investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
002 AMOR É RENÚNCIA
003 AMOR É CURA
004 AMOR É PROPÓSITO
005 AMOR É RECONHECIMENTO
006 AMOR É INTEGRAÇÃO
007 AMOR É ALÍVIO
008 AMOR É OBEDIÊNCIA
009 AMOR É SERVIÇO
010 AMOR É PERDÃO
011 AMOR É ESPERANÇA
012 AMOR É CONFIANÇA
013 AMOR É HUMILDADE
014 AMOR É FORÇA
015 AMOR É JUSTIÇA
016 AMOR É SACRIFÍCIO
017 AMOR É LIBERDADE
018 AMOR É CUIDADO
19. AMOR É COMPANHIA
Estar presente, mesmo no silêncio, faz toda a diferença.
20. AMOR É ESCUTA
Ouvir profundamente é um dos maiores gestos de amar.
21. AMOR É RESPEITO
Reconhece o espaço e a individualidade do outro.
22. AMOR É GRATIDÃO
Valoriza as pequenas e grandes dádivas do cotidiano.
23. AMOR É PACIÊNCIA
Espera o tempo do outro sem pressa, sem pressão.
24. AMOR É ALEGRIA
Compartilha leveza e celebra o simples como grande tesouro.
25. AMOR É VERDADE
Não se mascara, mas se revela com sinceridade e transparência.
26. AMOR É TRANSFORMAÇÃO
Ele muda quem ama e quem é amado.
27. AMOR É AÇÃO
Mais do que palavras, o amor se mostra em atitudes concretas.
28. AMOR É ESPIRITUALIDADE
É participação no amor divino, reflexo do coração de Deus.
29. AMOR É INCLUSÃO
Não exclui, mas abraça os diferentes e os esquecidos.
30. AMOR É ETERNIDADE
Não se limita ao tempo, mas transcende a vida presente.
31. AMOR É DEUS
Deus é amor, e viver nele é viver o sentido mais pleno da existência.
PRIMAVERA DO AMOR
Outubro floresce como um jardim aberto, onde cada dia é um convite para descobrir novas cores da vida. A estação da primavera nos recorda que tudo se renova, que o que parecia morto pode reviver, e que o amor é o perfume mais duradouro de todas as flores.
AMOR É MAIS QUE AMAR
O título desta jornada poética nos lembra que o amor não se reduz ao sentir. Ele é decisão, escolha, propósito e caminho. Amar é viver além do instante, é firmar o coração em algo que transforma não apenas quem recebe, mas, sobretudo, quem ama.
CAMINHO DE 31 DIAS
Durante o mês de outubro, teremos um percurso de 31 passos, cada qual marcado por uma afirmação sobre a essência do amor. São sementes lançadas em terra fértil, que darão origem a poesias únicas, cada uma refletindo uma face da verdade: amar é maior do que amar.
POESIA COMO RESPOSTA
Cada explicação se tornará poesia, porque o amor pede linguagem de beleza. Ele pede ritmo, canto, metáfora e respiro. A poesia será nossa oração, nossa reflexão e nosso gesto de compartilhar o amor que, antes de ser sentido, precisa ser vivido.
AMOR QUE UNE
Este projeto não é apenas uma sequência de palavras, mas uma integração de vida, fé, natureza e criação. É lembrar que amar é estar unido ao outro, mesmo nas diferenças, e é também estar unido a Deus, fonte de todo amor verdadeiro.
UM JARDIM DE ETERNIDADE
Ao final de outubro, teremos cultivado um jardim de versos, onde cada flor será uma expressão do amor em sua plenitude. Que este preâmbulo seja a semente inicial, e que, ao longo dos dias, o amor floresça em nós e por meio de nós, como reflexo da eternidade plantada em nosso coração.
(estrofe 1)
Amar é mais que sopro do coração,
É passo firme em meio ao vendaval,
Não é refém de breve emoção,
Mas raiz que cresce no solo vital.
...
(estrofe 2)
Decidir amar é luz no caminho,
Mesmo que a sombra queira pesar,
É segurar a mão no desalinho,
E no silêncio aprender a cuidar.
...
(estrofe 3)
Não é só doce riso no jardim,
Mas no inverno, calor oferecido,
É ser presença quando tudo é ruim,
É transformar o áspero em abrigo.
...
(refrão)
Amor é decisão, não mero sentir,
É firme escolha de sempre ficar,
Quando oscilar o vento a insistir,
O coração decide e volta a amar.
...
(estrofe 4)
É levantar-se após cada tropeço,
E ofertar bondade ao que não pede,
É plantar ternura em árido endereço,
É dar sem medir quanto se concede.
...
(estrofe 5)
É saber que a vida é feita de escolha,
Que o amor não depende de emoção,
É força que o tempo nunca recolha,
É pacto sagrado, firme decisão.
...
(estrofe 6)
Mesmo quando os olhos não brilham tanto,
O amor permanece, raiz profunda,
Não é voz passageira nem frágil canto,
Mas estrela que no escuro se funda.
...
(refrão)
Amor é decisão, não mero sentir,
É firme escolha de sempre ficar,
Quando oscilar o vento a insistir,
O coração decide e volta a amar.
...
(estrofe 7)
É ser constância em meio à fraqueza,
É suportar a falha e não se perder,
É escolher viver a delicadeza,
Mesmo quando não há muito a receber.
...
(estrofe 8)
É jurar ser ponte sobre a distância,
É não desistir do pacto de vida,
É fazer do amor eterna constância,
Ainda que a dor se faça sentida.
...
(ponte)
Mas falho em viver esse amor decidido,
Na pressa da vida, tantas vezes errei,
Não entendi que o perdão é o tecido,
E sem ele as flores do amor não plantei.
...
(refrão)
Amor é decisão, não mero sentir,
É firme escolha de sempre ficar,
Quando oscilar o vento a insistir,
O coração decide e volta a amar.
...
(refrão final)
Jesus mostrou no madeiro esse exemplo,
Decidiu amar mesmo em tanta dor,
Deus nos ajuda a seguir Seu templo,
E a imitar Seu caminho de puro amor.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor como decisão transcende a fragilidade do sentimento, pois vai além da química ou da emoção passageira. Quando alguém decide amar, transforma o vínculo em alicerce firme, como a parábola da casa sobre a rocha (Mateus 7:24-25). Isso significa que mesmo nas estações de seca ou conflito, o amor permanece ativo. Richard Sennett, em O Respeito (2003), lembra que a escolha de valorizar o outro cria vínculos duradouros, mostrando que a decisão precede a emoção.
Na prática, decidir amar é um ato de liberdade e entrega. Como C. S. Lewis aponta em Os Quatro Amores (1960), o amor verdadeiro exige vontade de dar, e não apenas de receber. Amar é, portanto, um movimento ativo da vontade que gera saúde emocional, espiritual e relacional. Jesus no Getsêmani é o maior exemplo: “Pai, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26:39). Ele decidiu amar até o fim.
...
BIBLIOGRAFIA
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. 1960. – Explora diferentes formas de amor e suas dimensões espirituais.
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956. – Argumenta que amar é uma prática, não apenas um sentimento.
-
Sennett, Richard. O Respeito. 2003. – Mostra como a decisão de respeitar e valorizar o outro sustenta relações.
-
Frankl, Viktor. Em Busca de Sentido. 1946. – O amor como escolha dá propósito até nas piores dores.
-
Keller, Timothy. O Significado do Casamento. 2011. – Demonstra que relacionamentos sólidos dependem da decisão de amar.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
Abrir mão do que é meu e seguro,
Entregar ao outro sem calcular,
É navegar em mar incerto e puro,
É aprender a dar sem reclamar.
...
(estrofe 2)
Renunciar é gesto de coragem,
É ofertar sem esperar retorno,
É luz que brilha em qualquer viagem,
É calor que aquece sem contorno.
...
(estrofe 3)
O amor que renuncia não é frágil,
Nem se curva ao ego ou ao desejo,
É força que cresce no solo ágil,
E sem aplausos constrói o ensejo.
...
(refrão)
Amor é renúncia, não esperar nada,
É dar o que se tem com coração,
É servir sem queixa, alma alada,
É ato que transforma a própria razão.
...
(estrofe 4)
É não prender o outro ao meu ego,
É abrir portas que antes eram muro,
É caminhar no afeto sem apego,
É ser abrigo em meio ao escuro.
...
(estrofe 5)
É silêncio que acolhe sem exigir,
É gesto que a vaidade não conhece,
É aprender a sempre repartir,
E a vida se curva à sua prece.
...
(estrofe 6)
É ofertar tempo, atenção, presença,
Sem nada esperar em troca do ato,
É flor que brota na pura essência,
É amor que se dá sem contrato.
...
(refrão)
Amor é renúncia, não esperar nada,
É dar o que se tem com coração,
É servir sem queixa, alma alada,
É ato que transforma a própria razão.
...
(estrofe 7)
É não medir o sacrifício feito,
É abraçar a dor do outro também,
É ver no gesto simples o perfeito,
É aceitar a vida sem desdém.
...
(estrofe 8)
É caminho onde o ego se desfaz,
É aprender a amar com as mãos abertas,
É sentir que tudo se faz capaz,
Quando a renúncia te torna certa.
...
(ponte)
Quantas vezes busquei meu próprio ganho,
Sem perceber o quanto feri e ceguei,
Não entendi que dar é mais do que tamanho,
E que no outro é que o amor se revelei.
...
(refrão)
Amor é renúncia, não esperar nada,
É dar o que se tem com coração,
É servir sem queixa, alma alada,
É ato que transforma a própria razão.
...
(refrão final)
Jesus amou sem medida nem limite,
Deu-se todo em cada gesto e ação,
Deus nos guia, ajuda e é convite,
Para seguir Seu exemplo em coração.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor verdadeiro exige renúncia, porque sua essência não é posse ou retorno. Amar é abrir mão de conforto, tempo ou vontades pessoais em favor do outro, como exemplificado na vida de Jesus, que lavou os pés dos discípulos e entregou-se até a cruz (João 13:1-17; Mateus 26:28). Philippe Ariès, em História da Vida Privada (1985), demonstra como o ato de ceder e abrir mão em relações humanas constrói vínculos sólidos e duradouros, mostrando que a renúncia é o núcleo da convivência saudável.
Na prática, renunciar não significa fraqueza, mas exercício da liberdade. É perceber que o ego não é o centro, e que o outro merece espaço e atenção sem cobrança. Erich Fromm, em A Arte de Amar (1956), aponta que a maturidade do amor se manifesta na entrega deliberada, na paciência e no cuidado sem expectativa. Assim, amar é renunciar de forma consciente e contínua, transformando tanto quem ama quanto quem recebe.
...
BIBLIOGRAFIA
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956. – Explora o amor como prática e entrega consciente.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. 1960. – Destaca a importância da renúncia em relações afetivas.
-
Ariès, Philippe. História da Vida Privada. 1985. – Analisa a construção de vínculos humanos através da renúncia.
-
Keller, Timothy. O Significado do Casamento. 2011. – Demonstra que a entrega consciente fortalece relações.
-
Frankl, Viktor. Em Busca de Sentido. 1946. – O ato de renunciar a si mesmo como caminho de significado e plenitude.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
O amor acalma o peito em sua doçura,
silencia o medo e enxuga o pranto,
na alma ferida abre ternura,
faz da vida um hino em doce encanto.
...
(estrofe 2)
Quem se entrega ao bem, sem vil amargura,
descobre no outro um bálsamo sagrado,
é como fonte limpa, pura,
que sara o corpo cansado.
...
(estrofe 3)
Na partilha sincera cresce a vida,
o coração encontra repouso sereno,
a mente se torna logo erguida,
em laços de paz, simples e pleno.
...
(refrão)
Amor é cura, descanso do bem,
restaura a mente, dá força além,
no gesto simples há vida pura,
quem ama vive saúde segura.
...
(estrofe 4)
Não é riqueza que o tempo devora,
nem poder que os homens procuram,
é ternura que o peito implora,
nas mãos que, com carinho, curam.
...
(estrofe 5)
A esperança cresce quando se dá,
na presença do outro floresce o ser,
é luz que do íntimo brotará,
um remédio divino no viver.
...
(estrofe 6)
Cada abraço sincero renova a energia,
e o riso sincero fortalece o coração,
o amor é saúde em plena harmonia,
um sopro eterno de renovação.
...
(refrão)
Amor é cura, descanso do bem,
restaura a mente, dá força além,
no gesto simples há vida pura,
quem ama vive saúde segura.
...
(estrofe 7)
Mesmo nas dores a vida se ergue,
quando o amor decide amparar,
ele é o bálsamo que nunca nega,
força secreta a nos sustentar.
...
(estrofe 8)
Na bondade simples mora o remédio,
nas escolhas brandas mora a saúde,
o amor é ponte sobre o tédio,
é luz eterna, doce virtude.
...
(ponte)
Mas tantas vezes falhei em viver,
não soube acolher nem cuidar direito,
perdi-me em mágoas e em meu querer,
esquecendo do amor no meu próprio peito.
...
(refrão)
Amor é cura, descanso do bem,
restaura a mente, dá força além,
no gesto simples há vida pura,
quem ama vive saúde segura.
...
(refrão final)
Jesus amou com entrega sincera,
sarou feridas de corpo e alma,
Deus nos ajuda em cada espera,
a imitá-Lo em força e calma.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor possui uma dimensão terapêutica comprovada tanto pela psicologia quanto pela espiritualidade. Pesquisas em psicologia positiva, como as de Martin Seligman (2002), demonstram que relações de afeto reduzem sintomas de estresse, fortalecem o sistema imunológico e promovem longevidade. O apóstolo Paulo também ensinou: “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13:7), destacando sua força restauradora. Amar não é apenas um sentimento, mas um processo ativo de cuidado que renova mente e corpo.
Ilustrações cotidianas evidenciam essa verdade: uma palavra de encorajamento pode mudar o humor de alguém em sofrimento; o cuidado de um amigo ou familiar pode aliviar doenças; até estudos médicos relatam que pessoas que vivem em ambientes de amor e apoio apresentam melhores índices de saúde mental e física. Jesus, ao curar os enfermos, também transmitia afeto e compaixão (Mateus 14:14), mostrando que o amor não só conforta como também cura. O poema ilustra essa realidade, apontando para a necessidade de viver o amor como estilo de vida.
BIBLIOGRAFIA
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956.
-
Seligman, Martin. Authentic Happiness. 2002.
-
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. 1946.
-
Tillich, Paul. A Dinâmica da Fé. 1957.
-
Yalom, Irvin D. O Amor Executivo: Psicoterapia e Amor. 1989.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
O amor aponta o rumo da estrada,
não deixa o coração perdido e vazio,
faz da esperança a bússola sagrada,
acende a chama no frio.
...
(estrofe 2)
Em cada escolha que a vida propõe,
o amor decide o que tem valor,
é a raiz que firma e compõe,
a base eterna de todo labor.
...
(estrofe 3)
Ele ergue a vida em chão seguro,
sustenta sonhos, guia a missão,
abre horizontes no tempo futuro,
traz coerência ao coração.
...
(refrão)
Amor é propósito, sentido a viver,
a força que ensina, o norte a crescer,
nos passos humanos se faz direção,
é luz que sustenta a vida em ação.
...
(estrofe 4)
Não é desejo breve ou emoção,
mas projeto firme que dá sentido,
um chamado além da ocasião,
um pacto eterno, jamais esquecido.
...
(estrofe 5)
Quando o amor guia, nada é vão,
até a dor se torna lição,
a luta é prova de vocação,
a entrega é fonte de inspiração.
...
(estrofe 6)
Ele molda o caráter, dá identidade,
faz da rotina uma estrada de luz,
o amor conduz à eternidade,
na direção que a verdade conduz.
...
(refrão)
Amor é propósito, sentido a viver,
a força que ensina, o norte a crescer,
nos passos humanos se faz direção,
é luz que sustenta a vida em ação.
...
(estrofe 7)
É no silêncio que ele se revela,
na decisão de não desistir,
um compromisso que se sela,
um horizonte a perseguir.
...
(estrofe 8)
Sem amor, tudo é vaidade e cansaço,
com ele, o fardo se faz canção,
é ponte firme em cada passo,
é a essência da criação.
...
(ponte)
Mas falhei em dar-lhe o peso devido,
busquei atalhos que não me guiaram,
meus planos se tornaram ruído,
meus gestos no nada se dispersaram.
...
(refrão)
Amor é propósito, sentido a viver,
a força que ensina, o norte a crescer,
nos passos humanos se faz direção,
é luz que sustenta a vida em ação.
...
(refrão final)
Jesus viveu no amor seu destino,
sua cruz mostrou o maior compromisso,
Deus nos convida ao mesmo caminho,
dando socorro, coragem e viço.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor, compreendido como propósito, é aquilo que dá sentido às ações humanas e organiza a caminhada da vida. Viktor Frankl (1946), em Em Busca de Sentido, destacou que o ser humano precisa de um “para quê” para suportar qualquer “como”, e esse “para quê” é frequentemente enraizado no amor. A Bíblia também reforça essa ideia: Paulo, em 1 Coríntios 13:13, afirma que o amor é maior que a fé e a esperança, justamente porque é o princípio que orienta e sustenta tudo. Exemplo disso é o amor de uma mãe que se doa inteiramente aos filhos, sustentando sua vida com sacrifício e direcionando suas escolhas por esse afeto profundo.
Além disso, o amor como propósito é um norte ético e espiritual. Ele molda identidades, sustenta vocações e dá sentido ao sofrimento. Quando se ama verdadeiramente, até os obstáculos deixam de ser fardos inúteis e passam a ser etapas de crescimento. Jesus é o exemplo supremo: seu ministério foi conduzido pelo amor, que o levou a dar a vida pelos outros (João 15:13). Assim, compreender o amor como propósito é entender que ele é mais do que sentimento; é a razão maior que orienta as escolhas mais nobres.
BIBLIOGRAFIA
-
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. 1946.
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. 1960.
-
Tillich, Paul. Amor, Poder e Justiça. 1954.
-
Sobrino, Jon. Cristologia a Partir da América Latina. 1976.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
Amar é olhar e saber enxergar,
que o outro não é cópia de mim,
na diferença há força a ensinar,
na diversidade começa o jardim.
...
(estrofe 2)
Reconhecer é mais do que aceitar,
é celebrar o que faz distinção,
saber que o contraste vem iluminar,
e acrescenta verdade ao coração.
...
(estrofe 3)
No espelho do outro me vejo crescer,
no reflexo descubro minha limitação,
aprendo a cair, aprendo a viver,
acolhendo com gratidão.
...
(refrão)
Amor é reconhecimento, é ver no diverso,
um dom escondido, um brilho disperso,
é vida que pulsa em cores plurais,
riqueza que une em gestos leais.
...
(estrofe 4)
Não é negar a dor do conflito,
mas saber escutar com atenção,
nas vozes distintas encontro o aflito,
e aprendo a estender minha mão.
...
(estrofe 5)
O amor não exige ser igual,
mas chama a respeitar o caminho,
o diferente revela o essencial,
a verdade que não anda sozinho.
...
(estrofe 6)
Amar é viver o encontro profundo,
onde o diverso se torna semente,
fazendo do outro a riqueza do mundo,
num laço que une o presente.
...
(refrão)
Amor é reconhecimento, é ver no diverso,
um dom escondido, um brilho disperso,
é vida que pulsa em cores plurais,
riqueza que une em gestos leais.
...
(estrofe 7)
Na fraqueza do outro encontro lição,
na sua força aprendo a sonhar,
no reconhecimento nasce a união,
na diferença aprendo a amar.
...
(estrofe 8)
Se cada rosto revela uma história,
o amor é a lente que sabe acolher,
é guardar no coração a memória,
do dom que no outro floresce e viver.
...
(ponte)
Mas tantas vezes falhei em ver,
meus olhos fechados negaram o irmão,
insisti no orgulho, deixei de aprender,
e perdi da vida a revelação.
...
(refrão)
Amor é reconhecimento, é ver no diverso,
um dom escondido, um brilho disperso,
é vida que pulsa em cores plurais,
riqueza que une em gestos leais.
...
(refrão final)
Jesus viu no pequeno o maior tesouro,
valorizou o humilde mais que o ouro,
Deus nos convida a segui-lo em luz,
reconhecendo em todos a face de Jesus.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Reconhecer no outro a própria humanidade, mesmo nas diferenças, é um dos pilares mais profundos do amor. Martin Buber (1937), em Eu e Tu, mostrou que a relação verdadeira não reduz o outro a objeto, mas o reconhece como sujeito pleno. Esse reconhecimento é, na prática, a forma mais autêntica de amar: não é projetar sobre o outro o que eu sou, mas aprender com ele o que ainda não sou. Biblicamente, Paulo já declarava que o corpo de Cristo é formado por muitos membros, cada um com sua função (1 Coríntios 12:12-27), e só na diversidade se encontra a plenitude da comunhão.
Exemplos cotidianos demonstram isso: em uma amizade, as diferenças de temperamento podem se complementar; em um casamento, a forma distinta de pensar pode ampliar perspectivas; na sociedade, culturas variadas constroem riqueza coletiva. Amar é, portanto, ver no outro não uma ameaça à minha identidade, mas um convite a ampliá-la. O verdadeiro amor é aquele que reconhece, valoriza e celebra a diferença, transformando-a em ponte e não em muro.
BIBLIOGRAFIA
-
Buber, Martin. Eu e Tu. 1937.
-
Levinas, Emmanuel. Totalidade e Infinito. 1961.
-
Nouwen, Henri. A Vida do Amado. 1992.
-
Bonhoeffer, Dietrich. Vida em Comunhão. 1939.
-
Tutu, Desmond. Sem Perdão Não Há Futuro. 1999.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
Amar é viver de modo completo,
não só fragmentos da existência,
é alinhar o que sou em projeto,
com corpo, alma e consciência.
...
(estrofe 2)
A natureza ensina seu canto,
o rio se une ao mar sem quebrar,
assim também o ser, em encanto,
se integra no gesto de amar.
...
(estrofe 3)
O espírito encontra harmonia,
quando a carne não age em divisão,
na vida floresce uma sinfonia,
que toca de Deus a canção.
...
(refrão)
Amor é integração, é ser por inteiro,
é unir-se a Deus no sopro verdadeiro,
é viver em sintonia, sem fragmentar,
na plenitude do existir e do amar.
...
(estrofe 4)
Quando o coração caminha isolado,
o vazio insiste em se espalhar,
mas na integração do ser amado,
surge a paz que vem do altar.
...
(estrofe 5)
A mente que aprende a silenciar,
descobre o elo entre terra e céu,
o amor se torna ponte a ligar,
o humano ao divino que é fiel.
...
(estrofe 6)
No abraço do outro encontro a verdade,
meu corpo se alinha ao respirar,
é no espírito que nasce a unidade,
que me chama de novo a cuidar.
...
(refrão)
Amor é integração, é ser por inteiro,
é unir-se a Deus no sopro verdadeiro,
é viver em sintonia, sem fragmentar,
na plenitude do existir e do amar.
...
(estrofe 7)
Na oração se unem corpo e chão,
alma e espírito, vida e clamor,
a criação responde em canção,
quando integro tudo no amor.
...
(estrofe 8)
Assim descubro que a vida é templo,
morada de Deus no ser que habita,
no amor está o mais puro exemplo,
da obra perfeita, santa e infinita.
...
(ponte)
Mas falhei em viver tão unido,
parti-me em pedaços de pressa e dor,
ignorei o corpo, neguei o sentido,
e me fechei ao chamado do amor.
...
(refrão)
Amor é integração, é ser por inteiro,
é unir-se a Deus no sopro verdadeiro,
é viver em sintonia, sem fragmentar,
na plenitude do existir e do amar.
...
(refrão final)
Jesus mostrou o caminho da entrega,
na cruz corpo e espírito se agregam,
Deus nos sustenta e dá direção,
para imitá-lo em total integração.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Amor como integração significa viver em unidade plena: corpo, alma e espírito em harmonia com a criação e com Deus. Quando uma dessas dimensões é negligenciada, o amor perde sua força, pois se torna parcial. Por exemplo, uma pessoa pode amar com palavras, mas se o corpo não demonstra cuidado, há um vazio; ou pode amar com gestos, mas sem alinhar a alma, tornando o ato mecânico. A Bíblia nos lembra: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento” (Lucas 10:27), um convite claro à integração total do ser no amor.
Filósofos e teólogos também apontam para essa unidade. Paul Tillich (1954), em A Coragem de Ser, mostra que fragmentações existenciais geram angústia, mas que a integração traz sentido e repouso. Na prática, amar de forma integrada significa viver coerência entre fé e vida, intenção e gesto, interior e exterior. É nessa convergência que encontramos saúde espiritual, clareza de propósito e força para enfrentar as tensões do mundo.
BIBLIOGRAFIA
-
Tillich, Paul. A Coragem de Ser. 1954.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. 1960.
-
Nouwen, Henri. A Espiritualidade do Coração. 1994.
-
Moltmann, Jürgen. O Espírito da Vida. 1991.
-
Teresa de Ávila. Castelo Interior. 1577.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
O peso da vida insiste em cair,
as lutas cansam, roubam a paz,
mas quem aprende no amor a existir,
descobre descanso que nada desfaz.
...
(estrofe 2)
No gesto sincero de doar-se inteiro,
a alma repousa no ato de servir,
o coração torna-se verdadeiro,
e a vida começa a sorrir.
...
(estrofe 3)
Amar é abrir-se ao vento sereno,
é deitar no colo da esperança,
é saber que o fardo pequeno
se torna leve na confiança.
...
(refrão)
Amor é alívio, é suave guarida,
porta secreta da paz escondida,
felicidade que brota no chão,
descanso eterno no ato do perdão.
...
(estrofe 4)
O amor não cobra, não exige pressa,
ele conduz pelo caminho seguro,
na calma da entrega a alma começa
a vislumbrar um futuro mais puro.
...
(estrofe 5)
Como fonte que nunca se esgota,
o amor refresca a sede da dor,
traz ao cansado a nova rota,
um horizonte regado de cor.
...
(estrofe 6)
Na ternura simples da mão estendida,
no abraço que acolhe sem julgamento,
o amor renova a força perdida
e alivia o coração sedento.
...
(refrão)
Amor é alívio, é suave guarida,
porta secreta da paz escondida,
felicidade que brota no chão,
descanso eterno no ato do perdão.
...
(estrofe 7)
É bálsamo santo que cura ferida,
é brisa suave em meio ao calor,
amar é pousar no sentido da vida,
e descansar nos braços do amor.
...
(estrofe 8)
Quem ama descobre o viver abundante,
o peso se vai, a alma respira,
o coração canta em tom triunfante,
e a esperança se abre e inspira.
...
(ponte)
Mas falhei em buscar esse alívio,
prendi-me em cobranças sem compaixão,
tornei o amor em fardo cativo,
esqueci do descanso na doação.
...
(refrão)
Amor é alívio, é suave guarida,
porta secreta da paz escondida,
felicidade que brota no chão,
descanso eterno no ato do perdão.
...
(refrão final)
Jesus mostrou na cruz o descanso,
seu amor venceu o peso do cansaço,
Deus sempre sustenta, nos dá direção,
para imitarmos com fé e paixão.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Amar é mais do que um ato de emoção — é também um descanso. Quando o amor é vivido de forma sincera, ele se torna um alívio para quem ama e para quem é amado. O amor liberta o coração do egoísmo e transforma os relacionamentos em lugares de acolhimento, onde não há cobranças opressoras, mas confiança e apoio. Jesus nos convidou: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28), e esse alívio se manifesta no amor que Ele nos ensinou a viver. Assim, amar é entrar numa dimensão de leveza, pois o amor torna suportável até os maiores fardos.
Exemplos práticos demonstram isso: um abraço sincero no momento de tristeza pode aliviar mais do que palavras racionais; uma escuta atenta pode curar mais do que soluções rápidas. Viktor Frankl (1946), em Em Busca de Sentido, mostrou que mesmo no sofrimento extremo, o amor é capaz de dar sentido e aliviar a dor existencial. Da mesma forma, Henri Nouwen escreveu sobre o amor como um espaço de hospitalidade, onde a alma encontra repouso. Amar é, portanto, abrir a porta da verdadeira felicidade, porque ensina o coração a descansar em Deus e na comunhão com o próximo.
BIBLIOGRAFIA
-
Frankl, Viktor. Em Busca de Sentido. 1946.
-
Nouwen, Henri. A Volta do Filho Pródigo. 1992.
-
Tillich, Paul. A Dinâmica da Fé. 1957.
-
Lewis, C. S. Cristianismo Puro e Simples. 1952.
-
Bonhoeffer, Dietrich. Resistência e Submissão. 1951.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe)
Amar é seguir o caminho sagrado,
imitar Jesus em seu viver consagrado,
não só palavras, mas obras que brilham,
no coração puro os céus se alinham.
...
(estrofe)
É viver a imagem que Deus projetou,
na obediência que Cristo ensinou,
não por temor, mas por confiança,
no Pai que nos guia com esperança.
...
(estrofe)
Amar é servir sem buscar recompensa,
ser luz discreta que o mundo dispensa,
plantar justiça em silêncio e verdade,
e colher paz em fraternidade.
...
(refrão)
Amar é obedecer, é viver a essência,
imitar Jesus com fé e paciência,
agradar a Deus com vida e ação,
espelhar do céu a mais pura lição.
...
(estrofe)
É negar-se a si mesmo em humildade,
perdoar setenta vezes, com bondade,
amar os inimigos, oferecer perdão,
ser discípulo vivo em toda ocasião.
...
(estrofe)
É reconhecer que obediência liberta,
traz paz ao coração, a alma desperta,
a lei do amor não pesa nem prende,
ela dá vida, transforma e estende.
...
(estrofe)
Amar é caminho de entrega e renúncia,
não cabe orgulho, nem falsa influência,
é cruz erguida em cada jornada,
vida em oferta, fé renovada.
...
(estrofe)
Quem obedece encontra alegria,
pois cumpre a vontade que Deus confia,
é ser reflexo do Cristo amado,
em cada gesto simples revelado.
...
(ponte)
Mas falho em ser fiel em tantos instantes,
meu coração vacila em passos errantes,
esqueço o chamado de viver em verdade,
e cedo ao orgulho da própria vontade.
...
(refrão)
Amar é obedecer, é viver a essência,
imitar Jesus com fé e paciência,
agradar a Deus com vida e ação,
espelhar do céu a mais pura lição.
...
(refrão final)
Jesus mostrou o caminho do amor,
na obediência ao Pai, sem temor,
Deus nos sustenta, nos guia e inspira,
a imitar Seu Filho em toda a vida.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Amar como obediência significa compreender que o verdadeiro amor não é apenas emoção ou desejo, mas uma decisão de alinhar a vida com a vontade de Deus. Na Bíblia, Jesus diz: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). A obediência é fruto da confiança e não do medo, pois só quem ama verdadeiramente aceita viver em conformidade com o modelo de Cristo. Assim, amar é seguir o caminho de humildade, serviço e entrega, como Jesus demonstrou ao lavar os pés dos discípulos e ao dar a vida pela humanidade.
Exemplos práticos estão no cotidiano: quando alguém escolhe perdoar em vez de guardar rancor, servir em vez de dominar, ou renunciar a algo egoísta em benefício do próximo, está exercendo esse amor obediente. Richard Foster, em Celebração da Disciplina, aponta a obediência como prática espiritual que molda o caráter. Teresa de Ávila, no Castelo Interior, afirma que a união com Deus exige essa entrega amorosa. Amar, portanto, é obedecer não como peso, mas como liberdade para viver a verdadeira semelhança divina.
BIBLIOGRAFIA
-
Foster, Richard J. Celebração da Disciplina. São Paulo: Vida, 1998.
-
Teresa de Ávila. Castelo Interior. São Paulo: Paulus, 2006.
-
Bonhoeffer, Dietrich. O Custo do Discipulado. São Leopoldo: Sinodal, 2002.
-
Lewis, C.S. Cristianismo Puro e Simples. São Paulo: Vida, 2001.
-
Stott, John. O Discípulo Radical. Viçosa: Ultimato, 2010.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe)
Amor é servir com mãos estendidas,
curando feridas, erguendo as vidas,
abrindo espaço no coração,
para que o outro encontre perdão.
...
(estrofe)
É dar o pão sem medir a medida,
partilhar a mesa, partilhar a vida,
abrir a porta, acolher com calor,
sem esperar retorno ou favor.
...
(estrofe)
Serviço é escolha que rompe o orgulho,
é descer degraus, é quebrar o entulho,
deixar de lado a vaidade fria,
para abraçar a cruz em cada dia.
...
(refrão)
Amar é servir sem buscar recompensa,
é pôr o bem do outro acima da crença,
no conforto próprio que logo se esvai,
servir é viver como Cristo faz.
...
(estrofe)
É carregar fardos que não são meus,
é aliviar dores, mostrar novos céus,
ser ombro amigo em noite sombria,
ser chama acesa em plena agonia.
...
(estrofe)
Amor é serviço que nunca cansa,
é voz que consola, é mão que alcança,
é ser instrumento de compaixão,
canal do eterno em cada ação.
...
(estrofe)
Servir é caminho de renúncia e doação,
é plantar no solo da gratidão,
regando com gestos simples de afeto,
um jardim divino, humilde e completo.
...
(estrofe)
É refletir no mundo o Mestre amado,
que serviu primeiro, de joelhos curvado,
lavando os pés dos seus com ternura,
ensinou que servir é a maior altura.
...
(ponte)
Mas falho em doar-me em muitas vezes,
prefiro atalhos, descanso em meses,
me escondo em desculpas, nego atenção,
esqueço que servir é minha missão.
...
(refrão)
Amar é servir sem buscar recompensa,
é pôr o bem do outro acima da crença,
no conforto próprio que logo se esvai,
servir é viver como Cristo faz.
...
(refrão final)
Jesus serviu com amor sem medida,
doando ao mundo a própria vida,
Deus me sustenta, me chama a crescer,
no Seu exemplo eu quero viver.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Servir é um dos pilares centrais do amor que transcende sentimentos e se transforma em prática concreta. Jesus declarou: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:28). O serviço não busca glória, mas o bem do próximo, mesmo quando isso exige sacrifício pessoal. Na vida diária, isso se expressa em atitudes como ouvir com paciência alguém em sofrimento, partilhar recursos materiais ou oferecer tempo a quem precisa. Amar é colocar o outro acima do próprio conforto, transformando gestos simples em sementes de vida.
Autores como Henri Nouwen, em O Caminho do Coração, apontam que o serviço é expressão de humildade que liberta do egoísmo. Teresa de Calcutá dizia que não é o tamanho da obra, mas o amor colocado em cada ato que dá valor ao serviço. O apóstolo Paulo, em Filipenses 2:3-4, exorta a considerar os outros superiores a si mesmos, refletindo o coração de Cristo. Amar como serviço é, portanto, o caminho que torna o evangelho visível no mundo: um amor que não se prende ao que sente, mas que se compromete com o que faz.
BIBLIOGRAFIA
-
Nouwen, Henri J.M. O Caminho do Coração. São Paulo: Paulinas, 1992.
-
Calcutá, Teresa de. Um Coração Cheio de Amor. São Paulo: Paulus, 1996.
-
Bonhoeffer, Dietrich. Vida em Comunhão. São Leopoldo: Sinodal, 2003.
-
Moltmann, Jürgen. O Deus Crucificado. Petrópolis: Vozes, 2001.
-
Wright, N.T. Surpreendido pela Esperança. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2010.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe)
O perdão reabre portas fechadas,
cura feridas, sarando as jornadas,
faz do que era cinza nova canção,
e devolve a vida ao coração.
...
(estrofe)
Amar é perdoar sem contar medidas,
é lançar ao mar culpas retidas,
é enxergar além da queda e dor,
e oferecer ao outro um novo amor.
...
(estrofe)
Perdão é ponte sobre o abismo,
luz que desarma todo cisma,
é apagar da mente o peso cruel,
e vestir-se de graça como um véu.
...
(refrão)
Amor é perdão que restaura o quebrado,
transforma ruínas em chão renovado,
dá nova chance onde havia final,
e faz florescer o que parecia fatal.
...
(estrofe)
Ele não finge que nada ocorreu,
mas olha a falha e a cobre de Deus,
é um gesto firme, decisão de paz,
que devolve ao ser a força que traz.
...
(estrofe)
Quem ama perdoa, e nisso se encontra,
liberta a si mesmo da prisão que afronta,
pois quem retém ódio no coração,
perde o sabor da libertação.
...
(estrofe)
Perdão é alívio, suave frescor,
é bálsamo santo do eterno Senhor,
é sol que desponta após tempestade,
e abre caminho à fraternidade.
...
(estrofe)
É restaurar vínculos, reatar laços,
unir novamente o que tinha cacos,
e mostrar ao mundo que a graça é real,
que o amor triunfa sobre o mal.
...
(ponte)
Mas falho em soltar rancores guardados,
alimento pesos, ferindo os lados,
temo oferecer o abraço sincero,
e me escondo no orgulho austero.
...
(refrão)
Amor é perdão que restaura o quebrado,
transforma ruínas em chão renovado,
dá nova chance onde havia final,
e faz florescer o que parecia fatal.
...
(refrão final)
Jesus na cruz perdoou sem demora,
deu nova vida a quem ia embora,
Deus me sustenta, ensina e refaz,
para que eu viva no amor que traz paz.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O perdão é uma das expressões mais profundas do amor, pois transforma a relação humana e espiritual em algo capaz de romper barreiras e restaurar o que parecia perdido. Biblicamente, Jesus ilustra isso no episódio da mulher adúltera (João 8:1-11), quando oferece perdão e oportunidade de recomeço em vez de condenação. Assim também, a parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32) mostra como o perdão reata vínculos e devolve dignidade. Na vida prática, o perdão é o que possibilita a continuidade das relações familiares, comunitárias e sociais, libertando tanto quem perdoa quanto quem é perdoado.
Do ponto de vista psicológico, o perdão não significa esquecer o que ocorreu, mas escolher não se deixar aprisionar pelo ressentimento. Lewis Smedes, em Forgive and Forget, descreve o perdão como a libertação de uma dívida emocional que nos amarra ao ofensor. Isso encontra eco na espiritualidade cristã, onde Paulo escreve: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (Colossenses 3:13). Amar como perdão é, portanto, um caminho de cura e esperança, capaz de reconstruir vidas e comunidades.
BIBLIOGRAFIA
-
Smedes, Lewis B. Forgive and Forget: Healing the Hurts We Don’t Deserve. HarperOne, 1984.
-
Tutu, Desmond. O Livro do Perdão. Sextante, 2015.
-
Enright, Robert D. Forgiveness Is a Choice. American Psychological Association, 2001.
-
Nouwen, Henri J.M. Retorno do Filho Pródigo. Paulinas, 1991.
-
Yancey, Philip. Maravilhosa Graça. Mundo Cristão, 1999.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe)
O amor é luz na noite mais fria,
é chama que insiste quando a fé esfria,
olha o amanhã com olhos do bem,
e crê no que ainda ninguém tem.
...
(estrofe)
Quando a vida pesa e o tempo é dor,
o amor é o sopro que traz o calor,
é semente viva no chão da espera,
é fé que brota, firme, sincera.
...
(estrofe)
É ponte erguida sobre o desespero,
é sonho antigo, puro e inteiro,
é mão que sustenta, mesmo cansada,
a alma caída, mas não derrotada.
...
(refrão)
Amor é esperança, firme e possível,
mesmo onde tudo parece impossível;
é o olhar que insiste, a fé que não cansa,
é vida que nasce da confiança.
...
(estrofe)
Nos vales sombrios, ele é clarão,
na seca da alma, é irrigação,
faz florir de novo o campo ferido,
e pinta de novo o céu esquecido.
...
(estrofe)
Não vê o fim como última cena,
mas como início de nova vereda,
o amor que espera não teme a demora,
sabe que o bem sempre aflora.
...
(estrofe)
É verbo futuro em voz presente,
é passo firme do coração crente,
que sem ver o porto, continua a remar,
sabendo que o vento vai ajudar.
...
(estrofe)
E quando o mundo desaba ao redor,
o amor ergue o fraco e o torna maior,
faz do pranto um rio que segue o mar,
onde a fé volta a navegar.
...
(ponte)
Mas falho em manter a fé acesa,
cedo ao medo, à incerteza,
duvido do amor que tudo sustém,
e me perco do que me faz bem.
...
(refrão)
Amor é esperança, firme e possível,
mesmo onde tudo parece impossível;
é o olhar que insiste, a fé que não cansa,
é vida que nasce da confiança.
...
(refrão final)
Jesus, na cruz, foi esperança encarnada,
na dor viu glória, na morte, alvorada,
Deus me ensina a ver como Ele viu:
que o amor espera — e nunca fugiu.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor como esperança é a força que sustenta o ser humano nos momentos de escuridão e dúvida. Quando tudo parece desabar, é o amor que mantém o olhar voltado para o possível, mesmo que as circunstâncias pareçam dizer o contrário. Na Bíblia, Abraão é o exemplo mais notável dessa esperança amorosa — ele “creu contra a esperança” (Romanos 4:18), confiando que o Deus do impossível cumpriria sua promessa. O amor, ao nutrir a esperança, não se limita ao sentimento, mas torna-se atitude e fé ativa que vê no impossível uma oportunidade de milagre.
A teologia cristã e a psicologia convergem ao reconhecer a esperança como energia vital. Viktor Frankl, em Em Busca de Sentido, mostra que a capacidade de amar e de crer em um propósito foi o que manteve prisioneiros vivos nos campos de concentração. O amor que espera é terapêutico, pois reconstrói o interior, abre espaço para o novo e cria sentido em meio à dor. O apóstolo Paulo resume: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13). O amor que ama com esperança é, portanto, o amor que ressuscita o impossível.
BIBLIOGRAFIA
-
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. Vozes, 1946.
-
Nouwen, Henri J.M. A Vida do Amado. Paulinas, 1992.
-
C.S. Lewis. Os Quatro Amores. Martins Fontes, 1960.
-
Kierkegaard, Søren. As Obras do Amor. Paulus, 1847.
-
Tillich, Paul. A Coragem de Ser. Paz e Terra, 1952.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
No abrigo do olhar sincero e calado,
nasce o elo que o medo desfaz,
a palavra que não fere o amado,
é o alicerce onde a alma é capaz.
...
(estrofe 2)
Confiar é abrir a janela do peito,
sem grades, sem muros, sem véu,
é deixar que o outro, em seu jeito,
revele um pedaço do céu.
...
(estrofe 3)
É crer no tempo e nas cicatrizes,
que a vida insiste em mostrar,
pois só confia quem não se omite,
nem teme o gesto de se entregar.
...
(refrão)
Amor é confiança,
cria vínculos que não cansa,
rompe o medo e a distância,
faz da entrega a esperança.
...
(estrofe 4)
Nos olhos que não julgam, há ternura,
na espera, a fé de que o bem virá,
pois o amor que é confiança pura,
não cobra, apenas acreditará.
...
(estrofe 5)
É ponte sobre o rio da incerteza,
é farol quando o vento é traição,
é a mão que, mesmo em tristeza,
se estende e acalma o coração.
...
(estrofe 6)
Quem confia aprende o silêncio,
da alma que sabe escutar,
e entende que o amor é imenso,
quando deixa o outro respirar.
...
(refrão)
Amor é confiança,
cria vínculos que não cansa,
rompe o medo e a distância,
faz da entrega a esperança.
...
(estrofe 7)
Confiar é um ato divino,
um reflexo do próprio Criador,
que nos chama ao destino,
de amar sem medir o valor.
...
(estrofe 8)
Mas o ego teme o abandono,
e fecha as portas do ser,
esquece que o amor é o trono,
onde habita o renascer.
...
(ponte)
Quantas vezes falhei no cuidado,
por não crer no abraço ofertado,
por duvidar do que era sagrado,
e fugir do amor revelado.
...
(refrão)
Amor é confiança,
cria vínculos que não cansa,
rompe o medo e a distância,
faz da entrega a esperança.
...
(refrão final)
Jesus confiou sem defesa,
amou até quem o negou,
e Deus, em divina certeza,
me ensina a amar como Ele amou.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Amar é confiar. Essa confiança é a argamassa invisível que sustenta todas as relações autênticas — sejam afetivas, espirituais ou sociais. No Evangelho de João (15:13), Jesus ensina que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos”. Tal entrega só é possível quando há confiança — quando o medo da perda é vencido pela certeza da comunhão. A confiança é o antídoto da desconfiança que fere, e o poema acima revela esse processo: confiar é atravessar o rio da dúvida e chegar à margem da serenidade. Assim, amar não é vigiar, mas repousar o coração no outro, acreditando no bem que o une.
A literatura também reforça esse sentido profundo. M. Scott Peck, em A Caminho Menos Percorrido (1978), explica que o amor autêntico exige esforço e fé no outro — uma fé que não é cega, mas lúcida. Carl Rogers, por sua vez, defende em Tornar-se Pessoa (1961) que a confiança mútua cria o espaço necessário para o crescimento de ambas as partes. O amor, portanto, não é posse nem vigilância: é uma força de libertação e coragem. Jesus, ao perdoar Pedro e confiar-lhe o cuidado dos irmãos, mesmo após a negação, mostrou que a confiança é o selo do verdadeiro amor — aquele que vence a culpa, o medo e a dúvida.
...
BIBLIOGRAFIA
-
Peck, M. Scott. A Caminho Menos Percorrido. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
-
Rogers, Carl. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1961.
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. Rio de Janeiro: Zahar, 1956.
-
Tillich, Paul. A Coragem de Ser. São Paulo: Paulus, 1952.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. São Paulo: Vida Nova, 1960.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
Amar é curvar o orgulho ao chão,
e ver grandeza em quem errou,
é entender que o coração,
é templo que o perdão consagrou.
...
(estrofe 2)
Na humildade, o amor floresce,
como lírio em solo ferido,
pois quem ama, não esquece,
que o outro também é redimido.
...
(estrofe 3)
Amar é ver no imperfeito
a beleza que o tempo moldou,
é aceitar que o defeito
faz parte de quem Deus formou.
...
(refrão)
Amor é humildade,
que vence o ego e a vaidade,
reconhece a dignidade,
mesmo na fragilidade.
...
(estrofe 4)
Quem se humilha aprende o valor,
de ouvir o silêncio da dor,
pois o amor, quando se faz menor,
torna o outro ainda maior.
...
(estrofe 5)
É ajoelhar-se no gesto sereno,
diante da ira, oferecer paz,
pois o coração que é pleno,
perdoa antes e sempre refaz.
...
(estrofe 6)
Amor é aceitar o espinho,
sem culpar quem o deixou,
é seguir o mesmo caminho
que Cristo, em lágrimas, trilhou.
...
(refrão)
Amor é humildade,
que vence o ego e a vaidade,
reconhece a dignidade,
mesmo na fragilidade.
...
(estrofe 7)
Na casa do amor verdadeiro,
não há tronos, nem servidão,
há um servir por inteiro,
de alma, de fé, de compaixão.
...
(estrofe 8)
Pois quem ama, desce primeiro,
e sobe no espírito em luz,
a humildade é o derradeiro
passo de quem segue Jesus.
...
(ponte)
Mas tantas vezes me perco em mim,
buscando ter razão em vez de amar,
fecho portas que abrem o fim,
e esqueço de me rebaixar.
...
(refrão)
Amor é humildade,
que vence o ego e a vaidade,
reconhece a dignidade,
mesmo na fragilidade.
...
(refrão final)
Jesus lavou pés cansados,
sem glória, sem exibição,
Deus guia os corações quebrantados,
a viver o amor na humilhação.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Amar com humildade é reconhecer que toda pessoa — inclusive aquela que erra — continua sendo portadora da dignidade divina. O amor humilde nasce do reconhecimento da própria limitação. Em Os Quatro Amores (1960), C.S. Lewis afirma que o amor só é puro quando deixa de ser autorreferente, isto é, quando o “eu” cede espaço para o “nós”. A humildade é o solo fértil dessa entrega, pois onde há arrogância, não há espaço para o amor florescer. O poema reflete essa verdade: amar é curvar o orgulho, entender o outro sem julgar, e valorizar a humanidade compartilhada.
Na Bíblia, o maior exemplo de amor humilde é Jesus, que lavou os pés de seus discípulos (João 13:5) e se fez servo de todos. Paulo reforça essa ideia em Filipenses 2:3-8, quando diz: “Nada façais por contenda ou vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Amar, portanto, é aprender a ceder, a pedir perdão e a perdoar. É ver no erro do outro o espelho da própria fragilidade, e no perdão, a imagem da graça divina. A humildade não é fraqueza, mas a força silenciosa que sustenta o amor verdadeiro — o mesmo amor que desceu do trono para redimir o mundo.
...
BIBLIOGRAFIA
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. São Paulo: Vida Nova, 1960.
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. Rio de Janeiro: Zahar, 1956.
-
Nouwen, Henri. O Retorno do Filho Pródigo. São Paulo: Paulinas, 1992.
-
Kierkegaard, Søren. As Obras do Amor. São Paulo: Martins Fontes, 1847.
-
Guardini, Romano. As Virtudes. São Paulo: Loyola, 1951.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
O amor não teme o vento do outono,
nem o frio que corta o coração,
ele resiste ao abandono,
e sustém-se pela devoção.
...
(estrofe 2)
Nas horas em que a dor insiste,
e o mundo parece desabar,
é o amor que ainda persiste,
a soprar coragem no olhar.
...
(estrofe 3)
Ele não depende do tempo claro,
nem do que a vida promete ser,
pois o amor é um fogo raro,
que queima mesmo sem se ver.
...
(refrão)
Amor é força viva e fiel,
não cede ao medo, nem à distância,
é luz que rasga o cruel,
pois não depende de circunstância.
...
(estrofe 4)
Quando tudo parece ruína,
e o coração quer desistir,
o amor é raiz divina,
que insiste em não fugir.
...
(estrofe 5)
Ele é firmeza no naufrágio,
é âncora em mares revoltos,
transforma o pranto em presságio,
de recomeços soltos.
...
(estrofe 6)
Não se abala com ingratidão,
nem se curva ao desespero,
pois o amor em seu coração,
é um templo verdadeiro.
...
(refrão)
Amor é força viva e fiel,
não cede ao medo, nem à distância,
é luz que rasga o cruel,
pois não depende de circunstância.
...
(estrofe 7)
É o poder que sustenta a fé,
quando a razão já não basta,
é a voz que o silêncio revé,
é o sim que a esperança arrasta.
...
(estrofe 8)
Mesmo ferido, o amor não cansa,
ergue os caídos sem distinção,
pois sua força é confiança,
em Deus, que é sua fundação.
...
(ponte)
Mas tantas vezes fui inconstante,
deixei a emoção me dominar,
perdi a fé no instante,
e deixei de amar por temer amar.
...
(refrão)
Amor é força viva e fiel,
não cede ao medo, nem à distância,
é luz que rasga o cruel,
pois não depende de circunstância.
...
(refrão final)
Jesus amou até na dor,
na cruz mostrou resistência,
Deus nos dá força e amor,
para amar com perseverança.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor é uma força que ultrapassa o campo das emoções e se firma como uma escolha constante, mesmo quando as circunstâncias parecem desfavoráveis. É a energia interior que não se alimenta do retorno, mas da convicção de que amar é, por si só, uma vitória sobre o medo e o desespero. Em A Arte de Amar (1956), Erich Fromm afirma que o amor verdadeiro é um ato de vontade — um compromisso consciente que sobrevive às mudanças e à dor. É o amor que dá estabilidade à alma, pois, quando o resto desmorona, ele sustenta o que ainda é essencial.
Na Bíblia, essa força é encarnada em Cristo, que permaneceu firme no amor até a cruz, mesmo diante da rejeição e da traição. Paulo escreve em 1 Coríntios 13:7: “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Essa passagem revela o amor como poder resiliente, não como sentimento volúvel. Amar é manter-se fiel ao bem quando o mal parece vencer. É não deixar que o medo se torne guia, mas que a fé no amor de Deus sustente o coração. Assim, o amor é a força que não se quebra — é a energia divina que vence as tempestades e floresce mesmo sob o peso da dor.
...
BIBLIOGRAFIA
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. Rio de Janeiro: Zahar, 1956.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. São Paulo: Vida Nova, 1960.
-
Kierkegaard, Søren. As Obras do Amor. São Paulo: Martins Fontes, 1847.
-
Nouwen, Henri. Caminhos do Coração. São Paulo: Paulinas, 1985.
-
Tillich, Paul. A Coragem de Ser. São Paulo: Fonte Editorial, 1952.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(estrofe 1)
O amor não pesa a balança fria,
nem mede o bem com régua de poder,
ele corrige com empatia,
e faz o culpado renascer.
...
(estrofe 2)
Não busca o trono, nem vingança,
mas o equilíbrio entre dor e perdão,
é justiça que traz esperança,
é luz em meio à opressão.
...
(estrofe 3)
Amar é ver além da culpa,
é restaurar o que se perdeu,
é dar à alma o pão que desculpa,
e ao coração o céu que nasceu.
...
(refrão)
Amor é justiça que liberta,
é verdade unida à compaixão,
não castiga — abre a porta certa,
e conduz o errante à redenção.
...
(estrofe 4)
Não é punição, mas recomeço,
não é sentença, é compreensão,
amar é refazer o endereço
de quem caiu na escuridão.
...
(estrofe 5)
O amor não fecha o tribunal,
mas muda o modo de julgar,
é lei divina e natural
que se cumpre ao perdoar.
...
(estrofe 6)
É justiça que acolhe o fraco,
sem tirar-lhe o valor de ser,
pois em cada humano há um retrato
de um Deus que escolheu sofrer.
...
(refrão)
Amor é justiça que liberta,
é verdade unida à compaixão,
não castiga — abre a porta certa,
e conduz o errante à redenção.
...
(estrofe 7)
Amar é erguer quem se condena,
é dar sentido ao arrependido,
é sarar a alma pequena
com o toque do amor redimido.
...
(estrofe 8)
É justiça que não se impõe,
mas que se entrega por servir,
pois só quem ama se dispõe
a morrer pra outro sorrir.
...
(ponte)
E quantas vezes, em meu caminho,
julguei com olhos de dureza,
esqueci que o amor é mansinho
e que a justiça é leveza.
...
(refrão)
Amor é justiça que liberta,
é verdade unida à compaixão,
não castiga — abre a porta certa,
e conduz o errante à redenção.
...
(refrão final)
Jesus mostrou na cruz o equilíbrio,
entre a lei e o perdão divino,
Deus nos dá força e o bom estímulo,
pra seguirmos o mesmo destino.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor, quando é verdadeiro, não separa justiça de misericórdia. A justiça do amor não busca punir, mas restaurar — é uma correção que cura, não que destrói. Santo Agostinho (Confissões, 397 d.C.) explica que “a justiça de Deus é amor em ação”, pois sua verdade não pesa para o castigo, mas para o arrependimento. Na prática, isso significa compreender que amar alguém é desejar sua transformação, não sua humilhação. Assim, o amor-justiça defende o oprimido, mas também oferece redenção ao opressor que decide mudar. Em vez de um tribunal de dor, o amor cria um espaço de cura — como o de Jesus com a mulher adúltera (João 8:1–11), onde a sentença foi: “Nem eu te condeno; vai e não peques mais.”
Na Bíblia, o profeta Miqueias (6:8) resume a essência divina da justiça amorosa: “O Senhor te mostrou o que é bom: praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com o teu Deus.” A justiça do amor é a harmonia entre firmeza e ternura. Não é cega, mas vê com os olhos da verdade que compreende e do perdão que transforma. Teólogos como Reinhold Niebuhr (Amor e Justiça, 1957) afirmam que o amor puro é o ideal supremo, e a justiça é o amor adaptado à convivência humana. Assim, amar com justiça é o modo mais sublime de espelhar Deus — um amor que não oprime, mas liberta.
...
BIBLIOGRAFIA
-
Agostinho, Santo. Confissões. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 397 d.C.
-
Niebuhr, Reinhold. Amor e Justiça. Nova York: Harper & Brothers, 1957.
-
Tillich, Paul. Amor, Poder e Justiça. São Paulo: Fonte Editorial, 1954.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. São Paulo: Vida Nova, 1960.
-
Bonhoeffer, Dietrich. Ética. São Leopoldo: Sinodal, 1949.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(1)
O amor não vive de promessas vazias,
nem busca retorno, nem recompensa tardia;
é chama que arde na entrega total,
e apaga o ego em gesto leal.
...
(2)
Quem ama se doa sem cálculo algum,
divide o pão, reparte o jejum;
se a alma cansa, o amor a levanta,
pois servir é a oferta mais santa.
...
(3)
No silêncio do dia que finda,
há dor, mas também paz que ainda
ensina que amar é morrer um pouco,
pra renascer em um gesto louco.
...
(REFRÃO)
Amor é sacrifício, é se dar por inteiro,
sem medo do tempo, do preço ou do cansaço verdadeiro;
é doar o coração, o suor e o querer,
sem temer o vazio, sem fugir de sofrer.
...
(4)
Amar é vestir a dor do outro,
sentir seu frio, carregar seu fardo e luto;
é olhar nos olhos de quem não tem voz,
e fazer do abraço um altar entre nós.
...
(5)
É calar o orgulho, é ceder razão,
é limpar feridas com o próprio perdão;
é enxugar lágrimas com fé e ternura,
e crer que o amor é mais que doçura.
...
(6)
Quem ama, se perde pra se encontrar,
se esquece pra melhor lembrar;
em cada renúncia floresce a vida,
no solo da alma sofrida.
...
(REFRÃO)
Amor é sacrifício, é se dar por inteiro,
sem medo do tempo, do preço ou do cansaço verdadeiro;
é doar o coração, o suor e o querer,
sem temer o vazio, sem fugir de sofrer.
...
(7)
O amor é cruz que não pesa em vão,
é ferida que cura o coração;
é força divina que, ao se consumir,
ensina a servir sem se exaurir.
...
(8)
É o brilho que vence a escuridão,
a chama que aquece na contramão;
é vida que morre pra eternizar,
o dom de quem sabe realmente amar.
...
(PONTE)
Quantas vezes falhei, por medo de dar,
por temer o vazio de me doar;
quis guardar a luz só pra mim,
e esqueci que o amor é um fim sem fim.
...
(REFRÃO)
Amor é sacrifício, é se dar por inteiro,
sem medo do tempo, do preço ou do cansaço verdadeiro;
é doar o coração, o suor e o querer,
sem temer o vazio, sem fugir de sofrer.
...
(REFRÃO FINAL)
Jesus mostrou o caminho do amar,
na cruz, ensinou o dom de entregar;
Deus nos ajuda, com graça e verdade,
a seguir Seu exemplo em plena vontade.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
Amar é muito mais do que sentir afeto — é sacrificar-se voluntariamente por algo maior do que o próprio conforto. “Dar a vida, o tempo e a energia sem medo de se perder” significa compreender que o amor verdadeiro transcende o instinto de autopreservação. Jesus afirmou: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida pelos seus amigos” (João 15:13). Esse ato não se limita à morte física, mas envolve também morrer para o egoísmo, para a pressa e para a indiferença. O filósofo Søren Kierkegaard, em As Obras do Amor (1847), ensina que o amor cristão é uma escolha contínua de sacrifício, sustentada pela fé e pela obediência. No poema, a entrega aparece como ato de libertação, onde a perda é caminho para o encontro, e a renúncia torna-se fonte de paz.
...
A vida moderna ensina o oposto: que amar é usufruir, possuir e vencer. Mas o amor de Cristo mostra o contrário — é doar, renunciar e servir. Viktor Frankl, em Em Busca de Sentido (1946), observa que o ser humano só encontra significado quando se esquece de si em favor de algo ou alguém. Essa ideia se harmoniza com o conceito bíblico de sacrifício vivo (Romanos 12:1), no qual o amor se manifesta não em sentimentos passageiros, mas em atos conscientes de entrega e compaixão. Assim, o amor verdadeiro não teme o desgaste; ele se consome como a chama que ilumina, sabendo que sua perda é, na verdade, o ganho da eternidade.
BIBLIOGRAFIA
-
Kierkegaard, Søren. As Obras do Amor. 1847.
-
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. 1946.
-
C. S. Lewis. Os Quatro Amores. 1960.
-
Santo Agostinho. A Cidade de Deus. 426 d.C.
-
Bonhoeffer, Dietrich. O Custo do Discipulado. 1937.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
Não prende, mas deixa o outro crescer em sua própria essência.
(1)
Amar é abrir janelas ao vento,
e confiar no tempo e no sentimento;
é soltar as mãos, mas guardar o olhar,
sabendo que o livre sempre volta a amar.
...
(2)
É não moldar o outro em tua forma,
nem exigir que siga tua norma;
amar é ver beleza na diferença,
é florescer na livre presença.
...
(3)
É respeitar o silêncio do ser,
permitir que o outro possa escolher;
é dar espaço ao voo do coração,
sem medo da ausência ou solidão.
...
(REFRÃO)
Amor é liberdade, é deixar florescer,
sem corrente, sem posse, sem querer conter;
é crer que o amor cresce quando é solto,
e que prende o que prende, é amor revolto.
...
(4)
Amar é confiar no que é invisível,
no laço do espírito, indivisível;
é aceitar que o outro é mar profundo,
onde não cabe o controle do mundo.
...
(5)
É celebrar o sim e respeitar o não,
entender o tempo, escutar o chão;
amar é ser ponte, não prisão,
é abrir o caminho da evolução.
...
(6)
Quem ama liberta e se deixa ser,
porque sabe o valor de pertencer;
não há medo na entrega sincera,
pois o amor verdadeiro espera.
...
(REFRÃO)
Amor é liberdade, é deixar florescer,
sem corrente, sem posse, sem querer conter;
é crer que o amor cresce quando é solto,
e que prende o que prende, é amor revolto.
...
(7)
O amor não exige, mas convida,
não impõe, apenas dá vida;
é jardim que acolhe o inesperado,
é alma que se sente em paz ao lado.
...
(8)
Amar é permitir que o outro cresça,
que busque o que o completa e enriqueça;
é aceitar o voo, o sonho e o céu,
sem tecer prisão com o próprio véu.
...
(PONTE)
Tenho errado ao querer segurar,
com medo de perder o que amo e sonhar;
esqueci que o amor não se faz prisão,
mas cresce livre, na entrega e no perdão.
...
(REFRÃO)
Amor é liberdade, é deixar florescer,
sem corrente, sem posse, sem querer conter;
é crer que o amor cresce quando é solto,
e que prende o que prende, é amor revolto.
...
(REFRÃO FINAL)
Jesus amou sem dominar,
deixou livres os que quis salvar;
e Deus nos ensina, com Sua bondade,
a viver o amor com plena liberdade.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O amor verdadeiro é um ato de libertação, não de posse. Ele reconhece que cada ser humano é um universo em evolução, e que o papel de quem ama é nutrir o crescimento do outro, não controlá-lo. Paulo escreveu aos Coríntios: “O amor não busca os seus interesses, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:5-7), mostrando que o amor genuíno é desprendido e confiante. No campo psicológico, Erich Fromm, em A Arte de Amar (1956), afirma que o amor maduro é aquele que preserva a individualidade do outro, porque a liberdade é a base da confiança. Assim, amar não é vigiar, mas acreditar; não é limitar, mas permitir que o outro descubra sua própria essência — e volte por escolha, não por medo de partir.
...
O amor que aprisiona se transforma em domínio e medo, e por isso deixa de ser amor. O amor de Cristo é o exemplo supremo dessa liberdade: Ele chamou, nunca obrigou; convidou, nunca impôs. Na parábola do filho pródigo (Lucas 15), o pai deixa o filho ir, mostrando que a liberdade é o terreno onde o amor verdadeiro floresce. Viktor Frankl, em Em Busca de Sentido (1946), reforça que a realização pessoal só é possível quando o indivíduo escolhe com liberdade — e o amor, portanto, é o espaço sagrado onde essa escolha se manifesta. Amar é, portanto, soltar o outro para que ele seja inteiro — e, paradoxalmente, é nesse desprendimento que o amor se torna eterno.
BIBLIOGRAFIA
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956.
-
Frankl, Viktor E. Em Busca de Sentido. 1946.
-
Lewis, C. S. Os Quatro Amores. 1960.
-
Kierkegaard, Søren. As Obras do Amor. 1847.
-
Yalom, Irvin D. O Desafio da Liberdade. 1989.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
(1)
Amar é perceber o que o olhar não diz,
é tocar feridas que ninguém mais quis;
é ouvir o silêncio e nele compreender
a dor que o coração tenta esconder.
...
(2)
É dar abrigo quando o mundo é frio,
oferecer ombro, calor e um fio;
um gesto simples, um pão, um olhar,
podem fazer a vida recomeçar.
...
(3)
Amar é cuidar com ternura e calma,
é sentir o outro com toda a alma;
é ser presença que acolhe e sustém,
e entender o que o outro nem sabe bem.
...
(REFRÃO)
Amor é cuidado, é olhar e sentir,
é ver o invisível, é repartir;
é estender a mão antes do pedido,
é curar feridas com gesto querido.
...
(4)
É ver beleza no que está cansado,
é erguer o caído, o desanimado;
é proteger sem tomar o espaço,
é ofertar paz, abraço e compasso.
...
(5)
Cuidar é servir com coração aberto,
é plantar bondade no solo incerto;
é regar a vida com empatia,
é ser guarida em dia de agonia.
...
(6)
É respeitar o tempo de cada dor,
não apressar a cura nem o amor;
é ficar ao lado, mesmo em silêncio,
quando o outro enfrenta o sofrimento.
...
(REFRÃO)
Amor é cuidado, é olhar e sentir,
é ver o invisível, é repartir;
é estender a mão antes do pedido,
é curar feridas com gesto querido.
...
(7)
Amar é também cuidar de si,
pois só quem é pleno consegue servir;
é equilibrar ternura e limite,
é dar sem perder o que em si existe.
...
(8)
Cuidar é arte do amor maduro,
que vê no outro o reflexo puro;
é enxergar Deus em cada pessoa,
e ser canal da paz que Ele abençoa.
...
(PONTE)
Tenho falhado em ver o que o outro sente,
em ser paciente, em ser presente;
por vezes passei, distraído e frio,
sem notar quem sofria ao lado do rio.
...
(REFRÃO)
Amor é cuidado, é olhar e sentir,
é ver o invisível, é repartir;
é estender a mão antes do pedido,
é curar feridas com gesto querido.
...
(REFRÃO FINAL)
Jesus cuidou sem distinção,
lavou pés com devoção;
que eu siga o Seu exemplo fiel,
amando com ternura, como o Emanuel.
EXPLICAÇÃO DO TEMA
O cuidado é a expressão concreta do amor em ação. Mais do que emoção, é compromisso com o bem-estar do outro — tanto físico quanto espiritual. O filósofo Martin Heidegger, em Ser e Tempo (1927), define o “cuidado” (Sorge) como a essência da existência humana, pois é através dele que reconhecemos o valor do outro e nos responsabilizamos por ele. O amor cuidadoso se revela nos pequenos gestos: o ouvido atento, a palavra gentil, o tempo dedicado. Na perspectiva cristã, o cuidado é o centro do mandamento de Cristo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (João 13:34). Jesus viu além das dores visíveis, cuidando de corações feridos, de almas cansadas e de corpos doentes — tornando o cuidado um ato de santidade cotidiana.
...
Na Psicologia, cuidar é também reconhecer a vulnerabilidade do outro sem julgamentos. Carl Rogers, em Tornar-se Pessoa (1961), ensina que a escuta empática e a aceitação incondicional são formas de amor que curam a alma. Quando cuidamos, libertamos o outro da solidão, da indiferença e da invisibilidade. O cuidado é um dom que gera reciprocidade e segurança, pois quem é cuidado aprende a cuidar. Amar, portanto, é enxergar além do visível — é perceber a necessidade que não foi dita e responder com a presença silenciosa e fiel. Assim como Jesus cuidou dos pequenos e cansados, o verdadeiro amor continua a cuidar do mundo através de corações dispostos a servir.
BIBLIOGRAFIA
-
Heidegger, Martin. Ser e Tempo. 1927.
-
Rogers, Carl. Tornar-se Pessoa. 1961.
-
Nouwen, Henri J. M. O Cuidado Essencial. 1985.
-
Fromm, Erich. A Arte de Amar. 1956.
-
Tillich, Paul. A Coragem de Ser. 1952.
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)
-------------------------------------------------------
Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)