investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
na IDADE ANTIGA
442 PERSEGUIÇÃO AOS PAGÃOS
443 QUEIMA DA BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA
444 ASSASSINATO DE HIPÁTIA
445 CENSURA DO PENSAMENTO GRECO-ROMANO
446 CRISTIANISMO COMO JUSTIFICATIVA PARA A CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA
447 CONDENAÇÃO DE ARIANOS E OUTRAS HERESIAS
IDADE MÉDIA
449 MASSACRE DOS CÁTAROS
450 INQUISIÇÃO
591 CAÇA ÀS BRUXAS
592 DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS JUDEUS
593 APOIO A MONARQUIAS ABSOLUTISTAS
594 PROIBIÇÃO DA TRADUÇÃO DA BÍBLIA
595 A GUERRA DOS 30 ANOS
596 A VENDA DE INDULGÊNCIAS
16. TORTURA DE GALILEU GALILEI
A Igreja prendeu e forçou Galileu a negar suas descobertas astronômicas, rejeitando o conhecimento científico que poderia ampliar a compreensão da criação divina.
IDADE MODERNA
17. APOIO À ESCRAVIDÃO
Líderes cristãos justificaram a escravidão de africanos e indígenas com argumentos bíblicos deturpados, ignorando a dignidade e o valor de cada ser humano.
18. EVANGELIZAÇÃO FORÇADA DOS INDÍGENAS
Missões cristãs forçaram povos indígenas a abandonar suas culturas, muitas vezes utilizando violência, em vez de evangelizar com respeito e amor.
19. OPRESSÃO SOBRE MULHERES
A Igreja perpetuou a desigualdade de gênero, excluindo mulheres de lideranças e reforçando a submissão feminina de forma contrária ao respeito e dignidade ensinados por Jesus.
20. SILÊNCIO SOBRE GENOCÍDIOS
A Igreja permaneceu omissa diante do massacre de povos colonizados, como os indígenas nas Américas, muitas vezes colaborando com opressores.
21. CONIVÊNCIA COM O NAZISMO
Setores da Igreja Católica e Protestante apoiaram ou se calaram diante das atrocidades nazistas, em vez de defender a dignidade humana.
22. APOIO A DITADURAS
A Igreja colaborou com regimes autoritários na América Latina, Europa e África, sacrificando princípios cristãos em troca de poder e influência.
23. EXCLUSÃO DE HOMOSSEXUAIS
Muitos líderes cristãos pregaram ódio contra LGBTQIA+, ignorando o chamado de Jesus para amar incondicionalmente todas as pessoas.
24. REJEIÇÃO DE REFUGIADOS
Cristãos, especialmente na política, se opuseram à acolhida de refugiados de guerra e fome, negando o ensino de hospitalidade e misericórdia.
25. COMÉRCIO RELIGIOSO NA TELEVISÃO
Líderes cristãos transformaram a fé em negócio, explorando fiéis financeiramente com promessas de bênçãos materiais.
26. APOIO A POLÍTICOS CORRUPTOS
Igrejas e pastores apoiaram líderes políticos desonestos, trocando valores cristãos por favores e influência.
27. PROSPERIDADE COMO SINAL DE FÉ
O Evangelho foi distorcido para justificar a riqueza material como sinal da bênção divina, contrariando a simplicidade de Cristo.
28. INCENTIVO AO ARMAMENTO E À VIOLÊNCIA
Grupos cristãos apoiaram a disseminação de armas e discursos de ódio, em vez de promover a paz e o amor.
29. CONDENAÇÃO AO PENSAMENTO CRÍTICO
Muitos líderes cristãos desencorajaram o questionamento e o pensamento crítico, ensinando a fé de forma dogmática e autoritária.
30. NEGLIGÊNCIA COM O MEIO AMBIENTE
A Igreja ignorou ou minimizou a destruição ambiental, deixando de defender a criação de Deus e a responsabilidade humana sobre ela.
1ª Estrofe
Fanatismo ergue muros em vez de pontes,
Cegando o coração na falsa certeza.
Enquanto Jesus caminha em horizontes,
Trazendo à alma luz e gentileza.
2ª Estrofe
A verdade não grita em dogmas frios,
Nem impõe medo ou condenação.
No exemplo de Cristo, aos desvalidos,
Há compaixão, há transformação.
3ª Estrofe
Quem usa a fé para ferir e julgar,
Esquece do Mestre e Seu mandamento.
Ele veio ao mundo para salvar,
Semeando o amor em cada momento.
Refrão
Compreender é a lição de Jesus,
Caminho de paz, de mão estendida.
Não se vence o mal com gritos ou cruz,
Mas com graça e amor em vida rendida.
4ª Estrofe
Fanatismo endurece o que devia amar,
Transforma o evangelho em peso e cadeia.
Mas Cristo ensina: é preciso escutar,
E deixar o Espírito soprar na areia.
5ª Estrofe
Sejamos a luz que reflete o Cordeiro,
Prontos a ouvir, prontos a acolher.
Em Sua palavra está o verdadeiro,
Que nunca se cansa de compreender.
Refrão
Compreender é a lição de Jesus,
Caminho de paz, de mão estendida.
Não se vence o mal com gritos ou cruz,
Mas com graça e amor em vida rendida.
Poema
1ª Estrofe
Usam a fé como moeda e poder,
Para controlar o coração sofrido.
Distantes do que Cristo veio dizer,
Esquecem do amor que é tão querido.
2ª Estrofe
Promessas vazias, vendas no altar,
Uma fé moldada por ganância e vaidade.
Mas a verdadeira luz vem clarear,
Que Jesus pregou pureza e liberdade.
3ª Estrofe
A espiritualidade não é barganha,
É um viver simples, sincero, e real.
Com atos de amor que tudo ganha,
Reflete o Cristo, o exemplo ideal.
Refrão
Manipulam a fé, mas não vencerão,
Pois a verdade é viva e eterna em ação.
Jesus é caminho, é vida, é clareza,
Desfaz as sombras com sua pureza.
4ª Estrofe
Jesus andou entre os desprezados,
Não exigiu ouro, nem grandes palácios.
Seu reino é dos simples e dos amados,
Que vivem a graça, sem falsos espaços.
5ª Estrofe
O cristianismo não é posse ou poder,
É ser luz no mundo, sal que traz sabor.
É um chamado a quem deseja viver,
Na verdade que transforma com amor.
Refrão
Manipulam a fé, mas não vencerão,
Pois a verdade é viva e eterna em ação.
Jesus é caminho, é vida, é clareza,
Desfaz as sombras com sua pureza.
1ª Estrofe
Há quem passe e não perceba,
A dor do outro a lhe chamar.
Fecha os olhos, finge ausência,
Recusa-se a estender as mãos.
2ª Estrofe
Julga o pobre, ignora o fraco,
Vira o rosto ao sofredor.
Mas Cristo veio e, em Seu abraço,
Trouxe alívio, vida e amor.
3ª Estrofe
Com graça, andou entre feridos,
Curou os cegos, deu perdão.
Não exigiu ouro ou tributos,
Só desejava um coração.
Refrão
Seja a bondade nossa estrada,
Que a compaixão nos guie, então.
Pois Cristo deu, sem pedir nada,
Seu puro amor, sem condição.
4ª Estrofe
O mundo esquece os que padecem,
Mas Deus escuta o seu clamor.
Seu Filho ensina que a justiça
Se faz no abraço acolhedor.
5ª Estrofe
Quem ama estende a própria vida,
Não fecha a porta ao que caiu.
Seguir a Cristo é ser guarida,
Fazer o bem, como Ele o viu.
Refrão
Seja a bondade nossa estrada,
Que a compaixão nos guie, então.
Pois Cristo deu, sem pedir nada,
Seu puro amor, sem condição.
1ª Estrofe
Que vale ao homem ter tesouros,
Se perde a paz, se esquece o bem?
Se apegam forte aos seus ouros,
Mas nunca ao Deus que vida tem.
2ª Estrofe
As mãos se fecham no egoísmo,
Enquanto o pobre estende a mão.
Riqueza é só um artifício,
Se não há amor no coração.
3ª Estrofe
Jesus mostrou o verdadeiro brilho,
Não é no ouro, nem no poder.
Quem ama e dá ao seu irmão,
Esse sim tem o que viver.
Refrão
Pois onde está teu coração,
Ali tua riqueza está.
Se é no céu ou na ilusão,
Um dia a vida mostrará.
4ª Estrofe
O jovem rico não quis abrir mão,
Dos bens que tanto o consumiam.
Mas Zaqueu viu em sua visão,
Que dar é mais do que valia.
5ª Estrofe
A vida passa como o vento,
O que se tem, um dia vai.
Só o amor é investimento,
Que no eterno nunca cai.
Refrão
Pois onde está teu coração,
Ali tua riqueza está.
Se é no céu ou na ilusão,
Um dia a vida mostrará.
1ª Estrofe
Ergueram muros, fizeram cercados,
Regras e pesos ao povo impuseram.
Com medo e culpa, os olhos fechados,
No nome de Deus, cadeias teceram.
2ª Estrofe
Não podes dançar, não podes sorrir,
Nem respirar sem se confessar.
Tens que sofrer para evoluir,
Tens que temer para se salvar.
3ª Estrofe
Mas Cristo veio, e com Ele a graça,
Que não se prende a dogmas humanos.
Liberdade e vida Ele nos abraça,
Quebrando os grilhões dos antigos planos.
Refrão
Não é o peso, nem o castigo,
Que faz a alma se elevar.
Mas é a vida junto ao Amigo,
Que nos ensina a caminhar.
4ª Estrofe
Não são proibições que fazem santos,
Nem sacrifícios que trazem luz.
A transformação não vem dos mandos,
Mas de viver conforme a cruz.
5ª Estrofe
Pois onde há o Espírito há liberdade,
Não há prisão para quem crê.
Não é moral, é santidade,
Que vem do alto e faz viver.
Refrão
Não é o peso, nem o castigo,
Que faz a alma se elevar.
Mas é a vida junto ao Amigo,
Que nos ensina a caminhar.
1ª Estrofe
Diziam que alguns não podiam entrar,
Que o Reino era puro e santo demais.
Mas Cristo veio para nos mostrar
Que Deus acolhe a todos iguais.
2ª Estrofe
Publicanos, doentes, mulheres caídas,
Aos olhos do mundo, eram rejeição.
Mas o amor de Deus os erguia à vida,
Dando-lhes graça e redenção.
3ª Estrofe
Fariseus erguiam muros de medo,
Fechavam a porta ao que era menor.
Mas Jesus abriu o Reino sem medo,
Chamando os fracos para um amor maior.
Refrão
Vinde a mim, os que choram aflitos,
Os que o mundo não quis aceitar.
No Reino de Deus sois bem-vindos,
A graça vos veio buscar.
4ª Estrofe
O bom samaritano não foi rejeitado,
A pecadora, com lágrimas, amou.
O filho pródigo, mesmo humilhado,
Nos braços do Pai, descanso encontrou.
5ª Estrofe
Por isso, quem ama, faz parte do Reino,
Quem perdoa, conhece a verdade.
Não há exclusão no amor supremo,
Só graça e eterna liberdade.
Refrão
Vinde a mim, os que choram aflitos,
Os que o mundo não quis aceitar.
No Reino de Deus sois bem-vindos,
A graça vos veio buscar.
(1)
Em nome da cruz, ergueram espadas,
Queimaram cidades, roubaram moradas.
Com sangue tingiram as folhas sagradas,
Chamando de fé suas mãos tão manchadas.
(2)
Venderam indulgências por puro dinheiro,
Negaram aos pobres o pão verdadeiro.
Calaram os justos, falaram os falsos,
Vestiram o ouro em tronos tão altos.
(3)
Na sombra da Bíblia fizeram prisões,
Mataram profetas, criaram dragões.
Fecharam as portas que Cristo abriu,
Fizeram do templo comércio vil.
(Refrão)
Mas há um amor que não se corrompe,
Que em meio às trevas ascende no monte.
Nem todos que gritam "Senhor, Senhor",
Têm n’Ele a verdade, a graça e o amor.
(4)
Quantos usaram o Nome bendito,
Para enganar com falso rito?
Quantos impérios, quantos reis,
Se coroaram com leis tão cruéis?
(5)
Mas sempre há lume, um resto de luz,
Nos que carregam a cruz de Jesus.
Não como espada, nem como escudo,
Mas como entrega ao pobre e ao mudo.
(Refrão)
Mas há um amor que não se corrompe,
Que em meio às trevas ascende no monte.
Nem todos que gritam "Senhor, Senhor",
Têm n’Ele a verdade, a graça e o amor.
Estrofe 1
No tempo em que Roma ergueu sua cruz,
Fez-se a fé, mas perdeu-se a luz.
Templos caídos, deuses calados,
O amor trocado por muros cerrados.
Estrofe 2
Os pagãos, outrora livres a crer,
Foram forçados a desaparecer.
Seus cultos, antes de paz e cor,
Silenciados pelo novo senhor.
Estrofe 3
Teodósio, em nome da fé imposta,
Queimou o incenso, ergueu outra aposta.
Mas Cristo, que andou sem espada na mão,
Jamais pregou a imposição.
Refrão
O amor que Ele veio ensinar,
Não é ferir, nem condenar.
A fé que oprime não vem da luz,
Verdade é graça, ensinada na cruz.
Estrofe 4
Destruíram os ídolos, ergueram altares,
Mas não apagaram antigos lugares.
Pois Deus não é pedra, templo ou ação,
Mas vida, justiça e compaixão.
Estrofe 5
Que o erro do ontem sirva ao presente,
Que a fé abrace, não seja corrente.
Pois Cristo andou entre os rejeitados,
E amou a todos, sem lados.
Refrão
O amor que Ele veio ensinar,
Não é ferir, nem condenar.
A fé que oprime não vem da luz,
Verdade é graça, ensinada na cruz.
Estrofe 1:
Nas ruas ecoam preces ardentes,
Mas não de luz, nem redenção,
Mãos violentas, cegas e crentes,
Queimam o templo da razão.
Estrofe 2:
Pergaminhos, séculos de ciência,
Viraram cinza ao céu subindo,
E a ignorância fez sua sentença,
Com tochas santas, o fim ruindo.
Estrofe 3:
Teófilo ergueu seu decreto feroz,
E o saber sucumbiu sem piedade,
Mas a verdade não morre na voz,
Mesmo que o fogo apague a cidade.
Refrão:
Arde a chama do fanatismo,
Que cega a mente e rouba a luz,
Mas não se apaga o conhecimento,
Mesmo que o mundo o reduza à cruz.
Estrofe 4:
Que ironia, cristãos da verdade,
Temendo as letras que Deus criou,
Pois quem apaga a sabedoria,
Da própria fé se afastou.
Estrofe 5:
As cinzas voam na história eterna,
Mas não sepultam a inspiração,
Pois sempre renasce, forte e interna,
A sede da mente e do coração.
Refrão:
Arde a chama do fanatismo,
Que cega a mente e rouba a luz,
Mas não se apaga o conhecimento,
Mesmo que o mundo o reduza à cruz.
Estrofe 1
Sob o céu de Alexandria brilhava a razão,
Hipátia ensinava com saber e ciência.
Mas o medo cegou a devoção,
E fez da fé cruel violência.
Estrofe 2
Na ágora ecoavam seus pensamentos,
Livres, profundos, como o mar.
Mas em tempos de ódio e tormentos,
Saber e justiça não podiam morar.
Estrofe 3
Fanáticos rugiram contra sua luz,
Temendo perder o domínio do chão.
Hipátia, que apenas guiava à verdade,
Foi morta por mãos de escuridão.
Refrão
Quando a fé abandona a razão,
O amor se converte em espada.
E a luz do saber que brilhava tão forte
Se apaga na noite calada.
Estrofe 4
Seu nome ecoa na história esquecida,
Na sombra dos livros queimados no pó.
Mas a ciência, mesmo ferida,
Vence o tempo, pois nunca está só.
Estrofe 5
Que a fé e a razão andem lado a lado,
Que a luz não se apague outra vez.
Pois quando o saber é silenciado,
A própria verdade se desfaz de vez.
Refrão
Quando a fé abandona a razão,
O amor se converte em espada.
E a luz do saber que brilhava tão forte
Se apaga na noite calada.
A Igreja limitou a disseminação de ideias filosóficas e científicas, suprimindo a liberdade intelectual que poderia levar à compreensão mais profunda do mundo criado por Deus.
Estrofe 1
Nos tempos da fé que se fez império,
Ergueu-se a cruz como um véu sombrio.
Calou-se a voz do saber etéreo,
Moldou-se o mundo em dogma frio.
Estrofe 2
Filosofias jazem silentes,
Sob decretos da santa lei.
Grandes pensares tornaram-se ausentes,
Pois o temor os lançou ao além.
Estrofe 3
Queimaram livros em sombras densas,
Sepultaram a razão em pranto.
Mas mesmo em trevas de noites tensas,
Brilhava a dúvida em cada canto.
Refrão
Pensar livre era heresia,
Era ameaça, era ilusão.
Mas sob a brasa da tirania,
Ainda ardia a razão.
Estrofe 4
O céu se fez cárcere à descoberta,
A ciência tida por traição.
E na fogueira que estava aberta,
Morria o brilho da criação.
Estrofe 5
Mas todo grito um dia ecoa,
E rompe o véu da escuridão.
Pois mesmo o medo que açoita e entoa,
Não cala eterna a razão.
Refrão
Pensar livre era heresia,
Era ameaça, era ilusão.
Mas sob a brasa da tirania,
Ainda ardia a razão.
O Cristianismo foi usado pelos imperadores romanos para justificar seu poder absoluto, afastando-se do ideal de humildade e serviço que Jesus ensinou.
Estrofe 1:
O império vestiu-se com cruz dourada,
Mas seu trono sangrava ambição.
Negaram a toalha da estrada
E pregaram poder como salvação.
Estrofe 2:
A César deram culto e altar,
Com Cristo nos lábios, espada na mão.
A fé virou meio de conquistar
O povo com falsa consagração.
Estrofe 3:
Do servo nasceram reis e domínios,
Do madeiro, palácios sem compaixão.
Esqueceram o pão entre os caminhos,
Guardando só o cetro e a dominação.
Refrão:
Mas o Cristo que andou no deserto,
Não quis coroa nem exército em sua mão.
Seu Reino é justo, puro e aberto,
Fundado em graça, amor e perdão.
Estrofe 4:
A cruz que liberta virou bandeira,
Que marchava impondo conversão.
Mas a verdade de Cristo inteira
Está no serviço, não na dominação.
Estrofe 5:
O império se foi, mas a ideia perdura,
Com tronos vestidos de religião.
Mas a fé que é viva e pura
Nunca será dom de opressão.
Refrão:
Mas o Cristo que andou no deserto,
Não quis coroa nem exército em sua mão.
Seu Reino é justo, puro e aberto,
Fundado em graça, amor e perdão.
Estrofe 1
Cantando a Bíblia em tons de verdade,
Ecoa a graça sem perseguição.
Mas houve tempos de impiedade,
Onde heresia era só opinião.
Estrofe 2
Arianos, gnósticos, muitos irmãos,
Foram lançados fora, sem compaixão.
A cruz que salva virou as mãos
De juízes frios em condenação.
Estrofe 3
A ortodoxia virou espada,
Excluindo o amor que Cristo plantou.
E a liberdade, tão sagrada,
Foi o cordeiro que ninguém poupou.
Refrão
A fé não deve ser prisão,
Nem dominação por tradição.
Se Cristo é luz e compaixão,
Julgar com ódio é traição.
Estrofe 4
O canto puro da Escritura,
Deve unir, jamais dividir.
Mas viram na letra uma armadura
Pra ferir quem ousa refletir.
Estrofe 5
Hoje cantamos pra resgatar
A fé que é vida, não tribunal.
E a voz do céu vem libertar
Todo cristão do julgo mortal.
Refrão
A fé não deve ser prisão,
Nem dominação por tradição.
Se Cristo é luz e compaixão,
Julgar com ódio é traição.
Estrofe 1
Nasceu o Cordeiro, na palha e no chão,
Pregando o amor e a reconciliação.
Mas homens, sedentos por poder e glória,
Traçaram em aço outra face da história.
Estrofe 2
Marcharam com cruzes, espadas na mão,
Matando em nome da salvação.
Muçulmanos, judeus e até irmãos,
Caíram sem culpa, sem paz, sem razão.
Estrofe 3
Jesus perdoou quem o pregou na cruz,
Mas mataram dizendo “É ordem de Jesus.”
Negaram o amor, desprezaram a dor,
Pisando no sangue do próprio Senhor.
🎵 Refrão
O Cristo ensinou: perdoar e servir,
Mas muitos usaram seu nome pra oprimir.
Não é com a guerra que o Reino se faz,
Mas com o perdão, com justiça e com paz.
Estrofe 4
Por séculos longe do que Ele pregou,
A Igreja lutou sem o que Ele ensinou.
Cruzadas erguidas por reis e papéis,
Feriram o Cristo com dogmas cruéis.
Estrofe 5
Hoje, ao contar essa história de dor,
Clamamos por volta ao real Salvador.
Que a cruz não mate, mas venha salvar,
E o nome de Cristo volte a amar.
🎵 Refrão
O Cristo ensinou: perdoar e servir,
Mas muitos usaram seu nome pra oprimir.
Não é com a guerra que o Reino se faz,
Mas com o perdão, com justiça e com paz.
Estrofe 1
Pregavam o Cristo com alma e ternura,
Mas vieram espadas com falsa doçura.
Chamaram heresia o direito de crer,
E fogo e aço foram seu modo de ver.
Estrofe 2
No sul da França, cantavam os Cátaros,
Em fé e bondade, simples, não bárbaros.
Mas Roma os julgou sem compaixão,
Ordenou o extermínio, chamando de "missão".
Estrofe 3
Crianças e velhos tombaram em flor,
Diziam “Mate a todos, Deus saberá o amor!”
A cruz se manchou com sangue inocente,
E o nome de Cristo virou o de um crente ausente.
Refrão
Cristo pregou o perdão no madeiro,
Mas fizeram da fé um império guerreiro.
A luz foi usada pra acender a fogueira,
E a espada falou no lugar da bandeira.
Estrofe 4
A fé que consola virou tribunal,
A Igreja ordenava o mal pelo “bem final”.
Os Cátaros sumiram da história da gente,
Mas seu canto resiste no vento silente.
Estrofe 5
Não se apaga a verdade com aço ou prisão,
Pois Cristo renasce no coração.
A lição ressoa em qualquer geração:
Religião sem amor é só opressão.
Refrão
Cristo pregou o perdão no madeiro,
Mas fizeram da fé um império guerreiro.
A luz foi usada pra acender a fogueira,
E a espada falou no lugar da bandeira.
Estrofe 1:
Do trono da fé, desceu a espada,
Com fogo e grilhões, a alma era julgada.
Chamavam de herege quem lia a razão,
Puniam com morte, negando o perdão.
Estrofe 2:
A cruz foi usada como tribunal,
Mas o amor de Cristo virou algo brutal.
Bruxas, pensadores, fiéis em oração
Foram torturados sob falsa unção.
Estrofe 3:
Pregavam verdades com ódio no olhar,
Esquecendo o Cristo que veio amar.
“Amem os inimigos” — disse o Senhor,
Mas fizeram da fé um chicote de dor.
Refrão:
Não foi Deus quem queimou na fogueira,
Nem Jesus quem gritou na trincheira.
Foi o medo vestido de religião,
Ferindo o Evangelho com maldição.
Estrofe 4:
A verdade amordaçada, os livros queimados,
Milhares de corpos por juízes marcados.
Enquanto o Cristo chorava em silêncio,
A Igreja traía Seu mandamento imenso.
Estrofe 5:
Quem ama não prende, não mata nem julga,
Pois Deus é justiça, não sede que fulga.
A Inquisição foi o avesso da luz,
Traindo na História o nome de Jesus.
Refrão:
Não foi Deus quem queimou na fogueira,
Nem Jesus quem gritou na trincheira.
Foi o medo vestido de religião,
Ferindo o Evangelho com maldição.
Estrofe 1
Diziam seguir o Cristo do amor,
Mas erguiam tochas com ódio e rancor.
Mulheres queimadas por falso temor,
Na cruz do poder, sem nenhum pudor.
Estrofe 2
Chamavam de bruxa quem era saber,
Curava com ervas, ousava viver.
Não viam em Cristo o dom de acolher,
Usavam seu nome pra fazer sofrer.
Estrofe 3
A fé se tornava instrumento de dor,
Mistura de medo, machismo e terror.
Esquecem que o Cristo foi protetor,
De toda mulher, de todo valor.
Refrão
Jesus não mandou acender fogueira,
Nem perseguir alma feiticeira.
Ele curou, libertou com ternura,
Fez do amor a mais forte armadura.
Estrofe 4
E até hoje, o erro ainda arde,
Contra o candomblé, o povo de Iemanjá.
O preconceito nunca foi alarde,
Mas queima em silêncio o direito de estar.
Estrofe 5
Cristo não veio julgar nem ferir,
Veio abraçar, restaurar e ouvir.
Quem lança a pedra, não quer admitir:
A fé que apedreja, só sabe mentir.
Refrão
Jesus não mandou acender fogueira,
Nem perseguir alma feiticeira.
Ele curou, libertou com ternura,
Fez do amor a mais forte armadura.
Estrofe 1
Contando o cristianismo em sua missão,
Vemos luz e trevas na mesma canção.
Jesus pregou amor e reconciliação,
Mas seus seguidores feriram seu sermão.
Estrofe 2
Na Idade Média, a cruz foi usada,
Para expulsar quem não era da estrada.
Os judeus sofreram, foram dispersados,
Por leis, pogroms e gritos calados.
Estrofe 3
Chamaram de traidores quem foi raiz,
Esqueceram que o Cristo era um dos seus, por matriz.
Criaram muralhas onde havia abraço,
Negando o amor que rompe qualquer laço.
Refrão
Jesus chorou por toda exclusão,
Pois não veio impor espada ou prisão.
Seu reino é feito de reconciliação,
Não de ódio, mas compaixão.
Estrofe 4
Hoje em Gaza, revive-se o horror,
Com bombas em nome de um falso valor.
Os mesmos erros, novo disfarce cruel,
Enquanto o céu clama justiça fiel.
Estrofe 5
O verdadeiro Cristo não segrega,
Seu coração ao frágil se entrega.
Todo antissemitismo é traição,
Ao próprio Deus de toda criação.
Refrão
Jesus chorou por toda exclusão,
Pois não veio impor espada ou prisão.
Seu reino é feito de reconciliação,
Não de ódio, mas compaixão.
Estrofe 1
Pregando o Cristo pobre e rejeitado,
A Igreja se uniu ao trono dourado.
Coroou reis com falsa unção,
E o Evangelho virou dominação.
Estrofe 2
Ergueu catedrais ao lado do cetro,
E fez da cruz, do poder, um espectro.
Enquanto o povo gemia à margem,
Os altares serviam à monarquia selvagem.
Estrofe 3
Imperadores eram chamados "divinos",
Apoiados por dogmas canônicos e finos.
Mas Jesus lavou pés com humildade,
Não com espada, nem pompa ou vaidade.
Refrão
Coroaram tiranos com véu sagrado,
Negando o Cristo crucificado.
A fé serviu aos reis com ambição,
Esqueceram da cruz, do pão, da paixão.
Estrofe 4
Com bênçãos, selavam guerra e opressão,
Negociando indulgência e salvação.
Quem questionava era tido como herege,
E a justiça calava sob a sua égide.
Estrofe 5
Contar o cristianismo é admitir:
A cruz foi usada pra subjugar e punir.
Mas o reino de Deus não é de elite,
É justiça que ao pobre restitui o que é do espírito.
Refrão
Coroaram tiranos com véu sagrado,
Negando o Cristo crucificado.
A fé serviu aos reis com ambição,
Esqueceram da cruz, do pão, da paixão.
Estrofe 1
No tempo em que reinos tinham fé na espada,
A Bíblia era um livro sob tranca e chave,
Traduzir era heresia condenada,
E o povo seguia sem entender a nave.
Estrofe 2
Os clérigos diziam: "Não é para o plebeu,
Pois só os doutores têm a luz da verdade."
Mas Cristo pregava o amor que nasceu
Pra todas as línguas e toda idade.
Estrofe 3
Queimavam-se folhas com o verbo do céu,
E junto, os profetas de nova visão.
Quem lia, morria, no fogo cruel,
Por desafiar a velha tradição.
Refrão
Mas a Palavra é vento que sopra e não para,
Vai por desertos, florestas e ruas.
Mesmo se tentam calá-la na cara,
Ela renasce em vozes mais cruas.
Estrofe 4
Hoje, ainda negam a livre leitura,
Com dogmas fechados e regras sem luz.
Se alguém vê a Bíblia com outra figura,
Logo o excluem daquilo que conduz.
Estrofe 5
Mas Deus não se prende a templo nem trono,
Seu verbo é livre, como o sol do arrebol.
Não há religião que o contenha no sono,
Ele fala onde houver sede e farol.
Refrão
Mas a Palavra é vento que sopra e não para,
Vai por desertos, florestas e ruas.
Mesmo se tentam calá-la na cara,
Ela renasce em vozes mais cruas.
Estrofe 1
A fé dividida virou trincheira,
Entre altares e fogos de fronteira.
Cruz e espada na mesma mão,
Ceifaram vidas em nome da salvação.
Estrofe 2
Católicos, reis, protestantes em guerra,
Disputando sangue, poder e terra.
Versos sagrados tornados decreto,
Deus sequestrado por trono e decreto.
Estrofe 3
A Europa chorou seus filhos perdidos,
Em campos de guerra, mortos esquecidos.
O Evangelho virou argumento de rei,
E o povo sofria o que nunca sonhei.
Refrão
Trinta anos de dor, em nome da fé,
Com Bíblia nas mãos e sangue no pé.
Mas Jesus jamais pregou tal destruição,
Ele estendeu a cruz — não a opressão.
Estrofe 4
Hoje, ainda vemos essa herança,
Na luta de egos, sem esperança.
Se a fé não for amor, é ruína veloz,
Pois Cristo jamais se impôs pela voz.
Estrofe 5
O Evangelho é pão, não trincheira,
É amor sincero, sem bandeira.
A paz só virá com reconciliação,
Não pela força, mas pelo perdão.
Refrão
Trinta anos de dor, em nome da fé,
Com Bíblia nas mãos e sangue no pé.
Mas Jesus jamais pregou tal destruição,
Ele estendeu a cruz — não a opressão.
Estrofe 1
No altar dourado, a moeda soava,
E o povo cansado, em fila rezava.
Por bênção ou céu, vendia-se o bem,
Esquecendo a cruz, de amor que convém.
Estrofe 2
Pecados lavados com ouro em mão,
Comércio da fé, sem compaixão.
A graça que Cristo nos deu de graça,
Foi posta à venda como trapaça.
Estrofe 3
Martelo bateu na porta da ilusão,
E Lutero gritou com firme oração:
“Não se compra Deus, nem seu perdão!”
Mas a igreja seguiu sua ambição...
Refrão
A graça é dom que não se vende,
É amor que o Espírito acende.
Cristo é justiça, não vaidade,
E nunca cobrou pela verdade.
Estrofe 4
Jesus lavou os pés do irmão,
Não exigiu ouro em doação.
Mas o templo impôs cobrança e taxa,
Enquanto o pobre na fila se esfacela e esvazia a caixa.
Estrofe 5
Indulgência virou mercadoria,
A cruz se escondeu na burocracia.
Mas quem segue o Cristo de Nazaré,
Reparte o pão com amor e fé.
Refrão (repetição)
A graça é dom que não se vende,
É amor que o Espírito acende.
Cristo é justiça, não vaidade,
E nunca cobrou pela verdade.