Dario I

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Dario I

Império Aquemênida no reinado de Dario I

Ruínas do Palácio de Dario, em Persépolis
Dario I (em persa antigoDAARAYAVAUSHA,[1]Dārayava(h)ush;[2] "que possui a bondade");[2] 550 a.C. — 486 a.C., cognominado o Grande, foi o terceiro rei do Império Aquemênida. Governou o império durante o seu auge, quando ele dominou boa parte da Ásia Ocidental, o CáucasoÁsia Central, partes dos Bálcãs (Bulgária-Romênia-Panônia), regiões do norte e nordeste da África, incluindo o Egito (Mudrâya),[3] o leste da Líbia, o litoral do Sudão e a Eritreia, bem como a maior parte do Paquistão, as ilhas do mar Egeu e o norte da Grécia, a Trácia e a Macedônia.
Dario assumiu o trono após derrubar um usurpador chamado Bardiya, supostamente um mago, com o auxílio de seis outras famílias nobres persas; foi coroado na manhã seguinte. O novo rei se deparou com revoltas por todo o reino, e conseguiu debelá-las. Um dos grandes acontecimentos na vida de Dario foi a sua expedição para punir as cidades-estado de Atenas e Erétria por seu papel na Revolta Jônica, e subjugar a Grécia. Dario expandiu seu império após conquistar a Trácia e a Macedônia e invadir a Cítia, terra natal dos citas, uma tribo nômade que havia invadido a Média anteriormente e assassinado Ciro, o Grande.
Dario organizou o império, dividindo-o em províncias (satrapias), e colocando sátrapas para governá-las. Organizou um novo sistema monetário unificado, e fez do aramaico o idioma oficial do império. Também instituiu projetos de construção por todo o império, especialmente em SusaPasárgadasPersépolisBabilônia e no Egito — onde também foi responsável pela codificação das leis. Dario também é lembrado por ter gravado num penhasco a célebre Inscrição de Behistun, uma autobiografia de grande importância linguística. Entre os colossais projetos arquitetônicos pelos quais foi responsável, estão os magníficos palácios de Persépolis e Susa.
Filho de Histaspes,[4] seu nome em persa moderno é داریوش (Dóriush) e em hebraico דַּרְיָוֶשׁ (Daryawesh); já em grego antigo as fontes chamam-no Δαρεῖος (Dareios) e os indianos chamavam-no de दरायु (Darāyu) em sânscrito.
Seu sonho era conquistar a Grécia, criou as guerras médicas mas na Batalha de Maratona fracassou, morreu de causas naturais e deixou o trono para seu filho Xerxes.

Referências

  1. Ir para cima Ghias Abadi, R. M. (2004). کتیبه‌های هخامنشی ("Inscrições Aquemênidas") (em persa) 2ª edição ed. Teerã: Shiraz Navid Publications. p. 25. ISBN 964-358-015-6
  2. ↑ Ir para:a b Avesta - Zoroastrian Archives (baseado em C. Bartholomae, Altiranisches Wörterbuch, p. 1983-88)
  3. Ir para cima http://www.livius.org/be-bm/behistun/behistun-t02.html#1.9-17
  4. Ir para cima Inscrição de Behistun, Coluna 1, 2.(1.3-6), [em linha]
Precedido por:
Esmérdis
imperador aquemênida
521 a.C. — 486 a.C.
Sucedido por:
Xerxes I
Faraó
(521 a.C. — 486 a.C.)
27ª Dinastia
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