investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
"A Arte da Guerra", de Sun Tzu
"A Cabana", de William P. Young
"A Coragem de Ser Imperfeito", de Brené Brown
"A Culpa é das Estrelas", de John Green
"A Divina Comédia", de Dante Alighieri
"A Hora da Estrela", de Clarice Lispector
"A Letra Escarlate", de Nathaniel Hawthorne
"A Menina que Roubava Livros", de Markus Zusak
"A Revolução dos Bichos", de George Orwell
"Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Márquez
"Dom Quixote", de Miguel de Cervantes
001 "Maus", de Art Spiegelman
002 "O Alquimista", de Paulo Coelho
003 "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald
004 "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry
"O Poder do Hábito", de Charles Duhigg
"O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde
"O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien
"O Sol é para Todos", de Harper Lee
1. O LIVRO
Maus, graphic novel de Art Spiegelman, chamado originalmente “Maus: A Survivor’s Tale”... Publicado em duas partes (1986 e 1991), tornou-se um fenômeno: foi o primeiro quadrinho a ganhar o Pulitzer em 1992... A obra alcançou status clássico, sendo reeditada mundialmente e amplamente discutida em escolas, universidades e círculos literários... Vendas recentes dispararam especialmente após tentativas de censura (como em Tennessee, EUA), onde o interesse imediato se traduziu em lugar no top 20 da Amazon SparkNotes+15Wikipédia+15Corrosiva+15…
2. RESUMO
Maus narra em duas camadas a história do pai de Spiegelman, Vladek, judeu polonês sobrevivente do Holocausto... Através de entrevistas realizadas por Artie na década de 1970 em Nova Iorque, reconstruímos a trajetória de Vladek desde a Polônia pré-guerra até Auschwitz e Dachau... A narrativa intercala o sofrimento passado com os conflitos presentes entre pai e filho, revelando relações tensas marcadas por traumas... Personagens são representados como animais (ratos, gatos, porcos), simbolizando etnias e nacionalidades, reforçando o impacto visual e simbólico da desumanização …
3. AUTORIA E CONTEXTO
Biografia do Autor...
Art Spiegelman (nascido 1948) é cartunista norte-americano, pioneiro do quadrinho de vanguarda... Fundou a revista Raw em 1980, onde serializou Maus até 1991... Recebeu prestígio artístico, incluindo uma exibição no MoMA, o Pulitzer e diversos prêmios dos quadrinhos Wikipedia+2Wikipedia+2Wikipédia+2...
Motivação para escrever...
Spiegelman decidiu registrar os relatos traumáticos do pai e a herança emocional do Holocausto... As entrevistas surgiram de uma urgência íntima: preservar a memória ao mesmo tempo que dialogava com seu pai complexo e controlador Pausa Para um Café+11Resumo do Livro+11Resumo dos Livros+11...
Contexto nacional e mundial...
Produzido entre 1980‑1991, Maus emergiu num momento em que as graphic novels começavam a conquistar legitimidade e a reavaliação histórica do Holocausto se intensificava... Spiegelman inovou ao usar o quadrinho para temas sérios, rompendo
com tabus e influenciando gerações de autores Bookey+10Wikipedia+10Wikipédia+10...
4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões
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O Holocausto é irrevogável e singular.
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A memória coletiva exige testemunho pessoal.
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O sofrimento é geracional e molda relações familiares.
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A linguagem gráfica pode expressar horrores inacessíveis ao texto.
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A desumanização é simbólica (animais) e real (nazismo).
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A narrativa mostra que a traumatização persiste após a sobrevivência.
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A intransigência de Vladek reflete traumas não processados.
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O silêncio (da mãe Anja) repercute nos filhos.
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A sobrevivência depende de astúcia, chance e egoísmo.
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O amor familiar e o ressentimento coexistem.
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A representação artística permite a empatia.
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A memória histórica pode ferir tanto quanto cura.
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A arte fragmenta lembranças, reconstruindo a identidade.
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A história pessoal e coletiva coexistem na narrativa.
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O registro da historia é político e moral.
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O perdão e a reconciliação são difíceis entre as gerações.
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A verdade é dolorosa, mas necessária.
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O quadrinho pode ser veículo de história séria.
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Historias visualmente simbólicas ajudam a entender o incompreensível.
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A transmissão intergeracional do trauma exige linguagem inovadora.
5. APOIOS RELEVANTES
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Umberto Eco elogiou Maus como um clássico moderno, capaz de emocionar e ensinar através dos quadrinhos Blog Letras+7Resumo do Livro+7SparkNotes+7.
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Jules Feiffer também reconheceu a importância da obra, ressaltando seu tom sério e maduro Estante Virtual+11LiquiSearch+11Nerd Trash+11.
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Chris Ware, cartunista influenciado por Spiegelman, afirmou que Maus inspirou sua própria busca por uma linguagem gráfica profunda Edit Magazin+15LiquiSearch+15Arts Maus+15.
6. CRÍTICAS RELEVANTES
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Algumas críticas surgiram no Israel: o livro vendeu menos ali inicialmente, sendo visto como “tomar o Holocausto para benefício exterior” Bookey+7Edit Magazin+7Resumo do Livro+7.
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Há quem critique o uso de antropomorfismo por banalizar o horror histórico, reduzindo humanos a animais .
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Há debates sobre centrar a narrativa em Vladek e minimizar o sofrimento feminino (Anja) Wikipedia+7Resumo do Livro+7LitCharts+7.
7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA
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Importância da memoria familiar – contar histórias pode curar traumas e fortalecer vínculos.
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A arte como ferramenta de reflexão – expressar sofrimento pode aliviar angústias e promover empatia.
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A memória exige cuidado – lembrar dos horrores fortalece nossa responsabilidade coletiva de não repeti-los.
8. JESUS CRISTO
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“Bem-aventurados os que choram” – Jesus valorizaria a expressão do luto e da dor, como forma de cura e solidariedade.
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“Amai os vossos inimigos” – Mesmo diante do terror nazista, o ensino de Jesus convida à superação do ódio e ao perdão.
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“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome” – Jesus valorizaria a transmissão da memória em comunidade, reforçando a importância de lembrar juntos para evitar reincidência do mal.
1. O LIVRO
“O Alquimista”, lançado originalmente em 1988... Embora as vendas iniciais tenham sido modestíssimas — apenas 900 exemplares em sua primeira edição — o livro se tornou um fenômeno mundial... Com mais de 150 milhões de exemplares vendidos, traduzido em cerca de 80 idiomas e reconhecido como o livro brasileiro mais traduzido por autor vivo, “O Alquimista” continua presença constante nas listas de mais vendidos e entre os favoritos de leitores de todos os perfis Biography+11WordsRated+11Wikipédia+11.
2. RESUMO
A obra narra a jornada do jovem pastor andaluz Santiago, que parte em busca de um tesouro oculto nas pirâmides do Egito... A história mistura aventura, romance e reflexões espirituais, com Santiago aprendendo com o Rei de Salem, um inglês estudioso de alquimia e o próprio Alquimista... Ele descobre que deve seguir sua “Lenda Pessoal”, interpretando sinais do universo, ouvindo seu coração e aprendendo que o verdadeiro tesouro está tanto dentro quanto fora de si Wikipédia.
3. AUTORIA E CONTEXTO
Biografia do autor...
Paulo Coelho (n. 1947, Rio de Janeiro) trabalhou como compositor e jornalista, antes de tornar-se um dos autores mais influentes da literatura contemporânea... Sua trajetória inclui trajetos místicos como o Caminho de Santiago, que influenciaram obras como O Peregrino e O Alquimista BiographyThe New Yorker.
Motivação para escrever...
Após completar o Caminho de Santiago em 1986, Coelho refletiu sobre a ideia de “Lenda Pessoal” e o poder dos sonhos... Ele escreveu O Alquimista em apenas duas semanas, sentindo que a história já estava em sua alma, um verdadeiro impulso criativo Paulo CoelhoWikipedia.
Contexto nacional e mundial...
Escrito na década de 1980, após o fim da ditadura e a redemocratização no Brasil, e em meio ao boom global da autoajuda espiritual, o livro surfou um movimento cultural que buscava propósito, transcendência e autoconhecimento, conectando tradições místicas ocidentais e orientais The New YorkerWikipedia.
4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões
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Toda pessoa tem uma “Lenda Pessoal” a cumprir.
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Quando você quer algo, o universo conspira a favor.
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Devemos aprender a interpretar os “Sinais” da vida.
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O caminho é tão importante quanto o destino.
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Obstáculos testam nossa perseverança.
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O medo é o maior obstáculo para a realização pessoal.
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O amor não é obstáculo, mas força que impulsiona.
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A vida é uma alquimia de transformação interna.
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A intuição (“Linguagem do Mundo”) é uma sabedoria universal.
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O desapego material revela tesouros invisíveis.
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A fé aprofunda nossa conexão com o significado da vida.
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A jornada individual pode inspirar muitas outras vidas.
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Aprender com os mestres é parte essencial do crescimento.
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A vida caminha entre o real e o simbólico.
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Sonhos são mensagens que norteiam o caminhar.
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O tempo presente é nossa única chance de agir.
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A simplicidade revela grandes verdades.
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A generosidade e gratidão fluem da alma conectada.
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A coragem abre portas para grandes descobertas.
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O verdadeiro tesouro é a transformação pessoal.
5. APOIOS RELEVANTES
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Will Smith: declarou ter sido tocado pelo livro e sua mensagem de propósito WikipédiaReddit+3Addicted 2 Success+3She Reads+3Medium.
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Bill Clinton: foi fotografado com uma cópia do livro, demonstrando seu alcance multicultural lyrasbooks.com+13mentalfloss.com+13Wikipédia+13.
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Tim Ferriss: no podcast destacou os hábitos criativos de Coelho, citando O Alquimista como catalisador de reflexão pessoal thelitnerds.com+9time.com+9WordsRated+9.
6. CRÍTICAS RELEVANTES
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Shana E. Hadi (Stanford Daily): considerou o livro “raso, mas inspirador”, apontando falhas em sua simplificação The Stanford Daily.
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Artigo “Good Literature Is Not Self‑Help”: criticou a postura autoritária do personagem em ignorar laços afetivos reais thelitnerds.com.
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Alina (Literary Vittles) no Medium: chamou a obra de cliché preferido da autoajuda, criticando sua adoção sem rigor literário literaryvittles.wordpress.com.
7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA
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Foco na Lenda Pessoal: Identificar e priorizar realmente quem somos e o que queremos nos dá sentido e direção.
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Interpretar sinais da vida: Aprender a observar situações cotidianas e encontrar nelas guias para nossas decisões.
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Valorizar a jornada: Cada etapa importa—celebrar conquistas e encarar desafios com gratidão.
8. JESUS CRISTO – Três Destaques
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“Buscai primeiro o Reino de Deus...” (Mateus 6:33): reforça o princípio de encontrar propósito acima das riquezas externas—ecoado na busca do Alquimista pela essência.
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“Quem quiser salvar a sua vida a perderá” (Marcos 8:35): diálogo com a entrega necessária para realizar o sonho pessoal, mesmo que isso signifique sacrificar conforto temporário.
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“Bem-aventurados os misericordiosos” (Mateus 5:7): Jesus incentivaria a empatia e colaboração, não o individualismo da busca — equilíbrio entre sonhos e solidariedade.
1. O LIVRO
O Grande Gatsby, publicado em 10 de abril de 1925... Inicialmente teve críticas favoráveis, mas foi um fracasso comercial, vendendo menos de 20.000 cópias em seu primeiro ano e permanecendo com estoques não vendidos até a morte de Fitzgerald em 1940 Wikipedia+15Wikipedia+15yorknotes.com+15... No entanto, após ser distribuído a soldados durante a Segunda Guerra Mundial e promovido por críticos como Edmund Wilson, tornou-se um clássico americano, vendendo milhões desde os anos 1950 e chegando a vender entre 500.000 e 1 milhão de cópias por ano atualmente goinswriter.com+1Wikipedia+1... Hoje é amplamente considerado obra-prima da literatura, parte essencial de currículos escolares e literaturas mundiais, com impacto cultural duradouro Encyclopedia BritannicaVox.
2. RESUMO
A narrativa acompanha Nick Carraway, recém-chegado ao Long Island de 1922... Ele se envolve na história de Jay Gatsby, um milionário misterioso obcecado por reconquistar Daisy Buchanan, seu antigo romance... Através de festas luxuosas, contrastes sociais e simbologia (como a luz verde e os olhos de T. J. Eckleburg), Fitzgerald critica o sonho americano e o vazio moral da sociedade da época... O romance explora temas como decadência, ambição, amor não correspondido e a corrosão dos valores na era do jazz SparkNotesEBSCOVox.
3. AUTORIA E CONTEXTO
Biografia do autor...
F. Scott Fitzgerald (1896–1940) foi um escritor americano associado à “Lost Generation”… Frequentou Princeton e escreveu clássicos como This Side of Paradise e Tender Is the Night… Seu estilo lírico capturou o espírito dos anos 1920, mas enfrentou dificuldades financeiras e problemas pessoais durante sua vida Accio+2Wikipedia+2Vox+2.
O que o levou a escrever...
Fitzgerald se inspirou em sua própria experiência como jovem ambicioso de classe média apaixonado por debutantes ricas (como Ginevra King)… Ele desejava escrever uma obra que refletisse o glamour e a desilusão da sociedade americana da época, supostamente sua resposta ao falhanço de suas obras anteriores People.com.
Contexto nacional e mundial...
Escrito durante os Roaring Twenties nos Estados Unidos, pós‑Primeira Guerra Mundial, o livro reflete a prosperidade material, a cultura do jazz, a proibição do álcool e as tensões raciais e econômicas... Uma era de especulação e consumo desenfreado, marcada também por redemocratização cultural e moral ambígua Encyclopedia BritannicaHISTORYEBSCO.
4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões
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A busca obsessiva por sonhos idealizados leva à tragédia.
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O sonho americano foi corrompido pelo materialismo.
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A riqueza nova não compra pertencimento social verdadeiro.
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A aparência pública frequentemente esconde vazio interior.
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O amor baseado em ilusões é instável e autodestrutivo.
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A nostalgia pelo passado impede a aceitação do presente.
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Os símbolos (luz verde, olhos de Eckleburg) são essenciais à narrativa.
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A hipocrisia moral da elite é crítica central do autor.
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A classe social determina destino e isolamento.
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O narrador (Nick) representa visão crítica e externa da ação.
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O idealismo excessivo suicida a pessoa obcecada por ele.
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A moralidade é flexível frente ao desejo e ao dinheiro.
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A disfunção social se manifesta em relações superficiais.
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A ilusão coletiva mantém sistemas corruptos.
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A identidade fabricada (Gatsby) não resiste à verdade.
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A morte de Gatsby simboliza o fim do idealismo romântico.
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A classe privilegiada evita consequências de seus atos.
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A revelação final do caráter humano é dolorosa e inevitável.
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A desilusão surge quando o sonho encontra a realidade.
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O romance condena a ideia de que o dinheiro pode redimir o espírito.
5. APOIOS RELEVANTES
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T. S. Eliot, contemporâneo e crítico literário, elogiou o estilo e a profundidade simbólica do livro, chamando-o de “primeiro passo da ficção americana desde Henry James” Wikipédia+11Wikipedia+11SparkNotes+11SparkNotesWikipediaVox.
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Edmund Wilson, amigo pessoal de Fitzgerald, foi fundamental para sua reabilitação pós‑morte, promovendo Gatsby como obra-prima WikipediaThe Washington Post.
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Arthur Mizener, biógrafo de Fitzgerald, ajudou a consolidar o legado do romance, destacando-o como obra central da literatura americana Wikipedia+1Wikipedia+1.
6. CRÍTICAS RELEVANTES
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Críticas iniciais consideraram o enredo “improvável” ou excessivamente simbólico, como H. L. Mencken que elogiou o estilo mas criticou a trama Wikipedia.
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Alguns críticos argumentam que o livro glamoriza o consumo e a superficialidade, esquecendo aspectos sociais e raciais mais profundos SparkNotesHISTORY.
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Outros apontam que adaptações cinematográficas (como a de Luhrmann) enfatizam visual sobre conteúdo, perdendo sutileza literária Wikipedia+3The New Yorker+3Wikipédia+3.
7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA
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Desconfie dos símbolos vazios: Aprender a olhar além da aparência para encontrar o valor real nas coisas e nas pessoas.
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Reconheça limitações do passado: A idealização do passado nos impede de viver plenamente o presente.
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Equilibre ambição e autenticidade: Buscar sonhos é saudável se mantemos integridade e humildade.
8. JESUS CRISTO – Três Destaques para a Boa Convivência Humana
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“Não acumuleis para vós tesouros na terra...” (Mateus 6:19): Jesus alertaria contra o apego ao luxo, ecoando a crítica ao materialismo de Gatsby.
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“O que quiser perder a sua vida, por minha causa, a achará” (Mateus 10:39): Ressaltaria que a verdadeira realização está além do ego e da ambição pessoal.
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“Servi uns aos outros” (Gálatas 5:13): Promoveria uma liderança baseada na humildade e serviço ao próximo, em contraponto à manipulação e ao isolamento social mostrados no romance.
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1. O LIVRO
O Pequeno Príncipe, publicado originalmente em 1943, é um dos livros mais traduzidos e vendidos da história mundial… Já foi traduzido para mais de 500 idiomas e dialetos, com mais de 200 milhões de cópias vendidas em todo o mundo… Sua simplicidade poética, acompanhada de profundas reflexões sobre a vida, o amor, a perda e a essência da existência, encantou leitores de todas as idades e culturas… A obra tornou-se referência tanto em literatura infantil quanto filosófica, sendo constantemente relançada e adaptada em filmes, peças e animações, com enorme impacto nas escolas, universidades e círculos espirituais.
2. RESUMO
A narrativa começa com um piloto (o próprio autor) que, após uma pane no deserto do Saara, encontra um menino misterioso vindo de outro planeta — o Pequeno Príncipe… Ao longo da história, o garoto narra sua viagem por diversos planetas, cada um com personagens simbólicos que representam arquétipos do comportamento humano, como o rei autoritário, o vaidoso, o bêbado, o homem de negócios e o geógrafo… Em seu planeta de origem, ele cultivava uma rosa única, pela qual sentia grande amor, mas só entende sua importância ao afastar-se… A história é uma fábula poética e filosófica sobre o amor, a amizade, o essencial invisível aos olhos e a pureza do olhar infantil diante de um mundo adulto corrompido pela lógica e pela vaidade.
3. AUTORIA E CONTEXTO
Biografia do autor…
Antoine de Saint-Exupéry (1900–1944) foi um escritor, poeta, aviador e ilustrador francês… Antes de ser autor, foi piloto de correio aéreo na África e América Latina, experiências que moldaram sua escrita… Morreu durante uma missão aérea na Segunda Guerra Mundial, desaparecido no mar Mediterrâneo, sendo posteriormente celebrado como um herói literário e nacional da França.
Motivação para escrever…
Durante seu exílio em Nova Iorque, no contexto da Segunda Guerra Mundial, Exupéry escreveu “O Pequeno Príncipe” como forma de expressar seus sentimentos de perda, saudade da pátria, reflexão espiritual e crítica à sociedade racionalista… A obra também nasceu como um grito silencioso sobre o valor das emoções e do olhar puro diante de um mundo mergulhado em guerra e destruição… Há ainda interpretações que ligam o livro a relações pessoais do autor, como seu amor complexo pela esposa Consuelo (a rosa).
Contexto nacional e mundial…
O livro foi escrito em 1942, com a França ocupada pela Alemanha nazista, enquanto Exupéry estava exilado nos EUA… O mundo enfrentava os horrores da Segunda Guerra Mundial, marcada por tragédias humanas e tecnológicas… O contraste entre destruição e humanidade, entre adultismo e simplicidade, entre poder e afeto, está refletido na obra como crítica e esperança… O livro oferece, portanto, uma visão delicada e alternativa à lógica violenta do mundo moderno.
4. CONSIDERAÇÕES – 20 afirmativas e conclusões
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O essencial é invisível aos olhos.
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As pessoas grandes são muito esquisitas.
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O amor requer responsabilidade — “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
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A amizade é construída pelo tempo dedicado.
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A vaidade humana é fútil e solitária.
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A lógica excessiva dos adultos afasta-os da sensibilidade verdadeira.
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Os rituais dão sentido ao cotidiano e às relações.
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A saudade revela o valor da presença.
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O universo das crianças é mais sábio que o dos adultos.
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O mundo está cheio de homens ocupados que se esqueceram de viver.
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O tempo que se perde com as coisas e pessoas é, na verdade, o que as torna valiosas.
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O medo da perda impede o amor autêntico.
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O sofrimento é necessário para despertar a alma.
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A morte não é o fim, mas uma forma de regresso à origem.
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O verdadeiro conhecimento vem da experiência, não dos mapas.
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Ser único não é ser perfeito, mas ser cativado.
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A beleza está nos pequenos gestos.
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A distância física não diminui o amor verdadeiro.
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As palavras podem ser obstáculos à compreensão.
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O coração é o órgão mais sábio do ser humano.
5. APOIOS RELEVANTES
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Albert Camus, filósofo e escritor francês, elogiou a obra pela sua profundidade filosófica disfarçada de fábula infantil.
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Jean-Paul Sartre, embora existencialista, reconheceu o valor ético e espiritual da obra, especialmente em tempos de guerra.
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Haruki Murakami, autor japonês, já declarou que “O Pequeno Príncipe” influenciou sua forma de construir realidades poéticas com significados escondidos.
6. CRÍTICAS RELEVANTES
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Roland Barthes, sem negar a beleza do texto, considerava-o demasiadamente sentimental e simbólico, o que poderia enfraquecer sua crítica social.
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George Orwell, defensor da clareza e objetividade na linguagem, veria com ressalva o estilo metafórico e enigmático da obra.
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Alguns setores religiosos conservadores já criticaram a obra por parecer “mística” ou “panteísta”, ignorando que ela é, na verdade, uma parábola filosófica universal.
7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA
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Valorize as pessoas, não as aparências — Amar alguém é dar tempo, escuta e cuidado, não se encantar apenas com a beleza.
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A simplicidade cura — Em um mundo acelerado, o retorno ao essencial (amizade, afeto, contemplação) é terapêutico.
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Escute como uma criança — Estar presente e ouvir com o coração nos ajuda a viver com mais empatia, paciência e amor.
8. JESUS CRISTO — 3 destaques que Jesus faria
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“O essencial é invisível aos olhos” — Jesus ensina que o coração puro vê Deus (Mateus 5:8), e que o valor está no invisível, não na aparência externa.
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“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” — A ética do cuidado ensinada por Jesus ao lavar os pés dos discípulos e acolher os marginalizados.
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“Só se vê bem com o coração” — Jesus olhava para o interior das pessoas, como fez com Zaqueu, a mulher samaritana e os pecadores rejeitados, valorizando o amor e não a norma.