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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
o resumo completo deste livro da Biblioteca, neste link aqui
Autor e contexto:
Pierre Clastres foi um antropólogo francês nascido em 1934 e falecido em 1977. Ele desenvolveu estudos sobre a sociedade indígena sul-americana e se opunha ao evolucionismo cultural predominante na época. Em 1974, Clastres publicou "Sociedade contra o Estado", uma obra que se tornou referência no estudo das sociedades primitivas e influenciou outras correntes antropológicas.
Resumo do livro:
O livro "Sociedade contra o Estado" é um ensaio antropológico que busca compreender a organização social das sociedades primitivas. Clastres argumenta que essas sociedades se organizam de forma a evitar a formação de um poder centralizado e, consequentemente, um Estado. Para ele, as sociedades primitivas se opõem ao Estado porque o consideram uma ameaça à sua autonomia e à sua capacidade de gerir seus próprios conflitos.
Considerações, informações e afirmações que motivaram o livro:
Clastres questiona a visão evolucionista que considera as sociedades primitivas como uma etapa inferior de desenvolvimento.
Para Clastres, a relação entre o homem e o Estado é uma relação de violência.
Clastres argumenta que as sociedades primitivas não são simplesmente sociedades sem Estado, mas sim sociedades que se opõem ao Estado.
Ele defende a ideia de que as sociedades primitivas são capazes de se autogerir e resolver seus próprios conflitos sem a necessidade de um poder centralizado.
Clastres afirma que as sociedades primitivas possuem mecanismos de controle social que garantem a manutenção da ordem sem a necessidade de um Estado.
Ele argumenta que a ausência de um poder centralizado é uma característica positiva das sociedades primitivas, pois permite a manutenção da diversidade cultural e a preservação da autonomia das comunidades.
Clastres defende a ideia de que a luta contra o Estado é uma luta pela liberdade.
Ele argumenta que as sociedades primitivas possuem uma concepção de poder diferente da concepção ocidental, baseada na dominação e no controle.
Clastres afirma que as sociedades primitivas são sociedades sem história, não porque não tenham uma história, mas porque sua história não é linear e evolutiva como a história ocidental.
Ele argumenta que as sociedades primitivas possuem uma forma de organização política baseada na chefia e não na realeza.
Clastres argumenta que as sociedades primitivas possuem uma relação diferente com a natureza, baseada na reciprocidade e na complementaridade.
Ele defende a ideia de que as sociedades primitivas são capazes de lidar com a escassez de recursos de forma mais eficiente do que as sociedades ocidentais.
Clastres argumenta que as sociedades primitivas são capazes de lidar com os conflitos de forma pacífica, sem a necessidade de recorrer à violência.
Ele afirma que as sociedades primitivas são sociedades sem classes, onde não há uma estratificação social baseada na propriedade.
Clastres argumenta que a preservação das sociedades primitivas é importante para a compreensão de outras formas de organização social possíveis.
Ele defende a ideia de que a noção de progresso é uma ideologia ocidental que não pode ser aplicada a outras culturas.
Clastres argumenta que a relação entre as sociedades primitivas e o meio ambiente é uma relação de equilíbrio e respeito.
Ele afirma que a noção de desenvolvimento econômico é uma imposição ocidental que nem sempre é benéfica para as sociedades primitivas.
Clastres defende a ideia de que as sociedades primitivas possuem uma forma de conhecimento própria e valiosa que não pode ser reduzida à ciência ocidental.
Ele argumenta que as sociedades primitivas são capazes de lidar com os desafios impostos pela modernidade sem abrir mão de sua identidade e de sua autonomia.
Essas são apenas algumas das considerações, informações e afirmações presentes no livro "Sociedade contra o Estado" de Pierre Clastres. A obra é um importante estudo sobre as sociedades primitivas e oferece uma visão crítica e inovadora sobre a organização social.