ÍNDICE ABAIXO
(1) Transtornos de estresse(2) TOC na infância e TOC de início precoce
(3) DESAFIADOR-OPOSITOR
(4) O TDAH na adolescência
(5) Transtornos do Humor
(6) Transtornos Alimentares
(7) Transtornos do Uso de Substâncias Psicoativas
(8)Transtornos de Conduta
(9) Transtornos de Ansiedade
(10) Transtornos Psicóticos
(10) Suicídio na Adolescência
TRANSTORNOS MENTAIS NA ADOLESCÊNCIA
A Adolescência é um período de intensas atividades e transformações na vida mental do indivíduo, o que, por si só, leva a diversas manifestações de comportamento que podem ser interpretadas por leigos como sendo doença. Assim sendo, muitas das manifestações ditas normais da adolescência podem se confundir com doenças mentais ou comportamentos inadequados.
Exemplo disso é o uso de drogas, que pode constituir-se em um caso de dependência, mas também pode constituir-se em um simples comportamento de experimentação da vida. Temos de ter o cuidado inicialmente de avaliar bem o comportamento de um adolescente, antes de se garantir a existência ou não de um transtorno mental. Para tanto é necessário se conhecer um pouco acerca do que chamamos de "adolescência normal".
Transtornos mentais na adolescência:
metade das doenças começa aos 14 anos
A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que, em jovens de 15 a 19 anos, o estado de saúde mental é responsável por 16% da carga global de doenças. Dada a intrínseca relação entre esses números e o comprometimento da saúde na vida adulta, os transtornos mentais na adolescência é um dos temas de maior preocupação da Saúde Pública.
Assim, este artigo objetiva mostrar o quanto é necessário buscar medidas preventivas que possam reduzir os impactos de vários problemas, como o alcoolismo na adolescência, por exemplo. Destacaremos também a importância do diagnóstico precoce — e a busca por um tratamento especializado — a fim de evitar complicações mais graves. Acompanhe!
Principais transtornos mentais na adolescência
A mesma pesquisa da OMS citada acima afirma que metade dos problemas mentais começa aos 14 anos, e que o suicídio na adolescência é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Esses dados são confirmados pelo Jornal da USP que destacou a prevalência de 13% de desequilíbrios psiquiátricos em escolares. Destes, apenas 19,3% foram submetidos a tratamento no ano anterior à pesquisa.
Contextualmente, é importante frisar que a adolescência é uma etapa de grande influência na vida dos indivíduos. Nessa idade, ocorrem alterações significativas nos campos biológico, emocional, social, afetivo e intelectual que serão determinantes para a saúde nos demais ciclos da vida.
Adolescência Normal
A adolescência é a fase da vida em que a pessoa se descobre como indivíduo separado dos pais. Isso gera um sentimento de curiosidade e euforia, porém também gera sentimentos de medo e inadequação. Um adolescente está descobrindo o que é ser adulto, mas não está plenamente pronto para exercer as atividades e assumir as responsabilidades de ser adulto. Assim sendo ele procura exemplos, de pessoas próximas ou não - ídolos artísticos ou esportivos, entre outros - para construir seu caráter e seu comportamento.
Também é visível a necessidade do adolescente de contrariar a vontade ou as idéias dos pais. Esse comportamento opositor aos pais acontece em decorrência da necessidade do adolescente de separar-se dos pais, ser diferente deles, para construir sua própria identidade como pessoa. Ao mesmo tempo, o adolescente pode não se ver capaz ainda de se separar desses pais, gerando então nele um sentimento de medo. De um lado a necessidade de separar-se dos pais para ser um indivíduo diferente e de outro lado a dificuldade de assumir a posição adulta (com suas responsabilidades e desejos) levam o adolescente a uma fase de intensa confusão de sentimentos, com uma constante mudança de opiniões e metas, e com um comportamento bastante impulsivo.
Embora haja grande quantidade de conhecimento existente hoje sobre esse assunto, é necessário alertar que muitos dos comportamentos atípicos manifestados pelos adolescentes podem apenas ser uma busca por sua identidade, e não uma doença mental específica.
Cabe também lembrar que muitas vezes os adolescentes necessitam de ajuda profissional nesse processo de "ser adulto", o qual, mesmo não se constituindo em doença mental, pode constituir-se em sofrimento para o adolescente, podendo ele beneficiar-se, e muito, de intervenções psicológicas.
Dentre os transtornos mais comuns vistos na adolescência, destacam-se os seguintes:
(1) Transtornos de estresse agudo e pós-traumático em crianças e adolescentes
Os transtornos de estresse agudo e pós-traumático são reações a um evento traumático muito desgastante, que envolve memórias recorrentes e intrusivas do evento, bem como entorpecimento emocional e aumento da tensão e do estado de alerta (prontidão). As crianças tendem a evitar aquilo que as faz relembrar o evento.
O transtorno pode se desenvolver depois que as crianças testemunham ou experimentam um ato de violência, tal como o ataque de um cachorro, um tiroteio em uma escola, um acidente ou um desastre natural.
As crianças não apenas revivem o evento, como também podem se sentir emocionalmente entorpecidas, extremamente tensas e nervosas.
O diagnóstico se baseia nos sintomas que ocorrem após um evento traumático.
O tratamento envolve psicoterapia, terapia comportamental e medicamentos.
O transtorno de estresse agudo (TEA) normalmente tem início imediatamente depois do evento traumático e dura de três dias a um mês.
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) pode ser uma continuação do TEA ou pode não se desenvolver até seis meses depois do evento.
Os transtornos de estresse podem se desenvolver depois que as crianças testemunham ou experimentam um evento que ameaça sua vida ou a vida de outra pessoa. Durante o evento, elas normalmente sentem medo intenso, desamparo ou horror. Esses eventos incluem atos de violência, tais como abuso infantil, tiroteios em escolas, acidentes de carro, ataques de cachorros, lesões (particularmente queimaduras), incêndios, guerras, desastres naturais (como furacões, tornados ou terremotos) e mortes. Nas crianças pequenas, violência doméstica é a causa mais comum. Nem todas as crianças que experimentam um evento traumático grave desenvolvem transtorno de estresse.
As crianças não precisam ter vivenciado diretamente o evento traumático. Elas podem desenvolver um transtorno de estresse se testemunharem um evento traumático acontecendo com outras pessoas ou souberem que ele ocorreu com um familiar próximo.
Determinados fatores podem afetar a possibilidade de uma criança desenvolver ou não transtorno de estresse pós-traumático e, se ele de fato se desenvolver, quão bem ela se sairá. Esses fatores de risco incluem os seguintes:
Quão traumático o evento foi
Se ocorreram danos físicos durante o evento
Qual é o temperamento da criança
Qual é a situação social e econômica da família
Se a criança já passou por adversidades (por exemplo, abuso sexual)
Se o funcionamento da família é bom ou não
Se a criança tem parentes com distúrbios de saúde mental
Se a criança tem apoio da família e social
Você sabia que...
Entre crianças pequenas, a violência doméstica é a causa mais comum de transtorno de estresse pós-traumático.
Sintomas
Os sintomas do transtorno de estresse agudo e do transtorno de estresse pós-traumático são semelhantes e incluem vários tipos de sintomas.
Vivenciar o evento novamente (sintomas de intrusão)
A criança pode reviver o evento traumático enquanto acordada (flashbacks) ou dormindo (como pesadelos). Os flashbacks são em geral desencadeados por alguma coisa associada ao evento original. Ver um cachorro, por exemplo, pode desencadear um flashback em crianças que foram atacadas por um cachorro. Durante um flashback, a criança pode ficar aterrorizada e sem consciência dos arredores. Ela pode perder o contato com a realidade por algum tempo e tentar desesperadamente se esconder ou escapar, agindo como se estivesse em grande perigo.
De maneira menos drástica, a criança pode reviver o evento em pensamento, imagens mentais ou lembranças ainda assim muito angustiantes. Crianças pequenas podem reprisar frequentemente o evento quando estão brincando.
Evitar aquilo que relembra o evento (sintomas de esquiva)
A criança pode evitar persistentemente tudo – atividades, situações ou pessoas – que possa relembrá-la do trauma. Elas podem, inclusive, tentar evitar pensamentos, sentimentos ou conversas sobre o evento traumático. Em geral, não conseguem evitar lembrar-se do evento.
Efeitos negativos sobre o pensamento e o humor
É comum que se sentam emocionalmente entorpecidas ou desvinculadas de seus corpos. As crianças podem perder o interesse nas suas atividades habituais, afastar-se das pessoas e se preocupar com a possibilidade de morrer cedo.
As crianças podem também se sentir culpadas por terem, por exemplo, sobrevivido quando outros não sobreviveram ou porque não fizeram nada para impedir o que aconteceu. Elas podem não se lembrar de detalhes importantes sobre o evento ou podem lembrá-los incorretamente. Por exemplo, elas podem pensar que foram responsáveis por ele.
Alterações no estado de alerta e nas reações
A criança pode se tornar excessivamente alerta a sinais de risco. Ela pode se sentir extremamente tensa (o que se chama hiperprontidão), o que faz com que ela fique nervosa, não consiga relaxar e se assuste facilmente.
A criança tem dificuldade em controlar suas reações, o que resulta em comportamento imprudente ou ataques de raiva. A criança pode ter dificuldade em relaxar, adormecer ou se concentrar.
Sintomas dissociativos
A criança se sente desvinculada do corpo, como se estivesse em um sonho. Ela também sente que o mundo não é real.
(2) TOC na infância e TOC de início precoce
Antes da puberdade, há um predomínio de meninos diagnosticados com TOC. Na adolescência, há um aumento do número de casos entre meninas, chegando a uma proporção de 1:1 na idade adulta.1
O DSM-IV e a CID-10 aplicam os mesmos critérios diagnósticos para adultos e crianças, com exceção da necessidade de reconhecimento de que os SOC são excessivos ou irracionais. A ausência desse critério reflete achados da literatura de que cerca de 30%3 a 50%4 das crianças têm a crítica, em relação aos sintomas, parcial ou totalmente comprometida.
Não existe um padrão único de história natural dos SOC. O início do quadro pode ser abrupto ou insidioso e pode ou não estar relacionado a algum fator precipitante, além de os sintomas tenderem a se modificar ao longo do tempo. Crianças são geralmente ainda mais sigilosas em relação aos sintomas do que os adultos. A maioria dos estudos relata um intervalo médio entre o início dos SOC e a data da primeira avaliação variando de 2,5 anos em crianças5 a 16,3 anos em adultos com início precoce.6
Entre os sintomas freqüentes, encontram-se medo de contaminação, de ferir-se ou ferir outras pessoas, obsessões sexuais e de simetria, compulsões de lavagem, verificação, repetição, contagem, ordenação/arranjo e compulsões semelhantes a tiques ("tic-like"). Apesar de a maioria das crianças apresentar múltiplas obsessões e compulsões, é comum as compulsões precederem o início das obsessões, além de ser mais comum encontrar compulsões sem obsessões em crianças do que em adolescentes.7
Um estudo com pacientes adultos, divididos de acordo com a idade de início dos SOC, encontrou que, no grupo de início precoce, as compulsões começaram em média dois anos antes, ao passo que, no grupo de início tardio, obsessões e compulsões começaram ao mesmo tempo. O grupo de início precoce apresentou também maior freqüência de compulsões "tic-like", de repetição e de colecionamento, além de maior gravidade na subescala de compulsões da Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Y-BOCS.6
(3) DESAFIADOR-OPOSITOR
Comportamentos de desobediência e rebeldia são comuns em algum momento da vida de crianças e, principalmente, adolescentes. Faz parte do desenvolvimento, testar limites desafiar autoridades, para que encontrem seu lugar no mundo e se posicionem como sujeitos. No entanto, quando esses comportamentos são rotineiros, é preciso entendê-los mais a fundo.
O DSM — Manual Diagnóstico e Estatístico dos transtornos mentais — caracteriza os sintomas de TOD da seguinte forma:
perder a calma;
discutir com adultos;
negar-se a obedecer aos pedidos ou regras dos adultos;
fazer coisas que incomodam, gratuitamente, os outros;
culpar os outros por seus erros ou comportamentos inadequados;
ser suscetível à irritação;
ficar enraivecido e ressentido;
ser rancoroso e vingativo.
Podemos dizer que quando esses comportamentos são persistentes ao longo do desenvolvimento, podem significar sintomas de TOD. É muito importante procurar ajuda profissional para fechar um diagnóstico, pois o transtorno traz prejuízos significativos na vida social e escolar do adolescente.
(4) O TDAH na adolescência
Durante a adolescência o TDAH mostra o seu lado mais perigoso, pois é nesse período que o convívio social tende a ficar mais prejudicado. Uma situação vivenciada pelo adolescente com TDAH é o conflito corriqueiro com seus familiares, colegas de sala e professores.
– No contexto da família
O jovem geralmente entra em atrito com seus parentes por não conseguir obedecer às regras impostas pelos adultos. Além disso, o fato de não conseguir dar continuidade ao que é solicitado faz com que haja essa situação de desconforto por ambas as partes, onde surge incompreensão e, consequentemente, brigas.
É muito comum que adolescentes com TDAH entrem em conflito com seus irmãos, principalmente se a diferença de idade entre eles for bem pequena. As agressões podem acontecer desde insultos a violência física em casos mais graves.
– No contexto da comunidade em geralmente
A adolescência é um período marcado por grandes questionamentos e uma pessoa que convive com o TDAH não é diferente. Sendo assim, o adolescente nessa situação tende a se envolver mais em brigas fora de casa. Há casos em que o jovem pode até se envolver com o uso de drogas e outras atividades que oferecem riscos à sua integridade e a dos demais.
(5) Transtornos do Humor
É o grupo onde se incluem as doenças depressivas, de certo modo comuns na adolescência, acompanhadas das mais diversas manifestações. Podem apresentar humor deprimido (tristeza) acentuado ou irritabilidade (que por si só pode ser manifestação normal da adolescência), perda de interesse ou prazer em suas atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou excesso de sono e abuso de substâncias psicoativas (mais comumente álcool, porém até outras drogas). O tratamento desses transtornos envolve o uso de fármacos (antidepressivos), associados a psicoterapia.
(6) Transtornos Alimentares
Onde se incluem a Bulimia (ataques de "comer" compulsivo seguidos, muitas vezes, do ato de vomitar) e Anorexia (diminuição intensa da ingesta de alimentos). A pessoa demonstra um "pavor" de engordar, tomando atitudes exageradas ou não necessárias para emagrecer, mantendo peso muito abaixo do esperado para ela. O tratamento desses transtornos envolve uma equipe multidisciplinar (psiquiatra, nutricionista), fármacos antidepressivos e psicoterapia, necessitando em alguns casos de intervenções na família.
(7) Transtornos do Uso de Substâncias Psicoativas
O uso de drogas, como é conhecido, é um tipo de alteração de comportamento bastante visto na adolescência. A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso da substância associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausência de prazer nas atividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). O tratamento envolve psicoterapia, educação familiar e alguns fármacos, por vezes necessitando internação hospitalar.
(8)Transtornos de Conduta
Caracterizam-se por comportamentos repetitivos de contrariedade a normas e padrões sociais, conduta agressiva e desafiadora. Constitui-se em atitudes graves, sendo mais do que rebeldia adolescente e travessuras infantis normais. Essas pessoas envolvem-se em situações de ilegalidade e violações do direito de outras pessoas. Aparecem roubos, destruição de patrimônio alheio, brigas, crueldade e desobediência intensa como algumas das manifestações. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se utilizar alguns fármacos no controle da impulsividade desses pacientes. São transtornos de difícil manejo, e muitas vezes necessitam de intervenções familiares e sociais.
(9) Transtornos de Ansiedade
Os transtornos de ansiedade incluem desde a ansiedade de separação e a fobia escolar, condições que ocorrem quase que exclusivamente na infância, até o transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, síndrome do pânico e fobias. Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade podem chegar a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Além de causar importante sofrimento físico e psicológico, as conseqüências dos sintomas ansiosos costumam ser desmoralizantes e incapacitantes em mais de uma esfera, como por exemplo social, ocupacional, escolar e familiar. Os sintomas podem iniciar tanto na infância quanto na adolescência , e podem ser tanto primários, quanto secundários ou ocorrerem em comorbidade com outros sintomas psiquiátricos. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.
Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade, chegando a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Pode aparecer na adolescência sob a forma de ansiedade de separação, geralmente dos pais, aparecendo em adolescentes que não conseguem manter atividades sem a presença dos mesmos. São extremamente tímidos, e muitas vezes, não conseguem obter prazer em quase nenhuma atividade fora de casa. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.
(10) Transtornos Psicóticos
Nessa fase da vida muitos transtornos psicóticos, por exemplo a esquizofrenia, iniciam suas manifestações. Esses transtornos são graves, muitas vezes necessitam internação hospitalar e são caracterizados por comportamentos e pensamentos muito bizarros e distorcidos frente a realidade. O tratamento baseia-se em tratamento medicamentoso com o uso de antipsicóticos e psicoterapia de apoio. São transtornos, em sua maioria, cronificantes, principalmente se não tratados.
(11) Suicídio na Adolescência
Muitos transtornos da adolescência podem se manifestar com comportamento suicida. Tentativas ou ameaças de suicídio podem aparecer. Alguns comportamentos de exposição e risco (dirigir em alta velocidade ou embriagado, envolvimento em brigas ou em atividades de risco, entre outras) também podem ser sinais de comportamento suicida na adolescência, mesmo sem a manifestação explícita dessa intenção. O comportamento impulsivo do adolescente, acarreta um risco maior de tentativas de suicídio mesmo na ausência de sintomas depressivos ou uma clara ideação suicida, o que torna o adolescente muito mais vulnerável a este tipo de comportamento.
Cuidados a tomar na Avaliação Diagnóstica
São muitas as possibilidades de transtornos mentais nessa fase da vida, mas todas as situações devem ser muito bem avaliadas antes de se fechar um diagnóstico, principalmente na adolescência. Além das dificuldades pessoais dos adolescentes e de sua intensa modificação corporal e mental, o que por si só já pode gerar comportamentos e sentimentos de inadequação, suas atitudes podem ainda refletir problemáticas familiares. Assim sendo, sem uma devida avaliação do adolescente é, no mínimo imprudente, caracterizá-lo como tendo uma doença mental específica.
leia mais em
https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-mentais-na-adolescencia
https://hospitalsantamonica.com.br/transtornos-mentais-na-adolescencia-metade-das-doencas-comeca-aos-14-anos/
https://institutoneurosaber.com.br/tod-na-adolescencia-como-lidar/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000600008
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-da-sa%C3%BAde-mental-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes/transtornos-de-estresse-agudo-e-p%C3%B3s-traum%C3%A1tico-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes