OBRAS PRIMAS CRIADAS PELA MÃE-NATUREZA
Esta seleção de fotos “artísticas” da superfície do nosso planeta tiradas pelos satélites do programa Landsat confirma: a Terra é um artista plástico genial. Suas cores, formas e fantasias são dignas do pintor mais inspirado, mostrando que a mão do homem, afinal, não faz mais do que interpretar as infinitas variações da criação natural.
13 DE JULHO DE 2018 ÀS 01:22 // INSCREVA-SE NA TV 247
Por: Equipe Oásis
Fotos: Projeto Earth as Art, do Programa Landsat
Redemoinhos celestes, gigantescas rajadas de vermelho-fogo, c ontrastes de claro e de escuro. uma paleta de cores digna da mão do maior artista: São realmente de tirar o fôlego essas imagens tomadas pelas câmeras dos satélites do programa Landsat, uma família de instrumentos especialmente criados para a detecção das características da superfície da Terra. Desde 1972, aparelhos dessa série fotografam as mudanças e o estado de saúde do nosso planeta (veja Landsat Science, Nasa). As imagens escolhidas para esta galeria pertencem à coleção Earth as Art (Terra é Arte).
1 – Na foto: uma florescência de fitoplâncton como essa, ao redor da ilha sueca de Gotland, no Mar Báltico, acontece quando as correntes marinhas profundas levam as substâncias nutritivas até a superfície da água aquecida pelo Sol. Isso encoraja o crescimento de miríades de organismos vegetais microscópicos – que produzem a metade do oxigênio que respiramos.
2 – Não se trata de um rio de lava incandescente, mas o resultado de uma surpreendente combinação de luz e nuvens acima das Montanhas Rochosas canadenses. Uma camada de nuvens baixas transitava naquele momento sobre um grande vale, o Rocky Mountain Trench: refletidos pelos nimbos, os raios do sol poente deram vida a um extraordinário efeito cromático.
3 – Canadá, ilha de Akimiski: no decorrer da última era glacial, a região estava sepultada sob uma camada de quilômetros de gelo. No final daquele período, a ilha deu início a um processo gradual de subida. O aumento da elevação é testemunhado pelos sinais progressivos de erosão marinha visíveis no litoral (a parte superior da fotografia), o que prova que, durante um certo tempo, o mar lambia essa porção daquele território. O mesmo fenômeno de elevação foi observado no outro lado do mundo, na Antártica.
4 – Uma intrincada rede de fiordes na costa sudoeste da Groenlândia faz com que os glaciares se comuniquem com o Oceano Atlântico. No início do verão ártico, icebergs e grandes placas de gelo flutuante formam uma composição gélida que com frequência assume formas espetaculares.
5 – As curvaturas hipnóticas das dunas do Erg Chech, uma imensa superfície de areia no sudoeste da Argélia, são esculpidas pelos ventos que sopram no Saara e determinam as formas regulares das dunas. A palavra Erg, em árabe, significa “mar de areia”. Exatamente como o mar, os grandes desertos desde sempre fascinaram a vista e a imaginação humana.
6 – Na região ártica, o “grease ice” é uma camada aquosa de gelo em formação, que dá à superfície do mar a impressão de estar coberta por alguma substância oleosa. Ao redor, o azul-noturno do mar Ártico e o vermelho vivo das ilhas Aland, entre a Finlândia e a Suécia.
7 – Basta um pouco de imaginação e a Península de Dardzha, na parte ocidental do Turquemenistão, se transforma em um ser de aspecto ameaçador que morde e tira pedaços das gigantescas dunas de areia que o vento faz mover ao longo do litoral do Mar Cáspio.
8 – Alinhadas no perímetro setentrional de uma plataforma de areia, algas e barreiras coralinasformam uma bacia com área de mais de 6.100 quilômetros quadrados (na cor turquesa), diante das ilhas Turks and Caicos (em vermelho), no Caribe setentrional.
9 – Mais que a um deserto, a imagem parece a paleta de um pintor em pleno delírio criativos, com milhares de nuances que se fundem umas nas outras. É uma visão do Dasht-e Kavir, um grande deserto de sal que se estende por 77 mil quilômetros no interior do Irã, com uma grande gama de paisagens de características únicas, desde leitos de rios secos até planaltos, de áreas pantanosas a superfícies recobertas de sal.
10 – Nuvens lançam suas sombras sobre o Rub al-Khali, um dos maiores desertos do mundo: com os seus 650 mil quilômetros quadrados, ele é o maior deserto da Espanha. O motivo geométrico das dunas esculpidas pelo vento é interrompido por um planalto.
11 – Uma parte da Grande Barreira de Coral, que se estende por mais de 2 mil quilômetros no litoral da Queensland, na Austrália. A profundidade média das águas que existem entre a costa australiana e essa barreira chamada reef é de cerca 60 metros.
12 – Os contornos sinuosos do Mississippi e do sistema de rios da sua bacia hidrográfica. Ao redor dos cursos d’água, pequenos lagos, campos cultivados, pastagens e cidades.
13 – Sinuosas línguas de gelo saem do Susitna, um glaciar do Alasca, arrastando consigo toneladas de detritos. A foto foi feita no verão de 2009, pelo sensor remoto Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (ASTER) a bordo do satélite da Nasa Terra (Nasa Earth). A imagem espacial combina desde colorações produzidas por raios infravermelhos até as onmdas do espectro do vermelho e do verde, de modo a formar uma visão na qual nada é o que parece. O bordô, por exemplo, indica as áreas cobertas pela vegetação, enquanto a superfície de gelo na cor cinza marmórea, tendente ao azul.
14 – Uma florescência de fitoplâncton colore o Mar de Barents ao largo do litoral da Noruega, nas proximidades do Cabo Nordkin, o ponto mais setentrional da Europa, com exceção de algumas ilhas norueguesas. Considerados individualmente, os elementos que compõem o fitoplâncton, a base da cadeia alimentar marinha, são invisíveis, mas a clorofila que utilizam para efetuar a fotossíntese é captada pelos sensores essenciais instalados nos satélites que monitoram aquelas águas, neste caso o Envisat que tirou esta foto em agosto de 2013.
15 – Inúmeros lagos e lagoas estão dispersos ao longo desta cena do Delta do Rio Yukon, no sudoeste do Alaska. Um dos maiores deltas fluviais do mundo e protegido como parte do Yukon Delta National Wildlife Refuge, as águas sinuosas do rio parecem vasos sanguíneos se ramificando dentro de um órgão.
Vídeo: Top Five of “Earth as Art”, produzido pela NASA:
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