DEPRESSÃO, O QUE REALMENTE SEJA

 


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4

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ÍNDICE

001   o que é depressão 

002   tipos de depressão 

003   níveis de depressão

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DEMONSTRAM NÃO-DEPRESSÃO             



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DEPRESSÃO LEVE

004   sinais da depressão leve     

005   sintomas da depressão leve

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DEPRESSÃO MODERADA

006   sinais da depressão moderada     

007   sintomas da depressão moderada

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DEPRESSÃO GRAVE

008   sinais da depressão grave     

009   sintomas da depressão grave

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TERAPIA PSICOLÓGICA

010   PRA DEPRESSÃO LEVE           

011   PRA DEPRESSÃO MODERADA

012   PRA DEPRESSÃO GRAVE        

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TERAPIA PSIQUIÁTRICA

013   PRA DEPRESSÃO LEVE           

014   PRA DEPRESSÃO MODERADA

015   PRA DEPRESSÃO GRAVE        

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TERAPIA PNL
(Programação Neuro-Linguística)

016   PRA DEPRESSÃO LEVE           

017   PRA DEPRESSÃO MODERADA

018   PRA DEPRESSÃO GRAVE        

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TERAPIA COACHING

019   PRA DEPRESSÃO LEVE           

020   PRA DEPRESSÃO MODERADA

021   PRA DEPRESSÃO GRAVE        

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TESTES

022   TEM DEPRESSÃO?               

023   QUE TIPO DE DEPRESSÃO?

024   DEPRESSÃO LEVE?              

025   DEPRESSÃO MODERADA?   

026   DEPRESSÃO GRAVE?           



027   028   029   030   

031   032   033   034   035   036   037   038   039   040   

041   042   043   044   045   

   



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DEPRESSÃO


A depressão é um transtorno psicológico caracterizado por uma tristeza profunda e persistente, que pode afetar a capacidade da pessoa de realizar atividades cotidianas e interferir significativamente na qualidade de vida. Para a psicologia, a depressão é considerada uma doença mental que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais. Fatores biológicos incluem desequilíbrios químicos no cérebro, enquanto fatores psicológicos podem envolver pensamentos negativos, baixa autoestima e padrões de comportamento disfuncionais. Fatores sociais, como eventos estressantes da vida ou falta de suporte social, também podem contribuir para o desenvolvimento da depressão. O tratamento da depressão geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui terapia psicológica, medicação e mudanças no estilo de vida.


BIBLIOGRAFIA
Aqui estão algumas sugestões de livros e artigos sobre depressão na psicologia:

  • Beck, A. T. (1979). Terapia cognitiva da depressão. Guilford Press.
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
  • Nolen-Hoeksema, S. (1990). Diferenças sexuais na depressão. Imprensa da Universidade de Stanford.
  • Seligman, M. E. P. (1975). Desamparo: Sobre depressão, desenvolvimento e morte. Homem livre.
  • Gotlib, I. H., & Hammen, C. L. (Eds.). (2009). Manual da depressão (2ª ed.). Guilford Press.
  • Cuijpers, P., Cristea, I. A., Ebert, D. D., Koot, H. M., & Auerbach, R. P. (2016). Tratamento psicológico da depressão: Um banco de dados meta-analítico de estudos randomizados. BMC Psiquiatria, 16(1), 1-14. DOI:10.1186/s12888-016-0759-2


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TIPOS DE DEPRESSÃO

A depressão é uma condição complexa e pode se apresentar de diversas maneiras, com diferentes tipos e níveis de gravidade. Na psicologia, os principais tipos de depressão incluem:

  1. Depressão maior: é caracterizada por um humor deprimido ou perda de interesse e prazer em atividades por pelo menos duas semanas. Os sintomas incluem fadiga, alterações no sono, apetite e peso, sentimentos de inutilidade e pensamentos de morte.

  2. Distimia: é uma forma crônica e menos grave de depressão, que pode durar anos e apresentar sintomas menos intensos que a depressão maior.

  3. Transtorno afetivo sazonal: é uma depressão que ocorre em determinadas épocas do ano, geralmente no outono e inverno, e está associada à falta de luz solar.

  4. Depressão pós-parto: ocorre após o parto e pode afetar tanto a mãe quanto o pai.

  5. Transtorno bipolar: é uma condição que envolve episódios de depressão e mania, que é um estado de humor elevado e energético.


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NÍVEIS DE GRAVIDADE DUMA DEPRESSÃO

Além disso, a depressão pode ser classificada em diferentes níveis de gravidade, de acordo com a intensidade e duração dos sintomas. A Classificação Internacional de Doenças (CID-11) define três níveis de gravidade:

  1. Depressão leve: presença de sintomas depressivos, mas que não interferem significativamente na vida diária.

  2. Depressão moderada: sintomas mais intensos e duradouros, que afetam a vida cotidiana da pessoa.

  3. Depressão grave: sintomas intensos e incapacitantes, que podem levar a riscos à vida da pessoa, como ideação suicida.

  4. O tratamento da depressão varia de acordo com o tipo e gravidade da condição, e pode incluir terapia psicológica, medicação, mudanças no estilo de vida e suporte social.

BIBLIOGRAFIA
Aqui estão algumas sugestões de livros e artigos sobre os vários tipos e níveis de depressão para a psicologia:

  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
  • Organização Mundial da Saúde. (2019). CID-11 para Estatísticas de Mortalidade e Morbidez. Genebra: Organização Mundial da Saúde.
  • SIMPÁTICO. (2009). Depressão em adultos: reconhecimento e manejo. Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados.
  • Goodwin, G. M., & Anderson, I. M. (2010). Transtorno bipolar. Revisão internacional de psiquiatria, 22(4), 387-397.
  • O'Hara, M. W., & McCabe, J. E. (2013). Depressão pós-parto: status atual e direções futuras. Revisão Anual de Psicologia Clínica, 9, 379-407.
  • Lam, R. W., & Levitt, A. J. (Eds.). (2019). Rede Canadense de Tratamentos de Humor e Ansiedade (CANMAT) e diretrizes da Sociedade Internacional de Transtornos Bipolares (ISBD) de 2018 para o manejo de pacientes com transtorno bipolar. Transtornos bipolares, 21(5), 1-97.



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SINAIS DUMA DEPRESSÃO LEVE

A depressão leve é caracterizada por sintomas depressivos que não interferem significativamente na vida diária da pessoa, mas que ainda assim podem ser incômodos e prejudicar seu bem-estar emocional. Aqui estão 10 sinais principais de uma depressão leve:

  1. Humor deprimido ou tristeza persistente, sem motivo aparente.
  2. Perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram agradáveis.
  3. Distúrbios do sono, como insônia ou sono excessivo.
  4. Alterações no apetite e no peso.
  5. Sensação de cansaço ou falta de energia.
  6. Sentimentos de inutilidade ou culpa, mesmo em situações triviais.
  7. Dificuldade de concentração e memória.
  8. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
  9. Irritabilidade ou impaciência.
  10. Isolamento social e falta de interesse em se relacionar com outras pessoas.
É importante lembrar que esses sintomas podem ser comuns em situações de estresse ou tristeza passageira, mas se persistirem por mais de duas semanas ou interferirem significativamente na vida da pessoa, é importante procurar ajuda profissional para avaliação e tratamento adequados.


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SINTOMAS DUMA DEPRESSÃO LEVE

Aqui estão 10 sintomas principais de uma depressão leve:

  1. Sentir-se triste ou desanimado na maior parte do tempo.
  2. Perder o interesse em atividades que normalmente eram prazerosas.
  3. Ter baixa energia ou se sentir cansado frequentemente.
  4. Sofrer alterações no sono, como dormir mais ou menos do que o habitual.
  5. Perder ou ganhar peso sem intenção.
  6. Ter dificuldade em se concentrar, tomar decisões ou se lembrar de coisas.
  7. Sentir-se inútil, culpado ou envergonhado por coisas pequenas.
  8. Ter pensamentos negativos sobre si mesmo, sobre a vida e sobre o futuro.
  9. Experimentar irritabilidade ou impaciência com frequência.
  10. Isolar-se dos amigos e da família, evitando atividades sociais.
Lembre-se de que esses sintomas podem ser comuns em situações de estresse ou tristeza passageira, mas se persistirem por mais de duas semanas ou interferirem significativamente na vida da pessoa, é importante procurar ajuda profissional para avaliação e tratamento adequados.



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SINAIS DA DEPRESSÃO MODERADA

A depressão moderada é caracterizada por sintomas mais intensos e persistentes do que a depressão leve, podendo interferir significativamente na vida diária da pessoa. Aqui estão 10 sinais principais de uma depressão moderada:

  1. Sentimento persistente de tristeza, desesperança e desânimo.
  2. Dificuldade para sentir prazer em atividades que antes eram gratificantes.
  3. Fadiga e falta de energia que não melhoram com repouso.
  4. Alterações no sono, como insônia ou excesso de sono.
  5. Dificuldade para se concentrar e tomar decisões.
  6. Sentimentos de inutilidade e baixa autoestima.
  7. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
  8. Alterações no apetite e no peso.
  9. Isolamento social e perda de interesse em atividades sociais.
  10. Dificuldade para realizar atividades cotidianas, como ir ao trabalho ou estudar.
É importante lembrar que esses sintomas podem ser comuns em situações de estresse ou tristeza passageira, mas se persistirem por mais de duas semanas ou interferirem significativamente na vida da pessoa, é importante procurar ajuda profissional para avaliação e tratamento adequados.



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SINTOMAS DA DEPRESSÃO MODERADA

Aqui estão 10 sintomas principais de uma depressão moderada:

  1. Sentimento persistente de tristeza, desesperança e desânimo.
  2. Dificuldade para sentir prazer em atividades que antes eram gratificantes.
  3. Fadiga e falta de energia que não melhoram com repouso.
  4. Alterações no sono, como insônia ou excesso de sono.
  5. Dificuldade para se concentrar e tomar decisões.
  6. Sentimentos de inutilidade e baixa autoestima.
  7. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
  8. Alterações no apetite e no peso.
  9. Isolamento social e perda de interesse em atividades sociais.
  10. Dificuldade para realizar atividades cotidianas, como ir ao trabalho ou estudar.
É importante lembrar que esses sintomas podem ser comuns em situações de estresse ou tristeza passageira, mas se persistirem por mais de duas semanas ou interferirem significativamente na vida da pessoa, é importante procurar ajuda profissional para avaliação e tratamento adequados. A depressão moderada pode ser tratada com psicoterapia e/ou medicamentos prescritos por um profissional de saúde mental.



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SINAIS DA DEPRESSÃO GRAVE

Aqui estão 10 sinais principais de uma depressão grave:

  1. Humor deprimido intenso e persistente, sensação de vazio e desesperança.
  2. Perda de interesse e prazer em todas ou quase todas as atividades.
  3. Insônia ou hipersonia, com sono insuficiente ou excessivo.
  4. Fadiga constante, mesmo após descanso adequado.
  5. Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva e indevida.
  6. Dificuldade de concentração, raciocínio e tomada de decisão.
  7. Ideias recorrentes de morte, desejo de morrer ou suicídio.
  8. Alterações no apetite e no peso.
  9. Dificuldade de expressar emoções ou excesso de emoções negativas.
  10. Isolamento social, evitação de atividades sociais e perda de relacionamentos interpessoais.
A depressão grave é um transtorno psiquiátrico grave que pode requerer hospitalização e tratamento intensivo. É importante lembrar que esses sinais podem ser comuns em situações de estresse ou tristeza passageira, mas se persistirem por mais de duas semanas ou interferirem significativamente na vida da pessoa, é importante procurar ajuda profissional imediata para avaliação e tratamento adequados. A depressão grave pode ser tratada com uma combinação de psicoterapia e medicamentos antidepressivos prescritos por um profissional de saúde mental.



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SINTOMAS DA DEPRESSÃO GRAVE

Aqui estão 10 sintomas principais de uma depressão grave:

  1. Humor deprimido intenso e persistente, sensação de vazio e desesperança.
  2. Perda de interesse e prazer em todas ou quase todas as atividades.
  3. Insônia ou hipersonia, com sono insuficiente ou excessivo.
  4. Fadiga constante, mesmo após descanso adequado.
  5. Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva e indevida.
  6. Dificuldade de concentração, raciocínio e tomada de decisão.
  7. Ideias recorrentes de morte, desejo de morrer ou suicídio.
  8. Alterações no apetite e no peso.
  9. Dificuldade de expressar emoções ou excesso de emoções negativas.
  10. Isolamento social, evitação de atividades sociais e perda de relacionamentos interpessoais.
A depressão grave é um transtorno psiquiátrico grave que pode requerer hospitalização e tratamento intensivo. É importante lembrar que esses sintomas podem ser comuns em situações de estresse ou tristeza passageira, mas se persistirem por mais de duas semanas ou interferirem significativamente na vida da pessoa, é importante procurar ajuda profissional imediata para avaliação e tratamento adequados. A depressão grave pode ser tratada com uma combinação de psicoterapia e medicamentos antidepressivos prescritos por um profissio



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TERAPIA PSICOLÓGICA
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

DEPRESSÃO LEVE
A depressão é uma condição clínica que pode ser tratada de diversas maneiras, sendo a psicoterapia uma das principais intervenções utilizadas para tratar a depressão leve. A seguir, apresentamos 10 orientações da psicologia para o tratamento da depressão leve:

  1. Estabeleça metas realistas e alcançáveis: definir objetivos e metas específicas pode ajudar a aumentar a motivação e a sensação de realização, melhorando a autoestima e diminuindo os sentimentos de desesperança e desamparo.

  2. Identifique e modifique os pensamentos negativos automáticos: muitas vezes, pensamentos negativos automáticos podem desencadear ou agravar a depressão. Aprender a identificar esses pensamentos e substituí-los por pensamentos mais realistas e positivos pode ajudar a melhorar o humor e a autoestima.

  3. Pratique a auto-observação: prestar atenção aos próprios pensamentos e emoções pode ajudar a identificar os gatilhos da depressão e a desenvolver estratégias para lidar com eles.

  4. Adote um estilo de vida saudável: atividade física regular, alimentação saudável, sono adequado e abstinência de substâncias podem ajudar a melhorar o humor e a saúde mental de forma geral.

  5. Desenvolva habilidades sociais: habilidades sociais pobres podem contribuir para a depressão e a ansiedade. Aprender a se comunicar de forma eficaz, a estabelecer limites saudáveis e a desenvolver relacionamentos positivos pode ajudar a melhorar o humor e a autoestima.

  6. Busque o apoio de amigos e familiares: ter um sistema de apoio pode ajudar a reduzir a sensação de isolamento e aumentar a sensação de conexão e pertencimento.

  7. Pratique a meditação e a atenção plena: essas práticas podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar o humor e a sensação de bem-estar.

  8. Desenvolva atividades agradáveis e significativas: encontrar atividades que proporcionem prazer e significado pode ajudar a melhorar o humor e a sensação de satisfação na vida.

  9. Aprenda a lidar com o estresse: aprender técnicas de relaxamento e estratégias para lidar com o estresse pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade.

  10. Busque a ajuda de um profissional de saúde mental: um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a desenvolver um plano de tratamento individualizado e a fornecer orientação e suporte ao longo do processo de recuperação.

Referências Bibliográficas
  • Beck, J. S. (2011). Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática. Artmed.
  • Associação Americana de Psicologia. (2019). Depressão: Como a psicoterapia ajuda as pessoas a se recuperarem.
  • Instituto Nacional de Saúde Mental. (2016). Psicoterapias.
  • Segal, Z. V., Williams, J. M. G., & Teasdale, J. D. (2013). Terapia cognitiva baseada em mindfulness para depressão. Guilford Press.



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TERAPIA PSICOLÓGICA
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui


DEPRESSÃO MODERADA
A depressão moderada pode ser tratada com psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos prescritos por um psiquiatra. A seguir, apresentamos 10 orientações da psicologia para o tratamento da depressão moderada:
  1. Identifique e modifique pensamentos negativos: a depressão moderada muitas vezes é acompanhada de pensamentos negativos e distorcidos. Aprender a identificar esses pensamentos e substituí-los por pensamentos mais realistas e positivos pode ajudar a melhorar o humor e a autoestima.

  2. Pratique a resolução de problemas: desenvolver habilidades para solucionar problemas pode ajudar a lidar com situações desafiadoras, diminuindo o estresse e os sintomas de depressão.

  3. Aprenda a lidar com a culpa e a autocrítica: a depressão moderada pode ser acompanhada de sentimentos de culpa e autocrítica. Aprender a identificar e lidar com esses sentimentos pode ajudar a melhorar a autoestima e a sensação de bem-estar.

  4. Identifique e evite gatilhos: certos eventos, pessoas ou situações podem desencadear ou agravar os sintomas de depressão. Aprender a identificar esses gatilhos e evitar ou lidar com eles de forma eficaz pode ajudar a melhorar o humor.

  5. Desenvolva uma rotina saudável: estabelecer uma rotina regular pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, reduzir o estresse e aumentar a sensação de controle sobre a vida.

  6. Busque o apoio de amigos e familiares: ter um sistema de apoio pode ajudar a reduzir a sensação de isolamento e aumentar a sensação de conexão e pertencimento.

  7. Pratique a meditação e a atenção plena: essas práticas podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar o humor e a sensação de bem-estar.

  8. Desenvolva atividades agradáveis e significativas: encontrar atividades que proporcionem prazer e significado pode ajudar a melhorar o humor e a sensação de satisfação na vida.

  9. Aprenda a lidar com o estresse: aprender técnicas de relaxamento e estratégias para lidar com o estresse pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade.

  10. Busque a ajuda de um profissional de saúde mental: um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a desenvolver um plano de tratamento individualizado e a fornecer orientação e suporte ao longo do processo de recuperação.


Referências Bibliográficas:
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). American Psychiatric Publishing.
  • Beck, J. S. (2011). Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática. Artmed.
  • Instituto Nacional de Saúde Mental. (2016). Psicoterapias.
  • Segal, Z. V., Williams, J. M. G., & Teasdale, J. D. (2013). Terapia cognitiva baseada em mindfulness para depressão. Guilford Press.


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TERAPIA PSICOLÓGICA
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui


DEPRESSÃO GRAVE
A depressão grave é uma condição séria que requer tratamento intensivo. É importante procurar ajuda de um profissional de saúde mental para desenvolver um plano de tratamento individualizado. A seguir, apresentamos 10 orientações da psicologia para o tratamento da depressão grave:

  1. Terapia cognitivo-comportamental: essa abordagem terapêutica se concentra em identificar e modificar pensamentos e comportamentos negativos que contribuem para a depressão. Pode ser usada em combinação com medicamentos antidepressivos.

  2. Terapia de grupo: a terapia em grupo pode ajudar a reduzir o isolamento e a oferecer suporte e encorajamento de outras pessoas que estão passando por situações semelhantes.

  3. Terapia familiar: a depressão pode afetar toda a família, por isso é importante incluir membros da família na terapia para ajudar a melhorar a comunicação e os relacionamentos.

  4. Psicoterapia psicodinâmica: essa abordagem terapêutica se concentra em explorar o inconsciente e as experiências passadas para ajudar a identificar e resolver conflitos internos.

  5. Eletroconvulsoterapia (ECT): essa terapia envolve a aplicação de choques elétricos controlados no cérebro e é usada em casos graves de depressão que não respondem a outros tratamentos.

  6. Terapia ocupacional: a terapia ocupacional pode ajudar a desenvolver habilidades para lidar com as atividades diárias e a voltar às atividades que trazem prazer e significado à vida.

  7. Exercício físico: o exercício físico regular pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e melhorar a saúde geral.

  8. Dieta saudável: uma dieta saudável e equilibrada pode ajudar a melhorar a saúde geral e a reduzir os sintomas de depressão.

  9. Tratamento de abuso de substâncias: se o abuso de substâncias estiver contribuindo para a depressão, é importante buscar tratamento para lidar com esse problema.

  10. Suporte social: um sistema de apoio forte pode ajudar a reduzir o isolamento e a oferecer suporte emocional durante o tratamento.


Referências Bibliográficas:
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). American Psychiatric Publishing.
  • Beck, J. S. (2011). Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática. Artmed.
  • Instituto Nacional de Saúde Mental. (2016). Psicoterapias.
  • Segal, Z. V., Williams, J. M. G., & Teasdale, J. D. (2013). Terapia cognitiva baseada em mindfulness para depressão. Guilford Press.
  • Nemeroff, C. B. (2016). Eletroconvulsoterapia. In C. B. Nemeroff (Ed.), Neuropsiquiatria geriátrica (pp. 211-223). Arte




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TERAPIA PSIQUIÁTRICA
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui


A depressão leve é uma forma menos grave da doença, mas ainda assim pode causar sofrimento significativo e interferir na qualidade de vida. O tratamento da depressão leve geralmente envolve psicoterapia e mudanças no estilo de vida. A seguir, apresentamos 10 orientações da psiquiatria para o tratamento da depressão leve:

  1. Psicoterapia: a terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais eficazes para tratar a depressão leve. A terapia pode ajudar a identificar padrões de pensamento negativo e a desenvolver estratégias para lidar com eles.

  2. Terapia da luz: a exposição à luz brilhante, especialmente durante as manhãs, pode ajudar a aliviar os sintomas de depressão leve.

  3. Exercício físico: o exercício regular pode ajudar a melhorar o humor e reduzir a ansiedade e a depressão. A recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

  4. Dieta saudável: uma dieta equilibrada e saudável pode ajudar a melhorar o humor e a reduzir os sintomas de depressão.

  5. Sono adequado: dormir o suficiente é importante para manter o humor e a energia. Recomenda-se entre 7 a 9 horas de sono por noite.

  6. Acompanhamento regular: manter um acompanhamento regular com um profissional de saúde mental pode ajudar a monitorar a eficácia do tratamento e fazer ajustes se necessário.

  7. Técnicas de relaxamento: meditação, yoga e outras técnicas de relaxamento podem ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse.

  8. Grupos de apoio: participar de grupos de apoio pode ajudar a compartilhar experiências e oferecer suporte emocional.

  9. Medicamentos: em casos de depressão leve, medicamentos antidepressivos não são necessários, mas podem ser prescritos em casos de sintomas persistentes.

  10. Evitar o consumo de álcool e drogas: o consumo de álcool e drogas pode piorar os sintomas da depressão e dificultar o tratamento.


Referências Bibliográficas:
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). American Psychiatric Publishing.
  • Cuijpers, P., Berking, M., Andersson, G., Quigley, L., Kleiboer, A., & Dobson, K. S. (2013). Uma meta-análise da terapia cognitivo-comportamental para depressão adulta, isoladamente e em comparação com outros tratamentos. Jornal Canadense de Psiquiatria, 58(7), 376-385.
  • Golden, R. N., Gaynes, B. N., Ekstrom, R. D., Hamer, R. M., Jacobsen, F. M., Suppes, T., ... & Nemeroff, C. B. (2005). A eficácia da fototerapia no tratamento de transtornos do humor: uma revisão e meta-análise das evidências. Jornal Americano de Psiquiatria, 162(4), 656-662.
  • Blumenthal, J. A., Babyak, M. A., Doraiswamy, P. M., Watkins, L., Hoffman, B. M., Barbour, K. A., ... Sherwood, A. (2007). Exercício e farmacoterapia no tratamento da depressão maior


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TERAPIA PSIQUIÁTRICA
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

A depressão moderada é uma forma mais grave da doença, que pode afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa. O tratamento da depressão moderada geralmente envolve uma combinação de psicoterapia e medicamentos. A seguir, apresentamos 10 orientações da psiquiatria para o tratamento da depressão moderada:

  • Terapia cognitivo-comportamental: a terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais eficazes para tratar a depressão moderada. A terapia pode ajudar a identificar padrões de pensamento negativo e a desenvolver estratégias para lidar com eles.

  • Medicamentos antidepressivos: os medicamentos antidepressivos são frequentemente prescritos em casos de depressão moderada. Existem diferentes classes de antidepressivos, e o médico pode escolher o medicamento mais adequado para cada caso.

  • Terapia da luz: a exposição à luz brilhante, especialmente durante as manhãs, pode ajudar a aliviar os sintomas de depressão moderada.

  • Exercício físico: o exercício regular pode ajudar a melhorar o humor e reduzir a ansiedade e a depressão. A recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

  • Dieta saudável: uma dieta equilibrada e saudável pode ajudar a melhorar o humor e a reduzir os sintomas de depressão.

  • Sono adequado: dormir o suficiente é importante para manter o humor e a energia. Recomenda-se entre 7 a 9 horas de sono por noite.

  • Acompanhamento regular: manter um acompanhamento regular com um profissional de saúde mental pode ajudar a monitorar a eficácia do tratamento e fazer ajustes se necessário.

  • Técnicas de relaxamento: meditação, yoga e outras técnicas de relaxamento podem ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse.

  • Grupos de apoio: participar de grupos de apoio pode ajudar a compartilhar experiências e oferecer suporte emocional.

  • Evitar o consumo de álcool e drogas: o consumo de álcool e drogas pode piorar os sintomas da depressão e dificultar o tratamento.


Referências Bibliográficas:
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). American Psychiatric Publishing.
  • Cuijpers, P., Berking, M., Andersson, G., Quigley, L., Kleiboer, A., & Dobson, K. S. (2013). Uma meta-análise da terapia cognitivo-comportamental para depressão adulta, isoladamente e em comparação com outros tratamentos. Jornal Canadense de Psiquiatria, 58(7), 376-385.
  • Kennedy, S. H., Lam, R. W., McIntyre, R. S., Tourjman, S. V., Bhat, V., Blier, P., ... & Levitan, R. D. (2016). Diretrizes clínicas da Rede Canadense de Tratamentos de Humor e Ansiedade (CANMAT) de 2016 para o manejo de adultos com transtorno depressivo maior: seção 3. Tratamentos farmacológicos. Jornal Canadense de Psiquiatria, 61(9), 540-560.
  • Golden, R. N., Gaynes, B. N., Ekstrom, R. D., Hamer, R. M., Jacobsen, F.



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TERAPIA PSIQUIÁTRICA
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

A depressão grave é uma forma mais intensa e incapacitante da doença, que pode requerer tratamento intensivo e prolongado. O tratamento da depressão grave envolve uma combinação de psicoterapia e medicamentos, e pode ser necessário internação hospitalar em casos mais graves. A seguir, apresentamos 10 orientações da psiquiatria para o tratamento da depressão grave:

  1. Hospitalização: em casos graves de depressão, a hospitalização pode ser necessária para fornecer um ambiente seguro e monitorado, e para iniciar o tratamento intensivo.

  2. Medicamentos antidepressivos: os medicamentos antidepressivos são frequentemente prescritos em casos de depressão grave. Existem diferentes classes de antidepressivos, e o médico pode escolher o medicamento mais adequado para cada caso.

  3. Terapia Eletroconvulsiva (TEC): a TEC é uma terapia que envolve a administração de um impulso elétrico controlado para induzir uma convulsão terapêutica. A TEC é uma opção eficaz para casos graves de depressão que não respondem a outras terapias.

  4. Terapia cognitivo-comportamental: a terapia cognitivo-comportamental pode ser usada para ajudar a identificar e mudar padrões de pensamento negativo.

  5. Terapia Interpessoal: a terapia interpessoal é uma abordagem de curto prazo que se concentra em melhorar os relacionamentos interpessoais do paciente e a habilidade de comunicação.

  6. Exercício físico: o exercício regular pode ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão. A recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

  7. Dieta saudável: uma dieta equilibrada e saudável pode ajudar a melhorar o humor e a reduzir os sintomas de depressão.

  8. Sono adequado: dormir o suficiente é importante para manter o humor e a energia. Recomenda-se entre 7 a 9 horas de sono por noite.

  9. Acompanhamento regular: manter um acompanhamento regular com um profissional de saúde mental pode ajudar a monitorar a eficácia do tratamento e fazer ajustes se necessário.

  10. Suporte social: o apoio social e o envolvimento com grupos de apoio pode ajudar a reduzir a sensação de isolamento e a oferecer suporte emocional.


Referências Bibliográficas:
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). Publicação Psiquiátrica Americana
  • Kennedy, S. H., Lam, R. W., McIntyre, R. S., Tourjman, S. V., Bhat, V., Blier, P., ... & Levitan, R. D. (2016). Diretrizes clínicas da Rede Canadense de Tratamentos de Humor e Ansiedade (CANMAT) de 2016 para o manejo de adultos com transtorno depressivo maior: seção 3. Tratamentos farmacológicos. Jornal Canadense de Psiquiatria, 61(9), 540-560.
  • Fink, M., & Kellner, C. H. (2015). O Manual da ECT (3ª ed.). American Psychiatric Publishing.
  • McCall, W. V., & Dunn, A. G. (2019). Gerenciando a depressão maior resistente ao tratamento. Clínicas Psiquiátricas, 42(4), 589-602.



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TERAPIA PNL
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem terapêutica que se concentra na comunicação e na conexão entre o cérebro, a linguagem e o comportamento. Embora não exista um protocolo específico da PNL para o tratamento da depressão, a abordagem pode ser útil em conjunto com outras terapias. A seguir, apresentamos 10 orientações da PNL para o tratamento da depressão leve:

  1. Identificar e mudar padrões de pensamento negativo: a PNL pode ajudar a identificar padrões de pensamento negativo e substituí-los por pensamentos mais positivos e saudáveis.

  2. Visualização positiva: a visualização positiva é uma técnica que envolve imaginar uma cena ou situação positiva e agradável para melhorar o humor e reduzir a ansiedade.

  3. Ancoragem positiva: a ancoragem é uma técnica que envolve associar um sentimento ou estado de espírito a um estímulo específico, como uma música ou um aroma. A ancoragem positiva pode ajudar a melhorar o humor e a autoestima.

  4. Estabelecimento de metas: estabelecer metas realistas e alcançáveis pode ajudar a aumentar a motivação e a autoestima.

  5. Foco no presente: a PNL pode ajudar a focar no presente e a desenvolver uma atitude positiva em relação ao futuro.

  6. Mudança de perspectiva: a mudança de perspectiva é uma técnica que envolve ver uma situação de diferentes ângulos, o que pode ajudar a reduzir a negatividade e a ansiedade.

  7. Comunicação eficaz: a PNL pode ajudar a melhorar a comunicação e a conexão com os outros, o que pode ajudar a reduzir a sensação de isolamento.

  8. Autoconhecimento: a PNL pode ajudar a desenvolver um maior autoconhecimento e autoconsciência, o que pode ajudar a identificar e lidar com as causas subjacentes da depressão.

  9. Relaxamento: a PNL pode ajudar a desenvolver técnicas de relaxamento e redução do estresse, como a respiração profunda e a meditação.

  10. Autocuidado: a PNL pode ajudar a desenvolver uma maior conscientização sobre o autocuidado e a importância de cuidar do corpo e da mente.


Referências Bibliográficas:
  • Bandler, R., & Grinder, J. (1979). Sapos em Príncipes: Programação Neurolinguística. Imprensa de Pessoas Reais.
  • Dilts, R. (1980). Programação Neurolinguística: O Estudo da Estrutura da Experiência Subjetiva. Meta Publicações.
  • O'Connor, J., & Seymour, J. (2012). Apresentando a Programação Neurolinguística: Habilidades Psicológicas para Entender e Influenciar Pessoas. Ícone Livros Ltd.
  • Tosey, P., & Mathison, J. (2009). Programação Neurolinguística e Teoria da Aprendizagem: Uma Resposta. Revista Internacional de Educação ao Longo da Vida, 28(1), 125-138.

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TERAPIA PNL
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem terapêutica que se concentra na comunicação e na conexão entre o cérebro, a linguagem e o comportamento. Embora não exista um protocolo específico da PNL para o tratamento da depressão, a abordagem pode ser útil em conjunto com outras terapias. A seguir, apresentamos 10 orientações da PNL para o tratamento da depressão moderada:

  1. Identificar e mudar crenças limitantes: a PNL pode ajudar a identificar crenças limitantes que podem estar contribuindo para a depressão e substituí-las por crenças mais saudáveis.

  2. Reestruturação cognitiva: a PNL pode ajudar a reestruturar padrões de pensamento negativos e distorcidos que podem contribuir para a depressão.

  3. Ancoragem positiva: a ancoragem é uma técnica que envolve associar um sentimento ou estado de espírito a um estímulo específico, como uma música ou um aroma. A ancoragem positiva pode ajudar a melhorar o humor e a autoestima.

  4. Estabelecimento de metas: estabelecer metas realistas e alcançáveis pode ajudar a aumentar a motivação e a autoestima.

  5. Foco no presente: a PNL pode ajudar a focar no presente e a desenvolver uma atitude positiva em relação ao futuro.

  6. Mudança de perspectiva: a mudança de perspectiva é uma técnica que envolve ver uma situação de diferentes ângulos, o que pode ajudar a reduzir a negatividade e a ansiedade.

  7. Comunicação eficaz: a PNL pode ajudar a melhorar a comunicação e a conexão com os outros, o que pode ajudar a reduzir a sensação de isolamento.

  8. Autoconhecimento: a PNL pode ajudar a desenvolver um maior autoconhecimento e autoconsciência, o que pode ajudar a identificar e lidar com as causas subjacentes da depressão.

  9. Relaxamento: a PNL pode ajudar a desenvolver técnicas de relaxamento e redução do estresse, como a respiração profunda e a meditação.

  10. Autocuidado: a PNL pode ajudar a desenvolver uma maior conscientização sobre o autocuidado e a importância de cuidar do corpo e da mente.


Referências Bibliográficas:
  • Bandler, R., & Grinder, J. (1979). Sapos em Príncipes: Programação Neurolinguística. Imprensa de Pessoas Reais.
  • Dilts, R. (1980). Programação Neurolinguística: O Estudo da Estrutura da Experiência Subjetiva. Meta Publicações.
  • O'Connor, J., & Seymour, J. (2012). Apresentando a Programação Neurolinguística: Habilidades Psicológicas para Entender e Influenciar Pessoas. Ícone Livros Ltd.
  • Tosey, P., & Mathison, J. (2009). Programação Neurolinguística e Teoria da Aprendizagem: Uma Resposta. Revista Internacional de Educação ao Longo da Vida, 28(1), 125-138.

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TERAPIA PNL
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem que pode ser útil no tratamento da depressão. Aqui estão algumas orientações da PNL para o tratamento da depressão grave:

  1. Identifique os padrões de pensamento negativos: ajude o paciente a identificar os pensamentos negativos que estão causando ou contribuindo para a depressão. Ajude-os a encontrar padrões e crenças limitantes que possam estar impedindo o progresso.

  2. Reframe os pensamentos negativos: ajude o paciente a substituir os pensamentos negativos por pensamentos mais positivos e úteis. Ajude-os a olhar para situações de forma diferente e a encontrar novas perspectivas.

  3. Identifique e desenvolva recursos internos: ajude o paciente a identificar seus recursos internos, como habilidades, talentos, valores e forças pessoais. Ajude-os a desenvolver esses recursos e a usá-los para superar a depressão.

  4. Trabalhe na autoestima: ajude o paciente a aumentar sua autoestima, reconhecendo seus pontos fortes e celebrando suas realizações. Ajude-os a se perdoar e a desenvolver uma atitude compassiva em relação a si mesmos.

  5. Identifique os gatilhos da depressão: ajude o paciente a identificar os gatilhos que podem desencadear a depressão. Ajude-os a desenvolver estratégias para lidar com esses gatilhos e evitá-los quando possível.

  6. Ensine técnicas de relaxamento: ensine ao paciente técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda e visualização. Essas técnicas podem ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse associados à depressão.

  7. Desenvolva a resiliência: ajude o paciente a desenvolver resiliência emocional, ensinando-lhes estratégias para lidar com situações difíceis e estressantes. Ajude-os a desenvolver uma atitude positiva em relação aos desafios.

  8. Trabalhe com a linguagem: ajude o paciente a mudar sua linguagem interna para uma linguagem mais positiva e útil. Ensine-os a falar consigo mesmos de uma forma mais compassiva e motivadora.

  9. Estabeleça metas: ajude o paciente a estabelecer metas realistas e alcançáveis para ajudá-los a superar a depressão. Ajude-os a desenvolver um plano de ação para atingir essas metas.

  10. Desenvolva um plano de prevenção: ajude o paciente a desenvolver um plano de prevenção para evitar uma recaída. Ajude-os a identificar sinais de alerta e a desenvolver estratégias para lidar com eles.


Algumas referências bibliográficas sobre PNL e depressão:
  • Andreas, C. (2007). Transformando a conversa interna negativa: exercícios práticos e eficazes. Imprensa de Pessoas Reais.
  • Dilts, R. W. (2013). Estratégias do gênio: Volume um. Meta Publicações.
  • Ellis, A. (1999). Superando a depressão: Uma abordagem de terapia cognitiva para domar a besta da depressão. Prometeu Livros.
  • Grinder, J., & Bandler, R. (1979). Rãs em príncipes: Programação Neurolinguística. Imprensa de Pessoas Reais.
  • Hall, L. M. (2011). Neuro-linguística, programação e a estrutura da hipnose. Routledge.
  • O'Connor, J., & Seymour, J. (1993). Introdução à programação neurolinguística: Habilidades psicológicas para entender e influenciar as pessoas. Editora Thorsons.
  • Tosey, P., & Mathison, J. (2009). Programação neurolinguística e teoria da aprendizagem: uma resposta. Jornal Britânico de Tecnologia Educacional, 40(6), 1207-1211.
  • Zeig, J. K., & Lankton, S. R. (Eds.). (2015). O manual da psicoterapia ericksoniana. Routledge.
É importante lembrar que a PNL não é uma terapia por si só e que o tratamento da depressão grave deve ser realizado por um profissional de saúde mental treinado e qualificado. A PNL pode ser usada como uma abordagem complementar em conjunto com outras terapias e tratamentos médicos.



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TERAPIA COACHING
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

O coaching é uma abordagem que pode ser útil no tratamento da depressão leve. Aqui estão algumas orientações de coaching para o tratamento da depressão leve:

  1. Identifique os objetivos: ajude o paciente a identificar seus objetivos e o que eles desejam alcançar. Ajude-os a definir objetivos realistas e alcançáveis para ajudá-los a superar a depressão.

  2. Ajude a mudar a perspectiva: ajude o paciente a mudar sua perspectiva e a olhar para situações de forma diferente. Ajude-os a encontrar novas perspectivas e a focar em soluções em vez de problemas.

  3. Desenvolva uma mentalidade positiva: ajude o paciente a desenvolver uma mentalidade positiva e a ver o lado positivo das coisas. Ajude-os a cultivar gratidão e a apreciar as coisas boas da vida.

  4. Estabeleça rotinas saudáveis: ajude o paciente a estabelecer rotinas saudáveis, como dormir bem, se exercitar e comer bem. Ajude-os a desenvolver hábitos saudáveis para melhorar o humor e reduzir o estresse.

  5. Identifique e trabalhe nos pontos fortes: ajude o paciente a identificar seus pontos fortes e a usá-los para superar a depressão. Ajude-os a encontrar maneiras de aplicar seus pontos fortes para alcançar seus objetivos.

  6. Desenvolva habilidades de resolução de problemas: ajude o paciente a desenvolver habilidades de resolução de problemas e a encontrar soluções para os desafios que enfrentam. Ajude-os a identificar e superar obstáculos que impedem o progresso.

  7. Promova o autocuidado: ajude o paciente a promover o autocuidado e a cuidar de si mesmos. Ajude-os a desenvolver um senso de autoestima e a praticar a autocompaixão.

  8. Identifique as fontes de apoio: ajude o paciente a identificar suas fontes de apoio, como amigos e familiares, e a encontrar maneiras de buscar ajuda quando necessário. Ajude-os a desenvolver um sistema de suporte forte para ajudá-los a superar a depressão.

  9. Fomente o crescimento pessoal: ajude o paciente a fomentar o crescimento pessoal e a desenvolver novas habilidades e interesses. Ajude-os a encontrar maneiras de se envolver em atividades significativas e a descobrir novas paixões.

  10. Estabeleça um plano de ação: ajude o paciente a estabelecer um plano de ação concreto e realista para alcançar seus objetivos. Ajude-os a desenvolver um plano passo a passo e a monitorar seu progresso ao longo do caminho.


Algumas referências bibliográficas sobre coaching e depressão leve:
  • Biswas-Diener, R. (2010). Praticando coaching em psicologia positiva: Avaliação, atividades e estratégias para o sucesso. John Wiley & Sons.
  • Grant, A. M., & O'Connor, S. A. (2015). O manual do coaching em psicologia positiva: Teoria e prática. John Wiley & Sons.
  • Greenberg, L. S. (2010). Terapia focada na emoção: Treinar os clientes a trabalhar com seus sentimentos. Associação Americana de Psicologia.
  • Neenan, M. (2012). Desenvolver a resiliência: Uma abordagem cognitivo-comportamental. Routledge.
  • - (em inglês) Oades, L. G., & Grant, A. M. (2016). Coaching psicologia: Perspectivas meta-teóricas e aplicações em contextos multiculturais. Routledge.
  • - (em inglês) Palmer, S., & Whybrow, A. (2008). Manual de psicologia do coaching: Um guia para os praticantes. Routledge.
  • - (em inglês) Seligman, M. E., Steen, T. A., Park, N., & Peterson, C. (2005). Progresso da psicologia positiva: validação empírica de intervenções. Psicóloga Americana, 60(5), 410-421.
  • - (em inglês) Spence, G. B., & Grant, A. M. (2007). Coaching de vida profissional e de pares e o aprimoramento da busca de objetivos e bem-estar: Um estudo exploratório. Jornal de Psicologia Positiva, 2(3), 185-194.

É importante lembrar que o coaching não é uma terapia por si só e que o tratamento da depressão deve ser realizado por um profissional de saúde mental treinado e qualificado. O coaching pode ser uma abordagem complementar em conjunto com outras terapias e tratamentos médicos.

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TERAPIA COACHING
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

O coaching pode ser uma abordagem complementar no tratamento da depressão moderada. Aqui estão algumas orientações de coaching para o tratamento da depressão moderada:

  1. Identifique os desafios: ajude o paciente a identificar os desafios que enfrentam na vida e a encontrar soluções para superá-los. Ajude-os a identificar os obstáculos que impedem o progresso e a encontrar maneiras de superá-los.

  2. Desenvolva uma visão positiva do futuro: ajude o paciente a desenvolver uma visão positiva do futuro e a estabelecer metas realistas e alcançáveis. Ajude-os a encontrar maneiras de tornar sua vida mais significativa e satisfatória.

  3. Desenvolva habilidades de resiliência: ajude o paciente a desenvolver habilidades de resiliência e a lidar melhor com situações estressantes. Ajude-os a aprender a se recuperar mais rapidamente dos contratempos e a enfrentar desafios com mais confiança.

  4. Fomente o autocuidado: ajude o paciente a promover o autocuidado e a cuidar de si mesmos. Ajude-os a desenvolver um senso de autoestima e a praticar a autocompaixão.

  5. Identifique as fontes de apoio: ajude o paciente a identificar suas fontes de apoio, como amigos e familiares, e a encontrar maneiras de buscar ajuda quando necessário. Ajude-os a desenvolver um sistema de suporte forte para ajudá-los a superar a depressão.

  6. Estabeleça rotinas saudáveis: ajude o paciente a estabelecer rotinas saudáveis, como dormir bem, se exercitar e comer bem. Ajude-os a desenvolver hábitos saudáveis para melhorar o humor e reduzir o estresse.

  7. Identifique e trabalhe nos pontos fortes: ajude o paciente a identificar seus pontos fortes e a usá-los para superar a depressão. Ajude-os a encontrar maneiras de aplicar seus pontos fortes para alcançar seus objetivos.

  8. Desenvolva habilidades de comunicação: ajude o paciente a desenvolver habilidades de comunicação e a se comunicar melhor com outras pessoas. Ajude-os a aprender a expressar suas emoções de maneira saudável e a se relacionar melhor com outras pessoas.

  9. Promova o crescimento pessoal: ajude o paciente a fomentar o crescimento pessoal e a desenvolver novas habilidades e interesses. Ajude-os a encontrar maneiras de se envolver em atividades significativas e a descobrir novas paixões.

  10. Estabeleça um plano de ação: ajude o paciente a estabelecer um plano de ação concreto e realista para alcançar seus objetivos. Ajude-os a desenvolver um plano passo a passo e a monitorar seu progresso ao longo do caminho.


Algumas referências bibliográficas sobre coaching e depressão moderada:
  • Biswas-Diener, R. (2010). Praticando coaching em psicologia positiva: Avaliação, atividades e estratégias para o sucesso. John Wiley & Sons.
  • Grant, A. M., & O'Connor, S. A. (2015). O manual do coaching em psicologia positiva: Teoria e prática. John Wiley & Sons.
  • Greenberg, L. S. (2010). Terapia focada na emoção: Coaching de clientes para trabalhar com seus sentimentos. Associação Americana de Psicologia.
  • Hamlin, G. R., & Ellinger, A. D. (2011). Coaching para a inteligência emocional: O segredo para desenvolver o potencial de estrela de seus funcionários. AMACOM Div American Mgmt Assn.
  • Kauffman, C., & Scoular, A. (2019). Coaching para resiliência: Um guia prático para o uso da psicologia positiva. Routledge.
  • Palmer, S., & Whybrow, A. (2008). Manual de psicologia do coaching: Um guia para os praticantes. Routledge.
  • Stoltzfus, T. (2012). Perguntas de coaching: o guia de um coach para habilidades de perguntas poderosas. John Wiley & Sons.
É importante lembrar que o coaching não é uma terapia por si só e que o tratamento da depressão deve ser realizado por um profissional de saúde mental treinado e qualificado. O coaching pode ser uma abordagem complementar em conjunto com outras terapias e tratamentos médicos.

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TERAPIA COACHING
atenção: toda orientação constante aqui, ou em qualquer outro lugar, inclusive livros e pesquisas, só devem ser consideradas e praticadas com um devido acompanhamento psicoterapeuta de um psicólogo ou psicanalista cada pessoa e cada caso é diferente e carece de uma investigação própria para que a orientação seja seguida. leia aqui

A depressão grave é uma condição séria que pode exigir uma abordagem terapêutica mais intensa. O coaching pode ser uma abordagem complementar no tratamento da depressão grave. Aqui estão algumas orientações de coaching para o tratamento da depressão grave:

  1. Busque ajuda profissional: a depressão grave deve ser tratada por um profissional de saúde mental treinado e qualificado. O coaching pode ser usado como uma abordagem complementar, mas não deve substituir o tratamento médico adequado.

  2. Estabeleça metas realistas: ajude o paciente a estabelecer metas realistas e alcançáveis, levando em consideração o estágio da doença. Ajude-os a encontrar maneiras de tornar sua vida mais significativa e satisfatória, mesmo com a depressão.

  3. Aprenda a lidar com os sintomas: ajude o paciente a aprender a lidar com os sintomas da depressão, como a fadiga, a falta de energia e a perda de interesse nas atividades. Ajude-os a desenvolver estratégias para lidar com esses sintomas e a manter um estilo de vida saudável.

  4. Desenvolva habilidades de resiliência: ajude o paciente a desenvolver habilidades de resiliência e a lidar melhor com situações estressantes. Ajude-os a aprender a se recuperar mais rapidamente dos contratempos e a enfrentar desafios com mais confiança.

  5. Fomente o autocuidado: ajude o paciente a promover o autocuidado e a cuidar de si mesmos. Ajude-os a desenvolver um senso de autoestima e a praticar a autocompaixão, mesmo durante os momentos mais difíceis.

  6. Identifique as fontes de apoio: ajude o paciente a identificar suas fontes de apoio, como amigos e familiares, e a encontrar maneiras de buscar ajuda quando necessário. Ajude-os a desenvolver um sistema de suporte forte para ajudá-los a superar a depressão.

  7. Desenvolva habilidades de comunicação: ajude o paciente a desenvolver habilidades de comunicação e a se comunicar melhor com outras pessoas, especialmente com o terapeuta. Ajude-os a aprender a expressar suas emoções de maneira saudável e a se relacionar melhor com outras pessoas.

  8. Trabalhe em crenças limitantes: ajude o paciente a identificar e trabalhar em suas crenças limitantes que podem estar contribuindo para a depressão. Ajude-os a encontrar maneiras de mudar suas crenças negativas e a desenvolver uma perspectiva mais positiva da vida.

  9. Encontre significado na vida: ajude o paciente a encontrar significado em sua vida e a encontrar maneiras de se envolver em atividades significativas e gratificantes, mesmo com a depressão.

  10. Estabeleça um plano de ação: ajude o paciente a estabelecer um plano de ação concreto e realista para alcançar seus objetivos. Ajude-os a desenvolver um plano passo a passo e a monitorar seu progresso ao longo do caminho.


Algumas referências bibliográficas sobre coaching e depressão grave:
  • Biswas-Diener, R. (2010). Praticando coaching em psicologia positiva: Avaliação, atividades e estratégias para o sucesso. John Wiley & Sons.
  • Greenberger, D., & Padesky, C. A. (2015). Mente sobre o humor: Mude como você se sente, mudando a maneira como você pensa. Guilford Publicações.
  • Kauffman, C., & Scoular, A. (2019). Coaching para resiliência: Um guia prático para o uso da psicologia positiva. Routledge.
  • Leahy, R. L. (2017). A cura da preocupação: Sete passos para impedir que a preocupação o impeça. Hachette Reino Unido.
  • Seligman, M. E. (2011). Florescer: Uma nova compreensão visionária da felicidade e do bem-estar. Simon e Schuster.
Lembrando que o coaching não deve substituir o tratamento médico adequado para a depressão grave, e sim ser uma abordagem complementar para ajudar o paciente a lidar com a condição de forma mais efetiva. É importante sempre buscar a orientação de um profissional de saúde mental treinado e qualificado para o tratamento da depressão grave.

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TESTE... TEM DEPRESSÃO?


QUANTOS SIMs VOCÊ DÁ PARA ESTAS PERGUNTAS
  1. Você tem energia para realizar suas atividades diárias?
  2. Você se sente satisfeito com suas realizações?
  3. Você sente prazer em fazer coisas que antes gostava?
  4. Você tem uma visão positiva do futuro?
  5. Você se sente feliz em estar com amigos e familiares?
  6. Você sente que está dormindo o suficiente e bem?
  7. Você tem apetite e desfruta da comida?
  8. Você se sente produtivo e realizado no trabalho ou na escola?
  9. Você é capaz de se concentrar em uma tarefa por um período de tempo razoável?
  10. Você tem esperança de que as coisas vão melhorar?
  11. Você é capaz de se divertir e rir?
  12. Você se sente confiante em suas habilidades?
  13. Você se sente útil e valorizado pelos outros?
  14. Você é capaz de lidar com o estresse de forma eficaz?
  15. Você é capaz de tomar decisões com clareza?
  16. Você se sente confortável em pedir ajuda quando precisa?
  17. Você é capaz de se adaptar a mudanças e incertezas?
  18. Você é capaz de se relacionar de forma saudável com outras pessoas?
  19. Você é capaz de cuidar de si mesmo e de suas necessidades pessoais?
  20. Você é capaz de encontrar significado e propósito em sua vida?


BIBLIOGRAFIA 
  • Psicologia em geral: "A Psicologia das Cores", de Eva Heller.
  • Depressão: "O Demônio do Meio-Dia", de Andrew Solomon.
  • Ansiedade: "Ansiedade: Como Enfrentar o Mal do Século", de Augusto Cury.
  • Transtornos alimentares: "Mentes Inquietas", de Ana Beatriz Barbosa Silva.
  • Saúde mental na adolescência: "Os Anos Incríveis", de Michael Ungar.
  • Psicologia positiva: "Felicidade Autêntica", de Martin Seligman.
  • Terapia cognitivo-comportamental: "Terapia Cognitivo-Comportamental para Leigos", de Rhena Branch e Rob Willson.
  • Psicologia organizacional: "Inteligência Emocional", de Daniel Goleman.
  • Relacionamentos interpessoais: "Os Cinco Amores", de Jairo Bouer.
  • Mindfulness: "Mindfulness: Atenção Plena", de Mark Williams e Danny Penman.



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TESTE... QUE TIPO DE DEPRESSÃO?




PERGUNTAS 1... QUANTOS NÃOs VOCÊ DÁ ESTAS PERGUNTAS?
  1. Você está se sentindo bem com a vida atualmente?
  2. Você sente que tem muita energia e disposição para realizar suas atividades diárias?
  3. Você consegue desfrutar de momentos de prazer e felicidade?
  4. Você tem dormido bem à noite e acorda se sentindo descansado?
  5. Você se sente motivado e entusiasmado em relação ao futuro?
Observação... se respondeu 3 ou mais "NÃOs" = há forte indicação que você não está em processo de depressão. Mas, se respondeu 3 ou mais "SIMs" = possivelmente você está em processo de depressão, então vá para as perguntas 2, logo a seguir..




PERGUNTAS 2... QUANTOS SIMs VOCÊ DÁ ESTAS PERTUNTAS
  1. Você tem se sentido triste ou melancólico(a) com frequência?
  2. Você perdeu o interesse ou prazer em fazer atividades que antes lhe davam prazer?
  3. Você tem dificuldade em se concentrar ou se sentir motivado(a) em realizar tarefas cotidianas?
  4. Você se sente cansado(a) ou sem energia na maior parte do tempo?
  5. Você tem problemas para dormir, ou dorme excessivamente?
Observação... Se você respondeu de 0 a 2 SIMs, possivelmente você está num processo de depressão, mas, bem no início. Busque ajuda psicológica. Se respondeu 3 ou mais SIMs, há forte indicação que você está no processo e deve responder as perguntas 3 abaixo.




PERGUNTAS 3... QUANTOS NÃOs VOCÊ DÁ ESTAS PERGUNTAS?
  1. Você tem se sentido desanimado(a) ou sem esperança em relação ao futuro?
  2. Você tem tido problemas para dormir ou acorda frequentemente durante a noite?
  3. Você tem tido dificuldades em se concentrar e tomar decisões simples?
  4. Você tem se sentido inútil, sem valor ou culpado(a) por coisas que não são sua responsabilidade?
  5. Você tem pensado em morte ou em se machucar ultimamente?
Observação... Se você respondeu de 0 a 2 NÃOs, possivelmente você está no processo de depressão, mas não no nível moderado, e sim, o nível Leve... então confirme aqui. No entanto, se respondeu 3 ou mais NÃOs, isso indica grande possibilidade de você estar num nível que deve ter um pouco mais de atenção, então responda as perguntas 4 abaixo.



PERGUNTAS 4... QUANTOS SIMs VOCÊ DÁ A ESTAS PERGUNTAS
  1. Você se sente extremamente triste, vazio(a) ou sem esperança na maior parte do tempo?
  2. Você perdeu o interesse em todas ou na maioria das atividades que antes lhe davam prazer?
  3. Você tem experimentado alterações significativas em seu apetite ou peso?
  4. Você tem pensamentos ou sentimentos suicidas, ou já tentou se machucar ou cometer suicídio?
  5. Você tem problemas para dormir, acorda muito cedo ou tem insônia?
Observação... Se você respondeu de 0 a 2 SIMs, possivelmente você está adiantado no processo de depressão, mas não no nível grave, e sim, o nível Moderado... então confirme aqui. Mas, se respondeu com 3 ou mais SIMs, então tudo indica que você está num nível mais preocupante de depressão... então confirme aqui.




BIBLIOGRAFIA 
  • "A Doença como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke
  • "A Depressão: Causas, Sintomas e Tratamentos", de José Tadeu Arantes
  • "Depressão: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos", de Jorge Hessen
  • "Transtornos Depressivos", de Michael Thase e John Rush
  • "Depressão e Ansiedade: Manual de Saúde Mental", da Organização Mundial da Saúde (OMS)


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TESTE... DEPRESSÃO LEVE?


QUANTOS SIMs VOCÊ DÁ A ESTAS PERGUNTAS?
  1. Você tem se sentido triste ou desanimado com frequência ultimamente?
  2. Tem perdido o interesse em atividades que costumava gostar?
  3. Tem se sentido sem energia ou cansado com frequência?
  4. Tem dificuldade para se concentrar em tarefas simples?
  5. Tem tido problemas para dormir ou tem dormido mais do que o normal?
  6. Tem perdido ou ganhado peso sem fazer mudanças significativas na alimentação ou atividade física?
  7. Tem se sentido sem esperança em relação ao futuro?
  8. Tem se sentido inútil ou sem valor?
  9. Tem tido pensamentos recorrentes de morte ou suicídio?
  10. Tem tido dificuldades em se relacionar com outras pessoas?
  11. Tem se isolado socialmente?
  12. Tem tido mudanças de humor repentinas ou extremas?
  13. Tem se sentido ansioso ou preocupado com frequência?
  14. Tem tido dificuldades para tomar decisões simples?
  15. Tem se sentido culpado sem motivo aparente?
  16. Tem tido dores ou desconfortos físicos sem causa óbvia?
  17. Tem tido dificuldades em cuidar de si mesmo ou de tarefas simples?
  18. Tem se sentido desesperançoso ou desamparado?
  19. Tem tido dificuldades em expressar emoções ou sentimentos?
  20. Tem tido dificuldades em lidar com mudanças na rotina ou na vida?
  21. Tem se sentido menos produtivo ou criativo do que costumava ser?
  22. Tem tido dificuldades em lembrar coisas simples?
  23. Tem tido pensamentos negativos frequentes sobre si mesmo ou sua vida?
  24. Tem tido crises de choro ou sentimentos de tristeza intensos sem motivo aparente?
  25. Tem tido dificuldades em se motivar para realizar tarefas?
  26. Tem tido alterações no apetite, como comer demais ou pouco?
  27. Tem tido dificuldades em se concentrar em conversas ou atividades?
  28. Tem tido dificuldades em tomar iniciativas para mudar sua situação?
  29. Tem tido dificuldades em encontrar prazer em atividades que costumava gostar?
  30. Tem se sentido sem esperança em relação ao futuro e achando que nada vai melhorar?

Observação... Se você deu 0 a 5 SIMs, então há possibilidade de você estar num processo de depressão, mas está muito inicial, e precisa, com uma certa urgência, de ajuda psicológica. 6 a 23 SIMs, é possibilidade de você estar numa depressão Leve. 24 a 30 SIMs, é grande possibilidade de você estar numa depressão moderada, confirme no teste a seguir.

Assim... se ame, não espere o pior acontecer, Saiba melhor sobre depressão, seus tipos e níveis e o que é capaz de fazer na vida de uma pessoa, indo ao índice deste estudo, aqui.




BIBLIOGRAFIA 
  • "Aprendendo a Viver com a Depressão" de Marilda Emmanuel Novaes Lipp
  • "A Depressão - A Revolução da Cura" de Robert L. Leahy
  • "Depressão - Entendendo a Doença e Encontrando a Cura" de Tony Bates e Brian F. Shaw
  • "A Luz no Fim do Túnel: Um Guia para Pacientes e Familiares sobre a Depressão" de Colleen Temple
  • "O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão" de Andrew Solomon
  • "Mente Depressiva: Como Lidar com a Depressão" de Roberto M. Zwetsch
  • "Depressão, a Doença do Século" de Antônio Geraldo da Silva
  • "Depressão - Guia Completo para Identificar, Entender e Tratar a Depressão" de Ricardo Barcellos
  • "Depressão, Ansiedade e Transtornos Afins" de Michael Thase e Mark H. Pollack
  • "A Terapia Cognitiva da Depressão: Uma Abordagem Centrada no Paciente" de Judith S. Beck.


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TESTE... DEPRESSÃO MODERADA?


QUANTOS SIMs VOCÊ DÁ A ESTAS PERGUNTAS
  1. Você tem dificuldade para dormir à noite?
  2. Você sente falta de energia ou se sente cansado o tempo todo?
  3. Você tem se isolado mais do que o normal?
  4. Você perdeu o interesse em atividades que antes lhe davam prazer?
  5. Você tem pensamentos frequentes sobre morte ou suicídio?
  6. Você se sente inútil ou sem valor?
  7. Você tem dificuldade em se concentrar nas tarefas diárias?
  8. Você tem experimentado mudanças significativas no apetite?
  9. Você se sente triste ou vazio a maior parte do tempo?
  10. Você sente uma falta de esperança em relação ao futuro?
  11. Você tem problemas de memória ou esquecimento?
  12. Você tem sentido uma falta de interesse ou desejo sexual?
  13. Você se sente irritado ou impaciente com facilidade?
  14. Você tem tido dificuldade em tomar decisões?
  15. Você tem tido problemas para realizar tarefas simples?
  16. Você tem se sentido mais ansioso do que o normal?
  17. Você tem experimentado mudanças significativas no peso?
  18. Você tem experimentado dores ou outros sintomas físicos sem uma causa aparente?
  19. Você tem tido dificuldade em se concentrar na leitura ou na TV?
  20. Você tem tido dificuldade em lembrar nomes ou rostos?
  21. Você tem experimentado uma diminuição da autoestima?
  22. Você tem se sentido culpado ou responsável por coisas que não são sua responsabilidade?
  23. Você tem se preocupado excessivamente com coisas sem importância?
  24. Você tem tido dificuldade em realizar tarefas simples?
  25. Você tem tido dificuldade em se relacionar com os outros?
  26. Você tem se sentido desconectado ou distante dos outros?
  27. Você tem tido dificuldade em cuidar de si mesmo ou de suas necessidades básicas?
  28. Você tem se sentido como se não tivesse controle sobre sua vida?
  29. Você tem evitado situações sociais ou atividades que antes gostava?
  30. Você tem tido pensamentos recorrentes sobre seus fracassos ou erros do passado?

Observação... Se você deu 0 a 5 SIMs, então há possibilidade de você estar num processo de depressão moderada, mas está muito inicial, e precisa, com urgência, de ajuda psicológica. 6 a 23 SIMs, é possibilidade de você estar numa depressão Moderada, propriamente dita. 24 a 30 SIMs, é grande possibilidade de você estar numa depressão grave, confirme no teste a seguir.

Assim... se ame, não espere o pior acontecer, Saiba melhor sobre depressão, seus tipos e níveis e o que é capaz de fazer na vida de uma pessoa, indo ao índice deste estudo, aqui.



BIBLIOGRAFIA 
  • "A Depressão e Como Superá-la" de Tim Cantopher
  • "O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão" de Andrew Solomon
  • "A Arte de Não Desperdiçar a Vida" de John Piper
  • "Mentes Depressivas: As Três Dimensões da Doença do Século" de Ana Beatriz Barbosa Silva
  • "Depressão: Causas e Tratamento" de Aaron T. Beck
  • "O Que É a Depressão?" de Keith Souter
  • "Como Controlar a Ansiedade e a Depressão" de Dale Carnegie
  • "A Terapia Cognitiva da Depressão" de Judith S. Beck
  • "O Livro da Saúde Mental" de Mark Williams e Danny Penman
  • "Aprender a Viver com a Depressão" de Scott Cairns.


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TESTE... DEPRESSÃO GRAVE?



QUANTOS SIMs VOCÊ DÁ A ESTAS PERGUNTAS?
  1. Você tem dificuldade para dormir?
  2. Você sente cansaço constante?
  3. Você perdeu o interesse em atividades que antes lhe traziam prazer?
  4. Você se sente triste na maior parte do tempo?
  5. Você tem dificuldade em se concentrar em tarefas simples?
  6. Você perdeu o apetite ou tem comido em excesso?
  7. Você se sente sem esperança em relação ao futuro?
  8. Você tem pensamentos recorrentes de morte ou suicídio?
  9. Você se sente sem valor ou inútil?
  10. Você tem dificuldade em tomar decisões?
  11. Você sente que a vida não tem sentido?
  12. Você se sente isolado socialmente?
  13. Você chora frequentemente?
  14. Você sente dores inexplicáveis?
  15. Você tem perdido o interesse em cuidar da sua higiene pessoal?
  16. Você se sente como se estivesse em um túnel escuro sem saída?
  17. Você tem dificuldade em se relacionar com outras pessoas?
  18. Você tem dificuldade em lidar com situações estressantes?
  19. Você se sente culpado sem motivo aparente?
  20. Você tem mudanças de humor frequentes?
  21. Você se sente sem energia para realizar tarefas simples?
  22. Você se sente sem motivação para fazer qualquer coisa?
  23. Você tem perdido o interesse em atividades sexuais?
  24. Você sente que sua mente está em branco?
  25. Você tem dificuldade em dormir ou tem tido pesadelos?
  26. Você sente que sua vida está fora de controle?
  27. Você se sente como se nada pudesse ajudá-lo a melhorar?
  28. Você sente que não é capaz de fazer nada certo?
  29. Você tem tido dificuldade em lidar com a rotina diária?
  30. Você sente que a vida não vale a pena ser vivida?

Observação... Se você deu 0 a 5 SIMs, então há possibilidade de você estar num processo de depressão grave, mas está muito inicial, e precisa, com muita urgência, de ajuda psicológica. 6 a 23 SIMs, é possibilidade de você estar numa depressão grave, propriamente dita. 24 a 30 SIMs, é grande possibilidade de você estar numa depressão grave, muito grave.

Assim... se ame, não espere o pior acontecer, Saiba melhor sobre depressão, seus tipos e níveis e o que é capaz de fazer na vida de uma pessoa, indo ao índice deste estudo, aqui.




BIBLIOGRAFIA 
  • "A Mente Vencendo o Humor" - Augusto Cury
  • "O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão" - Andrew Solomon
  • "Aprendendo a Lidar com a Depressão" - Dorothy Rowe
  • "Depressão: Causas, Sintomas e Tratamentos" - Fábio Barbirato
  • "Vencendo a Depressão" - Neil Nedley
  • "A Cura da Depressão" - Tim LaHaye
  • "Depressão e Espiritualidade" - Harold G. Koenig
  • "O Sentido da Vida" - Viktor Frankl
  • "A Arte de Lidar com a Depressão" - Wallace Liimaa
  • "Depressão, Ansiedade e Transtornos do Humor" - Antônio Egidio Nardi





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PSICOPATIAS CONFUNDIDAS COM DEPRESSÃO

Existem algumas psicopatias que podem ser confundidas com a depressão devido a sintomas semelhantes, mas elas têm suas próprias características distintas que as distinguem da depressão. Aqui estão algumas das psicopatias que podem ser confundidas com a depressão:

  1. Transtorno Bipolar: O transtorno bipolar é caracterizado por episódios alternados de humor elevado (mania) e humor deprimido (depressão). Pode ser confundido com a depressão quando a pessoa está passando por um episódio de depressão bipolar.

  2. Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): O TAG é caracterizado por ansiedade e preocupação excessivas sobre várias situações e eventos por um período prolongado de tempo. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como fadiga, falta de energia e dificuldade em dormir.

  3. Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): O TOC é caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos que podem ser extremamente perturbadores e interferir na vida diária. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como sentimentos de tristeza e perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas.

  4. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): O TEPT é caracterizado por sintomas como flashbacks, pesadelos e evitação de estímulos associados ao trauma. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como sentimentos de tristeza e falta de interesse.

  5. Transtorno de personalidade borderline (TPB): O TPB é caracterizado por instabilidade emocional, impulsividade, relacionamentos interpersonais intensos e autoimagem instável. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como sentimentos de tristeza e desesperança.

  6. Transtorno de personalidade narcisista (TPN): O TPN é caracterizado por um senso exagerado de autoimportância, falta de empatia pelos outros e uma necessidade constante de atenção e admiração. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como sentimentos de vazio e falta de satisfação.

  7. Transtorno de personalidade esquizotípica (TPE): O TPE é caracterizado por comportamentos e pensamentos estranhos ou excêntricos, bem como dificuldade em formar relacionamentos próximos. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como isolamento social e apatia.

  8. Transtorno de personalidade esquizofrênica (TPEs): O TPEs é caracterizado por delírios, alucinações, pensamento desorganizado e comportamento estranho. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como desânimo e desesperança.

  9. Transtorno de personalidade dependente (TPD): O TPD é caracterizado por um medo intenso de separação e uma necessidade constante de ser cuidado e protegido. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como tristeza e falta de interesse.

  10. Transtorno de personalidade antissocial (TPA): O TPA é caracterizado por um desprezo pelas regras sociais e pelos direitos dos outros, bem como um comportamento impulsivo e agressivo. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como sentimentos de vazio e desesperança.

  11. Transtorno de personalidade histrônica (TPH): O TPH é caracterizado por um comportamento dramático e excessivo, bem como uma necessidade constante de ser o centro das atenções. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como sentimentos de tristeza e desesperança.

  12. Transtorno de personalidade paranoide (TPP): O TPP é caracterizado por desconfiança e suspeita excessivas em relação aos outros, bem como uma tendência a interpretar mal as intenções dos outros. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como isolamento social e desânimo.

  13. Transtorno de personalidade esquiva (TPEv): O TPEv é caracterizado por uma tendência a evitar situações sociais devido a um medo intenso de ser criticado ou rejeitado. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como isolamento social e apatia.

  14. Transtorno de personalidade dependentes (TPDn): O TPDn é caracterizado por uma necessidade excessiva de ser cuidado e protegido, bem como um medo intenso de separação. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como tristeza e falta de interesse.

  15. Transtorno de personalidade schizóide (TPS): O TPS é caracterizado por um isolamento social e falta de interesse em relacionamentos interpessoais. Pode ser confundido com a depressão devido à presença de sintomas como apatia e desânimo.

  16. Observação... A timidez excessiva pode ser confundida com depressão porque ambas podem ter sintomas semelhantes, como isolamento social, dificuldade em se comunicar com os outros e sentimentos de tristeza e desesperança. Pessoas tímidas geralmente têm dificuldade em fazer amigos ou se conectar com outras pessoas, o que pode levar à solidão e à sensação de estar desconectado do mundo. Esses sentimentos podem levar a uma perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, uma característica comum da depressão.
    No entanto, é importante notar que a timidez excessiva não é necessariamente um sinal de depressão. A timidez pode ser uma característica da personalidade de alguém e não necessariamente um sinal de problemas emocionais ou mentais. Além disso, a timidez excessiva pode ser um sintoma de outros transtornos, como ansiedade social ou transtorno de personalidade esquiva.
    Em resumo, a timidez excessiva pode ser confundida com depressão devido à semelhança dos sintomas, mas é importante obter um diagnóstico adequado de um profissional de saúde mental para determinar a causa subjacente dos sintomas e o melhor tratamento possível.

É importante lembrar que apenas um profissional de saúde mental pode fazer um diagnóstico adequado. Se você está preocupado com seus sintomas ou com os sintomas de alguém que você conhece, é importante procurar ajuda profissional.





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DEMONSTRAM NÃO-DEPRESSÃO

É importante lembrar que apenas um profissional de saúde mental pode diagnosticar a depressão, portanto, essa resposta não substitui uma avaliação médica. No entanto, existem alguns sinais e sintomas que podem indicar que uma pessoa não está sofrendo de depressão, mesmo que pareça estar.


Sinais   (visíveis a outras pessoas)
de que uma pessoa pode não estar em depressão:
  1. Eles estão motivados e ativos em suas atividades diárias.
  2. Eles têm um bom nível de energia e não se sentem constantemente cansados ou fatigados.
  3. Eles têm um apetite normal e estão dormindo bem.
  4. Eles são capazes de se concentrar e tomar decisões com facilidade.
  5. Eles são capazes de experimentar emoções positivas e desfrutar de atividades agradáveis.
  6. Eles não se isolam socialmente e continuam a se envolver em atividades sociais.
  7. Eles não têm pensamentos suicidas ou desejos de morrer.
  8. Eles não têm sentimentos intensos de desesperança, desespero ou desamparo.
  9. Eles não têm sentimentos intensos de culpa ou autoaversão.
  10. Eles são capazes de lidar com o estresse diário e as dificuldades sem se sentir esmagados ou sobrecarregados.


Sintomas  (sentidas pela própria pessoa)
de que uma pessoa pode não estar em depressão:
  1. Eles não têm uma tristeza constante e profunda.
  2. Eles não se sentem sem esperança ou impotentes em relação à vida.
  3. Eles não têm falta de energia ou fadiga constante.
  4. Eles não têm problemas para dormir ou dormir demais.
  5. Eles não têm perda de apetite ou ganho de peso significativo.
  6. Eles não têm dificuldade em se concentrar ou tomar decisões.
  7. Eles não têm perda de interesse em atividades que antes eram agradáveis.
  8. Eles não têm sentimentos intensos de culpa ou autoaversão.
  9. Eles não têm pensamentos suicidas ou desejos de morrer.
  10. Eles não têm uma sensação constante de estar sobrecarregados ou incapazes de lidar com a vida diária.

BIBLIOGRAFIA
Algumas referências bibliográficas sobre depressão:
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.). Washington, DC.
  • Beck, A.T., Rush, A.J., Shaw, B.F., & Emery, G. (1979). Terapia Cognitiva da Depressão. Guilford Press.
  • Cuijpers, P., Beekman, A.T., & Reynolds, C.F. (2012). Prevenir a depressão: uma prioridade global. Jornal da Associação Médica Americana, 307(10), 1033-1034.
  • Kessler, R.C., Berglund, P., Demler, O., Jin, R., Merikangas, K.R., & Walters, E.E. (2005). Prevalência ao longo da vida e distribuições por idade de início dos transtornos do DSM-IV no National Comorbidity Survey Replication. Arquivos de Psiquiatria Geral, 62(6), 593-602.
  • Nemeroff, C.B., & Vale, W.W. (2005). A neurobiologia da depressão: incursões para o tratamento e a descoberta de novas drogas. Jornal de Psiquiatria Clínica, 66 (Suppl 7), 5-13.
  • Organização Mundial da Saúde. (2017). Depressão e outros transtornos mentais comuns: estimativas de saúde global. Genebra, Suíça.




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ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
motivos psicológicos por que uma pessoa com depressão de qualquer nível ou tipo, deve ser acompanhada por um psicólogo ou psicanalista
  1. Oferecer apoio emocional: Um psicólogo ou psicanalista pode fornecer um espaço seguro para a pessoa com depressão expressar suas emoções e lidar com seus sentimentos de tristeza, desesperança e desamparo.

  2. Identificar pensamentos negativos: A depressão pode levar a um padrão de pensamento negativo e autodepreciativo. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a identificar esses pensamentos e a mudar sua perspectiva.

  3. Explorar a história pessoal: A depressão muitas vezes está relacionada a eventos passados ou a experiências traumáticas. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a explorar sua história pessoal para entender melhor as origens de sua depressão.

  4. Desenvolver habilidades de enfrentamento: Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e eficazes para lidar com o estresse e as dificuldades da vida cotidiana.

  5. Trazer uma nova perspectiva: A depressão muitas vezes distorce a maneira como uma pessoa vê o mundo. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a ver as coisas sob uma nova perspectiva, reduzindo sentimentos de desesperança e desamparo.

  6. Identificar fatores desencadeantes: Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a identificar fatores desencadeantes que possam estar contribuindo para sua depressão, como relacionamentos ruins, problemas no trabalho ou outros fatores estressantes.

  7. Ajudar a estabelecer metas realistas: A depressão pode tornar difícil para a pessoa estabelecer metas e trabalhar em direção a objetivos. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a estabelecer metas realistas e a trabalhar em direção a elas.

  8. Melhorar a autoestima: A depressão pode afetar a autoestima de uma pessoa, levando a sentimentos de inutilidade e desvalorização. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a melhorar sua autoestima e a desenvolver um senso mais positivo de si mesma.

  9. Melhorar os relacionamentos interpessoais: A depressão pode afetar os relacionamentos interpessoais da pessoa, tornando difícil se conectar com outras pessoas. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a melhorar suas habilidades de comunicação e a se conectar com outras pessoas de maneira mais eficaz.

  10. Identificar e tratar transtornos associados: A depressão muitas vezes coexiste com outros transtornos, como ansiedade ou abuso de substâncias. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar a pessoa a identificar e tratar esses transtornos associados, o que pode melhorar significativamente a qualidade de vida geral da pessoa

BIBLIOGRAFIA
  • Associação Americana de Psiquiatria. (2010). Diretriz Prática para o Tratamento de Pacientes com Transtorno Depressivo Maior. 3ª ed.
  • Cuijpers, P., Reynolds, C. F., III, & Donker, T. (2012). Lições da revisão das terapias psicológicas para a depressão. Psiquiatria Mundial, 11(2), 86-87.
  • Cuijpers, P., van Straten, A., Warmerdam, L., & Andersson, G. (2008). Tratamento psicológico da depressão: Um banco de dados meta-analítico de estudos randomizados. BMC Psiquiatria, 8(36), 1-7.
  • Dimidjian, S., Barrera, M., Jr., Martell, C. R., Muñoz, R. F., & Lewinsohn, P. M. (2011). As origens e o status atual dos tratamentos de ativação comportamental para a depressão. Revisão Anual de Psicologia Clínica, 7, 1-38.
  • Fava, G. A., & Tomba, E. (2009). Aumentar o bem-estar psicológico e a resiliência por métodos psicoterapêuticos. Jornal da Personalidade, 77(6), 1903-1934.
  • Fonseca, L. M., & Roso, M. C. (2015). Terapia Cognitivo-Comportamental na Depressão. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 11(2), 121-131.
  • Kazdin, A. E., & Blase, S. L. (2011). Reiniciando a pesquisa e a prática da psicoterapia para reduzir a carga da doença mental. Perspectivas sobre a Ciência Psicológica, 6(1), 21-37.
  • Klerman, G. L., Weissman, M. M., Rounsaville, B. J., & Chevron, E. S. (1984). Psicoterapia interpessoal da depressão. Nova Iorque: Basic Books.
  • Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica. (2010). Depressão em adultos: O tratamento e manejo da depressão em adultos. Diretriz Clínica 90.
  • Rush, A. J., & Trivedi, M. H. (2011). Tratar a depressão para remissão. Jornal de Psiquiatria Clínica, 72(7), e30.
  • Segal, Z. V., Williams, J. M. G., & Teasdale, J. D. (2002). Terapia cognitiva baseada em mindfulness para depressão: uma nova abordagem para prevenir a recaída. Nova Iorque: Guilford Press.

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ROTULAÇÃO DE PATOLOGIAS

Rotular uma patologia pode ter vários efeitos negativos na saúde mental de uma pessoa. Aqui estão 10 perigos para a saúde mental associados ao rótulo de uma patologia:

  1. Estigma: rotular alguém com uma patologia pode resultar em estigma e discriminação, o que pode afetar a autoestima e a autoconfiança da pessoa.

  2. Autopercepção negativa: uma vez rotulada, a pessoa pode começar a ver a si mesma de maneira negativa e limitante, o que pode levar a sentimentos de desesperança e desamparo.

  3. Autoculpa: a pessoa pode começar a culpar-se por sua condição, o que pode levar a sentimentos de culpa e vergonha.

  4. Autoestigma: a pessoa pode internalizar as atitudes estigmatizantes de outras pessoas em relação a sua patologia, levando a uma autoestigma que pode ser prejudicial à saúde mental.

  5. Desamparo aprendido: a pessoa pode sentir que sua patologia é inerente a quem ela é e que não há nada que possa fazer para mudá-la, levando ao desamparo aprendido e à desesperança.

  6. Risco de medicalização excessiva: o rótulo de uma patologia pode levar a um excesso de medicalização, com a pessoa assumindo a identidade de um paciente e recebendo tratamentos desnecessários.

  7. Falsa crença de que não há cura: a pessoa pode começar a acreditar que não há cura para sua condição, o que pode levar a uma falta de esperança e motivação para buscar tratamento.

  8. Redução da diversidade humana: rotular uma patologia pode levar a uma redução da diversidade humana, levando a uma visão estreita da pessoa e a uma falta de compreensão das nuances individuais.

  9. Diminuição da capacidade de superar a adversidade: rotular uma patologia pode levar a uma visão limitada das capacidades da pessoa, diminuindo sua capacidade de superar a adversidade e lidar com situações desafiadoras.

  10. Foco excessivo no problema: rotular uma patologia pode levar a um foco excessivo no problema, levando a uma falta de atenção para os aspectos positivos da vida e para a construção de habilidades para lidar com as adversidades.

Em resumo, rotular uma patologia pode ter efeitos negativos na saúde mental de uma pessoa, levando a estigma, autoestigma, desamparo aprendido, medicalização excessiva e outros efeitos prejudiciais. É importante lembrar que as pessoas são mais do que suas patologias e que uma abordagem holística deve ser adotada para tratar as condições de saúde mental.



BIBLIOGRAFIA
  • Corrigan, P. W., & Watson, A. C. (2007). O estigma dos transtornos psiquiátricos e o gênero, etnia e educação do percebedor. Jornal de Doenças Nervosas e Mentais, 195(12), 1020-1023.
  • Link, B. G., & Phelan, J. C. (2001). Conceituando o estigma. Revista Anual de Sociologia, 27(1), 363-385.
  • Livingston, J. D., Boyd, J. E., & Nijdam-Jones, A. (2010). A efetividade de intervenções para redução do estigma relacionado aos transtornos por uso de substâncias: uma revisão sistemática. Vício, 105(4), 622-643.
  • Pescosolido, B. A., Martin, J. K., Long, J. S., Medina, T. R., Phelan, J. C., & Link, B. G. (2010). "Uma doença como qualquer outra?" Uma década de mudança nas reações públicas à esquizofrenia, depressão e dependência de álcool. Jornal Americano de Psiquiatria, 167(11), 1321-1330.
  • Phelan, J. C., & Link, B. G. (2015). O racismo é uma causa fundamental das desigualdades em saúde?. Revista Anual de Sociologia, 41, 311-330.
  • Wahl, O. F. (2002). Visões de crianças sobre a doença mental: uma revisão da literatura. Revista de Reabilitação Psiquiátrica, 25(2), 132-148.
  • Watson, A. C., & Corrigan, P. W. (2005). O estigma da doença mental. In Manual da Sociologia da Saúde Mental (pp. 95-112). Springer EUA.
  • Williams, D. R., & Mohammed, S. A. (2013). Racismo e saúde I: caminhos e evidências científicas. Cientista Comportamental Americano, 57(8), 1152-1173.
  • Yang, L. H., Kleinman, A., Link, B. G., Phelan, J. C., Lee, S., & Good, B. (2007). Cultura e estigma: adicionando experiência moral à teoria do estigma. Ciências Sociais e Medicina, 64(7), 1524-1535.
  • Young, A., Bell, J. S., & Epstein, R. M. (1996). O estigma da doença mental. Jornal Ocidental de Medicina, 165(5), 338.


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O diagnóstico de depressão

Depression’s diagnosis

Maria Josefina Sota Fuentes RodriguesSOBRE O AUTOR

 

Resumos

Investiga-se o tema da depressão desde o referencial teórico psicanalítico, na obra de Sigmund Freud, Jacques Lacan e de alguns de seus comentadores. O tema é inicialmente introduzido a partir da psiquiatria, campo desde onde o conceito de depressão, tal como é concebido na atualidade, veio surgir. São abordados, criticamente, o diagnóstico atual, a fragilidade da hereditariedade como hipótese etiológica principal, a insuficiência de "marcadores biológicos" e os limites da quimioterapia. Em seguida, o tema é abordado na psicanálise, onde se conclui que a depressão como categoria diagnóstica que responderia a uma causalidade única, não existe. Em contrapartida, nesse campo reconhecem-se, por um lado, a universalidade dos fenômenos depressivos, passíveis de manifestação em qualquer categoria nosográfica e, por outro, a melancolia como um quadro que se fundamenta não a partir da tristeza, mas de mecanismos psicóticos específicos.


Depressão; Tristeza; Diagnóstico; Psiquiatria; Psicanálise; Freud, Sigmund; Lacan, Jacques


The subject of depression is researched based on the theoretical psychoanalysis. In Sigmund Freud’s, Jacques Lacan’s and some of their critics’ works, the subject is - in the beginning - introduced from psychiatry-field from which the concept of depression, as it is understood nowadays, was born. The current diagnosis, the fragility of inherited genes as the main cause-effect hypothesis, the lack of sufficient "biological labels" and the limits of therapy through chemical means, are all critically approached. Immediately, the subject is approached in psychoanalysis, in which it is concluded that depression, as a category-subject to be diagnosed and derived from a unique cause - does not exist. As a counterpart, in this field it is recognised that - if on the one hand the universality of depression phenomena apt to appear in any diagnostic category - on the other hand, melancholy as a pathology which was not born from sadness but from specific psychotic mechanisms, is also recognised.


Depression; Sadness; Diagnosis; Psychiatry; Psychoanalysis; Freud, Sigmund; Lacan, Jacques


O DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO1


Maria Josefina Sota Fuentes Rodrigues2


Núcleo de Estudos de Pesquisas Psicanalíticas da Psicose na Infância


Instituto de Psicologia - USP


Investiga-se o tema da depressão desde o referencial teórico psicanalítico, na obra de Sigmund Freud, Jacques Lacan e de alguns de seus comentadores. O tema é inicialmente introduzido a partir da psiquiatria, campo desde onde o conceito de depressão, tal como é concebido na atualidade, veio surgir. São abordados, criticamente, o diagnóstico atual, a fragilidade da hereditariedade como hipótese etiológica principal, a insuficiência de "marcadores biológicos" e os limites da quimioterapia. Em seguida, o tema é abordado na psicanálise, onde se conclui que a depressão como categoria diagnóstica que responderia a uma causalidade única, não existe. Em contrapartida, nesse campo reconhecem-se, por um lado, a universalidade dos fenômenos depressivos, passíveis de manifestação em qualquer categoria nosográfica e, por outro, a melancolia como um quadro que se fundamenta não a partir da tristeza, mas de mecanismos psicóticos específicos.


Descritores: Depressão. Tristeza. Diagnóstico. Psiquiatria. Psicanálise. Freud, Sigmund. Lacan, Jacques.


A depressão na psiquiatria


Notadamente nas últimas décadas, a depressão tem sido um tema de grande destaque especialmente na psiquiatria. É surpreendente a quantidade de pesquisas, colóquios e publicações destinados a tratar do assunto que se desenvolveram nesse campo, bem como o alto investimento da indústria farmacológica na medicação antidepressiva, que vem lançando no mercado fórmulas quimioterapêuticas bastante "promissoras."


O marketing na ocasião do lançamento de drogas como o Prozac, que não tardou em ser chamada de "pílula da felicidade," não se limitava aos efeitos antidepressivos da droga, mas anunciava a chegada de uma nova era: a era da "psicofarmacologia cosmética," tal como se refere o psiquiatra norte-americano Kramer (1994, p. 15), na qual bastaria uma pílula para modificar a personalidade, tornando-a compatível com as exigências do mundo capitalista.


O tema é com freqüência levado ao grande público através da mídia que apresenta o problema como um assunto médico. É o psiquiatra quem detecta o problema, detém seu saber e sua solução. "A patologia deste final de milênio" (Biancarelli, 1998, p. 6) é como costuma ser anunciada, juntamente com índices epidemiológicos alarmantes que tenderiam a aumentar. É difundida como uma doença biológica, de origem preponderantemente hereditária e cujo principal tratamento seria a quimioterapia associada, em certos casos, à psicoterapia cognitivista, uma das poucas quando não a única considerada na literatura médica eficaz no tratamento da depressão. Com freqüência, difunde-se a idéia de que a psicanálise seria inclusive contra-indicada, pois o engajamento na busca de um sentido conduziria o paciente a responsabilizar-se por uma "doença" da qual é na realidade vítima, isto é, pela qual não teria responsabilidade alguma e, com isso, sintomas da depressão tal como a culpabilidade tenderiam a agravar-se.


Essa "doença" é diagnosticada pelo psiquiatra a partir da presença de determinados sintomas que se manifestam numa certa duração, freqüência e intensidade e que os manuais psiquiátricos mundialmente reconhecidos e atualmente em vigor (Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-IV, 1995; Organização Mundial de Saúde, CID-10, 1996-1997) descrevem minuciosamente. Reservam um item dentro da nosografia – os "Transtornos do Humor" (DSM-IV) ou "Transtornos Afetivos" (CID-10) – para designar aquilo que se costuma chamar de "depressão" ou "doenças depressivas."


Além do humor deprimido (ou maníaco), a manifestação de determinados fenômenos tais como alterações no sono, alterações no apetite, agitação ou retardo psicomotor, fadiga, culpa excessiva, pensamentos de morte, ideação suicida, tentativa de suicido, etc., definem o quadro nas suas subdivisões em Transtornos Depressivos, Transtornos Bipolares Outros Transtornos do Humor.


O DSM-IV informa que somente o diagnóstico de Transtornos do Humor Devido a uma Condição Médica Geral (quando decorrente de condições metabólicas, infecciosas, etc.) ou os Transtornos do Humor Induzido por Substância (decorrente de intoxicação ou abstinência), ambos classificados como Outros Transtornos do Humor, são baseados na etiologia, sendo que todas as demais classificações limitam-se à pura observação e descrição dos fenômenos sem nenhuma implicação etiológica. Ou seja, com isso o DSM pretende apenas descrever a realidade "tal como ela é" sem comprometer-se com nenhum pressuposto teórico.


No entanto, Sonenreich lembra que as doenças são conceitos nosográficos necessários aos médicos que lhes permitem analisar realidades clínicas, organizar o conhecimento e fazer observações de modo dirigido com o objetivo de orientar o tratamento e que, portanto, não podem ser pensados como entidades independentes do observador, de seu instrumental e sua doutrina. Enquanto o sofrimento é do doente, prossegue Sonenreich: "... a doença, conceito, sistema de avaliação, medicação, é do médico. ... [E por isso] não há razão de estranhar quando se fala em doença de Parkinson, doença de Basedow e tantas outras com o nome de autor que as conceituou" (1991, p. 3).


Portanto, por mais minuciosa e quantificável que seja a descrição dos fenômenos que compõe o quadro das "doenças afetivas," ele não se isenta de pressupostos teóricos, e a pretensão "ateórica" dos manuais acaba assim por revelar o caráter ideológico intrínseco à própria categoria nosográfica.


Sonenreich, questionando o conceito de doenças afetivas que pressupõe a alteração do humor como base do quadro, comenta que, na descrição dos sintomas, nenhum manual se limita às alterações afetivas e incluem alterações fisiológicas (perturbações no sono, apetite, fadiga, etc.) e cognitivas (lentificação ou aceleração do pensamento, idéias de culpa, morte e suicídio, falta de concentração, etc.).


Além disso, tal como se observa no CID-10, a manifestação de humor depressivo não é exclusiva dos Transtornos do Humor, aparecendo em quadros como nos Transtornos Fóbicos-Ansiosos, na Ansiedade Generalizada, no Transtorno Obsessivo Compulsivo, nos Transtornos de Adaptação, no Estado de Stress Pós-Traumático, etc. Ou seja, cabe saber se existiria algum quadro dentro da nosografia no qual sintomas de depressão poderiam não aparecer.


O que legitimaria a reunião dessa diversidade de sintomas, que não se reduz à alteração afetiva e nem é exclusiva do quadro, agrupadas sob esse denominador comum de distúrbio do humor ou afetivo?


Embora distúrbios relacionados à afetividade sempre tenham sido considerados na tradição psiquiátrica, uma seção na nosografia relativa aos Distúrbios Afetivos, tal como aparece nos últimos manuais, é uma novidade na história da psiquiatria que veio se consolidar nas últimas duas décadas, quando se passou a dar um destaque crescente à categoria.


Por exemplo, enquanto o CID-6, de 1948, classificava várias psicoses, entre elas a Psicose Maníaco-Depressiva (PMD) e a Melancolia de Involução, tal como Kraepelin no início do século as nomeou, o CID-9, de 1978, além do item reservado às Psicoses Afetivas, subdividido em 3 itens, dedicava mais 5 itens à depressão. O mesmo movimento se observa no DSM-III, de 1980, quando surgiu a categoria de Desordens Afetivas, que passou a incluir quadros psicóticos, como a antiga PMD, agrupados a quadros depressivos ou circulares leves, como a distimia ou ciclotimia, que não constavam do catálogo das doenças mentais. Com a publicação do CID-10 e do DSM-IV nota-se que esse destaque é ainda mais notório: existem 29 subdivisões para os Transtornos do Humor no DSM-IV e 36 no CID-10, onde também se reúnem, em nome de uma suposta continuidade dada pelo humor alterado, quadros psicóticos e depressões leves na neurose.


Quanto à distimia, é interessante notar que, embora o termo fosse empregado desde a Antigüidade, quando filósofos como Hipócrates ou Aristóteles se debruçavam sobre a questão da melancolia – esta concebida como um problema mental caracterizado por medo e tristeza prolongados –, a distimia não possuía o mesmo estatuto. O termo de origem grega que significa tão-somente "mal-humorado," era utilizado para designar o "temperamento melancólico." A propósito, Aristóteles colocava-se a seguinte questão: "Por que todos os homens que foram ‘excepcionais’ no que concerne à filosofia, à política, à poesia ou às artes aparecem como sendo melancólicos, ao ponto de serem tomados pelas enfermidades oriundas da bílis negra?" (1997, p. 23).


Ele acaba por concluir que anômalos são os melancólicos que sofrem de uma enfermidade associada ao excesso de bílis negra, segundo a teoria dos humores – tal como o próprio termo, que corresponde à transliteração latina da expressão melaina cole, que significa bílis negra, sugere –, ela própria anômala e "Posto que é possível ser a anomalia bem governada e se apresentar de uma boa forma ...: ‘excepcionais,’ então, são todos os melancólicos, não por enfermidade, mas por natureza" (Aristóteles, 1997, p. 29).


Ou seja, era propriamente ao "temperamento melancólico" que Aristóteles atribuía a genialidade dos "excepcionais," de homens ilustres como Empédocles, Platão, Sócrates entre outros e, portanto, longe de ser uma doença, um mal a ser sanado pela medicina, era um sinal de superioridade intelectual. E assim foi concebido durante séculos, até o início do século XIX, como uma marca de distinção, não só intelectual como também de refinamento e status social (Jackson, 1986).


Assim, com o sugestivo título, os autores do recente livro Distimia: Do mau humor ao mal do humor (Cordás, Nardi, Moreno, & Castel, 1997) acabam por demonstrar a modificação que o conceito de distimia sofreu ao longo da história, o "temperamento melancólico" sendo transformado em doença mental, num mal a ser corrigido pela medicina.


Já o termo "depressão" – do latim de (baixar) e premere (pressionar), isto é, deprimere que, literalmente significa "pressão baixa" – é relativamente recente, tendo sido introduzido no debate sobre a melancolia em contextos médicos somente no século XVIII, passando a ser mais utilizado pelos psicopatologistas no século XIX.


Foi notadamente ao longo do século XX que foram se estabelecendo dicotomias tais como depressão hereditária/psicogênica; autônoma/reativa, psicótica/neurótica, primária/secundária, que visavam distinguir basicamente a depressão "melancólica," correspondente à PMD, hereditária, e "outras depressões" chamadas reativas, psicogências ou neuróticas. Ou seja, havia um esforço em distinguir a depressão neurótica da psicótica a partir não somente da gravidade do quadro, como da etiologia do mesmo.


Tais dicotomias favoreceram um amplo debate que se teceu ao longo deste século. Por exemplo, enquanto alguns eram favoráveis a uma continuidade entre os diferentes tipos de depressão, outros como Mendels e Cochrane, argumentavam que apenas a chamada depressão endógena deveria representar a sintomatologia depressiva, enquanto que as depressões reativas deveriam ser pensadas como a manifestação fenomenológica de outro distúrbio psiquiátrico, ou seja, apenas como um dos sintomas de outra psicopatologia (Jackson, 1986).


No entanto, esse debate foi gradativamente dando lugar ao consenso trazido pelos códigos diagnósticos internacionais e as dicotomias foram sendo abolidas dos manuais em nome de uma suposta continuidade entre todas as manifestações clínicas ali reunidas, apresentadas como um "dado da realidade," isento de pressupostos teóricos.


Quanto à pretensão "ateórica" dos manuais, é de interesse notar ainda a contradição quando consideram o humor alterado na base do quadro, isto é, embora sem definir o que seja o humor ou o afeto, supõe que o humor deprimido ou maníaco sejam primários, não decorrentes de nenhum outro distúrbio mental. Os demais sintomas do quadro, como as alterações cognitivas e fisiológicas, seriam secundários em relação aos distúrbios afetivos. É evidente que, ao tratar o afeto tristeza como uma esfera isolada e anterior aos demais aspectos da vida psíquica existem inegáveis (e questionáveis) postulados.


Além disso, nota-se o perfeito casamento entre o diagnóstico de Transtornos do Humor, tal como propõem os manuais, e uma etiologia orgânica, pois se nada no universo psíquico pode causar o dito transtorno (e é preciso lembrar que se a depressão é decorrente de um luto ou de alguma contingência da vida, aplica-se outro diagnóstico, o de Transtorno de Adaptação), o que mais poderia ser a causa desse transtorno?


Embora em geral se admita que não existem dados para provar que a depressão é hereditária, essa é a principal hipótese etiológica que se procura sustentar e difundir. Por exemplo, Guz (1990) afirma que existem "fortes indícios de que fatores genéticos sejam os responsáveis primordiais pelas doenças depressivas em geral" (p. 27) porém, diante da inexistência de provas, acaba por concluir que "até o momento não existe nada seguramente estabelecido sobre o assunto" (p. 73).


Do mesmo modo, embora tenham sido realizados estudos de familiares, de crianças adotadas e de irmãos gêmeos procurando a causalidade hereditária, Kendell e Zealley (1993) acabam por concluir que "as anormalidades biológicas ainda não ... [foram] identificadas" (p. 437). Além disso, os dados desses estudos os levam a concluir que "influências ambientais desempenham um papel na etiologia dos distúrbios do humor. Se não fosse assim, a concordância entre gêmeos monozigóticos seria próxima a 100%" (p. 441).


Apesar de ainda não ter sido possível comprovar que a causa da depressão seja biológica, mais do que uma aposta, essa é uma suposição que norteia o modo de apreensão da clínica. Por exemplo, Kaplan e Sadock (1989) sugerem que a maioria dos indivíduos não desenvolvem um quadro de depressão quando expostos às adversidades do meio e que estas só adquirem um caráter patogênico naqueles predispostos biologicamente à sua manifestação. Com isso finalmente elimina-se a importância dos eventos na vida de uma pessoa e de uma possível causa passam a ser entendidos como um sinal do adoecer. Ou seja, com esse raciocínio tautológico a hereditariedade pode tudo justificar, embora ela mesma não se justifique.


Contudo, existiriam ainda outros fatores que corroborariam a teoria biológica da depressão, que tenta explicá-la e tratá-la como uma doença orgânica. São os chamados "marcadores biológicos," isto é, anomalias biológicas comuns a todos os portadores da doença, através das quais se poderia identificar a doença.


Kaplan e Sadock relatam que, a partir da década de 50, quando surgiram as primeiras drogas que se mostraram eficazes no tratamento da depressão, começaram a investigar as próprias drogas, seus mecanismos de ação no organismo, dando origem às hipóteses bioquímicas da depressão. Com o nascimento da psicofarmacologia e do estudo dos mecanismos de ação dos medicamentos, a hipótese bioquímica passou a ser explorada pela chamada "psiquiatria biológica," que pressupõe que as alterações nas condições eletroquímicas do Sistema Nervoso Central sejam responsáveis pela depressão.


A partir dos distintos mecanismos de ação propostos pela psicofarmacologia, dois principais grupos de teorias foram se consolidando: o primeiro que considera que a diminuição da Noradrenalina nos sistema neuronais mediados por esse transmissor é o principal agente da depressão; o segundo que atribui essa função à diminuição da Serotonina. Porém nenhum dos dois neurotransmissores pode ser utilizado como um marcador biológico seguro, uma vez que a alteração não é nem constante e nem sempre envolve o mesmo neurotransmissor.


Não faltaram tentativas de se buscarem outros marcadores biológicos (teste de Dexametasona, marcadores fisiológicos, endocrinológicos, etc.), mas nenhum deles mostrou-se suficientemente específico e sensível para esse transtorno. Por esse motivo, a rigor, a depressão não pode ser considerada uma doença, pois para tanto seria preciso reunir à síndrome uma etiologia e uma fisiopatologia específicas, sendo que a etiologia biológica não se comprova, como tampouco existem marcadores seguros que indiquem uma mesma alteração biológica em todos os casos.


E mais, ainda que existam alterações bioquímicas na depressão, como a diminuição de certos neurotransmissores, estas não se confundem com sua causa. Kaplan e Sadock (1989), embora atribuam grande importância à hereditariedade, admitem que "fatores genéticos ... [podem] ter uma expressão bioquímica ao nível das sinapses, bem como fatores ambientais ou psicológicos, que também podem atuar nesse sentido" (p.1089).


É notável que o fato de que não se conheça a causa da depressão não impede que se faça o diagnóstico e que se aplique uma terapêutica. A droga funciona, mostra seus efeitos sobre a sintomatologia, é o que finalmente importa. E qualquer que seja a causa, a conduta diante da uma determinada manifestação sintomática é sempre a mesma: quimioterapia.


Não seria a clínica dos medicamentos que viria, em última instância, "justificar" o conceito diagnóstico de Distúrbios do Humor, que reúne quadros que em outras épocas se diferenciavam ou que sequer eram incluídos na classificação das doença mentais?


É o que conclui Sonenreich (1991): "Com certeza, tal procedimento foi sustentado pelo interesse despertado pela terapia com carbonato de lítio, ganhando amplo uso o conceito de distúrbios afetivos" (p. 2).


Essa clínica pragmática, baseada nos efeitos dos medicamentos, no entanto, mostra seus limites também nesse mesmo nível, uma vez que a quimioterapia não tem o alcance que se desejaria. Por exemplo, embora seus progressos tenham sido importantes, não há provas de que a incidência da depressão tenha diminuído, como tampouco o índice de suicídios que, ao contrário, aumentou nos últimos anos. Além disso, somente de 60 a 65% dos pacientes mostram uma melhora evidente no tratamento com uma droga tricíclica comum. Existem, ainda, pacientes que se negam a fazer uso da medicação por objeções pessoais (de 5 a 10%) ou que acabam por suspendê-la devido aos indesejáveis efeitos colaterais (de 10 a 15%). Finalmente, a taxa de recaída (50% após um ano de interrupção do tratamento) é bastante elevada.


Diante desse panorama que compõe o cenário da depressão – que passa pela psiquiatria, campo desde onde o conceito de depressão tal como entendido e difundido na atualidade veio surgir, e pela indústria farmacológica que promove a qualquer custo a venda dos antidepressivos, prometendo bem mais do que efeitos antidepressivos –, o que a psicanálise tem a dizer sobre isso que a psiquiatria chama de depressão, e o que pode fazer pelo sujeito "deprimido?"


A nosografia freudiana


Ao investigar o tema da depressão na obra freudiana, nota-se que não existe uma teoria já estabelecida sobre o tema tal como ocorre com conceitos como o inconsciente, a transferência, a histeria, etc. – inclusive por que o conceito de depressão, tal como concebido atualmente, não existia há cem anos atrás –, mas importantes indicadores que permitem extrair conclusões sobre o tema.


1. Na correspondência a Fliess existem várias referências, e é de interesse rastrear o pensamento que Freud esboçava ali a fim de mostrar que, embora o autor tivesse aproximado a melancolia da depressão, isto é, tratado a melancolia e os estados depressivos na neurose como se respondessem a uma problemática única tendendo a agrupá-los, acaba por abandonar essa tendência.


No Rascunho A, Freud interroga-se sobre a etiologia da "depressão periódica" e apresenta-a como uma forma de neurose de angústia, isto é, como resultado direto da inadequação ou falta de satisfação sexual, que provocaria um acúmulo de energia sexual, transformando-se em angústia e depressão (Masson, 1986c).


No Rascunho B, diferencia a "depressão periódica branda" da "melancolia propriamente dita," por ter a primeira "uma ligação aparentemente racional com um trauma psíquico" (Masson, 1986d, p. 43), trauma esse que funcionaria apenas como causa provocadora – como um fator desencadeante, uma vez que a causa específica da neurose de angústia seria o acúmulo de energia sexual não descarregada.


Nota-se a coerência dessa proposição com a nosografia e concepção de Kraepelin, que distinguia a psicose maníaco-depressiva, cuja etiologia atribuía à hereditariedade, dos estados de depressão psicogênicos, isto é, para os quais episódios de vida desfavoráveis seriam responsáveis pela determinação da síndrome. Para Freud, enquanto a "depressão periódica branda" estaria ligada a um trauma psíquico, a "melancolia propriamente dita" teria uma origem puramente endógena, hereditária. É exatamente o que se lê no Rascunho G, dedicado exclusivamente à melancolia, onde isola "a forma hereditária periódica ou cíclica ... [ou seja], a melancolia propriamente dita" (Masson, 1986f, p. 99), que pode recorrer periodicamente ou alternar-se ciclicamente com estados de mania.


Nesse rascunho, além dessas duas formas de melancolia, Freud isola a "melancolia neurastênica," que já havia descrito anteriormente ao apresentar o caso do Sr. Von F. de Budapeste, de 44 anos:


Sendo um homem fisicamente sadio, queixa-se de que "está perdendo o ânimo e o gosto pela vida," de um modo que não é natural num homem de sua idade. Esse estado – em que tudo lhe parece indiferente, em que ele considera o trabalho um fardo e se sente tristonho e enfraquecido – é acompanhado por uma pressão intensa no alto e também na parte posterior da cabeça. Além disso, é regularmente caracterizado por má digestão, isto é, por uma desinclinação a alimentar-se e por flatulência e constipação. (Masson, 1986a, p. 93)


Ao isolar esse quadro melancólico, Freud na realidade não está criando uma categoria clínica nova, mas seguindo uma tradição que remonta à Antigüidade e que persistiu ao longo dos séculos. Galeno fazia menção a uma "melancolia hipocondríaca" para designar uma disfunção ligada ao hipocondrium, víscera abdominal que seria responsável pela digestão. A disfunção gastrointestinal, responsável pela flatulência e distúrbios digestivos, afetaria o cérebro, resultando num quadro melancólico com sintomas gastrintestinais – descrito a partir dos mesmos sintomas que Freud isolou nesse caso.


Freud propõe que, na "melancolia neurastênica," práticas sexuais desviadas afetariam a produção de excitação sexual somática, que se veria diminuída, enfraquecendo também o grupo sexual psíquico. Na "melancolia periódica," essa perda do quantum de excitação sexual somática e, conseqüentemente do grupo sexual psíquico, também ocorreria, porém por causas hereditárias, tal como na "melancolia cíclica," com a peculiaridade de que, nesta última, se alternariam períodos de aumento e cessação da produção de libido. Já na "melancolia de angústia" não ocorreria essa anestesia sexual, pois tal como a neurose de angustia, práticas sexuais insatisfatórias levariam a um acúmulo de excitação sexual somática (e não a seu empobrecimento), o que a desviaria do grupo sexual psíquico, transformando-a, na fronteira entre o somático e o psíquico, em angústia.


Portanto, Freud refere-se "à melancolia" no singular baseado no pressuposto de que, em todos os casos, o princípio seria o mesmo: "um luto pela perda da libido" (p. 99). Da melancolia, escreve Freud, eis a melhor descrição: "inibição psíquica com empobrecimento pulsional e dor a respeito dele" (Masson, 1986f, p. 102).


O afeto que lhe corresponderia seria o luto, o anseio por aquilo que se perdeu, mas que aqui é entendido como conseqüência direta de uma perda de energia sexual. Portanto, em uma primeira nosografia, a melancolia é apresentada ao lado do que Freud veio chamar de "neuroses atuais" e não das "neuroses de defesa" por não envolverem o mecanismo psíquico de defesa e os destinos do processo mnemônico, mas apenas a atualidade da vida sexual.


Essa explicação mecanicista, no entanto, não tardou em ser abandonada, bem como a hipótese de que uma única explicação poderia reunir em uma mesma categoria fenômenos depressivos (a "melancolia de angústia" e a "melancolia neurastênica") com a "melancolia propriamente dita."


Freud fornece os seguintes indícios de ter deixado essa hipótese: por um lado, desaparecem as referências às categorias nosográficas de "depressão periódica branda," "melancolia de angústia," ou "melancolia neurastênica" e, em contrapartida, crescem as aparições do termo "depressão," empregado no sentido descritivo nas diversas psicopatologias. As referências à "melancolia propriamente dita," Freud as mantêm, para designar, no entanto, não estados depressivos indiscriminados, mas um quadro psicótico bastante preciso.


2. Portanto, embora Freud tenha identificado e descrito fenômenos depressivos nas diversas categorias nosográficas, não os reuniu à melancolia ao modo dos atuais manuais psiquiátricos, mas os concebeu como próprios do existir humano. São várias as referências que evidenciam essa tendência, entre as quais se destacam as seguintes:


Muitos casos que, depois de uma investigação superficial são considerados como hipocondria vulgar (neurastenia), pertencem ao grupo dos afetos obsessivos. Assim, a chamada "neurastenia periódica" ou "melancolia periódica" resulta ser, com surpreendente freqüência, uma neurose obsessiva desta segunda forma; esta constitui uma descoberta de grande importância terapêutica (Freud, 1896/1981i, p. 291).


Nessa passagem, os fenômenos depressivos são apresentados não mais como uma categoria nosográfica específica, mas como uma defesa dentro do quadro de neurose obsessiva. O mesmo se verifica no caso do Homem do Ratos (Freud, 1909/1981a), e quando distingue o luto normal do luto patológico próprio das depressões obsessivas:


Predisposição na neurose obsessiva, a ambivalência empresta ao luto uma estrutura patológica, que se exterioriza em auto-recriminações de ter desejado a perda do objeto amado ou inclusive de ser culpado por ela. Em tais depressões obsessivas, consecutivas à morte de pessoas amadas, revela-se o que o conflito devido à ambivalência pode alcançar por si mesmo quando não existe simultaneamente a retração regressiva da libido. (Freud, 1915/1981d, p. 2096)


Fenômenos depressivos na histeria são igualmente citados:


Numa paciente ..., havia estados constantes de desespero, com uma convicção melancólica de que ela não servia para nada, era incapaz de qualquer coisa, e assim por diante ... Com uma outra paciente, convenci-me de que existe de fato uma coisa a que se pode chamar melancolia histérica. (Masson, 1986b, p. 342)


Ao relatar dois estados de consciência que se alternavam no curso da doença de Anna O., diferencia-os indicando que num desses estados "ficava melancólica e angustiada" (Freud, 1893/1981e, p. 59). No caso da sra. Emmy Von N., afirma que "os sintomas psíquicos neste caso de histeria, em que havia muito pouca conversão, podem ser divididos em alterações do humor (angústia, depressão melancólica), fobias e abulias" (p. 110). Lucy R. "sentia-se deprimida e fadigada, queixava-se de peso na cabeça, tinha perdido o apetite e não se achava capaz de desenvolver atividade nenhuma" (p. 89). Catalina, descreve Freud, havia servido-lhe o almoço durante uma excursão que ele realizava pela montanha, "com um marcado gesto de mau humor" (p. 101). Enfim, a freqüente aparição de fenômenos depressivos na histeria leva Freud (1901/1981b) a dizer, no caso Dora, que ela "apresenta todas as características de uma ‘petite hystérie’ com os sintomas somáticos e psíquicos mais vulgares: dispnéia, tosse nervosa, afonia, enxaquecas, depressão de ânimo, excitabilidade histérica e um pretendido ‘taedium vitae’" (p. 944).


E Freud vai além ao dizer que tais fenômenos, aos quais ele próprio está sujeito3, são comuns ao quadro de todas as neuroses:


... na neurose – e não me refiro somente à histeria, mas ao "status nervosus" em geral – existe, primariamente, uma tendência à depressão de ânimo e à diminuição da consciência do próprio "eu," tal como encontramos, a título de sintoma isolado e altamente desenvolvido, na melancolia. (Freud, 1892-1893/1981e, p. 25)


Refere-se, ainda, a um episódio melancólico na neurose no caso do pintor Cristobal Haitmann por ele estudado (Freud, 1922/1981h); identifica a melancolia a "um sentimento de pequenez do ego" (Masson, 1986f, p. 168), apresentando-a como um possível desenlace do processo defensivo na paranóia; descreve tais fenômenos na psicose alucinatória (Freud, 1894/1981g); ou então, simplesmente reconhece na tristeza um afeto normal:


O ciúme, como a tristeza, contam entre aqueles estados afetivos que temos de considerar normais. Deste modo, quando parecem faltar no caráter e na conduta de um indivíduo, deduzimos justificadamente que sucumbiram a uma enérgica repressão e desempenham, conseqüentemente , em sua vida anímica inconsciente, um papel tanto mais importante. (Freud, 1921/1981k, p. 2609)


3. É no texto de 1915, Luto e melancolia, onde Freud (1915/1981d) se dedica especialmente ao problema da melancolia, utilizando o termo para designar um quadro específico, psicótico, já descrito anteriormente pela psiquiatria, fazendo alusão aos problemas próprios desse campo.


Em vez de referir-se à PMD de Kraepelin, Freud mantém-se fiel à terminologia clássica (melancolia) não para designar um quadro distinto, mas por concebê-lo de outra forma. Entende que a transformação em mania, embora freqüente, não é condição necessária para o estabelecimento do quadro e, posto que a psicanálise tem um alcance terapêutico também para esses casos, Freud se contrapõe à hereditariedade, propondo a etiologica psicogência.


Na descrição do quadro, verifica-se que Kraepelin e Freud relatam os mesmos fenômenos, ambos referindo-se ao mesmo quadro, apresentado por Freud da seguinte maneira:


A melancolia caracteriza-se psiquicamente por um estado de ânimo profundamente doloroso, cessação do interesse pelo mundo exterior, perda da capacidade de amar, inibição de todas as funções e diminuição do amor próprio. Esta última traduz-se por auto-recriminações e auto-acusações e que podem, inclusive, chegar a uma espera delirante de castigo. (p. 2091)


Esta última característica é o que distingue o quadro da reação normal de luto e, ao mesmo tempo, é a essência do quadro: a dor do melancólico é como a dor do enlutado, com a peculiaridade de que o melancólico não sabe exatamente o que perdeu, mesmo que saiba a quem possa ter perdido (já que freqüentemente a melancolia é desencadeada pela perda de um ente querido). A dor psíquica, o desinteresse generalizado, bem como a insônia e a falta de apetite, sintomas também descritos por Freud, esclarecem-se, assim, à luz do modelo do luto.


Aqui, no entanto, abandona a explicação puramente mecanicista do luto como perda de libido, propondo uma causalidade psíquica à luz de seus desenvolvimentos teóricos. A partir da noção da perda desconhecida pelo paciente e da teoria do narcisismo desvela-se a chave do quadro. As auto-recriminições e auto-acusações dirigem-se a um outro que abandonou o sujeito e passam a voltar-se contra o próprio eu, que se identifica por regressão narcísica ao objeto perdido.


No trabalho normal do luto, o exame da realidade impõe à libido o doloroso trabalho de abandono de todos os ligamentos com o objeto amado perdido, elaboração que só se faz paulatinamente, findando com a liberação da inibição própria da absorção da libido nesse árduo trabalho e com a possibilidade de deslocamento a um novo objeto. No melancólico, em contrapartida, a libido do objeto uma vez liberada não se desloca a um novo objeto, mas se retrai narcisicamente sobre o eu que se identifica com o objeto perdido. O melancólico se vê assim reduzido à "sombra do objeto que caiu sobre o eu" (p. 2095), e a impossibilidade de o curso do trabalho do luto seguir seu trajeto normal, cristaliza-se numa ferida aberta que não se cicatriza.


O que mantém o sujeito nesse estado anímico de profunda dor? Freud lança a hipótese, a partir da teoria da pulsão, da satisfação sádica encontrada no tormento e no sofrimento, quando o sadismo, que inicialmente é dirigido a um outro, passa a ser orientado ao próprio sujeito tomado como objeto, que agora se auto-tormenta e auto-castiga.


Uma vez admitida a existência de uma satisfação paradoxal que não responde ao princípio do prazer, mas à satisfação da pulsão de morte, Freud postulará o masoquismo não mais decorrente do retorno do sadismo sobre o próprio sujeito, mas primário, decorrente da pulsão de morte (Freud, 1924/1981j), revelando a posição masoquista original do sujeito. Situará o superego como a instância crítica que exerce o sadismo sobre o eu que, na melancolia, se apresenta como culpável e merecedor dos castigos que lhe são infligidos, e atribui à força tirânica e extremamente enérgica do superego a influência da pulsão de morte.


Na melancolia, assim, haveria uma espécie de separação entre Eros e Tanatos e o reinado da morte diante do qual o eu, identificado ao objeto, não pode protestar, restando-lhe contra a dor extrema de seu sofrimento, o refúgio maníaco contra seu tirano ou a própria morte.


Tais desenvolvimentos teóricos, no entanto, pouco esclarecem o diagnóstico de psicose para a melancolia, embora Freud estivesse se referindo ao quadro de PMD descrito por Kraepelin. Além disso, não possibilitam sair do impasse da permanência da melancolia no quadro das "neuroses narcísicas," no qual foi incluída em 1914 ao lado da paranóia e da esquizofrenia, em oposição às "neuroses de transferência," porém permanecendo, em 1923, como a única forma de "neurose narcísica."


Gorog e Gorog (1990) sustentam que, se Freud distinguiu as "neuroses narcísicas" das "neuroses de transferência" foi especificamente pela dificuldade quanto ao estabelecimento da transferência que coloca o analista numa posição difícil. O melancólico não se queixa de seu sofrer, acredita que o merece e tampouco o faz em mania, quando se sente muito "bem." Se o paciente não se dirige a ninguém, não estabelece transferência, o vínculo pela palavra torna-se precário, e é justamente o que se verifica acentuadamente na melancolia.


No entanto, para melhor sustentar a melancolia como psicose e sua causalidade psíquica, faz-se necessário recorrer às contribuições de Lacan, que muito avançaram nessa questão. Além disso, a clínica lacaniana permite melhor elucidar a questão dos fenômenos depressivos na neurose, em Freud descritos mas pouco desenvolvidos no que tange sua natureza.


A clínica lacaniana


1. Na obra lacaniana, são raras as passagens em que o autor se refere ao tema utilizando o termo em sua acepção habitual. Porém, vários de seus comentadores que trataram particularmente desta questão, consideram um marco para se pensar a "depressão" aquilo que chamou de "dor de existir," termo que extraiu do Budismo para inseri-lo em um novo contexto discursivo.


Para Lacan, a dor de existir é a conseqüência do existir no império da linguagem, ao qual está destinado todo ser humano. Ora, para existir como sujeito, o ser de linguagem está condenado a alienar-se, a "ex-sistir" (Lacan, 1959, p. 90) fora de seu corpo, para identificar-se à palavra que o defina, na dependência do Outro simbólico da linguagem que lhe é exterior e que preexiste à entrada do sujeito nessa estrutura.


Ao longo de seu ensino, Lacan diferenciou a língua da linguagem, retomando a descoberta freudiana dos dois processos primários do funcionamento do inconsciente, a condensação e o deslocamento e, partindo da equiparação desses mecanismos às figuras de linguagem da metáfora e da metonímia, postulou o inconsciente estruturado como uma linguagem.


Para representar a tópica do inconsciente, propôs a inversão do signo lingüístico de Saussurre - composto por duas faces, o significado que reclama pelo significante e vice-versa -, salientando a existência de uma barreira que nega ao significante a função de representar o significado que normalmente lhe é atribuído no código lingüístico, e a primazia do significante que faz do significado um efeito de suas articulações próprias.


Deste modo, o significante não é pleno, completo, não se significa a si mesmo, mas só se define enquanto tal a partir das relações com os demais elementos do conjunto, este igualmente marcado pela incompletude, uma vez que sempre faltará a palavra "última" que encerre o significado. "A barra - escreve Wine - funda o limite, colocando o significado como o inatingível que escapa sempre, que marca todos os significantes com a sua ausência" (1992, p. 67).


A partir dessa estrutura da linguagem, Lacan deduz a lei da castração imposta ao ser falante, assimilando a lei do significante à lei do desejo humano, à qual o sujeito, para se constituir enquanto tal, está assujeitado. Respaldado por Lévi-Strauss, ultrapassa o mito edipiano da proibição do incesto - em que, para ter acesso ao gozo absoluto, bastaria matar o pai rival proibidor -, situando a impossibilidade desse gozo a partir da castração imposta pela lei do significante.


O bebê humano, para ter acesso ao objeto que sacie sua necessidade, terá que pedi-lo àquele que esteja em função materna, um primeiro Outro que decodificará seu grito, de modo que a necessidade biológica se transforma, ao passar pelo Outro da linguagem, em demanda já articulada em significantes. Assim, a intencionalidade do sujeito é anulada pelo poder do Outro, pois o sujeito só pode falar com os significantes que estão no Outro, só pode saber aquilo que pede a partir da mensagem que recebe do Outro.


Como efeito dessa alienação significante ao qual todo ser falante está destinado, o sujeito já nasce barrado, dividido e essa é a sua castração. Ao passar pelo significante o sujeito se divide pois o campo do Outro da linguagem não recobre toda a intencionalidade do sujeito, ele não repousa, por assim dizer, no Outro que o completaria, mas o furo do significante deixa vazar um resto da necessidade que não se representa nem se satisfaz com o significante. É a falta, portanto, que se impõe de entrada na alienação ao Outro do significante, deixando um resto inarticulável no simbólico que, no nível da satisfação da necessidade, denota a falta real que se coloca para o ser humano diante da impossibilidade da satisfação universal.


Na relação da criança ao Outro materno, que lhe oferece com o significante a possibilidade de identificar-se à imagem amada e desejada pelo Outro, tal como Lacan explorou no estádio do espelho, a criança passa a desejar o desejo do Outro. O desejo humano – insistiu Lacan ao longo de seu ensino – é o desejo do Outro, situando em sua radicalidade o assujeitamento ao qual está destinado todo ser humano ao Outro da linguagem. E é a castração, dada pela condição da linguagem, que coloca a impossibilidade de uma criança sustentar-se neste lugar de objeto fálico que preencheria por completo a mãe. A criança não pode satisfazer por completo a mãe e o que a mãe lhe dá será sempre insuficiente.


O Complexo de Édipo, terreno onde se dá o Complexo de Castração e cujo desenlace Lacan sintetizou na Metáfora Paterna, divide-se em (ao menos) dois momentos: primeiramente, está a tríade mãe-criança-falo, seguida da entrada do pai simbólico, o Nome-do-pai, que possibilita metaforizar o desejo materno, a falta no Outro. Ou seja, o pai simbólico legitima, por assim dizer, a falta no Outro para a criança, tornando a razão de seu desejo o falo, o significante do desejo que presentifica a ausência.


Lacan situou assim, no coração da experiência humana, a falta que a linguagem impõe ao ser falante, para salientar que a relação do homem com seu objeto é essencialmente faltante. Trata-se, na realidade, de um retorno à tese freudiana segundo a qual a busca pelo objeto para o ser humano não passa de uma tendência na qual o que se visa é o reencontro de um objeto perdido. O desejo humano, que nos sonhos se realiza nostalgicamente recuperando o que já está perdido, resta na realidade essencialmente insatisfeito, de modo que sua causa – a falta que está na origem e que é seu motor – nunca corresponde aos objetos que possam ser encontrados. Ou seja, há uma defasagem estrutural, que corresponde à castração, entre o objeto causa do desejo e o objeto do desejo, de tal forma que aquilo que se encontra nunca é o bom objeto, o objeto adequado mas que, no entanto, anima sua busca.


Assim, é a castração que, ordenando a desejar, possibilita que o sujeito possa recuperar o que perdeu e extrair o prazer pela via do desejo mas, paradoxalmente, traz a possibilidade de transformar o trágico do desejo, que é sua falta, em gozo do trágico (Guyomard, 1996), isto é, a possibilidade de gozar da pura perda que a linguagem instala.


Lacan delimitou um circuito para a pulsão, localizando essa satisfação paradoxal, demoníaca, que se satisfaz, mais-além do objeto, na insatisfação, contornando num eterno circuito o objeto perdido. Assim, a pulsão de morte, silenciosa, é uma das duas faces de toda pulsão, que permanece aquém da representação significante, como um resto inassimilável pelo simbólico.


É justamente nesse nível silencioso da pulsão que Lacan situou uma "subjetivação acéfala," um sujeito não nas suas relações ao significante e efeito desta, mas como aparelho lacunar onde se coloca o objeto perdido (Lacan, 1964/1973). Esta é a face real do sujeito que corresponde ao que Lacan chamou de gozo, à satisfação precisamente da pulsão de morte. A satisfação paradoxal da pulsão diz respeito, portanto, a uma satisfação encontrada que é antinômica ao prazer, própria do masoquismo primordial, encontrada na dor, no sofrimento do sintoma, na reação terapêutica negativa, na vida que não quer sarar, que só pensa em morrer.


Lacan precisou que a dor de existir - já indicada por Freud como o resíduo último e primordial da ligação entre Eros e Tanatos - aparece justamente quando o prazer dá lugar à dor, "quando o desejo não está mais presente ..., castigo de ter-se existido no desejo" (Lacan, 1959, p. 82).


São precisamente nos momento em que Eros se retrai e avança a morte que morde a vida, o gozo da vida que só quer morrer, que podem ser localizados os fenômenos depressivos que a psiquiatria descreve: perda de energia, de prazer, desânimo, tristeza, pensamentos de morte, ideação suicida, acompanhados de fenômenos que indicam uma desvitalização que se manifesta no organismo, tais como alterações no sono, apetite, etc.


Esses fenômenos, aos quais está sujeito todo ser falante pela condição mesma de sua existência, não são exclusividade, portanto, de nenhuma categoria nosográfica. É o que se verifica em Freud, e o que Lacan possibilita não somente reconhecer, mas entender a partir da noção da dor de existir do sujeito alienado na linguagem.


No entanto, a castração e a dor de existir não são subjetivadas da mesma forma para todos os seres falantes. Nesse sentido, Lacan identificou a dor de existir "em estado puro ... [modelando] a canção de alguns doentes, denominados melancólicos" (Lacan, 1963/1998, p. 788), mas que, no entanto, não é idêntica à dor que pode ser vivida como tristeza na neurose. Faz-se, portanto, necessário tratar do diagnóstico em psicanálise, que se estabelece a partir das diferentes estruturas clínicas: neurose, psicose, perversão.


2. O analista, ao diagnosticar, não está na posição de exterioridade, do observador que descreve, mensura e quantifica os fenômenos, como o atual psiquiatra, mas considera seu lugar na transferência, baseado na hipótese de que, na relação transferencial, o analista passa a ocupar um lugar para o paciente e esse laço revela a estrutura mesma do paciente. Isso possibilita ao analista fazer um diagnóstico prescindindo da aparência dos fenômenos.


O diagnóstico estrutural, proposto por Lacan a partir da retomada do texto freudiano, estabelece uma separação radical entre a psicose, a neurose e a perversão, baseado na hipótese de que cada estrutura tem uma gênese e mecanismos próprios.


O elemento diferenciador que Lacan isola é o Nome-do-Pai, o significante da lei no Outro, que o marca como faltante e assujeitado à lei da castração e que é introduzido a partir da Metáfora Paterna. Esta operação permite à criança a queda da posição de objeto do desejo materno e equivale ao próprio recalque, pois o significante do desejo materno, ao ser marcado pela falta através da substituição do Nome-do-pai, permanece inacessível ao sujeito. Outro barrado pela falta passa a ser inconsciente e o inconsciente como recalcado funda-se a partir dessa falta. Esta é precisamente a forma neurótica de defesa diante da falta do Outro, falta essa que produz angústia por retornar, através das formações do inconsciente, juntamente com o desejo edipiano marcado pela castração.


Outra forma de defesa diante da falta no Outro, mais radical na medida em que consiste em sua abolição, equivale ao que Lacan chamou de forclusion e que propôs como causa da psicose. A forclusão designa a não inclusão do significante do Nome-do-pai no Outro, mas que, no entanto, retorna no real. O Nome-do-pai não operando deixa o sujeito preso ao desejo materno, a um Outro não barrado pela falta imposta pela lei simbólica da castração e que invade o sujeito.


Na perversão, ao contrário, não é o Outro que invade o lugar do sujeito, mas é o sujeito quem ocupa o lugar do Outro, identificando-se ao desejo do Outro e assim garantindo o gozo. Aqui a falta do Outro é renegada, isto é, o objeto fetiche passa a ser condição erótica do sujeito, representando ao mesmo tempo a ausência do pênis materno, a castração e sua recusa.


3. É a partir da noção de forclusão do Nome-do-Pai que os fenômenos da melancolia passam a ser inteligíveis e, embora a mania se apresente do ponto de vista fenomenológico de forma inversa à melancolia, ambas correspondem à mesma causa e ao mesmo mecanismo de retorno no real. Em relação às demais psicoses, a peculiaridade na melancolia daquilo que retorna no real é o que a própria linguagem marca como mortificação: a castração forcluída.


Na melancolia, o efeito da busca fundada na falta mostra-se deficiente, acentuando-se o puro efeito da perda, o gozo mortífero que aqui retorna no real. É como se a "sombra da morte caísse sobre o sujeito" (Soler, 1988, p. 35), fazendo do melancólico o porta-voz, por assim dizer, da miséria universal da dor de existir diante do abandono do Outro, desse Outro do significante de onde nasce o sujeito para a vida e para o desejo, e de quem se está separado.


A perda desconhecida pelo paciente que desencadeia o quadro melancólico, diz respeito a uma perda que não pode ser simbolizada e que correspondente à forclusão no Nome-do-pai. Não se trata aqui de um sentimento de perda, como pode ocorrer na neurose, mas de uma modificação libidinal que coloca em risco a própria conservação do organismo. A homeostase vital é afetada a tal ponto que pode conduzir o sujeito não somente à insônia, anorexia, anedonia, desânimo etc., mas inclusive a diversas formas de petrificação corporal e ao suicídio. Ou seja, a perda, na sua impossibilidade de ser simbolizada e elaborada pela via do trabalho do luto, deixa o sujeito sem defesa diante dos "fenômenos de mortificação" (Soler, 1988, p. 15) que se impõem no real.


Trata-se da perda de uma pessoa amada ou de um ideal abstrato, ao qual o sujeito se mantinha ligado, e que lhe propiciava uma sustentação imaginária, fazendo suplência à forclusão do Nome-do-pai. Uma vez perdido esse suporte imaginário, no melancólico é a própria posição do sujeito que aparece, identificado ao objeto perdido, que se revela em toda crueza sem sua vestimenta narcísica nem fantasia, como pura perda irremediável e suscetível de atualizar-se a cada perda que a vida impõe (Cottet, 1988).


Não se verifica aqui a dúvida neurótica sobre o ser, que atesta o distanciamento em relação ao objeto, mas impõe-se a certeza delirante que na melancolia não volta no lugar do Outro, tal como na perseguição paranóica, mas no lugar do próprio sujeito através do auto-insulto alucinatório. O fato de o insulto ser dirigido a si próprio não retira o caráter alucinatório, já que se trata de um significante que retorna no real, no limite de toda significação possível para o sujeito, que não encontra o recurso simbólico da metaforização sobre seu ser. Faz-se ouvir uma voz alucinatória que difama o sujeito, revelando a posição do melancólico que assume por completo a culpabilidade da dor de existir.


Portanto, o gozo absoluto perdido com a mortificação da linguagem é, na melancolia, positivado no gozo do masoquismo primário que exclui o Outro do significante, o gozo que equivale à satisfação da pulsão de morte. O sujeito não se revolta nem protesta contra a tirania do superego, assumindo toda a culpabilidade e mostrando-se merecedor dos castigos impostos. O superego aqui não impõe a lei que apazigua, protegendo o sujeito do gozo, mas ao contrário, mostra sua face mortífera que ordena a gozar, e diante da qual o sujeito se vê sem nenhuma defesa.


4. Os fenômenos depressivos que podem se manifestar na neurose não são determinados pela forclusão do Nome-do-pai, tal como na melancolia, diferindo desses não apenas quantitativa, mas qualitativamente. Não se confundem com o rechaço do inconsciente que retorna através dos fenômenos de mortificação e do delírio de indignidade, mas correspondem a uma posição subjetiva de recusa ao saber, que pode ser apreendida na tristeza e no que Freud chamou de inibição.


Para a psicanálise, os fenômenos depressivos não são, como pretende a psiquiatria, do organismo, mas do sujeito. Ele não é vítima de uma doença que o ataca ou do mundo que o agride, mas é responsável pelo seu estado, ainda que nada queira saber dessa responsabilidade. A causalidade psíquica dos fenômenos depressivos na neurose se coloca nesse nível, em que é possível localizá-los a partir de uma posição subjetiva.


Embora a castração seja condição para o afeto depressivo, ela não é suficiente já que a angústia e o horror da castração também são condições para o despertar do desejo que se funda na falta e, portanto, a castração não pode ser confundida com a causa dos fenômenos depressivos.


Fazendo alusão à M. Klein, Lacan fala do surgimento da "posição depressiva" na criança a partir do estádio do espelho quando a criança, ao mesmo tempo que experimenta o júbilo, o triunfo diante da totalidade que o espelho materno oferece ao corpo fragmentado, depara-se com sua derrota. Nesse momento, a mãe passa a ser para a criança o Outro onipotente que dá ou não dá o objeto que vem saciar, além da necessidade, a demanda de amor. Isto é, a criança alienada fica sujeita e dependente dos caprichos do Outro, que nem sempre está ali para saciar a fome de amor.


"A onipotência materna – diz Lacan – só é refletida, então, em posição claramente depressiva, e aí surge o sentimento de impotência da criança" (1957/1998, p. 190). A tristeza é vivida, portanto, diante do "afalicismo" que a criança experimenta quando a falta se interpõe entre ela e a mãe.


O gozo mítico perdido nessa relação da criança com a mãe é o que o sujeito tenta recuperar no fantasma – um instante de resposta que dá uma determinação ao enigma do desejo do Outro, definindo o objeto que sustenta esse desejo. Assim, o objeto adquire uma consistência corpórea que fixa um ponto de gozo, objeto ao qual o sujeito se identifica para obturar a falta do desejo do Outro.


A fórmula do fantasma indica a colagem impossível entre dois elementos heterogêneos – o que é efeito simbólico da linguagem (o sujeito barrado) e o objeto, que Lacan chamou de objeto a, como pedaço do corpo real que se oferece ao desejo do Outro – e, ao mesmo tempo, a tentativa de criar uma homogeneidade impossível entre esses elementos, de fazer um corpo copular com a linguagem.


A identificação do sujeito com o objeto da suposta demanda do Outro não é, na neurose, absoluta, mas mediada pelo significante fálico, produto da Metáfora Paterna, e o gozo fálico dado pelo fantasma é a possibilidade que o sujeito encontra de recuperar na linguagem o gozo absoluto perdido, de onde pode extrair prazer vinculado ao desejo.


Embora simbolizados, articulados no significante, o gozo fálico e o desejo que aí se veiculam são retidos, recalcados, manifestando-se nas formações do inconsciente, em particular no sintoma, onde o desejo incestuoso se realiza e a pulsão encontra sua satisfação. Ou seja, o fantasma sustenta um desejo e fixa um gozo que, por levar a marca da castração que aqui é uma ameaça e que produz angústia, mantém-se recalcado.


Isto é, desse gozo fixado pela neurose e que dá um suporte imaginário ao sujeito, o sujeito nada quer saber – é o gozo que o inconsciente estruturado como linguagem articula –, pois ele aponta em seu limite o fracasso da estratégia fantasmática que obtura a falta estrutural do desejo do Outro, a castração do Outro que remete à falta do sujeito.


O que desencadeia o episódio depressivo é justamente quando se dá, por uma contingência da vida, um abalo fantasmático fazendo fracassar essa estratégia do sujeito. Não se trata da perda do objeto, que é perdido para o ser falante, mas da perda de uma pessoa, de um ideal, etc., que toca outra perda ignorada pelo sujeito, que é a sua posição de objeto para o desejo do Outro. O sujeito então se vê sem o suporte identificatório de onde extraía o gozo fálico, o gozo de ser o objeto fálico que supostamente preencheria a falta do Outro, e a dor da castração irrompe, denunciando a impossibilidade por estrutura de ser esse objeto.


A perda do amor do Outro na histérica, por exemplo, pode inaugurar a série da dor / tristeza / inibição – já reconhecida por Freud (1925/1981f) como ameaçadora por produzir a angústia de castração –, pois o sujeito perde, juntamente com o amor, seu suporte imaginário fálico que lhe permitia sustentar o desejo do Outro.


A castração que irrompe no fracasso do fantasma em acobertar a falta do Outro, coloca a exigência da realização do trabalho do luto de si mesmo, trabalho este que o deprimido neurótico se recusa a fazer. É o "luto patológico" do qual falava Freud (1915/1981d) referindo-se à depressão neurótica, um luto que não se elabora e que se eterniza na tristeza.


Ao definir a tristeza a partir da filosofia, Lacan evoca justamente a responsabilidade do sujeito nesse afeto:


É simplesmente uma falta moral, como se expressa Dante e até mesmo Spinoza: um pecado, o que quer dizer, covardia moral, que só se situa, em última instância, a partir do pensamento, ou seja, do dever de bem-dizer ou de orientar-se no inconsciente, na estrutura. (1993, p. 44)


A tristeza como posição subjetiva marca uma renúncia diante da exigência ética de dizer sobre si mesmo, um recuo do sujeito em situar-se em relação ao inconsciente, à falta da estrutura, "uma falta de consentimento à falta" (Alvarenga, 1996, p. 24). Situar-se em relação à causa é o que o neurótico evita, prendendo-se a causas imaginárias que enganam por não evocarem a dimensão do inconsciente.


"O problema da depressão - diz Leguil (1996) - é que ela é plena de significação: "o mundo é triste," "minha mulher me abandonou," "meus filhos não me amam," "meu chefe me persegue," etc" (p. 12). Essas significações imaginárias, que escravizam o sujeito ao colocar a causa que o afeta em razões externas, fornecem um enquadre para a dor de existir que, na neurose, não aparece em estado puro, como na melancolia, mas subjetivada na tristeza.


O que faz com que o sujeito se mantenha nesse estado depressivo, no sofrimento da tristeza?


Miller define a tristeza como um saber triste, falido, "impotente para colocar o significante em ressonância com o gozo, este permanecendo exterior" (1988, p. 163). Ou seja, há um gozo próprio da tristeza, que irrompe com a queda do gozo fálico, e que se situa para-além do princípio do prazer, mantendo o sujeito aprisionado na dor que o faz sofrer.


Freud (1925/1981f) distingue o sintoma da inibição, dizendo que as inibições mais gerais correspondem a um empobrecimento libidinal (caso específico do luto), ou a uma medida de precaução (caso das depressões), uma defesa do eu contra a emergência do id, que implica em um grande consumo de energia. Isto é, diante da exigência de satisfação pulsional, o sujeito se defende ou com o sintoma ou com a inibição. Porém, a exigência do id só é ameaçadora por trazer consigo o perigo da castração, cuja presença a angústia sinaliza. Ou seja, o sujeito se defende precisamente contra a angústia de castração, que a exigência da satisfação pulsional gera por retornar ao sujeito como castração.


Dito de outro modo, diante da exigência do gozo fálico, do gozo fixado pelo fantasma neurótico – que a angústia sinaliza, indicando o fracasso desse gozo impossível marcado pela castração – há uma escolha do sujeito entre os dois modos defensivos.


No sintoma, evidencia-se a operação do recalque incidente sobre os representantes pulsionais, que nele agora retornam e aí se condensam, e ao mesmo tempo, uma forma substitutiva da pulsão que no sintoma se satisfaz. Entre a defesa e a satisfação – uma solução de compromisso –, o sintoma é uma criação que se constrói na luta travada entre o gozo e a lei que o interdita, e uma maneira de dizer sobre o gozo mas que, pelo trabalho da censura, resulta em uma mensagem cifrada, enigmática.


Na inibição, em contrapartida, o sujeito se defende contra a angústia de castração e também evita o combate da formação sintomática, esquivando-se de dizer sobre seu gozo fantasmático. Nessa estratégia defensiva, que indica uma posição do sujeito, mas que nada diz dele, o sujeito se furta em fazer-se representar no saber endereçado ao Outro, na mensagem própria do sintoma. O sujeito aqui se retira do campo de batalha, pagando o preço da dolorosa apatia da retirada do desejo.


5. Embora se divulgue que a psicanálise poderia ser não só ineficaz mas contra-indicada no tratamento da depressão, a experiência mostra os efeitos antidepressivos promovidos exclusivamente pelo poder da palavra sobre o qual se baseia o tratamento psicanalítico, efeitos que podem ser compreendidos teoricamente.


Lá onde o deprimido é esperado pela medicina, como vítima de um mal sobre o qual não teria responsabilidade alguma e sobre o qual não teria nada a dizer, é justamente dessa forma que o deprimido comparece afetado pela tristeza que cala, tomado pelo gozo silencioso. Ou seja, o que o tratamento médico deixa escapar e que vai de encontro à posição do deprimido é justamente o sujeito que não é convocado a falar. Esse é o melhor remédio que o psicanalista pode oferecer-lhe, a oferta da escuta que promove o bem dizer, que Lacan contrapõe à covardia moral da tristeza. Dizer bem não sobre qualquer coisa - embora seja promovido pela associação livre -, mas sobre o saber recalcado, o gozo proibido, que vai de encontro ao dever ético de orientar-se no inconsciente.


Para concluir, depressão e melancolia, para a psicanálise, são distintas não só quantitativa como qualitativamente: a primeira é um sinal clínico e a segunda uma categoria diagnóstica, não justificando seu agrupamento num quadro único como pretende a psiquiatria atualmente com a criação do conceito de Transtornos do Humor. Se por um lado a melancolia é consistente por recobrir uma categoria específica da nosografia psicanalítica, o mesmo não ocorre com a depressão. Nesse sentido, a depressão, no singular, não existe, o que não significa que não se reconheçam os fenômenos depressivos, para os quais a psicanálise mostra o seu alcance terapêutico. A diversidade desses fenômenos no que tange sua causa e o caráter universal dos mesmos, torna inconsistente a unificação em torno de um conceito que poderia recobrir uma realidade clínica específica.


Fuentes, M. J. S. (2000). Depression’s Diagnosis. Psicologia USP, 11 (1), 155-187.

Abstract: The subject of depression is researched based on the theoretical psychoanalysis. In Sigmund Freud’s, Jacques Lacan’s and some of their critics’ works, the subject is – in the beginning – introduced from psychiatry-field from which the concept of depression, as it is understood nowadays, was born. The current diagnosis, the fragility of inherited genes as the main cause-effect hypothesis, the lack of sufficient "biological labels" and the limits of therapy through chemical means, are all critically approached. Immediately, the subject is approached in psychoanalysis, in which it is concluded that depression, as a category-subject to be diagnosed and derived from a unique cause – does not exist. As a counterpart, in this field it is recognised that – if on the one hand the universality of depression phenomena apt to appear in any diagnostic category – on the other hand, melancholy as a pathology which was not born from sadness but from specific psychotic mechanisms, is also recognised.

Index terms: Depression. Sadness. Diagnosis. Psychiatry. Psychoanalysis. Freud, Sigmund. Lacan, Jacques.


Artigo baseado na dissertação de Mestrado intitulada Depressão:

Da psiquiatria à psicanálise, defendida no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, em julho de 1999.

2 Endereço para correspondência: Rua Abílio Soares, 932 - Paraíso - CEP 04005-003. E-mail: pepita@fs.com.br

3 Freud confessa a Fliess ser "muito aflitivo, para um homem de medicina que passa todas as horas do dia lutando por alcançar a compreensão das neuroses, não saber se está sofrendo de uma depressão branda lógica ou hipocondríaca," quando se queixa de "um sentimento de depressão, que assumiu a forma de visões de morte e separação, em lugar do costumeiro frenesi de atividade" (Masson, 1894, p. 67).


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1 Artigo baseado na dissertação de Mestrado intitulada Depressão: Da psiquiatria à psicanálise, defendida no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, em julho de 1999.

FONTE... https://www.scielo.br/j/pusp/a/pLGJppkNXcmwHdpQ5T3T5xQ/?lang=pt