ATEÍSMO E A REVELAÇÃO DE DEUS

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4








ATEÍSMO E A REVELAÇÃO DIVINA
ENTENDENDO ATEUS PELOS OLHOS DE DEUS

Embora o ateísmo, quanto à justiça social (link), amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus (link), eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos (link) afirmam nas religiões.


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ÍNDICE

001   ATEÍSMO NÃO É OFENSA A DEUS

002   É NÃO CRER NO DEUS DO SENSO COMUM

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TIPOS DE QUESTÕES ATEIAS

003   1. Problem of Evil (Problema do Mal)

004   2. Incoerência das Definições de Deus

005   3. Argumentos da Ciência e Naturalismo

006   4. Argumento da Falta de Evidências          

007   5. Crítica Bíblia e Tradições Religiosas

008   6. Moralidade Secular                           

009   7. Argumento do Silêncio Divino          

010   8. Evidências Históricas e Antropológicas

011   9. A Crítica ao Argumento do Design            

012   10. Psicologia e Sociologia da Crença Religiosa




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1. Problem of Evil (Problema do Mal)
xxxxxxxx
018   019   020   021   022   

013   Se Deus é onipotente, por que permite o sofrimento de inocentes?

014   Como justificar a existência de desastres naturais que causam sofrimento indiscriminado?

015   Se Deus é onisciente, por que criou um mundo onde o mal existe?

016   Por que Deus permite que crianças nasçam com doenças graves ou deformidades?

017   Se Deus é benevolente, por que não impede guerras e genocídios?

Como explicar o sofrimento animal em um mundo criado por um Deus amoroso?
Por que existe o mal moral (como assassinatos e estupros) em um mundo governado por um Deus justo?
Como conciliar a ideia de um Deus amoroso com a existência do inferno eterno?
Se o sofrimento tem um propósito divino, por que muitas vezes parece ser sem sentido?
Por que Deus não intercede para salvar aqueles que estão sofrendo desnecessariamente?




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2. Incoerência das Definições de Deus

023   024   025   026   027   028   029   030   031   032   

Como um ser pode ser simultaneamente onisciente e ter livre-arbítrio? 
Se Deus é onipotente, pode Ele criar uma pedra tão pesada que Ele mesmo não consiga levantar?
Como pode um Deus ser perfeitamente justo e perfeitamente misericordioso ao mesmo tempo?
Se Deus é imutável, como pode interagir com o mundo e responder às orações?
Como pode Deus ser eterno e ao mesmo tempo criar o tempo?
Pode Deus mudar Sua mente? Se sim, como permanece perfeito? Se não, como tem livre-arbítrio?
Se Deus é onipresente, como pode estar 'em todos os lugares' mas não 'dentro do mal'?
Como um Deus transcendente pode ter uma relação pessoal com seres humanos?
Se Deus é perfeito, por que criaria um mundo imperfeito?
Se Deus conhece o futuro, Ele pode ser considerado responsável pelo destino humano?



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3. Argumentos da Ciência e Naturalismo

033   034   035   036   037   038   039   040   041   042   

Por que a ciência não encontrou evidências de intervenção divina no universo?
Como explicar a evolução e a diversidade da vida sem recorrer a um criador divino?
Se o universo começou com o Big Bang, qual é o papel de Deus nesse processo?
Como o princípio da conservação da energia se alinha com a ideia de milagres?
Se os fenômenos naturais podem ser explicados pela ciência, qual é o papel de Deus?
Por que as leis da física parecem funcionar perfeitamente sem intervenção divina?
Se o universo pode ter surgido do nada, por que é necessária a existência de Deus?
Como a neurociência explica experiências religiosas e espirituais sem invocar o sobrenatural?
Se os avanços tecnológicos podem curar doenças, por que precisamos de oração ou intervenção divina?
Como o princípio da parsimônia (Navalha de Occam) se aplica à existência de Deus?



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4. Argumento da Falta de Evidências

043   044   045   046   047   048   049   050   051   052   

Por que não há evidências empíricas verificáveis da existência de Deus?
Se Deus interage com o mundo, por que essas interações não são detectáveis cientificamente?
Por que a fé é necessária se Deus realmente existe?
Por que as evidências da existência de Deus não são claras e convincentes para todos?
Como confiar em testemunhos pessoais e revelações subjetivas como evidência de Deus?
Se milagres ocorrem, por que não são documentados de maneira verificável e repetível?
Por que as orações não têm efeitos estatisticamente significativos em estudos controlados?
Por que não há evidência arqueológica conclusiva de eventos sobrenaturais bíblicos?
Se Deus deseja ser conhecido, por que não fornece evidências inequívocas de Sua existência?
Como distinguir entre a ausência de evidência e a evidência de ausência quando se trata de Deus?



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5. Crítica às Escrituras e Tradições Religiosas

053   054   055   056   057   058   059   060   061   062   

Por que as escrituras sagradas contêm erros históricos e científicos?
Como conciliar as passagens violentas e imorais da Bíblia com a ideia de um Deus benevolente?
Se as escrituras são divinamente inspiradas, por que existem tantas contradições internas?
Por que diferentes religiões têm escrituras sagradas que se contradizem mutuamente?
Como explicar a semelhança entre mitos religiosos e mitologias pré-existentes?
Se as escrituras são perfeitas, por que necessitam de tantas interpretações e traduções?
Por que Deus escolheria comunicar-se através de textos antigos, em vez de métodos modernos?
Como explicar a evolução das doutrinas religiosas ao longo do tempo se as escrituras são imutáveis?
Por que a moralidade nas escrituras parece refletir os valores culturais da época em que foram escritas?
Se as tradições religiosas são verdadeiras, por que existe tanta diversidade e divisão religiosa?




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6. Moralidade Secular

063   064   065   066   067   068   069   070    071   072   

Por que precisamos de Deus para saber que matar ou roubar é errado? 
Como explicar que sociedades secularizadas muitas vezes têm altos padrões morais e éticos?
Se Deus é a fonte da moralidade, como explicar os diferentes códigos morais em diferentes religiões?
Como justificar atos imorais ordenados por Deus nas escrituras, como genocídios e escravidão?
Por que ateus e agnósticos frequentemente exibem comportamento moral sem crença religiosa?
Como explicar a evolução da moralidade humana se ela é baseada em um código divino imutável?
Por que algumas leis morais bíblicas são consideradas desatualizadas ou imorais hoje?
Como conciliar a moralidade subjetiva com a ideia de um Deus objetivo e absoluto?
Por que é necessário punir eternamente em um inferno por ações cometidas em uma vida finita?
Como explicar a existência de princípios morais universais sem a necessidade de um legislador divino?



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7. Argumento do Silêncio Divino

073   074   075   076   077   078   079   080   081   082   

Por que Deus não se revela diretamente a todos os seres humanos?
Se Deus deseja uma relação pessoal conosco, por que Ele parece tão distante?
Por que Deus não intercede em momentos de desespero e necessidade?
Se Deus quer ser adorado, por que não torna Sua presença inegável?
Como explicar as experiências religiosas contraditórias em diferentes culturas?
Por que Deus não se manifesta claramente para refutar crenças religiosas falsas?
Por que Deus não oferece sinais claros de Sua existência a céticos e ateus?
Se Deus ama a humanidade, por que não se comunica de uma maneira compreensível para todos?
Por que Deus permite que tantos duvidem ou não acreditem em Sua existência?
Se Deus é onisciente, por que não age para evitar o sofrimento espiritual de Sua ausência percebida?




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8. Evidências Históricas e Antropológicas

083   084   085   086   087   088   089   090   091   092  

Como explicar a diversidade de crenças religiosas ao longo da história humana?
Por que as primeiras formas de religião são animistas ou politeístas, e não monoteístas?
Se uma religião é verdadeira, por que tantas outras religiões têm mitos e deuses semelhantes?
Como as religiões evoluíram e se adaptaram às necessidades sociopolíticas de suas culturas?
Por que as histórias religiosas muitas vezes refletem os medos e aspirações de suas culturas de origem?
Se uma religião é verdadeira, por que tantas outras religiões afirmam ter experiências espirituais autênticas?
Como explicar o surgimento de figuras divinas em diferentes culturas sem influências mútuas?
Se as escrituras são verdadeiras, por que existem paralelos significativos com mitologias anteriores?
Como a arqueologia e a história contestam muitas das reivindicações feitas pelas escrituras religiosas?
Por que as religiões geralmente promovem comportamentos que beneficiam a coesão social e a sobrevivência?



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9. A Crítica ao Argumento do Design

 093   094   095   096   097   098   099   100   101   102   

Se o universo foi projetado, por que existe tanto desperdício e vazio no cosmos? 
Por que tantas espécies se extinguiram ao longo da história se houve um design inteligente?
Como explicar imperfeições no corpo humano, como apêndices ou dente do siso, se foram criados por um designer perfeito?
Por que existem doenças genéticas e desordens hereditárias se houve um criador benevolente?
Se a Terra foi projetada para a vida, por que a maioria de sua superfície é inabitável?
Como explicar a existência de parasitas e predadores cruéis em um mundo projetado por um Deus amoroso?
Se os olhos humanos são perfeitamente projetados, por que há tantas falhas na visão humana?
Por que os caminhos evolutivos parecem ser guiados por adaptação natural, não por um design específico?
Como os padrões de imperfeição e adaptação gradual na natureza desafiam o conceito de design perfeito?
Se a vida é o produto de design inteligente, por que processos evolutivos cegos explicam melhor a biodiversidade?



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10. Psicologia e Sociologia da Crença Religiosa

103   104   105   106   107   108   109   110   111   112   

Como a psicologia evolutiva explica a tendência humana de acreditar em deuses?
Por que crianças geralmente acreditam naturalmente em figuras de autoridade e conceitos religiosos?
Como o viés de confirmação afeta a percepção de experiências religiosas?
Por que as experiências religiosas podem ser induzidas por drogas ou estados alterados de consciência?
Como a pressão social e a necessidade de pertencimento influenciam a crença religiosa?
Por que as pessoas frequentemente acreditam em deuses diferentes baseados em sua cultura de origem?
Como o medo da morte e a necessidade de consolo levam à crença em uma vida após a morte?
Se as experiências religiosas são autênticas, por que podem ser reproduzidas por técnicas psicológicas?
Como a neurociência explica experiências de transcendência e unidade espiritual?
Por que o cérebro humano é propenso a ver padrões e intenções, mesmo onde não existem?



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ATEÍSMO NÃO É OFENSA A DEUS
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É NÃO CRER NO DEUS DO SENSO COMUM

(1) O ATEÍSMO E A JUSTIÇA SOCIAL

O ateísmo, na sua busca por justiça social e amor ao próximo, frequentemente se alinha com muitos dos ensinamentos morais de Jesus, conforme descritos nos Evangelhos. Jesus pregava a compaixão, o perdão, a humildade e o cuidado pelos marginalizados, valores que muitos ateus também defendem como parte de uma ética humanista secular. A crítica ateísta não é contra os ensinamentos morais que promovem o bem-estar humano, mas sim contra a interpretação religiosa que vincula essas virtudes exclusivamente à crença em Deus. Como argumenta Christopher Hitchens em "Deus Não É Grande" (2007), os ateus podem ser moralmente virtuosos sem recorrer à religião ou a um senso de divindade.

(2) IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS NA PERSPECTIVA HUMANA

O conceito de ser feito "à imagem e semelhança de Deus", como descrito no Gênesis 1:27, implica que todos os humanos possuem uma capacidade intrínseca para o amor, a razão e a moralidade. De acordo com essa visão, atributos como empatia e compaixão não são exclusivos dos crentes religiosos, mas são características compartilhadas por toda a humanidade, refletindo a natureza de um Criador que é amoroso e justo. A teóloga Karen Armstrong, em seu livro "A História de Deus" (1993), sugere que muitas tradições religiosas enfatizam essa conexão intrínseca entre Deus e o ser humano, embora a aplicação desses valores possa variar.

(3) CRÍTICAS A RELIGIÕES E LÍDERES RELIGIOSOS INJUSTOS

Muitos ateus criticam a hipocrisia percebida em líderes religiosos que pregam justiça e amor, mas agem de forma injusta e gananciosa. Essa crítica não é uma rejeição dos ideais morais que a religião pode promover, mas sim uma denúncia das práticas que contradizem esses ideais. Bart D. Ehrman, em "Deus e o Problema do Sofrimento Humano" (2008), argumenta que a religião organizada muitas vezes falha em viver de acordo com os princípios de compaixão e justiça que professa, criando um ceticismo sobre a validade das instituições religiosas como portadoras da moralidade divina.

(4) O DILEMA ATEU EM RELAÇÃO À DIVINDADE

A dúvida ateia em relação ao "senso de divindade" promovido por líderes religiosos injustos surge da observação de que esses líderes frequentemente utilizam o conceito de Deus para justificar ações que são claramente contrárias aos valores éticos universais. Richard Dawkins, em "Deus, um Delírio" (2006), discute como o conceito de divindade é manipulado para fins de controle e poder, distorcendo a ideia de um Deus amoroso em algo que pode ser usado para justificar crueldade e exclusão. Para os ateus, a verdade moral não depende de um senso de divindade, mas sim de princípios racionais e empíricos que promovem o bem-estar humano.

(5) UMA VISÃO COMUM DE MORALIDADE

Apesar das diferenças na crença em uma divindade, tanto ateus quanto muitos seguidores de Jesus compartilham uma visão comum de moralidade baseada na compaixão, na justiça e no amor ao próximo. Este alinhamento sugere que a moralidade não precisa ser fundamentada na religião ou na crença em Deus, mas pode ser uma característica comum a todos os seres humanos, independentemente de suas convicções religiosas. A obra "O Bom Sem Deus" de Greg M. Epstein (2009) explora essa ideia, argumentando que uma ética humanista pode ser tão poderosa e significativa quanto uma fundamentada em crenças religiosas.


BIBLIOGRAFIA

"Deus Não É Grande" - Christopher Hitchens (2007)
"A História de Deus" - Karen Armstrong (1993)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"Deus, um Delírio" - Richard Dawkins (2006)
"O Bom Sem Deus" - Greg M. Epstein (2009)
"Porque Não Sou Cristão" - Bertrand Russell (1927)
"O Ateísmo e o Humanismo Secular" - Paul Kurtz (2007)
"A Razão de Deus" - Timothy Keller (2008)
"Moralidade Natural: Um Estudo da Ética Humanista" - Paul Cliteur (2010)
"A Revolução do Amor" - Martin Luther King Jr. (1958)






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Se Deus é onipotente, por que permite o sofrimento de inocentes?

Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) PROBLEMA DO MAL E A EXISTÊNCIA DE DEUS
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A questão "Se Deus é onipotente, por que permite o sofrimento de inocentes?" está centralmente relacionada ao "Problema do Mal", um dos argumentos mais antigos e debatidos no ateísmo e na filosofia da religião. Este problema desafia a coexistência de um Deus que é simultaneamente onipotente (todo-poderoso), onisciente (todo-conhecedor), e perfeitamente benevolente (infinitamente bom) com a existência de sofrimento e injustiça no mundo. Filósofos como Epicuro, David Hume, e mais contemporaneamente, J.L. Mackie e William Rowe, argumentaram que a presença do mal e do sofrimento, especialmente o sofrimento de inocentes, é incompatível com a existência de tal Deus, pois um Deus onipotente teria o poder de eliminar o sofrimento, um Deus onisciente saberia do sofrimento de todos, e um Deus benevolente desejaria eliminá-lo.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS E TEOLÓGICAS

O senso comum, muitas religiões e teólogos têm tradicionalmente afirmado que Deus é um ser perfeito, caracterizado por bondade infinita, conhecimento completo e poder absoluto. Na visão teológica cristã, por exemplo, Deus é frequentemente descrito como um Pai amoroso que cuida de sua criação e intervém no mundo de forma a proteger e guiar seus seguidores. No entanto, a observação de que inocentes, como crianças ou pessoas justas, sofrem sem aparente motivo levanta questões sobre a natureza de Deus. Muitos teólogos cristãos, como Santo Agostinho e Tomás de Aquino, tentaram reconciliar essa questão afirmando que o sofrimento pode ser um meio para um bem maior, um teste de fé ou uma consequência do livre-arbítrio humano. Outros, como Alvin Plantinga, argumentam que Deus permite o mal para preservar a liberdade humana, um bem maior que o próprio conforto.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E O ENSINAMENTO DE JESUS

Na Bíblia, o sofrimento é abordado de várias maneiras. No Antigo Testamento, o livro de Jó trata do sofrimento de um homem justo e explora temas de justiça divina e confiança em Deus, mesmo quando suas razões são incompreensíveis. No Novo Testamento, o sofrimento é muitas vezes associado à fé e à redenção. Jesus, de acordo com os Evangelhos, reconhece o sofrimento humano e demonstra compaixão pelos aflitos, ao mesmo tempo em que afirma que o sofrimento pode ter um propósito mais profundo, ligado à salvação e ao crescimento espiritual. Em Romanos 8:28, Paulo afirma que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus", sugerindo que mesmo o sofrimento pode ter um propósito redentor no plano divino. Além disso, o sofrimento de Cristo na cruz é central ao cristianismo, visto como o ato definitivo de amor e redenção, oferecendo um modelo de como o sofrimento pode ser redentor.
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(4) BIBLIOGRAFIA

"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Sofrimento" - C.S. Lewis (1940)
"Fé em Deus e o Problema do Mal" - John Hick (1966)
"Deus, o Diabo e o Mal" - Richard Swinburne (1998)
"O Sofrimento dos Inocentes" - Eleonore Stump (2010)
"O Problema do Mal: Perspectivas Filosóficas e Teológicas" - Marilyn McCord Adams (1990)
"Mal e o Amor de Deus" - Richard Bauckham (1991)
"Mal e Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"O Sofrimento e a Busca por Significado" - Viktor Frankl (1959)



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Como justificar a existência de desastres naturais que causam sofrimento indiscriminado?

Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DOS DESASTRES NATURAIS E A EXISTÊNCIA DE DEUS

A questão "Como justificar a existência de desastres naturais que causam sofrimento indiscriminado?" aborda o que é conhecido como o problema do mal natural. Este problema é uma variante do problema mais amplo do mal e desafia a coerência da crença em um Deus onipotente, onisciente e perfeitamente benevolente com a existência de males que não são resultado da ação humana, como terremotos, furacões, tsunamis e pandemias. Filósofos e teólogos como David Hume, William Rowe, e John L. Mackie têm discutido que a existência de tais desastres, que causam sofrimento a seres inocentes, parece incompatível com a ideia de um Deus que é tanto todo-poderoso quanto infinitamente bom.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS SOBRE DEUS E DESASTRES NATURAIS

O senso comum, muitas tradições religiosas e teólogos frequentemente afirmam que Deus é uma entidade benevolente, capaz de controlar e ordenar o mundo de acordo com sua vontade. No entanto, a ocorrência de desastres naturais levanta questões sobre essa imagem de Deus. Alguns teólogos argumentam que esses eventos são parte do "plano maior" de Deus, além da compreensão humana, ou que são necessários para a criação de um mundo em que o livre-arbítrio possa existir. Outros, como Santo Agostinho e Tomás de Aquino, sugerem que o mal natural pode ser uma consequência do pecado original, um mundo caído que não reflete o estado original da criação de Deus.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS

Na Bíblia, desastres naturais são frequentemente descritos como atos de Deus, seja como punição, teste ou expressão de poder. No entanto, Jesus, conforme descrito nos Evangelhos, frequentemente mostra compaixão por aqueles que sofrem e nunca atribui diretamente o sofrimento causado por desastres naturais à vontade divina punitiva. Em Lucas 13:1-5, Jesus aborda a questão dos desastres naturais (a torre que caiu em Siloé) sugerindo que tais eventos não são castigos divinos específicos, mas chamando à reflexão sobre a fragilidade da vida e a necessidade de arrependimento. Este ensinamento implica que a resposta cristã ao mal natural não é necessariamente encontrar uma razão divina específica para cada evento, mas confiar em Deus apesar do sofrimento e trabalhar para aliviar o sofrimento dos outros.
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(4) BIBLIOGRAFIA

"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"O Sofrimento Inocente" - Eleonore Stump (2010)
"O Problema do Mal: Perspectivas Filosóficas e Teológicas" - Marilyn McCord Adams (1990)
"A História do Sofrimento" - Nicholas Wolterstorff (1987)
"Deus e o Mal Natural" - John Hick (1985)
"Teodiceia: Ensaio sobre a Bondade de Deus" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"O Mal e a Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"O Sofrimento dos Justos" - Philip Yancey (1990)



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Se Deus é onisciente, por que criou um mundo onde o mal existe?

Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O PROBLEMA DO MAL E A ONISCIÊNCIA DE DEUS

A questão "Se Deus é onisciente, por que criou um mundo onde o mal existe?" explora o paradoxo entre a onisciência de Deus (ou seja, o conhecimento completo e perfeito de tudo o que acontecerá) e a existência do mal no mundo. Essa questão levanta dúvidas sobre a natureza de Deus e sua responsabilidade na criação de um mundo em que o mal é possível ou inevitável. Filósofos como J.L. Mackie, David Hume e William Rowe argumentaram que a existência de um Deus onisciente, onipotente e perfeitamente benevolente é incompatível com a existência do mal. Eles sugerem que se Deus sabia que o mal ocorreria, e ainda assim criou o mundo, isso coloca em questão a bondade ou a onipotência de Deus.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS SOBRE A CRIAÇÃO E O MAL

O senso comum e muitas tradições religiosas afirmam que Deus criou o mundo e tudo que nele existe, incluindo seres humanos com livre-arbítrio. Teólogos cristãos, como Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino, argumentaram que o mal não foi criado por Deus, mas é uma consequência do uso errado do livre-arbítrio pelos seres humanos e anjos caídos (como Lúcifer). A ideia é que Deus, sendo onisciente, permitiu a possibilidade do mal para que o livre-arbítrio pudesse existir. Isso é visto como um bem maior, já que o amor e a obediência verdadeiros só podem existir em um contexto onde os seres têm a liberdade de escolher. A liberdade, então, é essencial para a moralidade e o crescimento espiritual, mesmo que permita a existência do mal.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS

Na Bíblia, o mal é frequentemente apresentado como uma realidade que coexiste com o livre-arbítrio humano. O Gênesis descreve a queda de Adão e Eva, que resulta na entrada do pecado e do mal no mundo. Essa narrativa sugere que o mal é uma consequência da escolha humana de desobedecer a Deus, e não parte do plano original de Deus para a criação. Jesus, em seus ensinamentos, reconhece a presença do mal, mas enfatiza a redenção e o triunfo final do bem através do amor, do perdão e da graça divina. Em Mateus 13:24-30, a Parábola do Joio e do Trigo ilustra como o mal e o bem coexistem temporariamente, mas no final, Deus julgará e separará o bem do mal.
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(4) BIBLIOGRAFIA

"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Teodiceia: Ensaio sobre a Bondade de Deus" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"Deus e o Problema do Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"O Mal e a Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"Deus e o Mal: Perspectivas Filosóficas" - Richard Swinburne (1998)
"O Sofrimento dos Justos" - Philip Yancey (1990)
"A Queda do Homem" - C.S. Lewis (1947)
"A Existência de Deus e o Problema do Mal" - James R. Beebe (2013)
"O Problema do Sofrimento" - C.S. Lewis (1940)



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Por que Deus permite que crianças nasçam com doenças graves ou deformidades?

Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) O SOFRIMENTO INFANTIL E A EXISTÊNCIA DE DEUS

A questão "Por que Deus permite que crianças nasçam com doenças graves ou deformidades?" toca em um aspecto profundamente emocional do problema do mal. Esta questão desafia a ideia de um Deus onipotente, onisciente e perfeitamente bom, ao considerar por que um Deus amoroso permitiria que seres inocentes, sem responsabilidade por suas condições, sofressem desde o nascimento. Filósofos como David Hume, John L. Mackie e William Rowe trataram do problema do mal, particularmente quando o sofrimento parece atingir os mais vulneráveis, como as crianças, levantando dúvidas sobre a existência de um Deus benevolente.
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(2) RESPOSTAS TEOLÓGICAS E RELIGIOSAS AO SOFRIMENTO INFANTIL

O senso comum e muitos líderes religiosos afirmam que o sofrimento, incluindo o sofrimento infantil, faz parte do mistério da vontade divina. Alguns teólogos argumentam que o sofrimento pode ter um propósito maior que não entendemos, relacionado à ideia de um "plano maior" de Deus. Outros sugerem que doenças e deformidades são uma consequência da queda da humanidade no pecado, e que o mundo, sendo imperfeito, reflete essa condição de queda. Santo Agostinho, por exemplo, argumentava que o mal não é algo criado por Deus, mas uma ausência de bem resultante da liberdade e do pecado humano. De maneira similar, Tomás de Aquino e outros teólogos sugerem que as dificuldades da vida podem ser uma forma de teste ou meio de desenvolvimento espiritual, tanto para quem sofre quanto para quem está ao redor.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E O EXEMPLO DE JESUS

A Bíblia não ignora o sofrimento infantil, e os ensinamentos de Jesus estão profundamente enraizados na compaixão por aqueles que sofrem. No Evangelho de João, capítulo 9, quando Jesus encontra um homem cego de nascença, seus discípulos perguntam quem pecou, o homem ou seus pais, para que ele nascesse cego. Jesus responde que nem ele nem seus pais pecaram, mas que isso aconteceu para que as obras de Deus pudessem ser manifestas nele. Essa passagem sugere que, segundo a visão cristã, o sofrimento não é necessariamente uma punição ou resultado direto do pecado, mas pode ser uma oportunidade para demonstrar a graça e o poder de Deus. Jesus também demonstrou grande cuidado pelas crianças, dizendo que "delas é o reino dos céus" (Mateus 19:14), implicando que, mesmo em meio ao sofrimento, as crianças são amadas e preciosas para Deus.
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(4) BIBLIOGRAFIA

"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"Deus e o Sofrimento Humano" - Bart D. Ehrman (2008)
"O Sofrimento dos Inocentes: Uma Perspectiva Teológica" - Eleonore Stump (2010)
"O Mal e a Providência Divina" - William Lane Craig (1983)
"Teodiceia: Ensaio sobre a Bondade de Deus" - Gottfried Wilhelm Leibniz (1710)
"A Queda do Homem" - C.S. Lewis (1947)
"A Questão de Deus e o Sofrimento Injusto" - Harold Kushner (1981)
"A Resposta de Deus ao Sofrimento" - Philip Yancey (1990)
"Deus e o Problema do Sofrimento" - John Hick (1985)



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Se Deus é benevolente, por que não impede guerras e genocídios?

Embora o ateísmo, quanto a justiça social, amor ao próximo, pareça demais com Jesus, por serem “imagem e semelhança” de Deus, eles têm muitas dúvidas em relação ao senso de divindade que religiosos injustos e gananciosos afirmam nas religiões.
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(1) A QUESTÃO DO MAL MORAL: GUERRAS E GENOCÍDIOS

A questão "Se Deus é benevolente, por que não impede guerras e genocídios?" trata de uma forma específica do problema do mal, chamada de mal moral, que resulta das ações humanas, ao contrário do mal natural (como desastres naturais). O argumento ateísta sugere que um Deus perfeitamente benevolente e todo-poderoso teria o desejo e a capacidade de impedir tragédias humanas de grande escala, como guerras e genocídios, que causam sofrimento indescritível. Filósofos como J.L. Mackie e William Rowe questionam se a existência de um Deus bondoso pode ser reconciliada com a quantidade de sofrimento humano causado por conflitos violentos ao longo da história.
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(2) PERSPECTIVAS RELIGIOSAS SOBRE O MAL MORAL

A tradição religiosa e os teólogos geralmente afirmam que o livre-arbítrio humano é um fator crucial para entender a existência do mal moral. Desde Agostinho de Hipona até Alvin Plantinga, argumenta-se que Deus criou seres humanos com livre-arbítrio, e que, para que esse livre-arbítrio tenha valor, deve incluir a possibilidade de escolher o mal. Plantinga argumenta que um mundo onde os humanos são livres para fazer boas escolhas e evitar o mal é moralmente superior a um mundo onde os humanos não têm liberdade. Portanto, as guerras e genocídios são resultado do abuso do livre-arbítrio por parte da humanidade, e não da falta de benevolência divina. Deus, segundo esta perspectiva, valoriza a liberdade humana, mesmo que isso resulte em grande sofrimento.
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(3) A RESPOSTA BÍBLICA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS

A Bíblia oferece uma visão complexa do mal moral. No Antigo Testamento, a guerra é frequentemente retratada como parte da história de Israel, às vezes até sancionada por Deus. No entanto, os ensinamentos de Jesus no Novo Testamento apresentam uma visão contrária. Jesus condena a violência e prega o amor pelos inimigos, como em Mateus 5:44: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." Na vida e ensinamentos de Jesus, há um forte apelo pela paz e reconciliação. Ele reconhece o sofrimento causado pelo mal moral, mas oferece a promessa de redenção e transformação pessoal e coletiva. A Bíblia também sugere que Deus, ao fim, julgará as nações e punirá os malfeitores (Apocalipse 20:11-15), implicando que o mal não ficará impune, mesmo que seja permitido por um tempo.
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(4) BIBLIOGRAFIA

"Deus, a Liberdade e o Mal" - Alvin Plantinga (1974)
"O Problema do Mal" - Michael L. Peterson (1992)
"Guerra e Paz na Bíblia" - Richard Bauckham (2006)
"Deus e o Mal: Uma Abordagem Filosófica" - Eleonore Stump (1983)
"O Sofrimento Inocente" - John Hick (1985)
"Justiça Divina e o Problema do Mal" - Marilyn McCord Adams (1999)
"Cristianismo e Guerra" - John Howard Yoder (1972)
"Teodiceia e o Mal Moral" - William Lane Craig (1983)
"O Problema do Sofrimento" - C.S. Lewis (1940)
"Deus e a Violência no Mundo" - Nicholas Wolterstorff (1996)



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