Marés

Marés revelam fundo do mar e marcam 'pit stop' das aves migratórias

Ritmo das marés em Texel esconde o fundo do mar, que é servido, feito banquete, na maré baixa, para as aves se alimentarem.

A vida em Texel é regida pelo ritmo das marés. Duas vezes por dia, o poder do mar se exibe naturalmente. A maré cheia esconde o fundo do mar, que é servido - feito banquete - na maré baixa. As aves se alimentam e aproveitam a fartura.
A guia e especialista em marés Christine Koersen conta que a ilha funciona como um ‘pit stop’ para as aves que estão migrando pelo mundo. Elas param por duas semanas para se alimentar.
Elas pisam com delicadeza. Para a equipe de reportagem andar no fundo do mar é um desafio. A guia ensinou como andar sem levar um tombo. Tem que caminhar como se estivesse esquiando, ou, na verdade, patinando. Não se deve ficar parado tanto tempo no mesmo lugar, senão afunda. Difícil não atolar. É na lama que se escondem pequenos caranguejos e caramujos.
Quando a água recua, guias experientes conseguem cruzar a pé até outras ilhas. São horas de caminhada. É bastante arriscado, pois a água do mar não espera ninguém chegar em terra firme. E, quando enche, para se salvar, só nadando.
A equipe do Globo Repórter avançou muito, pisando no mar e a guia disse que é preciso voltar. Porque a maré está subindo e começa a ficar perigoso.
Pouco depois, o lugar em que a equipe estava caminhando ficou coberto de água. É a força das marés. Avançar pelo mar tem seu preço. Mas os holandeses dependem dessas águas para movimentar a economia do país e do mundo.
Obras de ampliação do porto tomaram grande parte do Mar do Norte
Rotterdam é um centro comercial muito importante. É a ponte entre a Holanda e muitos outros países.
Da ciclovia é possível ver um pedacinho do porto de Rotterdam. O duelo entre o homem e o mar é também uma parceria. É um dos principais portos do mundo, um dos mais movimentados e o principal porto da Europa.
As obras de ampliação do porto de Rotterdam tomaram grande parte do Mar do Norte. Duas torres guardam a passagem dos grandes navios cargueiros, sentinelas, diante do mar aberto. Noite e dia. Já são mais de 40 quilômetros de extensão. 450 milhões de toneladas de carga por ano. Números que fazem lembrar um antigo ditado: "Deus criou o mundo. Mas foram os holandeses que fizeram a Holanda”.

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/07/mares-revelam-fundo-do-mar-e-marcam-pit-stop-das-aves-migratorias.html

Mistérios




Buracos misteriosos aparecem na Sibéria

Publicado em 30/07/2014 | Autor: Juliana Miranda
A Sibéria tem sido frequente nos noticiários graças a uma série de buracos misteriosos que estão aparecendo em algumas regiões. Segundo uma reportagem do jornal “The Siberian Times”, duas crateras imensas foram recentemente encontradas na Península de Yamal, conhecida como o lugar do fim do mundo; e na Península Taymyr.

Os fenômenos ainda não têm explicação. Pesquisadores acreditam que os buracos tenham relação com a queda de meteoritos, mas ainda não existem evidências. A versão mais aceita é que o solo da região, chamado de pergelissolo, estaria derretendo de forma acelerada por causa do aquecimento global. Esse processo poderia estar criando um tipo de bolsão subterrâneo de gás metano.

A primeira cratera descoberta na região tem cerca de 80 metros dediâmetro e 60 metros de profundidade. O segundo buraco da Península de Yamal tem 15 metros de diâmetro.

Moradores locais acreditam que as crateras misteriosas possam ter sido criadas por seres extraterrestres. Pesquisadores do Earth Cryosphere Institute estão trabalhando na investigação do fenômeno.

A cratera da Península Taymyr foi descoberta por pastores locais do vilarejo de Nosok. O buraco tem o formato de um cone, com quatro metros de diâmetro e até 100 metros de profundidade.

Oriente Médio


10 marcos históricos do conflito entre Palestina e Israel

 25 de julho de 2014
Por Luíza Antunes

De um lado, um povo que sofreu anos de perseguições e conseguiu formar um Estado com poderio militar gigantesco. Do outro, um povo que teve domínio da região por séculos, mas se viu expulso de casa e abandonado por seus vizinhos. O conflito entre israelenses e palestinos é centenário e de difícil resolução. Os palestinos (mais especificamente o grupo Hamas) são acusados de praticar atos terroristas contra Israel. Ao mesmo tempo, os ataques militares dos judeus atingem civis palestinos, causando mortes de crianças e idosos. Os conflitos de 2014 começaram com mortes de jovens dos dois lados: um novo estopim para uma guerra que parece não ter fim. Conheça 10 marcos históricos do conflito entre palestinos e israelenses.

1.Terra Santa
jerusalem
Antes de tudo, é preciso relembrar a aula de geografia. A Palestina é uma região localizada no cruzamento de três continentes, considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos. Jerusalém fica nessa região e tem grande importância espiritual: no Monte Sião está a igreja onde acredita-se que Maria, a mãe de Jesus, morreu. Também é lá que fica o edifício onde pode ter ocorrido a última ceia e onde está a tumba do Rei Davi. Dentro da Mesquita de Omar fica o Domo da Rocha, local onde Maomé ascendeu aos céus. Ainda, o Muro das Lamentações é parte do antigo Templo de Salomão.
Com tantos marcos sagrados, a região da Palestina foi habitada por diversos povos ao longo da história: nos tempos bíblicos, eram os judeus quem viviam ali, mas acabaram sendo expulsos com as ocupações dos impérios Árabe e Romano. Durante a Idade Média, a maioria da população era árabe – os europeus cristãos tentaram mudar isso com as Cruzadas, mas os anos de conflito não tiveram muito resultado. Por fim, a partir do século XV, o domínio passou a ser do Império Otomano.

2. Movimento Sionista
No final do século XIX surgiu um movimento que tinha como proposta a criação de um Estado para o povo judeu, que sofreu muitas perseguições e estava espalhado mundo afora. O nome desse projeto foi Movimento Sionista.
Os sionistas começaram a incentivar a migração dos judeus de volta para a Terra Santa, de onde eles foram expulsos pelos Romanos no século III. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus migraram para a área, que na época ainda pertencia ao Império Otomano. Com as guerras mundiais, o movimento sionista cresceu. Em 1948, antes da criação do Estado de Israel, a quantidade de judeus imigrantes chegava a 600 mil pessoas.

3. As Guerra Mundiais
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano se desfez e a Inglaterra assumiu o controle da região da Palestina. A relação entre os ingleses e os povos árabes que habitavam a região não era das mais pacíficas e, enquanto isso, os judeus continuavam sua migração. Com a perseguição dos nazistas e a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de judeus para a região aumentou drasticamente.
Após a Segunda Guerra, as notícias sobre os horrores do Holocausto acabaram fazendo com que a opinião pública pressionasse a Inglaterra para abrir mão da colonização da área. Para tentar resolver o impasse entre árabes e judeus, a ONU propôs, em 1947, a divisão do território palestino, criando dois estados e deixando Jerusalém como um “enclave internacional”. Os árabes das nações ao redor não concordaram com a proposta – eles desejavam criar o “Estado Unido da Palestina” em todo o território – dessa forma, os judeus seriam minoria.

4. O Estado de Israel
israel
Em 14 de maio de 1948, os judeus declararam independência e conseguiram criar o Estado de Israel, nas áreas que haviam sido sugeridas pela ONU, que correspondiam a 60% da Palestina. Em seguida, Egito, Síria, Líbano, Jordânia e Iraque atacaram Israel, mas acabaram sendo derrotados, o que formalizou o controle israelita não só sobre as áreas originais, mas também sobre mais da metade da área que pertencia ao estado árabe.
Cerca de dois terços dos árabes que moravam na região fugiram ou foram expulsos do território sob controle judaico. O problema é que essas pessoas não foram admitidas nos países árabes vizinhos, criando um grupo enorme de refugiados: os árabes palestinos, que reivindicam o retorno às suas antigas casas.

5. A Guerra dos Seis Dias
Em 1967, as tensões na região escalonaram para um conflito armado de Israel contra Egito, Jordânia e Síria. Israel conseguiu se adiantar ao conflito e neutralizou as forças armadas dos outros países. Como o nome diz, a guerra durou exatos seis dias. Mas as consequências duram até hoje.
Além de os Estados Árabes perderem boa parte do seu poderio militar, as fronteiras de Israel expandiram e passaram a incluir as Colinas de Golã, a Cisjordânia (Margem Ocidental) e a Península de Sinai. Além disso, Jerusalém, a cidade sagrada, passou ao controle do Estado Judeu. Ao mesmo tempo, o número de refugiados palestinos aumentou ainda mais.
A ONU aprovou, em 1967, a Resolução 424, determinando a retirada de Israel dos territórios ocupados e exigindo uma solução para o problema dos refugiados. Porém, Israel se recusou a cumprir, exigindo que primeiro os Estados Árabes deveriam reconhecer o Estado de Israel.

6. Guerras Árabes X Judeus
arafat
O conflito de 1967 só acirrou os ânimos. No final da década de 60, foi criada a Organização de Libertação da Palestina (OLP), uma luta armada terrorista, que passou a fazer uma série de ataques contra israelenses ao redor do mundo. Em 1972, nas Olimpíadas de Munique, 11 atletas israelitas foram sequestrados e assassinados. Uma operação chamada Cólera de Deus foi criada para encontrar e executar os responsáveis pelos assassinatos.
Em 1973 ocorreu a Guerra do Yom Kippur, o Dia do Perdão, com Egito e Síria se lançando de surpresa contra Israel. Mesmo enfrentando mais dificuldades, Israel saiu vencedor do conflito novamente. Em 1978, Israel e Egito assinaram um acordo de paz, com o primeiro se retirando da Península de Sinai e o segundo reconhecendo oficialmente o estado israelense.
No mesmo ano, Israel invadiu o Líbano a fim de acabar com as bases da OLP. Após o sucesso militar, acabaram recuando. Em 1982, eles invadiram o país novamente, contra o líder do Fatah, Yasser Arafat. Somente em 1985 eles se retiraram do território libanês, exceto por uma faixa de terra, designada Zona de Segurança Israelense. A retirada completa só ocorreu nos anos 2000.

7. Intifadas
intifada
As Intifadas foram revoltas populares dos palestinos contra o domínio israelense, que eles consideram abusivo. Em 1987, ocorreu a Primeira Intifada, um levante de civis palestinos, que atacaram soldados israelenses com paus e pedras. A resposta desproporcionalmente violenta dos militares israelenses chocou a opinião pública internacional. A revolta civil só terminou em 1993, com a assinatura dos Acordos de Oslo, que definiram, entre outras coisas, a retirada das forças armadas israelenses da faixa de Gaza e da Cisjordânia. Essas regiões passariam a ser governadas pela Autoridade Palestina. Em contrapartida, a Palestina pararia com os ataques terroristas. Nenhuma das duas partes cumpriu o acordo.
A Segunda Intifada foi no ano 2000. Essa revolta popular só terminou em 2005, com milhares de mortos, a maioria civis palestinos, além de destruição de casas e prisões de centenas de pessoas, inclusive crianças.

8. Hamas x Fatah
Em 2005, Israel retirou suas tropas e os assentamentos judeus da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia. Mas os judeus continuaram controlando fronteiras e recursos naturais da região. Em 2007, ocorreram eleições parlamentares da Autoridade Palestina e o grupo Hamas saiu vitorioso, o que não foi reconhecido pelo grupo opositor Fatah, e nem por Israel, que os considera terroristas. Com isso, ocorreu uma racha na administração: o Hamas passou a controlar a Faixa de Gaza e o Fatah é responsável pela Cisjordânia.
Praticamente não existe diálogo entre Hamas e Israel. O governo israelense impôs um bloqueio a Gaza, restringindo a circulação de pessoas e mercadorias, e estabeleceu um racionamento de recursos naturais. Com isso, a situação se tornou insustentável para a população palestina civil que vive por lá. Além de enfrentarem uma séria escassez de recursos, os palestinos passaram a viver numa espécie de prisão a céu aberto. Eles também estão sujeitos aos tribunais militares israelenses, que prendem cerca de 2 crianças palestinas por dia.

9. O Estado Palestino
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Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu a Palestina, ou seja, os territórios ocupados por esse povo, como um Estado não-membro da ONU, um status político semelhante ao Vaticano. Assim, o Estado Palestino pode participar das reuniões da ONU, mas sem direito a voto. A decisão teve apoio de 139 países. Foram apenas nove votos contrários, entre eles, de Israel e Estados Unidos.
Com o reconhecimento internacional do Estado Palestino, Israel anunciou retaliações, iniciando a construção de residências para colonos israelenses em áreas da Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. A política de colonizações de Israel é considerada um dos grandes entraves para a conquista da paz na região.

10. A Paz distante
bomba
Em 2010, 2012 e 2014, mais conflitos sérios aconteceram entre os dois lados, causando mortes de civis e dificultando cada vez mais as negociações de paz. O principal ponto de tensão continua sendo Gaza, onde ocorrem os conflitos entre Hamas e Israel. Além disso, algumas questões sempre geram impasse e adiam uma possibilidade de cessar-fogo na região.
A questão de Jerusalém: A cidade é sagrada para os dois lados. Israel reivindica o controle de toda área para si, o que não é reconhecido pela comunidade internacional. Já os palestinos clamam pela parte Oriental de Jerusalém, território ocupado em 1967, onde eles gostariam de estabelecer sua capital. Para complicar mais a questão, Israel ainda estimula o assentamento de comunidades judias na área (e também na Cisjordânia, o que só piora a situação).
Os refugiados palestinos: Nos conflitos do século XX, cerca de 700 mil palestinos foram expulsos de suas casas. Esses refugiados e seus descendentes hoje chegam a cerca de 7 milhões de pessoas. Os refugiados reivindicam o direito de voltar para casa. Do outro lado, Israel pontua que não tem como abrigar 7 milhões de palestinos. Até porque isso tornaria os judeus minoria dentro de seu próprio estado.
A segurança nacional: Israel teme que a criação um estado independente palestino possa iniciar uma nova série de guerras na região, parecida com a que aconteceu nos anos 1970. Além disso, eles temem que o Hamas ganhe poder sobre a Cisjordânia e passe a atacar Israel, assim como eles fizeram em Gaza. Depois de tantos anos de conflitos, os palestinos dificilmente concordariam em prometer uma desmilitarização permanente.
http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/10-marcos-do-conflito-entre-palestina-e-israel/

Profissão

Na hora de escolher a carreira, faço o que eu gosto ou o que dá dinheiro?

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Em resposta à pergunta de uma aluna do ensino médio sobre a escolha da carreira, o psicoterapeuta Leo Fraiman* fala sobre "a velha dúvida entre fazer o que gosto ou fazer o que dá dinheiro". Será que é possível ter sucesso em uma profissão que você não gosta? Confira as respostas e dicas no vídeo. 

Veja também: Desde pequeno queria fazer medicina, mas no teste deu outra coisa. E agora?Teste vocacional não é bola de cristal para definir carreiraCurso universitário não é único caminho para formação, diz psicoterapeutaTenho dúvida entre duas profissões, o que fazer? As duas! e É preciso pesquisar bastante antes de escolher carreira. Visite oUOL Vestibular

*Leo Fraiman é psicoterapeuta, escritor e palestrante. É autor dos livros "Projeto de Vida - 100 Dúvidas" e "Kit Vestibular Sem Medo e Sem Stress", ambos pela Editora Esfera. Conheça mais: www.leofraiman.com.br. Dúvidas e comentários? www.facebook.com/leofraiman
http://tvuol.uol.com.br/video/na-hora-de-escolher-a-carreira-faco-o-que-eu-gosto-ou-o-que-da-dinheiro-0402CC193868D4815326/

Amigos

Estudo descobre semelhança genética entre amigos

Atualizado em  16 de julho, 2014 - 09:08 (Brasília) 12:08 GMT
Amigos (Thinkstock)
Estudo encontrou mesma semelhança no DNA de amigos do que a existente entre primos de quarto grau
Um estudo de uma polêmica dupla de cientistas americanos indica que somos tão parecidos geneticamente com nossos amigos quanto com parentes distantes.
Ao analisar as diferenças entre 2 mil pessoas, recrutadas em uma pequena cidade dos Estados Unidos para um estudo sobre coração, os dois cientistas identificaram que amigos compartilham 0,1% mais DNA, em média, do que pessoas que não se conhecem.
Apesar de pequena, essa similaridade é a mesma encontrada entre primos de quarto grau.
Outros pesquisadores demontraram ceticismo quanto ao estudo, que foi publicado no periódico da Academia Nacional de Ciência americana.
"São decobertas incomuns, e isso normalmente desperta críticas de outros cientistas", disse James Fowler, um dos autores do estudo e professor de Medicina Genética e Política Científica da Universidade da Califórnia, em San Diego.

DNA

Junto com Nicholas Christakis, professor da Universidade Yale, Fowler analisou 500 mil marcadores genéticos do genoma humano, usando dados coletados no estudo sobre coração.
Nesta pesquisa, além de fornecerem amostras de DNA, os participantes indicaram quem eram seus amigos mais próximos.
A dupla de cientistas americanos depois identificou que a similaridade entre o DNA de amigos era ligeiramente maior do que entre estranhos.
No entanto, cientistas questionaram se outros fatores não levaram a estes resultados, como a etnia dos participantes do estudo e outros tipos de "estratificação populacional" - que poderiam fazer com que duas pessoas sejam não apenas mais parecidas geneticamente como também mais propensas a serem amigas.
Evan Charney, da Universidade Duke, já havia criticado outras pesquisas feitas por Fowler e Christakis. Ele diz que esse tipo de análise só funciona se nenhum dos participantes tiver qualquer parentesco entre si, algo difícil de confirmar.
Mas os autores do estudo dizem ter buscado identificar qualquer estratificação populacional ou parentescos em uma amostra menor, de 907 pares de amigos, desta vez comparando 1,5 milhão de marcadores genéticos.
"Excluímos qualquer pessoa que tivesse alguma relação entre si", disse Fowler. "Não queríamos que alguém pensasse que esses resultados eram gerados porque as pessoas eram amigas de seus primos de quarto grau e não haviam nos contado sobre isso."

Outros fatores

Genoma (Thinkstock)
Pesquisadores ressaltaram que outros fatores sociais podem explicar semelhança genética
O estatístico Rory Bowden, palestrante do Wellcome Trust Centre for Human Genetics na Universidade Oxford, também disse ter algumas reservas quanto ao estudo
"Questiono se os métodos levaram mesmo em conta fatores que conhecidamente levam duas pessoas a serem amigas, como frequentar a mesma igreja, praticar os mesmos esportes ou ter as mesmas afinidades culturais. Isso levaria a alguma correlação entre seu genótipos", ele disse.
Charney, da Universidade Duke, ainda aponta que ainda não foi provado que os marcadores genéticos analisados no estudo podem explicar características humanas e comportamentais.
Mas os autores da pesquisa se dizem confiantes em seu trabalho.
"A maioria das pessoas sequer saber quem são seus primos de quarto grau", disse Christakis.
"Ainda assim, entre milhões de possibilidades, escolhemos nossos amigos entre aqueles que têm semelhanças com a gente."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140715_amigos_genes_parecidos_rb.shtml

Minas Gerais


Minas Gerais já teve praia
Paleontólogos da USP e Unesp descobriram que, há 550 milhões de anos, um mar raso chegava até as terras mineiras24/07/2014 - 13H07/ ATUALIZADO 13H0707 / POR ANDRÉ JORGE DE OLIVEIRA




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MAR ABRANGIA TAMBÉM BAHIA, GOIÁS, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL (FOTO: PERLAROQUES/FLICKR/CREATIVE COMMONS)

Já dizia o ditado: o sertão vai virar mar. Não sabemos dizer se o evento profético realmente ocorrerá no futuro, mas um grupo de geólogos e paleontólogos da USP e da Unesp confirmaram que, no passado, uma enorme porção do interior do Brasil já foi coberta por um mar raso. “Essa deve ter sido a última praia que Minas Gerais teve”, brinca o geólogo Lucas Warren, da Unesp, em entrevista à FAPESP.

A equipe liderada por Warren descobriu na região de Januária (MG) fósseis da espéciecloudina incrustados em um paredão de rochas sedimentares. O extinto animal, que media até três centímetros, foi um dos primeiros a apresentar exoesqueleto, e viveu na Terra entre 550 e 542 milhões de anos atrás. Seu hábitat era o solo de mares rasos – o que permite concluir, quase com total certeza, que um braço de mar com cerca de 10 metros de profundidade cobria o território naquele período.
GRUPO BAMBUÍ (FOTO: REPRODUÇÃO)

A área faz parte do chamado Grupo Bambuí, formação sedimentária da bacia do rio São Francisco que se estende por cerca de 300 mil quilômetros, e abrange também Bahia, Goiás, Tocantins e Distrito Federal. Outras evidências também foram encontradas pelos paleontólogos. “Também achamos ao menos três fragmentos atribuídos ao gênero Corumbella e rastros em rocha deixados provavelmente por um animal de corpo mole”, ambos indicativos da existência deste mar.

Há cerca de 550 milhões de anos, os continentes tinham uma configuração muito diferente da atual. A América do Sul, a África e a Antártida estavam unidas entre si em um mega-continente chamado Gondwana, e os pesquisadores acreditam que o braço de mar tenha derivado de um antigo oceano batizado de Clymene, que separava o Gondwana da atual Amazônia. A descoberta, publicada em um artigo na revista Geology, é uma importante peça para a difícil tarefa de montar o quebra-cabeça de uma evolução geológica que ocorreu há centenas de milhões de anos.


http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/07/minas-gerais-ja-teve-praia.html

Novos Mamíferos

Cientista descobre quatro novas espécies de mamíferos no Brasil

Análise genética possibiltou encontro de espécies de cuícas-de-rabo-curto.
Três desses animais vivem na Amazônia e um na Mata Atlântica.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Imagem mostra uma das espécies de cuíca-de-rabo-curto, marsupial descoberto por cientista brasileira. Descrição ainda não foi feita (Foto: Divulgação/Adriano Maciel/Silvia Pavan)Imagem mostra uma das espécies de cuíca-de-rabo-curto, marsupial descoberto por cientista brasileira. Descrição ainda não foi feita (Foto: Divulgação/Adriano Maciel/Silvia Pavan)
Quatro novas espécies de mamíferos que vivem na Mata Atlântica e na Amazônia foram descobertas por uma cientista brasileira com a ajuda de sequenciamento genético.
São tipos diferentes de cuícas-de-rabo-curto, marsupiais que são parentes próximos do gambá, mas que, diferente de seu “primo”, não possuem a bolsa abdominal comum em animais desta infraclasse, como o canguru, outro parente distante.
A investigação científica foi publicada na última semana na revista “Molecular Phylogenetics and Evolution”, em artigo assinado por Silvia Pavan, Sharon Jansa e Robert Voss.
Em entrevista ao G1, Silvia, que está nos Estados Unidos, conta que pesquisa há anos o gêneroMonodelphis, ao qual pertencem as cuícas-de-rabo-curto. Esses animais podem ser encontrados desde o sul do Panamá, passando por vários biomas do Brasil, até a região central da Argentina.
O artigo afirma que das quatro espécies novas, três vivem na Amazônia e uma na Mata Atlântica. Os animais ainda não receberam um nome, já que a descrição oficial deve acontecer nos próximos anos.
De hábito terrestre, são bichos que vivem entre as folhagens de florestas, fazem ninhos em troncos ocos de árvores e podem ter capacidade de viver em tocas abaixo do solo – uma característica que ainda precisa ser melhor estudada.
São animais que se alimentam de insetos, mas que também podem consumir pequenos vertebrados. Seu comprimento varia de 7 centímetros a 20 centímetros, e chegam a pesar entre 6 gramas e 140 gramas.
Refazendo as contas
Espécies de “cuícas-de-rabo-curto” ilustrando diferentes padrões de coloração da pelagem: A, Monodelphis domestica (coloração uniforme); B, M. touan (laterais avermelhadas); C, M. emiliae (cabeça e lombo avermelhados); D, M. americana (listras dorsais esc (Foto: Divulgação/T. Semedo; S. Pavan; T. Semedo; D. Pavan)Espécies de “cuícas-de-rabo-curto” ilustrando diferentes padrões de coloração da pelagem: A: Monodelphis domestica (coloração uniforme); B: M. touan (laterais avermelhadas); C: M. emiliae (cabeça e lombo avermelhados); D: M. americana (listras dorsais esc (Foto: Divulgação/T. Semedo; S. Pavan; T. Semedo; D. Pavan)
Além de descrever quatro novos animais, o trabalho de pesquisa publicado na última semana sugere alterar a quantidade de espécies de cuíca-de-rabo-curto descritas pela ciência. Até então, segundo a literatura, existem 26 variações. Mas foi possível verificar que cinco descrições eram, na verdade, repetições. Isso se esclareceu com análise genética. Assim, com as quatro novas espécies descritas no trabalho da brasileira, o total ficaria em 25.
Preservação
De acordo com a pesquisadora, ainda não é possível dizer se as novas espécies estão ou não ameaçadas de extinção. Dentre os animais já descritos, não há indicação de que estejam em risco de desaparecer da natureza, mas pouco ou nada se sabe para estabelecer o status de conservação de muitas delas.
No entanto, surpreende a ocorrência de uma cuíca desconhecida na Mata Atlântica, o bioma brasileiro mais devastado e que disputa lugar com a expansão urbana. “Mesmo com todos os trabalhos de exploração [científica], coletas etc., não é incomum encontrar espécies que ainda não tem nome na Mata Atlântica. Isso enfatiza a necessidade de preservar o bioma. Muitas espécies podem desaparecer sem antes sabermos da sua existência”.
Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, restam 12,5% da área original do bioma, que tinha 1,3 milhão de km² quando o Brasil foi descoberto. Essa paisagem natural é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são endêmicas, ou seja, só existem naquela região.
Silvia ressalta ainda sobre a necessidade de mais investimentos em pesquisa básica no país, já que esse tipo de descoberta escancara que os brasileiros sabem pouco sobre a própria biodiversidade.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/07/cientista-descobre-quatro-novas-especies-de-mamiferos-no-brasil.html

Bem Cedo


5 coisas pra fazer antes de sair da cama que vão melhorar seu dia
Quer ficar 'mais cinco minutinhos' debaixo das cobertas? Aproveite esse tempo para garantir que seu dia vai ser mais produtivo18/07/2014 - 10H07/ ATUALIZADO 10H0707 / POR ANA FREITAS




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(FOTO: FLICKR/CREATIVE COMMONS/FLEXART)

Ajustar o despertador pra tocar mais cedo só pra dar tempo pra gente enrolar na cama, apertar o botão soneca umas cinco vezes antes de levantar... quem nunca? E, se você se sente mal por isso, não precisa. Não tem nada de errado na preguicinha matinal (e em respeitar o seu próprio tempo de despertar). Masn se você quiser começar o dia no ritmo e fazer as coisas funcionarem desde cedo, temos boas notícias: há maneiras de garantir sua produtividade, mesmo debaixo das cobertas.

Teste estas dicas:

1. Exercícios de respiração e meditação

Dá pra você fazer da cama mesmo. Baixe um aplicativo como o Buddhify, por exemplo, que te conduz por rotinas de meditação de curta duração, ou então pratique exercícios de respiração de técnicas como ioga. Você vai começar o dia mais disposto e com as ideias organizadas.

2. Mantenha um diário e escreva assim que acordar

Sabe quando você acorda e o dia a sua frente promete ser cheio demais? Não é incomum já sair da cama com a cabeça cheia dessas coisas, e escrevê-las pode te livrar disso. Você pode usar o diário para descarregar sonhos - bons e ruins - expectativas para o dia e impressões do dia inteiro: a rigor, qualquer coisa que esteja nos seus pensamentos quando você acorda. Se quiser mais detalhes sobre como escrever ajuda a clarear sua mente, dê uma lida nesse texto.


3. Planeje a semana com antecedência

Parte dos pensamentos que desorganizam a nossa mente quando acordamos tem a ver com a ansiedade diante das tarefas da semana. Aproveite aquele tempinho na cama para organizar - e escrever - tudo o que você precisa fazer durante os próximos dias. Eu uso um quadro branco (ele fica pendurado na parede em cima da minha cama, então eu realmente não preciso sair das cobertas), mas você pode usar um caderno ou seu celular.

4. Leia

Pouca gente tem o hábito de ler quando acorda, mas se você não tiver um compromisso em seguida, ler relaxa, concentra e inspira: não parece que há maneira melhor de começar o dia.

5. Durma de conchinha

Pois é... se você tem a oportunidade, saiba que dormir de conchinha faz um bem danado, porque libera oxitocina. A gente sempre fala dela aqui: é o hormônio do amor, liberado quando a gente recebe e dá afeto, e ele ajuda a aumentar a imunidade, reduzir a ansiedade e os riscos de doenças no futuro.

http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2014/07/5-coisas-pra-fazer-antes-de-sair-da-cama-que-vao-melhorar-seu-dia.html

Fotografias

21 fotografias poderosas de olhares expressivos que dizem mais do que palavras

“Os olhos são a janela da alma” — você já deve ter ouvido essa frase incontáveis vezes.
Mas, prepare-se, pois você nunca viu uma coleção de fotos que define tão bem o que essa citação quer dizer.
O pessoal do SantaBanta.com fez uma pesquisa atrás de fotos históricas que mostram como os olhos de uma pessoa podem expressar sentimentos.
Mais do que palavras.
Alegria, ódio, medo, coragem. Esses e mais outros sentimentos podem ser vistos nessa coletânea preciosa.

1. Loucura

Olhares Expressivos (1)
Soldado na trincheira durante a Batalha de Courcelette em setembro de 1916. O trauma pós-batalha atingiu muitos soldados na 1ª Guerra Mundial, produzindo reações de pânico, desespero e loucura.

2. Derrota

Olhares Expressivos (2)
Soldado do Exército Vermelho vigia soldado alemão em cativeiro após a Batalha de Stalingrado. Caracterizada por extrema brutalidade, a batalha foi o ponto de virada na frente leste da 2ª Guerra Mundial, impedindo a expansão alemã no território soviético. É considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a história, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.

3. Medo

Olhares Expressivos (3)
Jovem soldado alemão de 15 anos, Hans-Georg Henke, chora após ser capturado pelo exército dos Estados Unidos em Rechtenbach, Alemanha, em 3 de abril de 1945.

4. Cansaço

Olhares Expressivos (4)
Prisioneiro de guerra americano após ser libertado do campo de prisioneiros da Alemanha pelas Forças Aliadas. Limburg, Alemanha, 1945.

5. Coragem

Olhares Expressivos (5)
Bibi Aisha, 18 anos. Numa prática conhecida como baad, o pai de Aisha prometeu-a para um lutador Talibã quando ela ainda tinha 12 anos como uma forma de compensar o assassinato cometido por um membro da família. Aisha se casou aos 14 anos e foi abusada frequentemente. Aos 18 fugiu, mas foi encontrada pela polícia que a devolveu para sua família. Seu pai novamente a entregou para o marido, que cortou seu nariz, suas orelhas e a deixou para morrer nas montanhas. Ela foi encontrada por trabalhadores voluntários e soldados americanos.

6. Desilusão

Olhares Expressivos (6)
Yukio Araki, 17 anos, segura um filhote com outros quatro jovens — todos membros do 72º Esquadrão Shinbu. A foto foi registrada um dia antes da missão kamikaze em Okinawa.

7. Inveja

Olhares Expressivos (7)
Sophia Loren observa Jayne Mansfield durante festa da 20th Century Fox em 12 de abril de 1957.

8. Inocência

Olhares Expressivos (8)
Essa imagem é chamada de “o menino com olhos de safira”. Assim que a fotógrafa Vanessa Bristow publicou a foto, ela foi acusada por edições de Photoshop. Ela respondeu publicando outra foto do menino, mostrando que os olhos eram reais.

9. Aceitação

Olhares Expressivos (9)
Imagem do álbum pessoal de um soldado Einsatzgruppen, rotulado como “último judeu de Vinnitsa”. Na fotografia vemos um judeu ajoelhado diante de uma vala cheia de corpos com uma arma apontada para sua cabeça.

10. Alívio

Olhares Expressivos (10)
Zbigniew Religa, pioneiro em transplantes cardíacos na Polônia, observa um monitor cardíaco após uma noite longa, com dois transplantes seguidos. No canto sua assistente dorme exausta.

11. Desespero

Olhares Expressivos (11)
Mulher deitada na calçada do gueto de Varsóvia morrendo de fome. Foto feita pelo soldado alemão Heinz Joest, na Polônia, em 1941.

12. Espanto

Olhares Expressivos (12)
O momento exato em que Harold Whittles, nascido surdo, ouve pela primeira vez depois de ser equipado com um aparelho auditivo.

13. Pânico

Olhares Expressivos (13)
Registro do Desastre de Hillsborough, em 1989. Foi um incidente que ocorreu durante a partida semi-final da FA Cup entre Liverpool e Nottingham Forest no estádio de Hillsborough, em Sheffield, Inglaterra. A superlotação do estádio resultou na morte de 96 pessoas e em 766 feridos que, após anos de investigação, concluíram que a culpa foi polícia de Sheffield. Valeu, Wanderson!

14. Inocência perdida

Olhares Expressivos (14)
Ahmed, 8 anos, filho de um combatente rebelde sírio, fumando e montando guarda com uma AK-47 próximo a uma barricada em Aleppo.

15. Ódio

Olhares Expressivos (15)
Fotógrafo registra o exato momento em que Joseph Goebbels descobre que estava diante de um judeu. “Ele olhou para mim com os olhos de ódio…”, lembrou o fotógrafo.

16. Atenção

Olhares Expressivos (16)
Sharbat Gula ficou órfã durante bombardeio no Afeganistão pela União Soviética e foi enviada para o campo de refugiados Nasir Bagh, no Paquistão, em 1984.

17. Vergonha

Olhares Expressivos (17)
Mulher francesa tem a cabeça raspada por civis como punição por ter andado com tropas alemãs durante a 2ª Guerra Mundial.

18. Sofrimento

Olhares Expressivos (18)
Nguyen Thi Ly, 9 anos, sofre de deficiência do agente laranja. Durante a Guerra do Vietnã, o exército dos EUA pulverizou cerca de 12 milhões de litros de herbicida Agente Laranja no Vietnã. Embora a pulverização tenha ocorrido há 30 anos, a dioxina do agente laranja continua causando estragos em três gerações de vítimas.

19. Paz

Olhares Expressivos (19)
O soldado na foto é desconhecido, mas ele estava com uma brigada de batalhão de defesa em Vinh Phuc, no sul do Vietnã. 18 de junho de 1965.

20. Temor

Olhares Expressivos (20)
Crianças assistindo um dragão ser morto em um show de marionetes. Paris, 1963.

21. Alegria

Olhares Expressivos (21)
Beleza de liberdade, 1945. “Essa é uma mulher no momento de sua libertação, tão magra que você dificilmente pode vê-la, mas seu rosto está brilhando e vivo. Como se ela nunca estivesse presa”.
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