Aspirina e Pré-eclâmpsia

Médicos recomendam aspirina para reduzir risco de pré-eclâmpsia

  • Getty Images
    A pré-eclâmpsia representa um risco importante de mortalidade tanto para as mulheres quanto para os bebês
    A pré-eclâmpsia representa um risco importante de mortalidade tanto para as mulheres quanto para os bebês
Uma comissão médica federal americana recomendou a ingestão diária de pequenas doses de aspirina para reduzir o risco de pré-eclâmpsia, uma séria condição que pode pôr em risco a vida de gestantes e bebês.

A pré-eclâmpsia se caracteriza pela presença de proteínas na urina e por hipertensão arterial na segunda metade da gestação.

A doença placentária é o problema médico mais grave que pode afetar grávidas no mundo, segundo a comissão U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF).

Essa patologia causa complicações entre 2% e 8% das gestações, e representa um risco importante de mortalidade tanto para as mulheres quanto para os bebês.
A recomendação da USPSTF se baseia em vários testes clínicos que demonstram que doses baixas de aspirinas, entre 50 e 160 miligramas diárias, diminuem em 24% o risco de pré-eclâmpsia e em 14% o risco de nascimentos prematuros.
Ampliar

O que colocar no prato e o que evitar durante a gestação20 fotos

1 / 20
A gravidez é um período que exige mil e um cuidados com a saúde da futura mãe e do bebê. Dentre eles, vários têm a ver com a alimentação da mulher. Primeiramente porque ela precisa estar saudável para encarar os nove meses bem e depois porque tudo o que ingere, de alguma forma, impacta no desenvolvimento da criança. A seguir, especialistas indicam o que incluir nas refeições e o que evitar ou eliminar | Por Maria Laura Albuquerque - Do UOL, em São Paulo | Fontes: Thaís Ibitinga, nutricionista do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Karen Abrão, ginecologista, obstetra e diretora-adjunta da Escola de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo e Viviane Laudelino Vieira, nutricionista do Centro de Referência para a Prevenção e Controle de Doenças Associadas à Nutrição (CRNutri) da USP Montagem/Thinkstock
A USPSTF recomenda que as mulheres com grande probabilidade de ter pré-eclâmpsia tomem 81 miligramas de aspirina todos os dias depois de 12 semanas de gravidez.
As mulheres com risco importante de pré-eclâmpsia são as que já tiveram essa complicação médica em uma gravidez anterior, particularmente as que deram à luz antes do fim da gestação, as que sofrem de diabetes ou as que tinham hipertensão arterial no momento da concepção.

A comissão também considera que as grávidas com vários fatores de risco moderados, como obesidade, antecedentes familiares de pré-eclâmpsia e mais de 35 anos, poderiam tomar doses leves de aspirina.
Segundo o comitê, a aspirina parece não provocar efeitos colaterais no curto prazo durante a gravidez, ao mencionar uma análise de 19 estudos clínicos.
Ampliar

Fotógrafa cria ensaios com grávidas em clima de conto de fadas22 fotos

1 / 22
Guardar recordações da gravidez é um desejo quase unânime entre as mulheres, por isso cresce o mercado dos ensaios com fotógrafos profissionais. Trabalhando há cinco anos com gestantes, a fotógrafa Lidi Lopez (www.lidilopez.com.br), mãe de três filhos, produz em seu estúdio, no bairro do Itaim Bibi, na zona oeste de São Paulo, imagens com um clima de conto de fadas Lidi Lopez/Divulgação


 http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/afp/2014/04/08/medicos-recomendam-aspirina-para-reduzir-risco-de-pre-eclampsia.htm