Como Einstein provou a teoria da relatividade?



Juliana Miranda








A teoria da relatividade foi publicada por Albert Einstein no ano de 1915. Para estabelecer essa teoria, o cientista tirou como base a ideia da gravidade e aspectos como a deformação da massa no espaço-tempo.

Segundo Einstein, um objeto leve que passe perto de um objeto pesado faz uma trajetória levemente curva. Isso significa que a massa pode relativizar o tempo, ou seja, pode fazer com que ele se torne mais longo ou mais curto.

Na Teoria da Relatividade, Einstein também avaliou as leis da Física com referenciais inerciais e acelerados, criando uma nova tese sobre a gravitação. Para provar sua teoria da relatividade, o cientista deixou de lado o conhecimento newtoniano de força e lançou um novo conceito de noção de espaço curvo.

Einstein acreditava que os corpos faziam uma curvatura no espaço, sendo que quanto maior a massa do corpo, maior seria a curvatura. A confirmação dessa teoria aconteceu em 19 de maio de 1919, durante um eclipse solar. Nesse dia, fotos de estrelas foram feitas durante o dia. Ao comparar a posição obtida da estrela (posição aparente) com a posição onde ela deveria estar, seria possível dimensionar desvios no raio de luz. A observação do eclipse foi realizada na cidade de Sobral, no Ceará, e na Ilha de Príncipe, na África Ocidental.



Com esse episódio, Einstein pronunciou a seguinte frase: "O problema concebido por meu cérebro foi resolvido pelo luminoso céu do Brasil".


Entenda melhor:



Mais recentemente, pesquisadores internacionais analisaram cerca de 70 mil galáxias localizadas a uma distância de até 3,5 bilhões de anos-luz da Terra. Pela quantidade de luz que uma galáxia recebia da outra através da força gravitacional, os cientistas avaliaram que a teoria de Einstein é verdadeiramente consistente.


Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/como-einstein-provou-a-teoria-da-relatividade.html

Polinésia


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mapa da Polinésia no Oceano Pacífico.
Posição da Polinésia no globo terrestre.
Polinésia (do grego πολύς ["muitas"] + νῆσος ["ilha"]) é o nome dado a um conjunto de ilhas no Sul do Oceano Pacífico.
Historicamente, as ilhas da Polinésia foram povoadas por grupos originários do que é atualmente Taiwan, que navegaram através do Pacífico cerca de 3500 anos A.C. povoando as ilhas do Sul do oceano. Devido a sua origem e dispersão comum, os indígenas da Polinésia (chamados de Polinésios) compartilham de cultura, mitologia e hábitos bastante semelhantes. A característica central desses povos é a navegação, feita através da posição das estrelas.
Estendida sobre uma superfície oceânica enorme, tem em conjunto 298.000 km² de área e 4,5 milhões de habitantes. As suas ilhas maiores têm origem vulcânica, e as menores têm origem coralina. Dado que todo o território da Polinésia se encontra compreendido entre os trópicos, ela apresenta um clima equatorial ou tropical muito quente e úmido.
Na atualidade, devido a processos de colonização, a maior parte das ilhas pertence aos Estados Unidos (HavaíMidway,Samoa), à Nova Zelândia (Ilhas CookTokelau e Niue), à França (as Ilhas MarquesasTuamotuTubuai e ilhas da Sociedade que formam a Polinésia Francesa) e ao Chile (Ilha da Páscoa, Sala e Gómez).
Para esses países, muitas destas ilhas desempenham um papel militar estratégico, como bases navais ou aéreas. Quase todas têm umaeconomia pouco desenvolvida, que se baseia na agricultura de subsistência e numa modesta agricultura comercial. Uma exceção constitui as ilhas do Havaí, que, por causa da colonização americana, possuem uma economia baseada no turismo.

Protectorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas[editar | editar código-fonte]

Depois da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ocuparam as ilhas Carolinas e Marianas. E com a protectoração da ONU, os americanos se apoderaram com a guarda erroneamente das Nações Unidas, e vários outros países do Reino Unido, os Commonwealth e os Estados Unidos tiveram ganhos territoriais até as independências de seus territórios com o protectorado das Nações Unidas.
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Doenças que Afetam Milhões de Pessoas


Ranking das principais doenças que afetam multidões em todo o mundo
Juliana Miranda








Existe um grupo de doenças que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. São enfermidades que desafiam os sistemas de saúde e as políticas públicas voltadas às ações preventivas.

Neste universo de doenças estão variados tipos de patologias, desde as relacionadas à mente até aquelas doenças crônicas, que já são conhecidas por causarem muitas mortes todos os anos.



Confira agora o ranking das doenças que afetam milhões de pessoas pelo mundo:

1 – Doenças Crônicas - As doenças crônicas não transmissíveis estão no topo do ranking das enfermidades que mais atingem seres humanos no planeta. Entre essas doenças estão hipertensão arterial, diabetes, doença crônica de coluna e colesterol alto, considerado o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças do coração.

Apenas no Brasil, as doenças crônicas atingem 40% da população, ou seja, 57,4 milhões de pessoas, segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). As mulheres são as mais afetadas, correspondendo a 34,4 milhões de doentes no Brasil.

2 – Depressão - A depressão também é uma doença que desafia o mundo, sendo considerada um grave problema de saúde pública. A doença atinge, apenas no Brasil, 11,2 milhões de pessoas acima dos 18 anos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, cerca de 121 milhões de pessoas sofrem de depressão. Projeções indicam que, em 2030, a depressão será a doença com maior prevalência no planeta.

3 – HIV - Apesar de todos os esforços para se buscar uma vacina ou a prevenção efetiva da Aids, a doença ainda tem elevada taxa de incidência entre a população. Um estudo epidemiológico, divulgado pela BMC Medicine, mostrou que o número de portadores de HIV/Aids hoje no mundo está estimado em 33 milhões.

4 – Transtornos Mentais - Os transtornos mentais em geral atingem mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

5 – HPV - O papiloma vírus humano atinge aproximadamente 360 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, esta doença é a quarta causa de morte entre as mulheres. Estima-se que entre 50% e 80% das mulheres sexualmente ativas terão HPV.

6 – Osteoporose - Essa doença atinge a população adulta. No Brasil, são 10 milhões de pessoas com este problema.

7 – Alzheimer - Pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicam que fatores como anatomia do cérebro e o processo de metabolismo de glicose estão relacionados ao desenvolvimento dessa doença que, hoje, afeta a vida de 35 milhões de pessoas no mundo inteiro. Os números podem chegar a 115 milhões de pessoas até 2050.




Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/ranking-das-principais-doencas-que-afetam-milhoes-de-pessoas-em-todo-o-mundo.html

Ronaldo Cagiano

Resultado de imagem para Ronaldo Cagiano escritor
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ronaldo Cagiano Barbosa (Cataguases15 de abril de 1961) é um advogadoescritorensaísta e crítico brasileiro.
Viveu em Brasília de 1979 até 2007, quando se transferiu definitivamente para São Paulo. Trabalha na Caixa Econômica Federal desde 1982. Cagiano publica em diversos jornais e revistas do país e do exterior, dentre os quais Jornal do BrasilHoje em DiaJornal de BrasíliaCorreio Braziliense e revista Cult. Obteve o primeiro lugar no concurso Bolsa Brasília de Produção Literária 2001, com o livro de contos Dezembro indigesto. Organizou as coletâneas Antologia do conto brasiliense (Projecto Editorial, Brasília, 2001),Poetas Mineiros em Brasília (Varanda Edições, Brasília, 2001) e Todas as Gerações - O Conto Brasioliense Contemporâneo (LGE Editora, Brasília, 2006).

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • Palavra Engajada (poesia, Ed. Scortecci, SP, 1989)
  • Colheita Amarga & Outras Angústias (poesia, Ed. Scortecci, SP, 1990)
  • Exílio (poesia, Ed. Scortecci, SP, 1990)
  • Palavracesa (poesia, Ed. Cataguases, Brasília, 1994)
  • O Prazer da Leitura, em parceria com Jacinto Guerra (contos juvenis, Ed. Thesausus, Brasília1997)
  • Prismas – Literatura e Outros Temas (crítica literária, Ed. Thesaurus, Brasília, 1997)
  • Canção dentro da noite (poesia, Ed. Thesaurus, Brasília, 1999)
  • Espelho, espelho meu (infanto-juvenil, em parceria com Joilson Portocalvo, Ed. Thesaurus, Brasília, 2000).
  • Dezembro indigesto (contos, Brasília, 2001)
  • Concerto para arranha-céus (contos, LGE, Brasília, 2004)
  • Dicionário de pequenas solidões (contos, Língua Geral, Rio, 2006)
  • O sol nas feridas (poesia, Dobra Ideias, SP, 2011)
  • Moenda de silêncios (novela em parceria com Whisner Fraga, Dobra Ideias, SP, 2012)


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ronaldo_Cagiano

Estudo aponta que usar roupas coloridas leva a aumentos salariais e promoções



Juliana Miranda








Uma pesquisa recente apontou a evidência de que as cores das roupas podem levar a aumentos salariais e promoções, ou seja, a escolha do seu guarda-roupa seria capaz de influenciar sua carreira.

Segundo o estudo, vestir roupas com um toque de cor pode fazer com que as pessoas pareçam mais criativas. Com isso, elas conseguiriam mais aumentos salariais e promoções. Na prática, o que essa pesquisa indica é que deixar de lado a formalidade das roupas de escritório pode ter um impacto benéfico sobre a carreira.

O estudo foi realizado na Inglaterra, onde 20% dos trabalhadores evitam usar qualquer outra cor que não seja o preto, o branco ou o cinza. Apenas um em cada cinco profissionais britânicos entre 18 e 34 anos veste roupas brilhantes ou coloridas.

De acordo com a pesquisa, a razão da influência positiva das roupas coloridas é simples: usar mais cores garante a impressão de que os profissionais são mais confiantes e criativos. As roupas coloridas ajudam a construir uma imagem positiva.



O cenário profissional da Inglaterra

A pesquisa sobre as cores das roupas foi realizada com 2.000 trabalhadores. Entre os participantes, uma em cada três pessoas disse que se sentia mais confiante vestindo roupas mais vibrantes e alegres.

O estudo foi conduzido pelo psicólogo de renome Sir Cary Cooper, professor de Psicologia Organizacional e Saúde na Manchester Business School. Ele disse que usar roupas de trabalho coloridas faz com que as pessoas sejam mais facilmente notadas.

Sir Cary também disse que as mulheres tendem a usar um toque a mais de cor para melhorar o seu humor. "A psicologia da cor tem sido muito utilizada no mundo dos negócios, mas só recentemente ela passou a ser aplicada pelos trabalhadores individuais para aumentar o poder de influência no trabalho”.

Para alguns especialistas em recursos humanos é mais fácil vestir roupas coloridas se você trabalha em áreas como publicidade, relações públicas ou meios de comunicação, mas nem sempre é possível explorar as cores em ambientes como bancos e escritórios de advocacia, por exemplo.

Para trabalhadores que atuam em setores e ambientes mais formais, é possível expressar-se através do uso de lenços coloridos ou acessórios.



A influência positiva das cores

Se a pesquisa sugere que um pouco de cor pode trazer sucesso profissional, que tal mudar o seu visual diário? Além de transmitir uma imagem de pessoa mais criativa e inovadora, as cores também ajudam a melhorar a forma como seus colegas de trabalho te enxergam no escritório.

Para Rebecca Alford, gerente de marketing da Case Station, um grande número de pessoas tem usado a moda, mesmo no local de trabalho, para fazer uma declaração real sobre quem elas são. Isso significa que você não precisa se vestir de uma forma maçante para ser respeitado profissionalmente.

Lembre-se que a diversidade pode trazer o sucesso! Comece a escolher roupas e acessórios mais modernos e ousados!



Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/estudo-aponta-que-usar-roupas-coloridas-leva-a-aumentos-salariais-e-promocoes.html

Ludwig van Beethoven


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Ludwig van Beethoven
Retrato feito por Joseph Karl Stieler, em 1820
Informação geral
Nascimento17 de dezembro de 1770
Local de nascimentoBonnNordrhein-Westfalen
Flag of Prussia (1892-1918).svg Reino da Prússia
(hoje Alemanha)
Data de morte26 de março de 1827 (56 anos)
Local de morteViena
Flag of the Habsburg Monarchy.svg Império Austríaco
(hoje Áustria)
Gênero(s)Transição do classicismo para o romantismo
Ocupação(ões)compositorpianista
Signature Van Beethoven.svg
Ludwig van Beethoven (Bonn, batizado em 17 de dezembro de 1770 — Viena26 de março de 1827) foi um compositoralemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares damúsica ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".

Biografia[editar | editar código-fonte]

Família[editar | editar código-fonte]

Ludwig van Beethoven (AFILoudspeaker.svg? ˈluːt.vɪç fan ˈbeːt.hoːfən) foi batizado em 17 de dezembro de 1770, mas nasceu presumivelmente no dia anterior,[nota 1] na cidade de BonnReino da Prússia, atual Renânia do Norte (Alemanha). Sua família era de origem flamenga, cujo sobrenome significava horta de beterrabas e no qual a partícula van não indicava nobreza alguma. Seu avô, Lodewijk van Beethoven — também chamado "Luís", na tradução —, de quem herdou o nome, nasceu na Antuérpia, hoje parte da Bélgica, em 1712, e emigrou para Bonn, onde foi maestro de capela do príncipe. Descendia de artistas, pintores e escultores, era músico e foi nomeado regente da Capela Arquiepiscopal na corte da cidade de Colônia (atual Alemanha). Foi do pai, Johann, que Beethoven recebeu suas primeiras lições de música: o objetivo era afirmá-lo como "menino-prodígio" ao piano, dada sua habilidade musical demonstrada desde ainda muito cedo. Por essa razão, a partir dos cinco anos de idade seu pai passou a obrigá-lo a estudar música diariamente, durante muitas horas. No entanto, seu pai terminou consumido pelo álcool, pelo que a infância de Ludwig foi infeliz.[1]
Sua mãe, Maria Magdalena Keverich (17461787), era filha do chefe de cozinha do príncipe da Renânia, Johann Heinrich Keverich. Casou-se duas vezes. O primeiro marido foi Johann Doge Leym (17331765). Tiveram apenas um filho, Johann Peter Anton, que nasceu e morreu em 1764 (morte na infância). Depois da morte do marido, Magdalena, viúva, casou-se com Johann van Beethoven (17401792). No total, tiveram sete filhos:
  1. Ludwig Maria: nasceu em 1769 e morreu poucos dias depois de seu nascimento (morte na infância);
  2. Ludwig van Beethoven (17701827);
  3. Kaspar Anton Carl van Beethoven (17741815);
  4. Nicolaus Johann van Beethoven (17761848);
  5. Anna Maria, que nasceu e morreu em 1779 (morte na infância);
  6. Franz Georg (17811783: morte na infância); e
  7. Maria Magdalena (1786-1787: morte na infância).
Portanto, Ludwig van Beethoven foi o terceiro filho mais velho por parte de mãe e o segundo por parte de pai. Teve um total de sete irmãos, dos quais cinco morreram ainda na infância. Entre os irmãos vivos, Beethoven foi o penúltimo a morrer: 12 anos após Kaspar e 21 anos antes de Nicolaus.

Início de carreira[editar | editar código-fonte]

Conde Waldstein
Ludwig nunca teve estudos muito aprofundados, mas sempre revelou talento excepcional para a música. Com apenas oito anos de idade, foi confiado a Christian Gottlob Neefe (1748-1798), o melhor mestre de cravo da cidade de Colônia na época,[2] que lhe deu uma formação musical sistemática, levando-o a conhecer os grandes mestres alemães da música. Numa carta publicada em 1780, pela mão de seu mestre, afirmava que "seu discípulo, de dez anos, domina todo o repertório de Johann Sebastian Bach", e que o apresentava como um "novo Mozart". Compôs as suas primeiras peças aos onze anos de idade, iniciando a sua carreira de compositor, de onde se destacam alguns Lieder. Os seus progressos foram de tal forma notáveis que, em 1784, já era organista-assistente da Capela Eleitoral, e pouco tempo depois, foi violoncelista na orquestra da corte e professor, assumindo já a chefia da família, devido à doença do pai - alcoolismo. Foi nesse ano que conheceu o jovem Conde Waldstein, a quem mais tarde dedicou algumas das suas obras, pela sua amizade. Este, percebendo o seu grande talento, enviou-o, em 1787, para Viena, a fim de estudar com Joseph Haydn. OArquiduque da Áustria, Maximiliano, subsidiou então os seus estudos. No entanto, teve que regressar pouco tempo depois, assistindo à morte de sua mãe. A partir daí, Ludwig, com apenas dezessete anos de idade, teve que lutar contra dificuldades financeiras, já que seu pai tinha perdido o emprego, devido ao seu já elevado grau de alcoolismo.
Maximiliano,Arquiduque da Áustria.
Foi o regresso de Viena que o motivou a um curso de literatura. Foi aí que teve o seu primeiro contato com ideais da Revolução Francesa, com oIluminismo e com um movimento literário românticoSturm und Drang - Tempestade e ímpeto/paixão,[3] dos quais um dos seus melhores amigos,Friedrich Schiller, foi, juntamente com Johann Wolfgang von Goethe, dos líderes mais proeminentes deste movimento, que teria enorme influência em todos os setores culturais na Alemanha.

Viena[editar | editar código-fonte]

Em 1792, já com 21 anos de idade, mudou-se para Viena (apenas um ano após a morte, na cidade, de Mozart), onde, fora algumas viagens, permaneceu para o resto da vida. Foi imediatamente aceito como aluno por Joseph Haydn, o qual manteve o contato à primeira estadia de Ludwig na cidade. Procura então complementar mais os seus estudos, o que o leva a ter aulas com Antonio Salieri, com Foerster e Albrechtsberger, que era maestro de capela na Catedral de Santo Estêvão. Tornou-se então um pianista virtuoso, cultivando admiradores, muitos dos quais da aristocracia. Começou então a publicar as suas obras (1793-1795). O seu Opus 1 é uma coleção de três trios para pianoviolino e violoncelo. Afirmando uma sólida reputação como pianista, compôs suas primeiras obras-primas, as três sonatas para piano Op. 2 (1794-1795). Elas mostravam já a sua forte personalidade.

Surdez em Viena[editar | editar código-fonte]

Beethoven em1803
Foi em Viena que lhe surgiram os primeiros sintomas da sua grande tragédia. Foi-lhe diagnosticado, por volta de 1796, aos 26 anos de idade, a congestão dos centros auditivos internos (que mais tarde o deixou surdo), o que lhe transtornou bastante o espírito, levando-o a isolar-se e a grandes depressões.
Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena. Fez curativos, usou cornetas acústicas, realizou balneoterapia, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam arrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se.
Beethoven, por Joseph Mähler
Embora tenha feito muitas tentativas para se tratar, durante os anos seguintes a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Ludwig jamais perdeu a audição por completo, muito embora nos seus últimos anos de vida a tivesse perdido, condições que não o impediram de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas.

O gênio[editar | editar código-fonte]

No entanto, o seu verdadeiro gênio só foi realmente revisado com a publicação das suas Op. 7 e Op. 10, entre 1796 e 1798: a suaQuarta Sonata para Piano em Mi Maior, e as suas Quinta em Dó MenorSexta em Fá Maior e Sétima em Ré Maior Sonatas para Piano.
Em 2 de Abril de 1800, a sua Sinfonia nº1 em Dó maior, Op. 21 faz a sua estreia em Viena. Porém, no ano seguinte, confessa aos amigos que não está satisfeito com o que tinha composto até então, e que tinha decidido seguir um novo caminho. Em 1802, escreve o seu testamento, mais tarde revisto como Testamento de Heilingenstadt, por ter sido escrito na localidade austríaca de Heilingenstadt, então subúrbio de Viena, dirigido aos seus dois irmãos vivos: Kaspar Anton Carl van Beethoven (1774-1815) e Nicolaus Johann van Beethoven (1776-1848).
Finalmente, entre 1802 e 1804, começa a trilhar aquele novo caminho que ambiciona, com a apresentação deSinfonia nº3 em Mi bemol Maior, Op.55, intitulada de Eróica. Uma obra sem precedentes na história da música sinfônica, considerada o início do períodoRomântico, na Música Erudita. Os anos seguintes à Eroica foram de extraordinária fertilidade criativa, e viram surgir numerosas obras-primas: a Sonata para Piano nº 21 em Dó maior, Op.53, intitulada de Waldstein, entre 1803 e 1804; a Sonata para Piano nº 23 em Fá menor, Op.57, intitulada deAppassionata, entre 1804 e 1805; o Concerto para Piano nº 4 em Sol Maior, Op.58, em 1806; os Três Quartetos de Cordas, Op.59, intitulados deRazumovsky, em 1806; a Sinfonia nº 4 em Si bemol Maior, Op.60, também em 1806; o Concerto para Violino em Ré Maior, Op.61, entre 1806 e 1807; aSinfonia nº 5 em Dó Menor, Op.67, entre 1807 e 1808; a Sinfonia nº 6 em Fá maior, Op.68, intitulada de Pastoral, também entre 1807 e 1808; a Ópera Fidelio, Op.72, cuja versão definitiva data de 1814; e o Concerto para Piano nº 5 em Mi bemol Maior, Op.73, intitulado de Imperador, em 1809.
Ludwig escreveu ainda uma Abertura, música destinada a ilustrar uma peça teatral, uma tragédia em cinco actos de GoetheEgmont. E muito se conta do encontro entre Johann Wolfgang von Goethe e Ludwig van Beethoven.

Crise criativa[editar | editar código-fonte]

Beethoven em 1815
Depois de 1812, a surdez progressiva aliada à perda das esperanças matrimoniais e problemas com a custódia do sobrinho levaram-no a uma crise criativa, que faria com que durante esses anos ele escrevesse poucas obras importantes.
Neste espaço de tempo, escreve a Sinfonia nº 7 em Lá Maior, Op.92, entre 1811 e 1812, a Sinfonia nº 8 em Fá Maior, Op.93, em 1812, e o Quarteto em Fá Menor, Op.95, intitulado de Serioso, em 1810.
A partir de 1818, Ludwig, aparentemente recuperado, passou a compor mais lentamente, mas com um vigor renovado. Surgem então algumas de suas maiores obras: a Sonata nº 29 em Si bemol Maior, Op.106, intitulada de Hammerklavier, entre 1817 e 1818; a Sonata nº 30 em Mi Maior, Op.109 (1820); aSonata nº 31 em Lá bemol Maior, Op.110 (1820-1821); a Sonata nº 32 em Dó Menor, Op.111 (1820-1822); as Variações Diabelli, Op.120 (18191823), aMissa Solemnis, Op.123 (1818-1822).

Derradeiros anos[editar | editar código-fonte]

A culminância destes anos foi a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 (1822-1824), para muitos a sua obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de umasinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Friedrich Schiller, "Ode à Alegria", feita pelo próprio Ludwig van Beethoven.
A obra de Beethoven refletiu em um avivamento cultural. Conforme o historiador Paul Johnson, "Existia uma nova fé e Beethoven era o seu profeta. Não foi por acidente que, aproximadamente na mesma época, as novas casas de espetáculo recebiam fachadas parecidas com as dos templos, exaltando assim o status moral e cultural da sinfonia e da música de câmara."
Os anos finais de Ludwig foram dedicados quase exclusivamente à composição de Quartetos para Cordas. Foi nesse meio que ele produziu algumas de suas mais profundas e visionárias obras, como o Quarteto em Mi bemol Maior, Op.127 (1822-1825); o Quarteto em Si bemol Maior, Op.130 (1825-1826); o Quarteto em Dó sustenido Menor, Op.131(1826); o Quarteto em Lá Menor, Op.132 (1825); a Grande Fuga, Op.133 (1825), que na época criou bastante indignação, pela sua realidade praticamente abstrata; e oQuarteto em Fá Maior, Op.135 (1826).
De 1816 até 1827, ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais. Sua influência na história da música foi imensa. Ao morrer, a 26 de Março de 1827, estava a trabalhar numa nova sinfonia, assim como projectava escrever um Requiem. Ao contrário de Mozart, que foi enterrado anonimamente em uma vala comum (o que era o costume na época), 20.000 cidadãos vienenses enfileiraram-se nas ruas para o funeral de Beethoven, em 29 de março de 1827. Franz Schubert, que morreu no ano seguinte e foi enterrado ao lado de Beethoven, foi um dos portadores da tocha. Depois de uma missa de réquiem na igreja da Santíssima Trindade (Dreifaltigkeitskirche), Beethoven foi enterrado no cemitério Währing, a noroeste de Viena. Seus restos mortais foram exumados para estudo, em 1862, sendo transferidos em 1888 para o Cemitério Central de Viena.[4]
Há controvérsias sobre a causa da morte de Beethoven, sendo citados cirrose alcoólicasífilishepatite infecciosaenvenenamentosarcoidose e doença de Whipple.[5][6]Amigos e visitantes, antes e após a sua morte haviam cortado cachos de seus cabelos, alguns dos quais foram preservadas e submetidos a análises adicionais, assim como fragmentos do crânio removido durante a exumação em 1862.[7] Algumas dessas análises têm levado a afirmações controversas de que Beethoven foi acidentalmente levado à morte por envenenamento devido a doses excessivas de chumbo à base de tratamentos administrados sob as instruções do seu médico.[8][9][10]

Vida artística, síntese[editar | editar código-fonte]

Estúdio de Beethoven em 1827 por J.N. Hoechle.
A sua vida artística poderá ser dividida - o que é tradicionalmente aceitado desde o estudo, publicado em 1854, de Wilhelm von Lenz - em três fases: a mudança para Viena, em 1792, quando alcança a fama de brilhantíssimo improvisador ao piano; por volta de 1794, se inicia a redução da sua acuidade auditiva, fato que o leva a pensar em suicídio; os últimos dez anos de sua vida, quando fica praticamente surdo, e passa a escrever obras de carácter mais abstrato.
Em 1801, Beethoven afirma não estar satisfeito com o que compôs até então, decidindo tomar um "novo caminho". Dois anos depois, em 1803, surge o grande fruto desse "novo caminho": a sinfonia nº3 em Mi bemol Maior, apelidada de "Eroica", cuja dedicatória a Napoleão Bonaparte foi retirada em 1804, com a autoproclamação de Napoleão imperador da França. E, a antiga dedicatória fora substituída por: "à memoria de um grande homem". A sinfonia Eroica era duas vezes mais longa que qualquer sinfonia escrita até então.
Em 1808, surge a Sinfonia nº5 em Dó menor (sua tonalidade preferida), cujo famoso tema da abertura foi considerado por muitos como uma evidência da sua loucura.
Em 1814, na segunda fase, Beethoven já era reconhecido como o maior compositor do século.[carece de fontes]
Em 1824, surge a Sinfonia nº9 em Ré Menor. Pela primeira vez na história da música, é inserido um coral numa sinfonia, inserida a voz humana como exaltação dionisíaca da fraternidade universal, com o apelo à aliança entre as artes irmãs: a poesia e a música.
Beethoven começou a compor música como nunca antes se houvera ouvido. A partir de Beethoven a música nunca mais foi a mesma[carece de fontes]. As suas composições eram criadas sem a preocupação em respeitar regras que, até então, eram seguidas. Considerado um poeta-músico, foi o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários[carece de fontes]. Inaugura, portanto, a tradição de compositor livre, que escreve música para si, sem estar vinculado a um príncipe ou a um nobre. Hoje em dia muitos críticos o consideram como o maior compositor do século XIX, a quem se deve a inauguração do período Romântico, enquanto que outros o distinguem como um dos poucos homens que merecem a adjetivação de "gênio".
Representação de Beethoven em bronze.

Obras[editar | editar código-fonte]

Túmulo de Ludwig van Beethoven emVienaÁustria.
  • Nove sinfonias, dentre elas a Nona, sua última sinfonia, a que mais se consagrou no mundo inteiro
  • Cinco concertos para piano
  • Concerto para violino
  • "Concerto Tríplice" para piano, violino, violoncelo e orquestra
  • 32 sonatas para piano (ver abaixo relação completa das sonatas):
  • 16 quartetos de cordas´
  • 1 septeto de cordas para piano
  • Dez sonatas para violino e piano
  • Cinco sonatas para violoncelo e piano
  • Doze trios para piano, violino e violoncelo
  • "Bagatelas" (Klenigkeiten) para piano, entre as quais a famosíssima Bagatela para piano "Für Elise" ("Para Elisa")
  • Missa em Dó Maior
  • Missa em Ré Maior ("Missa Solene")
  • Oratório "Christus am Ölberge", op. 85 ("Cristo no Monte das Oliveiras")
  • "Fantasia Coral", op. 80 para coro, piano e orquestra
  • Aberturas
  • Danças
  • Ópera Fidelio
  • Canções
Sonatas de Beethoven Para Piano
1 - Sonata Op. 2, nº 19 - Sonata Op. 14 n. 117 - Sonata Op. 31 n. 2 (A Tempestade)25 - Sonata Op. 79
2 - Sonata Op. 2, nº 210 - Sonata Op. 14 n.218 - Sonata Op. 31 n. 326 - Sonata Op. 81a (Les Adieux)
3 - Sonata Op. 2, nº 311 - Sonata Op. 2219 - Sonata Op. 49 n. 127 - Sonata Op. 90
4 - Sonata Op. 712 - Sonata Op. 26 (Marcia Funebre)20 - Sonata Op. 49 n. 228 - Sonata Op. 101
5 - Sonata Op. 10 n. 113 - Sonata Op. 27 n. 121 - Sonata Op. 53 (Waldstein)29 - Sonata Op. 106 (Hammerklavier)
6 - Sonata Op. 10 n. 214 - Sonata Op. 27 n. 2 (Ao Luar)22 - Sonata Op. 54 (a Thérèse)30 - Sonata Op. 109
7 - Sonata Op. 10 n. 315 - Sonata Op. 28 (Pastorale)23 - Sonata Op. 57 (Appassionata)31 - Sonata Op. 110
8 - Sonata Op. 13 (Patética)16 - Sonata Op. 31 n. 124 - Sonata Op. 7832 - Sonata Op. 111

Notas

  1. Ir para cima Beethoven foi batizado no dia 17, porém sua data de nascimento é frequentemente declarada como 16 de dezembro de 1770. Sua família celebrava seu aniversário no dia 16, porém não existe qualquer evidência documental de que seu nascimento tenha de fato ocorrido nesse dia.[carece de fontes]

Referências

  1. Ir para cima Carpeaux, Otto Maria (1977). «Consumação do Século: Beethoven». Uma Nova História da Música 3 ed. (Rio de Janeiro: Alhambra). p. 132.
  2. Ir para cima . Geocities.com http://www.geocities.com/SunsetStrip/Basement/7760/bethoven.htm. Falta o |titulo= (Ajuda)
  3. Ir para cima . Memoriavirtual.net http://memoriavirtual.net/2004/09/da-vinci/beethoven-i/. Falta o |titulo= (Ajuda)
  4. Ir para cima Cooper (2008), p. 349
  5. Ir para cima . Portaldafamilia.org http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo444.shtml. Falta o |titulo= (Ajuda)
  6. Ir para cima Mai, F.M.. (2006-10-01). "Beethoven's terminal illness and death". J R Coll Physicians Edinb. 36(3) p. 258-263.
  7. Ir para cima Meredith, William. (Spring & Summer 2005). "The History of Beethoven's Skull Fragments" (PDF). The Beethoven Journal 20 (1 & 2) p. 2-3. Visitado em 2009-03-27.
  8. Ir para cima Jahn, George (28 de agosto de 2007). «Pathologist: Doctor Killed Beethoven»The Washington Post. Consultado em 2008-12-29.
  9. Ir para cima Eisinger, Josef. (1 de janeiro de 2008). "The lead in Beethoven's hair". Toxicological & Environmental Chemistry 90 p. 1-5.
  10. Ir para cima Lorenz, Michael: 'Commentary on Wawruch’s Report: Biographies of Andreas Wawruch and Johann Seibert, Schindler’s Responses to Wawruch’s Report, and Beethoven’s Medical Condition and Alcohol Consumption', The Beethoven Journal, Inverno de 2007, Vol. 22, No 2, (San Jose: The Ira Brilliant Center for Beethoven Studies, 2007), 92-100
  11. Ir para cima História Volume único, pag. 263, Gislane e Reinaldo, Editora Ática, São Paulo, 2008.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Cooper, Barry (2008). Beethoven Oxford University Press US [S.l.] ISBN 9780195313314.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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