Antônio Torres

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Antônio Torres Academia Brasileira de Letras
Antonio torres.jpg
Nascimento13 de setembro de 1940 (76 anos)
Sátiro DiasBahia Bahia
ResidênciaPetrópolis
Nacionalidadebrasileira
CônjugeSonia Torres
Filho(s)Gabriel e Tiago Torres
PrémiosPrémio Machado de Assis 2000
Movimento literárioContemporâneo
Magnum opusEssa Terra
Página oficial
http://www.antoniotorres.com.br
Antônio Torres (Sátiro Dias13 de setembro de 1940) é um escritor brasileiro, ocupante da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras[1], fundada por Machado de Assis, tendo José de Alencar como patrono; e membro da Academia de Letras da Bahia, na qual, desde 2015, passou a ocupar a cadeira 9, na sucessão a João Ubaldo Ribeiro.
Com dezessete livros publicados, ele estreou em 1972, com o romance "Um Cão Uivando para a Lua", considerado pela crítica o mais significativo daquele ano[2]. Ao longo da sua carreira ganhou alguns dos mais importantes prêmios nacionais, como o Jabuti, por sua obra "Pelo Fundo da Agulha". Entre seus livros mais conhecidos figuram: Essa TerraO Cachorro e o Lobo, Meninos, eu conto e Meu querido canibal.[3]
Com várias edições no Brasil, Antônio Torres vem sendo traduzido em muitos países, da Argentina ao Vietnã e Paquistão.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Torres nasceu num povoado chamado Junco (hoje a cidade de Sátiro Dias), no sertão da Bahia.[4]
Descobriu a vocação literária na escola rural de sua terra, incentivado por sua professora. Logo começou a escrever as cartas dos moradores da cidade, a recitar poemas de Castro Alves na pracinha do lugar e a ajudar o padre a rezar missa em latim. Estudou em Alagoinhas e Salvador, onde se tornou repórter do Jornal da Bahia. Foi jornalista e publicitário em São Paulo e em Portugal.
Hoje, dentre as 17 obras que escreveu destaca-se a trilogia formada por Essa terra (1976), O cachorro e o lobo (1997) e Pelo fundo da agulha (2006).
Tem romances e contos traduzidos em 21 países (Argentina, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Israel, Bulgária, Romênia, Paquistão, Croácia, Portugal, Vietnã, Uruguai, Canadá, México, Polônia, Turquia). Em 2017 seu romance Essa terra está em vias de tradução na Albânia e Azerbaijão.
Foi condecorado com o título de “Chevalier des Arts et des Lettres” pelo governo da França em 1998 por seus livros traduzidos naquele país até então: Essa terraUm táxi para Viena d’Áustria.[4]
Em 2000 recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra.
Entre 1999 e 2005 foi Escritor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ministrando oficinas literárias, realizando aulas inaugurais e proferindo palestras nos campus Maracanã, São Gonçalo e Duque de Caxias.
O autor já participou por duas vezes do júri do Prêmio Casa de las Américas, de Cuba (1984 - com Nélida Piñon, Rubem Fonseca, Otávio Ianni e Dinorah do Valle, e 1999, com Thiago de Mello), e do Prêmio Camões (1995, em Lisboa, com Márcio Souza e Affonso Romano de Sant'Anna, quando o premiado foi José Saramago).
É casado desde janeiro de 1972 com a professora e doutora Sonia Torres, com a qual tem dois filhos: o professor, empresário especializado em tecnologia da informação, também jornalista e também escritor Gabriel Torres (nascido a 7 de julho de 1974) e o músico Tiago Torres (nascido a 29 de março de 1977).
Depois de viver muitos anos entre São Paulo e o Rio de Janeiro, passou a residir em Itaipava (Petrópolis) na região serrana fluminense.

Crítica literária[editar | editar código-fonte]

A partir de Essa Terra, seu terceiro romance, Torres começou a descrever o choque do reencontro do emigrante do sertão, já urbanizado, com sua terra natal. A crítica, porém, tem destacado que ele passeia com a mesma desenvoltura por cenários tanto rurais quanto urbanos e da história. Como nos seus livros Um taxi para Viena d'Austria, Meu querido canibal e O nobre sequestrador, que, com O centro das nossas desatenções, formam uma tetralogia carioca. Não por acaso, ele foi o ganhador do grande prêmio Cidade Rio de Janeiro, de 2016, pelo conjunto da obra, conferido pela Acadêmia Carioca de Letras.
Em Meu Querido Canibal (de 2000), Torres reconfigura o indígena brasileiro como nos relatos de viagem, com uma narrativa pós-moderna, revisitando o estilo tão comum nos tempos coloniais. Ao retratar o personagem histórico Cunhambebe, o autor procura inverter os valores cristãos que o qualificavam na historiografia como "selvagem", para fazê-lo um "herói" e desconstruir a dicotomia colonial.[5]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Prêmio do Pen Clube do Brasil - 1987 -, para "Balada da Infância Perdida"
  • Prêmio Hors concours de romance - 1997 -, da União Brasileira de Escritores para "O cachorro e o lobo"
  • Chevalier des Arts et des Lettres - 1998 -, condecorado pelo governo francês por seus livros traduzidos na França: "Essa Terra" e "Um táxi para Viena d' Áustria"
  • Selo Altamente Recomendável - 1999 -, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil para "Meninos, eu conto"
  • Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura - 2001-, da 9ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo - RS, para "Meu Querido Canibal"
  • Prêmio Jabuti - 2007 -, para "Pelo fundo da agulha"
  • Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro - 2016 -, concedido pela Academia Carioca de Letras, para o conjunto da obra

Homenagens[editar | editar código-fonte]


  • Autor homenageado do evento Expoentes da Literatura, coordenado pelo Prof. Leandro Antonio Rodrigues, na Universidade Católica de Petrópolis, nos dias 27 e 28 março de 2017.[6]
  • Autor homenageado da Flim, a Festa Literária de Santa Maria Madalena, RJ - 2016
  • Autor homenageado, junto com a Professora Elisabet Moreira, do 3o. Clisertão - Congresso do Livro, Leitura e Literatura do Sertão, realizado na Universidade de Pernambuco, campus de Petrolina - 2016
  • Recebe o título de Cidadão Soteropolitano, conferido pela Câmara Municipal de Salvador, Ba -2015
  • Recebe o título de Cidadão Petropolitano, conferido pela Câmara Municipal de Petrópolis, RJ - 2015
  • Autor homenageado da Flica, a Festa Literária Internacional de Cachoeira, Ba - 2015
  • Seus romances Meu querido canibal e O nobre sequestrador recebem o Selo Oficial dos 450 anos do Rio de Janeiro, concedido pela Prefeitura daquela cidade - 2015
  • Autor homenageado, junto com Nélida Piñon e Ney Lopes, da 23a. campanha Paixão de Ler, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro - 2015
  • Recebe o título de Cidadão Alagoinhense, conferido pela Câmara Municipal de Alagoinhas, Ba - 2013
  • Autor homenageado da Flimar, a Festa Literária de Marechal Deodoro, AL - 2012
  • Homenageado na Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, por ocasião do seminário Narrativas e viagens do Junco ao mundo: 70 anos de Antônio Torres, realizado nos dias 8 e 9 de setembro de 2010
  • Patrono da Primavera dos Livros, realizada pela Libre no Museu da República (Rio de Janeiro) - 2007 .

Publicações[editar | editar código-fonte]

  • Um Cão Uivando para a Lua (romance). Rio de Janeiro, Edições Gernasa, 1972; 3a ed., São Paulo, Ática, 1979.
  • Os Homens dos Pés Redondos (romance). Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1973; 3a ed., Rio de Janeiro, Record, 1999.
  • Essa Terra (romance) São Paulo, Ática, 1976; 15a ed., Rio de Janeiro, Record, 2001.
  • Carta ao Bispo (romance). São Paulo, Ática, 1979; 2a ed., São Paulo, Ática, 1983.
  • Adeus, Velho (romance). São Paulo, Ática, 1981; 4a ed., São Paulo, Ática, 1994.
  • Balada da Infância Perdida (romance). Prêmio em 1987, Pen Clube do Brasil, categoria "Romance". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986; 2a ed., Rio de Janeiro, Record, 1999.
  • Um Táxi para Viena D’Áustria por ter este livro e Essa Terra traduzidos na França, recebe, do governo francês, o título de "Cavaleiro das Artes e das Letras" em 1999. São Paulo, Companhia das Letras, 1991; 4a ed., Rio de Janeiro, Altaya/Record - Coleção Mestres da Literatura Portuguesa e Brasileira, 1999; 5a ed., Record, 2001.
  • Centro das Nossas Desatenções (crônica). Rio de Janeiro, RioArte/Relume-Dumará, 1996.
  • O Cachorro e o Lobo em 1999 ganha o Prêmio "Hors-concours de Romance" (para obra publicada) da União Brasileira de Escritores. Rio de Janeiro, Record, 1997; 2a ed., Rio de Janeiro, Record, 1998.
  • O Circo no Brasil (crônica). Rio de Janeiro/São Paulo, Funarte/Atração, 1998.
  • Meninos, Eu Conto (literatura para jovens). Rio de Janeiro, Record, 1999; 3a ed., Record, 2001.
  • Meu Querido Canibal (romance). Rio de Janeiro, Record, 2000; 2a ed., Record, 2001.
  • O Nobre Sequestrador (romance). Rio de Janeiro, Record, 2003.
  • Pelo Fundo da Agulha (romance). 2006, Rio de Janeiro, Record.
  • Minu, O Gato Azul (infantil) Rio de Janeiro, 2007.
  • Sobre Pessoas (crônicas), Editora Leitura, Belo Horizonte, 2007.
  • Do Palácio do Catete à venda de Josias Cardoso, Editora Ibis Libris, 2007

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Teses e Dissertações (Fonte: Espaço nacional, fronteiras e deslocamentos na obra de Antônio Torres, páginas 307, 308, 309. Feira de Santana, 2010. UEFS Editora. [Organização: Prof. Dr. Cláudio Cledson Novaes e Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel].
  • AMORIM, José Edilson de. Era uma vez no Nordeste (ficção e representação regional). João Pessoa, 1998. Tese (Doutorado em Letras). – Universidade Federal da Paraíba. [Orientação da Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Faria. Análise dos romances Sargento Getúlio, de João Ubaldo Ribeiro, e Essa terra, de Antônio Torres].
  • ANDRADE, Gislene Motta de. O mítico e o trágico em Essa terra. Belo Horizonte, 1981. Dissertação (Mestrado em Letras). – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras. [Orientação: Profa. Dra. Letícia Malard].
  • ARAÚJO, Adriana de F. B. Migrantes nordestinos na literatura brasileira. Rio de Janeiro, 2006. Tese (Doutorado em Ciência da Literatura). – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Departamento de Ciência da Literatura. [Orientação: Prof. Dr. Eduardo de Faria Coutinho]
  • CASTELLANO, Luisa. Il romanzo di Antônio Torres. Napoli, 1997. Tesi di Láurea (Litteratura Brasilianna). Instituto Universitário Orientali di Napoli, anno accademico 1996-1997. [Relatore: Prof. Dr. Giovanni Ricciardi].
  • COSTA, Fabiana Ferreira da. Migração e entre-lugares identitários no romance Essa terra. Recife, 2006. Dissertação (Mestrado em Letras). – Universidade Federal de Pernambuco. [Orientação: Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Farias].
  • COSTA, Fabiana Ferreira da. A mímesis , os estudos culturais e a Balada da infância perdida: a literatura em questão. Recife, 2010. Tese (Doutorado em Teoria Literária). – Universidade Federal de Pernambuco. [Orientação: Profa. Dra. Sônia Lúcia Ramalho de Farias].
  • FERNANDES, Raquel Queiroz de Araújo. Um táxi para Viena d’ Áustria: réquiem na contramão da cidade. Niterói, 2005. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira e Teoria da Literatura). – Universidade Federal Fluminense. [Orientação: Profa. Dra. Matildes Demétrio dos Santos]. 
  • FREIRE, Lídia dos Reis. Desterro e alienação no universo ficcional de Antônio Torres. Goiânia, 1995. Dissertação (Mestrado). – Curso de Pós-Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Goiás. 
  • GUND, Ivana Teixeira Figueiredo. Por Essa terra... destinos itinerantes: os caminhos do sujeito migrante em Antônio Torres. Juiz de Fora, 2006. Dissertação (Mestrado em Letras). – Universidade Federal de Juiz de Fora. [Orientação: Profa. Dra. Miriam L. Volpe].
  • MENEGHETTI FILHO, Ítalo.   A poética do espaço revivido pela linguagem: tempo, memória e lembrança na ficção de Antônio Torres. Rio de Janeiro, 2004. Dissertação (Mestrado em Letras). – Universidade Federal do Rio de Janeiro. [Orientação: Profa. Dra. Angélica Maria Soares].
  • MOTA, Francisco Assis Miranda. O narrador na prosa literária contemporânea: um estudo de Meu Querido Canibal, de Antônio Torres. Salvador, 2009. Dissertação (Estudos de Linguagens). – Universidade do Estado da Bahia. [Orientação: Profa. Dra. Márcia Rios da silva; examinadores: Prof. Dr. Roberto H. Steidel e Profa. Dra. Lícia Soares de Souza]. 
  • OLIVEIRA, Roberto Antônio de. Do rural ao urbano pelos caminhos da “cultura de massa”: travessias nos romances de Antônio Torres. Londrina, 2007. Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade Estadual de Londrina. [Orientação: Prof. Dr. Luiz Carlos Santos Simon]. [Análise dos romances Um cão uivando para a Lua, Adeus, velho e Um táxi para Viena d’ Áustria].
  • SANTOS, Ismaêlson Luiz Andrade dos. A narrativa de Antônio Torres: cronotopias da pós-modernidade. Rio de Janeiro, 1999. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária). – Curso de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • SOUZA, Antônio Gabriel Evangelista de. As marcas da travessia: uma leitura de Essa terra e O cachorro e o lobo, de Antônio Torres. Feira de Santana, 2003. Dissertação (Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural). – Programa de Graduação em Letras da Universidade Estadual de Feira de Santana.
  • SOUZA, Eugênia Mateus de. Uma epopeia de indignação e ternura: “Meu querido canibal” sob a ótica da meta ficção historiográfica. Feira de Santana, 2007. Dissertação (Literatura e Diversidade Cultural). – Universidade Estadual de Feira de Santana. [Orientação: Prof. Dr. Roberto H. Steidel].
  • SPAZIANI, Roberto. Il regionalismo universale nelle opere di Antônio Torres. Roma, 1984. Tesi di Láurea. – Università degli Studi di Roma. [Relatore: Prof. Dr. Giorgio Marotti.  Correlatore: Prof. Dr. Aniello Avella]. 
  • THIERION, Brigitte. Apetites antárticos: história e ficção em Meu querido canibal de Antônio Torres e Rouge Brésil de Jean-Christophe Rufin. Rennes, 2004. Dissertação de Mestrado. – Université de Rennes 2 (França), Departamento de Português. [Orientadora: Profa. Dra. Rita Olivieri-Godet].

Lorbeerkranz.png Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Em 7 de novembro de 2013 Antônio Torres foi eleito para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL) após ter concorrido com cinco candidatos, recebendo 34 votos dos 39 possíveis,[7], que já foi ocupada por Machado de AssisLafayette Rodrigues PereiraAlfredo PujolOtávio MangabeiraJorge AmadoZélia Gattai e Luiz Paulo Horta. A cadeira 23 tem como patrono José de Alencar.
Torres foi candidato à ABL pela primeira vez em 2008, derrotado por Luiz Paulo Horta, para a mesma cadeira 23 que agora ocupa; e novamente em 2011, para a cadeira 31, sendo derrotado por Merval Pereira.[8]

Referências

  1. Ir para cima Academia Brasileira de Letras. «ABL elege o romancista Antônio Torres para a sucessão do jornalista e musicólogo Luiz Paulo Horta». Consultado em 9 de novembro de 2013 Texto "Academia Brasileira de Letras, 07 de novembro de 2013" ignorado (ajuda)
  2. Ir para cima Pólvora, Hélio (3 de janeiro de 1973). «Escolher a dor». Jornal do Brasil
  3. Ir para cima «Antônio Torres é eleito imortal da Academia Brasileira de Letras». G1. 7 de novembro de 2013. Consultado em 7 de novembro de 2013
  4. ↑ Ir para:a b «Um escritor na biblioteca recebe Antônio Torres». Gazeta do Povo, Paraná. Consultado em fevereiro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. Ir para cima Eloína Prati dos Santos (setembro, 2006). «Uma viagem até a brasilidade: personagem pós-moderno e pós-colonial e romance indianista brasileiro». Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 185-200. Consultado em fevereiro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  6. Ir para cima «Universidade Católica de Petrópolis homenageia o Acadêmico e escritor Antônio Torres»Academia Brasileira de Letras. Consultado em 2 de abril de 2017
  7. Ir para cima Roberta Pennafort (7 de novembro de 2013). «Jornalista baiano Antônio Torres é eleito para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABLEstadão. Consultado em 7 de novembro de 2013
  8. Ir para cima Deonísio da Silva (7 de junho de 2011). «Academia tropeça na sucessão de Scliar». Observatório da Imprensa, edição 645. Consultado em fevereiro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Luiz Paulo Horta
Lorbeerkranz.png ABL - oitavo acadêmico da cadeira 23
2013 — atualidade
Sucedido por



https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Torres