Israel - parte 3


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Geografia

Ver artigos principais: Geografia de Israel e Meio Ambiente de Israel
Imagem de satélite do território israelense de dia e à noite.
O Estado de Israel, em sua área total de 27 800 km², é descrito dentro das linhas de cessar-fogo e do autogoverno da Palestina. De forma alongada e estreita, tem em seu comprimento 470 km, e em sua largura máxima, 135 km. Suas fronteiras estão entre o Líbano, a Síria, a Jordânia, o Egito e o Mar Mediterrâneo.[135][136][137] Dividido em quatro regiões geográficas - três faixas paralelas e uma grande área árida - tem em sua planície costeira do Mediterrâneo, os sítios mais férteis, que avançam em um total de quarenta quilômetros para o interior do país. A nordeste, nascem suas cadeias de montanhas, onde localiza-se ainda o planalto de Golan, formado por rochas de basalto, resultantes de erupçõesvulcânicas, que beiram o Vale do Hula. Seguindo a cadeia rochosa, localizam-se as montanhas da Galileia, compostas de rocha calcária branda e dolomita, que atingem até 1 200m de altura.
Acompanhando as cadeias montanhosas seguem córregos que mantém a região verde por todo o ano. Entre as montanhas da Galileia e da Samaria, encontra-se o Vale de Jizreel, dita a região mais agrícola de Israel. Seguindo a cadeia rochosa para o sul, vê-se o Neguev, que compõe quase a metade do território.[138] Adiante, esta área torna-se mais árida, composta por planícies de arenito em cumes de pedras, crateras, platôs, montanhas ainda mais altas e três crateras erosivas, cuja maior mede 35 km de comprimento, de clima seco. Próximo a Eilat e ao mar Vermelho, a paisagem apresenta agudas elevações compostas por granito cinza e vermelho e arenito. Ao oriente, percebe-se a fenda Sírio-Africana, divisora da crosta terrestre. Ao contrário do sul semiárido, o oriente é sua área setentrional e fértil, além de ser atravessada de norte a sul pelo rio Jordão, que possui um total de trezentos quilômetros. Este rio, nascido de neves do monte Hermon derretidas no verão, atravessa o vale do Hula, e o mar da Galileia, o maior reservatório de água potável do país situado entre as montanhas e o Planalto de Golan, e desemboca no mar Morto, o ponto mais baixo da superfície terrestre.[139] [nota 8] Mesmo cheio durante a estação das chuvas, o rio Jordão é raso e estreito, com profundidade máxima de 5,20 metros e largura máxima de 18,30 metros.[140] Ao sul do mar Morto, encontra-se o Aravá,[141] chamada savana de Israel, que se estende até o golfo de clima sub-tropical e águas profundas, com recifes de corais e uma variada fauna marinha.[142]

Clima

Mar da Galileia
Deserto de Negev
Esquerda - Vista de parte do mar da Galileia, o maior lago de água doce do país.
Direita - Paisagem típica no deserto de Negev.
As temperaturas variam muito em Israel, principalmente durante o inverno. As regiões montanhosas do país são frias, inclusive com ocorrência de neve; o pico do monte Hérmon é coberto por neve na maior parte do ano e Jerusalém recebe pelo menos uma queda de neve por ano.[143] Entretanto, cidades costeiras, como Tel Aviv e Haifa, têm clima mediterrâneo típico, com frio e chuva durante o inverno e com verão quente e seco. A maior temperatura no continente asiático (53,7 °C) foi registrada em 1942 no kibutz Tirat Zvi, no norte do vale jordaniano.[144]
De maio a setembro, a chuva em Israel é rara.[145][146] Com os escassos recursos hídricos, Israel tem desenvolvido diversas tecnologias de economia de água, incluindo irrigação por gotejamento.[147] Os israelenses também aproveitam a grande incidência de luz solar para a produção de energia solar, tornando a Israel, a nação líder em energia solar em uso per capita.[148]

Biodiversidade


Campo repleto de Anemone coronaria, a flor nacional de Israel
fauna e a flora nacionais são diversificadas, devido, em parte, a sua localização, na junção de três continentes. Na vida vegetal, mais de 2 800 plantas já foram catalogadas, entre o papiro e a peônia vermelho-coral brilhante. Ao longo do território há ainda um misto de flores cultivadas e plantas nativas: írisaçucena e tulipa, misturam-se ao açafrão e à cila, chamadas litófitas.[149]
Já em meio a vida animal de Israel, há uma grande variedade de espécies de borboletas e pássaros, entre 135 para um e 380 para o outro. Gazelasraposasgatos selvagens e outros mamíferos, formam a fauna dos bosques; Cabritos monteses vivem nos rochedos desertos; e camaleões e cobras juntam-se a oitenta espécies nativas de lagartos. Para preservar a vida das espécies animal e vegetal, o governo criou o Fundo Nacional Judaico, que atua na acumulação de água, no reflorestamento e na sua manutenção. Além disso, severas leis foram adotadas a fim de preservar a vida natural, tornando um ato ilegal até mesmo a retirada de uma flor nascida na beira da estrada; e a conscientização da população é promovida através de atos públicos como excursões guiadas, campanhas de esclarecimento, publicações e dentro das escolas.[149]

Demografia

Ver artigos principais: Demografia de Israel e Israelenses

Pirâmide etária de Israel.
Em 2010, a população de Israel foi calculada em 7,587 milhões de habitantes.[150] Desses, segundo dados de 2009, mais de 300 000 cidadãos de Israel viviam em assentamentos na Cisjordânia,[151] como Ma'ale Adummim e Ariel e as comunidades que antecederam a criação do Estado, mas foram restabelecidas após a Guerra dos Seis Dias, em cidades como Hebron e Gush Etzion. Cerca de 18 000 israelenses vivem nas colinas de Golã. Em 2006, havia 250 000 judeus residentes em Jerusalém Oriental. O número total de colonos israelenses é superior a 500 000 (6,5 por cento da população). Cerca de 7 800 viviam em assentamentos israelenses na Faixa de Gaza até terem sido evacuados pelo governo como parte do seu plano de retirada de 2005.
Ao longo da última década, os fluxos migratórios têm, também, incluído um número significativo de imigrantes não judeus de países como a RomêniaTailândiaRepública Popular da China e vários países da África e da América do Sul; estimar um número exato é difícil devido à presença de imigrantes ilegais, mas as estimativas executadas na região apresentaram cerca de 200 000 pessoas.[152] A retenção da população de Israel desde 1948 é a mesma ou maior, quando comparado para outros países com imigração maciça.[153]

Placa em três idiomas: hebraicoárabe e inglês, nesta ordem.
emigração da população israelense (yerida) para outros países, principalmente para os Estados Unidos e o Canadá, é descrito por demógrafos como modesta,[154] mas é muitas vezes citada pelos ministérios do governo israelense como uma ameaça importante para o futuro de Israel.[155]
Israel foi criado com o propósito de ser uma pátria para o povo judeu e é muitas vezes referida como o Estado judeu. A Lei do retornoconcede a todos os judeus e os de linhagem judaica o direito à cidadania israelense.[156] Um pouco mais de três quartos, ou 75,5 por cento, da população são judeus de várias origens judaicas. Aproximadamente 68 por cento dos judeus israelenses nasceram no país, 22 por cento são imigrantes da Europa e das Américas e 10 por cento são imigrantes da Ásia e da África (incluindo o mundo árabe).[157]
Israel tem duas línguas oficiaishebraico e árabe. O hebraico é o idioma principal do estado e é falada pela maioria da população. O árabe é falado pela minoria árabe e por judeus que imigraram a partir de países árabes. A maioria dos israelenses se comunica razoavelmente bem em inglês: muitos programas de televisão são em inglês e, em muitas escolas, se ensina inglês. Como um país de imigrantes, dezenas de línguas podem ser ouvidas nas ruas de Israel. Um grande afluxo de pessoas da antiga União Soviética e da Etiópia fizeram, do russo e do amárico, línguas faladas em Israel. Entre 1990 e 1994, a imigração de judeus da antiga União Soviética fez com que a população israelense aumentasse em doze por cento.[158]

Urbanização

Religião

Religião em Israel (2006)[160]
ReligiãoPorcentagem
Judaísmo
  
75,4%
Islamismo
  
16,9%
Sem religião
  
4%
Cristianismo
  
2,1%
Drusos
  
1,7%
Ver artigo principal: Religião em Israel

Muro das Lamentações (o local mais sagrado do judaísmo), com o Domo da Rocha ao fundo (um dos locais mais sagrados do islamismo), em Jerusalém.
A afiliação religiosa dos judeus israelitas varia muito: 55 por cento dizem que são "tradicionais", enquanto 20 por cento consideram-se "judeus seculares", 17 por cento definem-se como "sionistas religiosos"; os finais 8 por cento definem-se como "judeus haredi".[161]
Perfazendo até 16,2 por cento da população, os muçulmanos constituem a maior minoria religiosa de Israel. Dos cidadãos árabes de Israel, que representam 19,8 por cento da população, mais de quatro quintos (82,6 por cento) são muçulmanos. Dos restantes árabes israelenses, 8,8 por cento são cristãos e 8,4 por cento são drusos.[162] Membros de muitos outros grupos religiosos, incluindo budistas e hindus, mantêm presença em Israel, embora em menor número.[163] Os cristãos totalizam 2,1% da população de Israel e são constituídos de árabes cristãos e judeus messiânicos.[164]
A cidade de Jerusalém é um lugar sagrado para judeusmuçulmanos e cristãos, pois sedia lugares que são fundamentais para suas crenças religiosas, como o Muro das Lamentações, o Monte do Templo, a Mesquita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo Sepulcro. Outros monumentos religiosos de importância estão localizadas na Cisjordânia, entre eles o local de nascimento de Jesus, a tumba de Raquelem Belém e a Caverna dos Patriarcas, em Hebron. O centro administrativo da Fé Bahá'í e do Santuário do Báb estão localizadas no Centro Mundial Bahá'í em Haifa e do líder da fé, enterrado no Acre. Não existe uma comunidade Baha'i em Israel, embora seja um destino de peregrinações. Pessoas que seguem a Fé Baha'i em Israel não ensinam a sua fé a israelenses seguindo uma política rigorosa.[165][166]

Centro Mundial Bahá'í, em Haifa, o centro administrativo e espiritual da Fé Bahá'í
Israel figura entre os dez países com maior número de ateus ou agnósticos, e, com um total de 25,6 por cento da população declarando-se ateísta, fica na quarta posição por países com maior proporção de ateístas no mundo.[167]
A grande maioria das pessoas seculares em Israel são de etnia judaica. Muitos judeus respeitam os feriados religiosos como algo comum, uma data estabelecida pelo governo, não são como seus país ou avós, que tinham fé na religião, afinal este era o legado de séculos passado de geração a geração, elo que unia o povo judeu e dava a ele um sentido de pertença a uma mesma comunidade. Hoje, os sabras já não sentem tanto a necessidade de seguir preceitos religiosos. Mesmo que entre os árabes haja também alguns indivíduos ateus ou não-religiosos, é mais comum entre os árabes de Israel, como um todo, encontrar pessoas bastante ligadas à religião, sejam elas cristãs ou muçulmanas, especialmente entre esses últimos. Embora as religiões, tanto o judaísmo quanto o islã, sejam responsáveis por uma boa do conflito árabe-israelense (por exemplo na questão de Jerusalém), a fé religiosa não é mais determinante na vida das pessoas, pelo menos para a maior parte dos judeus, que estão cada vez mais seculares (à exceção dos haredim). Os judeus laicos continuam a compartilhar um sentimento de identidade e a crença num destino comum, porém não mais é a fé que determina essa destino. Ainda assim, preocupa a radicalização de uma parcela dos líderes religiosos que têm bastante influência na política nacional. Há um certo medo da sociedade em geral de que o laicismo deixe de contar com o apoio dos políticos, com um aumento do poder dos ultraortodoxos.[168]

Governo e política

Ver artigos principais: Governo de Israel e Política de Israel

Interior do Knesset, o parlamentoisraelense.
Israel é uma democracia parlamentar[2] e o Presidente de Israel é o chefe de estado, mas suas funções são em grande parte simbólicas.[169] Um membro do Parlamento apoiado pela maioria dos parlamentares torna-se o Primeiro-Ministro, normalmente o presidente do maior partido. O Primeiro-ministro é o chefe de governo e chefe do Gabinete.[169] Israel é governado por um parlamento composto por 120 membros, conhecido como Knesset. A composição do Knesset é baseada na representação proporcional dos partidos políticos.[170]
As eleições parlamentares são realizadas a cada quatro anos, mas o Knesset pode dissolver o governo, a qualquer momento, por falta de confiança na votação. O processo de paz, o papel da religião no estado e escândalos polítcos têm causado ruptura de coalizões ou a antecipação das eleições.[171] As Leis Básicas de Israel funcionam como uma constituição não escrita. Em 2003, o Knesset começou a redigir uma constituição oficial baseada nestas leis.[2][172]
Em 2012, Israel foi classificado na 92ª posição no Índice de Liberdade de Imprensa, elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras, a classificação mais alta da região.[173] O relatório Freedom in the World de 2013, divulgado anualmente pela organização norte-americana Freedom House e que tenta medir o grau de democracia e de liberdade política dos países, classificou Israel como a única nação livre do Oriente Médio e do norte da África.[174]

Sistema judicial

Ver artigo principal: Sistema Judiciário de Israel
Israel tem três níveis no sistema judicial. O nível mais baixo são magistrados judiciais, situados na maioria das cidades do país. Acima deles são tribunais de comarca, servindo simultaneamente como tribunais de apelação e tribunais de primeira instância, estão situados em cinco dos seis distritos de Israel. O terceiro nível e o mais elevado é a Suprema Corte de Israel, situada em Jerusalém. Serve um papel duplo como o mais alto tribunal de apelação e de Supremo Tribunal de Justiça. Nesta última função, o Supremo Tribunal dita as regras como um tribunal de primeira instância, permitindo que os indivíduos, os cidadãos e não cidadãos, façam uma petição contra as decisões das autoridades estatais.[175][176]
Israel não é um membro do Tribunal Penal Internacional pois teme que o tribunal seja tendencioso contra ele, devido as pressões políticas de outros países membros.[177] Israel combina os sistemas jurídicos de common law inglês, o direito civil, e as leis judaicas.[2]esse sistema é baseado no princípio do stare decisis e é um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante o tribunal. Os precessos do Tribunal são julgados por juízes profissionais, em vez de jurados.[175] Casamento e divórcio estão sob a jurisdição dos tribunais religiosos: judeusmuçulmanosdrusos e cristãos.
Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade visa defender os direitos humanos e das liberdades em Israel.[178] Israel foi classificada em 2009 como "livre" pela Freedom House em função do nível dos direitos civis e políticos;[179] os "Territórios Ocupados Israel/Autoridade Palestina" foram classificados como "não-livres."[180] No mesmo ano, os Repórteres sem Fronteiras classificaram Israel na 93ª posiçao entre 175 países em termos de liberdade de imprensa, ultrapassada em termos regionais pelo Kuwait, pelo Líbano e pelos Emirados Árabes Unidos. A Freedom House classificou o país como "parcialmente livre" em termos de liberdade de imprensa.[181] Grupos como a Anistia Internacional[182] e Human Rights Watch,[183] reprovam Israel em relação aos direitos humanos para o conflito árabe-israelense. As liberdades civis de Israel permitem a autocrítica, a partir de grupos como B'Tselem, uma organização israelense de direitos humanos.[184]

Relações internacionais

Ver artigo principal: Relações exteriores de Israel

Benyamin Netanyahu, o atual primeiro-ministro de Israel, em um encontro com o Secretário de Estado dos Estados UnidosJohn Kerry, em Jerusalém, em junho de 2013.
Israel mantém relações diplomáticas com 161 estados e tem 94 missões diplomáticas em todo o mundo.[185] Apenas três membros da Liga Árabe normalizaram suas relações com Israel, o Egito e a Jordânia assinaram tratados de paz em 1979 e 1994, respectivamente, e a Mauritânia optou por manter relações diplomáticas completas com Israel desde 1999. Dois outros membros da Liga Árabe, Marrocos e Tunísia, que tinham algumas relações diplomáticas com Israel, encerram sua relações no início da Segunda Intifada, em 2000.[186]Desde 2003, Marrocos mantém laços econômicos com Israel, e o Ministro das Relações Exteriores de Israel visitou o país.[187] Como resultado da Operação Chumbo Fundido em 2009, MauritâniaQatarBolívia e Venezuela suspenderam relações políticas e econômicas com Israel.[188][189] Sob a lei israelense, LíbanoSíriaArábia SauditaIraque e Iêmen são considerados países inimigos[190] e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do Ministério do Interior.[191] Desde 1995, Israel tem sido membro do Diálogo Mediterrâneo, que promove a cooperação entre sete países da Bacia do Mediterrâneo e os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).[192]
Os Estados UnidosTurquiaAlemanha, Reino Unido e Índia estão entre os mais próximos aliados de Israel. Um estudo revelou que a Índia era a nação mais pró-Israel do mundo seguida pelos Estados Unidos.[193] Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, seguidos pela União Soviética. Os E.U.A. consideram Israel como seu principal aliado do Sudoeste Asiático, baseado em valores políticos e religiosos comuns.[194] Embora a Turquia não tenha estabelecido relações diplomáticas integrais com Israel até 1991,[195] o país tem colaborado com o Estado de Israel desde o seu reconhecimento em 1949. Os laços da Turquia com as outras nações muçulmanas, por vezes, resultou em pressão dos países árabes para que o país cessasse suas relações com Israel.[196] A Alemanha possui fortes laços com Israel sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem fortes parceiros econômicos e militares.[197] A Índia estabeleceu laços diplomáticos plenos com Israel em 1992 e tem promovido fortes parcerias militares e culturais com o país desde então.[198] O Reino Unido manteve integralmente as relações diplomáticas com Israel desde a sua formação. Tem também uma forte relação comercial, Israel é o 23º maior mercado. As relações entre os dois países também foram feitas pelo primeiro-ministro anterior, Tony Blair. O Reino Unido é descrito como tendo uma relação sólida com Israel, mas com diferenças de opinião.[199] O Irã tinha relações diplomáticas com Israel durante a dinastia Pahlavi,[200] mas retirou o reconhecimento de Israel durante a revolução iraniana.[201] Israel e o Vaticano estabeleceram relações diplomáticas em 30 de dezembro de 1993, no papado de João Paulo II.[202][203]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Israel

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