Coleção de Análises de LIVROS DE ANTROPOLOGIA ECONOMIA FILOSOFIA

  



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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4



coleção de análises de
LIVROS DE
ANTROPOLOGIA, ECONOMIA E FILOSOFIA


Cada livro desta coleção está registrado em


Atualmente, em Abril 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro


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ANTROPOLOGIA

001   "O Pensamento Selvagem" de Claude Lévi-Strauss

002   "O Povo Brasileiro" de Darcy Ribeiro

003   "Raça e História" de Claude Lévi-Strauss

004   "Tristes Trópicos" de Claude Lévi-Strauss


ECONOMIA

005   "O Caminho da Servidão" de Friedrich Hayek

006   "O Capital no Século XXI" de Thomas Piketty

007   "O Capitalismo e a Ética Protestante" de Max Weber


FILOSOFIA  ANTIGA


008   "Meditações" de Marco Aurélio

009   "O Leviatã" de Thomas Hobbes

010   "O Príncipe" de Maquiavel


FILOSOFIA MODERNA

011   012   013   
XXX

"O Contrato Social" de Jean-Jacques Rousseau

"O Ser e a Nada" de Jean-Paul Sartre

"Ser e Tempo" de Martin Heidegger





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021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   

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"O Pensamento Selvagem" de Claude Lévi-Strauss

1. O LIVRO

Publicado em 1962, O Pensamento Selvagem é uma das obras mais influentes de Claude Lévi-Strauss e um marco na antropologia estruturalista. Embora não existam dados específicos sobre vendas, o livro teve ampla repercussão no mundo acadêmico e é considerado uma leitura essencial nas ciências humanas. Sua abordagem inovadora sobre as formas de pensamento das sociedades chamadas "primitivas" desafiou paradigmas existentes e influenciou diversas áreas do conhecimento.Revistas USP+2Dialectico+2The Best Book Summary App | Bookey+2


2. RESUMO

Em O Pensamento Selvagem, Lévi-Strauss propõe uma reavaliação profunda das formas de pensamento das sociedades que, na época, eram chamadas de “primitivas” ou “selvagens”. Ao contrário da visão tradicional que considerava essas sociedades como atrasadas ou irracionais, ele argumenta que o pensamento humano é universalmente estruturado e que as culturas indígenas possuem uma lógica própria e sofisticada, que ele chama de pensamento selvagem. A obra explora a maneira como essas sociedades constroem e organizam seu conhecimento sobre o mundo natural, utilizando sistemas de classificação baseados em observações detalhadas do mundo natural, simbologias e mitologias. Lévi-Strauss enfatiza que esse tipo de pensamento é caracterizado por sua sensibilidade à natureza e por sua busca de harmonia entre os seres humanos e o ambiente ao seu redor.Dialectico


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do autor: Claude Lévi-Strauss (1908–2009) foi um antropólogo e etnólogo francês, considerado um dos principais fundadores da antropologia estruturalista. Estudou filosofia na Sorbonne e lecionou sociologia na Universidade de São Paulo na década de 1930. Durante sua carreira, realizou extensas pesquisas de campo com povos indígenas na América do Sul, especialmente no Brasil, e suas obras influenciaram profundamente as ciências sociais.​

Motivações para escrever o livro: Lévi-Strauss buscava compreender as estruturas universais do pensamento humano. Ao observar as sociedades indígenas, percebeu que suas formas de pensamento não eram inferiores, mas diferentes, operando com uma lógica própria. Essa constatação o motivou a escrever O Pensamento Selvagem, com o objetivo de demonstrar que o pensamento "selvagem" é tão complexo quanto o pensamento científico ocidental.​

Contexto nacional e mundial: Na década de 1960, o mundo vivia intensas transformações sociais e culturais. Os movimentos de descolonização estavam em pleno curso, e havia um crescente interesse em compreender e valorizar as culturas não ocidentais. Nesse cenário, O Pensamento Selvagem surgiu como uma obra que desafiava a visão eurocêntrica, propondo uma nova perspectiva sobre as formas de conhecimento das sociedades tradicionais.​


4. CONSIDERAÇÕES

Em O Pensamento Selvagem, Lévi-Strauss apresenta diversas afirmativas e conclusões sobre o pensamento das sociedades tradicionais:​

  1. Universalidade do pensamento humano: Todas as culturas possuem estruturas cognitivas complexas, independentemente de seu nível tecnológico.​

  2. Equivalência entre pensamento selvagem e científico: Ambos utilizam os mesmos recursos cognitivos; o que os distingue é o nível do real ao qual se aplicam. Academia

  3. Importância dos mitos: Os mitos são formas de explicar e compreender a realidade natural e social por meio de narrativas simbólicas.Ciências Humanas

  4. Classificações complexas: As sociedades tradicionais desenvolvem sistemas classificatórios detalhados para identificar animais e vegetais, não apenas por utilidade prática, mas também por fins especulativos e intelectuais.Ciências Humanas

  5. Bricolagem como método cognitivo: O pensamento selvagem opera por meio da bricolagem, utilizando elementos disponíveis para construir novas soluções.Dialectico+1Academia+1

  6. Rejeição do termo "primitivo": Lévi-Strauss contesta a noção de que essas sociedades são "primitivas" ou "menos evoluídas".Ciências Humanas+2Dialectico+2Wikipédia, a enciclopédia livre+2

  7. Totemismo como construção ocidental: O autor argumenta que o totemismo é uma unidade artificial criada pelos antropólogos ocidentais.Revistas USP

  8. Pensamento sensível: O pensamento selvagem é uma "ciência do concreto", baseada na lógica do sensível.Revistas USP+1Super+1

  9. Funções dos mitos: Os mitos têm funções explicativas, organizativas e compensatórias nas sociedades tradicionais.Wikipédia, a enciclopédia livre

  10. Coexistência de pensamentos: O pensamento selvagem e o científico podem coexistir e se interpenetrar.SciELO Brasil

  11. Arte como reserva do pensamento selvagem: Na civilização ocidental moderna, o pensamento selvagem é mantido vivo dentro das "reservas naturais" da arte.Wikipédia, a enciclopédia livre+4Revistas USP+4SciELO Brasil+4

  12. Relevância contemporânea: O pensamento selvagem continua a prosperar em setores da vida social ainda não desbravados.SciELO Brasil

  13. Crítica ao utilitarismo: Lévi-Strauss critica as teorias que explicam o totemismo com base apenas na utilidade prática.Revistas USP+1Academia+1

  14. Pensamento como mediador: O pensamento selvagem atua como mediador entre o ser humano e a natureza, buscando compreender o mundo e seu funcionamento por meio de analogias e símbolos.

  1. Conhecimento não inferior: O conhecimento das sociedades chamadas “primitivas” não é inferior ao científico; é simplesmente uma forma diferente de organizar a experiência humana.

  2. O saber simbólico é concreto: O pensamento selvagem opera no plano simbólico, mas com base em experiências concretas, detalhadas e observacionais do mundo natural.

  3. Os mitos são sistemas lógicos: Embora pareçam ilógicos para o olhar ocidental, os mitos são construídos com rigor estrutural e desempenham funções organizadoras do pensamento e da sociedade.

  4. A bricolagem como criatividade racional: Ao usar os recursos à disposição, o bricoleur é tão racional quanto o engenheiro; sua criatividade é regida por uma lógica prática e simbólica.

  5. Saber ecológico e ético: O pensamento selvagem, por estar profundamente conectado à natureza, possui implicações ecológicas e éticas importantes, valorizando o equilíbrio com o meio ambiente.

  6. Desconstrução do etnocentrismo: A grande mensagem do livro é a crítica ao etnocentrismo ocidental, propondo uma valorização das culturas e dos modos de vida alternativos, não como objetos de curiosidade, mas como formas legítimas de sabedoria e existência.


5. APOIOS RELEVANTES

1. Pierre Clastres (antropólogo francês): Concordava com Lévi-Strauss na ideia de que as sociedades indígenas possuem formas políticas e organizacionais complexas e legítimas, não sendo sociedades “sem Estado”, mas sim sociedades que “recusam o Estado”.

2. Marshall Sahlins (antropólogo americano): Apoia a ideia de que o pensamento selvagem é uma forma sofisticada de racionalidade, especialmente ao reconhecer os sistemas simbólicos e econômicos alternativos que desafiam os modelos ocidentais.

3. Eduardo Viveiros de Castro (antropólogo brasileiro): Considera O Pensamento Selvagem uma obra fundamental para repensar a antropologia, defendendo que Lévi-Strauss rompeu com o preconceito evolucionista ao tratar as culturas indígenas como intelectualmente equivalentes às ocidentais.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

1. Clifford Geertz (antropólogo interpretativista): Criticou o estruturalismo de Lévi-Strauss por reduzir as culturas a estruturas universais, negligenciando o contexto histórico e o significado simbólico vivido pelas pessoas em suas próprias culturas.

2. Talal Asad (antropólogo pós-colonial): Discorda da aparente neutralidade do estruturalismo, argumentando que mesmo ao tentar valorizar os povos indígenas, Lévi-Strauss pode perpetuar uma forma sutil de controle epistemológico ocidental.

3. Marilyn Strathern (antropóloga feminista): Criticou a abordagem estruturalista por universalizar categorias sem considerar suficientemente as particularidades de gênero, poder e diferença cultural, propondo leituras mais situadas.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

1. O valor do olhar sensível: Ao compreender o mundo através da sensibilidade à natureza, o pensamento selvagem nos convida a desacelerar, observar com atenção, valorizar os detalhes e desenvolver uma forma de vida mais conectada com o ambiente ao redor – algo essencial para nossa saúde mental.

2. A importância da escuta cultural: Ao mostrar que todos os povos possuem formas válidas de pensamento, Lévi-Strauss nos ensina a escutar o outro com respeito e curiosidade, o que é essencial para relacionamentos saudáveis, inclusive em contextos familiares, escolares ou profissionais.

3. A criatividade com o que se tem: A bricolagem nos ensina a fazer o melhor com os recursos disponíveis – não só materiais, mas também emocionais e sociais. Isso fortalece a resiliência, uma habilidade fundamental para lidar com frustrações e mudanças na vida cotidiana.


8. JESUS CRISTO – ENSINOS A PARTIR DO LIVRO

1. "Ame o próximo como a si mesmo" (Mateus 22:39): A valorização das formas de vida alternativas, proposta por Lévi-Strauss, ecoa o ensino de Jesus sobre a dignidade de todo ser humano. Jesus nos convida a reconhecer o valor do outro, mesmo que ele pense, viva ou creia de modo diferente.

2. "O Reino de Deus é como uma semente que cresce sozinha..." (Marcos 4:26-29): Assim como o pensamento selvagem valoriza o ciclo natural e a harmonia com a terra, Jesus fala por meio de parábolas que revelam a sabedoria presente na simplicidade e nos processos naturais da vida.

3. "Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra" (Mateus 5:5): O pensamento selvagem é marcado por uma relação mansa com a natureza – não de dominação, mas de convivência. Esse princípio reflete o estilo de vida que Jesus exaltava: humilde, harmonioso e atento ao bem comum.




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"O Povo Brasileiro" de Darcy Ribeiro

1. O LIVRO: Vendas e Repercussão Mundial

Publicado em 1995, O Povo Brasileiro é considerado uma das obras mais importantes da antropologia brasileira. Desde seu lançamento, o livro tem sido amplamente adotado em instituições de ensino e continua a ser reeditado, refletindo seu impacto duradouro na compreensão da formação do povo brasileiro .​Livro Resumido+4Amazon+4Jornal GGN+4Apologia Brasil


2. RESUMO: Conteúdo do Livro

O Povo Brasileiro é uma análise profunda da formação étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro explora como a interação entre indígenas, africanos e europeus deu origem a uma sociedade única, marcada pela miscigenação e pela diversidade cultural. A obra é dividida em cinco partes: "O Novo Mundo", "Gestação Étnica", "Processo Sociocultural", "Os Brasis na História" e "O Destino Nacional", abordando desde a colonização até os desafios contemporâneos do país .​Os Melhores LivrosPlano Crítico+1JusBrasil+1


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor:

Darcy Ribeiro (1922–1997) foi um renomado antropólogo, sociólogo, educador e político brasileiro. Formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, dedicou grande parte de sua carreira ao estudo das culturas indígenas e à defesa da educação pública de qualidade .​Mundo Educação+4Ebiografia+4Wikipédia, a enciclopédia livre+4Mundo Educação

Motivações para Escrever o Livro:

Darcy Ribeiro dedicou 30 anos à elaboração de O Povo Brasileiro, motivado pelo desejo de compreender e explicar a complexa formação do povo brasileiro. Sua experiência como antropólogo e sua atuação política o impulsionaram a analisar as raízes históricas e culturais do Brasil, visando contribuir para a construção de uma identidade nacional mais consciente e inclusiva .​

Contexto Nacional e Mundial:

A obra foi escrita durante um período de intensas transformações no Brasil, marcado pelo fim da ditadura militar e pela redemocratização. No cenário mundial, o pós-Guerra Fria e os debates sobre identidade e multiculturalismo influenciaram a reflexão de Darcy Ribeiro sobre a formação do povo brasileiro e os desafios de construir uma nação justa e democrática.


4. CONSIDERAÇÕES: 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. O povo brasileiro é resultado de uma complexa miscigenação entre indígenas, africanos e europeus.

  2. A colonização portuguesa foi marcada pela exploração e pela imposição cultural.

  3. A escravidão africana teve um papel central na formação econômica e social do Brasil.

  4. As culturas indígenas foram sistematicamente marginalizadas e desvalorizadas.

  5. A mestiçagem criou uma identidade cultural única, mas também gerou profundas desigualdades.

  6. O Brasil é composto por diferentes "Brasis", cada um com características culturais distintas.

  7. A educação é fundamental para a construção de uma identidade nacional consciente.

  8. A elite brasileira historicamente se afastou das raízes populares do país.

  9. A cultura popular brasileira é rica e diversificada, refletindo a mistura de influências.

  10. A construção de uma nação justa depende do reconhecimento e valorização de todas as culturas que a compõem.

  11. O preconceito racial e social é um obstáculo à coesão nacional.

  12. A valorização da cultura afro-brasileira é essencial para a identidade nacional.Amazon+2Entretanto Educação+2JusBrasil+2

  13. A cultura indígena oferece importantes contribuições para a sociedade brasileira.

  14. A desigualdade social é uma herança da colonização e da escravidão.

  15. A construção de uma identidade nacional deve ser inclusiva e plural.

  16. A cultura brasileira é dinâmica e está em constante transformação.

  17. A compreensão da história é fundamental para a construção do futuro.

  18. A diversidade cultural é uma riqueza a ser preservada e valorizada.

  19. A construção de uma sociedade democrática exige o enfrentamento das desigualdades.

  20. O Brasil tem potencial para se tornar uma nação justa e solidária, desde que reconheça e valorize sua diversidade cultural.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Gilberto Freyre (sociólogo): Reconheceu a importância da obra de Darcy Ribeiro na compreensão da formação do povo brasileiro, destacando a análise da miscigenação e da diversidade cultural.

  2. Anísio Teixeira (educador): Apoiou a visão de Darcy Ribeiro sobre a importância da educação na construção de uma identidade nacional consciente e inclusiva.

  3. Milton Santos (geógrafo): Concordou com a análise crítica de Darcy Ribeiro sobre as desigualdades sociais e a necessidade de valorização das culturas populares.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Roberto DaMatta (antropólogo): Criticou a abordagem de Darcy Ribeiro por considerar que ela simplifica a complexidade das relações sociais no Brasil.

  2. Fernando Henrique Cardoso (sociólogo e ex-presidente): Discordou de algumas conclusões de Darcy Ribeiro sobre a formação da identidade nacional, defendendo uma visão mais voltada para a modernização e integração econômica.

  3. Luiz Felipe de Alencastro (historiador): Questionou a ênfase de Darcy Ribeiro na miscigenação como elemento central da identidade brasileira, argumentando que isso pode obscurecer as desigualdades raciais persistentes.




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"Raça e História" de Claude Lévi-Strauss

1. O LIVRO: Vendas e Repercussão no Mundo

"Raça e História" foi inicialmente apresentado como um relatório à UNESCO em 1952 e depois publicado como livro. Apesar de não ser um best-seller de grandes massas, tornou-se um dos textos mais influentes da antropologia e das ciências humanas. Sua repercussão foi significativa nos círculos acadêmicos e políticos, sobretudo por combater ideias racistas que ainda persistiam no pós-Segunda Guerra Mundial. O livro é constantemente reeditado e citado em debates sobre cultura, etnocentrismo e direitos humanos, tendo um impacto muito além da academia, chegando a ONGs, movimentos sociais e organismos internacionais.


2. RESUMO: Conteúdo do Livro

Em "Raça e História", Lévi-Strauss desmonta a ideia de hierarquia entre raças humanas, argumentando que todas as culturas têm complexidade e valor próprios. Ele propõe que as diferenças culturais devem ser entendidas como respostas variadas a desafios históricos e ambientais, e não como indicadores de superioridade ou inferioridade. O autor também introduz o conceito de "dívida mútua entre culturas" — a ideia de que o progresso humano é fruto da diversidade cultural e do intercâmbio entre sociedades diferentes. Assim, a diversidade é condição essencial para o desenvolvimento da humanidade como um todo.


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor:

Claude Lévi-Strauss (1908–2009) foi um antropólogo, etnólogo e filósofo francês, amplamente considerado um dos fundadores da antropologia estruturalista. Formado em Filosofia na Universidade de Paris, ele se envolveu com a antropologia durante sua missão acadêmica no Brasil nos anos 1930. Seu trabalho revolucionou o modo de se pensar cultura, mitologia, parentesco e linguagem, tendo enorme influência nas ciências humanas e sociais no século XX.

Motivações para Escrever o Livro:

Lévi-Strauss foi convidado pela UNESCO para contribuir com uma reflexão sobre raça e cultura, em um esforço global para reconstruir os valores humanistas após os horrores do nazismo e da Segunda Guerra Mundial. Pessoalmente, ele já era crítico das ideias eurocêntricas e racistas que dominavam a antropologia colonial. Assim, aceitou a tarefa como uma oportunidade para afirmar a igualdade intrínseca das culturas humanas.

Contexto Nacional e Mundial:

Na década de 1950, o mundo estava lidando com as cicatrizes do racismo institucionalizado do nazismo, do colonialismo europeu e do apartheid na África do Sul. Simultaneamente, surgiam movimentos de descolonização na África e Ásia. A UNESCO, preocupada em promover uma cultura de paz, encomendou textos que ajudassem a desconstruir o racismo científico. "Raça e História" insere-se nesse momento, atuando como um manifesto contra o racismo e a favor da diversidade cultural.


4. CONSIDERAÇÕES: 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. Não existe hierarquia de raças humanas.

  2. A diversidade cultural é uma riqueza, não um obstáculo.

  3. As culturas humanas se desenvolveram de forma independente e legítima.

  4. A história humana é a história da cooperação e troca entre culturas.

  5. Nenhuma sociedade é "primitiva" no sentido pejorativo; todas têm complexidade.

  6. A ideia de progresso linear é uma construção etnocêntrica.

  7. O racismo é um erro lógico e científico.

  8. Diferenças tecnológicas não indicam superioridade humana.

  9. Toda cultura responde aos seus desafios históricos de maneira própria.

  10. A identidade cultural é tão legítima para um grupo quanto para outro.

  11. Ignorar a diversidade cultural empobrece a humanidade.

  12. A capacidade inventiva é universal entre os povos.

  13. A aceleração histórica (mudança rápida) é fruto da troca entre sociedades.

  14. Culturas isoladas tendem à estagnação.

  15. A desigualdade material não justifica a desigualdade moral entre culturas.

  16. O progresso tecnológico de uma sociedade é condicionado historicamente.

  17. Não há civilizações "avançadas" e "atrasadas", apenas trajetórias diferentes.

  18. O respeito à alteridade é central para a convivência humana.

  19. O conceito de raça não possui base científica sólida.

  20. O futuro da humanidade depende da preservação da diversidade cultural.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Michel Foucault (filósofo francês): Concordava com Lévi-Strauss sobre a desconstrução de conceitos de verdade absoluta, especialmente a ideia de superioridade cultural.

  2. Boaventura de Sousa Santos (sociólogo português): Sempre citou Lévi-Strauss para embasar a ideia de que o conhecimento ocidental não é superior ao de outros povos.

  3. Frantz Fanon (psiquiatra e filósofo): Embora focado na descolonização, Fanon apoiava a crítica de Lévi-Strauss ao racismo científico e ao imperialismo cultural.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Edward Said (teórico da literatura pós-colonial): Criticou o estruturalismo, incluindo Lévi-Strauss, por ainda manter uma visão "distanciada" das culturas não-ocidentais, sem suficiente engajamento político.

  2. Jean-Paul Sartre (filósofo existencialista): Discordava da neutralidade científica defendida por Lévi-Strauss, argumentando que toda ciência social deveria ser engajada na luta pela liberdade humana.

  3. Eric Wolf (antropólogo marxista): Questionou a falta de análise econômica no trabalho de Lévi-Strauss, considerando que ele dava pouca atenção às estruturas de poder material que moldam as culturas.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Respeito pela diversidade: Aprender a ver outras culturas não como "exóticas" ou "atrasadas", mas como expressões legítimas da condição humana, melhora nossos relacionamentos e reduz o preconceito.

  2. Valorizar múltiplas formas de conhecimento: No cotidiano, reconhecer que há muitas formas de sabedoria (não só a científica) enriquece nossas relações familiares, educacionais e profissionais.

  3. Desapegar da arrogância cultural: Entender que nossa visão de mundo não é a única válida promove maior tolerância e humildade nas interações sociais.


8. JESUS CRISTO: Ensinos Baseados no Livro

  1. Amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:39): Jesus valorizaria a crítica de Lévi-Strauss ao etnocentrismo, ensinando que todos os povos têm igual dignidade diante de Deus.

  2. Bem-aventurados os mansos (Mateus 5:5): A mansidão é fundamental para aceitar a diversidade e se abrir ao aprendizado com o outro, algo que Lévi-Strauss implicitamente defende.

  3. Ide e ensinai todas as nações (Mateus 28:19): Mas ensinar, para Jesus, não é impor superioridade, e sim compartilhar amor e sabedoria — uma missão que respeita a cultura de cada povo, exatamente como Lévi-Strauss propõe que se faça.




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"Tristes Trópicos" de Claude Lévi-Strauss
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1. O LIVRO – Vendas e Repercussão no Mundo

Publicado pela primeira vez em 1955, Tristes Trópicos foi um sucesso imediato, tanto no meio acadêmico quanto entre leitores interessados em viagens, filosofia, antropologia e literatura. O livro se tornou um clássico e é frequentemente citado entre as maiores obras do pensamento francês. É uma leitura obrigatória em cursos de ciências humanas e constantemente reeditado em vários idiomas. Sua abordagem reflexiva, filosófica e autobiográfica atrai leitores além do universo acadêmico, tendo influenciado intelectuais como Michel Foucault e Roland Barthes, além de escritores e cineastas. É considerado um dos grandes livros do século XX segundo publicações como Le Monde e Time.


2. RESUMO – Conteúdo do Livro

Tristes Trópicos é, ao mesmo tempo, uma autobiografia intelectual, um diário de viagem, uma meditação filosófica e uma obra de antropologia. O livro narra as viagens de Lévi-Strauss pelo Brasil entre 1935 e 1939, onde ele estudou comunidades indígenas como os Nambikwara, Tupi-Kawahib e Bororo. Contudo, o foco não está apenas nas descrições etnográficas. Ele reflete sobre o colonialismo, o desaparecimento das culturas tradicionais, a destruição da natureza, o papel da ciência e da religião, e até o mal-estar da civilização ocidental. A obra começa com uma frase marcante: "Odeio as viagens e os exploradores", o que já indica seu tom crítico e introspectivo. Ao longo do texto, Lévi-Strauss questiona profundamente o projeto da modernidade, as ilusões do progresso e o papel do antropólogo como mediador entre mundos.


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor:

Claude Lévi-Strauss (1908–2009) foi um antropólogo francês, considerado o pai da antropologia estruturalista. Estudou Filosofia na Sorbonne e lecionou no Brasil na Universidade de São Paulo, onde iniciou seus estudos de campo. Exilado nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, lá desenvolveu a base de suas teorias, influenciado pelo estruturalismo linguístico de Saussure. Escreveu obras fundamentais como O Pensamento Selvagem, Raça e História e a tetralogia Mitológicas. Foi membro da Academia Francesa e uma das figuras mais importantes das ciências humanas no século XX.

O que o levou a escrever o livro:

Lévi-Strauss escreveu Tristes Trópicos já com uma longa carreira acadêmica e experiências marcantes no Brasil. Ele sentiu necessidade de refletir sobre sua própria trajetória, mas também sobre os sentidos mais profundos da antropologia. A escrita foi uma forma de reconciliação entre o cientista, o homem ocidental moderno e o viajante sensível que se impressionava com a riqueza e a fragilidade das culturas indígenas. O livro também é um manifesto de desencanto com a destruição das culturas e da natureza.

Contexto Nacional e Mundial:

Escrito após a Segunda Guerra Mundial, Tristes Trópicos está inserido num contexto de profundas crises de valores no Ocidente. O horror do Holocausto, a descolonização da Ásia e África, o avanço do capitalismo e da urbanização provocaram debates intensos sobre identidade, memória, cultura e civilização. No Brasil, o autor testemunhou as tensões entre o país rural e urbano, indígena e moderno. A destruição acelerada dos povos indígenas marcou profundamente sua visão de mundo.


4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. A civilização moderna é marcada por destruição e desencantamento.

  2. Os povos indígenas vivem em harmonia mais profunda com o ambiente.

  3. A antropologia precisa de humildade diante do Outro.

  4. O progresso é frequentemente sinônimo de devastação.

  5. A diversidade cultural está em risco por causa da globalização.

  6. A história humana é também uma história de perdas.

  7. O ocidente vive uma crise espiritual, apesar de seu avanço material.

  8. A nostalgia por culturas desaparecidas é uma dor legítima.

  9. A religião e o mito são formas de compreensão tão legítimas quanto a ciência.

  10. A observação antropológica é sempre uma experiência subjetiva.

  11. As culturas não evoluem de forma linear.

  12. O olhar do estrangeiro revela muito sobre si mesmo.

  13. O colonialismo destruiu formas de vida insubstituíveis.

  14. Os antropólogos não devem se sentir superiores aos povos que estudam.

  15. A modernidade impõe uma uniformidade perigosa.

  16. O verdadeiro conhecimento começa pela dúvida sobre a própria cultura.

  17. O desaparecimento de uma cultura empobrece a humanidade como um todo.

  18. A paisagem natural e a vida humana estão interligadas.

  19. A experiência do outro deve ser respeitada como única e válida.

  20. A antropologia é uma busca filosófica, não apenas científica.


5. APOIOS RELEVANTES – Três que Concordaram

  1. Michel Foucault: Apoiou a crítica de Lévi-Strauss à modernidade ocidental e à pretensão de verdade única da ciência europeia.

  2. Roland Barthes: Admirava a forma literária do livro, considerando-o uma fusão genial de pensamento e estética.

  3. Jean-Pierre Vernant (historiador): Apoiava o reconhecimento de Lévi-Strauss da importância do mito como estrutura de pensamento tão válida quanto a razão.


6. CRÍTICAS RELEVANTES – Três que Discordaram

  1. Jean-Paul Sartre: Achava que o olhar de Lévi-Strauss era excessivamente distanciado e fatalista, falhando em assumir uma postura política ativa.

  2. Clifford Geertz (antropólogo interpretativo): Criticava o estruturalismo por ignorar a experiência vivida e o contexto simbólico mais profundo das culturas.

  3. Eduardo Viveiros de Castro: Embora admirador, discordava de algumas conclusões universalizantes do estruturalismo, propondo uma antropologia mais aberta ao perspectivismo indígena.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Valorizar a escuta e a empatia: O livro ensina a olhar o outro não com julgamento, mas com curiosidade e respeito. Isso é essencial para relações saudáveis.

  2. Desacelerar e contemplar: A crítica à pressa da civilização moderna nos lembra da importância de desacelerar e contemplar a vida com mais profundidade.

  3. Aceitar a impermanência: O lamento pelas culturas que desaparecem nos ensina a viver o presente com mais consciência, valorizando o que ainda temos.


8. JESUS CRISTO – Três Destaques que Faria

  1. "Bem-aventurados os humildes de espírito" (Mateus 5:3): Jesus valorizaria a humildade com que Lévi-Strauss olha para outras culturas e reconhece os limites do saber ocidental.

  2. "O que quiser ser grande entre vós, seja vosso servo" (Mateus 20:26): A antropologia como serviço ao outro — não como dominação — ecoa os ensinamentos de Cristo sobre liderança e respeito.

  3. "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32): A busca da verdade por meio da diversidade e da escuta do outro é um caminho de libertação espiritual que Jesus também propunha.




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"O Caminho da Servidão" de Friedrich Hayek

1. O LIVRO – Vendas e Repercussão no Mundo

Publicado em 1944, O Caminho da Servidão tornou-se um clássico da filosofia política e da economia liberal. Apesar de inicialmente controverso, o livro ganhou ampla aceitação, especialmente nos Estados Unidos, onde uma versão condensada publicada pela Reader's Digest vendeu mais de 600.000 cópias, catapultando Hayek à fama internacional . A obra influenciou profundamente líderes políticos como Margaret Thatcher e Ronald Reagan, moldando políticas econômicas neoliberais nas décadas seguintes. Até hoje, é amplamente lido e debatido, sendo considerado uma leitura essencial para estudiosos de economia, ciência política e filosofia.CERCThe Guardian


2. RESUMO – Conteúdo do Livro

O Caminho da Servidão é uma crítica contundente ao planejamento econômico centralizado e ao coletivismo. Hayek argumenta que a concentração de poder econômico nas mãos do Estado inevitavelmente leva à perda de liberdades individuais e ao surgimento de regimes totalitários. Ele traça paralelos entre o socialismo e o fascismo, sugerindo que ambos compartilham a tendência de suprimir a liberdade individual em nome de objetivos coletivos. A obra defende a importância do livre mercado, do estado de direito e das instituições democráticas como salvaguardas contra a tirania .


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor:

Friedrich August von Hayek (1899–1992) foi um economista e filósofo austríaco, posteriormente naturalizado britânico. É considerado um dos principais representantes da Escola Austríaca de economia e um defensor do liberalismo clássico. Hayek recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1974 por seu trabalho sobre a interdependência das estruturas econômicas e sociais .InfoEscola+3Wikipédia+3Wikipedia+3

Motivações para Escrever o Livro:

Hayek escreveu O Caminho da Servidão como um alerta contra os perigos do planejamento centralizado e do coletivismo, que ele via como ameaças à liberdade individual. Observando o crescimento do socialismo e do fascismo na Europa, Hayek temia que políticas intervencionistas pudessem levar à tirania. Ele buscou demonstrar que mesmo intenções bem-intencionadas de justiça social poderiam resultar em perda de liberdade .SoBrief+2Wikipedia+2Sites@Duke Express+2University of Chicago Press

Contexto Nacional e Mundial:

A obra foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial, em um período de intensos debates sobre o papel do Estado na economia. O mundo estava testemunhando os horrores do nazismo e do fascismo, bem como o crescimento do socialismo soviético. Hayek temia que as democracias ocidentais pudessem seguir um caminho semelhante se adotassem políticas de planejamento centralizado .


4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. O planejamento econômico centralizado leva inevitavelmente à tirania.

  2. A liberdade econômica é essencial para a liberdade política.

  3. O coletivismo suprime a individualidade e a iniciativa pessoal.

  4. O Estado de direito é fundamental para a proteção das liberdades individuais.

  5. A descentralização do poder econômico previne abusos de autoridade.

  6. A competição no mercado promove eficiência e inovação.

  7. O socialismo e o fascismo compartilham características autoritárias.

  8. A democracia pode ser corroída por políticas intervencionistas excessivas.

  9. A liberdade não pode ser dividida; restrições econômicas levam a restrições políticas.

  10. A coerção estatal em nome do bem comum pode resultar em opressão.

  11. A planificação central requer consenso forçado, eliminando a diversidade de opiniões.

  12. A liberdade de escolha é um componente essencial da dignidade humana.

  13. A propriedade privada é um baluarte contra o poder excessivo do Estado.

  14. A moralidade não pode ser imposta pelo Estado sem consequências negativas.

  15. A sociedade aberta depende da tolerância e do respeito às diferenças.

  16. A intervenção estatal pode distorcer os sinais do mercado, levando a alocações ineficientes.

  17. A liberdade é um valor que deve ser preservado mesmo diante de crises econômicas.

  18. A busca por igualdade absoluta pode sacrificar a liberdade individual.

  19. O conhecimento é disperso na sociedade e não pode ser centralizado eficientemente.

  20. A vigilância constante é necessária para proteger a liberdade contra ameaças internas e externas.jonasclark.combookbrief.io


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Milton Friedman: Economista americano que compartilhou das preocupações de Hayek sobre o intervencionismo estatal e defendeu políticas de livre mercado.

  2. Margaret Thatcher: Ex-primeira-ministra britânica que implementou políticas econômicas inspiradas nas ideias de Hayek, promovendo a privatização e a desregulamentação.

  3. Ronald Reagan: Ex-presidente dos EUA que adotou políticas econômicas neoliberais alinhadas com os princípios defendidos por Hayek.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. John Maynard Keynes: Embora respeitasse Hayek, discordava de sua oposição ao intervencionismo estatal, defendendo políticas fiscais ativas para combater recessões.

  2. Joseph Stiglitz: Economista americano que criticou a visão de Hayek, argumentando que mercados não regulados podem levar a desigualdades e crises financeiras .The Guardian

  3. John Komlos: Economista que argumentou que Hayek subestimou os perigos da concentração de poder no setor privado e os efeitos negativos do neoliberalismo .blogs.bournemouth.ac.uk


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Importância da Liberdade Individual: Valorizar a autonomia pessoal e resistir a políticas que possam restringir liberdades fundamentais.

  2. Cautela com o Poder Concentrado: Manter uma vigilância constante sobre a concentração de poder, seja no Estado ou em grandes corporações, para evitar abusos.

  3. Valorização do Debate e da Diversidade de Opiniões: Promover ambientes onde diferentes perspectivas possam ser expressas livremente, fortalecendo a democracia e o entendimento mútuo.


8. JESUS CRISTO – Três Destaques que Faria

  1. Respeito à Liberdade Individual: Jesus valorizava o livre-arbítrio, permitindo que as pessoas escolhessem segui-lo ou não, o que se alinha com a defesa de Hayek da liberdade individual.

  2. Cuidado com o Poder Autoritário: Jesus criticava líderes religiosos e políticos que abusavam de seu poder, alertando contra a opressão e a hipocrisia, semelhante às preocupações de Hayek com o autoritarismo.

  3. Promoção da Justiça e da Compaixão: Embora Hayek enfatizasse a liberdade, Jesus ensinava que a verdadeira liberdade inclui a responsabilidade de cuidar dos outros, promovendo uma sociedade justa e compassiva.




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"O Capital no Século XXI" de Thomas Piketty

1. O LIVRO – Vendas e Repercussão no Mundo

Publicado em 2013 na França e em 2014 no Brasil, O Capital no Século XXI tornou-se um fenômeno editorial e acadêmico. A obra rapidamente alcançou o status de best-seller, sendo traduzida para mais de 40 idiomas e vendendo centenas de milhares de cópias em todo o mundo. Sua abordagem inovadora sobre a desigualdade econômica reacendeu debates públicos e acadêmicos, influenciando políticas e discussões sobre justiça fiscal e distribuição de renda .SEOBALAP+1SciELO Brasil+1Economipedia+3SciELO Brasil+3SEOBALAP+3


2. RESUMO – Conteúdo do Livro

O Capital no Século XXI é uma análise abrangente da evolução da desigualdade de renda e riqueza desde o século XVIII até o século XXI. Utilizando uma extensa base de dados históricos de diversos países, Piketty argumenta que, quando a taxa de retorno do capital (r) supera consistentemente a taxa de crescimento econômico (g), ocorre uma concentração crescente de riqueza, ameaçando a democracia e a justiça social. O autor propõe soluções como a implementação de impostos progressivos sobre a renda e o capital para mitigar essas desigualdades .SEOBALAP+3SciELO Brasil+3SciELO Brasil+3


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor:

Thomas Piketty nasceu em 7 de maio de 1971, em Clichy, França. Formado em Economia pela École Normale Supérieure, obteve seu doutorado aos 22 anos com uma tese sobre redistribuição de renda. É professor na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) e na Escola de Economia de Paris, sendo reconhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre desigualdade econômica .trechos.com+4galileu+4Wikipédia+4galileu+2Economy Pedia+2Economipedia+2trechos.com+1galileu+1

Motivações para Escrever o Livro:

Piketty percebeu uma lacuna na compreensão das dinâmicas de desigualdade ao longo do tempo. Motivado pela falta de dados históricos consolidados, dedicou mais de uma década à coleta e análise de informações sobre renda e riqueza em diversos países. Seu objetivo era fornecer uma base empírica sólida para entender as tendências de concentração de riqueza e suas implicações sociais e políticas .SciELO Brasil+312min Blog+3SciELO Brasil+3

Contexto Nacional e Mundial:

A obra foi concebida em um período marcado pela crescente preocupação com a desigualdade econômica, especialmente após a crise financeira de 2008. Movimentos como o Occupy Wall Street e debates sobre justiça fiscal evidenciaram a necessidade de compreender as raízes históricas e estruturais das disparidades econômicas. Nesse cenário, o livro de Piketty ofereceu uma análise aprofundada e fundamentada sobre o tema .


4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. r > g: Quando a taxa de retorno do capital (r) excede a taxa de crescimento econômico (g), a desigualdade tende a aumentar.Wikipédia+1Bookey+1

  2. Concentração de riqueza: A riqueza tende a se concentrar nas mãos de poucos ao longo do tempo.PUC-Rio+16A Nação+1612min Blog+16

  3. Desigualdade como ameaça: Altos níveis de desigualdade podem ameaçar a democracia e a coesão social.

  4. Importância da tributação progressiva: Impostos progressivos sobre renda e capital são essenciais para reduzir desigualdades.SciELO Brasil

  5. Heranças perpetuam desigualdades: A transmissão de riqueza entre gerações mantém e amplia disparidades econômicas.

  6. Capitalismo patrimonial: A sociedade está retornando a um modelo onde a riqueza herdada domina.

  7. Necessidade de transparência: Transparência financeira é crucial para combater a evasão fiscal e a concentração de riqueza.

  8. Desigualdade não é inevitável: Políticas públicas podem influenciar significativamente a distribuição de renda e riqueza.Teoria e Debate+3SciELO Brasil+3trechos.com+3

  9. Educação não é suficiente: Embora importante, a educação sozinha não resolve as disparidades econômicas.

  10. Globalização e desigualdade: A globalização pode exacerbar desigualdades se não for acompanhada de políticas redistributivas.

  11. Dados históricos são essenciais: Análises de longo prazo são fundamentais para entender as dinâmicas de desigualdade.

  12. Desigualdade e crescimento econômico: Altos níveis de desigualdade podem prejudicar o crescimento sustentável.

  13. Políticas fiscais progressivas funcionam: Históricamente, países com impostos progressivos conseguiram reduzir desigualdades.

  14. Desigualdade e instabilidade política: Grandes disparidades econômicas podem levar a tensões e instabilidade política.

  15. Importância do Estado de bem-estar social: Sistemas de proteção social são fundamentais para mitigar desigualdades.

  16. Concentração de riqueza e poder político: A acumulação de riqueza pode se traduzir em influência política desproporcional.

  17. Desigualdade e mobilidade social: Altas desigualdades reduzem as oportunidades de ascensão social.

  18. Desigualdade e saúde pública: Disparidades econômicas afetam negativamente a saúde e o bem-estar das populações.

  19. Importância da cooperação internacional: Combater a desigualdade requer esforços coordenados entre nações.

  20. Desigualdade como escolha política: As políticas adotadas refletem escolhas que podem aumentar ou reduzir as desigualdades.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Paul Krugman: Economista vencedor do Prêmio Nobel, descreveu o livro como "o mais importante sobre economia da década", destacando sua análise sobre desigualdade .Bookey

  2. Joseph Stiglitz: Outro Nobel de Economia, elogiou a obra por trazer dados empíricos robustos ao debate sobre distribuição de renda.Teoria e Debate+12Repositório UFMG+12Academia+12

  3. Barack Obama: O ex-presidente dos EUA mencionou o livro como uma leitura essencial para entender os desafios econômicos contemporâneos.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Kenneth Rogoff: Economista de Harvard, argumentou que a tese de Piketty sobre o capitalismo inevitavelmente levar à desigualdade não considera adequadamente os avanços econômicos em países em desenvolvimento .El País

  2. Chris Giles: Jornalista do Financial Times, questionou a precisão dos dados utilizados por Piketty, sugerindo possíveis inconsistências.

  3. Deirdre McCloskey: Economista e historiadora, criticou a obra por não considerar suficientemente os aspectos culturais e éticos que influenciam o desenvolvimento econômico.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Consciência sobre desigualdade: Entender as raízes e consequências da desigualdade pode nos tornar cidadãos mais críticos e engajados.

  2. Importância da participação política: Envolver-se em debates e decisões políticas é essencial para promover mudanças que reduzam disparidades.

  3. Valorização da justiça social: Promover equidade em nossas comunidades contribui para uma sociedade mais coesa e saudável.


8. JESUS CRISTO – Três Destaques que Faria

  1. Compartilhamento de recursos: Jesus ensinou sobre a importância de compartilhar com os necessitados, alinhando-se à ideia de redistribuição de riqueza.

  2. Valorização do próximo: A mensagem de amor ao próximo reforça a necessidade de políticas que promovam o bem-estar coletivo.

  3. Crítica à acumulação excessiva: Jesus alertou sobre os perigos da riqueza excessiva, incentivando uma vida de simplicidade e generosidade.




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"O Capitalismo e a Ética Protestante" de Max Weber

1. O LIVRO – Vendas e Repercussão no Mundo

Desde sua publicação original em 1905, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo tornou-se uma das obras mais influentes das ciências sociais. Traduzido para diversos idiomas, o livro é amplamente estudado em cursos de sociologia, economia e história. Sua tese sobre a relação entre a ética protestante e o desenvolvimento do capitalismo moderno continua a ser debatida e analisada por acadêmicos e estudiosos ao redor do mundo.Revistas USP+2Jus Navigandi+2cafecomsociologia.com+2


2. RESUMO – Conteúdo do Livro

Nesta obra seminal, Max Weber investiga a conexão entre determinadas crenças religiosas do protestantismo, especialmente o calvinismo, e o surgimento do capitalismo moderno na Europa Ocidental. Ele argumenta que a ética protestante, com ênfase no trabalho árduo, na frugalidade e na disciplina, contribuiu para o desenvolvimento de uma mentalidade propícia ao capitalismo. Weber destaca que essa "ética do trabalho" protestante levou os indivíduos a enxergar o sucesso econômico como um sinal de salvação divina, incentivando a acumulação de capital e o investimento racional, características fundamentais do capitalismo moderno.JusBrasil+3cafecomsociologia.com+3Jus Navigandi+3


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia de Max Weber:

Max Weber (1864–1920) foi um sociólogo, economista e filósofo alemão, considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Seus estudos abordaram temas como burocracia, religião, economia e direito. Weber desenvolveu o conceito de "ação social" e contribuiu significativamente para a compreensão das relações entre cultura, economia e sociedade.Ebiografia+5Sua Pesquisa+5cafecomsociologia.com+5Biografia Resumida+1gmarx.fflch.usp.br+1

Motivações para Escrever o Livro:

Weber buscava entender por que o capitalismo se desenvolveu de forma mais intensa em países protestantes do que em países católicos. Observando que empresários e trabalhadores qualificados eram predominantemente protestantes, ele investigou as influências culturais e religiosas que poderiam ter contribuído para esse fenômeno. Sua análise visava explorar como as ideias religiosas moldaram comportamentos econômicos e sociais.Terminologia Atemporal+16JusBrasil+16Socioclick+16Studocu+1Wikipédia+1resumos.netsaber.com.br+1resumos.netsaber.com.br+1

Contexto Nacional e Mundial:

No início do século XX, a Europa passava por intensas transformações econômicas e sociais, com a consolidação do capitalismo industrial. A Alemanha, em particular, experimentava rápidas mudanças, incluindo a secularização e a ascensão de novas classes sociais. Nesse contexto, Weber procurou compreender as raízes culturais e religiosas do capitalismo, oferecendo uma perspectiva sociológica sobre seu desenvolvimento.


4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. A ética protestante influenciou o desenvolvimento do capitalismo moderno.

  2. O calvinismo promoveu uma disciplina racional no trabalho e na vida econômica.

  3. A ideia de "vocação" levou os indivíduos a enxergar o trabalho como um dever moral.

  4. A acumulação de riqueza era vista como um sinal de bênção divina.

  5. A frugalidade e o reinvestimento dos lucros impulsionaram o crescimento econômico.

  6. O protestantismo desencorajava o consumo ostentoso, favorecendo a poupança.

  7. A racionalização da vida econômica é uma característica do espírito capitalista.

  8. A ética protestante contribuiu para a formação de uma mentalidade capitalista.

  9. O sucesso econômico passou a ser interpretado como evidência de salvação.

  10. A secularização não eliminou os efeitos da ética protestante na economia.

  11. O capitalismo moderno é caracterizado por uma busca racional pelo lucro.

  12. A ética protestante valorizava a autodisciplina e o autocontrole.

  13. A religião influenciou profundamente os comportamentos econômicos.

  14. A ética do trabalho protestante diferenciava-se da visão católica tradicional.

  15. A racionalização permeou não apenas a economia, mas também outras esferas sociais.

  16. A ascese protestante incentivava a dedicação ao trabalho e à vida econômica.

  17. A ética protestante teve impacto duradouro nas instituições econômicas.

  18. A cultura religiosa moldou as atitudes em relação ao trabalho e à riqueza.

  19. A ética protestante contribuiu para a formação de uma economia baseada na eficiência.

  20. A análise sociológica deve considerar as influências culturais e religiosas nos fenômenos econômicos.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Talcott Parsons: Sociólogo americano que traduziu a obra para o inglês e destacou sua importância na compreensão das relações entre religião e economia.Livro Resumido

  2. Robert Bellah: Sociólogo que reconheceu a relevância da análise de Weber sobre a ética protestante e sua influência na cultura americana.Sua Pesquisa

  3. Anthony Giddens: Sociólogo britânico que considerou a obra fundamental para a sociologia moderna e para a compreensão das estruturas sociais.cafecomsociologia.com+4resumoescolar.com.br+4Toda Matéria+4


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. R. H. Tawney: Historiador britânico que questionou a ênfase de Weber na religião como fator determinante do capitalismo, argumentando que fatores econômicos foram mais influentes.

  2. Fernand Braudel: Historiador francês que criticou a abordagem de Weber por não considerar adequadamente os aspectos econômicos e materiais no desenvolvimento do capitalismo.

  3. Hugh Trevor-Roper: Historiador que contestou a tese de Weber, argumentando que o capitalismo surgiu antes das reformas protestantes e em contextos não protestantes.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Valorização do trabalho: A ética protestante destaca a importância do trabalho diligente, o que pode inspirar uma abordagem mais comprometida e responsável em nossas atividades diárias.

  2. Disciplina financeira: A ênfase na frugalidade e no reinvestimento dos lucros pode incentivar hábitos financeiros saudáveis, como economia e planejamento.

  3. Autodisciplina e autocontrole: A ética protestante promove a autodisciplina, o que pode contribuir para o desenvolvimento pessoal e para relacionamentos mais equilibrados.


8. JESUS CRISTO – Três Destaques que Faria

  1. Dignidade do trabalho: Jesus valorizava o trabalho honesto e diligente, ensinando que cada pessoa deve cumprir suas responsabilidades com integridade.

  2. Desapego material: Jesus ensinou sobre a importância de não se apegar às riquezas materiais, incentivando a generosidade e o foco nos valores espirituais.

  3. Serviço ao próximo: Jesus enfatizou a importância de servir aos outros com humildade, o que se alinha com a ideia de vocação e dedicação ao bem comum.



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"Meditações" de Marco Aurélio

1. O LIVRO – Vendas e Repercussão no Mundo

Desde sua publicação, Meditações de Marco Aurélio tem sido amplamente reconhecido como uma das obras mais influentes da filosofia estoica. Traduzido para diversos idiomas, o livro é amplamente estudado em cursos de filosofia, psicologia e desenvolvimento pessoal. Sua abordagem prática e atemporal sobre questões humanas universais continua a ressoar com leitores contemporâneos em todo o mundo.


2. RESUMO – Conteúdo do Livro

Meditações é uma coleção de reflexões pessoais escritas por Marco Aurélio durante seu reinado como imperador romano. Dividido em doze livros, o texto aborda temas como a brevidade da vida, a importância da virtude, o autocontrole e a aceitação do destino. Escrito originalmente em grego, o livro oferece insights profundos sobre como viver uma vida virtuosa e enfrentar os desafios da existência com serenidade e sabedoria.Resumo do Livro+10Team Strategy+10Vozes Visionárias+10Tribo de LíderesRecanto das Letras


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia de Marco Aurélio:

Marco Aurélio (121–180 d.C.) foi imperador romano de 161 até sua morte. Conhecido como o "imperador-filósofo", ele era profundamente influenciado pela filosofia estoica e buscava aplicar seus princípios em sua vida pessoal e governança. Durante seu reinado, enfrentou desafios significativos, incluindo guerras e crises internas, mantendo-se comprometido com a justiça e a virtude.Pensador+6Wikipédia+6Vozes Visionárias+6eBiografia+1Pensador+1

Motivações para Escrever o Livro:

As Meditações foram escritas como um diário pessoal, destinado a orientar Marco Aurélio em sua busca por autodomínio e compreensão filosófica. Em meio às pressões do governo e às adversidades da vida, ele utilizava a escrita como uma forma de reflexão e fortalecimento interior, alinhando suas ações com os princípios estoicos.

Contexto Nacional e Mundial:

Durante o reinado de Marco Aurélio, o Império Romano enfrentava diversas crises, incluindo conflitos militares e epidemias. Esse período turbulento exigia liderança firme e reflexão profunda sobre a natureza do poder, da responsabilidade e da condição humana. As Meditações refletem esse contexto, oferecendo uma perspectiva estoica sobre como enfrentar as adversidades com dignidade e sabedoria.História em Destaque


4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. A virtude é o único bem verdadeiro.

  2. Devemos aceitar o destino com serenidade.

  3. O autocontrole é essencial para a liberdade interior.

  4. A razão deve guiar nossas ações.

  5. A vida é efêmera; devemos valorizá-la.

  6. Devemos viver em harmonia com a natureza.

  7. A morte é uma parte natural da existência.

  8. Devemos agir com justiça e equidade.

  9. As adversidades são oportunidades de crescimento.

  10. Devemos evitar o apego às coisas materiais.

  11. A introspecção é fundamental para o autoconhecimento.

  12. Devemos tratar os outros com compaixão e compreensão.

  13. A verdadeira felicidade vem de dentro.

  14. Devemos manter a calma diante das dificuldades.

  15. O presente é o único tempo que possuímos.

  16. Devemos ser gratos pelas bênçãos da vida.

  17. A sabedoria é alcançada através da prática constante.

  18. Devemos evitar julgamentos precipitados.

  19. A humildade é uma virtude essencial.

  20. Devemos viver de acordo com nossos princípios, independentemente das circunstâncias externas.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Ryan Holiday: Autor contemporâneo que promove os ensinamentos estoicos, destacando a relevância de Meditações para o desenvolvimento pessoal e liderança.

  2. Pierre Hadot: Filósofo francês que analisou profundamente as obras de Marco Aurélio, enfatizando sua importância na tradição filosófica ocidental.

  3. Donald Robertson: Psicoterapeuta que utiliza os princípios estoicos de Meditações em terapias modernas, ressaltando sua eficácia na gestão emocional.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Nietzsche: Filósofo que criticou o estoicismo por promover uma supressão das emoções e uma resignação passiva diante da vida.

  2. Bertrand Russell: Filósofo que questionou a aplicabilidade prática do estoicismo em uma sociedade moderna, argumentando que pode levar à indiferença social.

  3. Michel Foucault: Filósofo que, embora reconhecesse o valor das práticas estoicas, criticou a ênfase na auto-vigilância e no controle como formas de poder sobre si mesmo.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Aceitação das circunstâncias: Aprender a aceitar o que não podemos controlar pode reduzir a ansiedade e promover a paz interior.

  2. Autocontrole emocional: Desenvolver a capacidade de responder às situações com calma e racionalidade melhora os relacionamentos e a tomada de decisões.

  3. Foco no presente: Concentrar-se no momento atual aumenta a produtividade e a apreciação da vida cotidiana.


8. JESUS CRISTO – Três Destaques que Faria

  1. Amor ao próximo: Assim como Marco Aurélio enfatiza a compaixão, Jesus ensinou a importância de amar e servir aos outros.

  2. Desapego material: Ambos destacam a futilidade das riquezas materiais e a importância de buscar valores espirituais.

  3. Perdão e compreensão: A prática do perdão e da empatia é central nos ensinamentos de Jesus e ressoa com a filosofia estoica de compreensão das falhas humanas.



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"O Leviatã" de Thomas Hobbes
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1. O LIVRO – Vendas e Repercussão no Mundo

“O Leviatã”, publicado em 1651, é uma das obras mais influentes da filosofia política moderna. ... Apesar de ser uma obra densa e com linguagem arcaica, continua sendo amplamente estudada em universidades e centros de pesquisa política, filosofia, direito e sociologia. ... A repercussão do livro tem atravessado séculos, moldando visões modernas do Estado, da autoridade e da natureza humana. ... O título se tornou sinônimo do Estado absoluto, e expressões como "o homem é o lobo do homem" permanecem populares até hoje. ...


2. RESUMO – Conteúdo do Livro

O Leviatã é uma obra filosófico-política onde Thomas Hobbes defende a necessidade de um Estado forte e soberano para garantir a paz e a ordem social. ... O livro argumenta que, no estado natural, os seres humanos vivem em constante conflito por recursos e segurança, resultando numa “guerra de todos contra todos”. ... Para escapar desse caos, os indivíduos renunciam a parte de suas liberdades e transferem seu poder a um soberano — o “Leviatã” — que deve garantir a segurança comum. ... A obra é dividida em quatro partes: do homem, do Estado, da religião e do Reino das Trevas, articulando uma teoria do contrato social e da obediência civil baseada na razão e não na fé. ...


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor
Thomas Hobbes nasceu na Inglaterra, em 1588, e morreu em 1679. ... Foi filósofo, matemático e tradutor, com formação em Oxford. ... Sua vida atravessou tempos turbulentos, como a Guerra Civil Inglesa e os conflitos religiosos que marcaram a Europa. ... Hobbes foi tutor de membros da nobreza e escreveu sobre política, ética, física e teologia, sendo reconhecido como um dos pais da filosofia política moderna. ...

Motivações para Escrever o Livro
Hobbes escreveu O Leviatã motivado pelos horrores da guerra civil inglesa, na qual ele viu como a ausência de um poder central forte levava ao caos, violência e desordem. ... Seu objetivo era estabelecer uma base racional para a autoridade política e a obediência civil, propondo um modelo de organização social capaz de evitar a anarquia e proteger a vida humana. ... Além disso, queria demonstrar que a moral e a lei não são dons divinos, mas criações humanas necessárias à sobrevivência coletiva. ...

Contexto Nacional e Mundial
A Inglaterra vivia uma intensa guerra civil entre os partidários do rei Carlos I e os parlamentares puritanos. ... A instabilidade política, o colapso da monarquia e o fanatismo religioso levaram Hobbes a refletir sobre a fragilidade das instituições. ... Ao mesmo tempo, a Europa estava marcada por guerras de religião e disputas territoriais (como a Guerra dos Trinta Anos), o que reforçou a urgência de pensar uma teoria política baseada em razão e controle centralizado do poder. ...


4. CONSIDERAÇÕES – 20 Afirmativas e Conclusões do Autor

  1. No estado natural, o homem vive em guerra constante, movido pelo medo e desejo.

  2. A vida sem um Estado é “solitária, pobre, sórdida, brutal e curta”.

  3. O homem é o lobo do homem (homo homini lupus).

  4. O contrato social é necessário para fundar uma sociedade civilizada.

  5. A soberania deve ser absoluta para evitar a volta ao estado de guerra.

  6. O soberano não pode ser punido ou contestado, pois é a fonte da ordem.

  7. Direito e moral são construções humanas e não naturais.

  8. A religião deve estar subordinada ao poder civil.

  9. A paz só é possível mediante o medo mútuo e o pacto.

  10. A liberdade só existe dentro da lei e da obediência ao soberano.

  11. A justiça não existe fora do contrato social.

  12. A igualdade natural dos homens leva à desconfiança e à competição.

  13. A razão é a principal ferramenta para preservar a vida.

  14. A autoridade política é resultado da necessidade, não da vontade divina.

  15. A linguagem é uma arma poderosa, mas também fonte de manipulação.

  16. O Estado deve controlar a educação e a opinião pública.

  17. O temor à morte é o principal motor da organização social.

  18. A propriedade só existe por convenção social.

  19. A desobediência civil é justificada apenas quando o soberano não protege a vida.

  20. **A religião, quando autônoma, gera divisão e guerra. ...


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Carl Schmitt – Jurista alemão que admirava Hobbes por sua defesa do poder soberano como condição da ordem e da estabilidade política. ...

  2. Leo Strauss – Filósofo político que via em Hobbes um dos fundadores do racionalismo político moderno e valorizava sua crítica à religião como fonte de desordem. ...

  3. Richard Tuck – Historiador que interpreta Hobbes como um pensador liberal no sentido moderno, valorizando sua ênfase no contrato social e na racionalidade. ...


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Jean-Jacques Rousseau – Discordava profundamente da visão pessimista de Hobbes sobre a natureza humana e defendia que o homem no estado natural era pacífico e feliz. ...

  2. John Locke – Criticava o absolutismo hobbesiano, argumentando que o soberano deveria ser limitado e respeitar os direitos naturais do indivíduo, como a liberdade e a propriedade. ...

  3. Karl Marx – Considerava Hobbes um defensor da dominação burguesa e criticava seu modelo de Estado como repressor e legitimador da opressão de classe. ...


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. A importância de regras claras e instituições fortes – Hobbes nos lembra que a ordem social depende de estruturas firmes, algo essencial para nossa estabilidade emocional e convivência cotidiana. ...

  2. Reconhecimento dos nossos impulsos destrutivos – Ao admitir que o ser humano pode ser competitivo e violento, aprendemos a praticar o autodomínio e buscar a paz interior. ...

  3. Entendimento dos limites da liberdade – A liberdade só existe quando estamos em sociedade e aceitamos os limites comuns; isso ajuda nos relacionamentos familiares, profissionais e afetivos. ...


8. JESUS CRISTO – Três Destaques à Boa Convivência Humana

  1. “Bem-aventurados os pacificadores” – Jesus exaltaria a busca de Hobbes pela paz como valor supremo, ainda que discordasse do uso do medo como instrumento de controle. ...

  2. “Ame ao próximo como a si mesmo” – Embora Hobbes acredite na autopreservação como motor social, Jesus ampliaria o pacto para incluir o amor, a empatia e a doação voluntária ao bem comum. ...

  3. “O maior entre vós seja o que serve” – Em contraposição ao Leviatã soberano, Jesus proporia um líder que governa não pelo medo, mas pelo serviço humilde e pela justiça compassiva. ...



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"O Príncipe" de Maquiavel

1. O LIVRO – Vendas e repercussão no mundo

O Príncipe, escrito por Maquiavel em 1513 e publicado postumamente em 1532, é uma das obras mais lidas, citadas e debatidas da história da filosofia política. ... Com milhares de edições em dezenas de línguas, tornou-se leitura obrigatória em cursos de ciência política, filosofia, administração, relações internacionais e direito. ... Seu impacto ultrapassou séculos, moldando desde a política renascentista até estratégias modernas de liderança, inclusive em ambientes corporativos. ... Apesar de controverso, o livro permanece popular tanto entre estudiosos quanto entre leitores curiosos sobre poder, manipulação e governo eficaz. ...


2. RESUMO – Conteúdo do livro

O Príncipe é um tratado sobre o exercício do poder político e a manutenção da autoridade em contextos instáveis. ... Escrito como uma carta orientadora para governantes, especialmente Lorenzo de Médici, o livro expõe estratégias práticas para conquistar, consolidar e manter o poder. ... Maquiavel analisa diferentes formas de principado, modos de ascensão ao poder (hereditária, adquirida por força ou astúcia) e o comportamento que o príncipe deve adotar para ser respeitado ou temido. ... O autor defende que a política deve ser separada da moral cristã tradicional, pois o objetivo do governante é a estabilidade e a eficácia, ainda que precise usar meios imorais — desde que o fim justifique os meios. ...


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia curta do autor
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, em 1469, e morreu em 1527. ... Foi diplomata, funcionário público, filósofo, historiador e escritor, com profunda atuação na República Florentina. ... Serviu por mais de uma década na chancelaria da cidade, realizando missões diplomáticas e estudando o comportamento político dos principais líderes da época. ...

Motivações para escrever o livro
Após ser exonerado de seu cargo com a volta dos Médici ao poder e sofrer prisão e tortura, Maquiavel se viu afastado da vida política. ... Escreveu O Príncipe como forma de demonstrar sua competência política e, possivelmente, recuperar o prestígio e conseguir um posto na nova administração. ... Mais do que isso, ele queria registrar sua experiência realista da política e fornecer um manual de ação aos governantes. ...

Contexto nacional e mundial
A Itália renascentista era fragmentada em várias cidades-Estado (Florença, Veneza, Roma, Nápoles, Milão), frequentemente envolvidas em guerras e invasões estrangeiras (como a da França e do Sacro Império Romano). ... O papado também era uma força política poderosa e militarizada. ... Maquiavel testemunhou a queda de governos republicanos, o surgimento de ditaduras, o uso da religião como instrumento político e o colapso das ilusões morais no governo — tudo isso influenciou seu pensamento. ...


4. CONSIDERAÇÕES – 20 afirmações e conclusões do autor

  1. O objetivo principal do príncipe é manter o poder e a estabilidade do Estado.

  2. Os fins justificam os meios, se o fim for a sobrevivência do Estado.

  3. É melhor ser temido do que amado, se não se pode ser ambos.

  4. O governante deve parecer virtuoso, mesmo que não o seja.

  5. A política deve ser separada da moral tradicional e religiosa.

  6. Virtù (astúcia, coragem, inteligência) é essencial para o sucesso político.

  7. Fortuna (sorte, acaso) deve ser controlada por meio da preparação e ação rápida.

  8. A religião pode ser útil como instrumento de controle social.

  9. Um governante não deve hesitar em agir com crueldade, se necessário, mas deve fazê-lo de uma só vez.

  10. Conquistar novos territórios é difícil; mantê-los exige sabedoria.

  11. O príncipe deve conhecer bem a guerra, pois é o fundamento do poder.

  12. Governantes que dependem de forças externas (mercenários ou alianças frágeis) correm grande risco.

  13. A estabilidade de um governo depende mais do medo do que do amor.

  14. A aparência de moralidade é mais útil que a moralidade em si.

  15. Governos novos enfrentam mais resistência e exigem maior firmeza.

  16. A imprevisibilidade da política exige líderes pragmáticos e adaptáveis.

  17. A crueldade bem utilizada pode ser eficaz, mas a crueldade contínua leva à ruína.

  18. É fundamental conquistar o apoio do povo para garantir o poder.

  19. Conselheiros devem ser escolhidos por sua lealdade e competência, não por bajulação.

  20. A história é um espelho e deve ser usada para aprender a governar. ...


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Napoleão Bonaparte – Admirava o realismo político de Maquiavel e utilizou estratégias semelhantes em suas campanhas e administração. ...

  2. Antonio Gramsci – Embora marxista, reconhecia em Maquiavel o criador de uma ciência política secular e pragmática, e via em O Príncipe um manual para revolucionários. ...

  3. Jean Bodin – Teórico da soberania que utilizou parte das ideias maquiavélicas na formulação do poder absoluto como garantia da ordem. ...


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Erich Fromm – Acusava Maquiavel de promover um modelo de autoridade que desprezava o humanismo e levava ao autoritarismo. ...

  2. Jean-Jacques Rousseau – Via O Príncipe como um manual para tiranos e condenava a amoralidade maquiavélica. ...

  3. Leão XIII (Papa) – Condenou veementemente a visão maquiavélica, afirmando que a política sem ética cristã gera tirania e sofrimento humano. ...


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. A importância de reconhecer as aparências no comportamento das pessoas – Maquiavel nos ensina que nem sempre quem parece virtuoso é de fato confiável, o que ajuda em relações sociais e profissionais. ...

  2. A necessidade de adaptação rápida às mudanças – Em tempos de incerteza, o conselho maquiavélico de dominar a "fortuna" com virtù ajuda na saúde emocional e resiliência. ...

  3. Saber quando ser firme e quando ceder – A ideia de que o poder exige equilíbrio entre rigidez e flexibilidade serve tanto para líderes quanto para quem lida com conflitos familiares ou afetivos. ...


8. JESUS CRISTO – Três destaques à boa convivência humana

  1. A crítica à hipocrisia das aparências – Jesus condenava quem aparentava virtude sem vivê-la (fariseus), o que dialoga com a proposta maquiavélica de “parecer bom” sem ser; porém, Jesus pregaria a coerência entre ser e parecer. ...

  2. A liderança servidora – Jesus pregava o oposto do maquiavelismo: o maior deve ser o servo de todos, priorizando o amor, a compaixão e o cuidado com o próximo. ...

  3. A paz como valor superior ao poder – Ao contrário de Maquiavel, que prioriza a estabilidade pelo medo, Jesus ensinava a não temer os que matam o corpo, mas a buscar a justiça mesmo que isso custe a própria vida.



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