Herança política
A nova política do Brasil, a partir de 1930
A partir de Getúlio Vargas, dois dos estados que fizeram a Revolução de 1930 tomaram o comando da política nacional.
Todos os presidentes de 1930 até 1964, são gaúchos ou mineiros, excetuando-se Eurico Dutra, e, por alguns meses apenas, os presidentes Café Filho, Nereu Ramos e Jânio Quadros. Nos 50 anos seguintes à Revolução de 1930, mineiros e gaúchos estiveram na presidência da república por 41 anos.
Com a queda de Washington Luís acaba o ciclo de presidentes maçons. Nove dos presidentes da república, na república velha, eram membros da maçonaria. Nos 60 anos seguintes a 1930, maçons ocupariam a presidência por meses apenas: Nereu Ramos e Jânio Quadros.
Três ex-ministros de Getúlio chegaram à presidência da república: Eurico Gaspar Dutra, João Goulart e Tancredo Neves, este não chegando a assumir o cargo. Três tenentes de 1930 chegaram à presidência da república: Castelo Branco, Médici e Geisel.
O gabinete ministerial de Castelo Branco, primeiro presidente do Golpe de 1964 era formado basicamente por antigos componentes dotenentismo, como Cordeiro de Farias, Eduardo Gomes, Juraci Magalhães, Juarez Távora, Ernesto Geisel e o próprio Castelo Branco.
Um filho de um tenente de 1930 ocupou a presidência por oito anos: Fernando Henrique Cardoso, e um neto de Lindolfo Collor, revolucionário e ministro de 1930, Fernando Collor de Mello, também chegou à presidência da República.
E ainda mais: O ex-tenente Juarez Távora foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 1955, e o ex-tenente Eduardo Gomes, o segundo colocado, em 1945 e 1950. Ambos foram candidatos da UDN, o que mostra também a influência dos ex-tenentes na UDN, partido este que tinha ainda, entre os líderes, o ex-tenente Juraci Magalhães, que quase foi candidato a presidente em 1960.
O vizinho rural de Getúlio Vargas em São Borja, João Goulart, que Getúlio iniciou na política, também chegou à presidência. O afilhado político e cunhado de João Goulart, Leonel Brizola, do qual Getúlio foi padrinho de casamento e grande incentivador e "professor" na política, também ocupou lugar de destaque na política brasileira do século XX, e se candidatou à Presidência da República por duas vezes.
Leonel Brizola foi o único cidadão a ser eleito para governar dois estados diferentes: o Rio Grande do Sul entre 1959 e 1962 e o Rio de Janeiro por duas vezes: de 1983 a 1987 e de 1991 a 1994.
Porém, em São Paulo, sua votação para a presidência da república nunca passava de 2% dos votos, correspondentes ao número degaúchos e carioca radicados em São Paulo, o que foi atribuído ao fato de que São Paulo continua avesso ao getulismo.
Os partidos fundados por Getúlio Vargas, o PSD (partido dos ex-interventores no Estado Novo e intervencionista na economia) e o antigo PTB, dominaram a cena política de 1945 até 1964. O PSD, a UDN e o PTB, os maiores partidos políticos daquele período, eram liderados por mineiros (PSD e UDN) e por gaúchos (o PTB).
Por outro lado, os partidos políticos, criados por paulistas, neste período de 1945 a 1964, O PSP de Ademar de Barros, o PTN e o PSTde Hugo Borghi e o Partido Agrário Nacional de Mário Rolim Teles, não conseguiram se firmar fora de São Paulo. Os interventores do Estado Novo nos estados, na sua maioria, tornaram-se governadores eleitos de seus estados, pelo PSD, o que demonstra a continuidade política do Estado Novo.
Sobre Ademar de Barros, Getúlio disse à Revista do Globo:
A escolha de Ademar de Barros para a interventoria em São Paulo foi uma prova de meu esforço de dar ao Brasil novos líderes. Ademar fora me apresentado não me recordo por quem (Benedito Valadares) e passara a visitar-me frequentemente no palácio, trazendo notícias de São Paulo. Ora vinha com uma novidade sobre a política ora com detalhes sobre o progresso da indústria no estado bandeirante. Com o tempo as visitas se tornaram mais repetidas de sorte que eu ficava ao par de tudo o que acontecia em São Paulo....(Em São Lourenço), convidei-o apenas para interventor e tracei-lhe as diretrizes que deveria tomar. Não o conhecia muito bem e, era necessário, portanto, fazer-lhe algumas observações. (O repórter pergunta se Ademar foi indicado por alguém): - Não, Mas eu suspeito que ele era protegido de Filinto (Müller).65 |
—Getúlio Vargas
|
Antes de 1930, cada estado da federação se unia apoiando um único candidato à presidência da República que melhor defenderia o interesse do estado. Após 1930, cada eleição presidencial faz os estados se dividirem internamente. A política não se fez mais, a partir de 1945, em torno dos interesses de cada estado, mas sim em torno de nomes e partidos políticos organizados a nível nacional. O caso mais significativo de divisão interna de um estado foi a eleição presidencial de 1989 quando São Paulo lançou 5 candidatos, sendo que todos os 5 foram derrotados por Fernando Collor.
Desde a eleição de Júlio Prestes em 1930, nenhum cidadão nascido em São Paulo foi eleito presidente da república. Após 1930, paulistas ocuparam a presidência da república por alguns dias apenas: Ranieri Mazzilli, Ulisses Guimarães e Michel Temer.
Presidentes considerados "de São Paulo", como Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva, que só chegaram ao poder 60 anos após a Revolução de 1930, são, respectivamente, carioca e pernambucano, embora FHC (Fernando Henrique Cardoso) tenha vivido desde a adolescência na capital paulista e tenha se formado na Universidade de São Paulo, e Lula tenha vivido em São Paulo desde os sete anos de idade.
Após 1930, os líderes políticos locais passaram, aos poucos, a serem oriundos dos profissionais liberais, entrando em franca decadência o líder local típico da República Velha, o "coronel", geralmente um proprietário rural.
Juscelino Kubitschek disse sobre ele: "Vargas dirigiu a Nação por período equivalente ao da maturidade de um homem público. Uma espantosa atividade política, sem paralelo em nossa história republicana".66
Um novo estilo político
Apesar de quinze anos (1930 - 1945) não serem um período longo, em se tratando de carreira política, raríssimos foram os políticos da República Velha que conseguiram retomar suas carreiras políticas depois da queda de Getúlio em 1945. A renovação do quadro político foi quase total. Renovação tanto de pessoas quanto da maneira de se fazer política. Mesmo os poucos sobreviventes da República Velha, que voltaram à política após 1945, jamais voltaram a ter o poder que tinham antes de 1930, como foi o caso deArtur Bernardes, do dr. Altino Arantes e de Otávio Mangabeira.
Getúlio foi o primeiro a fazer no Brasil propaganda pessoal em larga escala, chamada "culto à personalidade", típica do nazismo-fascismo e do stalinismo, e ancestral do marketing político moderno.
A aliança elite-proletariado, criada por Getúlio, tornou-se típica no Brasil, como a Aliança PTB-PSD, apoiada pelo clandestino PCB na fase de 1946 - 1964, e atualmente com a aliança PT-PP-PMDB-PR.
O "estilo conciliador" de Getúlio foi incorporado à maneira de fazer política dos brasileiros, e teve o maior adepto no ex-ministro da Justiça de Getúlio, Tancredo Neves. O maior momento desse estilo conciliador foi a grande aliança política que se formou visando as Diretas-já e, em seguida, uma aliança maior ainda em torno de Tancredo Neves, visando a transição do Regime Militar para a democracia, em 1984 - 1985, quando Tancredo derrotou o candidato paulista Paulo Maluf. Sendo que José Sarney, em sua posse na presidência da república, em 15 de março de 1985, leu o discurso escrito por Tancredo Neves no qual pregava conciliação nacional:67 "Não celebramos, hoje, uma vitória política. Esta solenidade não é a do júbilo de uma facção que tenha submetido a outra, mas festa da conciliação nacional, em torno de um programa político amplo, destinado a abrir novo e fecundo tempo ao nosso País."
Por seu lado, o presidente João Figueiredo, último presidente do regime militar (1964-1985) e filho do general Euclides Figueiredo um dos comandantes da Revolução de 1932, acusava Getúlio de ser um verdadeiro ditador e não eles, os militares: "No Brasil, quem inventou golpe de Estado, prisão de político, fechamento de Congresso e senador 'biônico' não fomos nós, os milicos, e sim a mente maligna do Getúlio Vargas."68
Como conciliador, Getúlio reatou amizade e aliança com inúmeros políticos que com ele romperam ao longo dos 50 anos de vida pública, e sobre isto, Getúlio tinha a frase famosa: "Nunca tive inimigos com os quais não pudesse me reconciliar".69 Somente uma reconciliação jamais ocorreu: com o presidente Washington Luís. Getúlio Vargas teria sido, segundo algumas versões, o criador do populismo no Brasil, embora, na versão de Tancredo Neves, o populismo era uma deformação do getulismo.
Getúlio, apesar de ter feito grandes obras como a Rio-Bahia e a hidrelétrica de Paulo Afonso, não ficou conhecido como político do estilo "tocador de obras" como o foram Ademar de Barros e Juscelino Kubitschek.
Apesar de considerado populista, Getúlio sempre manteve a reserva e o respeito pela autoridade de presidente da república, jamais aceitando tapinhas nas costas ou qualquer outra manifestação de desrespeito à posição de presidente da república, segundo depoimento também de Tancredo Neves, dado, em 1984, ao jornal O Pasquim, e em entrevista que deu origem ao livro Tancredo Fala de Getúlio: "Eu nunca vi ninguém chegar perto do doutor Getúlio e se permitir uma certa intimidade. Nunca vi ninguém que tivesse tanto sentido de poder, da dignidade do poder, como o doutor Getúlio. Aquilo vinha naturalmente dele".70 E à revista Pasquim, Tancredo disse: "Se alguém contar a vocês que alguma pessoa chegou perto do doutor Getúlio e contou uma piada, ou se permitiu um tapinha nas costas dele, ou outra liberdade maior, estará mentindo. Irradiava um respeito que mantinha todo mundo à distância".
Outro depoimento, também neste sentido, de que Getúlio sempre mantinha uma postura séria de presidente, foi dado, no centenário de nascimento de Getúlio, pelo seu ex-ministro Antônio Balbino em sessão solene pelo centenário do nascimento de Getúlio na Assembleia Legislativa de São Paulo.71
E sobre Getúlio ser populista ou não, Tancredo Neves disse no citado livro Tancredo Fala de Getúlio: "O Getúlio não era um homem de fazer, vamos dizer assim, adulação, de fazer concessões públicas aos trabalhadores... Ele os tratava com muito respeito, mas os atendia nas suas reivindicações quando justas e no essencial... Eu acho que o populismo foi uma caricatura do getulismo(...) Era a adulação, a submissão ao que havia de mais negativo nos sentimentos das massas brasileiras. Era servir-se da massa, e não servir à massa."70
A partir de 1946 e até 1964, o populismo tomaria impulso no Brasil, tendo entre os principais expoentes Ademar de Barros, Jânio Quadros e João Goulart. Nos últimos anos, o representante do populismo com maior projeção era Leonel Brizola do PDT, além de Paulo Maluf, do PP. Existem várias divergências quanto a isso, mas muitos estudiosos também incluem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um representante do populismo, mas um populismo renovado e de esquerda.
Outro traço do estilo político de Getúlio, depois copiado por vários políticos, é a espera paciente do momento certo de agir no jogo político. Getúlio ensinava essa paciência aos adeptos, como quando aconselhou, em 1953, o deputado paulista Vicente Botta: "Nunca te atires contra a onda, espere que ela passe, então aja"72
Populismo
Na figura de Getúlio Vargas, e, principalmente durante o Estado Novo (1937-1945), percebe-se características ligadas ao populismo. Getúlio Vargas foi um político muito carismático e esteve em contato direto com as massas trabalhadoras.
Em seu governo (1951-1954), o trabalhador foi o alvo de inúmeros benefícios garantidos pela "Consolidação das Leis do Trabalho", criadas por ele durante o Estado Novo, sendo assegurado o salário mínimo, direito às férias entre outros. Mas ao mesmo tempo, durante o Estado Novo, a atuação de seu governo apresentava caráter autoritário e controlador devido ao regime ditatorial. Através dos vários meios utilizados em seu mandato, Getúlio conseguiu apoio das massas trabalhadoras que em troca puderam ser beneficiadas.
Para conseguir o mesmo, ele buscava se comunicar de maneira simples e popular com as massas. Levando em conta esse aspecto, os meios de comunicações como o rádio (mecanismo de grande alcance) atingia milhares de pessoas com a mensagem do governo que divulgava os avanços e ganhos às massas. Cabia a ele e aos outros mecanismos de divulgação, exaltar a figura de Getúlio Vargas, não só como conciliador entre as classes e protetor dos oprimidos, mas também como realizador do progresso material.73 Isso tudo juntamente com sua figura carismática, contribuiu para o apoio conquistado das classes trabalhadoras que viam nele, um homem preocupado com as condições de vida e os interesses da população, o que acabou levando a Getúlio a receber a alcunha de “pai dos pobres”.
Ao final do Estado Novo, em 1945, surge o “Queremismo”74 , fruto de seu carisma e da política populista, preocupada com as massas, que apesar do lado ditatorial do governo, se sentia beneficiada pelos ganhos obtidos e demonstrou apoio em um movimento pró-Vargas quando ele mais precisava, defendendo sua permanência como presidente do Brasil.
Herança econômica e social
A nova economia do Brasil
A política trabalhista é alvo de polêmicas até hoje, e foi tachada de "paternalista" por intelectuais de esquerda, que o acusavam de tentar anular a influência desta esquerda sobre o proletariado, desejando transformar a classe operária num setor sob controle, nos moldes da Carta do Trabalho (Carta del Lavoro) do fascista italiano Benito Mussolini.
Os defensores de Getúlio Vargas contra-argumentam, dizendo que em nenhum outro momento da história do Brasil houve avanços comparáveis nos direitos dos trabalhadores. Os expoentes máximos dessa posição foram João Goulart e Leonel Brizola, sendo Brizola considerado o último herdeiro político do getulismo, ou da Era Vargas, na linguagem dos historiadores norte-americanos chamados de "brasilianistas".
O intervencionismo estatal na economia, iniciado por Getúlio, só cresceu com o passar dos anos, atingindo o máximo no governo do ex-tenente de 1930 Ernesto Geisel. Somente a partir do Governo de Fernando Collor se começou a fazer o desmonte do estado intervencionista. E, durante 60 anos, após 1930, todos os ministros da área econômica do governo federal foram favoráveis a intervenção do estado na economia, exceto Eugênio Gudin por 7 meses em 1954, e a dupla Roberto Campos-Octávio Bulhões, por menos de três anos (1964 - 1967).
Legado Trabalhista
"Trabalhadores do Brasil!" Era com esta frase que, a partir da época do Estado Novo, Getúlio iniciava os discursos. Na visão dos apoiadores de Getúlio, ele não ficou só no discurso. A orientação trabalhista do governo de Getúlio, que no ápice instituiu a CLT com o salário-mínimo, limitação da jornada de trabalho, férias remuneradas, a proibição de demissão sem justa causa do empregado após 10 anos no emprego (caída em desuso, posteriormente, com o advento do FGTS em 1966), e o 13º salário instituído pelo seu seguidor João Goulart, fizeram das leis trabalhistas no Brasil, uma das mais protecionistas do mundo. Estas leis, quase todas em vigor até hoje, na visão dos apoiadores de Getúlio, são como um legado de proteção ao trabalhador formal, aqueles que possuem a Carteira de Trabalho (CT), criada por Getúlio.
Impacto cultural
Getúlio Vargas foi, várias vezes, retratado como personagem no cinema e na televisão.
- Leon Cakoff, no filme O País dos Tenentes (1987)
- Carlos Ferreira, na minissérie Agosto (1993)
- Carlos Ferreira, no filme For All - O Trampolim da Vitória (1997)
- Renato Borghi, no filme Lost Zweig (2002)
- Paulo Betti, no filme Chatô, o Rei do Brasil (2003)
- Osmar Prado, no filme Olga (2004)
- Carlos Ferreira, na minissérie JK (2006)
- Ricardo Blat, no filme O Amigo Invisível (2006)
- Tony Ramos, no filme Getúlio (2014)
Foi referido no título de um dos livros do humorista Jô Soares, O Homem que Matou Getúlio Vargas, editado em 1998.
Foram ainda feitos sobre Getúlio, os documentários:
- Getúlio Vargas, sob direção de Sylvio Back, em 1980;
- Getúlio Vargas, em 1974, sob direção de Ana Carolina;
- O mundo em que Getúlio viveu, em 1963, que teve direção de Jorge Ileli.
A efígie de Getúlio foi impressa nas notas de dez cruzeiros (Cr$ 10,00) de 1950 e cunhada no verso das moedas de centavos de cruzeiro que circularam de 1942 a 1970.
Chico Buarque o homenageou com a música Dr. Getúlio.
A eleição de 1930 e a Revolução de 1930 foram imortalizadas por marchinhas e sambas cantados por Francisco de Morais Alves, como:
- É Sim Senhor, Seu Doutor (samba), 17x3-É Sopa É Sopa e Hino a João Pessoa, todas de autoria de Eduardo Souto. O Hino a João Pessoa foi oficializado como o Hino da cidade de João Pessoa.
- Francisco Alves também cantou Seu Julinho vem, marcha de autoria de Freire Júnior.
- Lamartine Babo, (sob o pseudônimo de G. Ladeira), compôs as marchas: Gê-Gê e O Barbado … Foi-se, e cantadas por Almirante (compositor).
- A escola Acadêmicos do Salgueiro desfilo no Carnaval 1985 com o samba-enredo "Anos Trinta, Vento Sul" em homenagem
Preservação da memória e homenagens
O arquivo de Getúlio Vargas e os pertences pessoais estão preservados no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas, que desenvolve pesquisa sobre a história do Brasil pós 1930.
Três municípios brasileiros homenageiam Getúlio Vargas em sua denominação: Getúlio Vargas, no Rio Grande do Sul; Presidente Vargas no Maranhão, e Presidente Getúlio em Santa Catarina. Rubinéia também já foi denominada "Porto Presidente Vargas".
A usina siderúrgica de Volta Redonda, pertencente à Companhia Siderúrgica Nacional recebeu o nome de Usina Siderúrgica Presidente Vargas. Foi lançado em 1983 pela ECT uma série especial de selos comemorativos do centenário de nascimento de Getúlio.
A lei federal nº 7.470, de 29 de abril de 1986, outorga ao Presidente Getúlio Vargas o título de "Patrono dos Trabalhadores do Brasil".
De acordo com eleição promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, em abril de 2007, Getúlio Vargas foi considerado o "Maior Brasileiro de Todos os Tempos". Sua escolha foi realizada com base em perguntas a 200 destacados intelectuais, políticos, artistas, religiosos, empresários, publicitários, jornalistas, esportistas e militares brasileiros.
Pela lei nº 12.326, de 15 de setembro de 2010, Getúlio Vargas foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.3
Segundo votação feita pelo SBT, na internet, obtendo quase 1,3 milhões de votos, Getúlio Vargas foi eleito um dos maiores brasileiros de todos os tempos, ficando entre os dez primeiros colocados, e está entre os 12 finalistas que vão concorrer ao título de "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos".
Academia Brasileira de Letras e obras publicadas
Eleito a 7 de agosto de 1941, como terceiro ocupante da cadeira 37 da ABL, Academia Brasileira de Letras, cadeira que tem por patrono Tomás Antônio Gonzaga. Foi empossado a 29 de dezembro de 1943, recebido por Ataulfo de Paiva. Substituiu Alcântara Machado e, após sua morte, sua cadeira foi ocupada por Assis Chateaubriand.
Suas principais obras publicadas são as coletâneas de seus discursos e o "Diário":
- A Nova Política do Brasil, em 11 volumes, que reúne seus principais discursos de 1930 a 1945. Em 1941, quando Getúlio foi eleito para a ABL, seus discursos ocupavam sete desses volumes.
- As Ideias do Presidente Getúlio Vargas, em 1939, seleção de frases de "A Nova Política do Brasil", organizadas, tematicamente, por Alcides Gentil.
- As Diretrizes da Nova Política do Brasil, em 1942, que contém trechos selecionados de seus discursos e entrevistas dadas à imprensa internacional.
- A Política Trabalhista no Brasil, publicado em 1950, que reúne seus discursos feitos de 1945 a 1947.
- A Campanha Presidencial, que reúne seus discursos eleitorais durante a eleição de 1950.
- O Governo Trabalhista do Brasil, em 4 volumes, que reúne seus discursos de 1951 a 1954.
- Diário, em 2 volumes, que abrange o período de 1930 a 1942, publicado em 1997.
Notas
- ↑ A grafia original do nome do biografado, Getulio Dornelles Vargas, deve ser atualizada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras - Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento torna-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX).
- ↑ "Estado Novo" era o nome que António de Oliveira Salazar dera ao regime político instaurado, em Portugal, em 1933, e que só iria se encerrar em 1974.
- ↑ Consta no documento o seguinte teor: "Aos vinte e nove de maio de mil oitocentos e oitenta e dois, nesta igreja matriz batizei solenemente a 'Getúlio' nato a 19 de abril deste ano, filho legítimo de Manoel do Nascimento Vargas e de Cândida Dorneles Vargas. F.P. (foram padrinhos) Antônio Garcia da Rosa e Leocádia Francisca Dorneles Garcia. E que para constar lancei este assento que assino. O vigário encomendado Roque Rotundo".5
Ver também
Referências
- ↑ Na versão mais lida na época, a Vulgata: Pater eram pauperum, Vulgata tradução do Padre Matos Soares, -Eu era o pai dos pobres e na Vulgata tradução do PadreAntónio Pereira de Figueiredo, -Eu era o pai dos pobres
- ↑http://cpfatimassvp.webnode.com.br/historia%20de%20s%C3%A3o%20vicente%20de%20paulo/
- ↑ a b BRASIL. Lei nº 12.326, de 15 de setembro de 2010. Inscreve o nome de Getúlio Dornelles Vargas no Livro dos Heróis da Pátria.
- ↑ http://www.imdb.com/title/tt3046062/
- ↑http://getuliodornelesvargas.wordpress.com/2010/10/29/hello-world/
- ↑ a b Revista do Globo, suplemento especial, agosto de 1950.
- ↑ KOIFMAN, Fábio. Presidentes Do Brasil: De Deodoro A FHC.
- ↑ _____Porto, Aurélio, “Getúlio Vargas à luz da Genealogia”, Separata do “Anuário Genealógico Brasileiro”, São Paulo, 1943.
- ↑ _____Porto, Aurélio, “Getúlio Vargas à luz da Genealogia”, página 17, Separata do “Anuário Genealógico Brasileiro”, São Paulo, 1943
- ↑ JORGE, Fernando, Getúlio Vargas e seu Tempo, 2 vol., T. A. Queirós, 1986
- ↑ VARGAS, Getúlio, A campanha presidencial, Editora José Olímpio(1951)
- ↑ VERGARA, Luís, Getúlio Vargas Passo a Passo, 1928-1945, página 205, AGE Editora, segunda edição, Porto Alegre, 2000
- ↑ VARGAS, Getúlio, Diário, Volume I, página 334, Siciliano/FGV, Rio de Janeiro, 1° Edição, 1995.
- ↑ No Acento de Casamento do Cartório de Registro Civil de São Borja, Primeiro Distrito, consta: "Aos quatro dias do mês de março de mil novecentos e onze neste Primeiro Distrito do Termo e Cidade de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, na casa de residência do Senhor Antônio Sarmanho nesta cidade, as nove horas da noite, presente o cidadão João Garcia Góis juiz distrital de casamento, comigo escrivão interino adiante nomeado e assinado e as testemunhas General Manuel Nascimento Vargas, Major Viriato Dorneles Vargas e o Tenente Antônio Sarmanho, receberam-se em matrimônio o cidadão Doutor Getúlio Dorneles Vargas, solteiro, com vinte e oito anos de idade, profissão advogado, natural deste estado, residente nesta cidade, filho legítimo do General Manuel do Nascimento Vargas e de Dona Cândida Dorneles Vargas, ambos naturais deste estado, e residentes nesta cidade, e Dona Darci Lima Sarmanho, com quinze anos de idade, profissão doméstica, natural deste estado, residente nesta cidade, filha legítima do Tenente Antônio Sarmanho e de dona Alzira Lima Sarmanho já falecida e sepultada no cemitério público desta cidade. E declaram não existirem parentesco entre ambos em grau proibido nem outro impedimento legal que as iniba de casar um com o outro. Em firmeza do que eu Abílio Correa Sá Escrivão Interino lavro este ato do que vai por todos assinados".
- ↑ CARNEIRO, Glauco, Lusardo, o Último Caudilho, volume 1, página 109, Editora Nova Fronteira, 1977.
- ↑ Aimee de Heeren, Aimée Sotto Major
- ↑ A expressão "em palácio", refere-se ao Palácio do Governo da Bahia onde o tenente Juraci Magalhães era o interventor federal.
- ↑ Ivan Lins, História do positivismo no Brasil, 2a. edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967, pgs. 208-212
- ↑ DELLA CAVA, R. Igreja e Estado no Brasil no Brasil do século XX: sete monografias recentes sobre o catolicismo brasileiro, 1916-1964. Novos Estudos, São Paulo, 1975, p.11. Disponível em:http://www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/igreja_e_estado_no_brasil.pdf.
- ↑ DECRETO N. 19.941 - de 30 de abril de 1931
- ↑ ARANHA, Osvaldo, MACEDO SOARES, José Roberto de, A revolução e a América – O Presidente Getúlio Vargas e a Diplomacia (1930-1940), DIP, 1941
- ↑ MELO FRANCO, Afonso Arinos de, A Câmara dos Deputados - Síntese Histórica, Coordenação de publicações - Câmara dos Deputados, 1978, 2º edição
- ↑ VARGAS, Getúlio, Discursos 1903-1929, Série Perfis Parlamentares, volume 2, Porto Alegre, ALRS/Corag, (1997).
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=27585&norma=43087
- ↑ KOIFMAN, Jorge, organizador, Presidentes do Brasil, Editora Rio, (2001).
- ↑ a b CARNEIRO, Glauco, "Lusardo, o Último Caudilho", volume 1, Editora Nova Fronteira, 1977.
- ↑ ISTOÉ - EUA planejavam tomar o País caso Getúlio não entrasse na guerra contra os nazistas
- ↑ DW-World - Pentágono quis invadir o Brasil
- ↑ a b c Silva, Hélio; 1942 Guerra no Continente, Civilização Brasileira, 1972
- ↑ [1]
- ↑ Exército Brasileiro, cronologia da Segunda Guerra Mundial
- ↑ VARGAS, Getúlio, A Política Trabalhista no Brasil, José Olímpio Editora, Rio de Janeiro, 1950
- ↑ VARGAS, Getúlio, A Política Trabalhista do Brasil, Livraria José Olímpio Editora, Rio de Janeiro, 1949
- ↑ a b BORGHI, Hugo, A força de um destino, Editora Forense Universitária, São Paulo, (1995)
- ↑ VARGAS, Getúlio, A Política Trabalhista do Brasil, Livraria José Olímpio Editora, Rio de Janeiro, 1950
- ↑ VARGAS, Getúlio, A Política Trabalhista do Brasil, Livraria José Olímpio Editora, Rio de Janeiro, 1949
- ↑ VARGAS, Getúlio, A Política Trabalhista do Brasil, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1949.
- ↑ a b c d e VARGAS, Getúlio, A Campanha Presidencial, Editora José Olympio (1951).
- ↑ COSTA PORTO, Walter, O voto no Brasil, Topbooks, Rio de Janeiro, 2002
- ↑ KUBITSCHEK, Juscelino. A Escalada Política - Meu Caminho para Brasília. Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 1976. Volume II. página 293.
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108078&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108079&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=114035&tipoDocumento=LDL&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=162308&tipoDocumento=DEC&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108508&tipoDocumento=DEC&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108738&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=165796&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=109360&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108332&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108380&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUBi
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=108703&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=109477&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=109510&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=109772&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=259426&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB
- ↑ RIBEIRO, Antônio Sérgio, Agonia e morte do presidente Getúlio Vargas, Diário Oficial do Estado de São Paulo - Poder legislativo, 5 a 28 de agosto de 2004
- ↑ NASCIMENTO, Alcino João, Mataram o presidente! Memórias do pistoleiro que mudou a história do Brasil, Editora Alfa-Omega - São Paulo, 1978.
- ↑ NASSER, David, "O Anjo Negro de Getúlio Vargas", Edições O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1966
- ↑ http://www.politicaparapoliticos.com.br/interna.php?t=756076
- ↑ 1954: Brazilian president found dead (em inglês)British Broadcasting Corporation (24 de agosto de 1954). Visitado em 17 de fevereiro de 2009.
- ↑ a b CASTRO, Pedro Jorge, Carlos Castelo Branco - O jornalista do Brasil, Senac Distrito Federal, 2006
- ↑ O capitão médico Seth Emanuel Couto de Mello, que servia no Palácio do Catete em cargo de confiança do presidente Getúlio Vargas, o atende, juntamente com seu médico particular, no leito de morte.
- ↑ a b O DISCURSO DE OSWALDO ARANHA NO ENTERRO DE GETÚLIO VARGAS « Bira e as Safadezas…
- ↑ Getúlio Vargas (em inglês) no Find a Grave.
- ↑ Suplemento Especial da Revista do Globo, Agosto de 1950, páginas 51 e 52
- ↑ KUBITSCHEK, Juscelino. Meu Caminho para Brasília - A experiência da humildade. Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 1974. 1º volume. página 89.
- ↑ http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/04/18/discurso-de-tancredo-neves-preparado-para-posse-na-presidencia-da-republica-916374505.asp
- ↑ Mortos não falam? (html) (em português) Veja. Visitado em 11/10/2010.
- ↑ HENRIQUES, Afonso, Ascensão e Queda de Getúlio Vargas, Editora Record, São Paulo, 3 volumes, 1964.
- ↑ a b LIMA, Valentina da Rocha - Tancredo Fala de Getúlio, Editora LP&M, 1986.
- ↑ CARVALHO FILHO, Antônio Balbino, Depoimento na Seção Solene em Comemoração do Centenário do Nascimento do Ex- Presidente Getúlio Vargas, Diário Oficial do Estado de São Paulo, Seção I, nº 93, ano 90, 14 de maio de 1983, página 37, 38 e 39.
- ↑ __________, Peço a Palavra, entrevista com Vicente Bota, Revista Acervo Histórico, número I, página 19 e seguintes, Assembleia Legislativa de São Paulo, 1º semestre de 2004.
- ↑ CAPELATO, Maria Helena. O Estado Novo: o que trouxe de novo? In: FERREIRA, Jorge. & DELGADO, Lucila de Almeida Neves. (org.). O Brasil Republicano O tempo do nacional- estadismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, vol.2. pág. 118.
- ↑ Rainer Souza. Era Vargas – Estado Novo. Disponível em: http://www.brasilescola.com/historiab/vargas.htm. Acesso: 18/08/2013, às 15:00 hrs
Bibliografia
- Ver página: Bibliografia sobre Getúlio Vargas
- Ver página: Bibliografia sobre a Revolução de 1932
Ligações externas
- Governos de Getúlio Vargas no sítio oficial da Presidência da República do Brasil:
- Discursos Parlamentares de Getúlio (1903 - 1929) (em português)
- A república que a revolução destruiu (em português)
- Fundo Gois Monteiro do Ministério da Justiça (em português)
- Projeto de Lei da Câmara dos Deputados que inscreve Getúlio no Livro dos Heróis da Pátria (em português)
- Projeto de Lei do Senador Federal que inscreve Getúlio no Livro dos Heróis da Pátria (em português)
- Mensagem anual do governo do Rio Grande do Sul à Assembleia dos Representantes:
- Mensagem de 1928 (em português)
- Mensagem de 1929 (em português)
- Mensagem de 1930 (em português)
- Mensagem da presidência:
- Mensagem de 1933 (em português)
- Mensagem de 1935 (em português)
- Mensagem de 1936 (em português)
- Mensagem de 1937 (em português)
- Mensagem de 1951 (em português)
- Mensagem de 1952 (em português)
- Mensagem de 1953 (em português)
- Mensagem de 1954 (em português)
- Getúlio na CIA (pesquisar GETULIO VARGAS, sem o acento agudo) (em português)
- Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras (em português)
- Biografia no site do Senado federal (em português)
Precedido por Aníbal Freire da Fonseca | Ministro da Fazenda do Brasil 1926 — 1927 | Sucedido por Francisco Chaves de Oliveira Botelho |
Precedido por Borges de Medeiros | Governador do Rio Grande do Sul 1928 — 1930 | Sucedido por Osvaldo Aranha |
Precedido por Junta Governativa Provisória de 1930 | 14º. Presidente do Brasil 1930 — 1945 | Sucedido por José Linhares |
Precedido por José de Alcântara Machado | ABL - terceiro acadêmico da cadeira 37 1943 — 1954 | Sucedido por Assis Chateaubriand |
Precedido por Eurico Gaspar Dutra | 17º. Presidente do Brasil 1951 — 1954 | Sucedido por Café Filho |
Categorias:
- Nascidos em 1882
- Mortos em 1954
- Candidatos à Presidência da República do Brasil
- Presidentes do Brasil
- Governadores do Rio Grande do Sul
- Ministros do Governo Washington Luís
- Ministros da Fazenda do Brasil
- Membros da Academia Brasileira de Letras
- Deputados federais do Rio Grande do Sul
- Deputados estaduais do Rio Grande do Sul
- Membros do Partido Trabalhista Brasileiro
- Ex-alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Suicidas do Brasil
- Suicídios por armas de fogo no Brasil
- Políticos suicidas
- Anticomunistas do Brasil
- Cavaleiros da Ordem da Águia Branca
- Naturais de São Borja
- Luso-brasileiros
- Positivismo
- Ditadores
- Heróis nacionais do Brasil
- Grã-Cruzes da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
- Políticos do Brasil depostos
- Agnósticos do Brasil
- Governantes que tomaram o poder por golpe de Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas