PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
o resumo completo deste livro da Biblioteca, neste link aqui
Livro "O Que é a História?" - Edward Hallett Carr - 1961
Autor: Edward Hallett Carr foi um historiador britânico nascido em 1892 e falecido em 1982. Ele é conhecido por suas contribuições no campo da teoria da história e por sua visão crítica sobre o papel do historiador. Carr foi um dos principais defensores da história como uma disciplina científica, enfatizando a importância da análise dos fatos históricos em seu contexto e rejeitando a ideia de uma história puramente objetiva.
Data e contexto: "O Que é a História?" foi publicado em 1961, em um período marcado pela Guerra Fria e por intensos debates sobre a natureza da história como disciplina acadêmica. Carr escreveu o livro em resposta a uma série de críticas que a historiografia tradicional vinha enfrentando na época. Ele procurou fornecer uma perspectiva atualizada sobre o estudo da história, abordando questões metodológicas e teóricas que estavam sendo discutidas na comunidade acadêmica.
Resumo do livro:
Em "O Que é a História?", Carr explora as principais questões relacionadas ao estudo da história e defende a necessidade de uma abordagem crítica e interpretativa. O autor rejeita a ideia de que a história possa ser puramente objetiva, argumentando que a seleção e interpretação dos fatos históricos são inevitáveis. Ele enfatiza a importância do contexto social, político e cultural na compreensão dos eventos históricos e critica a tendência de se fazer julgamentos retrospectivos baseados em valores e conhecimentos posteriores.
Considerações, informações e afirmações que motivaram o livro:
Carr argumenta que a história não é apenas a narrativa dos fatos passados, mas sim uma interpretação desses fatos, moldada pela perspectiva do historiador.
Ele destaca a importância de considerar o contexto em que os eventos históricos ocorreram, incluindo fatores econômicos, sociais e culturais.
Carr defende a ideia de que os historiadores não podem ser completamente imparciais, uma vez que suas visões e preconceitos influenciam a maneira como eles interpretam os fatos históricos.
O autor critica a tendência de se fazer julgamentos retrospectivos, ou seja, de avaliar os eventos históricos com base em valores e conhecimentos posteriores.
Carr argumenta que a história é uma disciplina em constante evolução, sujeita a novas interpretações e perspectivas à medida que mais informações e fontes se tornam disponíveis.
Ele enfatiza que a história não pode ser vista como uma sucessão linear e progressiva de eventos, mas sim como um processo complexo e multifacetado.
Carr discute a importância da objetividade relativa na história, reconhecendo que os historiadores podem buscar a imparcialidade, mas nunca podem alcançá-la completamente.
Ele destaca a importância do ceticismo e da crítica na prática da história, incentivando os historiadores a questionar as fontes e os relatos estabelecidos.
Carr argumenta que a história não é apenas uma disciplina acadêmica, mas também uma forma de compreender o presente e orientar o futuro.
O autor critica a ideia de que a história é determinada apenas pelos grandes indivíduos ou eventos, argumentando que é necessário analisar as estruturas sociais e os processos coletivos para entender plenamente os acontecimentos históricos.
Carr destaca a importância da análise das motivações e intenções dos atores históricos, afirmando que compreender suas perspectivas e objetivos é fundamental para uma interpretação precisa dos eventos.
Ele rejeita a noção de uma história universal objetiva, afirmando que cada sociedade tem sua própria história e que diferentes culturas e contextos influenciam as narrativas históricas.
Carr aborda a influência das ideologias na construção da história, argumentando que os valores e crenças dos historiadores podem moldar sua interpretação dos fatos.
O autor discute a importância do método científico na prática da história, enfatizando a necessidade de pesquisa rigorosa, análise crítica das fontes e busca por evidências sólidas.
Carr destaca a importância da objetividade histórica, que não deve ser confundida com neutralidade. Ele argumenta que os historiadores devem ter uma postura crítica e objetiva, reconhecendo suas próprias perspectivas e preconceitos.
O autor discute a relação entre a história e as ciências sociais, destacando a interdisciplinaridade e a importância de abordagens múltiplas na compreensão dos fenômenos históricos.
Carr aborda a questão do progresso histórico, argumentando que o progresso não é linear, mas sim resultado de complexas interações entre fatores sociais, políticos e econômicos.
Ele discute a importância do diálogo entre os historiadores e a sociedade em geral, defendendo a divulgação do conhecimento histórico e seu papel na formação de uma consciência coletiva.
Carr critica a tendência de simplificar a história em narrativas simplistas e lineares, argumentando que a complexidade dos eventos históricos deve ser levada em consideração.
O autor enfatiza a importância do pensamento crítico e da reflexão sobre o passado como ferramentas para a compreensão do presente e a construção de um futuro mais informado e consciente.