Livro: "Dom Quixote", de Miguel de Cervantes

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4







"Dom Quixote", de Miguel de Cervantes
primeiro romance dos tempos modernos
 
o programa que o estudo deste livro pertence, está



 
Atualmente, em novembro 2024, estamos pesquisando e escrevendo este livro



1. O LIVRO

"Dom Quixote", publicado em 1605 (primeira parte) e 1615 (segunda parte), é considerado o primeiro romance moderno e uma das maiores obras literárias de todos os tempos. Sua repercussão global é imensa, sendo traduzido para mais de 50 idiomas e frequentemente incluído em listas das obras mais importantes da literatura mundial. O livro segue relevante ao longo dos séculos, abordando temas universais como idealismo, realidade e a condição humana, inspirando gerações de leitores, escritores e artistas.


2. RESUMO

"Dom Quixote" narra as aventuras de Alonso Quijano, um fidalgo que, inspirado por histórias de cavalaria, adota o nome de Dom Quixote e sai pelo mundo como cavaleiro andante. Acompanhado por seu fiel escudeiro, Sancho Pança, Dom Quixote enfrenta inimigos imaginários e vive aventuras tragicômicas enquanto busca justiça e honra. A obra é tanto uma sátira às novelas de cavalaria quanto uma reflexão profunda sobre os limites entre realidade e fantasia, abordando a loucura, a nobreza de espírito e a luta contra a mediocridade.


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor
Miguel de Cervantes (1547–1616) foi um escritor espanhol, dramaturgo e poeta, amplamente considerado um dos maiores autores da língua espanhola. Após uma vida cheia de dificuldades, incluindo cativeiro em Argel e problemas financeiros, Cervantes encontrou reconhecimento literário com "Dom Quixote", que marcou a literatura universal.

Motivações para Escrever o Livro
Cervantes escreveu "Dom Quixote" como uma crítica às novelas de cavalaria, que ele considerava ultrapassadas e artificiais. Além disso, sua intenção era explorar as complexidades da condição humana e destacar as tensões entre idealismo e pragmatismo.

Contexto Nacional e Mundial
No século XVII, a Espanha era uma potência mundial, mas enfrentava declínio político e econômico. Esse cenário influenciou Cervantes, que observava as mudanças sociais e culturais de sua época. O livro reflete a transição do Renascimento para o Barroco, com uma ênfase na desilusão e nos contrastes entre aparência e realidade.


4. CONSIDERAÇÕES

  1. Idealismo e Realidade – Dom Quixote representa a luta entre sonhos idealistas e a dura realidade.

  2. A Loucura como Perspectiva – O delírio de Dom Quixote oferece uma visão alternativa do mundo, valorizando o imaginário.

  3. Fidelidade e Amizade – Sancho Pança é um símbolo de lealdade, apesar das diferenças com seu senhor.

  4. Crítica às Novelas de Cavalaria – A obra satiriza os valores irreais promovidos por essas histórias.

  5. Transformação de Sancho – Sancho aprende com Dom Quixote a valorizar ideais e virtudes.

  6. Busca por Justiça – Dom Quixote luta contra as injustiças, mesmo que ilusórias.

  7. A Humanidade nos Personagens – A obra retrata falhas e virtudes humanas de maneira universal.

  8. Força da Imaginção – A imaginação pode ser tanto libertadora quanto destrutiva.

  9. O Ridículo na Tragédia – A dualidade entre o cômico e o trágico reflete a complexidade da vida.

  10. A Condição Humana – A luta de Dom Quixote é uma metáfora para o esforço humano em buscar sentido.

  11. Autonomia e Submissão – O relacionamento entre Dom Quixote e Sancho é um estudo de poder e dependência.

  12. A Inconstância da Glória – A busca por fama e reconhecimento é apresentada como efêmera.

  13. A Desconexão com o Tempo – Dom Quixote vive fora do contexto histórico de sua época, simbolizando alienação.

  14. O Papel da Literatura – A obra discute como histórias moldam percepções e ações.

  15. A Dignidade na Loucura – Dom Quixote, embora louco, age com uma dignidade que inspira.

  16. Sociedade e Individualidade – O livro explora os conflitos entre o indivíduo e as normas sociais.

  17. A Paródia como Reflexão – A sátira permite uma análise crítica de valores culturais.

  18. A Percepção da Realidade – Cada personagem interpreta o mundo à sua maneira.

  19. O Papel da Fé – Há uma dimensão espiritual na busca incessante de Dom Quixote.

  20. O Legado da Jornada – A viagem de Dom Quixote é tanto literal quanto metafórica, mostrando crescimento pessoal.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Jorge Luis Borges – Admirava a profundidade filosófica e o simbolismo universal da obra.

  2. Fyodor Dostoiévski – Reconheceu em Dom Quixote um retrato sublime da alma humana.

  3. Victor Hugo – Enalteceu o idealismo do personagem como uma força transformadora.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Voltaire – Considerava a obra excessivamente burlesca e não apreciava sua profundidade filosófica.

  2. Samuel Johnson – Criticava a aparente desorganização narrativa, embora reconhecesse seu valor literário.

  3. Friedrich Nietzsche – Discordava da exaltação do idealismo, preferindo uma abordagem mais pragmática.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Valorização da Amizade – A relação entre Dom Quixote e Sancho nos ensina a importância de companheirismo e lealdade.

  2. Aceitação da Diversidade – O livro mostra que diferentes visões podem coexistir e enriquecer a experiência humana.

  3. Resiliência e Idealismo – A perseverança de Dom Quixote inspira a busca por sonhos, mesmo diante de adversidades.


8. JESUS CRISTO

  1. Amor e Cuidado – Assim como Dom Quixote protege os fracos, Jesus enfatizaria o amor ao próximo.

  2. Humildade e Serviço – Sancho Pança reflete valores de serviço e fidelidade, essenciais nos ensinamentos de Jesus.

  3. Fé no Impossível – A determinação de Dom Quixote ecoa a fé inabalável pregada por Jesus.