MURMURAÇÃO E A SAÚDE MENTAL

  





 

 


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4



MURMURAÇÃO E A SAÚDE MENTAL
o conteúdo original que inclui este estudo está neste link aqui


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ÍNDICE

001   o que é murmuração

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002   reclamar afeta a saúde mental

003   murmurar ensina errado ao cérebro

050   murmurar potencializa a angústia


Definição e origem da murmuração:...004   
Definição de murmuração;...005   
A história da murmuração;.............006   
Como a murmuração é vista em diferentes culturas;..........007   
Diferença entre murmuração e feedback construtivo...008   

Os efeitos da murmuração na saúde mental:...009   
Consequências psicológicas da murmuração (ansiedade, estresse, depressão, etc.);...010   
Impacto na autoestima e autoconfiança;...011   
Como a murmuração afeta a relação com os outros;...012   
Efeitos físicos da murmuração (dor de cabeça, fadiga, tensão muscular)....013   

Fatores que influenciam a tendência de murmurar:...014   
Influência da personalidade (traços de personalidade como neuroticismo, por exemplo);.015   
Como a educação e criação afetam a tendência de murmurar;.......016   
O papel da mídia e redes sociais na tendência de murmurar;..017   
A influência do ambiente social (família, amigos, colegas de trabalho)....018   

Técnicas para lidar com a murmuração:...019   
Técnicas de autoconsciência (identificar o momento de murmuração);...020   
Mudando o foco da atenção (por exemplo, fazendo um exercício de gratidão);..021   
Técnicas de mudança de perspectiva (por exemplo, a técnica do "ao invés disso") ...022   
Outras técnicas contra a murmuração......023   
A importância de se rodear de pessoas positivas....024

A importância da gratidão e da mindfulness:...025   
O que é gratidão e como ela pode ajudar a combater a murmuração;...026   
Como a prática da mindfulness pode ajudar a lidar com a murmuração;.......027   
Exercícios práticos de gratidão e mindfulness....028   

O papel da psicologia positiva na mudança de perspectiva:...029   
O que é psicologia positiva;...030   
A relação entre psicologia positiva e murmuração;...031   
Exemplos de técnicas de psicologia positiva para lidar com a murmuração....032   

Estudos de casos e exemplos práticos:...033   
Histórias de pessoas que lidaram com a murmuração;...034   
Como eles fizeram para mudar sua perspectiva;...035   
Exemplos de técnicas práticas que funcionaram para essas pessoas....036   


037   038   039   040   

041   042   043   044   045   046   047   048   049   050   




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O QUE É MURMURAÇÃO

A murmuração é uma forma de comunicação negativa que envolve reclamar, criticar ou falar mal de alguém ou algo. Essa prática pode ser bastante prejudicial tanto para a pessoa que murmura quanto para as pessoas que são alvo das críticas.

Murmurar constantemente pode levar a sentimentos de negatividade e insatisfação, além de prejudicar a autoestima e a autoconfiança. Além disso, a murmuração pode criar um ambiente tóxico e prejudicar relacionamentos pessoais e profissionais.

Para evitar a murmuração, é importante praticar a empatia e o respeito pelos outros. Em vez de reclamar ou criticar, tente encontrar soluções construtivas para os problemas e tente ver as coisas de forma positiva. Também é importante evitar se envolver em fofocas e não espalhar informações negativas sobre outras pessoas.

Se você se encontra cercado por pessoas que estão constantemente murmurando, tente mudar o assunto para algo mais positivo ou simplesmente saia da situação. Lembre-se de que a murmuração não leva a nada de positivo e pode ser muito prejudicial para todos os envolvidos.





MURMURAR DE SI

Murmurar constantemente sobre si mesmo e suas circunstâncias pode levar a sentimentos de negatividade, baixa autoestima e falta de confiança. Embora seja importante reconhecer as limitações e desafios pessoais, é fundamental encontrar maneiras construtivas de lidar com eles e trabalhar para superá-los.

Em vez de focar nos defeitos e limitações, tente se concentrar nas suas habilidades e pontos fortes. Reconheça suas conquistas e esforce-se para melhorar continuamente em áreas que você deseja aprimorar.

Além disso, é importante ser gentil consigo mesmo e tratar-se com compaixão. Em vez de criticar a si mesmo por erros ou fracassos, tente aprender com essas experiências e use-as como oportunidades para crescer e evoluir.

Lembre-se de que todos têm limitações e enfrentam desafios, mas é a forma como lidamos com essas situações que determina nosso sucesso e bem-estar emocional. Pratique a gratidão e o autocuidado para melhorar a sua perspectiva e aumentar a sua autoconfiança.




MURMURAR DOS OUTROS

Murmurar constantemente sobre os outros pode criar um ambiente tóxico e prejudicar relacionamentos pessoais e profissionais. Além disso, a murmuração pode levar a sentimentos de negatividade e insatisfação, prejudicando a autoestima e a autoconfiança tanto da pessoa que murmura quanto das pessoas que são alvo das críticas.

Para evitar a murmuração dos outros, é importante praticar a empatia e o respeito pelos outros. Tente ver as coisas do ponto de vista deles e evite julgar ou criticar sem conhecer a situação completa. Além disso, se você tiver um problema com alguém, tente resolver isso de forma construtiva, em vez de simplesmente reclamar ou criticar.

Lembre-se também de que todos têm defeitos e limitações, e é importante aceitar as pessoas como elas são. Em vez de se concentrar nos aspectos negativos, tente encontrar as qualidades positivas nas pessoas e incentivá-las a desenvolvê-las. Se você estiver cercado por pessoas que estão constantemente murmurando sobre os outros, tente mudar o assunto para algo mais positivo ou simplesmente saia da situação.

Lembre-se de que a murmuração não leva a nada de positivo e pode ser muito prejudicial para todos os envolvidos. Pratique a gentileza, a compaixão e a empatia em seus relacionamentos para construir conexões positivas e saudáveis com as pessoas ao seu redor.





MURMURAR DE DEUS

Murmurar de Deus pode ser uma forma de expressar descontentamento com as circunstâncias da vida ou com os eventos que ocorrem. No entanto, é importante lembrar que Deus é um ser divino que muitas pessoas acreditam ser responsável por criar, proteger e sustentar a vida.

Reclamar de Deus pode levar a sentimentos de desesperança, descrença e desconexão espiritual. Em vez disso, é importante encontrar maneiras de aceitar as circunstâncias da vida e confiar que Deus tem um plano maior para cada pessoa.

Além disso, é importante lembrar que Deus pode ser encontrado em momentos de alegria e felicidade, bem como em momentos de tristeza e dificuldade. Praticar a gratidão e a compaixão pode ajudar a criar um relacionamento mais positivo com Deus e a encontrar significado e propósito em todas as experiências da vida.

Lembre-se de que cada pessoa tem uma jornada única e que Deus pode trabalhar em maneiras misteriosas e desconhecidas para ajudá-las a crescer e evoluir. Em vez de murmurar de Deus, tente confiar em sua sabedoria e encontre maneiras de se conectar espiritualmente com a divindade para buscar orientação e força em momentos de dificuldade.





MURMURAR É PREJUDICIAL

Com certeza, viver reclamando constantemente de tudo e de todos pode ser altamente prejudicial para a saúde mental de uma pessoa. A murmuração pode levar a sentimentos de negatividade, insatisfação e estresse, afetando a qualidade de vida de forma significativa.

Além disso, a murmuração pode afetar os relacionamentos interpessoais, criando um ambiente tóxico e prejudicando a conexão com outras pessoas. A constante reclamação pode afastar amigos, familiares e colegas de trabalho, afetando a vida social e profissional da pessoa.

A murmuração também pode levar a um ciclo vicioso de pensamentos negativos, onde a pessoa começa a focar apenas no que está errado, perdendo de vista o que está certo e o que é positivo em sua vida. Isso pode afetar a autoestima e a autoconfiança da pessoa, contribuindo para problemas de saúde mental como a ansiedade e a depressão.

É importante lembrar que, embora seja natural sentir frustração ou insatisfação em determinados momentos, é fundamental encontrar maneiras construtivas de lidar com essas emoções. Praticar a gratidão, a empatia e o autocuidado pode ajudar a criar uma perspectiva mais positiva e a lidar de forma saudável com os desafios da vida.

Em resumo, a murmuração pode ter consequências negativas significativas para a saúde mental e os relacionamentos interpessoais. É importante trabalhar ativamente para evitar a murmuração e encontrar maneiras construtivas de lidar com as dificuldades da vida.




BIBLIOGRAFIA 
  • "A Arte da Felicidade" de Dalai Lama XIV e Howard C. Cutler: Este livro explora a natureza da felicidade e os obstáculos que a impedem, incluindo a murmuração e a negatividade.
  • "O Poder do Agora" de Eckhart Tolle: Este livro aborda a importância de estar presente no momento atual e como isso pode ajudar a evitar a murmuração e a preocupação com o passado e o futuro.
  • "O Poder da Gratidão" de Robert Emmons: Este livro explora os benefícios da prática da gratidão, incluindo como ela pode ajudar a evitar a murmuração e a cultivar uma perspectiva mais positiva.
  • "The Happiness Advantage" de Shawn Achor: Este livro explora a relação entre a felicidade e o sucesso, incluindo como a murmuração pode afetar negativamente ambas as áreas.
  • "A Arte de Não se Importar" de Mark Manson: Este livro aborda a importância de aceitar a vida como ela é, em vez de se preocupar com coisas que não podem ser controladas, incluindo a murmuração e a negatividade.



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Como o hábito de reclamar afeta a sua saúde mental

O hábito de reclamar não é muito saudável para a saúde da mente e a do corpo. Além disso, pessoas “reclamonas” afastam amigos e familiares e perdem oportunidades de formar novos vínculos afetivos em razão de sua negatividade.

Todavia, o ato de reclamar é mais complexo do que se imagina. Ele é motivado por diversos fatores, não somente pelo desejo de autoexpressão.



Por que as pessoas reclamam?

A reclamação não é necessariamente ruim, embora geralmente aconteça em meio a uma situação desagradável. O estresse do dia a dia, a raiva oriunda de um conflito e a indignação que nasce de uma injustiça impulsionam a reclamação. 

Uma vez que o sentimento ruim é jogado para fora, contudo, ele perde a força e o acontecimento deixa de incomodar.

Outros fatores também estão envolvidos no ato de reclamar, como a personalidade. Há pessoas que se sentem à vontade para fazer reclamações sobre praticamente tudo enquanto outras guardam seus sentimentos para si.

Do mesmo modo, pessoas reclamonas costumam ser controladoras. Quando percebem que não possuem tanto controle quanto gostariam, reclamam. Sentem-se injustiçadas, portanto, expressam a sua insatisfação acerca de um ocorrido ou de um indivíduo específico.

Reclamar é uma forma de expressão bastante humana. Em pequenas medidas, não há nada de errado em desabafar o seu desconforto. Este ato somente é considerado problemático quando se torna um hábito.

O reclamão crônico parece nunca estar totalmente contente e gosta de encontrar motivos para se irritar. Ele se incomoda com coisas insignificantes, apontando erros e defeitos com indignação.

É também aquela pessoa que “joga um balde de água fria” nas ideias dos outros, conseguindo interferir em seu entusiasmo. Com o tempo, amigos, familiares e conhecidos se afastam do reclamão crônico em razão de seu perpétuo pessimismo. 



Como a reclamação afeta a saúde da mente?

Pessoas felizes reclamam menos. Isso porque elas somente expressam indignação quando extremamente necessário.

Um artigo no Psychology Today afirma que indivíduos contentes reclamam com um objetivo específico em mente, ou seja, quando sabem que suas palavras estimularão uma mudança. Se o ato de reclamar não se demonstrar útil em uma determinada ocasião, elas modificam a sua estratégia para a ação.



Reclamões crônicos não possuem a mesma mentalidade.

Eles só pensam em expressar os sentimentos negativos presos em seu interior. Não raciocinam o hábito de reclamar, por isso, não percebem que somente falar não fará o objeto de sua insatisfação desaparecer.



Reclamar em demasia afeta a saúde mental de modo negativo das seguintes maneiras:

Aumenta os níveis de cortisol no organismo: o hormônio do estresse se eleva a cada nova reclamação. Níveis elevados de cortisol ocasionam uma série de problemas graves, como hipertensão, insônia, AVC e ataque cardíaco. Além disso, causa uma sensação constante de desconforto.

Prejudica a memória: estudos revelam que reclamar em excesso afeta o hipocampo, região do cérebro conhecida como a “sede da memória”. Consequentemente, quem reclama muito começa a ter dificuldades para se lembrar de eventos.

Estimula pensamentos negativos: o hábito de reclamar origina o hábito de somente enxergar o lado negativo de cada momento e indivíduo. Toda vez que você reclama, o seu cérebro se reajusta para acomodar a ação, facilitando a sua reincidência. Logo, os pensamentos negativos que se originam da reclamação tendem a crescer a cada nova expressão desnecessária de insatisfação.

Deixa o corpo fatigado: o aumento do estresse, a indisposição causada pela insônia e o desânimo originado dos pensamentos negativos também afetam a saúde corpo. Quem reclama em demasia fica com o corpo fatigado mais rapidamente. O cansaço é constante e interfere no seu aproveitamento do dia a dia.

Reduz o amor-próprio: o hábito de reclamar coloca você em uma posição desfavorável consigo mesmo. Em vez de pensar em modos de melhorar a situação e, por conseguinte, as emoções desagradáveis atreladas a ela, você fica estagnado. A sua incapacidade de resolver situações problemáticas (de acordo com a sua própria perspectiva) aumenta o sentimento de aversão por si mesmo. Afinal, por que você não consegue solucionar algo tão simples? Será que você não é o problema?



A reclamação pode ser sinal de problema psicológico?
Além dos fatores mencionados, a reclamação pode indicar a existência de um problema psicológico. Reclamações constantes, pessimismo, pensamentos negativos e falta de autoestima também são sintomas de depressão e ansiedade.

Outra condição que está associada a estados de humor alterados, propícios para reclamações, é a ciclotimia. Similar ao transtorno de bipolaridade, consiste em oscilações de humor. A pessoa alterna entre depressão, hipomania (caracterizada por bom humor anormal e euforia) e distimia (caracterizada por mau humor e irritabilidade).

A intensidade das mudanças de humor difere das ocorridas no transtorno de bipolaridade, mas ainda prejudicam o dia a dia da pessoa. A reclamação é um sintoma comum das fases depressivas e distímicas.

Como diferenciar o hábito de reclamar de um sintoma de uma condição psicológica não é simples, o ideal é buscar um psicólogo para fazer uma avaliação completa, bem como ter ciência dos tratamentos possíveis.



Como combater o hábito de reclamar?
Psicólogos afirmam que é preciso substituir o hábito de reclamar por um mais saudável ou fazer a sua ressignificação para acabar com ele. Esse processo, é claro, não é fácil e implica em mudanças comportamentais e de padrões de pensamento.

O reclamão crônico precisa compreender que a reclamação não é útil. Reclamar não o deixa feliz nem o ajuda a solucionar problemas. O entendimento dos motivadores do hábito de reclamar abre um caminho para a sua redução e consequente eliminação.




Abaixo, veja como dar fim a esse hábito nocivo para a saúde mental.

1.     Pense antes de reclamar
Quando a vontade de reclamar surgir ou após ter feito uma reclamação inconscientemente, reflita sobre o objetivo por trás dela.

Reclamar vai ajudar a situação? Vai deixá-lo mais feliz ou conservar o seu bem-estar? Vai reduzir o humor das pessoas a sua volta? Essas questões devem ser consideradas sempre que uma reclamação for feita.

As primeiras tentativas desse exercício podem ser falhas. Mesmo recorrendo ao raciocínio lógico, você pode acabar reclamando sem perceber. Com a prática, contudo, ficará cada vez mais fácil refletir sobre a necessidade de reclamar antes que as palavras lhe escapem.



2.     Escolha uma forma mais saudável de expressar insatisfação
Troque o hábito de reclamar por outro mais saudável! Lembre-se que o reclamão crônico raramente consegue concretizar alguma coisa. Então, pense em formas positivas de lidar com a situação desagradável.

Tomar uma atitude sobre o que está lhe incomodando é uma delas. Entretanto, nem sempre temos o poder para modificar acontecimentos, certo? Em casos assim, o melhor a fazer é focar em algo mais positivo e se esquecer do problema momentaneamente.

Outra forma de modificar a perspectiva sobre o ocorrido ou um indivíduo específico é brincar de encontrar os aspectos positivos escondidos neles.



3.     Pratique a gratidão no dia a dia
A gratidão tem o efeito contrário da reclamação. Ela eleva o humor, combate a superprodução de cortisol, aumenta a sua felicidade e aproxima pessoas umas das outras.

Ao agradecer pelo que há de bom em sua vida, sua mentalidade e autopercepção passam por uma transformação. Então, faça uma lista diária de pelo menos cinco elementos pelos quais você é grato.

A cada dia faça uma análise de como se sente após o exercício de gratidão e pergunte-se como você prefere encarar a vida: reclamando ou sendo grato.



4.     Compreenda que não é possível controlar todas as situações
Pessoas controladoras sofrem para compreender que não possuem o poder para controlar todos os eventos e pessoas a sua volta. O controle não está somente ligado a necessidade de saber de tudo ou de não encontrar surpresas.

A postura controladora pode ser resultado de experiências negativas durante a infância e a adolescência, as quais afetaram a autoimagem da pessoa.

Para descobrir com exatidão o que motiva o controle e, consequentemente, as reclamações, procure ajuda psicológica. Somente ao trabalhar os sentimentos e as lembranças envolvidos nesta necessidade irracional será possível abrir mão do controle.



5.     Aja!... Em vez de reclamar, aja!
Avalie a situação por múltiplos ângulos e reflita como você pode contribuir para a sua solução ou aprimoramento. Não fique a mercê de emoções que enchem a sua cabeça com reclamações infrutíferas. Livre-se delas através da ação. É muito melhor tomar uma atitude a esperar que alguém ou alguma coisa alivie o seu sofrimento. Você pode não obter sucesso com suas ações, mas, pelo menos, fez algo produtivo.





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Reclamar e murmurar ensina o cérebro a ser ansioso e deprimido



Estudos científicos demonstraram que quanto mais uma pessoa reclama e murmura, mais propensa ela é a depressão. Isso porque, quando estamos reclamando, estamos ensinando o cérebro a ser negativo. Esses estímulos negativos podem desencadear a ansiedade e a depressão.

Sim, isso mesmo que você acabou de ler. A saber, um grupo de especialistas descobriu que reclamar fisicamente reconfigura seu cérebro e faz você se sentir ansioso e deprimido. Então, neste artigo, vamos falar sobre como a negatividade reconfigura seu cérebro e 4 truques úteis para prevenir e reverter esse processo.

Uma coisa é certa, pessoas negativas, são pesadas, elas querem incutir suas ideias em nossas mentes, e na maioria das vezes, para nos livrarmos delas, temos que concordar com elas. Quem já não passou por uma situação assim? O maior problema, é que essa negatividade pode ser comprometedora e acabar em alguns casos, contagiando quem está do lado.

Existem vários tipos de energias negativas e todas elas terminam em NEGATIVIDADE CENTRAL e estudos demonstraram que essa negatividade pode reprogramar o cérebro e desencadear a ansiedade e a depressão. A saber, as pessoas tendem a se sentirem vazias por dentro, sem vontade de fazer nada e muito abatidas emocionalmente.


Tipos de negatividade que afetam o cérebro

Em primeiro lugar, você deve saber que ninguém está livre dessa situação. Isso porque, em algum momento você também reclamou de algo e atraiu ou emitiu essa energia negativa. A verdade, é que como humanos, todos vamos sempre reclamar de algo e murmurar. E mais, o fazemos sem perceber.

Enfim, é praticamente uma parte da nossa cultura hoje em dia. O Dr. Robin Kowalski, professor de psicologia da Clemson University, diz que todos reclamam, em algum momento, pelo menos algumas vezes. Ele também disse que existem algumas categorias quando se trata de reclamantes e abaixo descreve essas categorias.


Venter
São pessoas que estão muito descontentes e não querem ouvir soluções, não importa o quão úteis possam ser. Dentro delas há um sentimento de inferioridade que vem desde o útero onde foi gerada e por isso se chama venter que em português significa ventre.


Buscadores de simpatia
Posso apostar que você já conhece alguém que busca simpatia. Os que buscam simpatia são aqueles que estão sempre procurando chamar a atenção com atitudes que demonstram que ele está sempre pior que você. Outrossim, é um comportamento constante onde ele cria situações em que ele está sempre muito pior do que o outro.


Reclamadores crônicos
São pessoas que vivem em estado de reclamação, fazem algo que os pesquisadores chamam de “ruminação”. Isso basicamente significa pensar e reclamar sobre um problema repetidamente. Murmurando diariamente, e em vez de se sentir aliviado depois de reclamar, esse tipo de reclamação pode realmente piorar as coisas. Isso pode causar ainda mais preocupação e ansiedade.

Não intérprete errado por favor o conteúdo deste artigo, não estamos dizendo que você tem que ser sempre positivo e viver como um lunático. Mas estamos alertando que a negatividade atrai coisas ruins para a vida de qualquer pessoa e que estudos demonstraram que ela pode inclusive, gerar um quadro de reprogramação do cérebro que leva a depressão.

O alerta é não viver negativamente o tempo todo. Mas também encontrar coisas positivas no dia a dia para aliviar a carga. A vida não é só negativa, ela também oferece muita coisa boa ou não? Enfim, e se você está se perguntando porque devemos afastar a negatividade de nossas vidas, a resposta é simples: negatividade gera negatividade e isso reprograma seu cérebro alterando a ordem naturais das coisas.


Negatividade reprograma o cérebro
Como mencionamos antes, a negatividade reconfigura completamente o seu cérebro, para que você se sinta ansioso e deprimido. Até o famoso especialista e neuropsicólogo, Dr. Donald Hebb, pensa que os neurônios que disparam juntos, se conectam. Bem como, ele diz que grupos de neurônios se conectam em nosso cérebro como resultado de experiências de vida específicas.

Nota: tome isso por exemplo – sempre que temos um pensamento ou temos uma sensação ou sensação física, milhares de neurônios são acionados e todos eles se reúnem para formar uma rede neural. O cérebro aprende a ativar os mesmos neurônios com o pensamento repetitivo.

Portanto, se vocês mantiverem sua mente focada na crítica, preocupação e vitimização, sua mente achará mais fácil trazer esses mesmos pensamentos para situações semelhantes. Nossos padrões de pensamento conectam nossos cérebros para reagir positiva ou negativamente às situações que nos são apresentadas. E a questão permanece – ficamos bons no que praticamos, então por que não tentamos ser um pouco mais positivos?




4 truques (COMPROVADOS E EFICAZES) para evitar a negatividade

Em primeiro lugar, você deve sempre ser grato. Sim, seja grato até pelas menores coisas do seu dia a dia, a gratidão é o fruto do amor.

Você deve se conter. Bem, isso na verdade significa que você deve parar de reclamar. E sim, faça um favor ao mundo. Reclame menos e agradeça mais e você vera o universo se transformar ao seu redor.

Você deve criar e desenvolver novos pensamentos- isso significa que podemos criar um pensamento ou novo modelo para sensações agradáveis. E, lembre-se disso – quanto mais permitirmos que nossas mentes se lembrem das coisas boas, mais fácil se torna esse tipo de pensamento. Bem como, você deve sempre se esforçar sabiamente. Bem, esforço sábio é abandonar o que não é útil e cultivar o que é hábil, positivo e traz coisas boas.

Enfim, pare de reclamar de tudo e de todos, foque em coisas positivas, do bem e que trazem boas energias para a sua vida e não permita que seu cérebro seja reprogramado com toda essa energia negativa e nem tão pouco venha desenvolver um quadro de ansiedade e depressão.

Coisas boas atraem coisas boas. Portanto, tome distância de pessoas que reclamam e murmuram o tempo todo. Seja grato nas pequenas coisas e melhore sua qualidade de vida.


FONTE




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Murmurar potencializa a angústia


Quando nos concentramos constantemente em nossos problemas e reclamamos deles repetidamente, podemos amplificar esses sentimentos negativos e aumentar nossa angústia. Isso ocorre porque nossa atenção se concentra nas coisas que nos incomodam, o que pode levar a uma espiral descendente de pensamentos negativos e emoções desagradáveis.

Além disso, a reclamação constante pode criar um padrão de negatividade em nossos pensamentos e emoções, o que pode levar a um estado de humor mais baixo e à redução da resiliência emocional. Isso pode impactar negativamente a nossa saúde mental e física, incluindo a nossa capacidade de lidar com o estresse e enfrentar os desafios da vida.

Em vez de reclamar constantemente, é importante reconhecer nossos sentimentos e pensamentos negativos e buscar maneiras positivas de lidar com eles. Isso pode incluir atividades como meditação, exercícios físicos, conversas com amigos ou familiares, e outras práticas que nos ajudem a cultivar emoções positivas e a encontrar perspectivas mais equilibradas sobre nossas preocupações.

O hábito de reclamar da vida, de pessoas, do trabalho, dos relacionamentos e de outras circunstâncias pode ter um impacto negativo na saúde mental e emocional. Isso ocorre porque quando reclamamos, estamos nos concentrando em aspectos negativos de nossas vidas e nos afastando da gratidão e da apreciação pelo que temos.

Além disso, a reclamação constante pode gerar uma sensação de impotência e desesperança, o que pode levar à depressão e à ansiedade. Quando estamos sempre reclamando, podemos nos sentir presos em nossas situações e incapazes de mudá-las, o que pode afetar negativamente nossa autoestima e autoconfiança.

Para evitar isso, é importante reconhecer quando estamos reclamando e fazer um esforço consciente para mudar nossas perspectivas. Podemos começar a cultivar a gratidão e a apreciação pelo que temos em vez de nos concentrarmos no que falta. Também podemos buscar maneiras de mudar as coisas que nos incomodam, em vez de simplesmente reclamar sobre elas. Ao adotar uma abordagem mais positiva e proativa, podemos melhorar nossa saúde mental e emocional e nos sentir mais satisfeitos com nossas vidas.

Outra maneira de lidar com a reclamação constante é desenvolver habilidades de comunicação assertiva. Em vez de apenas reclamar, podemos expressar nossas necessidades e preocupações de maneira clara e objetiva. Isso pode nos ajudar a resolver problemas e a alcançar soluções mutuamente satisfatórias, em vez de apenas nos sentirmos frustrados e ressentidos.

Também é importante lembrar que a reclamação constante pode afetar nossos relacionamentos com os outros. Se estamos sempre reclamando de nossos amigos, familiares, parceiros de trabalho ou cônjuge, isso pode gerar uma atmosfera negativa e tensão. Em vez disso, podemos adotar uma abordagem mais positiva e construtiva em nossos relacionamentos, buscando soluções conjuntas para problemas e valorizando o que há de positivo neles.

Por fim, é importante lembrar que a vida é cheia de altos e baixos, e que nem tudo sempre será perfeito. No entanto, ao adotar uma abordagem mais positiva e proativa, podemos cultivar a resiliência e a capacidade de lidar com os desafios da vida de maneira mais eficaz, sem nos deixar consumir pela negatividade e pelo desânimo.




BIBLIOGRAFIA 
  • Seligman, M. E. P. (2011). Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar. Artmed Editora.
  • Emmons, R. A., & McCullough, M. E. (2003). Contando bênçãos versus fardos: Uma investigação experimental da gratidão e do bem-estar subjetivo na vida diária. Jornal de personalidade e psicologia social, 84(2), 377–389.
  • Baumeister, R. F., Bratslavsky, E., Finkenauer, C., & Vohs, K. D. (2001). O mal é mais forte do que o bem. Revisão da psicologia geral, 5(4), 323–370.
  • Bower, J. E., Crosswell, A. D., & Slavich, G. M. (2017). Adversidade infantil e estresse cumulativo da vida: fatores de risco para fadiga relacionada ao câncer. Ciência Psicológica Clínica, 5(3), 426–443.
  • Fredrickson, B. L. (2004). A teoria de ampliar e construir as emoções positivas. Transações filosóficas da Royal Society de Londres. Série B: Ciências Biológicas, 359(1449), 1367–1377.
  • Gable, S. L., Reis, H. T., Impett, E. A., & Asher, E. R. (2004). O que você faz quando as coisas dão certo? Os benefícios intrapessoais e interpessoais do compartilhamento de eventos positivos. Jornal de personalidade e psicologia social, 87(2), 228–245.



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Definição e origem da murmuração

A reclamação é uma forma de expressão verbal ou escrita que descreve a insatisfação de alguém com uma determinada situação ou evento. É uma forma comum de murmuração, que é um comportamento humano onde as pessoas expressam descontentamento em relação a algo, geralmente sem agir para mudar a situação. A origem da reclamação remonta aos primórdios da civilização humana, onde as pessoas começaram a se comunicar umas com as outras e a expressar suas emoções e opiniões. À medida que a sociedade evoluiu, a reclamação tornou-se uma forma mais comum de expressão, especialmente com o advento da tecnologia e das redes sociais, onde as pessoas podem compartilhar seus pensamentos e opiniões com um público maior. Embora a reclamação possa ter um efeito catártico, é importante lembrar que a ação é necessária para promover a mudança e a resolução de problemas.



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Definição de murmuração

A murmuração, no sentido de reclamação constante e negativa, pode ter diferentes abordagens dependendo do campo de estudo.

Na psicologia, a murmuração pode ser vista como uma forma de comportamento defensivo e passivo-agressivo, que pode resultar de sentimentos de frustração, impotência ou baixa autoestima. Esses comportamentos podem ter um impacto negativo nas relações interpessoais e na saúde mental da pessoa que reclama e das pessoas ao seu redor.

Na sociologia e na antropologia, a murmuração pode ser vista como um comportamento culturalmente determinado em certas sociedades, que pode ter uma função de expressar descontentamento ou de mobilizar ações coletivas. Por exemplo, em algumas culturas africanas, a murmuração é vista como uma forma legítima de expressar insatisfação e buscar soluções para problemas sociais.

Na história, a murmuração pode ser vista como uma forma de resistência popular a governos ou instituições opressivas. Por exemplo, durante a ocupação nazista na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, a murmuração foi uma forma de resistência não violenta que permitiu que as pessoas expressassem sua insatisfação com o regime sem colocar em risco suas vidas.

Na religião, a murmuração pode ser vista como um comportamento pecaminoso ou contrário aos ensinamentos religiosos, que promovem a gratidão e a aceitação dos desígnios divinos. Por exemplo, na tradição cristã, a murmuração é condenada como uma forma de rebelião contra a vontade de Deus e pode ser considerada um pecado.

Na concepção quântica da existência humana, a murmuração pode ser vista como uma forma de manifestação da energia negativa que pode afetar o campo energético do indivíduo e do ambiente ao seu redor. Segundo essa visão, a murmuração pode criar um campo de baixa vibração que pode afetar a saúde física, mental e espiritual das pessoas. Nesse contexto, a atenção plena e a prática de gratidão podem ser vistas como uma forma de elevar a vibração e promover a saúde e o bem-estar.




BIBLIOGRAFIA 
  • Psicologia: "The Psychology of Complaining: Reasons for Failure to Express Dissatisfaction in Occupational Settings" por S. M. Kacmar e D. J. Ferris (Journal of Management, 1991).
  • Sociologia e Antropologia: "Resmungos nas fileiras: uma perspectiva transcultural sobre expressões de dissenso", de G. B. Dalton (Forças Sociais, 1959).
  • História: "Resistance Through Rituals: Youth Subcultures in Post-War Britain" por S. Hall e T. Jefferson (Routledge, 2013).
  • Religião: "Resmungar e reclamar: o ensino bíblico sobre o descontentamento", por R. Lister (Banner of Truth, 2019).
  • Concepção Quântica da Existência Humana: "The Quantum Doctor: A Physicist's Guide to Health and Healing" por A. J. D. Kean (Watkins Publishing, 2011).



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A história da murmuração

A murmuração, entendida como uma reclamação sussurrada ou feita às escondidas, é uma prática humana que remonta a tempos antigos. A história registra diversos momentos em que a murmuração foi utilizada como forma de expressão das insatisfações e descontentamentos das pessoas em relação a suas condições de vida e a seus governantes. A seguir, descrevo alguns desses momentos históricos:

Antiguidade: Na Grécia Antiga, a murmuração era vista como uma forma de crítica à democracia. Aristóteles, por exemplo, escreveu que a democracia é um regime em que "os pobres, sendo maioria, dominam os ricos, e os que têm mais força, os que têm menos", o que leva à murmuração e à instabilidade política. Na Roma Antiga, a murmuração era uma forma de expressar o descontentamento com os governantes e com as condições econômicas. O historiador romano Tácito, por exemplo, registrou que, durante o reinado do imperador Tibério, as pessoas sussurravam entre si sobre as suas insatisfações e temiam ser denunciadas por espionagem.

Idade Média: Durante a Idade Média, a murmuração era comum entre os camponeses e os artesãos, que muitas vezes se queixavam dos impostos e das condições de trabalho. O movimento dos jacques, na França do século XIV, por exemplo, foi motivado em parte pela murmuração e pela insatisfação dos camponeses com a exploração feudal.

Renascimento: No Renascimento, a murmuração era uma forma de crítica à Igreja Católica e ao poder dos papas. O filósofo e humanista italiano Nicolau Maquiavel, por exemplo, escreveu em sua obra "O Príncipe" que as pessoas murmuram contra os governantes que não conseguem protegê-las ou que as oprimem.

Era Moderna: Na Era Moderna, a murmuração foi uma forma de protesto contra as monarquias absolutas e os regimes autoritários. Na França, durante o reinado de Luís XIV, a murmuração era uma forma de protesto contra as políticas econômicas e as guerras que o rei promovia. Na Rússia, durante o regime czarista, a murmuração era uma forma de expressar o descontentamento com as condições de vida dos camponeses e dos operários.

Era Contemporânea: Na era contemporânea, a murmuração continua a ser uma forma de protesto e crítica social. Nos Estados Unidos, por exemplo, a murmuração foi uma forma de resistência ao governo de Donald Trump, especialmente após a sua eleição em 2016. Em países como o Brasil, a murmuração é comum entre a população em relação à corrupção política e aos problemas sociais.

Em resumo, a história registra diversos momentos em que a murmuração foi utilizada como forma de expressão das insatisfações e descontentamentos das pessoas em relação a suas condições de vida e a seus governantes. Embora possa ser vista como uma forma de crítica social, a murmuração também pode ser prejudicial à construção de uma sociedade mais justa e solidária, uma vez que pode



BIBLIOGRAFIA 
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Como a murmuração é vista em diferentes culturas

A murmuração, entendida como reclamação ou fofoca negativa, pode ser vista de maneiras diferentes em diferentes culturas. Algumas culturas podem considerar a murmuração como algo natural e aceitável, enquanto outras podem vê-la como um comportamento inadequado ou até mesmo ofensivo. Aqui estão alguns exemplos:

Culturas individualistas: Em culturas que valorizam a individualidade, como nos Estados Unidos, a murmuração pode ser vista como uma forma de expressão da liberdade de expressão e da necessidade de fazer valer seus próprios direitos e interesses. As pessoas tendem a falar abertamente sobre seus descontentamentos e não têm medo de criticar ações ou decisões que não concordam.

Culturas coletivistas: Em culturas coletivistas, como no Japão ou na Coreia do Sul, a murmuração pode ser vista como um comportamento desrespeitoso e até mesmo uma forma de atacar a harmonia social. Nesses países, as pessoas tendem a evitar a confrontação direta e a manter um senso de respeito e harmonia dentro do grupo.

Culturas religiosas: Em algumas culturas religiosas, como no mundo islâmico ou na Índia, a murmuração pode ser vista como um comportamento pecaminoso. Acredita-se que falar mal dos outros ou espalhar rumores é uma forma de difamação e viola os princípios éticos e morais.

Culturas de alto contexto: Em culturas de alto contexto, como no Oriente Médio ou na China, a murmuração pode ser vista como um comportamento normal e até mesmo uma forma de manter as relações sociais. As pessoas podem expressar suas frustrações ou insatisfações indiretamente e esperam que outros entendam suas mensagens implícitas.

Em resumo, a murmuração é vista de maneiras diferentes em diferentes culturas e pode ser influenciada por valores culturais, religiosos e sociais. É importante reconhecer essas diferenças culturais e ter em mente como nossas ações podem ser percebidas por outros em diferentes contextos culturais.





BIBLIOGRAFIA 
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Diferença entre murmuração e feedback construtivo

Murmuração e feedback construtivo são dois conceitos distintos que se referem a formas diferentes de expressar opiniões ou críticas. Enquanto a murmuração é uma forma negativa de expressar insatisfação, o feedback construtivo é uma abordagem mais positiva que busca fornecer sugestões para melhorias.

A murmuração é geralmente caracterizada por reclamações constantes e críticas negativas sem qualquer objetivo construtivo. Pessoas que murmuram costumam fazer comentários depreciativos sobre algo ou alguém, sem oferecer soluções ou ideias para melhorar a situação. Esse tipo de comportamento pode levar a um ambiente de trabalho tóxico e prejudicar a produtividade da equipe.

Por outro lado, o feedback construtivo é uma forma positiva e construtiva de expressar opiniões. É um processo que envolve a avaliação de um desempenho ou situação, com o objetivo de fornecer sugestões e ideias para melhorias. O feedback construtivo é uma forma de comunicação que busca melhorar a situação em vez de apenas reclamar sobre ela.

Uma das principais diferenças entre murmuração e feedback construtivo é que o feedback construtivo é específico e orientado para soluções. Ele se concentra em identificar problemas específicos e fornecer sugestões para resolvê-los, enquanto a murmuração é geralmente uma queixa sem direção clara. O feedback construtivo é uma abordagem mais proativa e positiva que busca melhorar as coisas.

Outra diferença importante entre murmuração e feedback construtivo é o tom da mensagem. Enquanto a murmuração é muitas vezes negativa e crítica, o feedback construtivo é um processo mais gentil e construtivo que se concentra em fornecer sugestões para melhorias. O feedback construtivo é uma forma mais positiva de expressar opiniões e pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar a produtividade e a satisfação dos funcionários.

Em resumo, a diferença entre murmuração e feedback construtivo é que a murmuração é uma forma negativa de expressar insatisfação, enquanto o feedback construtivo é uma abordagem mais positiva e construtiva que busca fornecer sugestões para melhorias. O feedback construtivo é uma ferramenta valiosa para melhorar a comunicação e a produtividade da equipe, enquanto a murmuração pode levar a um ambiente de trabalho tóxico e prejudicar a produtividade.




BIBLIOGRAFIA 
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Os efeitos da murmuração na saúde mental

A murmuração, quando utilizada como forma de reclamação constante, pode ter um efeito negativo na saúde mental das pessoas envolvidas. Esse comportamento pode levar a um ciclo vicioso de negatividade, em que a pessoa fica presa em pensamentos negativos e desencorajadores, o que pode levar à ansiedade e depressão. Além disso, a murmuração constante também pode criar um ambiente tóxico e desmotivador, que afeta a todos ao redor. É importante lembrar que, embora a murmuração possa parecer uma forma de desabafar ou compartilhar frustrações, é importante encontrar maneiras mais saudáveis e construtivas de lidar com essas emoções.





BIBLIOGRAFIA 
  • Baumeister, R. F., Bratslavsky, E., Finkenauer, C., & Vohs, K. D. (2001). O mau é mais forte do que o bem. Revista de Psicologia Geral, 5(4), 323-370.
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Consequências psicológicas da murmuração (ansiedade, estresse, depressão, etc.)

A murmuração, também conhecida como reclamação constante, pode ter consequências psicológicas negativas em indivíduos que a praticam regularmente. A seguir, discutiremos algumas dessas consequências, incluindo ansiedade, estresse e depressão.

Em primeiro lugar, a murmuração pode levar à ansiedade. Quando uma pessoa se concentra em aspectos negativos da vida e reclama regularmente, ela pode começar a se preocupar com o que pode dar errado no futuro. Essa ansiedade pode se manifestar como uma sensação de apreensão constante, insônia e dificuldade em relaxar.

Além disso, a murmuração também pode levar ao estresse crônico. O estresse é uma resposta natural do corpo a situações de perigo ou ameaça, mas quando é crônico, pode ter efeitos prejudiciais à saúde mental e física. A reclamação constante pode fazer com que uma pessoa se sinta sobrecarregada e incapaz de lidar com as demandas da vida, levando ao estresse.

Outra consequência da murmuração é a depressão. Quando uma pessoa está constantemente se concentrando nos aspectos negativos da vida, ela pode começar a sentir que nada dá certo e que não há nada que possa fazer para mudar isso. Isso pode levar a sentimentos de tristeza, desesperança e falta de interesse pelas atividades que antes traziam prazer.

Além dessas consequências, a murmuração também pode ter efeitos negativos em relacionamentos. Quando uma pessoa reclama constantemente, pode ser difícil para os outros se conectar com ela e encontrar soluções para os problemas que estão enfrentando. Isso pode levar a sentimentos de isolamento e solidão.

Por fim, é importante destacar que a murmuração é um hábito que pode ser mudado. Se uma pessoa perceber que está reclamando constantemente e que isso está afetando sua saúde mental, ela pode tentar praticar a gratidão e focar nos aspectos positivos da vida. Também pode ser útil procurar ajuda profissional de um psicólogo ou terapeuta para desenvolver habilidades de enfrentamento mais saudáveis e positivas.




BIBLIOGRAFIA 
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Impacto na autoestima e autoconfiança


A murmuração em forma de reclamação da vida e tudo mais é um hábito prejudicial que pode ter um impacto negativo na autoestima e autoconfiança. Esse comportamento é caracterizado por reclamações constantes sobre a vida, as pessoas e as circunstâncias. A pessoa que reclama frequentemente pode se tornar uma fonte constante de negatividade e descontentamento para os outros, além de afetar sua própria perspectiva sobre a vida.

A murmuração pode levar a uma espiral descendente de negatividade, na qual a pessoa começa a se concentrar apenas nos aspectos negativos da vida e ignorar as coisas boas. Isso pode levar a sentimentos de desesperança, desamparo e desânimo. Com o tempo, a pessoa pode começar a acreditar que nada vai dar certo e que não há solução para seus problemas, o que pode minar sua autoestima e autoconfiança.

Além disso, a murmuração pode levar a um ciclo vicioso de autossabotagem. Quando alguém se concentra apenas nas coisas negativas, pode se tornar incapaz de reconhecer suas próprias habilidades e conquistas. Isso pode levar a uma perda de autoconfiança e autoestima, o que pode levar a uma diminuição do desempenho e da motivação, o que, por sua vez, pode levar a mais murmuração e negatividade.

A murmuração em forma de reclamação da vida e tudo mais também pode afetar a forma como os outros percebem a pessoa. Aqueles que se queixam constantemente podem ser vistos como pessoas negativas e irritantes, o que pode levar à rejeição social e à solidão. Além disso, a negatividade pode ser contagiosa, o que pode levar os outros a começarem a reclamar também, criando um ambiente tóxico para todos.

Em resumo, a murmuração em forma de reclamação da vida e tudo mais pode ter um impacto significativo na autoestima e autoconfiança. Esse comportamento pode levar a uma espiral descendente de negatividade, autossabotagem, isolamento social e desesperança. É importante reconhecer o hábito de reclamar e fazer um esforço consciente para mudar o foco para o positivo e encontrar soluções construtivas para os problemas.




BIBLIOGRAFIA 
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Como a murmuração afeta a relação com os outros

A murmuração e a reclamação são comportamentos que podem afetar negativamente a relação com os outros. Esses comportamentos geralmente envolvem expressar insatisfação ou críticas sobre outras pessoas ou situações. Embora possam ser uma forma de desabafar sentimentos negativos, eles também podem prejudicar a relação com aqueles que estão sendo criticados. Por exemplo, se uma pessoa está sempre reclamando de seu parceiro, isso pode minar a confiança e a conexão entre eles.

Além disso, a murmuração e a reclamação podem criar um clima negativo ao redor de uma pessoa, o que pode afastar os outros. Se alguém está constantemente reclamando do trabalho, por exemplo, seus colegas de trabalho podem se sentir desconfortáveis ao seu redor e evitar interações com essa pessoa. Isso pode prejudicar as relações sociais e profissionais.

A murmuração e a reclamação também podem ser vistas como um sinal de falta de respeito pelos outros. Quando uma pessoa está sempre criticando ou reclamando de outras pessoas, ela pode ser percebida como arrogante ou insensível aos sentimentos dos outros. Isso pode levar os outros a se sentirem desrespeitados e prejudicar a relação.

Outro efeito negativo da murmuração e da reclamação é que elas podem levar a uma espiral descendente de negatividade. Quando alguém começa a reclamar, é fácil para os outros se juntarem e começarem a se queixar também. Isso pode levar a um ciclo de pensamentos e sentimentos negativos, o que pode levar a uma piora do humor e da saúde mental.

Por fim, a murmuração e a reclamação podem prejudicar a imagem de uma pessoa aos olhos dos outros. Se alguém é visto como constantemente reclamando ou criticando os outros, eles podem ser percebidos como alguém difícil de se trabalhar ou se relacionar. Isso pode limitar as oportunidades profissionais e sociais disponíveis para essa pessoa.

Em resumo, a murmuração e a reclamação podem prejudicar a relação com os outros de várias maneiras. Elas podem minar a confiança e a conexão, criar um clima negativo, demonstrar falta de respeito pelos outros, levar a uma espiral descendente de negatividade e prejudicar a imagem da pessoa. É importante estar ciente desses efeitos negativos e tentar limitar a murmuração e a reclamação sempre que possível.





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Efeitos físicos da murmuração (dor de cabeça, fadiga, tensão muscular)


A murmuração em forma de reclamação é uma prática comum que pode ter efeitos físicos negativos na vida das pessoas. Essa prática consiste em reclamar constantemente sobre situações, pessoas ou coisas que não estão de acordo com as expectativas ou desejos da pessoa, muitas vezes sem buscar soluções ou ações concretas para mudar a situação.

Um dos efeitos físicos mais comuns da murmuração em forma de reclamação é a dor de cabeça. Esse sintoma pode ser causado pela tensão muscular na região do pescoço e da cabeça, que resulta do estresse causado pela insatisfação constante com a vida. Além disso, a preocupação excessiva e a ansiedade também podem contribuir para o desenvolvimento de dores de cabeça frequentes.

Outro efeito físico da murmuração em forma de reclamação é a fadiga. Quando a pessoa está constantemente insatisfeita e reclamando, ela pode se sentir cansada e sem energia para realizar tarefas cotidianas. Esse cansaço excessivo pode prejudicar a produtividade no trabalho e nas atividades pessoais, afetando negativamente a qualidade de vida.

A tensão muscular também pode ser um efeito físico da murmuração em forma de reclamação. A tensão muscular ocorre quando os músculos ficam tensos e contraídos por longos períodos, o que pode levar a dores musculares e desconforto. Esse sintoma pode ser causado pelo estresse crônico que resulta da insatisfação constante com a vida e a tendência a reclamar frequentemente.

Além disso, a murmuração em forma de reclamação também pode afetar o sistema imunológico da pessoa, tornando-a mais suscetível a doenças e infecções. O estresse crônico pode afetar negativamente a função do sistema imunológico, tornando-o menos eficaz na luta contra doenças e infecções.

Por fim, é importante ressaltar que a murmuração em forma de reclamação também pode afetar a saúde mental da pessoa. A insatisfação constante com a vida pode levar a sentimentos de ansiedade, depressão e estresse, afetando negativamente o bem-estar mental e emocional da pessoa. É fundamental buscar soluções e ações concretas para lidar com os problemas e desafios da vida, em vez de se concentrar na reclamação constante.





BIBLIOGRAFIA 
  • "O Poder do Pensamento Positivo", de Norman Vincent Peale;
  • "A Ciência do Bem-Estar", de Laurie Santos;
  • "Os 7 Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes", de Stephen Covey;
  • "Mindfulness: Um Guia Prático para Encontrar a Paz em um Mundo Frenético", de Mark Williams e Danny Penman;
  • "A Arte da Felicidade", de Dalai Lama e Howard C. Cutler;
  • "A Vantagem da Felicidade", de Shawn Achor;
  • "Os Quatro Acordos: Um Guia Prático para a Liberdade Pessoal", de Don Miguel Ruiz;
  • "Gratitude Works!: A 21-Day Program for Creating Emotional Prosperity" de Robert A. Emmons.


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Fatores que influenciam a tendência de murmurar






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Influência da personalidade (traços de personalidade como neuroticismo, por exemplo)


Estudos sugerem que certos traços de personalidade podem estar relacionados à tendência de murmurar e reclamar sobre a vida e tudo mais. O neuroticismo, por exemplo, é um traço de personalidade que se caracteriza por um estado emocional instável, ansiedade, preocupação, sensibilidade e tendência a se sentir frustrado e insatisfeito com facilidade.

Pessoas com alto nível de neuroticismo tendem a experimentar emoções negativas com mais frequência e intensidade do que as pessoas com baixo nível de neuroticismo. Essa tendência pode levar a uma maior propensão para a murmuração e a reclamação, já que essas atividades podem ser usadas como uma forma de lidar com emoções negativas.

Além do neuroticismo, outros traços de personalidade podem estar relacionados à murmuração e reclamação, como o pessimismo, a baixa autoestima e a falta de resiliência emocional. Pessoas com esses traços tendem a ter uma visão negativa da vida e a se concentrar nos aspectos negativos das situações, o que pode levar a uma maior tendência para a murmuração e reclamação.

No entanto, é importante lembrar que a personalidade é apenas um dos fatores que influenciam o comportamento humano e que outras variáveis, como o contexto social e cultural, também podem desempenhar um papel importante na tendência para a murmuração e reclamação.





NEUROTICISMO

O neuroticismo é um dos principais traços de personalidade identificados pela teoria dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade, também conhecida como modelo dos "Big Five". Esse traço se refere à tendência de uma pessoa a experimentar emoções negativas com mais frequência e intensidade do que as pessoas com baixo nível de neuroticismo.

As pessoas com alto nível de neuroticismo podem ser mais sensíveis, ansiosas, preocupadas, emocionalmente instáveis e tendem a se sentir frustradas e insatisfeitas com mais facilidade do que as pessoas com baixo nível de neuroticismo. Além disso, elas tendem a ter maior propensão a se preocupar com pequenas coisas, ter uma visão negativa da vida e a apresentar dificuldades em lidar com situações de estresse.

O neuroticismo é influenciado por fatores genéticos e ambientais, como a criação, a cultura e a educação. Pessoas com alto nível de neuroticismo podem ter maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade e depressão, bem como problemas de saúde mental em geral. Por outro lado, as pessoas com baixo nível de neuroticismo tendem a ser mais estáveis emocionalmente e a apresentar uma visão mais otimista da vida.





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Como a educação e criação afetam a tendência de murmurar;


A educação e criação podem afetar significativamente a tendência de murmurar e reclamar da vida de uma pessoa. A maneira como uma pessoa é educada e criada pode moldar suas perspectivas e atitudes em relação à vida e aos desafios que ela apresenta.

Por exemplo, se uma pessoa é criada em um ambiente em que a gratidão é valorizada e incentivada, ela pode ser mais propensa a ter uma atitude positiva em relação à vida e a encontrar soluções para os desafios em vez de reclamar sobre eles. Por outro lado, se uma pessoa é criada em um ambiente em que a reclamação é comum e tolerada, ela pode ser mais propensa a se envolver em comportamentos de murmuração e negatividade.

Além disso, a educação pode desempenhar um papel importante na formação da capacidade de uma pessoa de lidar com as dificuldades. Se uma pessoa é ensinada a desenvolver habilidades como a resiliência, a empatia e a solução de problemas, ela pode ser mais capaz de lidar com situações difíceis sem se sentir oprimida e reclamando constantemente.

Em resumo, a educação e criação podem desempenhar um papel crucial na forma como uma pessoa lida com as dificuldades da vida e sua tendência a reclamar ou murmurar. Enfatizar a importância da gratidão, cultivar uma atitude positiva e ensinar habilidades de resiliência e solução de problemas podem ajudar a reduzir a tendência de murmurar e reclamar da vida.




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  • "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas" de Dale Carnegie.
  • "O Poder do Agora" de Eckhart Tolle.




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O papel da mídia e redes sociais na tendência de murmurar



A mídia e as redes sociais desempenham um papel significativo na tendência de muitas pessoas de reclamar sobre a vida e tudo mais com frequência. As notícias negativas e sensacionalistas veiculadas pela mídia, bem como a exposição constante a pessoas que reclamam nas redes sociais, podem influenciar negativamente a maneira como as pessoas percebem suas próprias vidas e o mundo ao seu redor. Essa exposição constante pode levar as pessoas a se concentrarem mais em coisas negativas e a reclamar mais do que serem gratas pelo que têm.

Além disso, as redes sociais podem amplificar a reclamação. Quando as pessoas reclamam em plataformas de mídia social, elas podem receber atenção e simpatia de seus seguidores, o que pode incentivá-las a continuar reclamando. A necessidade de validação e a sensação de que alguém está ouvindo também podem levar as pessoas a se envolverem em comportamentos de reclamação.

A mídia e as redes sociais também podem criar uma mentalidade de "nunca é suficiente". As pessoas são constantemente bombardeadas com mensagens de que precisam de mais coisas, mais dinheiro e mais sucesso para serem felizes. Isso pode levar a uma mentalidade de escassez e fazer com que as pessoas se concentrem em tudo o que está faltando em suas vidas, em vez de apreciar o que têm.

Além disso, a mídia e as redes sociais podem criar uma cultura de comparação. As pessoas veem constantemente as realizações de outras pessoas e começam a sentir que estão ficando para trás. Isso pode levar a sentimentos de inveja e a uma mentalidade de "por que não eu?". Essa comparação constante pode levar as pessoas a reclamar mais, pois estão constantemente comparando suas próprias vidas com as dos outros.

Por fim, a mídia e as redes sociais podem reforçar a ideia de que é aceitável reclamar e ser negativo. Quando as pessoas veem outras pessoas reclamando e sendo negativas, elas podem sentir que é normal fazer o mesmo. Isso pode levar a um ciclo vicioso, onde mais e mais pessoas começam a reclamar e ser negativas, alimentando assim um comportamento de reclamação.




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A influência do ambiente social (família, amigos, colegas de trabalho)


A influência do ambiente social é um dos fatores que pode contribuir para que uma pessoa se torne reclamadora da vida e tudo mais. A família, por exemplo, é o primeiro ambiente social de uma pessoa e pode influenciar na sua visão de mundo. Se os pais são críticos e negativos, é provável que a criança cresça com uma visão pessimista e reclamadora da vida.

Além disso, os amigos também podem ter uma grande influência na maneira como a pessoa se comporta e se comunica. Se os amigos têm uma postura negativa e reclamam constantemente, é natural que a pessoa siga o mesmo padrão de comportamento para se sentir parte do grupo.

No ambiente de trabalho, a pressão e o estresse podem contribuir para que a pessoa se torne mais reclamadora. Se a cultura organizacional é tóxica e há pouca valorização do trabalho realizado, os funcionários podem começar a reclamar e desmotivar-se, afetando não só o ambiente de trabalho, mas também sua vida pessoal.

A influência da mídia também pode contribuir para uma visão mais negativa da vida. Se a pessoa consome constantemente notícias e programas que destacam tragédias e problemas sociais, pode começar a sentir que o mundo é um lugar ruim e injusto.

Por outro lado, é importante lembrar que a influência do ambiente social não é determinante. A pessoa tem o poder de escolher a forma como vê o mundo e como se comunica com ele. A partir do momento em que se torna consciente da sua postura reclamadora, pode buscar ajuda para mudar essa atitude e adotar uma visão mais positiva e agradecida da vida.





BIBLIOGRAFIA 
  • "Influência: A Psicologia da Persuasão", de Robert B. Cialdini
  • "O Poder do Hábito", de Charles Duhigg
  • "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas", de Dale Carnegie
  • "O Poder da Mente Positiva", de Norman Vincent Peale
  • "A Arte da Felicidade", de Dalai Lama e Howard C. Cutler
  • "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle
  • "Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso", de Carol S. Dweck
  • "O Poder da Ação", de Paulo Vieira


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Técnicas para lidar com a murmuração





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Técnicas de autoconsciência (identificar o momento de murmuração)


A autoconsciência é um processo importante para compreender melhor nossas emoções, pensamentos e comportamentos. Quando se trata de identificar o momento de murmuração, a autoconsciência é fundamental. A murmuração é um comportamento que envolve reclamações frequentes e negatividade, que pode levar a um sentimento de insatisfação constante. As técnicas de autoconsciência ajudam a evitar esse comportamento, permitindo que as pessoas vivam uma vida mais positiva e satisfatória.

A primeira técnica de autoconsciência para identificar o momento de murmuração é a meditação. A meditação é uma prática que ajuda a concentrar a mente e a controlar os pensamentos. Ao meditar, as pessoas podem se tornar mais conscientes de seus próprios pensamentos e emoções, o que ajuda a identificar quando estão se queixando ou se concentrando em aspectos negativos da vida.

A segunda técnica é a escrita. Ao escrever um diário ou um registro das emoções, as pessoas podem se tornar mais conscientes de seus próprios padrões de pensamento. Escrever pode ajudar a identificar quando a murmuração está ocorrendo e permitir que as pessoas reflitam sobre o que está causando esses sentimentos negativos.

A terceira técnica é a prática da gratidão. Quando as pessoas se concentram nas coisas pelas quais são gratas, elas tendem a ter menos pensamentos negativos. A gratidão ajuda a mudar a perspectiva e a se concentrar nas coisas positivas da vida, em vez de se concentrar apenas nas coisas que estão erradas.

A quarta técnica é a prática da empatia. Quando as pessoas se concentram em entender as perspectivas e os sentimentos dos outros, elas podem se tornar mais conscientes de como suas próprias ações e palavras afetam as pessoas ao seu redor. Isso pode ajudar a evitar a murmuração, pois as pessoas podem ver as coisas de uma perspectiva mais ampla.

Por fim, a quinta técnica é a reflexão. Ao refletir sobre as experiências e os eventos do dia, as pessoas podem identificar padrões de pensamento e comportamento que levam à murmuração. A reflexão pode ajudar a identificar quando e por que a murmuração ocorre e permitir que as pessoas façam mudanças positivas em suas vidas.




BIBLIOGRAFIA 
  • Goleman, D. (2013). Focus: The Hidden Driver of Excellence. HarperCollins Publishers.
  • Kabat-Zinn, J. (2013). Full Catastrophe Living: Using the Wisdom of Your Body and Mind to Face Stress, Pain, and Illness. Bantam.
  • Emmons, R. A. (2008). Thanks!: How the New Science of Gratitude Can Make You Happier. Houghton Mifflin Harcourt.
  • Covey, S. R. (2004). The 7 Habits of Highly Effective People: Powerful Lessons in Personal Change. Free Press.
  • Fredrickson, B. L. (2009). Positivity: Top-Notch Research Reveals the 3-to-1 Ratio That Will Change Your Life. Harmony.


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Mudando o foco da atenção (por exemplo, fazendo um exercício de gratidão)


Mudar o foco da atenção é uma técnica poderosa que pode ajudar as pessoas a saírem da prática de murmuração e reclamação constante. Isso pode ser feito de várias maneiras, como através de exercícios de gratidão, meditação ou simplesmente direcionando a atenção para coisas positivas da vida. Quando uma pessoa está constantemente reclamando e murmurando sobre sua vida e circunstâncias, ela pode se sentir presa em um ciclo negativo de pensamentos, emoções e comportamentos. Ao mudar o foco da atenção, ela pode começar a ver as coisas de uma perspectiva mais positiva, o que pode ajudar a melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.

Um exercício simples de gratidão pode ajudar uma pessoa a mudar o foco da atenção e sair da prática de murmuração. Isso envolve tomar alguns minutos a cada dia para refletir sobre as coisas pelas quais ela é grata em sua vida. Isso pode incluir coisas simples, como um teto sobre a cabeça, uma refeição quente ou um amigo leal. Ao se concentrar em coisas positivas em vez de se concentrar nas coisas que estão erradas em sua vida, uma pessoa pode começar a se sentir mais feliz e satisfeita.

Outra maneira de mudar o foco da atenção é através da prática da meditação. A meditação envolve concentrar a atenção em um objeto, como a respiração, e observar os pensamentos e emoções que surgem sem julgá-los. Isso pode ajudar a pessoa a se tornar mais consciente de seus padrões de pensamento e a desenvolver a capacidade de mudá-los quando necessário. A meditação pode ajudar a pessoa a se tornar mais calma, concentrada e equilibrada, o que pode ajudar a reduzir a necessidade de murmurar e reclamar.

Uma terceira maneira de mudar o foco da atenção é simplesmente direcionando a atenção para coisas positivas da vida. Isso pode envolver fazer uma lista das coisas que a pessoa aprecia ou desfruta em sua vida e ler essa lista regularmente para lembrar-se dessas coisas. Também pode envolver prestar atenção às coisas boas que acontecem em sua vida, como receber um elogio ou ter um bom dia no trabalho. Ao se concentrar em coisas positivas em vez de se concentrar nas coisas negativas, a pessoa pode começar a se sentir mais positiva e grata.

Em resumo, mudar o foco da atenção é uma técnica poderosa que pode ajudar as pessoas a saírem da prática de murmuração e reclamação constante. Isso pode ser feito através de exercícios de gratidão, meditação ou simplesmente direcionando a atenção para coisas positivas da vida. Ao se concentrar em coisas positivas em vez de se concentrar nas coisas negativas, a pessoa pode começar a se sentir mais feliz, satisfeita e grata.





BIBLIOGRAFIA 
  • Emmons, R. A. & McCullough, M. E. (2003). Counting blessings versus burdens: An experimental investigation of gratitude and subjective well-being in daily life. Journal of Personality and Social Psychology, 84(2), 377-389. doi: 10.1037/0022-3514.84.2.377
  • Kabat-Zinn, J. (2003). Mindfulness-based interventions in context: Past, present, and future. Clinical Psychology: Science and Practice, 10(2), 144-156. doi: 10.1093/clipsy.bpg016
  • Lyubomirsky, S., Sheldon, K. M., & Schkade, D. (2005). Pursuing happiness: The architecture of sustainable change. Review of General Psychology, 9(2), 111-131. doi: 10.1037/1089-2680.9.2.111
  • Seligman, M. E. P. (2011). Flourish: A visionary new understanding of happiness and well-being. New York, NY: Free Press.
  • Snyder, C. R., & Lopez, S. J. (2005). Handbook of positive psychology. New York, NY: Oxford University Press.




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Técnicas de mudança de perspectiva (por exemplo, usar a técnica do "sim, mas" ou "ao invés disso")


A mudança de perspectiva é uma técnica poderosa que pode ajudar as pessoas a superar a reclamação e murmuração contra si mesmas. A técnica envolve a mudança do ponto de vista de uma situação, para ajudar a ver as coisas de uma maneira diferente. Existem várias maneiras de usar a técnica de mudança de perspectiva, incluindo a técnica do "sim, mas" e "ao invés disso".

A técnica do "sim, mas" é usada para mudar a perspectiva de uma pessoa para uma situação que está causando reclamação ou murmuração. A pessoa começa concordando com a declaração original, mas então adiciona uma declaração adicional que ajuda a mudar a perspectiva. Por exemplo, uma pessoa pode dizer: "Sim, eu cometi um erro no trabalho hoje, mas eu também fiz um bom trabalho em outra tarefa que recebi". Ao acrescentar a segunda declaração, a pessoa está mudando o foco do erro e vendo o trabalho positivo que realizou.

Outra técnica que pode ser útil é a técnica do "ao invés disso". Essa técnica envolve a substituição de um pensamento ou comportamento negativo por um positivo. Por exemplo, se alguém se queixa constantemente sobre seu peso, a técnica do "ao invés disso" pode ser usada para substituir esses pensamentos negativos por algo positivo, como "Eu posso controlar meu peso, eu só preciso fazer escolhas saudáveis".

Uma terceira técnica que pode ser útil é a técnica de questionar pensamentos negativos. Muitas vezes, as pessoas reclamam e murmuram porque estão presas em um padrão de pensamento negativo. A técnica de questionamento de pensamentos negativos envolve a identificação desses padrões e a substituição deles por pensamentos mais positivos. Por exemplo, se alguém está reclamando constantemente sobre seu trabalho, eles podem se perguntar "Por que estou me concentrando apenas no aspecto negativo do meu trabalho?" e, em seguida, mudar o foco para o que eles gostam em seu trabalho.

A quarta técnica que pode ser útil é a técnica de gratidão. A gratidão é uma poderosa ferramenta de mudança de perspectiva que pode ajudar as pessoas a se concentrarem nos aspectos positivos de suas vidas. Ao se concentrar em coisas pelas quais são gratas, as pessoas podem mudar sua perspectiva para uma mais positiva e menos focada em reclamações e murmurações.

Uma quinta técnica é a técnica da reflexão. Esta técnica envolve a reflexão sobre experiências passadas e o que pode ser aprendido delas. Ao refletir sobre situações em que reclamações e murmurações ocorreram no passado, uma pessoa pode identificar padrões e crenças limitantes que estão contribuindo para esses comportamentos. Em seguida, eles podem trabalhar para mudar essas crenças e padrões de pensamento.

Por fim, a sexta técnica é a técnica de autoempatia. Essa técnica envolve ser gentil e compassivo consigo mesmo em vez de se julgar constantemente. Ao adotar uma abordagem de autoempatia, uma pessoa





BIBLIOGRAFIA 
  • Burns, D. D. (1999). Feeling good: The new mood therapy. Harper.
  • Harris, R. (2009). A mente iluminada: Como meditar para ultrapassar a ansiedade e o sofrimento. Lua de Papel.
  • Hayes, S. C., Strosahl, K. D., & Wilson, K. G. (2011). Acceptance and commitment therapy: The process and practice of mindful change. Guilford Press.
  • Kabat-Zinn, J. (2003). Mindfulness-based interventions in context: Past, present, and future. Clinical Psychology: Science and Practice, 10(2), 144-156.
  • Kristeller, J. L., & Hallett, C. B. (1999). An exploratory study of a meditation-based intervention for binge eating disorder. Journal of Health Psychology, 4(3), 357-363.
  • Linehan, M. M. (1993). Cognitive-behavioral treatment of borderline personality disorder. Guilford Press.
  • Segal, Z. V., Williams, J. M. G., & Teasdale, J. D. (2013). Mindfulness-based cognitive therapy for depression. Guilford Press.



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Outras técnicas contra a murmuração


Além das técnicas de mudança de perspectiva e da mudança de foco da atenção, existem outras técnicas que podem ser usadas para lidar com a reclamação e murmuração em diferentes situações. Algumas dessas técnicas são descritas a seguir:

A prática da gratidão - A gratidão é uma técnica poderosa que pode ajudar a mudar a perspectiva das pessoas em relação às suas vidas. Focar nas coisas pelas quais se é grato, em vez de se concentrar no que falta, pode ajudar a reduzir a reclamação e a murmuração. Uma maneira de praticar a gratidão é manter um diário de gratidão, onde se escreve pelo menos três coisas pelas quais se é grato todos os dias.

A comunicação não violenta - A comunicação não violenta é uma abordagem para a comunicação que envolve expressar as próprias necessidades de forma clara e empática, sem atacar ou culpar os outros. Usar essa técnica pode ajudar a reduzir a reclamação e a murmuração, pois permite que as pessoas expressem seus sentimentos e necessidades sem se sentir julgadas ou atacadas.

O uso da empatia - A empatia é a habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa e entender seus sentimentos e perspectivas. Ao usar a empatia, as pessoas podem se conectar com os outros de uma forma mais significativa e reduzir a tendência de reclamar ou murmurar sobre eles. Praticar a empatia também pode ajudar a melhorar as relações interpessoais.

O desenvolvimento da resiliência - A resiliência é a capacidade de se adaptar a situações difíceis e se recuperar rapidamente. Desenvolver a resiliência pode ajudar as pessoas a lidar com as dificuldades da vida de uma forma mais positiva, reduzindo assim a tendência de reclamar ou murmurar. Algumas maneiras de desenvolver a resiliência incluem exercitar-se regularmente, praticar a meditação e aprender a enfrentar os desafios com uma perspectiva mais positiva.

A prática da reflexão - A reflexão envolve a revisão das próprias experiências e emoções para ganhar uma melhor compreensão de si mesmo e dos outros. Ao praticar a reflexão, as pessoas podem ganhar insights valiosos sobre suas próprias tendências para reclamar ou murmurar, o que pode ajudá-las a mudar seu comportamento no futuro.

O uso de técnicas de relaxamento - As técnicas de relaxamento, como a respiração profunda e a meditação, podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, que podem contribuir para a reclamação e murmuração. Ao usar essas técnicas, as pessoas podem acalmar a mente e o corpo, permitindo que se concentrem em coisas mais positivas e construtivas.





BIBLIOGRAFIA 
Livros:
  • "Gratitude Works!: A 21-Day Program for Creating Emotional Prosperity" de Robert A. Emmons
  • "Nonviolent Communication: A Language of Life" de Marshall B. Rosenberg
  • "Empathy: A Handbook for Revolution" de Roman Krznaric
  • "Resilience: The Science of Mastering Life's Greatest Challenges" de Steven M. Southwick e Dennis S. Charney
  • "Reflection: Turning Experience into Learning" de David Boud, Rosemary Keogh e David Walker
  • "The Relaxation Response" de Herbert Benson
Artigos:
  • "Gratitude and Well-Being: A Review and Theoretical Integration" de Robert A. Emmons e Cheryl A. Crumpler, em Clinical Psychology Review
  • "Nonviolent Communication as a Mediator of the Relationship between Empathy and Aggression in Adolescents" de Laura Rojas-Ruiz e Juan A. Perez-Gonzalez, em Journal of Interpersonal Violence
  • "The Science of Resilience: Implications for the Prevention and Treatment of Depression" de Steven M. Southwick e Charney, em Annual Review of Clinical Psychology
  • "Reflection in Learning and Professional Development: Theory and Practice" de Jennifer A. Moon, em Routledge Falmer
  • "Relaxation Techniques for Health: An Introduction" de National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH), em U.S. Department of Health and Human Services.




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A importância de se rodear de pessoas positivas


Rodear-se de pessoas positivas é crucial quando se quer tratar a murmuração, a prática de reclamar da vida e de tudo mais. Essas pessoas podem ajudar a criar um ambiente mais saudável e alegre, incentivando o pensamento positivo e a mudança de perspectiva em relação aos problemas do dia a dia.

Ao se cercar de pessoas positivas, é possível receber apoio e encorajamento para superar obstáculos e lidar com situações difíceis de forma mais construtiva. Essas pessoas podem fornecer uma perspectiva diferente e mais otimista, ajudando a ver as coisas de maneira mais equilibrada.

Além disso, estar cercado de pessoas positivas pode inspirar mudanças positivas na própria vida. A energia positiva dessas pessoas pode ajudar a criar um ambiente mais produtivo e motivador, o que pode levar a mudanças benéficas na vida pessoal e profissional.

Por outro lado, estar cercado de pessoas negativas pode ter um impacto muito prejudicial na saúde mental e emocional. Essas pessoas podem espalhar um clima de desânimo e pessimismo, o que pode afetar negativamente a motivação e a autoestima.

Portanto, é importante escolher cuidadosamente as pessoas com as quais se convive e buscar aquelas que têm uma atitude positiva em relação à vida. Isso pode ajudar a promover uma maior sensação de felicidade e satisfação, e tornar mais fácil lidar com os desafios do dia a dia.

Por fim, estar cercado de pessoas positivas também pode ser uma ótima maneira de expandir a rede de contatos e conhecer pessoas novas e interessantes. Isso pode ajudar a criar oportunidades para crescimento pessoal e profissional, além de fornecer um senso de comunidade e pertencimento.




BIBLIOGRAFIA 
  • "The Power of Positive Thinking" de Norman Vincent Peale
  • "The Happiness Advantage: The Seven Principles of Positive Psychology That Fuel Success and Performance at Work" de Shawn Achor
  • "Mindset: The New Psychology of Success" de Carol Dweck
  • "The Art of Possibility: Transforming Professional and Personal Life" de Rosamund Stone Zander e Benjamin Zander
  • "The Four Agreements: A Practical Guide to Personal Freedom" de Don Miguel Ruiz
  • "The Science of Positive Thinking: How Positive Thoughts Build Your Skills, Boost Your Health, and Improve Your Work" de Juliana Breines e Elaine O'Brien
  • "The No Complaining Rule: Positive Ways to Deal with Negativity at Work" de Jon Gordon
  • "The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment" de Eckhart Tolle
  • "The Alchemist" de Paulo Coelho



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A importância da gratidão e da mindfulness






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O que é gratidão e como ela pode ajudar a combater a murmuração


Gratidão é um sentimento de apreciação e reconhecimento por algo que recebemos, experimentamos ou alcançamos em nossas vidas. É um estado de espírito que envolve uma atitude positiva em relação às coisas boas que nos acontecem, mesmo que sejam coisas simples.

A prática da gratidão pode ajudar a combater a murmuração e reclamação da vida, pois ela nos leva a focalizar nas coisas positivas em vez das negativas. Quando nos concentramos nas coisas pelas quais somos gratos, percebemos que temos muito a agradecer, mesmo em meio a dificuldades ou desafios. Isso nos ajuda a mudar nossa perspectiva e a valorizar mais as coisas boas em nossa vida.

Além disso, a gratidão também pode nos ajudar a desenvolver um senso de resiliência emocional. Quando enfrentamos momentos difíceis, a gratidão pode nos ajudar a encontrar coisas pelas quais somos gratos, mesmo que sejam pequenas, e nos lembrar de que ainda há esperança e coisas boas a serem apreciadas.

Existem várias maneiras de cultivar a gratidão em nossa vida diária. Podemos começar por manter um diário de gratidão, no qual escrevemos todas as coisas pelas quais somos gratos, ou podemos expressar nossa gratidão a outras pessoas, seja verbalmente ou por escrito. Também podemos fazer pausas regulares durante o dia para apreciar as coisas simples da vida, como um belo pôr do sol ou uma boa xícara de café.

Em resumo, a gratidão é um sentimento poderoso que pode ajudar a combater a murmuração e reclamação da vida. Ao nos concentrarmos nas coisas pelas quais somos gratos, podemos desenvolver uma perspectiva mais positiva e resiliência emocional, o que pode melhorar nossa qualidade de vida e bem-estar geral.




BIBLIOGRAFIA 
Livros:
  • "A Simple Act of Gratitude: How Learning to Say Thank You Changed My Life" de John Kralik
  • "Thanks!: How the New Science of Gratitude Can Make You Happier" de Robert A. Emmons
  • "Gratitude Works!: A 21-Day Program for Creating Emotional Prosperity" de Robert A. Emmons
Artigos e estudos:
  • "Counting Blessings Versus Burdens: An Experimental Investigation of Gratitude and Subjective Well-Being in Daily Life" de Robert A. Emmons e Michael E. McCullough (Journal of Personality and Social Psychology, 2003)
  • "Gratitude and Well-Being: A Review and Theoretical Integration" de Alex M. Wood, Jeffrey J. Froh e Adam W.A. Geraghty (Clinical Psychology Review, 2010)
  • "Gratitude: A Key to Well-Being" de Randy A. Sansone e Lori A. Sansone (Psychiatry, 2010)



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Como a prática da mindfulness pode ajudar a lidar com a murmuração


A prática da mindfulness, que é a atenção plena ao momento presente, pode ser muito útil para lidar com a murmuração ou reclamação da vida e tudo mais. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a mindfulness pode ajudar:

Aumenta a consciência: A mindfulness ajuda a aumentar a consciência sobre o que está acontecendo no momento presente. Isso significa que você se torna mais consciente de suas próprias murmurações e reclamações e pode reconhecê-las mais facilmente.

Aceitação: A mindfulness encoraja a aceitação do momento presente, sem julgamento. Quando você começa a aceitar o que está acontecendo, incluindo suas murmurações e reclamações, você pode começar a lidar com elas de forma mais construtiva.

Reduz o estresse: A mindfulness pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. Quando você está menos estressado e ansioso, é menos propenso a reclamar ou murmurar.

Aumenta a gratidão: A mindfulness pode ajudar a aumentar a gratidão e a apreciação pelo que você tem na vida. Quando você está mais consciente do momento presente, é mais provável que perceba as coisas positivas que estão acontecendo em sua vida.

Melhora a resiliência: A mindfulness pode ajudar a melhorar a resiliência, tornando mais fácil lidar com os desafios da vida sem reclamar ou murmurar. Quando você está mais consciente e presente no momento, é mais fácil encontrar soluções para os problemas em vez de se concentrar nos aspectos negativos.

Em resumo, a prática da mindfulness pode ajudar a aumentar a consciência, aceitação, reduzir o estresse, aumentar a gratidão e melhorar a resiliência, o que pode ajudar a lidar com a murmuração ou reclamação da vida e tudo mais.





BIBLIOGRAFIA 
  • "Mindfulness: A Practical Guide to Awakening" por Joseph Goldstein
  • "The Power of Now: A Guide to Spiritual Enlightenment" por Eckhart Tolle
  • "Full Catastrophe Living: Using the Wisdom of Your Body and Mind to Face Stress, Pain, and Illness" por Jon Kabat-Zinn
  • "The Mindful Way through Depression: Freeing Yourself from Chronic Unhappiness" por Mark Williams, John Teasdale, Zindel Segal e Jon Kabat-Zinn
  • "The Book of Joy: Lasting Happiness in a Changing World" por Dalai Lama, Desmond Tutu e Douglas Abrams
  • "The Miracle of Mindfulness: An Introduction to the Practice of Meditation" por Thich Nhat Hanh
  • "Buddha's Brain: The Practical Neuroscience of Happiness, Love, and Wisdom" por Rick Hanson e Richard Mendius.



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Exercícios práticos de gratidão e mindfulness


Os exercícios práticos de gratidão e mindfulness são ferramentas poderosas para ajudar as pessoas a lidarem com a murmuração e reclamações sobre a vida e tudo mais. A gratidão é o ato de reconhecer e apreciar as coisas boas que temos na vida, enquanto o mindfulness é uma técnica de meditação que ajuda a focar no presente, sem julgamentos. Quando praticadas juntas, elas podem ajudar a mudar a perspectiva das pessoas e melhorar seu bem-estar mental e emocional.

Um exercício prático de gratidão que pode ajudar a reduzir a murmuração é manter um diário de gratidão. Nele, a pessoa pode escrever diariamente algumas coisas pelas quais é grata, sejam pequenas ou grandes. Isso ajuda a mudar o foco da pessoa para as coisas boas da vida, em vez de se concentrar nas negativas.

Outro exercício prático é praticar a gratidão ativa, que envolve expressar gratidão a alguém por algo específico. Isso não só aumenta a conexão social, mas também ajuda a reduzir a reclamação, já que a pessoa está se concentrando em algo positivo.

Em relação ao mindfulness, um exercício prático é a meditação da atenção plena. A pessoa pode escolher um objeto para se concentrar, como a respiração, e se concentrar nele, sem julgamentos. Isso ajuda a acalmar a mente e a reduzir a murmuração, já que a pessoa está mais presente no momento presente.

Por fim, é importante lembrar que a prática desses exercícios práticos deve ser consistente e regular para obter os melhores resultados. Eles podem não eliminar completamente a murmuração e reclamações, mas podem ajudar a reduzir e a mudar a perspectiva da pessoa em relação à vida e tudo mais.





BIBLIOGRAFIA 
  • Emmons, R. A., & Shelton, C. M. (2002). Gratitude and the science of positive psychology. Handbook of positive psychology, 18, 459-471.
  • Kabat-Zinn, J. (2013). Full catastrophe living: Using the wisdom of your body and mind to face stress, pain, and illness. Bantam.
  • Davidson, R. J., & Begley, S. (2012). The emotional life of your brain: How its unique patterns affect the way you think, feel, and live--and how you can change them. Penguin.
  • Fredrickson, B. L. (2009). Positivity: Groundbreaking research reveals how to embrace the hidden strength of positive emotions, overcome negativity, and thrive. Crown Publishing Group.
  • Seligman, M. E. P. (2012). Flourish: A visionary new understanding of happiness and well-being. Simon and Schuster.



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O papel da psicologia positiva na mudança de perspectiva






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O que é psicologia positiva

A Psicologia Positiva é uma corrente da psicologia que surgiu na década de 1990 e tem como objetivo estudar os aspectos positivos da vida, como a felicidade, a resiliência e a satisfação com a vida. Ao contrário da psicologia tradicional, que muitas vezes foca em patologias e problemas, a psicologia positiva busca entender o que leva as pessoas a terem uma vida plena e feliz.

Um dos principais conceitos da Psicologia Positiva é o de resiliência. Essa capacidade de superar adversidades e dificuldades é fundamental para a saúde mental e emocional. A psicologia positiva busca entender como algumas pessoas conseguem ser mais resilientes do que outras e quais são as estratégias que elas utilizam para superar os desafios. Um exemplo de estratégia que pode ajudar na resiliência é a busca por apoio social, seja em amigos, familiares ou grupos de apoio.

Outro conceito importante na Psicologia Positiva é o de gratidão. A gratidão é a capacidade de reconhecer e valorizar as coisas boas que acontecem na vida, mesmo em momentos difíceis. A prática da gratidão pode trazer diversos benefícios para a saúde mental, como a redução da ansiedade e da depressão. Um exemplo de prática de gratidão é manter um diário de gratidão, onde a pessoa escreve todos os dias as coisas pelas quais é grata.

A Psicologia Positiva também estuda a felicidade e o bem-estar. Ao contrário do que muitos pensam, a felicidade não é um estado constante de alegria, mas sim um conjunto de emoções positivas que surgem em momentos específicos. A psicologia positiva busca entender quais são os fatores que levam as pessoas a terem mais momentos felizes na vida, como a conexão social, o senso de propósito e a prática de atividades prazerosas. Um exemplo de atividade prazerosa que pode aumentar a felicidade é a prática de exercícios físicos.

Além disso, a Psicologia Positiva também estuda a criatividade e a inovação. A criatividade é a capacidade de encontrar soluções novas e eficazes para os problemas. A psicologia positiva busca entender como a criatividade pode ser incentivada e desenvolvida, seja por meio de técnicas de brainstorming ou pela exposição a novas ideias e experiências. Um exemplo de técnica de criatividade é o uso de analogias, onde se faz uma comparação entre duas coisas aparentemente diferentes para encontrar soluções inovadoras.

Por fim, a Psicologia Positiva também estuda a virtude e o caráter. A virtude é a capacidade de agir de forma ética e moralmente correta, enquanto o caráter é o conjunto de traços de personalidade que definem quem somos. A psicologia positiva busca entender como a virtude e o caráter podem ser desenvolvidos e fortalecidos, seja por meio de práticas religiosas ou por meio da educação moral. Um exemplo de prática que pode ajudar no desenvolvimento da virtude é a meditação, que ajuda a cultivar a compaixão e





BIBLIOGRAFIA 
  • Seligman, M. E. P., & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive psychology: An introduction. American Psychologist, 55(1), 5-14.
  • Lyubomirsky, S. (2008). The how of happiness: A scientific approach to getting the life you want. Penguin.
  • Peterson, C., & Seligman, M. E. P. (2004). Character strengths and virtues: A handbook and classification. American Psychological Association.
  • Fredrickson, B. L. (2001). The role of positive emotions in positive psychology: The broaden-and-build theory of positive emotions. American Psychologist, 56(3), 218-226.
  • Duckworth, A. L., Steen, T. A., & Seligman, M. E. P. (2005). Positive psychology in clinical practice. Annual Review of Clinical Psychology, 1, 629-651.




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A relação entre psicologia positiva e murmuração


A psicologia positiva é uma abordagem da psicologia que se concentra no estudo das emoções positivas, forças pessoais e qualidade de vida, com o objetivo de melhorar o bem-estar geral e a felicidade dos indivíduos. A partir desta perspectiva, é possível compreender a relação entre a psicologia positiva e a murmuração/reclamação da vida e tudo mais.

Em primeiro lugar, a psicologia positiva incentiva a prática da gratidão. Isso significa valorizar as coisas boas que acontecem em nossas vidas e expressar nossa gratidão por elas, em vez de focar exclusivamente no que está errado. Quando cultivamos a gratidão, nos tornamos mais conscientes das bênçãos em nossas vidas e isso ajuda a diminuir a murmuração/reclamação.

Em segundo lugar, a psicologia positiva promove a resiliência. Quando enfrentamos desafios, a resiliência nos ajuda a encontrar uma maneira de superá-los. Em vez de se concentrar no problema, a psicologia positiva nos ajuda a encontrar soluções e lidar com as situações de forma mais positiva.

Em terceiro lugar, a psicologia positiva incentiva o desenvolvimento de relações positivas e significativas. Ter conexões positivas com outras pessoas ajuda a aumentar o bem-estar geral e a reduzir a murmuração/reclamação. Quando estamos cercados por pessoas positivas e que nos apoiam, nos sentimos mais motivados e encorajados a seguir em frente.

Em quarto lugar, a psicologia positiva nos encoraja a encontrar um propósito e significado em nossas vidas. Quando temos um propósito claro, nos sentimos mais motivados e realizados, o que reduz a murmuração/reclamação. Quando sabemos o que estamos trabalhando para alcançar, temos menos espaço para pensar em coisas negativas.

Em quinto lugar, a psicologia positiva nos incentiva a praticar o autodomínio e o autocontrole. Isso significa não permitir que as emoções negativas dominem nossas vidas e nossos pensamentos. Quando temos controle sobre nossas emoções, somos mais capazes de lidar com os desafios que surgem em nossas vidas e isso diminui a murmuração/reclamação.

Por fim, a psicologia positiva nos ajuda a focar no presente. Quando estamos constantemente preocupados com o futuro ou arrependidos do passado, isso nos impede de viver o momento presente. Ao se concentrar no presente e nas coisas boas que estão acontecendo agora, é possível reduzir a murmuração/reclamação e desfrutar de uma vida mais plena e feliz.

Em resumo, a psicologia positiva pode ajudar a reduzir a murmuração/reclamação da vida e tudo mais, incentivando a gratidão, a resiliência, o desenvolvimento de relações positivas, a busca por propósito e significado, o autodomínio e o foco no presente. A aplicação dessas práticas pode levar a uma vida mais positiva, mais feliz e com menos murmuração/reclamação.





BIBLIOGRAFIA 
  • Seligman, M. E. P. (2011). Florescer: Uma nova compreensão da felicidade e do bem-estar. Rio de Janeiro: Objetiva.
  • Achor, S. (2010). O jeito Harvard de ser feliz. Rio de Janeiro: Sextante.
  • Duckworth, A. L. (2016). Grit: The power of passion and perseverance. New York: Scribner.
  • Emmons, R. A., & McCullough, M. E. (2003). Counting blessings versus burdens: An experimental investigation of gratitude and subjective well-being in daily life. Journal of Personality and Social Psychology, 84(2), 377-389.
  • Fredrickson, B. L. (2001). The role of positive emotions in positive psychology: The broaden-and-build theory of positive emotions. American Psychologist, 56(3), 218-226.
  • Lyubomirsky, S. (2007). The how of happiness: A scientific approach to getting the life you want. New York: Penguin Press.
  • Peterson, C. (2006). A primer in positive psychology. New York: Oxford University Press.



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Exemplos de técnicas de psicologia positiva para lidar com a murmuração


A psicologia positiva é uma abordagem que busca entender e promover o bem-estar humano, e oferece diversas técnicas para lidar com a murmuração e reclamação da vida. Abaixo, vou detalhar seis dessas técnicas e seus exemplos:

Gratidão: Uma das principais técnicas de psicologia positiva é a gratidão, que envolve reconhecer as coisas boas da vida e agradecer por elas. Para lidar com a murmuração, pode-se adotar o hábito de escrever diariamente uma lista de coisas pelas quais se é grato. Por exemplo, agradecer pela saúde, pela família, pela casa, pelo trabalho, pelo ar que respiramos, entre outras coisas.

Mindfulness: A prática do mindfulness, ou atenção plena, ajuda a trazer consciência para o momento presente e a aceitar as coisas como elas são. Para lidar com a murmuração, pode-se praticar a meditação mindfulness por alguns minutos por dia. Por exemplo, concentrar-se na respiração e observar as sensações físicas do corpo, sem julgamento.

Reframing: O reframing é uma técnica que envolve mudar a perspectiva sobre uma situação. Para lidar com a murmuração, pode-se buscar ver o lado positivo das coisas e encontrar oportunidades de crescimento e aprendizado. Por exemplo, em vez de reclamar do trânsito, pode-se pensar que isso oferece um tempo para escutar um podcast ou música.

Compaixão: A compaixão é a capacidade de se colocar no lugar do outro e sentir empatia por suas dificuldades. Para lidar com a murmuração, pode-se praticar a compaixão consigo mesmo e com os outros. Por exemplo, em vez de se criticar por um erro, pode-se ser gentil consigo mesmo e se dar o apoio necessário para superar a situação.

Foco nos pontos fortes: A psicologia positiva enfatiza a importância de identificar e utilizar os próprios pontos fortes. Para lidar com a murmuração, pode-se focar nas habilidades e recursos que se tem para enfrentar as dificuldades. Por exemplo, em vez de reclamar de não ter uma determinada habilidade, pode-se se concentrar em desenvolver e utilizar os talentos que já se possui.

Relacionamentos positivos: Os relacionamentos positivos são fundamentais para o bem-estar humano. Para lidar com a murmuração, pode-se cultivar relações saudáveis e positivas com familiares, amigos e colegas. Por exemplo, buscar apoiar e encorajar os outros em vez de reclamar ou criticar, e também buscar apoio e encorajamento em momentos de dificuldade.




BIBLIOGRAFIA 
  • "Flourish: A Visionary New Understanding of Happiness and Well-being" de Martin E. P. Seligman
  • "A Arte da Felicidade" de Dalai Lama e Howard C. Cutler
  • "Mindfulness: A Practical Guide to Finding Peace in a Frantic World" de Mark Williams e Danny Penman
  • "O Poder do Agora" de Eckhart Tolle
  • "A Força do otimismo" de Martin E. P. Seligman
  • "The Resilience Factor: 7 Essential Skills for Overcoming Life's Inevitable Obstacles" de Karen Reivich e Andrew Shatte
  • "Compassion Focused Therapy: The CBT Distinctive Features" de Paul Gilbert
  • "Características do Bem-Estar Psicológico: Estudos teóricos, metodológicos e de validação do Inventário de Bem-Estar Psicológico" de Cláudio Simon Hutz e Ana Paula Porto Noronha
  • "Positive Psychology in Practice" de P. Alex Linley e Stephen Joseph.



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Estudos de casos e exemplos práticos






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Histórias de pessoas que lidaram com a murmuração


História 1: Maria

Maria era uma mulher que constantemente reclamava sobre a sua vida. Ela murmurava sobre seu trabalho, sua casa, seus relacionamentos e até mesmo sobre o clima. As reclamações eram constantes e ela se sentia presa em um ciclo negativo. No entanto, um dia Maria percebeu que sua atitude reclamona estava afastando as pessoas ao seu redor. Ela decidiu fazer uma mudança e começou a praticar a gratidão diariamente. Maria começou a notar as coisas positivas em sua vida e agradecê-las, em vez de focar apenas nos aspectos negativos. Com o tempo, sua mentalidade mudou, ela se tornou mais otimista e suas reclamações diminuíram significativamente. Maria encontrou a libertação ao abandonar a murmuração e abraçar uma perspectiva mais positiva.

História 2: João

João era conhecido por reclamar sobre tudo. Ele murmurava sobre seu trabalho, suas finanças, sua saúde e até mesmo sobre pequenos contratempos diários. No entanto, suas reclamações começaram a afetar negativamente sua saúde mental e emocional. João decidiu buscar ajuda profissional e começou a frequentar sessões de terapia. Ele aprendeu a identificar os padrões negativos de pensamento que o levavam a reclamar constantemente. Com o tempo, João desenvolveu habilidades de autorreflexão e começou a substituir a murmuração pela busca de soluções e pelo cultivo de pensamentos positivos. Ele se libertou da reclamação ao adotar uma abordagem mais construtiva para lidar com os desafios da vida.

História 3: Pedro

Pedro era um homem que vivia murmurando sobre a falta de oportunidades em sua vida. Ele sentia inveja dos sucessos alheios e constantemente reclamava sobre sua própria situação. Um dia, Pedro se deparou com um livro sobre mindset de crescimento, que abordava a importância de acreditar no próprio potencial e cultivar uma mentalidade de aprendizado constante. Ele percebeu que suas reclamações estavam enraizadas em uma mentalidade fixa, que o impedia de buscar novas oportunidades e de se desenvolver. Pedro decidiu fazer uma mudança e começou a investir em seu crescimento pessoal e profissional. Ele começou a estudar, buscar novas experiências e se rodear de pessoas inspiradoras. Com o tempo, Pedro abandonou a murmuração e passou a abraçar a ideia de que ele tinha o poder de criar as oportunidades em sua vida.

História 4: Ana

Ana era uma mulher que constantemente murmurava sobre sua aparência física. Ela reclamava de sua forma física, de seu cabelo, de sua pele e de sua altura. Suas reclamações minavam sua autoestima e a deixavam constantemente insatisfeita com sua imagem. Um dia, Ana conheceu um grupo de mulheres que promoviam a aceitação corporal e a valorização da diversidade de corpos. Ela começou a participar de reuniões e conversas com essas mulheres, que a inspiraram a se libertar dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Ana aprendeu a amar seu corpo do jeito que era e a se concentrar em sua saúde e bem-estar em vez de se preocupar com sua aparência externa. Ela abandonou a murmuração sobre sua imagem e começou a praticar a autocompaixão e o autocuidado. Ana se libertou das pressões da sociedade ao abraçar sua singularidade e aprender a valorizar-se independentemente dos padrões estabelecidos.

História 5: Carlos

Carlos era um homem que reclamava constantemente sobre o seu relacionamento amoroso. Ele murmurava sobre as pequenas irritações, as diferenças de opinião e as dificuldades do convívio diário. No entanto, Carlos percebeu que suas reclamações só estavam piorando a situação e afetando negativamente o relacionamento. Ele decidiu mudar sua abordagem e começou a buscar uma comunicação mais aberta e construtiva com seu parceiro. Carlos aprendeu a expressar suas necessidades e preocupações de maneira não acusatória, e também a ouvir atentamente as perspectivas do seu parceiro. Com o tempo, a relação de Carlos se fortaleceu, pois as reclamações deram lugar à compreensão e ao comprometimento. Ele se libertou da murmuração ao adotar uma postura mais positiva e respeitosa em seu relacionamento.

História 6: Laura

Laura era uma mulher que murmurava constantemente sobre seu trabalho. Ela reclamava das longas horas, do chefe exigente e das tarefas monótonas. No entanto, Laura percebeu que suas reclamações estavam afetando sua produtividade e sua motivação no trabalho. Ela decidiu mudar sua perspectiva e encontrar significado em suas tarefas diárias. Laura começou a buscar maneiras de se desafiar e de desenvolver novas habilidades em seu ambiente de trabalho. Ela se envolveu em projetos interessantes, buscou feedback e se tornou uma colaboradora valiosa. Com o tempo, Laura abandonou a murmuração e encontrou satisfação em seu trabalho ao descobrir seu propósito e contribuir de forma significativa para a empresa.

História 7: Sofia

Sofia era uma mulher que constantemente murmurava sobre sua vida financeira. Ela reclamava da falta de dinheiro, das contas a pagar e das dificuldades em alcançar seus objetivos financeiros. No entanto, Sofia percebeu que suas reclamações não estavam ajudando-a a resolver seus problemas. Ela decidiu assumir o controle de suas finanças e buscar conhecimento sobre educação financeira. Sofia começou a criar um orçamento, economizar dinheiro e investir de forma inteligente. Com o tempo, sua situação financeira começou a melhorar e as reclamações deram lugar ao planejamento e à ação. Ela se libertou da murmuração ao adotar uma abordagem proativa em relação às suas finanças.

História 8: Lucas

Lucas era um homem que murmurava constantemente sobre suas oportunidades de carreira. Ele reclamava de não ter recebido promoções, de não ter sido reconhecido por seu trabalho e de não estar satisfeito com sua posição atual. No entanto, Lucas percebeu que suas reclamações estavam afetando sua energia e minando sua confiança. Ele decidiu fazer uma mudança e começou a buscar oportunidades de desenvolvimento profissional. Lucas investiu em cursos, treinamentos e networking, expandindo suas habilidades e conhecimentos. Ele também começou a abordar seu trabalho com uma mentalidade de crescimento, vendo cada desafio como uma oportunidade de aprendizado. Com o tempo, Lucas foi notado por sua dedicação e paixão pelo trabalho, e novas oportunidades começaram a surgir. Ele se libertou da murmuração ao se comprometer em buscar ativamente seu crescimento profissional e encontrar satisfação em seu caminho de carreira.

História 9: Isabela

Isabela era uma mulher que constantemente murmurava sobre suas interações sociais. Ela reclamava de se sentir excluída, de não ter amigos suficientes e de não se encaixar em determinados grupos. No entanto, Isabela percebeu que suas reclamações estavam reforçando um padrão de isolamento e afastando ainda mais as pessoas. Ela decidiu trabalhar em sua autoconfiança e autoestima, valorizando-se e reconhecendo seu próprio valor. Isabela começou a se envolver em atividades e grupos que lhe interessavam, buscando conexões autênticas com pessoas que compartilhavam de seus interesses. Ela também aprendeu a ser mais aberta e empática em suas interações, criando um ambiente propício para relacionamentos saudáveis. Com o tempo, Isabela se libertou da murmuração ao se concentrar em construir conexões significativas e genuínas.

História 10: Rafael

Rafael era um homem que murmurava constantemente sobre sua saúde e bem-estar. Ele reclamava de sentir-se cansado, de ter dores constantes e de não ter tempo para cuidar de si mesmo. No entanto, Rafael percebeu que suas reclamações não estavam melhorando sua condição e estavam prejudicando sua qualidade de vida. Ele decidiu fazer uma mudança e adotar um estilo de vida mais saudável. Rafael começou a praticar exercícios físicos regularmente, a adotar uma alimentação balanceada e a priorizar o autocuidado. Ele também buscou orientação médica para tratar suas dores e procurou formas de gerenciar melhor o estresse. Com o tempo, a saúde de Rafael começou a melhorar e as reclamações deram lugar à gratidão pelo seu corpo e bem-estar. Ele se libertou da murmuração ao priorizar sua saúde e adotar hábitos positivos em sua rotina diária.

Essas histórias retratam pessoas que enfrentaram a murmuração e suas consequências negativas em suas vidas. Cada uma delas encontrou sua própria maneira de se libertar dessa prática, seja através da gratidão, mudança de mentalidade, busca de ajuda profissional, desenvolvimento pessoal, aceitação, comunicação construtiva, autenticidade, ação proativa, construção de relacionamentos saudáveis ou priorização do bem-estar. Ao abandonar a murmuração, elas descobriram uma vida mais gratificante, positiva e significativa.





BIBLIOGRAFIA 
  • Sweeney, P. J. (2017). Positive psychology interventions in practice. Springer.
  • Duckworth, A. L., Steen, T. A., & Seligman, M. E. (2005). Positive psychology in clinical practice. Annual review of clinical psychology, 1, 629-651.
  • Seligman, M. E. (2011). Flourish: A visionary new understanding of happiness and well-being. Simon and Schuster.
  • Emmons, R. A., & McCullough, M. E. (2003). Counting blessings versus burdens: An experimental investigation of gratitude and subjective well-being in daily life. Journal of personality and social psychology, 84(2), 377.
  • Lyubomirsky, S., Sheldon, K. M., & Schkade, D. (2005). Pursuing happiness: The architecture of sustainable change. Review of general psychology, 9(2), 111-131.
  • Fredrickson, B. L. (2013). Positive emotions broaden and build. In Advances in experimental social psychology (Vol. 47, pp. 1-53). Academic Press.



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Como eles, do capítulo anterior, fizeram para mudar sua perspectiva


Maria: Maria decidiu praticar a gratidão diariamente. Ela começou a reservar um tempo todos os dias para refletir sobre as coisas positivas em sua vida e expressar gratidão por elas. Ao focar em aspectos positivos, Maria gradualmente mudou sua perspectiva e começou a valorizar mais as coisas boas, diminuindo suas reclamações.

João: João procurou ajuda profissional e começou a frequentar sessões de terapia. Durante as sessões, ele aprendeu a identificar os padrões negativos de pensamento que o levavam a reclamar constantemente. Com a orientação de um terapeuta, João desenvolveu habilidades de autorreflexão e aprendeu a substituir a murmuração por uma abordagem mais construtiva para lidar com os desafios da vida.

Pedro: Pedro se deparou com um livro sobre mindset de crescimento, que o inspirou a abandonar a murmuração. Ele começou a investir em seu crescimento pessoal e profissional, buscando conhecimento, experiências e cercando-se de pessoas inspiradoras. Ao adotar uma mentalidade de aprendizado constante, Pedro encontrou a liberdade de se libertar das reclamações e criar suas próprias oportunidades.

Ana: Ana conheceu um grupo de mulheres que promoviam a aceitação corporal e a valorização da diversidade de corpos. Participando de reuniões e conversas com essas mulheres, ela começou a questionar os padrões de beleza impostos pela sociedade. Ao abraçar sua singularidade e aprender a valorizar-se, Ana se libertou da murmuração e encontrou paz e autoaceitação.

Carlos: Carlos decidiu melhorar sua comunicação e buscar uma abordagem mais construtiva em seu relacionamento. Ele aprendeu a expressar suas necessidades de maneira não acusatória e a ouvir ativamente seu parceiro. Ao adotar uma postura mais positiva e respeitosa, Carlos fortaleceu seu relacionamento e abandonou a murmuração que antes o prejudicava.

Laura: Laura mudou sua perspectiva em relação ao trabalho ao buscar significado em suas tarefas diárias. Ela se envolveu em projetos interessantes, buscou desafios e desenvolveu novas habilidades. Ao encontrar satisfação em seu trabalho, Laura deixou de reclamar e passou a valorizar as oportunidades e contribuições que ele proporcionava em sua vida.

Cada pessoa encontrou sua própria maneira de mudar sua perspectiva de murmuração e reclamação. Seja através da prática da gratidão, busca de ajuda profissional, desenvolvimento pessoal, aceitação, comunicação construtiva, autoaceitação, crescimento pessoal ou busca de significado, todos eles encontraram a liberdade e a felicidade ao abandonar a murmuração e adotar uma perspectiva mais positiva.



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Exemplos de técnicas práticas que funcionaram para essas pessoas




Maria: Uma técnica prática que Maria adotou foi manter um diário de gratidão. Todos os dias, ela dedicava alguns minutos para escrever três coisas pelas quais era grata naquele dia. Essa prática a ajudou a direcionar sua atenção para as coisas positivas em sua vida e a cultivar um senso de apreciação.

João: João aprendeu a técnica da substituição de pensamentos negativos. Sempre que ele se pegava reclamando, ele conscientemente parava e substituía o pensamento negativo por um pensamento mais positivo e construtivo. Essa técnica o ajudou a interromper o ciclo de murmuração e a mudar sua perspectiva para uma mais otimista.

Pedro: Pedro começou a praticar a visualização de metas e objetivos. Ele reservava um tempo todos os dias para imaginar vividamente o futuro que desejava e os passos necessários para alcançá-lo. Essa técnica o motivou a agir e a direcionar sua energia para o crescimento pessoal, diminuindo assim suas reclamações.

Ana: Ana incorporou a técnica da autocompaixão em sua vida. Sempre que ela se pegava murmurando sobre sua aparência, ela fazia uma pausa e se lembrava de ser gentil consigo mesma. Ela praticava afirmações positivas e se concentrava em cuidar de seu bem-estar físico e emocional, abandonando assim as reclamações sobre sua imagem.

Carlos: Carlos adotou a técnica da escuta ativa em seu relacionamento. Ele se esforçava para realmente ouvir seu parceiro, sem interromper ou julgar, e procurava entender suas perspectivas e necessidades. Essa técnica melhorou sua comunicação e ajudou a diminuir as reclamações, já que ele se tornou mais consciente das necessidades mútuas e encontrava soluções construtivas juntos.

Laura: Laura implementou a técnica do propósito no trabalho. Ela identificou quais aspectos de suas tarefas eram significativos para ela e como elas contribuíam para seus valores e objetivos pessoais. Ao se concentrar nessas áreas, ela encontrou um senso renovado de propósito e motivação, deixando de reclamar sobre as partes menos interessantes do trabalho.

Essas são apenas algumas técnicas práticas que essas pessoas utilizaram para mudar sua perspectiva de murmuração. Cada técnica foi adaptada às necessidades individuais e ajudou a direcionar sua atenção para o positivo, desenvolver habilidades de comunicação e autoaceitação, buscar crescimento pessoal e encontrar significado em suas vidas. A escolha e adaptação de técnicas práticas dependerão do contexto e das necessidades de cada pessoa.




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