1958 – A QUEDA DO COMPLEXO DE VIRA-LATA
Em 2014, exatamente ano em que a Copa do Mundo é celebrada no Brasil, a Seleção Brasileira completa 100 anos. Desde o dia em que jogadores brasileiros pisaram no gramado juntos como um único time representando sua nação, muito foi conquistado. No primeiro episódio da série que celebra esse centenário tão marcante para o nosso país, recontamos a história do primeiro título do Brasil em Copas do Mundo: o de 1958, na Suécia.
No entanto, a história do futebol brasileiro é muito mais antiga que os 100 anos da Seleção. O esporte que nasceu na Inglaterra foi trazido para o país em 1894. Mais do que um novo jogo, ao desembarcar aqui, o futebol se transformou em instituição nacional, sendo moldado pela nossa cultura e a moldando também.
Logo no início, o futebol já mostrou sua tendência para criar comportamentos. O jogo, por exemplo, foi bastante importante para a discussão sobre a aceitação do negro na sociedade – o primeiro grande astro do futebol brasileiro foi Friedenreich, um mulato.
Ainda que no começo tenha sido um esporte de elite, o futebol foi aos poucos ganhando as ruas. Os negros, a princípio proibidos de jogar, foram se destacando e ganhando o respeito dos times e dos torcedores. Leônidas da Silva e Domingos da Guia – ambos negros – foram os primeiros a brilharem em Copas do Mundo em 1934 e 1938 de tanto outros que viriam depois.
Talvez o segredo do nosso futebol-arte seja justamente essa miscigenação de etnias e culturas que tanto nos orgulha. Foi superando um complexo de vira-lata, nome dado por Nelson Rodrigues, criado na derrota da Copa de 1950 em pleno Maracanã, que descobrimos a força dessa mistura de povos e gingas que nos rendeu a vitória de 1958 em que presenteamos o mundo com a espetacular campanha liderada pelos gênios Pelé e Garrincha.
A Copa do Mundo de 1958 ficou para sempre marcada na história como o momento em que o planeta conheceu o espetáculo chamado Seleção Brasileira de Futebol – uma seleção mestiça, formada por negros, índios e europeus – uma aquarela de cores que configurou o melhor futebol do planeta.
No entanto, a história do futebol brasileiro é muito mais antiga que os 100 anos da Seleção. O esporte que nasceu na Inglaterra foi trazido para o país em 1894. Mais do que um novo jogo, ao desembarcar aqui, o futebol se transformou em instituição nacional, sendo moldado pela nossa cultura e a moldando também.
Logo no início, o futebol já mostrou sua tendência para criar comportamentos. O jogo, por exemplo, foi bastante importante para a discussão sobre a aceitação do negro na sociedade – o primeiro grande astro do futebol brasileiro foi Friedenreich, um mulato.
Ainda que no começo tenha sido um esporte de elite, o futebol foi aos poucos ganhando as ruas. Os negros, a princípio proibidos de jogar, foram se destacando e ganhando o respeito dos times e dos torcedores. Leônidas da Silva e Domingos da Guia – ambos negros – foram os primeiros a brilharem em Copas do Mundo em 1934 e 1938 de tanto outros que viriam depois.
Talvez o segredo do nosso futebol-arte seja justamente essa miscigenação de etnias e culturas que tanto nos orgulha. Foi superando um complexo de vira-lata, nome dado por Nelson Rodrigues, criado na derrota da Copa de 1950 em pleno Maracanã, que descobrimos a força dessa mistura de povos e gingas que nos rendeu a vitória de 1958 em que presenteamos o mundo com a espetacular campanha liderada pelos gênios Pelé e Garrincha.
A Copa do Mundo de 1958 ficou para sempre marcada na história como o momento em que o planeta conheceu o espetáculo chamado Seleção Brasileira de Futebol – uma seleção mestiça, formada por negros, índios e europeus – uma aquarela de cores que configurou o melhor futebol do planeta.
http://www.natgeo.com.br/br/especiais/100-anos-de-selecao-brasileira/episodios/