O melhor lugar do mundo para ser mulher
Postado em 13 abr 2014
Um estudo anual divulgado no Fórum Econômico Mundial aponta que a desigualdade entre homens e mulheres diminuiu na maior parte dos países do mundo.
A pesquisa Relatório Global sobre Desigualdade de Gênero 2013, que analisou 136 países, concluiu que 86 deles apresentaram melhoras na desigualdade de gênero em relação ao ano anterior.
No entanto, as mudanças são lentas, salienta à BBC Saadia Zahidi, principal autora do relatório.
Pelo quinto ano consecutivo, a Islândia foi considerado o país mais avançado em termos de igualdade entre homens e mulheres. Em seguida vêm Finlândia, Noruega e Suécia.
Segundo Zahidi, os países nórdicos continuam sendo exemplo porque têm uma longa história de reconhecer e investir no talento individual.
“Tratam-se de economias pequenas, com populações pequenas. Eles reconhecem que o talento importa e este talento está nos homens e nas mulheres”, afirmou Zahid.
O Brasil ficou em 62º lugar no ranking, a mesma posição do ano passado.
O relatório destaca os avanços da Nicarágua, que veio em 10º na listagem e foi considerado o país mais igualitário das Américas.
O país foi elogiado pelo “empoderamento político das mulheres”. Os Estados Unidos chegaram na 23ª posição.
O relatório aponta grandes avanços na redução de desigualdade em quesitos como acesso a saúde e a educação. Vinte e cinco países foram apontados como fornecedores de oportunidades igualitárias para meninos e meninas no quesito educação.
A igualdade econômica apresentou um cenário mais desfavorável, em que a diferença entre gêneros diminuiu apenas em 60%.
Tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, a presença da mulher em posições de liderança na área econômica ainda é limitada.
Apesar de as mulheres tenham obtido ganhos em termos de representação política, de 2% neste ano, a brecha entre gêneros diminuiu em apenas 21%.
Ainda segundo Zahidi, desde que o Fórum Econômico Mundial começou a elaborar o relatório, há oito anos, 80% dos países fizeram progressos.
“O preocupante é que 20% dos países não avançaram ou estão regredindo”, acrescentou.
Os países do Oriente Médio e do norte da África foram as únicas regiões que não mostraram avanços no ano passado, com o Iêmen ocupando a última posição no ranking.
A divulgação do relatório coincide com a conclusão de uma temporada de reportagens da BBC em mais de 20 línguas e em variadas plataformas de mídia sobre a situação de mulher hoje no mundo.
Publicado originalmente na BBC Brasil.
Postado em 13 abr 2014
Um estudo anual divulgado no Fórum Econômico Mundial aponta que a desigualdade entre homens e mulheres diminuiu na maior parte dos países do mundo.
A pesquisa Relatório Global sobre Desigualdade de Gênero 2013, que analisou 136 países, concluiu que 86 deles apresentaram melhoras na desigualdade de gênero em relação ao ano anterior.
No entanto, as mudanças são lentas, salienta à BBC Saadia Zahidi, principal autora do relatório.
Pelo quinto ano consecutivo, a Islândia foi considerado o país mais avançado em termos de igualdade entre homens e mulheres. Em seguida vêm Finlândia, Noruega e Suécia.
Segundo Zahidi, os países nórdicos continuam sendo exemplo porque têm uma longa história de reconhecer e investir no talento individual.
“Tratam-se de economias pequenas, com populações pequenas. Eles reconhecem que o talento importa e este talento está nos homens e nas mulheres”, afirmou Zahid.
O Brasil ficou em 62º lugar no ranking, a mesma posição do ano passado.
O relatório destaca os avanços da Nicarágua, que veio em 10º na listagem e foi considerado o país mais igualitário das Américas.
O país foi elogiado pelo “empoderamento político das mulheres”. Os Estados Unidos chegaram na 23ª posição.
O relatório aponta grandes avanços na redução de desigualdade em quesitos como acesso a saúde e a educação. Vinte e cinco países foram apontados como fornecedores de oportunidades igualitárias para meninos e meninas no quesito educação.
A igualdade econômica apresentou um cenário mais desfavorável, em que a diferença entre gêneros diminuiu apenas em 60%.
Tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, a presença da mulher em posições de liderança na área econômica ainda é limitada.
Apesar de as mulheres tenham obtido ganhos em termos de representação política, de 2% neste ano, a brecha entre gêneros diminuiu em apenas 21%.
Ainda segundo Zahidi, desde que o Fórum Econômico Mundial começou a elaborar o relatório, há oito anos, 80% dos países fizeram progressos.
“O preocupante é que 20% dos países não avançaram ou estão regredindo”, acrescentou.
Os países do Oriente Médio e do norte da África foram as únicas regiões que não mostraram avanços no ano passado, com o Iêmen ocupando a última posição no ranking.
A divulgação do relatório coincide com a conclusão de uma temporada de reportagens da BBC em mais de 20 línguas e em variadas plataformas de mídia sobre a situação de mulher hoje no mundo.
Publicado originalmente na BBC Brasil.
Sobre o Autor
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-melhor-lugar-do-mundo-para-ser-mulher/