Livro "Ação Humana: Um Tratado de Economia" - Ludwig von Mises - 1949

  

 

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota

no programa de Graduação e Especialização em Estudos e Pesquisas

uma das atuações do seu Pastorado4

o resumo completo deste livro da Biblioteca, neste link aqui

Livro "Ação Humana: Um Tratado de Economia" - Ludwig von Mises - 1949

Título: "Ação Humana: Um Tratado de Economia" de Ludwig von Mises (1949)

Sobre o autor:

Ludwig von Mises (1881-1973) foi um renomado economista e filósofo liberal austríaco. Nascido em Lviv, na então Áustria-Hungria (atual Ucrânia), Mises se destacou como defensor do liberalismo clássico e do livre mercado. Ele é considerado um dos principais expoentes da Escola Austríaca de Economia, que enfatiza a ação individual, a subjetividade do valor e o papel dos mercados livres na alocação eficiente de recursos.

A data e o contexto:

"Ação Humana: Um Tratado de Economia" foi publicado em 1949. A obra foi escrita durante um período de profundas mudanças no cenário mundial, logo após a Segunda Guerra Mundial. O contexto do pós-guerra foi marcado pela reconstrução das economias devastadas, pelo avanço do socialismo em diversas partes do mundo e pelo surgimento da Guerra Fria entre os blocos capitalista e socialista.

Resumo do livro:

"Ação Humana" é uma obra monumental de Ludwig von Mises, considerada uma das mais importantes contribuições para a teoria econômica e para a defesa do liberalismo clássico. O livro aborda a ação humana como o ponto central da análise econômica, destacando a importância da liberdade individual, da propriedade privada e do livre mercado para a prosperidade econômica e o progresso social.

Mises discute questões fundamentais, como a natureza do conhecimento econômico, os princípios da ação humana, a teoria do valor, o cálculo econômico em uma economia monetária, os ciclos econômicos e as políticas intervencionistas. Ele critica o socialismo e o planejamento central, argumentando que a coordenação espontânea dos indivíduos no mercado é superior à tentativa de controle estatal sobre a economia.

Considerações, informações e afirmações que motivaram o livro:

1. A economia é moldada pela ação humana individual e pelas escolhas feitas pelos indivíduos.
2. A liberdade individual e a propriedade privada são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social.
3. Os mercados livres, baseados na cooperação voluntária, são superiores ao planejamento centralizado.
4. O valor econômico é subjetivo e depende das preferências e avaliações subjetivas dos indivíduos.
5. O cálculo econômico em uma economia monetária é essencial para a alocação
6. O socialismo e o planejamento central falham em reconhecer a complexidade e a dispersão do conhecimento necessário para uma alocação eficiente de recursos.
7. A intervenção estatal na economia, através de regulamentações e políticas de controle, distorce os sinais de mercado e gera consequências negativas.
8. Os incentivos econômicos desempenham um papel crucial na motivação das pessoas e na busca de seus interesses individuais.
9. Os ciclos econômicos são resultado de distorções monetárias e interferências governamentais na economia.
10. A inflação, causada pela expansão monetária, leva a distorções de preços e redistribuição de riqueza.
11. A acumulação de capital é essencial para o crescimento econômico e a melhoria do padrão de vida.
12. O empreendedorismo e a inovação são impulsionadores do progresso econômico e da melhoria das condições de vida.
13. A divisão do trabalho e a especialização são fontes de eficiência econômica e aumento da produtividade.
14. Os lucros e prejuízos são mecanismos de mercado que sinalizam a alocação adequada de recursos.
15. A concorrência livre e aberta é benéfica para o consumidor, pois estimula a eficiência e a oferta de produtos de qualidade.
16. A tributação excessiva prejudica a acumulação de capital e desincentiva o investimento produtivo.
17. A liberdade de comércio internacional é vantajosa, permitindo a especialização e a maximização dos benefícios mútuos entre as nações.
18. A intervenção governamental na fixação de salários e preços distorce a alocação de recursos e gera desequilíbrios econômicos.
19. A busca de equidade social, quando realizada através da redistribuição de renda, compromete os incentivos e reduz a eficiência econômica.
20. A teoria econômica deve ser baseada em princípios lógicos e dedutivos, fundamentados na ação humana, em vez de modelos matemáticos abstratos desconectados da realidade.