Os 11 países que mais odeiam cristãos no mundo



Se os Cristãos nestes países fossem imitadores de Jesus, com certeza, poderiam ser perseguidos por radicais de outras religiões (como os radicais cristãos também fazem entre nós, de muitas formas), não sofreriam perseguição pois seriam bênçãos em suas sociedades.

Um dos grandes problemas contra o cristianismo é que é sabido por todo mundo, que a religiosidade dos cristãos é, na maioria, favorável ao colonialismo dos EUA no mundo, como solução violenta e gananciosa de Deus.




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Um em cada 12 adeptos ao cristianismo no mundo vive em países que odeiam cristãos. Nesses lugares, quem segue Jesus sofre perseguições, hostilidade e violência, pois a prática da religião é proibida por lei.

A maior pauta de quem apreciava liberdade no século XVII, tendo como grande expoente John Locke, era a separação entre estado e igreja, possibilitando liberdade de pensamento e crença, além de tolerância religiosa.

Mas em pleno século XXI, ainda há dezenas de países em que preconceitos e discriminações religiosas se transformam em políticas de estado graças à força e ao aparato estatal.

Este texto trata especificamente da hostilidade aos cristãos. Afinal, apenas no ano passado, ao menos 3 mil praticantes do cristianismo foram mortos e mais de 700 igrejas foram depredadas, segundo a edição de 2020 do “World Watch List”.

Listamos aqui, os 11 primeiros colocados da lista, que entraram na categoria de “perseguição extrema” do ranking.
1. Coréia do Norte

A liberdade de religião é prevista na constituição norte-coreana, mas qualquer tipo de fé é reprimida pelo regime.

De acordo com a CIA, o governo financia grupos religiosos para manter a ilusão de liberdade de crença. Porém, de acordo com o grupo Open Doors, este é o líder dos países que odeiam cristãos.

Entre as religiões perseguidas, o cristianismo é particularmente mais reprimido. O grupo católico Aid to the Church in Need estima que desde 1953, mais de 200 mil cristãos desapareceram no país.

Poucas informações saem sobre o regime de Kim Jong-un, mas há noticias de prisões e até execuções para pessoas descobertas praticando atividades religiosas ou em posse de uma bíblia.
2. Afeganistão

A República Islâmica do Afeganistão não reconhece o cristianismo no país, e a tolerância a não islâmicos é vista como inconsistente com a religião oficial da nação.

E, apesar de não existirem leis expressas proibindo o cristianismo, apostasia, ateísmo e blasfêmia são crimes que podem levar à pena de morte.
3. Somália

Submetido à lei islâmica, embora a repressão estatal não seja considerada violenta, cristãos convertidos do islamismo são vistos como alvo pelo grupo terrorista al-Shabaab.
4. Líbia

Com 97% da população muçulmana, não há muito espaço para cristãos. A Líbia está em 162° na lista de 180 países do Índice de Liberdade de Imprensa.

Não é um país que valoriza a expressão e, por consequência, o cristianismo sofre pressão por parte da sociedade, até mais do que pelo governo, que é negligente com perseguições aos cristãos.
5. Paquistão

Nesse país sul-asiático, pouco mais de 2% da população é cristã. De acordo com a Open Doors, as igrejas cristãs são monitoradas, frequentemente alvo de ataques de extremistas.

Além disso, indivíduos cristãos são desproporcionalmente afetados pelas leis anti-blasfêmia, infrações que podem ser punidas com multa, prisão e até pena de morte.
6. Eritreia

Localizado no chifre africano, esse é um dos países que mais odeiam cristãos, apesar de a maioria da população ser adepta ao cristianismo. Isso se dá porque o governo somente reconhece algumas denominações religiosas, e as que não são registradas são proibidas.


Várias pessoas pertencentes à denominações como Testemunhas de Jeová e a Igreja Adventista do Sétimo Dia estão presas, sem acusações oficiais.
7. Sudão

Nesse país em que apedrejamentos, chibatadas e crucificação ainda são parte da lei, muçulmanos que se convertem ao cristianismo estão sujeitos a pena de morte por apostasia.
8. Iémen

A guerra civil do país árabe piorou a situação de quem não segue a religião islâmica. De acordo com a ONU, o país é o com mais pessoas que necessitam de ajuda humanitária no mundo.

Lá, a lei de Shária é a fonte de toda a legislação, e estima-se que há apenas 400 indivíduos que se converteram do Islã para o cristianismo, visto que isso é ilegal e punível com pena de morte.
9. Irã

Apesar de o cristianismo ser reconhecido como minoria religiosa pelo governo, e ter assentos reservados no parlamento iraniano, apostasia ainda é crime punível com morte.

Apesar disso, recentemente não houveram casos de pena capital por apostasia, “somente” prisões.

10. Índia

Em 2012, a Índia estava na 31ª colocação no ranking de 50 países que mais perseguem cristãos. No relatório de 2019, ela foi colocada na décima colocação.

As tensões entre hindus e cristãos — 80% e 2,3% da população, respectivamente — cresceram consideravelmente na última década.

O motivo por trás da violência hindu é o nacionalismo indiano e a associação do hinduísmo como pertencente a Índia.

Para boa parte do povo indiano, a fé em deuses não hindus é vista como um ataque à identidade nacional e é considerada “adoração à deuses estrangeiros”.
11. Síria

O país árabe está em guerra civil desde 2011. Os cristãos sírios, por exemplo, compõe um décimo da população e vivem sob o medo de serem perseguidos por grupos terroristas que também querem tomar o poder, como o Estado Islâmico.

Embora a perseguição não se dê na forma de assassinatos ou ataques, como em outros países da lista, o constante risco de uma derrubada do governo por algum grupo terrorista coloca a Síria como um dos países em que se é mais difícil ser cristão no mundo.
Políticas de repressão

A liberdade nada mais é que a possibilidade de poder ser quem você é, o que inclui liberdade de pensamento e de professar a sua fé (desde que não agrida a ninguém).

Os países listados odeiam cristão, porque transformaram preconceitos e discriminações em política pública. A história é recheada de casos em que a coerção estatal é utilizada para oprimir minorias locais: outro exemplo é a perseguição à comunidade LGBT.

*Luan Sperandio é Diretor de Conteúdo do Ideias Radicais

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