE O SOFRIMENTO ANIMAL
Teólogos e religiosos, ao longo dos séculos, abordaram o sofrimento animal de diversas formas. A visão tradicional sugere que o sofrimento no mundo, incluindo o sofrimento dos animais, é resultado da queda de Adão e Eva e do pecado original, conforme descrito em Gênesis. Santo Agostinho argumentou que o mal no mundo, incluindo o sofrimento animal, é uma consequência dessa queda e da imperfeição resultante do pecado. Outros teólogos, como Tomás de Aquino, sustentam que os animais, sendo parte do mundo natural, estão sujeitos às leis da natureza, e que seu sofrimento não é moralmente problemático da mesma forma que o sofrimento humano. Alguns teólogos contemporâneos, como John Hick, propõem que o sofrimento animal pode ser visto como parte de um mundo em desenvolvimento e uma criação em constante evolução.
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(3) A VISÃO BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS
A Bíblia fala relativamente pouco sobre o sofrimento animal diretamente, mas existem passagens que revelam o cuidado de Deus com toda a criação. No Salmo 104, Deus é descrito como sustentador de todas as criaturas, incluindo os animais. O Gênesis afirma que Deus viu que a criação era "muito boa" (Gênesis 1:31), o que sugere que o mundo, incluindo os animais, foi criado de forma perfeita antes da queda. No entanto, o Apóstolo Paulo, em Romanos 8:22, fala de toda a criação "gemendo" como se estivesse em dores de parto, esperando pela redenção final, o que pode ser interpretado como uma explicação de que o sofrimento, tanto humano quanto animal, é parte de um plano redentor maior que será resolvido na restauração futura. Os ensinamentos de Jesus não abordam diretamente o sofrimento animal, mas sua mensagem de amor, compaixão e redenção para toda a criação sugere que o sofrimento, em última análise, será redimido.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"O Sofrimento dos Inocentes" - John Hick (1985)
"A Queda do Homem" - C.S. Lewis (1947)
"Deus e o Sofrimento Animal" - Michael Murray (2008)
"A Dor do Mundo Animal: Uma Perspectiva Cristã" - Andrew Linzey (2009)
"O Sofrimento na Criação: Uma Reflexão Teológica" - Eleonore Stump (2010)
"Providência e o Sofrimento Animal" - Christopher Southgate (2008)
"Deus e a Violência Natural" - David Clough (2013)
"Cristianismo e os Animais" - Richard Bauckham (2005)
Por que existe o mal moral (como assassinatos e estupros) em um mundo governado por um Deus justo?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O MAL MORAL E A EXISTÊNCIA DE DEUS
A questão "Por que existe o mal moral (como assassinatos e estupros) em um mundo governado por um Deus justo?" aborda o problema do mal a partir do ponto de vista das ações humanas. Filósofos e teólogos como J.L. Mackie e Alvin Plantinga tratam deste problema, que questiona como pode existir um Deus que seja perfeitamente justo e ao mesmo tempo permita atrocidades morais perpetradas por seres humanos. A questão coloca em cheque a compatibilidade entre a justiça divina e a realidade do sofrimento causado por atos imorais e cruéis, sugerindo que, se Deus é justo e governa o mundo, deveria haver um impedimento para tais atos de violência.
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(2) O LIVRE-ARBÍTRIO E O MAL MORAL SEGUNDO TEÓLOGOS
O argumento teológico tradicional, defendido por figuras como Santo Agostinho e Tomás de Aquino, sugere que Deus criou os seres humanos com livre-arbítrio, a capacidade de escolher entre o bem e o mal. Para que o livre-arbítrio seja verdadeiro, deve haver a possibilidade de escolhas erradas e ações imorais. Alvin Plantinga, um filósofo contemporâneo, fortalece esse argumento com a "defesa do livre-arbítrio", argumentando que um mundo onde seres livres possam escolher o bem ou o mal é moralmente superior a um mundo onde as escolhas são pré-determinadas. Consequentemente, o mal moral é visto como o resultado do mau uso dessa liberdade, e não uma falha no caráter justo de Deus.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA AO MAL MORAL
A Bíblia reconhece a realidade do mal moral e sua devastação. Desde a queda no Éden, descrita em Gênesis 3, o mal moral entra no mundo através da desobediência humana. A partir daí, o mal moral é retratado como uma escolha humana, mas a justiça de Deus permanece. A Bíblia também oferece esperança ao afirmar que, embora o mal moral exista, Deus é o juiz final. Em Romanos 12:19, Paulo diz: "Minha é a vingança; Eu retribuirei, diz o Senhor." Além disso, a vida e os ensinamentos de Jesus enfatizam o valor do arrependimento, da redenção e da transformação moral. A promessa bíblica é que, no final dos tempos, Deus restaurará a justiça plena e eliminará todo o mal.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Justiça Divina e o Problema do Mal" - Marilyn McCord Adams (1999)
"A Queda do Homem" - C.S. Lewis (1947)
"O Mal Moral e a Justiça Divina" - William Lane Craig (1983)
"O Sofrimento dos Inocentes" - John Hick (1985)
"A Teodiceia" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"Deus e o Mal Moral" - Eleonore Stump (2010)
"Problema do Mal: Sofrimento e Justiça" - Richard Swinburne (1998)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
Como conciliar a ideia de um Deus amoroso com a existência do inferno eterno?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DO INFERNO E A EXISTÊNCIA DE UM DEUS AMOROSO
A questão "Como conciliar a ideia de um Deus amoroso com a existência do inferno eterno?" levanta um dos paradoxos mais profundos na teologia cristã. O problema reside no fato de que um Deus que é descrito como infinitamente amoroso e misericordioso também é associado à criação de um lugar de tormento eterno para aqueles que rejeitam ou desobedecem a Ele. Filósofos e teólogos como John Hick e J.L. Mackie questionam como um Deus que ama incondicionalmente pode permitir um castigo eterno que, para muitos, parece desproporcional em relação aos pecados cometidos durante uma vida humana finita.
Lembrando que inferno não é um lugar, muito menos criado por alguém. Inferno é ser criado à imagem e semelhança de Deus e não ter mais nenhum contato com Deus. Não pela vontade dEle, mas pelo respeito dEle à vontade de pessoas que interiormente rejeitou a conivência com Ele.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS E TEOLÓGICAS SOBRE O INFERNO
De acordo com a tradição cristã, especialmente na teologia clássica de Agostinho e Tomás de Aquino, o inferno é visto como um lugar de punição justa para aqueles que, por sua própria escolha, rejeitam Deus. A ideia é que Deus oferece a todos a graça e a salvação, mas aqueles que livremente escolhem rejeitá-la se colocam fora da comunhão com Deus. O inferno, portanto, é visto não tanto como uma "punição" infligida por Deus, mas como uma consequência natural da escolha de viver afastado de Deus. Teólogos como C.S. Lewis argumentam que o inferno é, em última instância, a solidão eterna da alma que se recusa a aceitar o amor e a misericórdia de Deus.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA AO INFERNO E AO AMOR DIVINO
A Bíblia menciona o inferno em várias passagens, mais notoriamente nos evangelhos de Mateus e Marcos, onde Jesus fala de um "fogo eterno" reservado para os que rejeitam a Deus (Mateus 25:41). No entanto, o Novo Testamento também enfatiza a misericórdia, o perdão e a paciência de Deus, como em 2 Pedro 3:9: "O Senhor não retarda a sua promessa... mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos venham a arrepender-se." Muitos teólogos interpretam essas passagens como uma demonstração do desejo divino de salvar a todos, mas reconhecendo que o livre-arbítrio humano permite a rejeição dessa oferta. A ideia bíblica central é que o amor de Deus é oferecido livremente, mas é responsabilidade humana aceitá-lo ou rejeitá-lo, com consequências eternas.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"O Problema do Inferno" - Jonathan Kvanvig (1993)
"O Grande Divórcio" - C.S. Lewis (1945)
"A Justiça Divina e o Inferno" - Jerry L. Walls (1992)
"A Morte e o Além" - N.T. Wright (2007)
"O Sofrimento Inocente" - John Hick (1985)
"Deus e o Inferno: Uma Perspectiva Cristã" - Richard Swinburne (1998)
"O Destino Final" - Edward Fudge (1982)
"O Inferno: Uma Introdução ao Tema" - Paul Griffiths (1991)
"A Queda do Homem e o Inferno" - Agostinho de Hipona (413-426)
"O Fim de Todas as Coisas" - Miroslav Volf (2010)
Se o sofrimento tem um propósito divino, por que muitas vezes parece ser sem sentido?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DO INFERNO E A EXISTÊNCIA DE UM DEUS AMOROSO
A questão "Como conciliar a ideia de um Deus amoroso com a (1) A QUESTÃO DO SOFRIMENTO SEM SENTIDO
A questão "Se o sofrimento tem um propósito divino, por que muitas vezes parece ser sem sentido?" explora o problema do mal e do sofrimento do ponto de vista existencial. Ela desafia a ideia de um Deus benevolente, sugerindo que o sofrimento indiscriminado, sem aparente propósito, contradiz a noção de um plano divino coerente e amoroso. Pensadores como David Hume e Albert Camus argumentam que, se o sofrimento fosse parte de um plano maior, ele deveria ao menos ser compreensível, mas frequentemente parece arbitrário e desprovido de significado.
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(2) PERSPECTIVA RELIGIOSA E TEOLÓGICA SOBRE O SOFRIMENTO
Religiões como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo muitas vezes ensinam que o sofrimento tem um propósito redentor ou educativo, ajudando a formar o caráter e aproximar as pessoas de Deus. Teólogos como Santo Agostinho e Tomás de Aquino argumentam que o sofrimento pode ser uma consequência do pecado original ou uma maneira pela qual Deus disciplina e guia a humanidade para o bem. O senso comum religioso frequentemente justifica o sofrimento como parte de um plano divino que não podemos compreender inteiramente, mas que contribui para o crescimento espiritual e moral.
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(3) O SOFRIMENTO NA BÍBLIA E A RESPOSTA DIVINA
A Bíblia reconhece o sofrimento como parte da experiência humana, mas enfatiza que Deus não se agrada do sofrimento humano (Lamentações 3:33) e que, apesar de Ele permitir o livre-arbítrio, oferece meios para superá-lo. A vida e o ensino de Jesus são centrais para a compreensão do sofrimento, pois Ele próprio sofreu e ofereceu esperança de redenção e transformação. O Novo Testamento oferece uma visão de que o sofrimento não é necessariamente desejado por Deus, mas que Ele capacita os seres humanos para enfrentá-lo, tornando-se resilientes e fraternos (Romanos 5:3-5). O amor ao próximo e a solidariedade são vistos como meios divinos de enfrentar o sofrimento, mesmo quando ele parece incompreensível.
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(4) BIBLIOGRAFIA
O Problema do Sofrimento – C.S. Lewis (1940)
Deus e o Problema do Sofrimento Humano – Bart D. Ehrman (2008)
Sofrimento e a Busca de Sentido – Viktor Frankl (1946)
A Defesa do Livre-Arbítrio e o Mal – Alvin Plantinga (1974)
A Teodiceia – Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
A Queda do Homem e o Sofrimento – Agostinho de Hipona (413-426)
Teologia e Sofrimento Humano – Jürgen Moltmann (1973)
Por que Coisas Ruins Acontecem a Pessoas Boas? – Harold Kushner (1981)
O Mal e a Justiça Divina – N.T. Wright (2006)
A Consolação da Filosofia – Boécio (524)existência do inferno eterno?" levanta um dos paradoxos mais profundos na teologia cristã. O problema reside no fato de que um Deus que é descrito como infinitamente amoroso e misericordioso também é associado à criação de um lugar de tormento eterno para aqueles que rejeitam ou desobedecem a Ele. Filósofos e teólogos como John Hick e J.L. Mackie questionam como um Deus que ama incondicionalmente pode permitir um castigo eterno que, para muitos, parece desproporcional em relação aos pecados cometidos durante uma vida humana finita.
Lembrando que inferno não é um lugar, muito menos criado por alguém. Inferno é ser criado à imagem e semelhança de Deus e não ter mais nenhum contato com Deus. Não pela vontade dEle, mas pelo respeito dEle à vontade de pessoas que interiormente rejeitou a conivência com Ele.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS E TEOLÓGICAS SOBRE O INFERNO
De acordo com a tradição cristã, especialmente na teologia clássica de Agostinho e Tomás de Aquino, o inferno é visto como um lugar de punição justa para aqueles que, por sua própria escolha, rejeitam Deus. A ideia é que Deus oferece a todos a graça e a salvação, mas aqueles que livremente escolhem rejeitá-la se colocam fora da comunhão com Deus. O inferno, portanto, é visto não tanto como uma "punição" infligida por Deus, mas como uma consequência natural da escolha de viver afastado de Deus. Teólogos como C.S. Lewis argumentam que o inferno é, em última instância, a solidão eterna da alma que se recusa a aceitar o amor e a misericórdia de Deus.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA AO INFERNO E AO AMOR DIVINO
A Bíblia menciona o inferno em várias passagens, mais notoriamente nos evangelhos de Mateus e Marcos, onde Jesus fala de um "fogo eterno" reservado para os que rejeitam a Deus (Mateus 25:41). No entanto, o Novo Testamento também enfatiza a misericórdia, o perdão e a paciência de Deus, como em 2 Pedro 3:9: "O Senhor não retarda a sua promessa... mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos venham a arrepender-se." Muitos teólogos interpretam essas passagens como uma demonstração do desejo divino de salvar a todos, mas reconhecendo que o livre-arbítrio humano permite a rejeição dessa oferta. A ideia bíblica central é que o amor de Deus é oferecido livremente, mas é responsabilidade humana aceitá-lo ou rejeitá-lo, com consequências eternas.
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(4) BIBLIOGRAFIA
"O Problema do Inferno" - Jonathan Kvanvig (1993)
"O Grande Divórcio" - C.S. Lewis (1945)
"A Justiça Divina e o Inferno" - Jerry L. Walls (1992)
"A Morte e o Além" - N.T. Wright (2007)
"O Sofrimento Inocente" - John Hick (1985)
"Deus e o Inferno: Uma Perspectiva Cristã" - Richard Swinburne (1998)
"O Destino Final" - Edward Fudge (1982)
"O Inferno: Uma Introdução ao Tema" - Paul Griffiths (1991)
"A Queda do Homem e o Inferno" - Agostinho de Hipona (413-426)
"O Fim de Todas as Coisas" - Miroslav Volf (2010)
Por que Deus não intercede para salvar aqueles que estão sofrendo desnecessariamente?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DA FALTA DE INTERVENÇÃO DIVINA NO SOFRIMENTO
A questão "Por que Deus não intercede para salvar aqueles que estão sofrendo desnecessariamente?" explora a aparente ausência de intervenção divina em situações de sofrimento intenso e aparentemente sem propósito. Esse dilema é uma parte central do problema do mal, questionando por que um Deus todo-poderoso e amoroso permite que o sofrimento continue, especialmente quando a intervenção divina poderia aliviá-lo. Filósofos e teólogos como David Hume e Epicuro desafiam a coerência da crença em um Deus onipotente e benevolente diante da prevalência de sofrimento desnecessário no mundo.
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(2) EXPLICAÇÕES TEOLÓGICAS SOBRE A NÃO INTERVENÇÃO DIVINA
O senso comum religioso e a teologia cristã frequentemente defendem que Deus concede o livre-arbítrio aos seres humanos, o que limita sua intervenção direta nos assuntos humanos. Teólogos como Alvin Plantinga argumentam que, para preservar a liberdade humana, Deus não pode intervir constantemente. Outra perspectiva é que o sofrimento pode ter um propósito redentor ou educativo, como uma forma de amadurecimento espiritual. Santo Agostinho sugeriu que o mal e o sofrimento são consequências da queda e do pecado original, e não diretamente atribuíveis a Deus.
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(3) O SOFRIMENTO E A RESPOSTA BÍBLICA
A Bíblia reconhece o sofrimento humano, mas apresenta um Deus que oferece consolo e força em meio ao sofrimento, em vez de uma intervenção constante para removê-lo. Jesus, no Novo Testamento, ensina que o sofrimento faz parte da condição humana (João 16:33), mas oferece a promessa de redenção e restauração final. Em Romanos 8:28, Paulo escreve que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus", sugerindo que o sofrimento pode ser usado para um bem maior, mesmo que incompreensível no momento. A vida de Jesus também mostra que Ele não veio para eliminar todo o sofrimento imediatamente, mas para trazer uma esperança de vida eterna e transformação interior.
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(4) BIBLIOGRAFIA
O Problema do Sofrimento – C.S. Lewis (1940)
Deus e o Sofrimento Humano – Bart D. Ehrman (2008)
Teodiceia – Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
A Defesa do Livre-Arbítrio e o Mal – Alvin Plantinga (1974)
Por que Coisas Ruins Acontecem a Pessoas Boas? – Harold Kushner (1981)
O Mal e a Justiça Divina – N.T. Wright (2006)
O Sofrimento Inocente – John Hick (1985)
Teologia da Esperança – Jürgen Moltmann (1967)
Deus em Questão: Um Diálogo sobre o Sofrimento – Antony Flew e N.T. Wright (2007)
A Consolação da Filosofia – Boécio (524)
Como um ser pode ser simultaneamente onisciente e ter livre-arbítrio?
(1) O PARADOXO ENTRE ONISCIÊNCIA E LIVRE-ARBÍTRIO
Esta questão ateia questiona como um ser, particularmente Deus, pode ser onisciente (ter conhecimento completo de todas as ações passadas, presentes e futuras) e ainda possuir livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de fazer escolhas livres. O dilema reside na ideia de que, se Deus já sabe todas as escolhas que serão feitas, incluindo as próprias escolhas divinas, essas escolhas não seriam genuinamente livres, mas predeterminadas. Filósofos e teólogos que discutiram essa questão incluem Boécio, Tomás de Aquino e filósofos contemporâneos como William Lane Craig.
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(2) O QUE RELIGIÕES E TEÓLOGOS DIZEM SOBRE DEUS E O LIVRE-ARBÍTRIO
A teologia cristã tradicional afirma que Deus é onisciente e, ao mesmo tempo, concede o livre-arbítrio aos seres humanos. No entanto, a ideia de que Deus tem um "livre-arbítrio" é raramente aplicada a Ele da mesma maneira que aos seres humanos. Santo Agostinho e Tomás de Aquino argumentaram que o conhecimento prévio de Deus não anula a liberdade das escolhas humanas ou divinas. Eles sustentam que, para Deus, o tempo é visto de uma maneira diferente – Ele está fora do tempo, vendo passado, presente e futuro simultaneamente, sem que isso implique predestinação.
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(3) O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE ONISCIÊNCIA E LIVRE-ARBÍTRIO
A Bíblia sustenta que Deus é onisciente, como mostrado em Salmos 139:4 ("Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor"). Ao mesmo tempo, ela também afirma o livre-arbítrio dos seres humanos, como na escolha entre vida e morte apresentada em Deuteronômio 30:19. No que diz respeito a Deus, a Bíblia não aborda diretamente a questão de como Ele pode exercer livre-arbítrio enquanto é onisciente, mas sugere que Sua natureza está além da compreensão humana (Isaías 55:8-9), e que Seus planos são perfeitos e soberanos.
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(4) BIBLIOGRAFIA
A Liberdade de Deus – Alvin Plantinga (1974)
O Conhecimento de Deus e o Livre-Arbítrio – William Lane Craig (1989)
O Problema do Livre-Arbítrio – Peter van Inwagen (1983)
Teologia Sistemática – Wayne Grudem (1994)
O Livre-Arbítrio e a Onisciência Divina – Richard Swinburne (1977)
O Paradoxo de Deus e o Tempo – Garrett DeWeese (2004)
As Confissões – Santo Agostinho (397)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
A Eternidade e o Tempo – Boécio (524)
Deus e o Futuro – John Polkinghorne (1998)
Se Deus é onipotente, pode Ele criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não consiga levantar?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DA ONIPOTÊNCIA E O PARADOXO LÓGICO
A questão “Se Deus é onipotente, pode Ele criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não consiga levantar?” é um exemplo de paradoxo lógico que questiona os limites da onipotência divina. Esse dilema sugere que, se Deus pode criar uma pedra que não pode levantar, Ele não seria onipotente, pois haveria algo que não conseguiria fazer. Por outro lado, se Ele não pode criar essa pedra, Ele também não seria onipotente. Nomes como J.L. Mackie, filósofo ateu, e Thomas Aquinas, teólogo cristão, têm se debruçado sobre esse tipo de questão.
(2) O QUE RELIGIÃO E TEÓLOGOS AFIRMAM SOBRE ONIPOTÊNCIA
O senso comum e muitos teólogos afirmam que a onipotência de Deus não significa a capacidade de realizar o logicamente impossível. Tomás de Aquino argumentou que a onipotência de Deus não inclui fazer contradições, como criar uma pedra que Ele mesmo não possa levantar, pois isso é uma incoerência lógica. Ele sustentava que Deus pode fazer tudo o que é logicamente possível, e que coisas como essa são meras ilusões de linguagem, não verdadeiros desafios à Sua onipotência.
(3) O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE ONIPOTÊNCIA
A Bíblia apresenta Deus como sendo todo-poderoso, mas não sugere que Sua onipotência inclui o poder de realizar contradições lógicas. Em Jeremias 32:17, é dito: “Ah, Senhor Deus! Eis que fizeste os céus e a terra com teu grande poder e com teu braço estendido; nada te é demasiadamente difícil.” Isso indica que o poder de Deus não é limitado, mas ao mesmo tempo, não entra em contradição com a lógica. Jesus, nos evangelhos, nunca sugeriu que o poder de Deus envolvesse tais paradoxos, mas sim um poder perfeito e coerente.
(4) BIBLIOGRAFIA
O Problema do Mal e a Onipotência – J.L. Mackie (1955)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
O Conceito de Deus – Richard Swinburne (1993)
Deus e a Razão – Alvin Plantinga (1974)
A Mente de Deus – Paul Davies (1992)
O Paradoxo da Onipotência – Peter Geach (1973)
Teologia Sistemática – Wayne Grudem (1994)
Fé e Razão – John Hick (1981)
O Ser Supremo e a Lógica – John Polkinghorne (1998)
Deus e os Limites da Lógica – William Lane Craig (1989)
Como pode um Deus ser perfeitamente justo e perfeitamente misericordioso ao mesmo tempo?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PARADOXO DA JUSTIÇA E MISERICÓRDIA DIVINAS
A questão "Como pode um Deus ser perfeitamente justo e perfeitamente misericordioso ao mesmo tempo?" examina um aparente paradoxo entre duas qualidades atribuídas a Deus. A justiça implica que Deus deve recompensar o bem e punir o mal de forma imparcial, enquanto a misericórdia sugere que Ele perdoa e oferece graça, mesmo a quem mereceria punição. O desafio aqui é conciliar como um ser divino pode manifestar simultaneamente essas duas qualidades sem que uma contrarie a outra. Filósofos e teólogos, como Agostinho de Hipona e Alvin Plantinga, têm abordado esta questão.
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(2) O QUE RELIGIÃO E TEÓLOGOS AFIRMAM SOBRE A JUSTIÇA E A MISERICÓRDIA DE DEUS
O senso comum e as religiões afirmam que Deus é ao mesmo tempo justo e misericordioso, mas com diferentes interpretações. No cristianismo, muitos teólogos argumentam que a justiça de Deus é manifestada na punição do pecado, mas Sua misericórdia é oferecida por meio do perdão, muitas vezes mediado pela fé em Jesus Cristo. Para teólogos como Tomás de Aquino, a justiça de Deus é perfeitamente equilibrada com Sua misericórdia porque, ao oferecer perdão, Deus ainda honra Sua justiça, pois exige arrependimento e transformação. Deus é visto como sempre agindo com coerência entre esses dois atributos, sendo justo ao punir e misericordioso ao perdoar.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA SOBRE JUSTIÇA E MISERICÓRDIA
A Bíblia apresenta Deus como justo e misericordioso. Em textos como Salmos 89:14, a justiça e a misericórdia são vistas como fundações de Seu trono: "Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto." No cristianismo, a vida e o sacrifício de Jesus Cristo são o ponto central da conciliação dessas qualidades. A crucificação é vista como uma forma de Deus exercer Sua justiça contra o pecado, enquanto oferece misericórdia e salvação à humanidade, cumprindo ambas as qualidades. Em Romanos 3:26, o apóstolo Paulo fala de Deus sendo "justo e justificador", uma tentativa de explicar essa harmonização.
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(4) BIBLIOGRAFIA
A Cidade de Deus – Agostinho de Hipona (426 d.C.)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
A Justiça de Deus – Charles Spurgeon (1876)
Problema do Sofrimento – C.S. Lewis (1940)
A Lógica do Perdão – Alvin Plantinga (1999)
Justiça Divina e Graça – John Stott (1986)
A Graça de Deus e o Coração Humano – Timothy Keller (2010)
Misericórdia e Justiça: Reflexões Teológicas – Miroslav Volf (1996)
O Deus que Ama e Puni – R.C. Sproul (1999)
Deus é Justo e Misericordioso? – N.T. Wright (2006)
Se Deus é imutável, como pode interagir com o mundo e responder às orações?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DA IMUTABILIDADE DIVINA E A INTERAÇÃO COM O MUNDO
A questão "Se Deus é imutável, como pode interagir com o mundo e responder às orações?" se refere ao conceito de imutabilidade divina, que afirma que Deus não muda ao longo do tempo. A dificuldade, para os críticos ateus, é compreender como um ser imutável pode agir de maneiras diferentes em resposta às ações humanas, como responder orações ou realizar intervenções no mundo. Filósofos como Heráclito e Parmênides exploraram a noção de mudança e constância, e teólogos como Tomás de Aquino e Karl Barth abordaram como a imutabilidade divina pode coexistir com a intervenção no tempo e espaço.
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(2) O QUE A RELIGIÃO E TEÓLOGOS DIZEM SOBRE A IMUTABILIDADE DE DEUS
No senso comum religioso, especialmente no cristianismo, Deus é frequentemente visto como imutável em Sua essência e caráter, mas ativo no mundo, respondendo às orações e interagindo com a criação. Teólogos afirmam que a imutabilidade de Deus não significa que Ele seja passivo ou distante, mas que Seus propósitos e natureza são consistentes e não mudam. Para Tomás de Aquino, Deus é imutável em Seu ser, mas Sua interação com o mundo ocorre dentro do tempo e da experiência humana, sem comprometer essa imutabilidade. Ele sustenta que as respostas às orações não alteram a natureza de Deus, mas são manifestações de Sua eterna sabedoria.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA À IMUTABILIDADE E ORAÇÕES
A Bíblia confirma a imutabilidade de Deus em passagens como Malaquias 3:6, onde Deus diz: "Eu, o Senhor, não mudo". No entanto, o texto bíblico também apresenta Deus respondendo ativamente às orações e intervindo no mundo, como nos exemplos de Moisés e os profetas. A aparente tensão entre essas ideias é resolvida ao entender que a imutabilidade divina se refere à Sua natureza e caráter, mas não impede Sua ação dentro do tempo. O ensino de Jesus sobre oração, especialmente em Lucas 11:9-10, incentiva os crentes a buscarem respostas de Deus, indicando que Ele escuta e responde, sem que isso comprometa Sua essência imutável.
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(4) BIBLIOGRAFIA
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
A Imutabilidade de Deus – John Frame (1987)
A Cidade de Deus – Agostinho de Hipona (426 d.C.)
O Ser de Deus e Suas Perfeições – Stephen Charnock (1682)
A Imutabilidade Divina – Karl Barth (1957)
Deus em Ação – Kevin Vanhoozer (2010)
A Providência de Deus – Paul Helm (1994)
O Conhecimento de Deus – J.I. Packer (1973)
O Problema da Oração – C.S. Lewis (1952)
Deus e a Criação: Uma Perspectiva Bíblica – John Calvin (1536)
Como pode Deus ser eterno e ao mesmo tempo criar o tempo?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DA ETERNIDADE E A CRIAÇÃO DO TEMPO
A questão "Como pode Deus ser eterno e ao mesmo tempo criar o tempo?" se concentra em uma aparente contradição lógica: como um ser que existe fora do tempo pode iniciar algo que tenha começo, como o próprio tempo? A pergunta aborda a relação entre eternidade e temporalidade e tem sido debatida por filósofos como Santo Agostinho, que investigou a natureza do tempo em relação a Deus, e teólogos como William Lane Craig, que argumenta sobre a coerência da criação ex nihilo (a partir do nada) por um ser eterno.
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(2) O QUE A RELIGIÃO E TEÓLOGOS AFIRMAM SOBRE DEUS E O TEMPO
No senso comum religioso, Deus é visto como eterno, ou seja, existindo fora das limitações do tempo. Teólogos cristãos, como Tomás de Aquino, explicam que Deus criou o tempo como parte de Sua criação e que Ele não é limitado por ele. Deus, sendo eterno, não é afetado pela passagem do tempo, mas criou o tempo como uma realidade para a criação física. Agostinho, em suas "Confissões", afirmou que o tempo foi criado com o mundo e que, antes da criação, só havia eternidade, um estado em que o conceito de "antes" não existe, pois o tempo é uma característica da criação, não de Deus.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA À RELAÇÃO DE DEUS COM O TEMPO
A Bíblia reflete a ideia de que Deus é eterno, como visto em Salmos 90:2: "De eternidade a eternidade, tu és Deus". Além disso, passagens como Gênesis 1:1 indicam que Deus criou todas as coisas, o que incluiria o tempo. A visão bíblica é que Deus transcende o tempo, mas age dentro dele para interagir com Sua criação. O Novo Testamento reforça essa perspectiva, mostrando Jesus como a encarnação de Deus no tempo e espaço, sem que isso comprometa Sua natureza eterna. Assim, a eternidade de Deus permite que Ele crie o tempo sem estar limitado por ele.
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(4) BIBLIOGRAFIA
Confissões – Agostinho de Hipona (397-400 d.C.)
A Eternidade de Deus – Boécio (524 d.C.)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
Deus, Tempo e Eternidade – William Lane Craig (2001)
O Tempo e o Ser – Martin Heidegger (1962)
A Questão do Tempo – Paul Helm (2011)
A Eternidade e o Tempo – Eleonore Stump (1993)
A Criação Ex Nihilo – Norman Kretzmann (1989)
Deus e o Tempo – Brian Leftow (1991)
O Enigma do Tempo: Filosofia e Física – John Polkinghorne (1995)
Pode Deus mudar Sua mente? Se sim, como permanece perfeito? Se não, como tem livre-arbítrio?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DA MUDANÇA E PERFEIÇÃO DIVINA
Esta questão considera a natureza de Deus como um ser imutável e perfeito. Se Deus pode mudar Sua mente, surge a dúvida sobre como Ele pode permanecer perfeito, já que uma mudança implicaria que algo no estado anterior poderia ter sido aperfeiçoado. Por outro lado, se Deus não pode mudar, alguns podem questionar como Ele tem liberdade genuína de escolha ou como pode responder a eventos em tempo real. Esse debate foi abordado por filósofos e teólogos como Tomás de Aquino e Boécio, que exploraram o conceito da imutabilidade de Deus e Sua relação com o tempo e o livre-arbítrio.
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(2) A VISÃO RELIGIOSA E TEOLÓGICA SOBRE A IMUTABILIDADE DIVINA
Na tradição teológica cristã, Deus é frequentemente descrito como imutável e perfeito, pois essas características sustentam Sua perfeição. Tomás de Aquino argumenta que a imutabilidade é necessária à natureza divina, uma vez que Deus, sendo perfeito, não pode se transformar em algo “mais perfeito”. Contudo, isso não significa que Deus seja insensível aos acontecimentos; para teólogos como Boécio, Deus conhece e responde ao tempo e às orações de maneira eterna e atemporal. Essa visão foi adotada por muitos no cristianismo tradicional, que considera que as “mudanças” percebidas são, na verdade, manifestações da vontade divina em harmonia com Sua natureza eterna.
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(3) O QUE A BÍBLIA AFIRMA SOBRE A MUDANÇA DIVINA E A RESPOSTA DE DEUS
A Bíblia apresenta Deus como imutável em Sua natureza, mas interativo em Suas ações, como em Malaquias 3:6: “Eu, o Senhor, não mudo”. Ao mesmo tempo, há passagens onde Deus parece “mudar” de opinião, como em Jonas 3:10, quando Ele poupa Nínive em resposta ao arrependimento dos habitantes. Esses textos sugerem que, embora Deus responda às escolhas humanas, essa resposta não implica uma mudança em Seu caráter ou perfeição. No ensino de Jesus, Deus é descrito como constante em amor e justiça, respondendo ao arrependimento e ao coração humano sem comprometer Sua natureza perfeita.
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(4) BIBLIOGRAFIA
A Imutabilidade de Deus – Paul Helm (1988)
A Cidade de Deus – Agostinho de Hipona (426 d.C.)
A Consolação da Filosofia – Boécio (524 d.C.)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
Deus e o Tempo – Brian Leftow (1991)
O Conhecimento de Deus – Alvin Plantinga (2000)
A Eternidade de Deus – Eleonore Stump (1993)
Livre-arbítrio e Onipotência – Peter van Inwagen (1983)
O Problema do Mal e a Justiça de Deus – N.T. Wright (2003)
Deus em Questão – Charles Hartshorne (1953)
Se Deus é onipresente, como pode estar 'em todos os lugares' mas não 'dentro do mal'?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DA ONIPRESENÇA E A NATUREZA DO MAL
Esta questão reflete uma preocupação sobre a onipresença de Deus, especificamente em relação ao mal. Se Deus está em todos os lugares e é um ser perfeitamente bom, como pode Ele “não estar presente” onde o mal ocorre? A questão envolve debates sobre a essência de Deus em relação ao mal e o pecado. Pensadores como Tomás de Aquino e Agostinho de Hipona exploraram essa aparente contradição, com foco na distinção entre a criação divina e a corrupção moral introduzida pela vontade humana.
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(2) A VISÃO RELIGIOSA E TEOLÓGICA SOBRE A ONIPRESENÇA DIVINA
No senso comum e em tradições teológicas, Deus é visto como onipresente, mas Sua presença é compreendida de maneiras diferentes. De acordo com Tomás de Aquino, Deus é a causa de todo ser, mas Sua presença no mal é entendida como permissão e não como aprovação ou compartilhamento na essência do mal. Os teólogos defendem que Deus permite o mal por causa do livre-arbítrio humano, sem que Ele próprio seja manchado por ele. Assim, a presença de Deus é frequentemente interpretada como sustentação do ser, não da moralidade ou das ações que envolvem maldade.
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(3) A PERSPECTIVA BÍBLICA SOBRE A ONIPRESENÇA E O MAL
Na Bíblia, a onipresença de Deus é enfatizada, como em Salmos 139:7-8: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua presença?”. No entanto, Deus também é descrito como separado do mal, e Sua santidade não é contaminada pela maldade humana (Habacuque 1:13: “Teus olhos são tão puros que não podem ver o mal”). Jesus ensina que o mal é uma corrupção da criação original, uma manifestação do afastamento da vontade de Deus, e que Deus, sendo santo, não participa dele. Assim, a Bíblia afirma que Deus está presente no sentido de sustentar a existência, mas permanece moralmente separado do mal.
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(4) BIBLIOGRAFIA
Confissões – Agostinho de Hipona (398 d.C.)
A Cidade de Deus – Agostinho de Hipona (426 d.C.)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
O Problema do Mal – Marilyn McCord Adams (1990)
Deus e o Mal – Michael L. Peterson (1982)
A Justiça de Deus – N.T. Wright (2006)
Deus, a Liberdade e o Mal – Alvin Plantinga (1974)
O Mal e a Justiça de Deus – John Hick (1966)
A Onipresença Divina – William Lane Craig (2003)
O Dilema de Epícuro: Deus e o Mal – Gregory A. Boyd (2001)
Como um Deus transcendente pode ter uma relação pessoal com seres humanos?
Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DA TRANSCENDÊNCIA E DA RELAÇÃO PESSOAL COM DEUS
Esta questão explora a aparente contradição entre a transcendência de Deus e Sua capacidade de se relacionar pessoalmente com os humanos. Se Deus é totalmente transcendente e independente do mundo, como pode Ele interagir ou estabelecer uma conexão com seres humanos limitados? Filósofos e teólogos como Karl Barth, Paul Tillich e Rudolf Otto se dedicaram a investigar como um Deus que é “totalmente outro” pode, ao mesmo tempo, ser próximo e acessível ao homem. A questão levanta dúvidas sobre a compatibilidade entre a natureza elevada de Deus e Sua intervenção no mundo e na vida pessoal dos indivíduos.
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(2) A VISÃO RELIGIOSA E TEOLÓGICA SOBRE A RELAÇÃO DIVINA COM A HUMANIDADE
De acordo com o pensamento teológico tradicional, Deus é tanto transcendente quanto imanente. Isso significa que, embora Ele exista além de tudo que foi criado, Ele também está presente no mundo e em todas as coisas. Tomás de Aquino, por exemplo, argumenta que Deus se comunica com o ser humano através de Sua criação e da graça, enquanto outros teólogos afirmam que Deus escolhe Se revelar diretamente ao ser humano, como na tradição cristã, em que Deus Se encarna em Jesus Cristo para estabelecer uma relação de proximidade com a humanidade. Assim, a transcendência de Deus não exclui uma relação pessoal; ao contrário, o amor divino seria a ponte para essa conexão.
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(3) A PERSPECTIVA BÍBLICA SOBRE A TRANSCENDÊNCIA E A RELAÇÃO PESSOAL COM DEUS
A Bíblia apresenta Deus como transcendente e ao mesmo tempo pessoalmente envolvido na vida humana. Em Isaías 55:8-9, Deus afirma que Seus pensamentos e caminhos são muito mais altos que os dos humanos, enfatizando Sua transcendência. Porém, as Escrituras também mostram um Deus que busca ativamente relacionar-Se com os homens, como em João 1:14: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Jesus representa a manifestação de Deus na forma humana, indicando que Deus, embora transcendente, pode descer ao nível humano para criar uma conexão íntima e pessoal. Dessa forma, a Bíblia ensina que a transcendência de Deus não é uma barreira para Seu relacionamento com a humanidade, mas uma prova de Sua soberania e amor ao fazer-se presente.
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(4) BIBLIOGRAFIA
A Imagem de Deus e a Natureza Humana – Karl Barth (1935)
Teologia Sistemática – Paul Tillich (1951)
O Sagrado – Rudolf Otto (1917)
Summa Theologica – Tomás de Aquino (1274)
Cristo e Cultura – H. Richard Niebuhr (1951)
O Deus que Intervém – Francis Schaeffer (1968)
Teologia da Esperança – Jürgen Moltmann (1964)
O Caminho para o Conhecimento de Deus – John Calvin (1536)
A Encarnação do Verbo de Deus – Santo Atanásio (c. 318)
Deus em Busca do Homem – Abraham Joshua Heschel (1955)
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Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao
próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles
têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e
gananciosos afirmam nas religiões.
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