Livro: "Crítica da Economia Política", de Karl Marx

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4






"Crítica da Economia Política", de Karl Marx

 
o programa que o estudo deste livro pertence, está
e está comentado nos vídeos durante o texto



Atualmente, em Novembro 2024, estamos pesquisando e escrevendo este livro



1. O LIVRO

"Crítica da Economia Política", de Karl Marx, publicado pela primeira vez em 1859, é uma obra seminal que lançou as bases para sua teoria econômica e filosófica. Embora menos conhecida do que O Capital, é um marco na história do pensamento crítico. Em vendas, o livro tem um público mais restrito, principalmente acadêmico, mas continua sendo amplamente estudado e citado em cursos de economia, filosofia e sociologia. Sua repercussão é significativa em movimentos que buscam compreender e criticar as estruturas econômicas e sociais capitalistas.


2. RESUMO

"Crítica da Economia Política" analisa as bases e os mecanismos do sistema econômico capitalista, questionando os fundamentos da economia clássica. Marx introduz conceitos como o "fetichismo da mercadoria" e discute como o valor de troca das mercadorias é separado do valor de uso, refletindo relações sociais mascaradas como relações entre coisas. Ele também apresenta a teoria do valor-trabalho, a alienação do trabalhador e a acumulação de capital, evidenciando as contradições internas do capitalismo e as condições para sua eventual superação.


3. AUTORIA E CONTEXTO

Biografia do Autor
Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo, economista, sociólogo, jornalista e revolucionário alemão. Ele é mais conhecido como o fundador do marxismo, uma teoria política, econômica e social que propõe a análise crítica do capitalismo e defende a emancipação do proletariado. Exilado em Londres por suas ideias radicais, Marx escreveu suas obras mais importantes em colaboração com Friedrich Engels.

Motivações para Escrever o Livro
Marx escreveu "Crítica da Economia Política" como parte de seu esforço para desmascarar as estruturas do capitalismo, mostrando como as relações de produção determinam a superestrutura social e política. Ele desejava refutar as teorias da economia clássica de Adam Smith e David Ricardo, expondo as contradições do sistema capitalista e oferecendo uma base teórica para a luta de classes.

Contexto Nacional e Mundial
A obra foi escrita durante a Revolução Industrial, um período de mudanças econômicas e sociais profundas. O capitalismo industrial estava em plena expansão, aumentando a exploração da classe trabalhadora. Nacionalmente, Marx enfrentava repressão política na Alemanha, o que o levou ao exílio. Mundialmente, movimentos socialistas emergiam como resposta às condições desumanas de trabalho e às desigualdades crescentes.


4. CONSIDERAÇÕES

  1. Valor-Trabalho – O valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-la.

  2. Fetichismo da Mercadoria – As relações sociais entre pessoas no capitalismo aparecem como relações entre coisas (mercadorias).

  3. Alienação do Trabalho – O trabalhador se torna alienado de seu trabalho, do produto de seu trabalho e de sua própria essência humana.

  4. Acumulação de Capital – O capitalismo depende da reinvestimento contínuo do capital, levando à concentração de riqueza em poucas mãos.

  5. Contradições Internas do Capitalismo – O sistema cria crises cíclicas devido à superprodução e subconsumo.

  6. Desigualdade Estrutural – A divisão de classes no capitalismo perpetua a exploração do proletariado pela burguesia.

  7. Reificação – Pessoas e relações humanas são tratadas como objetos, desumanizando o trabalho.

  8. História como Luta de Classes – Toda a história da sociedade é marcada pela luta entre opressores e oprimidos.

  9. Capital como Trabalho Morto – O capital é acumulado às custas do trabalho humano, representando "trabalho morto".

  10. Superestrutura e Base Econômica – A economia é a base sobre a qual a cultura, a política e a sociedade são construídas.

  11. Ideologia como Dominação – As ideias dominantes de uma época refletem os interesses da classe dominante.

  12. Forças Produtivas e Relações de Produção – O desenvolvimento das forças produtivas inevitavelmente entra em conflito com as relações de produção existentes.

  13. Trabalho como Essência Humana – O trabalho é central à natureza humana, mas no capitalismo é distorcido e desumanizado.

  14. Exploração do Mais-Valia – O lucro do capitalista deriva do trabalho não pago ao trabalhador.

  15. Crise de Sobreprodução – A produção capitalista cria crises ao produzir mais mercadorias do que pode vender.

  16. Imperativo de Crescimento – O capitalismo deve crescer continuamente para sobreviver, o que leva à destruição ambiental.

  17. O Papel da Tecnologia – As inovações tecnológicas intensificam a exploração do trabalho, mas também criam condições para o socialismo.

  18. Desumanização do Trabalhador – O trabalhador é reduzido a um apêndice da máquina.

  19. Necessidade da Revolução – A emancipação do proletariado requer a derrubada revolucionária do capitalismo.

  20. Comunismo como Futuro Inevitável – Marx vê o comunismo como a superação necessária das contradições do capitalismo.


5. APOIOS RELEVANTES

  1. Friedrich Engels – Parceiro intelectual de Marx, Engels apoiou todas as ideias da "Crítica da Economia Política" e ajudou a financiá-la.

  2. Vladimir Lenin – Considerava a obra um fundamento teórico para a revolução socialista e sua aplicação na Rússia.

  3. Rosa Luxemburgo – Concordava com as análises de Marx sobre a acumulação de capital e suas contradições internas.


6. CRÍTICAS RELEVANTES

  1. Eugen Böhm-Bawerk – Economista austríaco que criticou a teoria do valor-trabalho como desatualizada e falha.

  2. John Maynard Keynes – Discordava da visão de Marx sobre crises inevitáveis, argumentando que políticas fiscais poderiam estabilizar o capitalismo.

  3. Karl Popper – Filósofo que criticou o determinismo histórico de Marx, considerando-o não científico.


7. CONSIDERAÇÕES PARA O NOSSO DIA A DIA

  1. Consciência Crítica – Entender como as estruturas econômicas influenciam nossas vidas e decisões.

  2. Solidariedade Coletiva – A importância de lutar por condições justas no trabalho e na sociedade.

  3. Resistência à Alienação – Buscar formas de reconectar-se com o trabalho e a essência humana.


8. JESUS CRISTO

  1. Amar ao Próximo – Jesus enfatizaria a justiça social e o cuidado com os menos favorecidos.

  2. Combate à Ganância – A crítica de Marx ao capitalismo ressoa com os ensinamentos de Jesus sobre os perigos da riqueza.

  3. Igualdade e Comunidade – A visão de Marx de uma sociedade comunal encontra eco nos ideais da partilha e igualdade promovidos por Jesus.