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Péricles Eugênio da Silva Ramos | |
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Data de nascimento | 1919 |
Local de nascimento | Lorena, Brasil |
Nacionalidade | Brasileiro |
Data de morte | 1992 (73 anos) |
Local de morte | São Paulo, Brasil |
Ocupação | Poeta, tradutor, ensaísta, crítico literário e professor |
Magnum opus | O verso romântico e outros ensaios |
Prémios | Prémio Jabuti (1969), (1972) |
Péricles Eugênio da Silva Ramos (Lorena, 1919 — São Paulo, 1992) foi um poeta, tradutor, ensaísta, crítico literário e professorbrasileiro.
Vida e obra[editar | editar código-fonte]
Péricles Eugênio da Silva Ramos nasceu em Lorena, no estado de São Paulo, em 24 de outubro de 1919 [1] . Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo na turma de 1944 [2] . Publicou em 1946 seu primeiro livro de poesias, Lamentação Floral, pela editora Assunção. A esta, seguiram-se outras obras poéticas originais.
Em 1948, já envolvido com o movimento modernista - naquele momento nomeado neomodernista - co-assinou um manifesto dos poetas da nova geração [3] . Ao longo da vida, contribuiu, ora com poemas, ora com ensaios, com diversas publicações periódicas, dentre as quais a Folha da Manhã, o Correio Paulistano e a Revista Brasileira de Poesia, fundada pelo próprio em 1947 [4] .
Péricles Eugênio da Silva Ramos dedicou-se também à tradução, em especial à tradução poética, tendo vertido para o português obras de William Shakespeare, Stéphane Mallarmé, Virgílio e Góngora, entre outros. Além disso, também foi editor de antologias de literatura brasileira. Várias obras de autores brasileiros, em especial do simbolismo e parnasianismo, foram revisitadas e antologizadas por Silva Ramos, tais como Francisca Júlia e Álvares de Azevedo [4] .
A partir de 1966, Silva Ramos lecionou literatura e redação junto à Faculdade de Comunicação Social Cásper. Em 1970, passou a exercer o cargo de diretor técnico do Conselho Estadual de Cultura, quando foi um dos criadores do Museu de Arte Sacra de São Paulo, do Museu da Imagem e do Som e do Museu da Casa Brasileira [5] .
Péricles Eugenio da Silva Ramos ocupou a cadeira de número 25 da Academia de Letras de São Paulo [1] e veio a falecer em São Paulo, em 1992.
Obra poética[editar | editar código-fonte]
- Lamentação Floral, 1946
- Sol Sem tempo, 1953
- Lua de Ontem, 1960
- Futuro, 1968
- Poesia Quase Completa, 1972
- A Noite da Memória, 1988
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ ab http://www.academiapaulistadeletras.org.br/breve-noticia-da-academia/139-pericles-eugenio-da-silva-ramos.html
- ↑ http://www.arcadas.org.br/antigos_alunos_list.php
- ↑ http://www.jornalolince.com.br/2010/fev/pages/republicando-pericles-eugenio.php
- ↑ ab http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5320&cd_item=35
- ↑ http://www.jornaldepoesia.jor.br/peugenio.html#bio
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9ricles_Eug%C3%AAnio_da_Silva_Ramos