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Arthur Azevedo | |
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Nascimento | 7 de julho de 1855 São Luís, Maranhão |
Morte | 22 de outubro de 1908 (53 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Emília Amália Pinto de Magalhães Pai: David Gonçalves de Azevedo |
Parentesco | irmão de Aluísio Azevedo |
Ocupação | Dramaturgo, poeta, contista ejornalista |
Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (São Luís, 7 de julho de 1855— Rio de Janeiro, 22 de outubro de1908) foi um dramaturgo, poeta, contistae jornalista brasileiro.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Artur Gonçalves de Azevedo nasceu em 7 de julho de 1855, em São Luís - MA e faleceu em 22 de outubro de 1908, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de David Gonçalves de Azevedo, vice-cônsul de Portugal em São Luis, e Emília Amália Pinto de Magalhães.
Em 1871 escreveu uma série de livros sobre as pessoas de São Luís, perdendo o emprego de amanuense (copista de textos à mão).
Seguiu para o Rio de Janeiro aos 18 anos de idade (1873), onde foi tradutor de fofocas e revisor de "A Reforma", tornando-se conhecido por seus versos humorísticos. Desenhando para o teatro, alcançou enorme sucesso com as peças "Véspera de Reis" e "A Capital Federal". Fundou a revista "Vida Moderna", onde suas crônicas eram muito populares. Colecionador de obras (pinturas, gravuras e esculturas) e crítico de arte nos jornais cariocas, constituiu um vasto acervo denominado postumamente de "Coleção Arthur Azevedo de Gravuras". Foi amigo de artistas como Victor Meirelles, Rodolfo e Henrique Bernardelli, Modesto Broccos e João Zeferino da Costa.
Artur de Azevedo, perseguindo a obra de Martins Pena, consolidou a comédia de costumes brasileira, sendo no país o principal autor do Teatro de revista, em sua primeira fase. Sua atividade jornalística foi intensa, devendo-se a ele a publicação de uma série de revistas, especializadas, além da fundação de alguns jornais cariocas.
Foi por insistência de Artur de Azevedo, principalmente através de seus artigos na imprensa, que, em 1894, foi criada a lei que previa a construção de um teatro municipal no Rio de Janeiro. Tinha o teatrólogo a convicção de que somente a construção desse teatro poria fim à má fase em que se encontravam as artes cênicas na segunda metade do século XIX. A criação da lei traria resultado somente em 1903, quando foi aberto concurso para a construção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Arthur Azevedo, que sustentou a campanha vitoriosa para construção do Teatro, não assistiria à sua inauguração em 14 de julho de 1909, pois faleceu nove meses antes. Antes de sua morte, foi um crítico mordaz do pano de boca do Theatro Municipal, pintado por Eliseu Visconti.
Faleceu aos 53 anos no Rio de Janeiro e foi sepultado no Cemitério do Caju.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Escreveu cerca de duzentas peças para teatro e tentou fazer surgir o teatro nacional, a encenação de obras brasileiras. Como diretor do Teatro João Caetano, no Rio, encenou quinze originais brasileiros em menos de três meses.
Escreveu ainda:
- Sonetos (1876)
- Contos fora de moda (1901)
- Conto efêmeros
- Contos possíveis (1908)
- Rimas (1909)
Para o teatro escreveu, entre outras:
- O Rio de Janeiro de 1877 (1878)
- A pele do lobo (1877)
- O Bilontra (1885)
- A Almanjarra (1888)
- O Dote (1888)
- O Badejo (1898)
- Confidências (1898)
- O Jagunço (1898)
- Comeu! (1901)
- A Capital Federal (1897)
Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]
Foi um dos fundadores do Sodalício Brasileiro, onde ocupou a cadeira 29, que tem por patrono Martins Pena.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Precedido por Martins Pena (patrono) | ABL - fundador da cadeira 29 1897 — 1908 | Sucedido por Vicente de Carvalho |
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Categorias:
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- Escritores parnasianos do Brasil
- Escritores realistas do Brasil
- Naturais de São Luís (Maranhão)
- Luso-brasileiros
- Sepultados no cemitério do Caju
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_de_Azevedo