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As invasões holandesas foram o maior conflito político-militar da colônia. Embora concentradas no atual
Nordeste, não se resumiram a um episódio regional. Fizeram parte do quadro de relações internacionais entre os Estados europeus: foi uma luta pelo controle do açúcar, bem como das fontes de suprimento de escravos. Houve duas frentes interligadas, embora distantes: Brasil e África.
A resistência foi caracterizada por um esforço financeiro e militar baseado em recursos locais e externos. Os recursos levantados na colônia representaram dois terços dos gastos entre 1630 e 1637, com tropas majoritariamente europeias; e quase a totalidade do gasto entre 1644 e 1654, com tropas mormente pernambucanas.
Embora não aceito por alguns, pode-se falar no surgimento de um sentimento de nacionalismo brasileiro. A batalha de 19 de abril de 1648 resultou na vitória do "exército patriota", integrado por combatentes das três raças formadoras da nacionalidade brasileira. Porém, a resistência, com certeza, foi um marco do
nativismo.
Durante o conflito, uma das medidas adotadas por
Filipe II de Espanha foi a proibição do
comércio espanhol com os portos neerlandeses, o que afetava diretamente o comércio do
açúcar do Brasil, uma vez que os neerlandeses eram tradicionais investidores na agro-manufatura açucareira e onde possuíam pesadas inversões de
capital.
Foi nesse contexto que ocorreu a expedição do almirante
Olivier van Noort que, de passagem pela costa do Brasil, alguns autores apontam ter tentado uma invasão da
baía de Guanabara.
Padecendo de
escorbuto, a frota pediu permissão para obter refrescos (suprimentos frescos) na baía de Guanabara, que lhe foram negados pelo governo da capitania, de acordo com instruções recebidas da metrópole. Uma tentativa de desembarque, foi repelida por indígenas e pela
artilharia da
Fortaleza de Santa Cruz da Barra, conforme ilustração à época.
Afirma-se que pilhagens e incêndios de cidades e embarcações foram praticadas pela expedição na costa do
Chile, do
Peru e das
Filipinas. Na realidade sofreu grandes perdas em um ataque dos indígenas da
Patagônia (no atual Chile) e das forças espanholas no Peru. Alguns autores atribuem a Van Noort, nesta viagem, a descoberta da
Antártida. A expedição retornou ao porto em
26 de agosto de
1601 com apenas uma embarcação, tripulada por 45 sobreviventes.
Incidente semelhante registrou-se com a expedição do almirante
Joris van Spielbergen, que realizava a segunda viagem de circum-navegação neerlandesa, entre
1614 e
1618. As suas embarcações aportaram em
Cabo Frio,
ilha Grande e
São Vicente, enfrentando resistência portuguesa ao tentar reabastecer nesta última (3 de fevereiro de 1615).
Na edição de
1648 da obra "
Miroir Oost & West-Indical" (originalmente publicada em
Amsterdã, em
1621, por Ian Ianst), a narrativa de Spielbergen é ilustrada por uma gravura de São Vicente, onde retrata o incidente ocorrido em
Santos. Apesar de suas imprecisões, essa iconografia descreve os contornos da baía, os rios, as fortificações e o casario.
Gravura neerlandesa mostrando o cerco a Olinda em 1630.
Mapa neerlandês mostrando Olinda em 1630.
Em linhas gerais, as invasões holandesas do Brasil podem ser recortadas em dois grandes períodos:
Desse modo, uma armada da W.I.C. transportando um efetivo de cerca de 1.700 homens sob o comando do almirante
Jacob Willekens, em
10 de Maio de
1624, atacou e conquistou a capital. Em pânico, os habitantes retiraram-se para o interior. O governador-geral,
Diogo de Mendonça Furtado (1621-1624), entrincheirou-se no palácio, mas tanto ele como o filho e alguns oficiais foram aprisionados e enviados para os
Países Baixos. O governo da cidade passou a ser exercido pelo fidalgo holandês
Johan Van Dorth.
Em
1625 a Espanha enviou, como reforço, uma poderosa armada de cinqüenta e dois navios, sob o comando de D.
Fadrique de Toledo Osório, marquês de Villanueva de Valduesa, e do general da armada da Costa de Portugal,
D. Manuel de Meneses, a maior então enviada aos mares do Sul: a famosa
Jornada dos Vassalos, com quase quatorze mil homens. Essa expedição derrotou e expulsou os invasores holandeses a
1 de maio desse mesmo ano.
O enorme gasto com a fracassada invasão às terras da Bahia foi recuperado quatro anos mais tarde, num audacioso ato de
corsoquando, no mar do
Caribe, o Almirante
Piet Heyn, a serviço da W.I.C., interceptou e saqueou a frota espanhola que transportava o carregamento anual de
prata extraída nas colônias americanas.
De posse desses recursos, os neerlandeses armaram nova expedição, desta vez contra o principal centro produtivo da colônia, e um alvo menos defendido. O seu objetivo declarado era o de restaurar o comércio do
açúcar com os Países Baixos, proibido pela Coroa da Espanha. Uma nova esquadra, com 64 navios e 3.800 homens, investirá agora sobre a
Capitania de Pernambuco onde, em Fevereiro de
1630, conquistam
Olinda e depois
Recife. Com a vitória, as forças neerlandesas foram reforçadas por um efetivo de mais 6.000 homens, enviado da Europa para assegurar a posse da conquista.
A aquisição de mão de obra escrava tornou-se imperativa para o sucesso da colonização neerlandesa. Por essa razão, a W.I.C. começou a traficar
escravos da
África para o Brasil.
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As chamadas "companhias de emboscada" eram pequenos grupos de dez a quarenta homens, com alta mobilidade, que atacavam de surpresa os neerlandeses e se retiravam em velocidade, reagrupando-se para novos combates.
Entretanto, com o tempo, alguns senhores de engenho de
cana-de-açúcar aceitaram a administração da Companhia das Índias Ocidentais por entenderem que uma injeção de capital e uma administração mais liberal auxiliariam o desenvolvimento dos seus negócios. O seu melhor representante foi
Domingos Fernandes Calabar, considerado historiograficamente como um traidor ao apoiar as forças de ocupação e a administração neerlandesa.
Vencida a resistência luso-brasileira, com o auxílio de Calabar, a W.I.C. nomeou o conde
Maurício de Nassau para administrar a conquista.
Homem culto e liberal, tolerante com a imigração de
judeus e
protestantes, trouxe consigo artistas e cientistas para estudar as potencialidades da terra. Preocupou-se com a recuperação da agro-manufatura do açúcar, prejudicada pelas lutas, concedendo créditos e vendendo em hasta pública os engenhos conquistados. Cuidou da questão do abastecimento e da mão-de-obra, da administração e promoveu ampla reforma urbanística no Recife (Cidade Maurícia). Concedeu liberdade religiosa, registrando-se a fundação, no Recife, da primeira
sinagoga do continente americano.
Espanha se separa de Portugal , assim formam uma aliança para poderem combater a Holanda.
A
Restauração Portuguesa em
1640 conduziu à assinatura de uma trégua de dez anos entre Portugal e os Países Baixos. Com este abalo ao domínio espanhol, a guerra de independência dos Países Baixos prosseguiu.
Na
América, o
Brasil se pronunciou em favor do
Duque de Bragança (1640). Na região Nordeste, sob domínio da WIC,
Maurício de Nassau foi substituído na administração. Ao contrário do que preconizara em seu "testamento" político, os novos administradores da companhia passaram a exigir a liquidação das dívidas aos senhores de engenho inadimplentes, política que conduziu à
Insurreição Pernambucana de
1645 e que culminou com a extinção do domínio neerlandês após a segunda
Batalha dos Guararapes.
Formalmente, a rendição foi assinada em
26 de Janeiro de
1654, na campina do Taborda, mas só provocou efeitos plenos, em
6 de agosto de
1661, com a assinatura da
Paz de Haia, onde Portugal concordou em pagar aos Países Baixos oito milhões de
Florins, equivalente a sessenta e três
toneladas de
ouro. Este valor foi pago aos Países Baixos, em prestações, ao longo de quarenta anos e sob a ameaça de invasão da Marinha de Guerra. De acordo com uma corrente
historiográfica tradicional em
História Militar do Brasil, o movimento assinalou ainda o gérmen do nacionalismo brasileiro, pois os brancos, africanos e indígenas fundiram seus interesses na expulsão do invasor.
A capitulação neerlandesa no Brasil, assinada em
26 de Janeiro de
1654, melhor conhecida na
historiografia em
História do Brasil como "Capitulação do Campo (campanha ou campina) do Taborda", fixou os termos e as condições pelas quais os membros do Conselho Supremo do Recife entregavam ao Mestre de Campo, General
Francisco Barreto de Menezes, Governador da
Capitania de Pernambuco, a cidade Maurícia, Recife, e mais forças e fortes junto deles, e os lugares que tinham ocupado ao Norte, a saber:
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No
Recife e na cidade Maurícia eram entregues:
E ainda:
Quadro retratando a reconquista de Salvador pelas luso-brasileiras (1635).
Em consequência das invasões à
Região Nordeste do Brasil, o
capital neerlandês passou a dominar todas as etapas da produção de
açúcar, do plantio da
cana-de-açúcar ao refino e distribuição. Com o controle do mercado fornecedor de escravos africanos, passou a investir na região das
Antilhas. O açúcar produzido nessa região tinha um menor custo de produção devido, entre outros, à isenção de
impostos sobre a
mão-de-obra (tributada pela
Coroa Portuguesa) e ao menor custo de
transporte. Sem capitais para investir, com dificuldades para aquisição de mão-de-obra e sem dominar o processo de refino e distribuição, o açúcar português não conseguiu concorrer no mercado internacional, mergulhando a economia do Brasil (e a de Portugal) numa crise que atravessaria a segunda metade do
século XVII até a descoberta de
ouro nas
Minas Gerais.
Sete anos após a capitulação do Campo do Taborda (1654), Portugal cedeu aos Países Baixos o Ceilão (atual
Sri Lanka) e as
ilhas Molucas, a título de compensação, além de pagar quantia indenizatória.
A herança das invasões holandesas no Brasil vai além da influência na
economia. A ausência de mulheres holandesas estimulou a união e mesmo o casamento de oficiais militares e colonos holandeses com filhas de abastados senhores de engenho luso-brasileiros, e mais informalmente, dos praças militares holandeses com índias, negras, caboclas e mulatas locais, segundo o historiador Eduardo Fonseca, estas uniões teriam gerado na atualidade, cerca de um milhão de brasileiros nordestinos com ascendência dos cerca de oitenta mil holandeses que no nordeste estiveram durante este período,
3 e que esta origem teria inclusive influenciado parte da cultura nordestina, acredita-se que em suas manifestações culturais, o violino holandês teria sido incorporado, lá sendo chamado de rabeca.
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Pesquisas
genéticas recentes feitas pela
Universidade Federal de Minas Gerais apontam que 19% dos nordestinos possuem um marcador genético do
cromossomo Y(haplogrupo 2) que é comum na Europa. O fato deste haplogrupo ser mais comum no Nordeste (19%) que em Portugal (13%) indica que esse "excesso" poderia ser devido à influência genética dos colonizadores holandeses na época colonial.
5 Algo semelhante ocorre no sul do Brasil, onde houve muita imigração do norte da Europa e também há um excesso do haplogrupo 2 (28%) em relação a Portugal.
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- 1599 - alguns autores computam uma primeira invasão, considerando que a frota do Almirante Olivier van Noort forçou a barra da Baía de Guanabara, na Capitania do Rio de Janeiro, com intenções bélicas. Essa visão é incorreta, uma vez que aquele almirante, em trânsito para o Oriente (Índia, Ceilão e Molucas), apenas solicitou refrescos(suprimentos frescos) de vez que a sua tripulação se encontrava atacada por escorbuto. Diante da negativa, ao desembarcarem premidos pela necessidade, registrou-se uma escaramuça (5 de fevereiro), na qual os neerlandeses foram repelidos, indo obter suprimentos um pouco mais ao sul, na Ilha Grande, então desabitada.
- 1609 - Os Países Baixos e a Espanha assinam uma trégua de dez anos. Durante esse período intensifica-se o comércio de açúcar na Europa, principalmente a partir deAmsterdã, um dos maiores centros de refino.
- 1621 - Com o encerramento da trégua, empreendedores neerlandeses fundam a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (WIC), que iniciará a chamada Guerra do Açúcar ou Guerra Brasílica (1624-1654).
- 1624 - uma força de assalto da WIC, transportada por 26 navios sob o comando do Almirante Jacob Willekens, conquista a capital do Estado do Brasil, a cidade de São Salvador, na Capitania da Bahia. O Governador-geral é detido e levado para os Países Baixos. O governo da então capital passa para as mãos do fidalgo neerlandês Johan van Dorth. A resistência portuguesa se reorganiza a partir do Arraial do rio Vermelho, contendo os invasores no perímetro urbano de Salvador.
- 1625 - A Coroa espanhola reúne uma poderosa expedição (doze mil homens transportados em cinquenta e dois navios), sob o comando de D. Fadrique de Toledo Osório. A expedição, conhecida como Jornada dos Vassalos, bloqueia o porto de Salvador, obtendo a rendição neerlandesa. Os reforços neerlandeses não chegaram em tempo hábil a Salvador, retornando ao perceberem que a capital havia sido perdida. No mesmo ano, Piet Hein teria tentado invadir a Vila de Vitória no Espírito Santo. Lá, não conseguiu subir a ladeira que ia ao centro da cidade, pois foi surpreendido pela heroína Maria Ortiz, famosa por liderar a defesa contra os holandeses.
- 1629 - O Almirante neerlandês Piet Heyn captura a frota espanhola da prata, o que permitiu à WIC se capitalizar com os recursos necessários a uma nova expedição contra a Região Nordeste do Brasil. Diante dos rumores da preparação de uma nova expedição neerlandesa para o Brasil, a Coroa espanhola envia Matias de Albuquerque para aCapitania de Pernambuco, com a função de preparar a sua defesa.
- 1630 - nova força de assalto da WIC, transportada por cinquenta e seis navios, sob o comando de Diederik van Waerdenburgh e Hendrick Lonck, conquista Olinda e Recife, na Capitania de Pernambuco. Sem recursos para a resistência, Matias de Albuquerque retira a população civil e os defensores, e incendeia os armazéns do porto de Recife, evitando que o açúcar ali aguardando o embarque para o reino caísse em mãos do invasor. Imediatamente organiza a resistência, a partir do Arraial Velho do Bom Jesus.
- 1632 - Domingos Fernandes Calabar, conhecedor das estratégias e recursos portugueses, passa para as hostes invasoras, a quem informa os pontos fracos da defesa na região nordeste do Brasil. Atribui-se a essa deserção a queda do Arraial (velho) do Bom Jesus (1635), permitindo às forças neerlandesas estenderem o seu domínio desde aCapitania do Rio Grande (do Norte) até à da Paraíba (1634).
- 1634 - Em retirada para a Capitania da Bahia, Matias de Albuquerque derrota os neerlandeses em Porto Calvo e, capturando Calabar, julga-o sumariamente por traição e executa-o.
- 1635 - Forças neerlandesas, comandadas pelo coronel polonês Crestofle d'Artischau Arciszewski, capturam o Arraial do Bom Jesus, após um longo assédio. Quase ao mesmo tempo outra força, comandada pelo coronel Sigismundo von Schkoppe, cerca e captura o Forte de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho.
- 1636- Arciszewski derrota D. Luís de Rojas y Borja na batalha da Mata Redonda.
- 1637 - A administração dos interesses da WIC no nordeste do Brasil é confiada ao Conde João Maurício de Nassau Siegen, que expande a conquista até Sergipe (a sul).
- 1638 - Maurício de Nassau desembarca na Bahia, mas não consegue capturar Salvador, nos episódios Primeira Batalha de Salvador e Segunda Batalha de Salvador.
- 1640 - Um forte armada luso-espanhola, comandada pelo Conde da Torre, falhou em sua intenção de desembarcar em Pernambuco e sofreu uma derrota estratégica ante a armada holandesa. Com a Restauração portuguesa, Portugal assinou uma trégua de dez anos com os Países Baixos. Nassau conquista os centros fornecedores deescravos africanos de São Tomé e Príncipe e de Angola.
- 1641 - Firmado um Tratado de Aliança Defensiva e Ofensiva entre Portugal e a República Holandesa, porém o tratado não é cumprido por ambas as partes e em consequência não tem efeito nas colônias portuguesas sob domínio neerlandês no Brasil e na África.
- 1644 - Suspeito de improbidade administrativa, Nassau é chamado de volta aos Países Baixos pela WIC.
- 1645 - Descontente com a nova administração enviada pela WIC, eclode a chamada Insurreição Pernambucana ou Guerra da Luz Divina. Em 3 de agosto fere-se a Batalha do Monte das Tabocas (atual Vitória de Santo Antão).
- 1648-1649 - Batalhas dos Guararapes, vencidas pelos luso-brasileiros.
- 1654 - Assinatura da Capitulação do Campo do Taborda, em frente ao Forte das Cinco Pontas, no Recife. Os neerlandeses deixam o Nordeste do Brasil.
- 1661 - Firmado o Tratado de Haia pelo qual a República Holandesa reconheceu a soberania portuguesa sobre o Nordeste brasileiro.
Notas
- BARLÉU, Gaspar. História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1974. 418 p. il.
- BENTO, Cláudio Moreira (Maj. Eng. QEMA). As Batalhas dos Guararapes - Descrição e Análise Militar (2 vols.). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1971.
- BOXER, C. R.. Os holandeses no Brasil (1624-1654). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1961.
- MELLO, Evaldo Cabral de. O Negócio do Brasil. Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641-1669. Rio de Janeiro: Editora Topbooks, 1998.
- MELLO, José Antônio Gonsalves de (ed.). Fontes para a História do Brasil Holandês (Vol. 1 - A Economia Açucareira). Recife: Parque Histórico Nacional dos Guararapes, 1981. 264p. tabelas.
- ROSTY, Claudio Skora. As Invasões Holandesas (Insurreição Pernambucana): A Batalha do Monte das Tabocas, o Inicio do Fim. Recife: 2002. 166p. il.
- DI PACE, Viottorio. Napoletani in Brasile nella guerra di liberazione dall'invasione olandese (1625 - 1640). Nápoles: Fausto Fiorentino, 1991. (edição bilingue)
- VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, Visconde de Porto Seguro. Historia das lutas com os Hollandezes no Brazil desde 1624 a 1654. Impr. de C. Finsterbeck, Viena . 1871.