Livro: "Ética a Nicômaco" de Aristóteles

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4







"Ética a Nicômaco" de Aristóteles
 
o programa que o estudo deste livro pertence, está




 


Atualmente, em dezembro 2024, estamos pesquisando e escrevendo este livro



1. O LIVRO

"Ética a Nicômaco", escrita por Aristóteles no século IV a.C., continua sendo uma das obras mais influentes da filosofia ocidental. Sua repercussão é imensa, especialmente nas áreas de ética e moral, sendo amplamente estudada em universidades e por intelectuais ao longo dos séculos. Embora não tenha vendas comerciais no mesmo sentido dos best-sellers modernos, sua relevância acadêmica e filosófica é incontestável, sendo um marco para debates sobre virtude, felicidade e ética.


2. RESUMO

"Ética a Nicômaco" é uma investigação sistemática sobre o que constitui a vida boa e o comportamento virtuoso. Aristóteles explora a natureza da felicidade (eudaimonia), a importância das virtudes éticas e intelectuais e o papel do equilíbrio (ou "justo meio") como guia para a ação correta. Ele também discute a amizade, a justiça e a responsabilidade, apresentando uma visão prática de como os indivíduos podem alcançar a excelência moral e a realização plena por meio do cultivo de hábitos virtuosos.


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor
Aristóteles (384–322 a.C.) foi um filósofo grego nascido em Estagira, Macedônia. Discípulo de Platão e tutor de Alexandre, o Grande, ele contribuiu enormemente para áreas como ética, política, lógica, biologia e metafísica. Sua abordagem empírica e sistemática influenciou o pensamento ocidental por mais de dois milênios.

Motivações para Escrever o Livro
Acredita-se que Aristóteles tenha escrito "Ética a Nicômaco" como um guia prático para seu filho Nicômaco e como parte de seu projeto maior de investigação filosófica. Ele buscava responder questões fundamentais sobre como viver bem, baseando-se na observação e na reflexão racional.

Contexto Nacional e Mundial
No período clássico grego, a filosofia florescia como resposta às mudanças políticas, sociais e culturais. As cidades-estado (pólis) estavam em constante transformação, e debates sobre virtude e governança eram essenciais. O contexto global era de expansão da cultura helênica sob Alexandre, o Grande, que Aristóteles influenciou diretamente como mentor.


4. CONSIDERAÇÕES

  1. A Felicidade como Fim Supremo – A felicidade é o objetivo final de todas as ações humanas.
  2. Eudaimonia – A felicidade é alcançada pela realização do potencial humano em conformidade com a virtude.
  3. Virtude Ética – É adquirida por hábito e prática, não inata.
  4. Justo Meio – A virtude reside no equilíbrio entre dois extremos: excesso e deficiência.
  5. Virtudes Intelectuais – São desenvolvidas pelo aprendizado e incluem sabedoria e entendimento.
  6. Razão como Guia – A razão deve orientar as ações para atingir a excelência.
  7. Amizade – É essencial para a vida boa, com tipos que variam em interesse, prazer e virtude.
  8. Justiça como Virtude Suprema – Envolve dar a cada um o que é devido e preservar a harmonia social.
  9. Responsabilidade Moral – As ações virtuosas dependem de escolhas conscientes.
  10. Prazer e Virtude – O prazer não é o objetivo final, mas acompanha a vida virtuosa.
  11. Contemplação – É a forma mais elevada de vida, ligada à virtude intelectual.
  12. Política e Ética – A vida virtuosa deve ser promovida pela comunidade e pelo Estado.
  13. Educação Moral – É fundamental para formar hábitos virtuosos desde cedo.
  14. Desejos e Razão – Devem ser harmonizados para atingir a excelência.
  15. Autossuficiência – A felicidade está em um equilíbrio que depende, mas não exclusivamente, dos outros.
  16. Coragem – É o justo meio entre a covardia e a imprudência.
  17. Moderação – Evita tanto a indulgência quanto a insensibilidade.
  18. Ambição Moderada – É virtuosa quando equilibrada pela razão.
  19. Liberdade e Responsabilidade – Escolhas morais requerem liberdade e compreensão de consequências.
  20. O Papel do Estado – Promover a virtude em seus cidadãos é essencial para a vida boa.

5. APOIOS RELEVANTES

  1. Tomás de Aquino – Concordou com a ideia da virtude como hábito adquirido, incorporando-a à teologia cristã.
  2. Immanuel Kant – Reconheceu a importância da razão na moralidade, embora divergisse em detalhes.
  3. Hannah Arendt – Utilizou conceitos aristotélicos em sua análise sobre ética e política.

6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Friedrich Nietzsche – Discordou do foco na razão e na moderação, preferindo valores como a força e a vontade de poder.
  2. Jean-Paul Sartre – Criticou a visão essencialista de felicidade, defendendo a liberdade como base da existência.
  3. Karl Marx – Questionou a relevância do individualismo ético em sociedades marcadas por desigualdade material.

7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Equilíbrio nos Relacionamentos – O conceito de "justo meio" ajuda a evitar extremos nos conflitos interpessoais.
  2. Autoconsciência – Reconhecer nossos desejos e alinhá-los à razão melhora a saúde mental.
  3. Valor da Amizade – Laços baseados em virtude são essenciais para o bem-estar emocional.

8. JESUS CRISTO

  1. Amor ao Próximo – Jesus destacaria o papel das virtudes morais no cuidado com os outros.
  2. Justiça e Equidade – Ele enfatizaria a importância de tratar a todos com justiça, uma virtude destacada por Aristóteles.
  3. Razão e Fé – Jesus conectaria a busca racional pela virtude à confiança espiritual no propósito divino.