VIVÊNCIAS DOS 3 FILHOS PRÓDIGOS

  





  Home



PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.




VIVÊNCIAS DOS 3 FILHOS PRÓDIGOS
o cotidiano dos filhos de Deus no mundo


o conteúdo original que inclui este estudo está 




 

Atualmente, em Agosto 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro




<<< >>>

ÍNDICE


IDENTIDADE PESSOAL

xxxxx
006   007   008   009   010   

001   AUTOIMAGEM

002   ORGULHO

003   CULPA

004   MEDO

005   PRAZER

ESPIRITUALIDADE

  1. ORAÇÃO – Indisciplinado: só em crise; Ultra: ritual repetitivo; Disciplinado: diálogo vivo com Deus.

  2. BÍBLIA – Indisciplinado: lê pouco, de forma livre; Ultra: lê com rigidez literal; Disciplinado: lê com profundidade e aplicação prática.

  3. VISÃO DE DEUS – Indisciplinado: Deus amoroso; Ultra: Deus juiz severo; Disciplinado: Pai amoroso e justo.

  4. – Indisciplinado: confia no amor, às vezes inconsequente; Ultra: fé no medo e na lei; Disciplinado: fé no amor transformador.

  5. RELIGIÃO – Indisciplinado: desconfia ou abandona; Ultra: idolatra a instituição; Disciplinado: usa como instrumento saudável.


VIDA FAMILIAR

  1. COM OS PAIS – Indisciplinado: distancia-se; Ultra: obedece sem diálogo; Disciplinado: respeita com amor.

  2. COM A MÃE – Indisciplinado: procura quando precisa; Ultra: exige aprovação; Disciplinado: dá carinho e recebe.

  3. COM O PAI – Indisciplinado: pede e some; Ultra: serve com ressentimento; Disciplinado: partilha e desfruta.

  4. COM OS IRMÃOS – Indisciplinado: competitivo; Ultra: invejoso e crítico; Disciplinado: solidário.

  5. CASAMENTO – Indisciplinado: infiel, imaturo; Ultra: rígido e controlador; Disciplinado: companheiro e afetuoso.

  6. FILHOS – Indisciplinado: permissivo demais; Ultra: opressor; Disciplinado: educador equilibrado.

  7. HONRAR FAMÍLIA – Indisciplinado: esquece; Ultra: cobra e exige; Disciplinado: honra com amor.


AMIZADES

  1. ESCOLHA DE AMIGOS – Indisciplinado: todos que divertem; Ultra: só iguais; Disciplinado: diversificados e saudáveis.

  2. FIDELIDADE – Indisciplinado: volúvel; Ultra: exigente demais; Disciplinado: constante.

  3. GENEROSIDADE – Indisciplinado: esbanja; Ultra: retém; Disciplinado: doa com sabedoria.

  4. CONFLITOS – Indisciplinado: briga e esquece; Ultra: guarda rancor; Disciplinado: reconcilia.

  5. INFLUÊNCIA – Indisciplinado: é influenciado; Ultra: tenta impor; Disciplinado: influencia pelo exemplo.


VIDA SOCIAL

  1. FESTAS – Indisciplinado: exagera; Ultra: rejeita; Disciplinado: participa moderadamente.

  2. TRADIÇÕES – Indisciplinado: despreza; Ultra: idolatra; Disciplinado: valoriza sem prisão.

  3. HOSPITALIDADE – Indisciplinado: recebe sem controle; Ultra: quase nunca recebe; Disciplinado: recebe com equilíbrio.

  4. SOLIDARIEDADE – Indisciplinado: ajuda mas sem constância; Ultra: ajuda só por dever; Disciplinado: ajuda por amor.

  5. DIVERSIDADE – Indisciplinado: convive bem; Ultra: rejeita; Disciplinado: respeita.


TRABALHO

  1. DISCIPLINA PROFISSIONAL – Indisciplinado: instável; Ultra: rígido demais; Disciplinado: organizado.

  2. INICIATIVA – Indisciplinado: ousado; Ultra: medo de errar; Disciplinado: prudente e criativo.

  3. RELACIONAMENTO NO TRABALHO – Indisciplinado: alegre mas irresponsável; Ultra: crítico; Disciplinado: colaborador.

  4. DINHEIRO – Indisciplinado: gasta tudo; Ultra: acumula; Disciplinado: administra.

  5. AMBIÇÃO – Indisciplinado: sem freio; Ultra: sem sonhos; Disciplinado: equilibrado.


ÉTICA E MORAL

  1. HONESTIDADE – Indisciplinado: pode cair em tentações; Ultra: radical e julgador; Disciplinado: íntegro por convicção.

  2. RESPEITO AO PRÓXIMO – Indisciplinado: respeita mas invade; Ultra: despreza os diferentes; Disciplinado: acolhe.

  3. JUSTIÇA – Indisciplinado: quer justiça quando erra contra ele; Ultra: justiça cega e fria; Disciplinado: justiça com misericórdia.

  4. VERDADE – Indisciplinado: omite; Ultra: duro demais; Disciplinado: fala com amor.

  5. PERDÃO – Indisciplinado: pede quando precisa; Ultra: dificilmente perdoa; Disciplinado: perdoa de coração.


VIDA INTERIOR

  1. AUTOREFLEXÃO – Indisciplinado: pensa pouco; Ultra: pensa demais; Disciplinado: reflete com equilíbrio.

  2. EMOÇÕES – Indisciplinado: explosivo; Ultra: reprimido; Disciplinado: regulado.

  3. SONHOS – Indisciplinado: muitos e dispersos; Ultra: poucos e travados; Disciplinado: claros e realistas.

  4. RESILIÊNCIA – Indisciplinado: aprende sofrendo; Ultra: resiste sem flexibilidade; Disciplinado: adapta-se.

  5. PROPÓSITO – Indisciplinado: prazer momentâneo; Ultra: regras; Disciplinado: sentido profundo.


RELIGIÕES E CRENÇAS

  1. DOUTRINA – Indisciplinado: rejeita dogmas; Ultra: vive de dogmas; Disciplinado: busca essência.

  2. CULTOS – Indisciplinado: ausente ou eventual; Ultra: frequenta sempre sem vida; Disciplinado: participa com consciência.

  3. OFERTAS – Indisciplinado: dá sem cálculo; Ultra: prende o dinheiro; Disciplinado: oferta com amor.

  4. MISSÃO – Indisciplinado: ajuda quando convém; Ultra: força os outros; Disciplinado: serve naturalmente.

  5. IMAGEM DE JESUS – Indisciplinado: amigo dos pecadores; Ultra: juiz rígido; Disciplinado: Mestre amoroso.


CONFLITOS HUMANOS

  1. QUANDO ERRA – Indisciplinado: assume depois; Ultra: nega e projeta; Disciplinado: reconhece logo.

  2. QUANDO É JULGADO – Indisciplinado: não liga; Ultra: revolta-se; Disciplinado: escuta e filtra.

  3. QUANDO SOFRE – Indisciplinado: se desespera; Ultra: se endurece; Disciplinado: confia e aprende.

  4. QUANDO TEM ÊXITO – Indisciplinado: ostenta; Ultra: finge humildade; Disciplinado: agradece.

  5. QUANDO É CONTRARIADO – Indisciplinado: explode; Ultra: guarda rancor; Disciplinado: dialoga.


SAÚDE MENTAL

  1. ANSIEDADE – Indisciplinado: vive no impulso; Ultra: vive no controle; Disciplinado: vive no presente.

  2. DEPRESSÃO – Indisciplinado: passageira e esquecida; Ultra: persistente; Disciplinado: tratada com apoio.

  3. VÍCIOS – Indisciplinado: propenso; Ultra: rígido contra; Disciplinado: evita naturalmente.

  4. EQUILÍBRIO – Indisciplinado: oscilante; Ultra: tenso; Disciplinado: estável.

  5. ESPONTANEIDADE – Indisciplinado: exagerada; Ultra: quase ausente; Disciplinado: autêntica.


SOCIEDADE E POLÍTICA

  1. VISÃO DE JUSTIÇA SOCIAL – Indisciplinado: sensível mas desorganizado; Ultra: elitista; Disciplinado: engajado e equilibrado.

  2. POLÍTICA – Indisciplinado: descrente; Ultra: ideológico e radical; Disciplinado: crítico e construtivo.

  3. DIREITOS HUMANOS – Indisciplinado: defende de modo passional; Ultra: rejeita; Disciplinado: apoia com equilíbrio.

  4. CIDADANIA – Indisciplinado: pouco ativo; Ultra: formalista; Disciplinado: atuante.

  5. RESPONSABILIDADE SOCIAL – Indisciplinado: ajuda por impulso; Ultra: pouco envolvido; Disciplinado: constante.


RELACIONAMENTOS AMOROSOS

  1. NAMORO – Indisciplinado: aventureiro; Ultra: cheio de regras; Disciplinado: sério e afetuoso.

  2. FIDELIDADE – Indisciplinado: frágil; Ultra: por obrigação; Disciplinado: por amor.

  3. ROMANTISMO – Indisciplinado: exagerado; Ultra: frio; Disciplinado: equilibrado.

  4. CONVERSA NO RELACIONAMENTO – Indisciplinado: fala sem pensar; Ultra: exige demais; Disciplinado: dialoga.

  5. COMPROMISSO – Indisciplinado: foge; Ultra: pesa; Disciplinado: assume com alegria.


USO DA HERANÇA

  1. DINHEIRO DO PAI – Indisciplinado: gasta rápido; Ultra: acumula e não usa; Disciplinado: investe bem.

  2. BENS ESPIRITUAIS – Indisciplinado: desfruta de modo desordenado; Ultra: não aproveita; Disciplinado: desfruta plenamente.

  3. BENÇÃO DO PAI – Indisciplinado: recebe e esquece; Ultra: exige e não sente; Disciplinado: valoriza e agradece.


RELAÇÃO COM O PAI (DEUS)

  1. DISTÂNCIA – Indisciplinado: vai longe; Ultra: perto mas fechado; Disciplinado: perto e aberto.

  2. OBEDIÊNCIA – Indisciplinado: obedece tarde; Ultra: obedece por medo; Disciplinado: obedece por amor.

  3. INTIMIDADE – Indisciplinado: volta sempre; Ultra: não entra no coração; Disciplinado: permanece em comunhão.

  4. FÉ NA GRAÇA – Indisciplinado: exagera; Ultra: rejeita; Disciplinado: confia com maturidade.

  5. FÉ NA JUSTIÇA – Indisciplinado: teme pouco; Ultra: teme demais; Disciplinado: descansa na justiça amorosa.


VIDA PRÁTICA

  1. TEMPO – Indisciplinado: perde; Ultra: controla; Disciplinado: administra.

  2. ROTINA – Indisciplinado: desregrado; Ultra: engessado; Disciplinado: organizado.

  3. HÁBITOS – Indisciplinado: compulsivos; Ultra: rígidos; Disciplinado: saudáveis.

  4. PLANEJAMENTO – Indisciplinado: improvisa; Ultra: planeja demais; Disciplinado: planeja com flexibilidade.

  5. LAZER – Indisciplinado: só diversão; Ultra: despreza; Disciplinado: aproveita com moderação.


APRENDIZADO

  1. ESCOLA – Indisciplinado: disperso; Ultra: rígido e memorístico; Disciplinado: aprende com interesse.

  2. ERROS – Indisciplinado: aprende sofrendo; Ultra: evita errar a qualquer custo; Disciplinado: aprende rápido.

  3. SABEDORIA – Indisciplinado: descobre por experiência; Ultra: acumula teoria; Disciplinado: une teoria e prática.

  4. CONSELHOS – Indisciplinado: ouve pouco; Ultra: segue cegamente; Disciplinado: discerne.

  5. CRIATIVIDADE – Indisciplinado: fértil mas caótica; Ultra: limitada; Disciplinado: inovadora.


POSTURA DIANTE DOS OUTROS

  1. JULGAR – Indisciplinado: pouco julga; Ultra: julga demais; Disciplinado: evita julgar.

  2. CRITICAR – Indisciplinado: critica brincando; Ultra: critica com dureza; Disciplinado: critica construtivamente.

  3. OUVIR – Indisciplinado: ouve pouco; Ultra: ouve para reprovar; Disciplinado: ouve de verdade.

  4. EMPATIA – Indisciplinado: simpatia, não profundidade; Ultra: quase zero; Disciplinado: verdadeira empatia.

  5. LIDERANÇA – Indisciplinado: carismática mas instável; Ultra: autoritária; Disciplinado: inspiradora.


FIM DA VIDA

  1. VELHICE – Indisciplinado: arrependido ou vazio; Ultra: frustrado; Disciplinado: pleno.

  2. HERANÇA DEIXADA – Indisciplinado: lembranças de alegria e dor; Ultra: lembranças de dureza; Disciplinado: legado de amor.

  3. MORTE – Indisciplinado: medo e arrependimento; Ultra: medo de castigo; Disciplinado: paz e confiança.

  4. MEMÓRIA – Indisciplinado: lembrado como livre; Ultra: lembrado como rígido; Disciplinado: lembrado como justo.


PERSPECTIVA ETERNA

  1. ESPERANÇA – Indisciplinado: confia no amor; Ultra: confia nas obras; Disciplinado: confia em Cristo.

  2. SALVAÇÃO – Indisciplinado: recebe mas arranha; Ultra: não entende; Disciplinado: vive a plenitude.

  3. GLÓRIA FUTURA – Indisciplinado: surpresa; Ultra: choque; Disciplinado: alegria plena.

  4. SEMELHANÇA COM JESUS – Indisciplinado: algumas; Ultra: poucas; Disciplinado: muitas.

  5. FRUTO DO ESPÍRITO – Indisciplinado: parcial; Ultra: quase ausente; Disciplinado: abundante.

  6. HERANÇA FINAL – Indisciplinado: aproveitou mal; Ultra: quase não aproveitou; Disciplinado: desfrutou o máximo.




'110<<< >>> ÍNDICE     


*INTRODUÇÃO*

1. O AMOR DE DEUS UNIVERSAL
Deus se revela como Pai que ama a todos sem exceção. Diferente das interpretações restritas que marcam o Antigo Testamento — onde “filhos de Deus” eram vistos apenas como os descendentes de Abraão, os israelitas — Jesus veio mostrar que a paternidade divina se estende a toda a humanidade. Seu olhar não fazia distinção entre judeus e gentios, ricos ou pobres, santos ou pecadores. Isso significa que, mesmo diante da infantilidade, da imaturidade e dos erros humanos, Deus considera cada pessoa como Seu filho ou filha.

2. JESUS COMO A EXPRESSÃO DO PAI
A vivência de Jesus deixa claro esse amor inclusivo. Ao comer com publicanos e pecadores, ao tocar leprosos e ao acolher crianças, Ele mostrou que o amor de Deus é ativo e não limitado por fronteiras culturais, religiosas ou morais. Ainda que a teologia — inclusive dos apóstolos — tivesse dificuldade em compreender plenamente essa universalidade, Jesus encarnava a própria presença de Deus, revelando que a filiação não é privilégio de poucos, mas identidade concedida a todos.

3. O CONTRASTE COM A ANTIGA VISÃO
A tradição veterotestamentária via a filiação divina como um título exclusivo dos israelitas, reforçando a ideia de “povo escolhido”. Essa visão, embora importante para o desenvolvimento histórico da fé, foi superada pela mensagem de Cristo, que alargou o horizonte. Ele afirmou que Deus “faz nascer o sol sobre maus e bons” e que todos são convidados a chamar o Criador de Pai. O Evangelho, assim, rompeu as barreiras de exclusividade, abrindo espaço para a comunhão universal.

4. FILHOS DESOBEDIENTES
Nesse contexto, alguns são chamados de filhos desobedientes. Eles são caracterizados pela resistência constante ao amor e ao ensino divino. São aqueles que se fecham em si mesmos, preferindo o egoísmo, a injustiça e a indiferença. Podem até se considerar religiosos, mas sua vida é marcada pela incoerência: praticam a exclusão, exploram o próximo, ignoram a dor alheia e não se deixam transformar pelo Evangelho. Sua desobediência não é apenas moral, mas espiritual, pois rejeitam o convite de viver como irmãos.

5. FILHOS ULTRA OBEDIENTES
Em contrapartida, existem os filhos ultra obedientes. Estes são os que buscam viver com intensidade o amor de Deus, colocando em prática os ensinos de Cristo de maneira radical. Sua característica é a entrega total: perdoam sem reservas, acolhem os marginalizados, compartilham seus bens e não medem esforços para praticar a justiça. São pessoas que conseguem viver a obediência como liberdade e não como peso, pois sua motivação é o amor que receberam do Pai.

6. FILHOS OBEDIENTES
Entre os extremos, encontram-se os filhos obedientes. Eles são aqueles que, mesmo reconhecendo suas fraquezas e limitações, procuram caminhar com sinceridade na direção da vontade de Deus. Não são perfeitos, mas se deixam guiar pelo Evangelho, aprendendo com as quedas e celebrando os progressos. Suas características principais são a humildade, a perseverança e a abertura para aprender. São obedientes porque escolhem ouvir a voz de Deus acima de suas próprias vontades.

7. A CAMINHADA DE TODOS
Importante notar que a classificação entre desobedientes, obedientes e ultra obedientes não é definitiva, nem rígida. A vida espiritual é dinâmica, e cada pessoa pode oscilar entre esses estados em diferentes momentos da sua caminhada. O essencial é reconhecer onde se está e qual direção se quer tomar. Deus, como Pai paciente, nunca fecha a porta a nenhum de Seus filhos, sempre aguardando que voltem ao caminho da verdadeira comunhão.

8. UM CHAMADO À REFLEXÃO PESSOAL
Para os leitores, este estudo é um convite à autoavaliação. Cada um deve refletir em qual grupo mais se aproxima: será que tenho vivido como desobediente, ignorando a voz de Deus? Ou tenho buscado, mesmo com falhas, a obediência sincera? Será que meu amor tem se radicalizado, levando-me a uma entrega ultra obediente? Essas perguntas ajudam a tomar consciência da própria vida espiritual.

9. O CAMINHO DE CRESCIMENTO
A partir dessa reflexão, a questão central não é apenas se enquadrar em uma categoria, mas decidir crescer. O que se pode fazer para melhorar a relação com Deus? Isso envolve cultivar oração, praticar o perdão, servir ao próximo e abrir-se à graça que transforma. O amor de Deus já é dado a todos; o desafio é responder a esse amor com maturidade, deixando de lado a infantilidade e caminhando em direção à plenitude da vida em Cristo.

10. O SENTIDO DO ESTUDO
Portanto, este estudo não se limita a uma análise teórica ou teológica, mas se torna um exercício de vida. Ele recorda que todos somos filhos de um mesmo Pai, que nos ama profundamente. A questão não é se pertencemos a Ele, mas como vivemos essa filiação: de forma desobediente, obediente ou ultra obediente. Que cada leitor se permita ser interpelado, refletindo e buscando crescer em amor, para que sua relação com Deus seja verdadeira, saudável e transformadora.


'1<<< >>> ÍNDICE     zzz


*AUTOIMAGEM*
Indisciplinado: confiante demais; Ultra-disciplinado: inseguro e rígido; Disciplinado: equilibrado e realista.

(1) AUTOIMAGEM
A autoimagem é a forma como cada pessoa enxerga a si mesma, unindo percepções físicas, emocionais, espirituais e sociais. Ela influencia diretamente o relacionamento com os outros, porque quem se percebe com valor e dignidade tende a tratar o próximo da mesma forma, enquanto quem tem uma visão distorcida de si pode agir com arrogância ou com inferioridade. A autoimagem é como um espelho interior: dependendo de como ela é construída, pode levar à confiança saudável ou ao aprisionamento em inseguranças.

...

(2) O FILHO DESOBEDIENTE E SUA AUTOIMAGEM
Na parábola, o filho que parte de casa representa o desobediente. Ele normalmente se comporta de forma impulsiva, querendo viver livre de regras e responsabilidades, acreditando que assim encontrará realização. Age assim porque sua autoimagem está centrada no prazer imediato, confundindo liberdade com independência absoluta. As consequências são duras: solidão, perdas materiais e emocionais, e sofrimento que se estende às pessoas ao redor, especialmente à família que se entristece com sua ausência e suas escolhas equivocadas.

...

(3) O FILHO ULTRA OBEDIENTE E SUA AUTOIMAGEM
O filho que fica em casa, mas ressentido, é o ultra obediente. Ele costuma se comportar de forma rígida, moralista e comparativa, sempre se vendo como justo demais e merecedor de privilégios. Age assim porque sua autoimagem está construída sobre o orgulho e a necessidade de reconhecimento, não sobre o amor gratuito do Pai. As consequências são relacionamentos frios, incapacidade de se alegrar com a felicidade dos outros e um peso constante em sua própria alma, o que também sufoca quem convive com ele.

...

(4) O FILHO OBEDIENTE E SUA AUTOIMAGEM
O filho obediente, aquele que não aparece explicitamente na parábola, seria o que combina liberdade e disciplina. Ele se comporta com equilíbrio: sabe respeitar regras, mas também vive com espontaneidade e alegria. Age assim porque sua autoimagem não depende nem da busca desenfreada por prazeres, nem da necessidade obsessiva de aprovação, mas do amor do Pai, que lhe dá segurança. As consequências são relacionamentos saudáveis, cooperação e uma vida que inspira as pessoas ao redor a confiarem no mesmo amor.

...

(5) ENSINOS BÍBLICOS SOBRE A AUTOIMAGEM
A Bíblia ensina que todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27), o que garante um valor intrínseco a cada ser humano. Jesus reforça isso ao acolher pessoas marginalizadas, mostrando que a identidade não depende de títulos sociais ou religiosos, mas do amor divino. O apóstolo Paulo ensina que devemos pensar de nós mesmos “com moderação” (Romanos 12:3), nem em arrogância, nem em inferioridade. Assim, a autoimagem bíblica é equilibrada, fundamentada no amor incondicional de Deus.

...

(6) ORIENTAÇÃO DA PSICOLOGIA
A psicologia orienta que uma autoimagem saudável se constrói a partir da autopercepção realista, da aceitação de si mesmo e da valorização das próprias potencialidades e limitações. Terapias cognitivas, por exemplo, ajudam a identificar pensamentos distorcidos e a substituí-los por percepções mais equilibradas. A psicologia positiva incentiva a cultivar gratidão, resiliência e relacionamentos saudáveis, o que contagia positivamente as pessoas ao redor. Uma boa saúde mental depende do equilíbrio entre autoconfiança e humildade.

...

(7) REFLEXÃO PARA O LEITOR
O leitor é convidado a refletir: qual tipo de filho tenho sido? Vivo como desobediente, fugindo do amor do Pai e de minhas responsabilidades? Ou como ultra obediente, preso ao legalismo e à amargura? Ou consigo caminhar como filho obediente, equilibrando liberdade e disciplina, acolhendo o amor divino? Essa reflexão é essencial, pois revela como nos relacionamos com Deus, com Jesus e com o mundo ao redor. A mudança começa no reconhecimento e na abertura à transformação do Espírito Santo.

...

(8) BIBLIOGRAFIA

  1. Henri J. M. Nouwen – O Retorno do Filho Pródigo (1992)

  2. Brennan Manning – O Evangelho Maltrapilho (1990)

  3. Timothy Keller – O Deus Pródigo (2008)

  4. Dietrich Bonhoeffer – Discipulado (1937)

  5. Paul Tournier – Culpa e Graça (1962)

  6. C. S. Lewis – Cristianismo Puro e Simples (1952)

  7. Richard Rohr – Caindo para Cima: Espiritualidade para a segunda metade da vida (2011)

  8. Augusto Cury – Você é Insubstituível (2002)

  9. Carl G. Jung – Tipos Psicológicos (1921)

  10. Viktor E. Frankl – Em Busca de Sentido (1946)



'2<<< >>> ÍNDICE     facebook


*ORGULHO*
Indisciplinado: orgulho da liberdade; Ultra: orgulho da disciplina; Disciplinado: humildade madura.

(1) ORGULHO NA VIDA HUMANA
O orgulho é uma vivência que molda o jeito de cada pessoa se perceber e se relacionar com o próximo. No indisciplinado, o orgulho se expressa como “orgulho da liberdade”: ele sente prazer em ser autônomo, em rejeitar limites e em provar que não depende de ninguém. No ultra obediente, o orgulho toma a forma de “orgulho da disciplina”: vangloria-se de sua ordem, de sua obediência e de sua moralidade, acreditando que isso o torna superior. Já o disciplinado não vive preso ao orgulho, mas o transforma em humildade madura, consciente de suas forças e fraquezas, vivendo em equilíbrio e sem competir para ser melhor que os outros.

...

(2) O FILHO DESOBEDIENTE E O ORGULHO
Na parábola, o filho mais novo que abandona o lar é o desobediente. Ele se comporta como quem precisa provar sua autonomia, buscando experiências sem considerar consequências. Age assim porque seu orgulho da liberdade o faz acreditar que independência total é sinônimo de felicidade. As consequências são graves: perda de recursos, degradação moral, sensação de vazio e afastamento de quem o ama. Para os que o cercam, gera tristeza, preocupação e, por vezes, a sensação de abandono familiar.

...

(3) O FILHO ULTRA OBEDIENTE E O ORGULHO
O filho mais velho é o ultra obediente. Ele se comporta como alguém que mede seu valor pelas regras que cumpre e pelo esforço que demonstra. Age assim porque seu orgulho da disciplina o convence de que merece privilégios e reconhecimento especial. As consequências são a incapacidade de acolher os outros, ressentimento e solidão emocional, pois sua rigidez o afasta das pessoas e o prende em um espírito de julgamento. Para quem convive com ele, gera opressão, falta de alegria e clima constante de comparação.

...

(4) O FILHO OBEDIENTE E A HUMILDADE
O filho obediente — o ideal que não aparece explicitamente na parábola — é aquele que combina responsabilidade e amor. Ele se comporta com equilíbrio: cumpre seus deveres, mas não se vangloria; acolhe os erros do irmão e se alegra com seu retorno. Age assim porque sua base é a humildade madura, fruto da consciência de que tudo vem do Pai. As consequências são relacionamentos leves, clima de perdão, construção de confiança e maior desfrute da herança da vida. Para os que convivem com ele, sua atitude é fonte de paz e inspiração.

...

(5) ENSINO BÍBLICO SOBRE ORGULHO
A Bíblia adverte que o orgulho precede a ruína (Provérbios 16:18), enquanto a humildade abre portas para a graça de Deus (Tiago 4:6). Jesus inverteu a lógica do orgulho ao ensinar: “Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12). Ele próprio demonstrou humildade em atitudes como lavar os pés dos discípulos e se entregar por amor, sendo exemplo de que verdadeira grandeza está no serviço e na compaixão. Assim, o ensino bíblico é coerente: orgulho afasta, humildade aproxima de Deus e das pessoas.

...

(6) ORIENTAÇÃO DA PSICOLOGIA
A psicologia vê o orgulho sob duas dimensões: saudável e tóxica. O orgulho saudável está ligado à autoestima equilibrada e ao reconhecimento dos próprios avanços. O tóxico, porém, distorce a percepção de si e dos outros, gerando arrogância ou negação de limites. Para uma saúde mental contagiante, recomenda-se o cultivo da empatia, o exercício da autocrítica construtiva e a prática da gratidão. Viver a humildade como virtude psicológica fortalece vínculos, reduz conflitos e promove ambientes de cooperação.

...

(7) REFLEXÃO PARA O LEITOR
O leitor deve se perguntar: em minha vida, meu orgulho se manifesta como desobediência em busca de liberdade absoluta? Ou como ultra obediência, na rigidez e cobrança? Ou estou aprendendo a trilhar o caminho da humildade madura, que equilibra liberdade e disciplina? Essa reflexão não é apenas teórica, mas prática: influencia como se lida com a família, amigos, colegas de trabalho e até com a própria fé. Reconhecer o tipo de filho que se tem sido é o primeiro passo para alinhar-se ao amor de Jesus.

...

(8) BIBLIOGRAFIA

  1. C. S. Lewis – Cristianismo Puro e Simples (1952)

  2. Andrew Murray – Humildade (1895)

  3. Henri J. M. Nouwen – O Retorno do Filho Pródigo (1992)

  4. Timothy Keller – O Deus Pródigo (2008)

  5. Thomas à Kempis – Imitação de Cristo (século XV, edições modernas)

  6. John Stott – O Discípulo Radical (2010)

  7. Richard Rohr – Tudo se Desvenda (2013)

  8. Brené Brown – A Coragem de Ser Imperfeito (2012)

  9. Viktor E. Frankl – Em Busca de Sentido (1946)

  10. Paul Tournier – Culpa e Graça (1962)



'3<<< >>> ÍNDICE     facebook


*CULPA*
Indisciplinado: sente depois, não antes; Ultra: vive carregado de culpa; Disciplinado: usa a culpa como aprendizado.

(1) A VIVÊNCIA DA CULPA
A culpa é uma vivência universal, presente em todas as culturas e experiências humanas. No indisciplinado, ela surge sempre depois das escolhas equivocadas: a pessoa age por impulso, sem pensar nas consequências, e só depois percebe o peso de seus atos. No ultra obediente, a culpa se torna um fardo constante, pois ele carrega o peso da perfeição inalcançável e se sente culpado até pelo que não fez. Já no disciplinado, a culpa é entendida como um recurso pedagógico: ela não o destrói, mas lhe mostra onde ajustar sua rota, transformando o erro em aprendizado e crescimento.

....

(2) O FILHO DESOBEDIENTE
Na parábola do filho pródigo, o filho desobediente é aquele que pede sua herança antecipada, gasta tudo de maneira irresponsável e sofre as consequências de sua escolha. Ele se comporta de modo inconsequente, buscando prazer imediato e liberdade sem responsabilidade. Age assim porque sua autoimagem é frágil e seu orgulho se confunde com libertinagem. As consequências são duras: perda de recursos, humilhação social e isolamento. Para as pessoas ao redor, sua postura gera tristeza e dor, especialmente para o pai, que sofre com a ausência do filho e o vê se destruir por causa da própria imprudência.

....

(3) O FILHO ULTRA OBEDIENTE
O filho mais velho, na parábola, representa o ultra obediente. Ele permanece em casa, cumpre ordens, mas vive ressentido e cheio de culpas mal elaboradas. Seu comportamento é rígido, preso à disciplina, mas sem alegria nem liberdade. Age assim porque acredita que o amor do pai precisa ser conquistado pela obediência extrema. As consequências são amargura, incapacidade de celebrar e dificuldade de relacionar-se com o outro sem julgamento. Para os que o cercam, sua postura cria um ambiente de dureza, pois, mesmo obedecendo, ele não transmite amor, mas apenas cobrança e comparação.

....

(4) O FILHO OBEDIENTE
O filho obediente, que poderia ser entendido como o equilíbrio não explicitado na parábola, é aquele que reconhece a importância da disciplina, mas sem perder a ternura do amor. Ele se comporta de maneira madura, agindo com responsabilidade, mas também com compaixão, tanto com seus erros quanto com os erros dos outros. Age assim porque compreende que a verdadeira obediência nasce do amor e da confiança no pai, e não do medo da punição. As consequências são paz interior, relacionamentos saudáveis e a capacidade de ser um exemplo inspirador para os que o cercam.

....

(5) ENSINO BÍBLICO SOBRE A CULPA
Jesus ensina que a culpa não deve ser um peso destrutivo, mas um chamado ao arrependimento e à transformação. Ele não condena a mulher adúltera, mas a orienta: “Vai e não peques mais” (João 8:11). O ensino bíblico mostra que Deus não deseja que Seus filhos vivam aprisionados à culpa, mas que aprendam com ela e sigam em liberdade. A cruz, nesse contexto, é o maior símbolo de libertação da culpa, pois mostra que Deus tomou sobre Si as consequências para que o homem pudesse viver em graça.

....

(6) ORIENTAÇÃO DA PSICOLOGIA
A psicologia ensina que a culpa pode ser saudável ou tóxica. A saudável gera reflexão, mudança e reparação de danos; a tóxica paralisa, destrói a autoestima e cria relacionamentos disfuncionais. Para cultivar saúde mental contagiante, a pessoa precisa aprender a lidar com a culpa de forma equilibrada: reconhecer os erros, assumir responsabilidade, buscar reparação quando possível e, sobretudo, perdoar-se. Essa postura liberta a mente e o coração, influenciando positivamente as pessoas ao redor e tornando os vínculos mais leves e humanos.

....

(7) REFLEXÃO DO LEITOR
Cada leitor deve se perguntar: em relação a Deus e às pessoas, como tenho vivido a culpa? Sou como o filho desobediente, que só percebe o peso depois de cair? Ou como o ultra obediente, que vive sobrecarregado por exigências impossíveis? Ou tenho aprendido a ser como o filho obediente, que transforma a culpa em aprendizado? Essa reflexão é essencial, pois mostra não apenas a relação com Deus, mas também com o próximo e consigo mesmo. Reconhecer em qual posição se encontra é o primeiro passo para avançar em maturidade espiritual e emocional.

....

(8) BIBLIOGRAFIA

  1. Lewis, C.S. Cristianismo Puro e Simples. 1952.

  2. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. 1952.

  3. Frankl, Viktor. Em Busca de Sentido. 1946.

  4. Kierkegaard, Søren. O Desespero Humano. 1849.

  5. Yalom, Irvin D. Psicoterapia Existencial. 1980.

  6. Allport, Gordon. A Estrutura e Desenvolvimento da Personalidade. 1961.

  7. Beck, Aaron. Terapia Cognitiva da Depressão. 1979.

  8. Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956.

  9. Jones, Ernest. Psicanálise da Culpa e da Ansiedade. 1929.

  10. Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. 1972.


'4<<< >>> ÍNDICE     facebook


*MEDO*
Indisciplinado: não pensa no risco; Ultra: medo paralisa; Disciplinado: enfrenta com prudência.

(1) A VIVÊNCIA DO MEDO
O medo é uma emoção natural e necessária para a preservação da vida, mas sua forma de manifestação revela muito sobre a maturidade emocional da pessoa. O indisciplinado não pensa nos riscos, ignora sinais de perigo e acaba sofrendo consequências que poderiam ser evitadas. O ultra obediente vive paralisado pelo medo, aprisionado em regras e na busca por segurança absoluta, o que o impede de avançar. Já o disciplinado enfrenta seus medos com prudência, reconhecendo os riscos, mas agindo com coragem e discernimento, transformando o medo em aliado de sua caminhada.

....

(2) O FILHO DESOBEDIENTE
Na parábola do filho pródigo, o filho desobediente representa aquele que ignora os riscos e se lança em aventuras inconsequentes. Ele não considera o futuro nem o perigo da escassez, mas gasta tudo sem cautela. Normalmente, seu comportamento é impulsivo, baseado no desejo de experimentar a liberdade sem limites. Age assim porque acredita que nada de ruim lhe acontecerá, ou porque prefere não pensar nas consequências. O resultado é sofrimento: perda de bens, humilhação e miséria. Para os que o rodeiam, seu comportamento gera dor, decepção e preocupações constantes.

....

(3) O FILHO ULTRA OBEDIENTE
O filho mais velho representa o ultra obediente, dominado pelo medo de errar e de perder a aprovação do pai. Ele se comporta de forma rígida, obedecendo às regras sem questionar, mas sem alegria nem liberdade. Age assim porque teme ser rejeitado ou não reconhecido, e esse medo o paralisa diante da vida. A consequência é um coração endurecido, incapaz de celebrar o retorno do irmão e de se abrir ao amor gratuito do pai. Para os demais, sua presença pode parecer confiável, mas, na prática, cria um ambiente frio e de cobrança, em que não há espaço para misericórdia.

....

(4) O FILHO OBEDIENTE
O filho obediente seria aquele que lida com o medo de forma madura: reconhece os riscos, mas não se deixa dominar por eles. Seu comportamento é equilibrado, vivendo com prudência e responsabilidade, mas sem perder a alegria e a confiança no amor do pai. Ele age assim porque sabe que a vida envolve riscos, mas acredita que pode enfrentá-los com coragem e sabedoria. As consequências são relacionamentos mais leves, resiliência diante das dificuldades e a capacidade de apoiar os outros sem julgar, criando um ambiente de confiança e esperança.

....

(5) ENSINO BÍBLICO SOBRE O MEDO
A Bíblia mostra que o medo deve ser superado pela confiança em Deus. Jesus constantemente diz: “Não temas” (Lucas 12:32), chamando Seus seguidores a viverem pela fé e não pela ansiedade. O verdadeiro temor que a Bíblia recomenda não é o medo paralisante, mas o “temor do Senhor”, que significa reverência e confiança em Deus. Em Cristo, o medo é vencido pelo amor: “No amor não há medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18). Assim, o ensinamento bíblico é que o medo pode ser transformado em fé e confiança, libertando a pessoa para viver com coragem.

....

(6) ORIENTAÇÃO DA PSICOLOGIA
A psicologia ensina que o medo pode ser funcional ou disfuncional. O funcional protege a pessoa e a ajuda a tomar decisões seguras. O disfuncional paralisa, gera ansiedade crônica e impede o crescimento. Para manter uma saúde mental contagiante, é importante reconhecer o medo, compreendê-lo e transformá-lo em motivação para o crescimento. Técnicas como respiração consciente, terapia cognitiva e enfrentamento gradual de situações temidas ajudam a fortalecer a resiliência. Quando o medo é encarado com equilíbrio, ele não sufoca, mas se torna parte do amadurecimento humano.

....

(7) REFLEXÃO DO LEITOR
Cada leitor é convidado a refletir: como o medo tem influenciado minha relação com Deus, comigo mesmo e com as pessoas ao redor? Sou como o filho desobediente, que ignora riscos e sofre depois? Ou como o ultra obediente, que vive aprisionado pelo medo? Ou tenho aprendido a ser como o filho obediente, que enfrenta a vida com prudência e coragem? Essa reflexão pode ajudar o leitor a identificar padrões e buscar crescimento, transformando o medo em força para avançar, em vez de em prisão que paralisa.

....

(8) BIBLIOGRAFIA

  1. Kierkegaard, Søren. O Conceito de Angústia. 1844.

  2. Freud, Sigmund. Inibições, Sintomas e Ansiedade. 1926.

  3. May, Rollo. O Significado da Ansiedade. 1950.

  4. Becker, Ernest. A Negação da Morte. 1973.

  5. Frankl, Viktor. Psicoterapia e Sentido da Vida. 1946.

  6. Leahy, Robert L. A Cura do Preocupado. 2005.

  7. Peterson, Jordan. 12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos. 2018.

  8. Nouwen, Henri. O Retorno do Filho Pródigo. 1992.

  9. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. 1952.

  10. Brown, Brené. A Coragem de Ser Imperfeito. 2010.


'5<<< >>> ÍNDICE     facebook


*PRAZER*
Indisciplinado: busca excessiva; Ultra: quase se nega; Disciplinado: sabe aproveitar com limites.

(1) PRAZER E SUAS FORMAS DE VIVÊNCIA
O prazer é parte essencial da vida humana, pois nos conecta com o sentido de existir, com a beleza do mundo e com o descanso da alma. Porém, ele pode ser vivido de três maneiras distintas: de forma indisciplinada, quando a pessoa busca satisfação imediata, sem limites, como se a vida fosse apenas um banquete interminável; de forma ultra-disciplinada, quando o indivíduo quase se nega a experimentar o prazer, reprimindo desejos legítimos e saudáveis, caindo em rigidez e autocontrole sufocante; e de forma disciplinada, quando há equilíbrio, aproveitando os dons de Deus e os momentos de alegria com sabedoria, sabendo discernir limites e consequências. A maturidade espiritual e psicológica está em aprender que prazer não é pecado em si, mas precisa ser guiado pelo amor e pelo discernimento.

...

(2) O FILHO DESOBEDIENTE
Na parábola do filho pródigo, o filho mais novo representa o indisciplinado em relação ao prazer. Ele se comporta de maneira impulsiva, exigindo sua parte da herança antes do tempo, o que revela imaturidade, egoísmo e falta de visão do todo. Age assim porque não sabe esperar, busca satisfação imediata e acredita que a vida se resume a experimentar intensamente. Suas consequências são inevitáveis: desperdício, carências emocionais, frustrações e rupturas de relacionamentos, pois o excesso o conduz ao vazio. Para os que estão ao redor, sua conduta gera dor, decepção e, muitas vezes, fardos emocionais para a família, que precisa lidar com as consequências de sua falta de autocontrole.

...

(3) O FILHO ULTRA OBEDIENTE
Na mesma parábola, o filho mais velho simboliza o ultra-disciplinado, que se comporta com rigidez moral, sempre obediente externamente, mas ressentido interiormente. Ele age assim porque coloca sua identidade no desempenho, acreditando que seu valor está em nunca falhar e em manter-se impecável diante do pai e da comunidade. Isso o leva a ser duro, inflexível e incapaz de celebrar as alegrias da vida. As consequências são relacionamentos frios, incapacidade de expressar amor e compaixão, e um fardo pesado de autoexigência. Para os que o cercam, ele transmite julgamento, falta de misericórdia e um clima de constante comparação, afastando pessoas em vez de atraí-las.

...

(4) O FILHO OBEDIENTE
Se houvesse um filho verdadeiramente obediente na parábola, ele representaria o disciplinado, aquele que sabe aproveitar o prazer com limites, em harmonia com a vontade do Pai. Ele se comportaria de maneira equilibrada, vivendo a herança não como posse, mas como responsabilidade compartilhada, celebrando sem desperdício, servindo sem ressentimento. Age assim porque compreende que o prazer é dom divino, mas precisa estar submetido ao amor, à justiça e à misericórdia. As consequências seriam paz interior, relacionamentos saudáveis, espírito de gratidão e vida frutífera, tornando-se uma bênção tanto para si quanto para os demais.

...

(5) ENSINO BÍBLICO SOBRE O PRAZER
A Bíblia ensina que Deus é o autor da alegria e do prazer, mas que o excesso ou a repressão são distorções. Jesus, em João 10:10, declara que veio para dar vida em abundância, o que inclui o desfrute saudável da vida. Ele participou de festas (João 2), comeu com pecadores (Mateus 9:10) e convidou seus discípulos a descansar (Marcos 6:31). Ao mesmo tempo, advertiu contra a busca desenfreada por prazeres que escravizam (Lucas 12:19-20). Assim, a mensagem de Jesus é clara: prazer deve ser vivido com gratidão, amor e discernimento, sem cair na indisciplina nem no legalismo.

...

(6) CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA
A psicologia, especialmente pela teoria freudiana, mostra que o prazer (id) precisa ser equilibrado pelo superego (normas) e mediado pelo ego (realidade). Quando o prazer é vivido sem freios, o indivíduo se perde na compulsão; quando é reprimido, surge a neurose. A psicologia humanista, com Carl Rogers, ensina que uma saúde mental contagiante nasce da autenticidade e do equilíbrio entre liberdade e responsabilidade. O prazer equilibrado contribui para vínculos sociais saudáveis, maior resiliência emocional e um senso de propósito que irradia positividade para os outros.

...

(7) REFLEXÃO PARA O LEITOR
O leitor é convidado a refletir: como eu tenho vivido o prazer? Como um filho indisciplinado que desperdiça dons e oportunidades? Como um filho ultra-disciplinado que reprime e se ressente? Ou como um filho obediente que desfruta com equilíbrio? Essa reflexão deve ser feita à luz de Jesus, que acolhe, transforma e guia. O convite é examinar-se diante de Deus e também diante das próprias reações no mundo: o que minhas escolhas revelam sobre mim? Que impacto estou gerando nos que me cercam?

...

(8) BIBLIOGRAFIA

  1. Lewis, C. S. (1942). The Screwtape Letters.

  2. Keller, Timothy (2008). The Prodigal God.

  3. Yancey, Philip (1997). What’s So Amazing About Grace?

  4. Wright, N. T. (2004). Luke for Everyone.

  5. Green, Joel B. (1997). The Gospel of Luke.

  6. Tillich, Paul (1952). The Courage to Be.

  7. Rogers, Carl (1961). On Becoming a Person.

  8. Frankl, Viktor (1946). Man’s Search for Meaning.

  9. Bonhoeffer, Dietrich (1937). The Cost of Discipleship.

  10. Augustine (397). Confessions.


'6<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'7<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'8<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'9<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'10<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'11<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'12<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'13<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'14<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'15<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'16<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'17<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'18<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'19<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'20<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'21<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'22<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'23<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'24<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'25<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'26<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'27<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'28<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'29<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'30<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'31<<< >>> ÍNDICE     
'32<<< >>> ÍNDICE     


*XXXXXXXXXXX*
facebook



'33<<< >>> ÍNDICE     
'34<<< >>> ÍNDICE     
'35<<< >>> ÍNDICE     
'36<<< >>> ÍNDICE     
'37<<< >>> ÍNDICE     
'38<<< >>> ÍNDICE     
'39<<< >>> ÍNDICE     
'40<<< >>> ÍNDICE     
'41<<< >>> ÍNDICE     
'42<<< >>> ÍNDICE     
'43<<< >>> ÍNDICE     
'44<<< >>> ÍNDICE     
'45<<< >>> ÍNDICE     
'46<<< >>> ÍNDICE     
'47<<< >>> ÍNDICE     
'48<<< >>> ÍNDICE     
'49<<< >>> ÍNDICE     
'50<<< >>> ÍNDICE     
'51<<< >>> ÍNDICE     
'52<<< >>> ÍNDICE     
'53<<< >>> ÍNDICE     
'54<<< >>> ÍNDICE     
'55<<< >>> ÍNDICE     
'56<<< >>> ÍNDICE     
'57<<< >>> ÍNDICE     
'58<<< >>> ÍNDICE     
'59<<< >>> ÍNDICE     
'60<<< >>> ÍNDICE     
'61<<< >>> ÍNDICE     
'62<<< >>> ÍNDICE     
'63<<< >>> ÍNDICE     
'64<<< >>> ÍNDICE     
'65<<< >>> ÍNDICE     
'66<<< >>> ÍNDICE     
'67<<< >>> ÍNDICE     
'68<<< >>> ÍNDICE     
'69<<< >>> ÍNDICE     
'70<<< >>> ÍNDICE     
'71<<< >>> ÍNDICE     
'72<<< >>> ÍNDICE     
'73<<< >>> ÍNDICE     
'74<<< >>> ÍNDICE     
'75<<< >>> ÍNDICE     
'76<<< >>> ÍNDICE     
'77<<< >>> ÍNDICE     
'78<<< >>> ÍNDICE     
'79<<< >>> ÍNDICE     
'80<<< >>> ÍNDICE     
'81<<< >>> ÍNDICE     
'82<<< >>> ÍNDICE     
'83<<< >>> ÍNDICE     
'84<<< >>> ÍNDICE     
'85<<< >>> ÍNDICE     
'86<<< >>> ÍNDICE     
'87<<< >>> ÍNDICE     
'88<<< >>> ÍNDICE     
'89<<< >>> ÍNDICE     
'90<<< >>> ÍNDICE     
'91<<< >>> ÍNDICE     
'92<<< >>> ÍNDICE     
'93<<< >>> ÍNDICE     
'94<<< >>> ÍNDICE     
'95<<< >>> ÍNDICE     
'96<<< >>> ÍNDICE     
'97<<< >>> ÍNDICE     
'98<<< >>> ÍNDICE     
'99<<< >>> ÍNDICE     
'100<<< >>> ÍNDICE     
'101<<< >>> ÍNDICE     
'102<<< >>> ÍNDICE     
'103<<< >>> ÍNDICE     
'104<<< >>> ÍNDICE     
'105<<< >>> ÍNDICE     
'106<<< >>> ÍNDICE     
'107<<< >>> ÍNDICE     
'108<<< >>> ÍNDICE     
'109<<< >>> ÍNDICE     




011   012   013   014   015   016   017   018   019   020   

021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   

031   032   033   034   035   036   037   038   039   040   

041   042   043   044   045   046   047   048   049   050   

051   052   053   054   055   056   057   058   059   060   

061   062   063   064   065   066   067   068   069   070    

071   072   073   074   075   076   077   078   079   080   

081   082   083   084   085   086   087   088   089   090   

091   092   093   094   095   096   097   098   099   100   

101   102   103   104   105   106   107   108   109