Detectar Doenças


Google quer usar nanopartículas para detectar doenças
29/10/2014 - 10H10/ ATUALIZADO 10H1010 / POR AGÊNCIA EFE




inShare
/
/TAMANHO DO TEXTOA+A-

O CAMPUS DO GOOGLE EM MOUNTAIN VIEW (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

OGoogle anunciou o desenvolvimento de nanopartículas capazes de identificar alterações bioquímicas no organismo. Com isso, elas poderiam alertar sobre a presença de doenças.

A empresa informou que as nanopartículas serão ingeridas por uma cápsula e transmitirão as informações sobre as células doentes para um computador equipado com sensores.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, o Google destacou que as taxas de sobrevivência ao câncer dependem em grande parte do diagnóstico precoce da doença e lamentou que em muitos casos, como os de tumores no pâncreas, esses diagnósticos ainda não sejam viáveis.

A GoogleX, divisão do Google que desenvolveu os automóveis autônomos (sem motorista, freio ou volante), o Google Glass e os balões aerostáticos, para levar internet às comunidades remotas, também está trabalhando no projeto das nanopartículas.

"A GoogleX está desenvolvendo pesquisas para saber se as nanopartículas no fluxo sanguíneo combinado ao um dispositivo portável equipado com sensores especiais, podem ajudar os médicos a detectar doenças ainda em fase inicial", afirmou a empresa.

O projeto ainda está em desenvolvimento, os especialistas estimam que pode ser necessário de cinco a sete anos até que se complete. Ainda assim, o Google acredita no potencial desta tecnologia.

A empresa disse que pode ser possível desenvolver um teste para detectar enzimas geradas por placas nas artérias que estejam prestes a explodir e causar um infarto ou acidente vascular cerebral.

As nanopartículas devem aderir às células doentes e transmitir informação para os dispositivos portáteis.

O Google ressaltou que as tecnologias desenvolvidas nos últimos anos como micro sensores e poderosos microscópios aumentam a esperança de novos sistemas de diagnóstico.

"Antes de existir estas ferramentas, estudar uma doença era como estudar a cultura francesa sobrevoando Paris uma vez ao ano. Era possível ter uma visão superficial, mas não imergir na ação", destacou a empresa.



http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2014/10/google-quer-usar-nanoparticulas-para-detectar-doencas.html

Voe na Janela

27 motivos para você SEMPRE escolher viajar na janelinha

Viajar na janelinha, ou melhor, viajar sentado na poltrona da janela pode ser aterrorizante para quem tem medo de altura.
Mas existem muitos motivos para escolher o assento da janela. Por exemplo: se você quer dormir sem ser incomodado, no assento da janela você nunca terá que levantar para que a pessoa ao seu lado vá ao banheiro.
A verdade é que os reais motivos para viajar na janelinha estão do lado de fora do avião. Isso mesmo, estou falando do Planeta Terra.
Veja abaixo por que você SEMPRE deve escolher o assento da janela.

1. Talvez você presencie raios solares refletindo na água e gerando esse lindo efeito

Viajar na janelinha (1)

2. Você pode ver uma tempestade de um ângulo muito interessante

Viajar na janelinha (2)

3. Ver um eclipse solar a 44 mil pés de altura não é para qualquer pessoa

Viajar na janelinha (3)

4. Talvez você fique sem fôlego ao ver o ponto mais alto da África… de cima!

Viajar na janelinha (4)

5. Aaah!… o nascer do sol…

Viajar na janelinha (5)

6. … e o pôr do sol, sempre tão belos.

Viajar na janelinha (6)

7. Que tal experimentar uma nova vista de uma cachoeira?

Viajar na janelinha (7)

8. Você poderia testemunhar uma floresta em chamas

Viajar na janelinha (8)
Eu acho que seria algo bonito de se ver, mas certamente seria impressionante. Não acha?

9. Você poderia entender porque as pessoas acham a Noruega um país tão lindo

Viajar na janelinha (9)

10. Ver esse caminho sem fim de nuvens é uma experiência única na vida

Viajar na janelinha (10)

11. Você ainda pode experimentar novos ângulos para tirar foto

Viajar na janelinha (11)

12. Apenas imagine a possibilidade de ver uma cordilheira como essa ao vivo

Viajar na janelinha (12)

13. Ou se preferir, um lago congelado

Viajar na janelinha (13)

14. Uma cidade coberta pela neblina da manhã

Viajar na janelinha (14)

15. A vista noturna de uma cidade pode ser hipnotizante

Viajar na janelinha (15)

16. Você pode ver história sob uma perspectiva completamente diferente…

Viajar na janelinha (16)

17. … ou ainda rir das nuvens por parecerem algodão. ^_^

Viajar na janelinha (17)

18. Pode ser que seja pela janelinha que você verá o seu primeiro vulcão ao vivo

Viajar na janelinha (18)

19. Você pode ter a sorte de ver a natureza se misturando com rio e nuvens

Viajar na janelinha (19)

20. O melhor ângulo para se ver uma cidade certamente é de cima

Viajar na janelinha (20)

21. Eu acho que o mesmo pode ser dito de lugares como o monte Fuji…

Viajar na janelinha (21)

22. … e o monte Rainier

Viajar na janelinha (22)

23. Até a própria janelinha pode ficar interessante

Viajar na janelinha (23)

24. Sempre é hora para outro pôr do sol ;-)

Viajar na janelinha (24)

25. Que coisa linda!

Viajar na janelinha (25)

26. Viajar na janelinha te dá a chance de dizer adeus para o lugar que você acabou de deixar

Viajar na janelinha (26)

27. E por último, essa vista nunca te deixará entediado durante as horas de voo

Viajar na janelinha (27)


http://awebic.com/cultura/27-motivos-viajar-janelinha/

Sul e Sudeste

http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/158504/Sul-e-Sudeste-asseguraram-vit%C3%B3ria-de-Dilma.htm

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/158446/Ap%C3%B3s-reelei%C3%A7%C3%A3o-nordestinos-s%C3%A3o-alvo-de-preconceito.htm

Campeões de Matemática

Escola pobre do Piauí tem 153 medalhas de matemática. Quer saber como?

Thiago Varella
Do UOL, em Campinas
Compartilhe24813,1 mil
 Imprimir Comunicar erro
  • Divulgação
    A escola foi considerada a instituição estadual com a maior média no Enem 2012 do Piauí
    A escola foi considerada a instituição estadual com a maior média no Enem 2012 do Piauí
À primeira vista, parece que uma coisa não combina com a outra. Cocal dos Alves, cidade do interior do Piauí, está entre as 30 cidades com o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. De 0 a 1, o município tem índice 0,498, na posição 5.535, entre 5.565 cidades.
Ao mesmo tempo, Cocal dos Alves possui uma das mais premiadas escolas públicas do país, campeã em diversas olimpíadas do conhecimento e com inúmeras aprovações em vestibulares de universidades públicas do Piauí. A escola de ensino médio Augustinho Brandão foi considerada a instituição estadual com a maior média no Enem 2012 em todo o Estado -- o resultado do Enem 2013 por escola ainda não foi divulgado.
Como pode uma escola pública ter tantos casos de sucesso em olimpíadas e vestibulares em um local tão carente e desprovido de ajuda? Assim como tudo nesta história, a resposta é ao mesmo tempo simples e um tanto complexa. No caso da escola Augustinho Brandão bastou juntar um grupo de professores cheios de vontade de mudar uma cruel realidade social.
"São 12 anos de estrada. Em 2003, éramos um grupo de jovens professores que simplesmente começou a trabalhar de maneira séria", explica a atual diretora da escola, Aurilene Vieira Brito.
Ao mesmo tempo que implantaram um trabalho intenso em sala de aula, eles foram atrás de qualificação e conhecimento para ensinar – e posteriormente cobrar – os alunos. Tudo isso, enquanto se viravam para lecionar em uma escola sem estrutura.
Em pouco tempo, os professores começaram a notar a diferença. É verdade que, com um ensino mais puxado, as cobranças também se intensificaram. No começo, alguns alunos chegaram até a cogitar desistir da escola, por causa da dificuldade. Mas, algo os motivou a continuar.
Dois anos depois da mudança de mentalidade e de metodologia, um dos professores decidiu inscrever alguns alunos da escola em uma competição de matemática, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).
"Nossos alunos arrebentaram. A Obmep serviu como avaliação do nosso trabalho. Um termômetro que nos mostrou que estávamos no caminho certo", afirma Aurilene.
O professor responsável pela aventura que acabou se tornando um dos maiores casos de sucesso de uma escola no país se chama Antonio Amaral. Quando conversou com a reportagem do UOL, ele estava no Rio de Janeiro, gravando um vídeo de resoluções da última prova da Obmep, a convite da organização da olimpíada.
Divulgação
A escola Augustinho Brandão, no Piauí, já conquistou várias medalhas em olimpíadas
"Todos os anos, conseguimos premiar quase todos os alunos que participam da Obmep. Mais do que menções honrosas e medalhas de bronze, que mostram que estamos entre as melhores escolas do Piauí, já conquistamos também várias medalhas de prata e ouro, o que prova que nossos estudantes conseguem competir com outros de escolas de todo o país", disse Amaral.
Após o sucesso na OBMEP, com 153 premiações até o momento, a escola começou a inscrever seus estudantes em outras olimpíadas, e já obteve êxito em competições de química, física, robótica, entre outras.
Segundo Aurilene, toda esta dedicação dos professores e alunos é pouco recompensada pelo Estado. A preparação para as olimpíadas é feita "na raça", depois do horário de aula, por professores que não recebem nem um centavo a mais para isso.
"Nós preparamos aulas extras nos finais de semana que antecedem as olimpíadas para treinar os alunos. Até o lanche que servimos sai do nosso bolso. Se tem resultado, é porque damos a cara a tapa. De cima para baixo, nada acontece", desabafou.

Vestibular

Apesar do ótimo desempenho na Obmep, o maior motivo de orgulho da escola é o bom resultado em vestibulares.
Os vestibulandos da Augustinho Brandão têm entre 70 e 80% de aprovação. Em 2010, segundo a diretora, todos os alunos que prestaram vestibular passaram. Até hoje, três estudantes foram aprovados no curso de medicina. O sucesso é tanto que, em Teresina, capital do Estado, existe uma república de estudantes formada somente de ex-alunos do colégio de Cocal dos Alves.
São esses estudantes que saem para estudar na capital que incentivam quem está entrando agora a se dedicar no ensino médio. São eles, também, que estão começando a mudar o panorama de pobreza do município.
"O psicólogo e o fisioterapeuta da cidade são ex-alunos nossos. Esses profissionais viram exemplos para quem está agora na escola. Mesmo quem ainda não se formou, mas está em um curso de ponta, já é visto como alguém que mudou de vida na cidade. Alguém que ascendeu socialmente", contou o professor Amaral.
Antigamente, o grande objetivo dos estudantes de Cocal dos Alves era se formar no ensino médio para tentar a vida no Rio de Janeiro. Agora, os jovens almejam ir para a capital do Estado se formar para, depois, retornarem à cidade natal em busca de melhorar a vida da população, contam os professores.
"Um de nossos orgulhos é um estudante que está no oitavo semestre de engenharia civil na UFPI [Universidade Federal do Piauí], em Teresina. Ele era um aluno bom, dedicado, mas extremamente carente. Só recentemente, sua casa recebeu luz elétrica graças a um programa do governo federal", disse Amaral.
Ampliar

Conheça histórias de sucesso na educação51 fotos

38 / 51
Aos 12 anos, os gêmeos Bryan e Brendon Diniz Borck ganharam medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que teve 19 milhões de estudantes. Os alunos do Colégio Militar de Porto Alegre lutam por uma classificação para a Olimpíada Internacional de Matemática Leia mais Nede Losina/UOL

Notícias relacionadas

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/10/23/escola-pobre-do-piaui-tem-153-medalhas-de-matematica-quer-saber-como.htm