RECADOS AOS AMIGOS PSICALM

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.








RECADOS AOS AMIGOS PSICALM
recados mensais aos pacientes e ex-pacientes


o conteúdo original que inclui este estudo está 




 
Atualmente, em junho 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro



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ÍNDICE

001   JUNHO 2025

002   JULHO 2025

003   004   005   006   007   008   009   010   

011   012   013   014   015   016   017   018   019   020   

021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   

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JUNHO 2025
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1. JUNHO É TEMPO DE AJUSTES E REENCONTROS INTERNOS
O meio do ano se aproxima e junho nos convida a olhar para dentro. Como você tem conduzido os seus comandos mentais até agora? Segundo Carl Rogers, “A curiosa parábola da vida é que, quando me aceito como sou, então posso mudar.” O primeiro passo é o reconhecimento sincero do que tem dado certo e do que tem tirado sua paz. Use a energia introspectiva do inverno, que se inicia neste mês no Brasil, como um convite ao aquecimento interno: reative seu propósito. Se a mente se sente distraída ou frustrada, é hora de reprogramar comandos, redefinir metas e lembrar-se de por que começou.


2. BALANÇO COM PROPÓSITO: GANHOS, PERDAS E APRENDIZAGENS
Chegamos ao sexto mês: o momento perfeito para avaliar os resultados de suas decisões. Pergunte-se: o que de fato avancei em minhas metas físicas, emocionais, profissionais e sociais? Viktor Frankl dizia que “entre o estímulo e a resposta, há um espaço. Nesse espaço está o nosso poder de escolher nossa resposta.” Ao observar seus padrões e resultados, evite julgamentos severos. Em vez disso, acione comandos de aprendizado, ajuste e foco. Identifique o que pode ser intensificado, o que precisa ser deixado e o que deve ser iniciado com mais inteligência emocional.


3. MOVA O CORPO, ALIMENTE A ALMA
Com o frio chegando, o corpo tende à inércia, mas a saúde física é uma aliada direta da saúde mental. A psicóloga Kelly McGonigal afirma: “O exercício físico não é apenas bom para o corpo, ele é um dos antidepressivos naturais mais eficazes.” Caminhadas no início da manhã, alongamentos, movimentos conscientes ativam comandos cerebrais que reduzem ansiedade, aumentam a motivação e mantêm a mente focada. Uma alma viva depende de um corpo ativo. Junho é ideal para implantar hábitos simples, constantes e sustentáveis, mesmo que em casa. Mexa-se como forma de amar a si mesmo.


4. RELACIONAMENTOS CURAM E CONSOLIDAM
Junho também carrega a energia dos afetos: Dia dos Namorados, festas juninas, encontros comunitários. É hora de reprogramar comandos sociais: sair do isolamento, perdoar, reconhecer os bons vínculos e procurar ser um canal de bênçãos. Alfred Adler nos lembra que “todas as falhas humanas resultam de uma deficiência no sentimento de comunidade.” Portanto, ofereça presença, escuta e palavras boas. Doe-se aos familiares, colegas, conhecidos e até desconhecidos. É sendo bênção que nos tornamos plenos. Mesmo pequenas ações criam grandes curas emocionais.


5. JUNHO TAMBÉM É CIDADANIA EM MOVIMENTO
Este é o mês da campanha nacional de conscientização contra a violência sexual de crianças e adolescentes (18 de maio reverbera em junho), além das ações do Junho Violeta (violência contra idosos). Como parte da Psicologia de Comandos, devemos estar atentos aos contextos sociais e vulneráveis. Abraham Maslow lembra que “a saúde mental não é apenas uma questão pessoal, mas também social.” Use sua consciência crítica para apoiar, divulgar e agir em iniciativas que promovam o bem coletivo. A cidadania começa no comando de se importar com o outro, especialmente os mais invisíveis



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JULHO 2025

1. JULHO É MÊS DE RESPIRAR, MAS NÃO DE PARAR
Julho chega como um intervalo no calendário: férias escolares, um clima ainda frio, um ritmo mais lento. Mas atenção: o descanso verdadeiro não é ausência de movimento, e sim presença consciente. Segundo Carl Jung, “o que você resiste, persiste; o que você aceita, se transforma.” Use este mês para respirar fundo, mas continue em transformação. Estabeleça comandos que tragam clareza: “Posso descansar, mas não me desligo do que me fortalece.” Use o tempo livre para organizar ideias, planejar com leveza e cuidar de si com afeto.

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2. REDIRECIONE O FOCO PROFISSIONAL
O mês de julho é um ótimo ponto de reinício: se você percebeu em junho que estava distante de suas metas profissionais, agora é hora de ajustar a rota. Use este período para se capacitar, buscar mentorias, cursos, leituras que ativem sua criatividade. Como dizia Albert Bandura: “As pessoas que acreditam que podem exercer algum controle sobre sua vida são mais saudáveis, mais eficazes e mais bem-sucedidas.” Então, alinhe comandos de poder pessoal: “Eu posso aprender. Eu posso crescer. Eu posso conquistar.” Profissionalmente, julho é ideal para plantar as sementes que florescerão até dezembro.

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3. CUIDADO COM A LETARGIA INVERNAL
O frio do meio do ano pode trazer preguiça, apatia e isolamento emocional. O comando “só quero me esconder” precisa ser substituído por “mereço bem-estar mesmo nos dias difíceis.” Aaron Beck, criador da terapia cognitiva, ensinou que “nossos pensamentos determinam nossos sentimentos e comportamentos.” Alimente pensamentos conscientes, que promovam energia, movimento e autorrespeito. Um chá quente pode ser autocuidado, mas não permita que o acolhimento se transforme em fuga. Caminhadas curtas, luz solar e sono bem regulado são comandos de saúde mental e física.

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4. AMIZADES SÃO REMÉDIOS EM JULHO
Com as férias e os encontros típicos deste mês, julho é um bom momento para estreitar laços. A psicóloga Brené Brown destaca: “A conexão é a energia que existe entre as pessoas quando elas se sentem vistas, ouvidas e valorizadas.” Reative amizades saudáveis, compartilhe momentos de verdade e escuta. Troque mensagens com quem anda distante, convide para uma conversa tranquila. Em tempos frios, afetos aquecem. Comandos sociais como “vou me aproximar” ou “vou ouvir com o coração” criam vínculos curativos e fortalecem sua identidade emocional.

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5. OLHE PARA O OUTRO: FRATERNIDADE É FORÇA ATIVA
Julho marca o Julho das Pretas, em defesa da vida e dignidade das mulheres negras e marginalizadas. É um mês para ativar comandos de empatia, justiça e solidariedade. Abraham Maslow nos lembra que “autorrealização não é egoísmo, é servir ao bem maior.” Esteja atento às pautas sociais, apoie quem luta pela vida, pela dignidade, pelos direitos. Divulgue, escute, doe. Ser bênção para os outros também realimenta a própria alma. Que julho seja, para você, um mês de pausa produtiva e de presença social engajada.



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DESCANSEMOS EM DEUS

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.







DESCANSEMOS EM DEUS
e não no Jeová entendido por Moisés



o programa que o estudo deste livro pertence:




 


Atualmente, em julho 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro



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001   AMOR SEM CONDIÇÃO

002   NÃO AO GENOCÍDIO

003   INCLUSÃO UNIVERSAL

004   SEM TEMOR, COM CONFIANÇA

005   PAZ EM VEZ DE GUERRA

006   DEUS É PAI, NÃO DITADOR

007   GRAÇA EM VEZ DE MERECIMENTO

008   NENHUMA MALDIÇÃO

009   JESUS CURA, JEOVÁ MATA

010   DEUS NÃO PRECISA DE SACRIFÍCIOS

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011   LIBERDADE PARA CRER

12. VALORIZAÇÃO DA VIDA
Jesus salva vidas até no sábado; Jeová mandava matar por desobedecer o sábado.

13. IGUALDADE ENTRE TODOS
Jesus aproxima homens, mulheres, crianças e pobres; Jeová aceitava desigualdades estruturais.

14. NÃO AO MACHISMO RELIGIOSO
Jesus escutava e valorizava mulheres; Jeová dizia que mulher impura devia ser isolada.

15. PERDÃO SEM FIM
Jesus ensina a perdoar 70x7; Jeová manda exterminar e não ter piedade.

16. ABENÇOADOR DE INIMIGOS
Jesus abençoa quem o persegue; Jeová condenava os inimigos com pragas.

17. DEUS É AMIGO DOS FRACOS
Jesus se aproxima dos pecadores; Jeová se afastava deles.

18. SEM MENTALIDADE DE CASTA
Jesus valoriza todos igualmente; Jeová escolhe um povo e despreza os demais.

19. DEUS NÃO É VINGATIVO
Jesus diz que Deus faz o sol nascer para justos e injustos; Jeová retribuía com guerras e secas.

20. SEM ÍDOLOS NACIONAIS
Jesus nunca defende Israel como nação santa; Jeová a trata como centro do mundo.

21. DEUS NÃO PRECISA DE TEMPLO
Jesus é o novo templo; Jeová exigia templo, sacrifícios e sacerdotes.

22. NÃO AO ETNOCENTRISMO
Jesus valoriza pessoas de todos os povos; Jeová despreza os outros como impuros.

23. DEUS NÃO PRECISA DE GUERRA SANTA
Jesus nunca chama à luta religiosa; Jeová mandava destruir cidades “em nome de Deus”.

24. DEUS É ESPÍRITO E VIDA
Jesus liberta da letra da lei; Jeová matava quem a desobedecia.

25. NÃO AO LEGALISMO
Jesus prefere a compaixão à lei; Jeová escolhe a lei à compaixão.

26. O DEUS QUE SERVE
Jesus lava os pés dos discípulos; Jeová exige rituais e reverência de um trono.

27. O DEUS DOS QUE DUVIDAM
Jesus acolhe Tomé e Pedro com paciência; Jeová mata quem desobedece ou questiona.

28. O DEUS QUE CHORA
Jesus chora sobre Jerusalém; Jeová a destrói sem piedade.

29. DEUS É JUSTIÇA RESTAURADORA
Jesus restaura a dignidade; Jeová pune com destruição total.

30. DEUS É INTIMIDADE E PRESENÇA
Jesus se revela no coração humano; Jeová aparecia apenas em lugares sagrados e temíveis.

31. JESUS É A ÚNICA REVELAÇÃO PLENA
Tudo antes de Jesus foi apenas sombra; Nele brilha a verdade plena do Amor Divino.



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APRESENTAÇÃO DO TEMA

1. DOIS DEUSES EM TENSÃO
A Bíblia apresenta uma tensão profunda entre duas compreensões de Deus: uma, refletida na tradição mosaica e nacionalista, que vê Deus como guerreiro, legislador severo e defensor exclusivo de Israel; e outra, plenamente revelada em Jesus, que apresenta Deus como Pai amoroso, universal, compassivo e misericordioso. O contraste entre essas imagens é perceptível e inevitável ao longo das Escrituras.


2. EVOLUÇÃO NA COMPREENSÃO DE DEUS
O Deus de Moisés surge num contexto tribal, patriarcal e violento, onde cada povo tinha sua divindade guerreira. Assim, o Deus de Israel precisava "mostrar-se mais forte", muitas vezes por meio da destruição de outros povos. Essa concepção não era a plenitude da revelação divina, mas um reflexo da consciência religiosa limitada daquela época. Jesus, por sua vez, inaugura uma nova era espiritual, corrigindo, superando e reinterpretando essas visões.


3. O DEUS DE JESUS: REVOLUÇÃO ESPIRITUAL
Jesus rompe com a lógica da punição, da exclusividade e da violência. Ele revela um Deus que ama até os inimigos, que oferece perdão antes da confissão, que serve ao invés de exigir culto. Em suas palavras e ações, Jesus transforma completamente o que se entendia por Deus. Nele, o Pai se revela como presença que liberta, que respeita, que guia com ternura, e não com temor ou imposição.


4. O FIM DA RELIGIÃO EXCLUDENTE
Jesus desmonta a religião legalista baseada na culpa, nos ritos e na violência sacrificial. Ele cura no sábado, acolhe pecadores, elogia samaritanos e elogia centuriões romanos, negando que Israel tenha exclusividade divina. Essa postura revela que o Reino de Deus não é etnocêntrico nem teocrático, mas universal, espiritual, invisível, presente onde há amor, justiça e misericórdia.


5. UM NOVO TESTAMENTO DE DEUS
Os evangelhos são chamados de “Novo Testamento” porque representam uma nova aliança — não escrita em pedras, mas nos corações. A Graça substitui a Lei, o amor substitui o medo, a cruz substitui a espada. A figura de Deus revelada em Jesus, portanto, não é continuidade simples do Deus de Moisés, mas sua superação amorosa, seu cumprimento mais puro.


6. O CRISTÃO VERDADEIRO SEGUE JESUS
Seguir Jesus significa optar pela revelação mais alta de Deus e recusar todo uso religioso de Deus que justifique dominação, castigo, extermínio, exclusividade e sacralização da violência. Desligar-se do Deus de Moisés é reconhecer que o próprio Jesus o reinterpretou à luz do amor, abrindo um novo caminho de fé baseado na liberdade, na consciência e na comunhão universal.


8. BIBLIOGRAFIA

  1. “Deus: Uma Biografia” – Jack Miles, 1995

  2. “O Deus Violento do Antigo Testamento” – Eric A. Seibert, 2009

  3. “A História de Deus” – Karen Armstrong, 1993

  4. “Jesus: Aproximação Histórica” – José Antonio Pagola, 2007

  5. “A Bíblia e a Violência” – René Girard, 2001

  6. “A Mente de Cristo” – T. W. Hunt, 1989

  7. “Para Entender o Antigo Testamento” – Rubem Alves, 2003

  8. “A Subversão do Amor” – Walter Wink, 1992

  9. “Jesus e o Deus Revolucionário” – João Batista Libânio, 1999

  10. “Deus em Questão: Ciência x Religião” – John Polkinghorne, 2001




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AMOR SEM CONDIÇÃO
O Deus de Jesus ama antes que mereçamos; Jeová exigia obediência antes de amar.

1. O QUE É DESCANSAR EM DEUS
Descansar em Deus, à luz do amor sem condição revelado por Jesus, é viver livre da ansiedade religiosa por desempenho e mérito. É crer que o valor do ser humano não está no quanto ele faz por Deus, mas no quanto Deus o ama independentemente disso. Jesus afirmou: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28), oferecendo um descanso interior fundamentado na graça, e não na cobrança de sacrifícios. Esse descanso é relacional e existencial: repousar no colo de um Deus que nos ama antes de qualquer obediência.

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2. A HERANÇA PESADA DE MOISÉS
Jeová, conforme descrito por Moisés, reflete uma imagem de Deus moldada por um líder de guerra, que conduzia um povo nômade e oprimido. Em Êxodo 19:5, Deus condiciona sua aliança à obediência: “Se obedecerdes fielmente à minha aliança, sereis meu povo exclusivo.” Essa leitura teológica fortalece uma religião do mérito, onde Deus só se mostra favorável após esforço humano. Muitos ainda seguem essa concepção e, por isso, vivem exaustos espiritualmente, sempre se sentindo em débito com um Deus que exige mais do que oferece.

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3. JESUS REVELA UM DEUS ACOLHEDOR
Jesus, segundo João 1:18, “ninguém jamais viu a Deus, mas o Filho unigênito o revelou”, é a encarnação do próprio Deus — não como Moisés o entendeu, mas como Ele verdadeiramente é: Pai amoroso, acolhedor e generoso. O Deus revelado por Cristo aceita ofertas pequenas como grandes, como a moeda da viúva (Marcos 12:41-44), e sustenta os fiéis com dons como o Espírito Santo (Lucas 11:13) e a Graça (2 Coríntios 12:9). Assim, descansar em Deus torna-se possível, pois Ele é quem provê, quem carrega e quem transforma, e não quem apenas exige.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Jesus: A Visão do Reino” – Leonardo Boff, 2002

  2. “O Sorriso de Deus” – Brennan Manning, 1994

  3. “A Mensagem Secreta de Jesus” – Brian D. McLaren, 2006

Esses autores exploram com profundidade a diferença entre a visão do Deus exigente da Antiga Aliança e o Deus amoroso revelado no Cristo de Nazaré, destacando como essa revelação nos liberta da religião do peso e nos introduz no descanso da confiança e do amor.



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NÃO AO GENOCÍDIO
Jesus jamais mandou exterminar povos inteiros; Jeová o fez várias vezes.

1. DESCANSAR SEM CULPA SANGRENTA
Descansar em Deus, no contexto do repúdio ao genocídio, é confiar num Deus que valoriza toda vida humana e não nos obriga a justificar mortes em Seu nome. Ao contrário do Deus descrito em Deuteronômio 20:16-17, que ordena o extermínio completo de povos como os cananeus, o Cristo encarnado revela em Mateus 5:44 o mandamento de amar até os inimigos. Descansar em Deus, nesse sentido, é descansar de narrativas religiosas violentas que, em vez de pacificar, perpetuam medo e culpa moral sobre quem não consegue conciliar fé com massacre.

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2. UM DEUS CONSTRUÍDO EM GUERRA
O retrato de Jeová por Moisés carrega marcas do contexto histórico e psicológico de um líder de libertação tribal, como se vê em Números 31:17-18, onde Moisés ordena a morte de mulheres e crianças após a guerra contra os midianitas. Essa visão molda até hoje práticas religiosas agressivas e excludentes. Muitos crentes que seguem esse Deus vivem em constante vigilância, como soldados num campo de batalha espiritual, temendo punições divinas por não exterminarem seus "pecados" com a mesma dureza que Jeová ordenava em tempos de guerra.

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3. JESUS: DEUS QUE SALVA, NÃO EXTERMINA
Jesus, ao repreender os discípulos por quererem destruir uma aldeia samaritana com fogo do céu (Lucas 9:54-56), rompe definitivamente com a teologia de extermínio. Sua vida é marcada por gestos de restauração, não de aniquilação. João 3:17 é decisivo: “Deus enviou o Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.” Esse Deus salvador oferece descanso real, pois não cobra a destruição do outro, mas a reconciliação, sustentada por Sua Graça (Efésios 2:8) e o Espírito Santo (João 14:26), que capacita a viver em paz.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Deus e a Violência” – John Dominic Crossan, 2015

  2. “Violência e Religião” – René Girard, 1990

  3. “O Fim da Religião” – Bruxy Cavey, 2007

Esses livros investigam profundamente como a figura de Deus evolui nas Escrituras e como Jesus rejeita explicitamente a imagem de um Deus que legitima genocídios, propondo em seu lugar uma fé reconciliadora, libertadora e pacífica.



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INCLUSÃO UNIVERSAL
Jesus acolhe samaritanos, romanos e estrangeiros; Jeová rejeitava quem não fosse israelita.

1. DESCANSAR SEM EXCLUSÕES
Descansar em Deus, no contexto da inclusão universal, significa repousar no abraço de um Pai que não faz acepção de pessoas. Jesus escandalizou os religiosos ao afirmar que estrangeiros como a viúva de Sarepta e Naamã, o sírio, haviam recebido mais atenção divina do que israelitas (Lucas 4:25-27). O Deus revelado por Cristo estende a todos a possibilidade de pertencer — e descansar — sem precisar mudar de etnia, cultura ou tradição religiosa. Em Gálatas 3:28, Paulo confirma: “não há judeu nem grego, todos são um em Cristo Jesus.”

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2. UM DEUS LIMITADO À TRIBO
A imagem de Jeová formada por Moisés era a de um Deus nacionalista, voltado unicamente para Israel. Textos como Deuteronômio 7:1-6 mostram o zelo exclusivista com que se ordenava eliminar ou evitar aliança com outros povos. Essa leitura moldou gerações de fiéis que veem os de fora como inimigos ou inferiores espiritualmente. Isso impede o descanso, pois obriga o crente a viver em conflito: sempre desconfiando dos que são diferentes, sempre lutando para ser aceito por um Deus que só ama quem pertence ao “povo eleito”.

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3. JESUS É DEUS PARA TODOS
Jesus redefine completamente o acesso a Deus. Ele elogia a fé do centurião romano (Mateus 8:10), conversa com uma mulher samaritana (João 4:7-26), e afirma que muitos virão do Oriente e do Ocidente para sentar-se no Reino (Mateus 8:11). Isso revela um Deus que não pede identidade religiosa nem pureza étnica, mas apenas um coração sincero. Esse Deus inclusivo alivia o fardo da exclusividade e do elitismo espiritual, dando ao crente descanso na certeza de que é amado não por pertencer a um grupo, mas por ser humano.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Cristianismo Subversivo” – Antônio Carlos Costa, 2012

  2. “Jesus e os Marginalizados do Seu Tempo” – Elsa Tamez, 1997

  3. “Inclusão: A Ética do Reino de Deus” – Miguel de la Torre, 2002

Esses livros mostram como Jesus rompe barreiras socioculturais e religiosas, revelando um Deus radicalmente inclusivo, que oferece descanso não apenas aos cansados de suas lutas pessoais, mas também aos oprimidos pelas fronteiras impostas pela religião e pelos nacionalismos.



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SEM TEMOR, COM CONFIANÇA
O Deus de Jesus convida à intimidade; Jeová exigia medo e temor constante.

1. DESCANSAR SEM MEDO
Descansar em Deus, neste contexto, é viver sem pavor divino, com confiança serena em um Deus que deseja intimidade, não distanciamento. O apóstolo João escreveu: “No amor não há medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18). Jesus convida a chamar Deus de "Pai" (Lucas 11:2) e nos ensina que a relação com o divino não é baseada em terror sagrado, mas em amor filial. Esse descanso só é possível quando compreendemos que Deus não quer servos tremendo, mas filhos confiando.

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2. TEMOR QUE AFLIGE
A imagem de Deus transmitida por Moisés refletia a rigidez de quem liderava um povo no deserto, entre ameaças e disputas. Passagens como Êxodo 20:18-21 descrevem um povo que se recusa a se aproximar de Deus, com medo de morrer. Esse tipo de fé baseada no medo é emocionalmente desgastante e espiritualmente limitante. Muitos ainda vivem assim: esperando punições, desconfiando do próprio valor diante de Deus, sentindo que qualquer falha pode provocar ira divina — e, portanto, nunca descansam.

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3. JESUS TRAZ CONFIANÇA E ACOLHIMENTO
Jesus ensina que Deus é Pai que corre ao encontro do filho perdido (Lucas 15:20), que alimenta os pássaros e veste os lírios, e que, portanto, cuidará de nós com ainda mais carinho (Mateus 6:26-30). Ele mesmo diz: “Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino” (Lucas 12:32). Esse Deus, revelado por Cristo, é confiável, próximo, paciente e pronto para perdoar. Quem crê n’Ele encontra descanso, pois descansa na certeza de ser aceito, ajudado e protegido — e não constantemente avaliado com ameaças.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “A Bondade de Deus” – A. W. Tozer, 1995

  2. “O Deus que Destrói o Medo” – John Bevere, 2006

  3. “O Evangelho Maltrapilho” – Brennan Manning, 1990

Esses livros exploram como o verdadeiro conhecimento de Deus, revelado plenamente em Jesus, liberta do medo religioso e conduz a uma espiritualidade viva, amorosa e profundamente descansada na confiança.



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PAZ EM VEZ DE GUERRA
Jesus diz “bem-aventurados os pacificadores”; Jeová abençoava espadas e conquistas sangrentas.

1. DESCANSAR EM PAZ AUTÊNTICA
Descansar em Deus, sob a ótica da paz de Jesus, é abandonar a lógica da hostilidade como meio de conquistar bênçãos. Em Mateus 5:9, Ele declara: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. Isso revela que o descanso verdadeiro não se constrói com violência religiosa, mas com reconciliação. O Deus revelado por Jesus chama à mansidão, ao perdão e à comunhão, permitindo ao ser humano repousar o coração — sem a necessidade de combater em nome de fé, pureza ou território.

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2. A GUERRA COMO EXPRESSÃO DE DEUS
A representação de Jeová como Deus guerreiro aparece fortemente em textos como Josué 10:40, onde se lê que Josué “feriu toda alma que nela havia, não deixando sobrevivente algum, como ordenara o Senhor”. Essa visão molda um tipo de fé onde a bênção está associada à conquista, à eliminação do outro e ao domínio. Quando a relação com Deus se estrutura nessa lógica de luta, é impossível encontrar descanso: vive-se em estado de tensão espiritual, como se a fé fosse uma guerra santa permanente.

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3. JESUS OFERECE A PAZ QUE ACALMA
Jesus, como o Príncipe da Paz (Isaías 9:6), recusou explicitamente o caminho da espada: “Quem com a espada fere, com a espada será ferido” (Mateus 26:52). Em João 14:27, Ele declara: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá.” Esse dom da paz não depende de vitórias externas, mas da presença interior do Espírito Santo (Romanos 8:6). Quem se entrega a esse Deus pacificador encontra repouso profundo: um descanso que não exige triunfos violentos, mas se sustenta no amor que acolhe a todos, inclusive inimigos.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “A Paz de Jesus” – John Dear, 1999

  2. “Jesus Before Christianity” – Albert Nolan, 1976

  3. “Nonviolence: The History of a Dangerous Idea” – Mark Kurlansky, 2006

Essas obras investigam o contraste entre a espiritualidade pacificadora de Jesus e as tradições religiosas violentas, revelando como a verdadeira fé cristã deve ser vivida no repouso da reconciliação e na construção da paz — nunca na lógica da guerra ou da dominação.



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DEUS É PAI, NÃO DITADOR
Jesus chama Deus de Pai amoroso; Jeová se mostra muitas vezes como um rei tirano.

1. DESCANSAR COMO FILHO, NÃO COMO SÚDITO
Descansar em Deus, neste sentido, é viver a partir de uma relação de filiação, não de subordinação a um monarca autoritário. Jesus ensinou a chamar Deus de "Pai nosso" (Mateus 6:9), revelando um relacionamento baseado em amor, cuidado e confiança. Esse descanso é o de um filho seguro no colo do Pai, não o de um servo tremendo diante de um trono. Paulo reforça isso ao dizer que recebemos “o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!” (Romanos 8:15). A confiança filial substitui o medo ditatorial.

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2. A DITADURA SAGRADA NA TEOLOGIA MOSAICA
A concepção mosaica de Deus está repleta de comandos imperativos, punições públicas e centralização absoluta do poder divino, como se lê em Deuteronômio 28, onde bênçãos e maldições são tratadas de forma condicional e autoritária. Moisés, como legislador, interpretava Deus com traços de comando militar e controle total. Isso gerou uma tradição teocrática em que Deus é visto como um rei irado que exige obediência cega, criando nos fiéis o temor de errar e a sensação constante de inadequação — o oposto do descanso.

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3. JESUS REVELA UM PAI GENTIL E PRESENTE
Ao apresentar Deus como o Pai que corre ao encontro do filho pródigo (Lucas 15:20), Jesus revela não apenas perdão, mas iniciativa amorosa. Ele afirma que o Pai “sabe do que necessitamos antes mesmo que peçamos” (Mateus 6:8), e convida à confiança, não ao terror. Essa imagem quebra com a lógica do medo e cria um espaço seguro para a alma descansar. E mais: este Deus oferece ajuda concreta, por meio da Graça (2 Coríntios 9:8) e do Espírito Santo (João 14:16-17), para que a relação com Ele seja leve e libertadora.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Deus Pai de Jesus” – Leonardo Boff, 1999

  2. “Jesus e o Abba: A Revolução da Ternura” – José Antonio Pagola, 2011

  3. “O Coração do Cristianismo” – Marcus J. Borg, 2003

Essas obras aprofundam a revelação de Deus como Pai em contraste com a figura de um Deus-rei tirânico, e mostram como a espiritualidade de Jesus nos liberta para um descanso afetivo, íntimo e transformador.



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GRAÇA EM VEZ DE MERECIMENTO
A salvação em Jesus é dom gratuito; com Jeová, era preciso seguir centenas de regras.

1. DESCANSAR NA GRAÇA, NÃO NO ESFORÇO
Descansar em Deus, à luz da graça revelada em Jesus, é abandonar a angústia de tentar merecer o amor e a salvação divinos. Em Efésios 2:8-9, Paulo afirma claramente: “Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.” Esse descanso é o alívio de saber que não precisamos acumular méritos espirituais para sermos aceitos. É repousar no dom gratuito, que liberta da culpa e da cobrança constante, permitindo-nos viver com leveza e gratidão.

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2. A RELIGIÃO DO MERECIMENTO
Na compreensão mosaica, Deus estabelece uma relação condicional baseada em normas e recompensas, como se vê em Levítico 18:5: “Guardareis os meus estatutos; o homem que os cumprir, por eles viverá.” Essa lógica de merecimento traduz uma espiritualidade exaustiva, em que o fiel deve provar continuamente seu valor. Moisés, como legislador, moldou essa teologia marcada por exigências detalhadas — e muitos ainda vivem nela, tentando conquistar o favor divino com sacrifícios, dízimos ou rigor moral, sem nunca sentir paz verdadeira.

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3. JESUS TRAZ A GRAÇA QUE SUSTENTA
Jesus é a personificação da Graça. Em João 1:17, o evangelista declara: “Porque a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” Essa Graça não apenas salva, mas acompanha, renova e capacita (Tito 2:11-12). O Deus que Jesus revela não espera perfeição, mas entrega sincera. Mesmo a mínima fé é recebida com alegria (Lucas 17:6), pois a salvação não depende da medida do esforço humano, mas da grandeza do amor divino. Quem confia nesse Deus descansa — pois sabe que a salvação já foi dada, não precisa ser comprada.

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Graça: Mais do que Merecemos, Maior do que Imaginamos” – Max Lucado, 2012

  2. “Maravilhosa Graça” – Philip Yancey, 1997

  3. “A Cruz e o Paradoxo da Graça” – N. T. Wright, 2007

Esses livros exploram profundamente o contraste entre a espiritualidade meritocrática herdada da religião da Lei e o escândalo libertador da Graça em Cristo, ajudando o leitor a compreender e experimentar o descanso que vem de um Deus que ama sem exigir perfeição.



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NENHUMA MALDIÇÃO
Jesus nunca amaldiçoa povos inteiros; Jeová amaldiçoava até descendências inteiras.

1. DESCANSAR LIVRE DE MALDIÇÕES
Descansar em Deus, neste contexto, é confiar que não há maldição hereditária ou sentença coletiva pesando sobre a vida humana. Em Cristo, toda lógica de punição genealógica é quebrada. Paulo declara em Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição por nós.” Jesus não apenas se recusa a amaldiçoar povos ou linhagens, como declara: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo” (João 12:47). Isso gera descanso: o coração pode repousar sem medo de estar condenado por ancestralidade, raça ou história.

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2. UMA FÉ QUE VIVE SOB TEMOR DE HERANÇAS MALDITAS
Na tradição mosaica, encontramos um Deus que amaldiçoa até a terceira e quarta geração dos que O desprezam (Êxodo 20:5), o que reflete a mentalidade tribal e punitiva daquele tempo. Essa imagem de Deus, moldada por Moisés, carrega traços de severidade extrema. Muitos herdeiros dessa visão ainda vivem atormentados pela ideia de “maldições hereditárias”, carregando pesos psicológicos e espirituais que impedem qualquer descanso real, pois acreditam que precisam quebrar laços espirituais com o passado — um esforço contínuo e desgastante.

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3. JESUS: QUEBRA DA MALDIÇÃO, FONTE DE BÊNÇÃO
Jesus não apenas rompe com essa mentalidade, como também a corrige. Em João 9:2-3, ao ser perguntado se a cegueira de um homem era por causa de pecado próprio ou dos pais, Ele responde: “Nem ele pecou nem seus pais.” Em lugar de maldição, Jesus oferece cura, reconciliação e bênção. A Graça de Deus, acessível por meio de Cristo, não impõe heranças de culpa, mas um novo nascimento (João 3:3). Isso permite descansar plenamente: não há dívida ancestral com Deus — apenas um convite amoroso à transformação pelo Espírito Santo (2 Coríntios 3:17-18).

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “Quebrando Maldições” – Neil T. Anderson, 1993

  2. “Livres das Maldições” – Derek Prince, 2006

  3. “Jesus e a Nova Imagem de Deus” – Marcus J. Borg, 2001

Esses livros examinam como a revelação de Jesus descontrói a teologia do castigo intergeracional, revelando um Deus que não perpetua maldições, mas oferece redenção, liberdade e descanso por meio do amor incondicional.



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JESUS CURA, JEOVÁ MATA
Jesus curava até os que o odiavam; o Jeová de Moisés, feria com lepra, serpentes, fogo do céu.

1. DESCANSAR NA CURA, NÃO NO MEDO
Descansar em Deus, aqui, significa repousar em um amor que cura, mesmo quando não merecemos — ao invés de temer um poder que fere para punir. Jesus curava sem exigir arrependimento prévio ou alinhamento religioso, como no caso do servo do centurião romano (Mateus 8:5-13) ou do cego de nascimento (João 9). Esse Deus, revelado no Cristo, não usa a dor como pedagogia. Ele cura até os que o desprezam, como fez com o servo do sumo sacerdote ferido por Pedro (Lucas 22:51). N’Ele, há alívio, não ameaça.

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2. A TEOLOGIA DO CASTIGO IMEDIATO
O Deus descrito por Moisés frequentemente age como um juiz severo e impiedoso. Em Números 12, por exemplo, Miriam é atingida por lepra após criticar Moisés, e em Números 21 serpentes abrasadoras são enviadas contra o povo. Moisés, marcado por sua liderança em meio a crises, projetava um Deus que feria para disciplinar. Muitos que ainda seguem esse modelo vivem com temor constante de punições súbitas, acreditando que qualquer falha pode atrair doenças ou catástrofes. Isso rouba qualquer possibilidade de descanso emocional e espiritual.

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3. JESUS: CURA SEM COBRANÇAS, AMOR SEM VIOLÊNCIA
Jesus não feriu ninguém — Ele curou a todos que pôde. Quando os discípulos quiseram invocar fogo do céu contra samaritanos, Ele os repreendeu (Lucas 9:55). O Deus revelado por Jesus se aproxima da dor humana com compaixão, não com punição. Em Atos 10:38, Pedro resume: “Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo.” Este é o Deus que oferece descanso: não porque ignora o erro, mas porque prefere restaurar a destruir. E para isso, Ele oferece a Graça (Romanos 5:20) e o Espírito que vivifica (João 6:63).

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Deus que Jesus Revela” – Jack Miles, 2015

  2. “Jesus, o Médico das Almas” – Jean Vanier, 2001

  3. “Deus: Uma Biografia” – Jack Miles, 1995

Essas obras investigam a evolução da imagem de Deus nas Escrituras e mostram como Jesus quebra o padrão da punição divina ao revelar um Deus que cura, perdoa e se entrega — um Deus onde é possível descansar sem medo de feridas sagradas.



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DEUS NÃO PRECISA DE SACRIFÍCIOS
Jesus encerra os holocaustos; Jeová os exigia em abundância.

1. DESCANSAR SEM PRECISAR OFERECER SANGUE
Descansar em Deus, aqui, é saber que Ele não exige sacrifícios contínuos para conceder perdão ou amor. Em Hebreus 10:12, está escrito: “Cristo, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus.” O fim dos holocaustos e das ofertas sangrentas marca uma nova era: Deus se fez oferta definitiva, libertando-nos do peso de ter que agradá-lo com sacrifícios. Descansar é viver sem barganhas espirituais, apenas confiando no amor gratuito que se entrega por nós.

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2. UM DEUS SEDENTO POR OFERTAS
No modelo mosaico, Deus exige holocaustos com extrema frequência. Em Levítico 1 a 7, detalha-se uma complexa estrutura sacrificial para purificação, perdão, comunhão, entre outras intenções. Essa prática reflete uma espiritualidade baseada na troca: dar algo para receber algo. Muitos herdam essa imagem de um Deus que precisa ser apaziguado e, por isso, vivem inseguros, sempre tentando “oferecer” algo a Deus — dinheiro, esforço, jejuns, sofrimento — numa tentativa eterna de alcançar favor. Esse sistema não permite descanso; apenas exigência.

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3. JESUS É O FIM DO SISTEMA SACRIFICIAL
Jesus encerra definitivamente a necessidade de rituais sangrentos ao declarar: “Misericórdia quero, e não sacrifícios” (Mateus 9:13, citando Oséias 6:6). Sua cruz não é exigência de um Deus irado, mas autodoação de um Deus amoroso. Em Efésios 5:2, Paulo afirma: “Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.” Esse Deus não deseja sangue humano, mas corações livres e gratos. Quem entende isso, descansa — pois já não precisa provar nada. A Graça é o que sustenta, e o Espírito é quem guia (Gálatas 5:18).

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Fim dos Sacrifícios” – René Girard, 2003

  2. “A Cruz de Cristo” – John Stott, 1986

  3. “Escândalo da Graça” – Philip Yancey, 2002

Essas obras mostram como Jesus rompe com o paradigma religioso da troca sacrificial, revelando um Deus que prefere misericórdia à punição e entrega à exigência, tornando possível o descanso interior que nasce da aceitação incondicional.



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LIBERDADE PARA CRER
Jesus nunca obriga ninguém a segui-lo; Jeová punia quem duvidava ou questionava.

1. DESCANSAR SEM PRESSÃO RELIGIOSA
Descansar em Deus, neste aspecto, é viver uma fé livre de coerção, onde a escolha é respeitada e o amor não impõe obediência forçada. Jesus sempre respeitou o tempo e a liberdade das pessoas. Em João 6:67, após muitos discípulos o deixarem, Ele pergunta aos Doze: “Quereis vós também retirar-vos?” — sem ameaça ou castigo. Esse convite à fé madura, feita com liberdade, permite repousar no relacionamento com Deus sem medo de represálias divinas por dúvidas ou hesitações.

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2. PUNIÇÃO PARA QUEM QUESTIONAVA
Na tradição de Moisés, a dúvida frequentemente gerava punição. Números 14:29-35 mostra que quem questionou a entrada em Canaã foi condenado a morrer no deserto. Em outro momento, em Números 16, Corá e seus seguidores foram tragados vivos por desafiar a liderança de Moisés. Isso revela uma estrutura espiritual baseada na obediência inflexível e na repressão da dúvida, projetando um Deus que pune quem pensa diferente. Crer sob esse paradigma é desgastante: não há espaço para crescer, só para se submeter. E onde há medo, não há descanso (cf. 1 João 4:18).

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3. JESUS: UM DEUS QUE CONVIDA, NÃO QUE OPRIME
Jesus nunca forçou ninguém a segui-lo. O jovem rico foi embora triste, e Jesus o deixou ir (Marcos 10:21-22). Ele bate à porta, mas não a arromba (Apocalipse 3:20). O Deus revelado em Jesus respeita profundamente a liberdade humana e não a troca por submissão. Quem escolhe segui-lo o faz por amor, não por medo. Isso gera descanso, pois o vínculo com Deus é leve (Mateus 11:28-30), feito de liberdade e verdade — e onde há liberdade, há o Espírito (2 Coríntios 3:17).

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4. BIBLIOGRAFIA

  1. “O Evangelho Maltrapilho” – Brennan Manning, 1990

  2. “Deus em Questão: Fé e Incerteza em Tempos de Crise” – John Lennox, 2011

  3. “A Fé que Duvida” – Peter Rollins, 2006

Esses livros exploram como a fé cristã autêntica se constrói com liberdade, sinceridade e abertura ao diálogo com Deus, sem a imposição de credos que aterrorizam, mas com o convite de um amor que transforma.



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