A Poluição Sonora


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Quem mora nas grandes cidades aprende a viver com os mais variados tipos de barulho: de carros, buzinas, sirenes de ambulância e de carros de bombeiros, motos, aviões, tiros e brinquedos eletrônicos.

“O ouvido humano suporta níveis de 80 a 85 decibéis. Quem ficar ouvindo sons entre 85 a 100 decibéis com freqüência, algo semelhante a um carro com escapamento aberto, pode começar a ter perdas”.

De acordo com especialistas , a exposição continuada a sons entre 100 a 120 decibéis pode levar a perda auditiva. Tanto que a legislação determina tampões de proteção. Acima de 120 decibéis (som de uma explosão, por exemplo) é provocado trauma acústico.

Mas além de conviver com a poluição sonora do dia-a-dia, há também quem goste de usar aparelhos como Ipod, Mp3, Mp4 e rádio acoplado ao celular. “Os jovens utilizam aparelhos que são capazes de emitir sons a 100, 110 decibéis. Os próprios fabricantes estão alertando aos consumidores quanto aos possíveis danos na audição”, explica o médico.

Segundo, especialistas é preciso recomendar bom senso a essas pessoas. “Depois de ficar com o fone no ouvido durante uma hora, é preciso fazer uns 15 minutos de pausa”, diz. “Para saber se não está exagerando no volume, a pessoa precisa conseguir escutar perfeitamente alguém que esteja falando com ela”, sugerem.
A mesma situação não acontece com profissionais como músicos e garçons. “Eles precisam tomar cuidado para não ter lesão auditiva. Os músicos, por exemplo, devem usar tampões pelo menos durante os ensaios. E quem já tem problemas auditivos não deve deixar de usá-los”.
Perda gradativa da audição

Se não usadas corretamente, as novas tecnologias podem provocar perda auditiva a longo prazo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população mundial tem algum tipo de deficiência auditiva. Em 2000, dados do IBGE mostravam que quase 6 milhões de pessoas declaravam-se portadoras de deficiência auditiva.

A perda de audição se instala de forma lenta e progressiva e o ouvido sofre um processo de envelhecimento gradual. “Cerca de 30% das pessoas entre 65 e 75 anos sofrem de perda de audição. Quem sofre de presbiacusia sente dificuldade em compreender conversas com ruído ao fundo, percebe a fala das pessoas à sua volta como se fossem resmungos, tem mais facilidade de identificar vozes graves do que as agudas e de começar a sentir zumbidos”.

Segundo especialistas , como a perda de audição é gradual, a pessoa demora para admitir que está ficando surda. E os motivos que causam esse mal variam de hereditariedade, passando pelo efeito acumulativo da exposição repetida ao barulho até a ingestão de determinados medicamentos. “Pacientes que sofrem de doenças do coração, diabetes ou problemas circulatórios estão mais sujeitos a sofrer o comprometimento da audição”.

No entanto, é possível reverter a doença. “A pessoa deve evitar sons altos no trabalho ou em casa, para minimizar o impacto do efeito acumulativo. Quem fica sujeito a ruídos como estampidos de armas de fogo, maquinário de serralheria e marcenaria, ou mesmo que trabalha em construção civil deve usar protetores regularmente”, dizem os médicos.
Os efeitos da poluição sonora no corpo humano

O barulho do dia-a-dia irrita, incomoda, mas não provoca danos aos órgãos de quem estiver com a saúde em dia. Mas, de acordo com os especialistas, se o indivíduo for hipertenso, estiver demasiadamente estressado, a poluição sonora pode acarretar danos ao corpo humano.
Cérebro – Como a pressão intracraniana sobe, o indivíduo começa a sentir fortes dores de cabeça;
Órgãos genitais – Passam a receber menos sangue. Enquanto a mulher perde o desejo sexual, o homem fica com dificuldade de ereção;
Coração – passa a bater de forma descompassada. Aumentam os riscos de enfarte e derrame;
Pulmões – Com a aceleração da respiração, os pulmões funcionam em velocidade máxima e o cansaço acaba sendo inevitável;
Músculos – Ficam contraídos e começam a liberar substâncias inflamatórias;
Aparelho digestivo – O estômago produz altas escalas de suco gástrico, provocando úlcera e gastrite. O intestino também deixa de funcionar corretamente;
Causas de surdez
Hereditariedade;
Rubéola materna durante a gravidez;
Parto prematuro ou traumas de parto;
Infecções bacterianas;
Traumatismo crânio-encefálico;
Alta radiação;
Ruído e envelhecimento natural;
Os decibéis no dia-a-dia
Tiro de revólver – 150 DB;
Aspirador de pó – 90 DB;
Escritórios – 60 a 65 DB;
Discoteca – 100 DB;
Banda de rock – 110 DB;
Ruas – 70 a 80 DB;
Buzina de carro – 110 DB;
Voz humana – 50 a 60 DB;
Motocicleta – 120 DB;
Decolagem de avião – 150 DB;


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