Livro "A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim

  





 


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4


o estudo deste livro pertence ao programa neste link aqui




Livro "A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim
VÍDEO1 -corte     VÍDEO2     VÍDEO3     VÍDEO4     VÍDEO5     VÍDEO6


1. O LIVRO

O livro "A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim tem sido uma obra de grande relevância e impacto desde a sua publicação. Lançado originalmente em 1893, ele ainda mantém seu status como uma das obras fundamentais no campo da sociologia. Embora as informações precisas sobre as vendas recentes possam variar, é seguro dizer que a obra continua sendo lida e estudada em todo o mundo, sendo considerada um clássico da sociologia. Sua repercussão tem sido duradoura, influenciando inúmeras gerações de estudiosos e continuando a gerar debates e discussões sobre temas como a divisão do trabalho, solidariedade social e a natureza da sociedade moderna. O livro de Durkheim permanece como um marco na história da sociologia e uma referência essencial para aqueles interessados no estudo da vida social.





2. RESUMO

"A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim é uma obra seminal que explora o fenômeno da divisão do trabalho nas sociedades. Durkheim argumenta que a divisão do trabalho é um elemento essencial para a coesão social e o progresso das sociedades modernas. Ele analisa a transição da solidariedade mecânica, presente em sociedades tradicionais, para a solidariedade orgânica, característica das sociedades industriais. Durkheim explora como a divisão do trabalho contribui para a solidariedade social, fornecendo uma base para a cooperação e a interdependência entre os indivíduos. Ele discute também a importância das normas e valores compartilhados na manutenção da coesão social. O autor examina ainda os efeitos patológicos da falta de solidariedade social, como o anomia e o individualismo excessivo. No geral, Durkheim apresenta uma análise profunda e abrangente da divisão do trabalho e seus efeitos na vida social, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da sociologia como disciplina acadêmica.





3. AUTORIA E CONTEXTO

Émile Durkheim (1858-1917) foi um renomado sociólogo francês e um dos fundadores da sociologia como disciplina acadêmica. Nascido em Épinal, na França, Durkheim estudou filosofia na Escola Normal Superior de Paris. Ele se dedicou ao estudo da sociedade e desenvolveu uma abordagem científica para analisar os fenômenos sociais. Durkheim enfatizava a importância dos fatos sociais, que são características externas e coercitivas da vida em sociedade. Ele foi um defensor do funcionalismo social, acreditando que as instituições e práticas sociais desempenham papéis essenciais na manutenção da coesão social. Durkheim contribuiu para diversos campos da sociologia, abordando temas como religião, educação, suicídio e divisão do trabalho.

É provável que Émile Durkheim tenha sido motivado a escrever o livro "A Divisão do Trabalho Social" devido ao seu interesse em entender a natureza da sociedade moderna e as mudanças que ocorriam com a industrialização. Durkheim estava preocupado em compreender como a divisão do trabalho afetava a coesão social e as relações entre os indivíduos. Ele buscava investigar os mecanismos que mantinham a solidariedade social em sociedades cada vez mais complexas. O livro foi uma tentativa de analisar criticamente o fenômeno da divisão do trabalho e destacar seu papel na formação da solidariedade social.

O contexto nacional e mundial em que o livro foi escrito é marcado pela transição das sociedades tradicionais para as sociedades industriais. Durante o final do século XIX, a Europa passava por mudanças sociais, econômicas e políticas significativas devido à Revolução Industrial. Essa transição resultou em transformações na estrutura social, nas relações de trabalho e nas formas de solidariedade. Durkheim vivenciou essas mudanças em primeira mão e observou os desafios e as consequências decorrentes da divisão do trabalho e da emergência de novas formas de solidariedade social. Portanto, o contexto nacional e mundial forneceram o pano de fundo crucial para Durkheim desenvolver suas ideias e escrever o livro, visando entender e explicar essas transformações sociais em curso.





4. CONSIDERAÇÕES

"A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim apresenta várias afirmações e conclusões importantes sobre o tema da divisão do trabalho. Aqui estão 20 delas:

  1. A divisão do trabalho é um fenômeno essencial para o progresso das sociedades modernas.
  2. A divisão do trabalho contribui para a solidariedade social e a cooperação entre os indivíduos.
  3. A transição da solidariedade mecânica para a solidariedade orgânica ocorre à medida que a divisão do trabalho aumenta.
  4. A solidariedade mecânica é baseada na semelhança e na homogeneidade social.
  5. A solidariedade orgânica é baseada na interdependência e na complementaridade das funções sociais.
  6. A divisão do trabalho gera a interconexão entre os membros da sociedade, criando uma teia de dependências mútuas.
  7. O aumento da divisão do trabalho leva à especialização e à diferenciação das funções sociais.
  8. A solidariedade orgânica é mais prevalente em sociedades industriais e complexas.
  9. A divisão do trabalho contribui para o desenvolvimento das capacidades individuais.
  10. A divisão do trabalho impulsiona o progresso técnico e econômico.
  11. A falta de solidariedade social pode levar a problemas patológicos, como a anomia.
  12. A divisão do trabalho pode levar a um maior individualismo e fragmentação social.
  13. A solidariedade social é mantida por meio de normas e valores compartilhados.
  14. A regulação social desempenha um papel importante na manutenção da solidariedade social.
  15. A divisão do trabalho resulta em uma interdependência moral, onde os indivíduos se sentem responsáveis uns pelos outros.
  16. A consciência coletiva é um elemento crucial para a coesão social.
  17. A divisão do trabalho permite a especialização dos talentos individuais, levando a um aumento da eficiência produtiva.
  18. A divisão do trabalho cria uma complexa rede de relações sociais e econômicas.
  19. A solidariedade orgânica é baseada na complementaridade das funções e na interdependência dos indivíduos.
  20. A divisão do trabalho é um fenômeno social que molda a estrutura e o funcionamento das sociedades modernas.
Essas afirmativas e conclusões de Durkheim fornecem uma compreensão abrangente da importância e dos efeitos da divisão do trabalho na vida social e no desenvolvimento das sociedades.




5. APOIOS RELEVANTES

Existem várias pessoas consideradas relevantes que concordaram com algumas das considerações apresentadas no livro "A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim. Aqui estão três exemplos:

Max Weber: Max Weber, um dos principais sociólogos clássicos, concordou com Durkheim em relação à importância da divisão do trabalho na formação da solidariedade social. Weber reconheceu que a especialização e a divisão do trabalho desempenham um papel crucial na estruturação da sociedade e no estabelecimento de padrões de interação social.

Talcott Parsons: Talcott Parsons, um dos sociólogos mais influentes do século XX, também compartilhou algumas das ideias de Durkheim. Parsons concordou com a importância da solidariedade social na manutenção da coesão e do funcionamento eficiente das sociedades. Ele desenvolveu a teoria do funcionalismo estrutural, que enfatizava a interdependência entre as diferentes partes da sociedade, semelhante à noção de Durkheim sobre a solidariedade orgânica.

Robert Merton: Robert Merton, outro proeminente sociólogo americano, ampliou as ideias de Durkheim sobre a anomia. Merton concordou que a falta de solidariedade social e a desintegração das normas podem levar ao surgimento de comportamentos desviantes. Ele desenvolveu o conceito de anomia como uma lacuna entre os objetivos culturalmente prescritos e os meios disponíveis para alcançá-los, expandindo as reflexões de Durkheim sobre a anomia como um problema social.

Essas três figuras importantes da sociologia compartilharam, em certa medida, das considerações de Durkheim sobre a divisão do trabalho, a solidariedade social e os efeitos sociais resultantes desses fenômenos. Suas contribuições adicionaram nuances e desenvolvimentos teóricos às ideias originais de Durkheim, expandindo a compreensão do papel da divisão do trabalho nas sociedades modernas.





6. CRÍTICAS RELEVANTES

É importante destacar que as obras de Émile Durkheim, incluindo "A Divisão do Trabalho Social", também foram alvo de críticas e discordâncias por parte de outros sociólogos e estudiosos. Aqui estão três exemplos de pessoas relevantes que expressaram discordâncias em relação às considerações do livro:

Karl Marx: Marx, um dos principais teóricos do pensamento sociológico, discordou de Durkheim em relação à visão positiva da divisão do trabalho. Marx argumentou que a divisão do trabalho, nas sociedades capitalistas, resultava em alienação e exploração dos trabalhadores, pois a especialização das tarefas restringia sua autonomia e os colocava em condições desiguais em termos de poder e recursos.

Michel Foucault: Foucault, filósofo e teórico social, questionou a ênfase de Durkheim na solidariedade social como uma força unificadora. Foucault argumentou que as relações de poder e os mecanismos de controle social são elementos-chave para a coesão social, indo além das noções de solidariedade. Ele também criticou Durkheim por negligenciar a análise das formas de poder e disciplina presentes nas instituições sociais.

Pierre Bourdieu: Bourdieu, sociólogo francês, discordou de Durkheim no que diz respeito à visão da sociedade como um sistema integrado e harmonioso. Bourdieu argumentou que a divisão do trabalho não apenas gera solidariedade, mas também reproduz desigualdades e relações de poder. Ele enfatizou a importância das lutas sociais e dos conflitos como elementos constitutivos da dinâmica social.

Essas três figuras importantes expressaram críticas e discordâncias em relação às considerações de Durkheim sobre a divisão do trabalho e a solidariedade social. Suas perspectivas destacaram aspectos como a exploração, as relações de poder e as desigualdades sociais que podem ocorrer dentro dos contextos abordados por Durkheim. Essas críticas contribuíram para a diversidade de abordagens e perspectivas na sociologia.





7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

"A Divisão do Trabalho Social" de Émile Durkheim traz algumas considerações importantes que podem ser aplicadas ao nosso dia a dia, promovendo a saúde mental, melhorando o cotidiano e fortalecendo os relacionamentos. Aqui estão três delas:

Importância da solidariedade social: Durkheim destaca a importância da solidariedade social na manutenção da coesão e do bem-estar das sociedades. Essa noção nos lembra da importância de nos conectarmos e nos apoiarmos mutuamente. Buscar ativamente relações de solidariedade, se envolver em atividades comunitárias e ajudar os outros pode fortalecer nosso senso de pertencimento, melhorar nosso bem-estar emocional e criar laços sociais mais significativos.

Valorização das relações interpessoais: Durkheim argumenta que a divisão do trabalho cria uma interdependência entre os indivíduos. Isso nos lembra que os relacionamentos interpessoais são fundamentais para o funcionamento saudável da sociedade e para o nosso próprio bem-estar. Devemos valorizar e nutrir nossos relacionamentos, dedicando tempo e esforço para fortalecer os vínculos familiares, de amizade e comunitários. Investir em conexões significativas contribui para a saúde mental, proporcionando apoio emocional, companheirismo e senso de pertencimento.

Busca por equilíbrio entre individualismo e cooperação: Durkheim discute os efeitos patológicos do individualismo excessivo. Embora a autonomia e a realização pessoal sejam importantes, é igualmente crucial equilibrar o individualismo com a cooperação e a interdependência. Isso envolve reconhecer a importância de trabalhar em equipe, compartilhar responsabilidades, colaborar com os outros e cultivar a empatia. Ao encontrar um equilíbrio saudável entre nossos objetivos individuais e a cooperação comunitária, podemos promover relacionamentos harmoniosos, bem-estar emocional e uma sociedade mais coesa.

Essas considerações nos lembram da importância de cuidar de nossa saúde mental, investir em relacionamentos significativos e buscar um equilíbrio entre nossas necessidades individuais e o bem-estar coletivo. Ao aplicar essas ideias em nosso cotidiano, podemos promover uma vida mais saudável, significativa e conectada com o mundo ao nosso redor.





8. JESUS CRISTO 

Jesus Cristo, uma figura central no cristianismo, ensinou princípios fundamentais para a boa convivência humana. Aqui estão três destaques do ensino de Jesus nesse sentido:

Amor ao próximo: Jesus enfatizou a importância do amor ao próximo como um princípio central. Ele ensinou que devemos amar e tratar os outros com compaixão, bondade e respeito, independentemente de diferenças de origem, cultura, crença ou status social. O amor ao próximo envolve cuidar das necessidades dos outros, demonstrar empatia, perdoar e buscar a reconciliação em vez de alimentar ódio ou rancor. Esse ensinamento destaca a importância de estabelecer relações saudáveis e harmoniosas com os outros, promovendo a paz e a solidariedade.

Prática da empatia e compaixão: Jesus ensinou a importância de se colocar no lugar do outro e compartilhar suas alegrias e tristezas. Ele encorajou a compaixão, incentivando seus seguidores a ajudar os necessitados, cuidar dos doentes e apoiar os marginalizados. Jesus ensinou que, ao nos preocuparmos genuinamente com o bem-estar dos outros, cultivamos uma atitude compassiva e nos tornamos agentes de transformação positiva na vida das pessoas ao nosso redor. A empatia e a compaixão são fundamentais para construir relacionamentos saudáveis, fortalecer a comunidade e promover a justiça social.

Prática do perdão: Jesus enfatizou a importância do perdão como uma forma de restaurar relacionamentos e promover a reconciliação. Ele ensinou a importância de perdoar aqueles que nos machucaram e buscar a reconciliação, deixando de lado sentimentos de ressentimento e vingança. Jesus ensinou que o perdão é um caminho para a cura emocional e para a restauração dos relacionamentos quebrados. Ao praticar o perdão, abrimos espaço para a construção de relacionamentos saudáveis, cultivando um ambiente de respeito, paz e harmonia entre as pessoas.

Esses ensinamentos de Jesus Cristo destacam a importância do amor ao próximo, da empatia, compaixão e do perdão para a boa convivência humana. Eles nos convidam a adotar uma postura de respeito, cuidado e reconciliação, promovendo relações saudáveis, paz e harmonia em nossas interações diárias com os outros.