SETEMBRO, POEMAS: PERDÃO, SENHOR, NÃO ÉS O JEOVÁ 1

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4
ATENÇÃO
o conteúdo constante nesta página é resultado da busca  de respostas em investigações bibliográficas e científicas, sem nenhum interesse em ofender ou escandalizar quem quer que seja, e, também, um convite à reflexão aos nossos leitores.






PERDÃO, SENHOR, NÃO ÉS O JEOVÁ
eu confundia o Jeová de Moisés com o Deus de Jesus
PARTE 1... no Gênesis 1 a 11



composições durante o mês de setembro de 2024
o conteúdo original que inclui este está 




 


Atualmente, em Setembro 2025, estamos pesquisando e escrevendo este livro





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ÍNDICE




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009   010   

001   CRIAÇÃO EM SEIS DIAS

002   LUZ E TREVAS SEPARADAS NO PRIMEIRO DIA

003   CRIAÇÃO DE ADÃO DO PÓ
Adão é formado do pó da terra e Deus sopra nele o fôlego da vida. No amor de Jesus, a humanidade é gerada em relacionamento, com liberdade e dignidade, não como um objeto moldado mecanicamente.

004   CRIAÇÃO DE EVA DA COSTELA

005   JARDIM DO ÉDEN COM PROIBIÇÃO RIGOROSA

006   MALDIÇÃO SOBRE A SERPENTE

007   MALDIÇÃO SOBRE A MULHER

008   MALDIÇÃO SOBRE O HOMEM

9. EXPLUSÃO DO ÉDEN
O homem e a mulher são expulsos do Jardim. Jesus revela um Deus que reconcilia, restaura e dá acesso à vida plena, sem expulsões arbitrárias.

10. CAIM MATA ABEL
Deus parece aprovar ou observar a violência de Caim. Jesus ensina que a vida é sagrada e que o amor previne o ódio, nunca o incentiva.

11. MARCA DE CAIM
Deus coloca uma marca em Caim. O Deus de Jesus não humilha ou estigmatiza para punir, mas corrige com compaixão.

12. PUNIÇÃO DE CAIM
Caim é condenado a vagar eternamente. Jesus revela perdão e restauração, e não condenação perpétua por um erro.

13. LEMBRANÇA DO PECADO DE CAIM
Deus coloca o pecado como algo que “persegue” o homem. O Deus de Jesus liberta e não persegue eternamente.

14. NÓE ALERTADO SOBRE O DILÚVIO
Deus decide destruir toda a humanidade exceto Noé. Um Deus totalmente amoroso não exterminaria inocentes ou crianças sem culpa.

15. DILÚVIO UNIVERSAL
O mundo inteiro é destruído por água. Jesus manifesta um Deus que corrige pelo amor e ensino, não pela destruição global.

16. ARCA COMO ÚNICA SALVAÇÃO
A salvação depende de obedecer a uma ordem técnica, sem diálogo ou aprendizado gradual. O Deus de Jesus oferece orientação contínua e graça.

17. TODOS OS ANIMAIS DEVEM SER SALVOS
Deus ordena salvar espécies específicas. O Deus de Jesus valoriza a criação, mas ensina harmonia, cuidado e liberdade natural, sem ordens rígidas de seleção.

18. PUNIÇÃO SOBRE OS DESOBEDIENTES DO DILÚVIO
Todos os que não entram na arca morrem. Jesus ensina misericórdia, amor e oportunidades de arrependimento.

19. PROMESSA DO ARCO-ÍRIS
Deus promete nunca mais destruir por água. Embora seja uma promessa, é precedida de destruição extrema, algo que o Deus de Jesus não faria.

20. TERRA PUNIDA PELOS HÉREDEIROS DE CAIM
A maldição de Caim se estende a descendentes. Jesus revela que cada pessoa é responsável por seus atos, não herda condenação.

21. ANJOS CAÍDOS / FILHOS DE DEUSES
Seres divinos se misturam com humanos. O Deus de Jesus age com clareza e amor, sem necessidade de violência ou confusão entre seres.

22. GIGANTES NA TERRA (NEFILINS)
Deus parece permitir monstros e guerras. Jesus valoriza o ser humano e a paz, não criaturas que inspiram medo.

23. DEUS SE ARREPENDE DA CRIAÇÃO
Deus lamenta ter feito a humanidade. O Deus de Jesus é amor perfeito, sem arrependimento ou erro na criação.

24. LINGUAGEM ÚNICA E CASTIGO DA CONFUSÃO
Deus confunde a língua de Babel. Jesus ensina unidade, comunicação e reconciliação, não confusão forçada.

25. FORMAÇÃO DE CIDADES COMO PUNIÇÃO
A dispersão é apresentada como castigo. Jesus mostra que comunidade e crescimento são frutos do amor, não da punição divina.

26. DURA PUNIÇÃO SOBRE HOMICÍDIO
A justiça é severa e imediata. Jesus enfatiza perdão, reconciliação e transformação do coração.

27. DOMÍNIO SOBRE A NATUREZA COMO CASTIGO
O trabalho e a terra são amaldiçoados. O Deus de Jesus trabalha junto ao homem, criando abundância e propósito.

28. MALDIÇÃO SOBRE ANIMAIS
Animais também sofrem punição. Jesus revela cuidado por toda a criação, sem sofrimento imposto como punição.

29. MULHER COMO SUJEITA AO MARIDO
As relações são hierarquizadas de forma punitiva. Jesus promove igualdade e dignidade entre todos.

30. CONDENAS AO PECADO DE UMA VEZ POR TODA
Os pecados do início do mundo parecem ter consequências eternas imediatas. Jesus revela que o amor e o perdão redimem, sem necessidade de castigos eternos ou irreversíveis.

011   012   013   014   015   016   017   018   019   020   

021   022   023   024   025   026   027   028   029   030   031   



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PREÂMBULOS ESSENCIAIS
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DESCOBERTA MARAVILHOSA
Houve um momento decisivo em minha caminhada de fé: percebi que Moisés, como qualquer pessoa no mundo, não compreendeu plenamente a Revelação eterna de Deus. Ele enxergou apenas fragmentos, limitados à sua cultura, ao seu tempo e à sua capacidade. Essa descoberta não diminuiu minha fé, ao contrário, abriu meus olhos para algo grandioso: Deus não se resume ao que Moisés entendeu ou escreveu.

REVELAÇÃO DESDE O PRINCÍPIO
Desde os tempos de Adão, Deus tem falado, revelando-se pouco a pouco à humanidade. No entanto, essa revelação foi sendo filtrada por homens frágeis, com suas visões humanas de justiça, medo e poder. Aquilo que parecia ser a voz de Deus, muitas vezes era apenas a interpretação de quem O buscava, mas não O compreendia plenamente. Essa percepção me libertou de pesos antigos.

JESUS COMO PLENITUDE
Foi então que compreendi algo essencial: somente é verdadeiramente Revelação de Deus aquilo que se alinha com a vida e o ensino de Jesus. Ele é a plenitude, a face visível do Deus invisível, a imagem perfeita de Seu caráter. Nele não há sombra de dúvida, contradição ou arbitrariedade. Com Ele, o coração encontra clareza e sentido.

JEOVÁ E O DEUS DE JESUS
O Jeová que Moisés conheceu e descreveu era, em grande parte, a medida daquilo que ele pôde compreender. Mas Jesus revelou um Deus muito maior: não o Deus de castigos, vinganças e arrependimentos, mas o Deus que é amor, paciência infinita, tolerância, perdão abundante e misericórdia sem limites. Essa diferença trouxe nova luz à minha fé.

ALEGRIA DO CORAÇÃO
Quando essa verdade brilhou em meu entendimento, algo extraordinário aconteceu dentro de mim: a inquietação se transformou em paz. Já não me atormentava pensar em um Deus que pune de modo cruel, mas podia descansar no Deus que ama sem medida, que nunca desiste de Seus filhos e que não guarda rancor. Minha alma se alegrou profundamente.

PAZ PARA A VIDA
Hoje sei que estou diante de um Deus que me conforta e me guia em meio às dificuldades da vida. Ele não é um juiz implacável, mas um Pai presente. Em Jesus, encontrei o Deus que sempre esteve ali, esperando que eu O visse como Ele realmente é. E essa visão me trouxe paz, serenidade e esperança para caminhar neste mundo com confiança e amor.


BIBLIOGRAFIA

  1. BOFF, Leonardo. Jesus Cristo Libertador: Ensaio de Cristologia Crítica para o Nosso Tempo. Petrópolis: Vozes, 1972.
    – Mostra Jesus como chave interpretativa da fé cristã, revelando o Deus do amor acima das compreensões limitadas.

  2. MOLTMANN, Jürgen. O Deus Crucificado. Petrópolis: Vozes, 1974.
    – Apresenta a cruz de Cristo como a revelação definitiva de quem Deus é, em contraste com imagens de poder e violência.

  3. KÜNG, Hans. Cristianismo: Essência e História. São Paulo: Paulinas, 1999.
    – Explora a essência da fé cristã em Jesus, diferenciando-a de concepções religiosas anteriores.

  4. ELLUL, Jacques. A Subversão do Cristianismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
    – Analisa como muitas compreensões bíblicas foram distorcidas, contrapondo o Deus revelado em Jesus às tradições religiosas.

  5. CROSSAN, John Dominic. Jesus: Uma Biografia Revolucionária. Rio de Janeiro: Imago, 1994.
    – Mostra Jesus como aquele que rompeu com noções violentas de divindade, trazendo uma revelação do Deus da compaixão.

  6. WRIGHT, N. T. Como Deus se Tornou Rei. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2014.
    – Afirma que os Evangelhos revelam um Deus diferente do que se entendia em parte do Antigo Testamento.

  7. GONZÁLEZ, Justo L. História Ilustrada do Cristianismo: Volume 1. São Paulo: Vida Nova, 2002.
    – Oferece uma visão sobre como os primeiros cristãos compreenderam Jesus como a revelação superior a Moisés.

  8. SPONG, John Shelby. O Nascimento de Jesus: Mito ou História?. São Paulo: Paulus, 2000.
    – Explora a diferença entre leituras literais da Bíblia e a revelação espiritual de Deus em Jesus.

  9. RUBIO, Alfonso García. O Encontro com Jesus Cristo Vivo. São Paulo: Paulinas, 2008.
    – Mostra que Jesus é o critério absoluto de interpretação de Deus e da revelação, acima de Moisés.

  10. BOFF, Clodovis. Teologia da Revelação. Petrópolis: Vozes, 2002.
    – Reflete sobre como a revelação deve ser interpretada, destacando que sua plenitude está em Jesus Cristo.


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DIA 1
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
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*CRIAÇÃO EM SEIS DIAS*
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Deus cria o mundo inteiro em seis dias, com cronologia literal. Jesus nos mostra um Deus paciente e contínuo, cuja criação é obra de amor constante, não limitada a um calendário.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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(estrofe 1)
No início disseram que em seis dias criaste,
com pressa moldaste o que eterno é teu,
mas em Jesus vejo que o amor não se gasta,
o tempo é contínuo, teu sopro nos deu.

(estrofe 2)
Não pões calendário no gesto divino,
a luz se acende no ritmo do amor,
tua obra caminha num passo contínuo,
sereno concerto, sem pressa ou temor.

(estrofe 3)
O mundo é canção que ressoa infinita,
no sopro sutil de um Deus compassivo,
não é ditadura da letra restrita,
mas vida gerada em tempo criativo.

(refrão)
És paciente, Senhor, e não contas os dias,
tua criação é obra de ternura,
não és Jeová com fúria e vigias,
és vida que brota em santa doçura.

(estrofe 4)
Preguei o que lia, pensando ser certo,
Jeová que castiga, que pesa a mão,
mas Cristo mostrou-me um Pai sempre perto,
que nunca me prende na rigidez vã.

(estrofe 5)
Seis dias não bastam para a imensidão,
nem cabem no tempo teus gestos de amor,
aprendi contigo a lição da paixão,
de um Deus que não erra, que é Criador.

(estrofe 6)
Moisés não compreendeu tua essência,
fez lei com limite, temor e poder,
mas Cristo revelou tua paciência,
o Deus que me ensina a sempre viver.

(refrão)
És paciente, Senhor, e não contas os dias,
tua criação é obra de ternura,
não és Jeová com fúria e vigias,
és vida que brota em santa doçura.

(estrofe 7)
Lamentei no íntimo as vezes que eu cria,
que eras vingança, terror e rancor,
mas hoje descanso na tua alegria,
de Deus que é bondade, de eterno amor.

(estrofe 8)
No Cristo aprendi que és Pai verdadeiro,
sem pressa moldaste a terra e o céu,
não eras tirano, mas companheiro,
amor que floresce, justiça sem véu.

(ponte)
Perdão, meu Senhor, preguei violência,
feri os pequenos em nome da lei,
pensando servir-te, perdi a consciência,
do Cristo manso que sempre escutei.

(refrão)
És paciente, Senhor, e não contas os dias,
tua criação é obra de ternura,
não és Jeová com fúria e vigias,
és vida que brota em santa doçura.

(refrão final)
Teu amor contínuo venceu minha cegueira,
induzido por mestres que amavam o medo,
no Cristo encontrei a fonte primeira,
do Pai que é ternura, perdão e segredo.


EXPLICAÇÃO DO POEMA

Ao refletir sobre a narrativa de Moisés em Gênesis, que descreve uma criação em seis dias literais, encontramos uma imagem de Deus que parece limitada à mentalidade da época, presa à necessidade de ordem rígida e à linguagem simbólica de calendário. No entanto, à luz de Jesus, percebemos que a criação é obra contínua, paciente e amorosa (João 5:17: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também"). Deus não cria pela pressa, mas pela ternura de quem dá tempo à vida para florescer. A poesia ressalta esse contraste, mostrando que o Deus revelado por Jesus não é o mesmo Jeová das violências relatadas, mas o Pai de misericórdia.

Na prática pastoral, muitas vezes se pregou a violência contra os diferentes com base no “Jeová” das narrativas de Moisés e dos profetas (por exemplo, Deuteronômio 20, que justifica guerras e extermínios). Mas o Cristo do Sermão do Monte (Mateus 5–7) revela outro Deus: que ama os inimigos, dá o pão aos famintos e acolhe os cansados. O poema é uma confissão desse engano e uma celebração da descoberta de que só é revelação verdadeira de Deus o que se harmoniza com a vida e ensino de Jesus (Hebreus 1:1-3).


BIBLIOGRAFIA

  1. MOLTMANN, Jürgen. O Deus Crucificado. Petrópolis: Vozes, 1974.

  2. BOFF, Leonardo. Jesus Cristo Libertador. Petrópolis: Vozes, 1972.

  3. CROSSAN, John Dominic. Jesus: Uma Biografia Revolucionária. Rio de Janeiro: Imago, 1994.

  4. WRIGHT, N. T. Como Deus se Tornou Rei. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2014.

  5. SPONG, John Shelby. O Nascimento de Jesus: Mito ou História?. São Paulo: Paulus, 2000.

 

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Pr. Jônatas David Brandão Mota... pastorado4
teologia, direito, psicologia, jornalismo (serviço social)



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DIA 2
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
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*LUZ E TREVAS SEPARADAS NO PRIMEIRO DIA*
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A luz é separada das trevas antes da criação do sol e da lua. O Deus de Jesus revelaria ordem, mas não uma separação arbitrária e imediata, mas sim um processo de evolução natural.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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(estrofe 1)
No princípio disseram que luz foi primeiro,
e logo das trevas se fez distinção,
mas vejo em Jesus o caminho certeiro,
a ordem divina é lenta lição.

(estrofe 2)
Não crias no abismo mural repentino,
mas sopras na história suave clarão,
a vida progride num passo divino,
sem cortes bruscos de separação.

(estrofe 3)
O sol e a lua ainda nem existiam,
e já se pregava um corte sem fim,
mas Cristo mostrou que as coisas nasciam
em tempo paciente, de dentro de ti.

(refrão)
Não separas, Senhor, com pressa a alvorada,
a luz não desponta em gesto arbitrário,
és Deus que trabalha a vida sem espada,
amor que constrói num ciclo diário.

(estrofe 4)
Preguei como Moisés, na lei da rigidez,
disse que a treva era culpa e condeno,
mas Cristo me trouxe a clara lucidez:
teu ser não impõe, transforma em pleno.

(estrofe 5)
A luz que brilhou no rosto de Cristo
é vida que cresce no peito ferido,
não veio impor um decreto visto,
mas ser companheiro no chão sofrido.

(estrofe 6)
Jesus é o sol que revela o caminho,
é lua que guarda a noite serena,
não cria fronteira, caminha vizinho,
teu amor dissolve a escuridão plena.

(refrão)
Não separas, Senhor, com pressa a alvorada,
a luz não desponta em gesto arbitrário,
és Deus que trabalha a vida sem espada,
amor que constrói num ciclo diário.

(estrofe 7)
O mito da pressa gerou violência,
e eu mesmo preguei contra os diferentes,
mas Cristo ensinou-me a ter paciência,
teu reino é justiça de corações crentes.

(estrofe 8)
Hoje compreendo a lição verdadeira:
a luz é caminho, não corte imposto,
a treva se rende à bondade primeira,
amor que se espalha em Cristo proposto.

(ponte)
Perdão, meu Senhor, feri tanta gente,
crendo que a treva devia morrer,
mas tu me ensinaste no Cristo clemente
que luz só se faz em amar e viver.

(refrão)
Não separas, Senhor, com pressa a alvorada,
a luz não desponta em gesto arbitrário,
és Deus que trabalha a vida sem espada,
amor que constrói num ciclo diário.

(refrão final)
Teu amor constante venceu meu engano,
induzido por mestres que amavam temor,
no Cristo encontrei teu plano soberano:
ser luz no caminho, viver teu amor.


EXPLICAÇÃO DO POEMA

O relato de Gênesis sobre a separação entre luz e trevas antes da criação do sol e da lua mostra uma visão mítica de ordem, mas que não corresponde à realidade revelada em Jesus. Cristo nos mostra que a luz não surge de forma arbitrária, mas como processo natural e contínuo, fruto do amor paciente de Deus (João 8:12: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas”). A poesia denuncia a leitura rígida que leva a pensar em Deus como autor de divisões implacáveis, quando na verdade Ele é o Pai que integra, acolhe e faz a vida florescer gradualmente.

Historicamente, muitos pregadores usaram a narrativa de separação imediata entre luz e trevas como base para condenar e marginalizar pessoas “diferentes”, tratando-as como “trevas” a serem excluídas. Contudo, em Cristo, aprendemos que a luz é dom que se oferece e se compartilha (Mateus 5:14-16: “Vós sois a luz do mundo”), não uma espada que corta. Teólogos como Jürgen Moltmann e Leonardo Boff destacam que a revelação em Jesus mostra a criação como processo aberto, contínuo e amoroso, sem imposições violentas. O poema é confissão de engano e celebração de um Deus paciente que constrói sem pressa.


BIBLIOGRAFIA

  1. MOLTMANN, Jürgen. Deus na Criação. Petrópolis: Vozes, 1985.

  2. BOFF, Leonardo. Ecologia: Grito da Terra, Grito dos Pobres. Petrópolis: Vozes, 1995.

  3. KELLER, Timothy. A Cruz do Rei. São Paulo: Vida Nova, 2016.

  4. WRIGHT, N. T. Surpreendido pela Esperança. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2010.

  5. GONZÁLEZ, Justo L. História do Pensamento Cristão: Volume 1. São Paulo: Vida Nova, 2004.

 

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DIA 3
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
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*CRIAÇÃO DE ADÃO DO PÓ*
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Adão é formado do pó da terra e Deus sopra nele o fôlego da vida. No amor de Jesus, a humanidade é gerada em relacionamento, com liberdade e dignidade, não como um objeto moldado mecanicamente.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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(estrofe 1)
Do pó da terra moldado em silêncio,
um sopro divino rompe o vazio,
não como escravo, mas livre em essência,
chamado a viver com ternura e brio.

...

(estrofe 2)
O pó se ergueu em gesto sagrado,
não mera peça de barro inerte,
mas ser amado, humano chamado,
a caminhar no amor que liberta.

...

(estrofe 3)
Adão não nasce por ordem severa,
mas no encontro da graça infinita,
Jesus revela a vida sincera,
no dom de existir, presença bendita.

...

(refrão)
Não sou objeto de molde mecânico,
sou fruto da vida em comunhão,
no sopro de Cristo, amor dinâmico,
em liberdade pulsa o coração.

...

(estrofe 4)
Deus não impõe a corrente do medo,
mas gera filhos em plena confiança,
no Cristo vivo encontro o enredo,
do ser humano que guarda esperança.

...

(estrofe 5)
Do barro surge o sonho divino,
não de um senhor que cobra obediência,
mas de um amigo fiel e genuíno,
que guia ao bem pela consciência.

...

(estrofe 6)
É no amor que se funda a história,
não no poder que impõe jugo e dor,
pois cada vida reflete a glória,
do Criador que é puro amor.

...

(refrão)
Não sou objeto de molde mecânico,
sou fruto da vida em comunhão,
no sopro de Cristo, amor dinâmico,
em liberdade pulsa o coração.

...

(estrofe 7)
Adão sou eu, no chão renascido,
em cada encontro, no olhar fraterno,
não sou produto, mas sou querido,
criado pra amar no tempo eterno.

...

(estrofe 8)
Do pó à vida, caminho se faz,
com dignidade no ser humano,
Jesus me chama a viver em paz,
e não servir ao domínio tirano.

...

(ponte)
Perdão, Senhor, por pregar durezas,
por ver no pó apenas sujeição,
quando no Cristo brilham certezas
de que há amor em toda criação.

...

(refrão)
Não sou objeto de molde mecânico,
sou fruto da vida em comunhão,
no sopro de Cristo, amor dinâmico,
em liberdade pulsa o coração.

...

(refrão final)
Teu amor me cobre, mesmo perdido,
mesmo enganado por vozes cruéis,
me acolhes sempre, nunca esquecido,
em Ti encontro os caminhos fiéis.


EXPLICAÇÃO

O relato da criação de Adão, quando reinterpretado à luz de Jesus, não deve ser lido como uma modelagem fria e mecânica, mas como a revelação de um Deus que gera dignidade, liberdade e relação. Em Gênesis, o homem é formado do pó, mas o sopro divino o transforma em ser vivente (Gn 2:7). Essa imagem, compreendida a partir de Cristo, nos convida a enxergar o ser humano não como objeto, mas como parceiro do divino, criado para o amor e a comunhão. A parábola do filho pródigo (Lc 15:11-32) mostra bem isso: mesmo quando o filho se perde, o Pai o recebe em dignidade, lembrando que a vida é sempre dom relacional.

Além disso, na Bíblia, Paulo ressalta: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3:17). Essa liberdade é parte essencial da criação em Cristo, em contraste com o rigor de uma leitura de Deus apenas como “Jeová” dos profetas, que impunha temor e obediência. A leitura crítica mostra que muitas tradições religiosas transformaram esse pó em peso, impondo dominação. Mas em Jesus, o barro se faz vida que ama e liberta, pois Ele não cria escravos, mas amigos (Jo 15:15).


BIBLIOGRAFIA

  1. Moltmann, Jürgen. Deus na Criação. Vozes, 1993.

  2. González, Justo L. História do Pensamento Cristão. Vida Nova, 2003.

  3. Keller, Timothy. A Fé na Era do Ceticismo. Thomas Nelson Brasil, 2009.

  4. Pagels, Elaine. Além da Crença: O Evangelho de Tomé e o Cristianismo Esquecido. Companhia das Letras, 2005.

  5. Crossan, John Dominic. O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu do Mediterrâneo. Imago, 1994.

 

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DIA 4
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
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*CRIAÇÃO DE EVA DA COSTELA*
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Eva é criada da costela de Adão. Isso implica submissão e derivação, algo incompatível com o Deus de Jesus, que vê homens e mulheres como iguais e dotados de autonomia.
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POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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(estrofe 1)
Da costela, disseram, nasceu,
como anexo, como dependente,
mas em Jesus o amor se revelou,
igual em essência, livre e consciente.

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(estrofe 2)
Não é derivada, nem sombra inferior,
nem mero detalhe da criação,
é vida plena, jardim em flor,
imagem divina em comunhão.

...

(estrofe 3)
O Cristo rompe a lógica antiga,
faz da mulher presença total,
companheira inteira, não cativa,
sinal de amor sem hierarquia fatal.

...

(refrão)
Não é submissão nem derivação,
é dignidade que Jesus consagra,
mulher e homem em justa união,
autonomia que nunca se apaga.

...

(estrofe 4)
Na história lida com olhos velados,
viu-se na costela um fardo imposto,
mas Cristo mostrou caminhos abertos,
onde cada ser é filho posto.

...

(estrofe 5)
Ela não nasce para obedecer,
mas para andar de igual maneira,
no mesmo chão, no mesmo viver,
alma brilhante, chama inteira.

...

(estrofe 6)
O Cristo amado não faz distinção,
seu olhar acolhe, liberta e ergue,
quem pregou mando e dominação,
não viu a graça que nele se mede.

...

(refrão)
Não é submissão nem derivação,
é dignidade que Jesus consagra,
mulher e homem em justa união,
autonomia que nunca se apaga.

...

(estrofe 7)
Eva não é apêndice frágil,
nem extensão de vontade alheia,
é voz que fala, é ser ágil,
é força viva que nada bloqueia.

...

(estrofe 8)
Na cruz, mulheres permaneceram,
quando os discípulos fugiram com medo,
foram as primeiras que o viram e creram,
testemunhando o amor sem enredo.

...

(ponte)
Perdão, Senhor, por tantas correntes,
por pregar silêncio às tuas filhas,
escondi a verdade entre vozes ruidosas,
oprimi com leis e feridas.

...

(refrão)
Não é submissão nem derivação,
é dignidade que Jesus consagra,
mulher e homem em justa união,
autonomia que nunca se apaga.

...

(refrão final)
Teu amor me cobre em minha cegueira,
mesmo iludido por líderes duros,
tua voz me chama de forma verdadeira,
pra ver no amor caminhos puros.


EXPLICAÇÃO

A criação de Eva da costela de Adão, lida literalmente, sempre foi usada para justificar submissão feminina e papéis hierárquicos. Porém, no Cristo, tal leitura é desconstruída: Jesus dialoga com mulheres (Jo 4:7-26), as inclui em sua comunidade e as escolhe como as primeiras testemunhas da ressurreição (Mt 28:1-10), mostrando que elas são igualmente portadoras da revelação. O apóstolo Paulo, mesmo em meio a tensões culturais, reconhece em Gálatas 3:28 que “não há homem nem mulher, pois todos são um em Cristo Jesus”. Assim, a verdadeira leitura da narrativa bíblica não é de inferioridade, mas de complementaridade em igualdade e dignidade.

Historicamente, líderes religiosos instrumentalizaram a imagem da costela para manter controle sobre a mulher, justificando patriarcados rígidos. No entanto, a hermenêutica cristocêntrica ressignifica esse mito, revelando que a intenção não era opressão, mas proximidade — lado a lado, em comunhão. Hoje, pensar Eva à luz do amor de Jesus é reafirmar que homens e mulheres compartilham da mesma dignidade, vocação e liberdade, sem derivação ou dependência estrutural, mas na autonomia que o amor verdadeiro concede.


BIBLIOGRAFIA

  1. Fiorenza, Elisabeth Schüssler. Em Memória Dela. Vozes, 1992.

  2. Moltmann-Wendel, Elisabeth. O Deus como Mulher. Paulinas, 1990.

  3. Pagels, Elaine. Adão, Eva e a Serpente. Rocco, 1990.

  4. Ruether, Rosemary Radford. Sexism and God-Talk. Beacon Press, 1983.

  5. Boff, Leonardo. O Rosto Materno de Deus. Vozes, 1979.

 

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DIA 5
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
------------------------
*JARDIM DO ÉDEN COM PROIBIÇÃO RIGOROSA*
--------------------------------------------------------
Deus coloca uma árvore proibida e ameaça a morte imediata. Jesus revela um Deus que ensina e guia pelo amor, não por ameaças de punição extrema.
.
POESIA E MÚSICA
.
.
*POESIA & ARGUMENTOS*
.
----------------------------------------
----------------------------
música1
.
.

(estrofe 1)
Um jardim de beleza incontida,
mas marcado por rígida fronteira,
uma árvore posta, proibida,
com ameaça de morte certeira.

...

(estrofe 2)
No Deus de Jesus não cabe terror,
não há castigo como sentença,
há guia terno, paciente amor,
há liberdade que gera consciência.

...

(estrofe 3)
Se no Éden a proibição foi temor,
em Cristo é convite, é amizade,
Deus não governa por pavor,
mas educa com graça e bondade.

...

(refrão)
Não é ameaça nem punição,
é amor que guia, que dá direção,
Jesus revela o Pai compassivo,
cujo ensino é sempre vivo.

...

(estrofe 4)
No rigor antigo vi apenas lei,
um Deus distante, severo e frio,
mas no Filho aprendi quem amei,
um Pai que acolhe e rompe o vazio.

...

(estrofe 5)
O fruto proibido trouxe medo,
e a serpente acendeu desconfiança,
mas Cristo mostrou um novo enredo,
onde a verdade é pura esperança.

...

(estrofe 6)
No Éden ecoava dura sentença,
no Calvário brilhou reconciliação,
da proibição brotava desavença,
mas em Jesus nasceu libertação.

...

(refrão)
Não é ameaça nem punição,
é amor que guia, que dá direção,
Jesus revela o Pai compassivo,
cujo ensino é sempre vivo.

...

(estrofe 7)
Não há prazer em prender caminhos,
nem em vigiar com dura cobrança,
mas em partilhar amor e carinhos,
em construir vida com confiança.

...

(estrofe 8)
No evangelho há banquete aberto,
todos convidados sem restrição,
um Pai que faz do amor seu decreto,
um Reino de graça e comunhão.

...

(ponte)
Perdão, Senhor, por tantas correntes,
por impor medo em teu santo nome,
ensinei juízos duros e cruéis,
quando tu és ternura que consome.

...

(refrão)
Não é ameaça nem punição,
é amor que guia, que dá direção,
Jesus revela o Pai compassivo,
cujo ensino é sempre vivo.

...

(refrão final)
Teu amor me cobre em minha falha,
mesmo iludido por vozes severas,
tu me acolheste sem muralha,
teu perdão refaz minhas eras.


EXPLICAÇÃO

A narrativa do Éden apresenta Deus como legislador que coloca uma proibição extrema, cuja consequência é a morte imediata. Essa imagem, lida literalmente, sugere um relacionamento baseado no medo. No entanto, Jesus revela outra face: o Pai que não manipula pelo terror, mas ensina com amor e paciência. Por exemplo, em João 15:15, Cristo diz que não chama mais os discípulos de servos, mas de amigos, revelando intimidade e confiança. O rigor da árvore proibida contrasta com o banquete aberto do Reino, em que todos são convidados (Lc 14:16-23). A transição entre essas imagens mostra que a verdadeira pedagogia divina não é repressiva, mas formativa.

Historicamente, muitos líderes religiosos usaram a metáfora da árvore proibida para impor controle, reforçando medos e ameaças de condenação. Contudo, à luz do Cristo, a interpretação muda: Deus não é um vigia de fronteiras, mas um Pai que acompanha no processo de amadurecimento. Assim como um educador amoroso ensina o aluno com paciência, e não com ameaças, o Deus de Jesus guia pela confiança e liberdade. A ameaça da morte é substituída pela promessa da vida abundante (Jo 10:10), revelando que o amor é mais forte do que qualquer proibição.


BIBLIOGRAFIA

  1. Tillich, Paul. A Coragem de Ser. Paulinas, 1974.

  2. Crossan, John Dominic. O Jesus Histórico. Rocco, 1994.

  3. Spong, John Shelby. Um Novo Cristianismo para um Novo Mundo. Record, 2002.

  4. Pagels, Elaine. Adão, Eva e a Serpente. Rocco, 1990.

  5. Boff, Leonardo. Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1972.

 

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DIA 6
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
------------------------
*MALDIÇÃO SOBRE A SERPENTE*
--------------------------------------------------------
Deus amaldiçoa a serpente para rastejar e alimentar-se de pó. O Deus de Jesus ensina transformação, reconciliação e redenção, não punição eterna de seres criados.
.
POESIA E MÚSICA
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.
*POESIA & ARGUMENTOS*
.
----------------------------------------
----------------------------
música1
.
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(estrofe 1)
Rasteja, serpente, disseram com fúria,
pelo pó da terra será teu alimento,
mas em Cristo vejo outra liturgia,
transformação que brota do sentimento.

...

(estrofe 2)
Não há castigo eterno para criatura,
nem vingança que prende ou corrói,
Jesus revela graça e ternura,
redeeming all that was once destroyed.

...

(estrofe 3)
A serpente, antes símbolo de medo,
torna-se lição de reconciliação,
não há em Deus decreto enrijecido,
mas convite à vida em transformação.

...

(refrão)
Não é maldição, é caminho de amor,
Redenção brota onde houver dor,
Jesus ensina que todo ser pode mudar,
na ternura divina aprender a amar.

...

(estrofe 4)
O antigo relato impôs humilhação,
transformou símbolo em culpa e temor,
mas o Filho mostrou outra direção,
onde a luz vence a noite e a dor.

...

(estrofe 5)
Não há prazer em punir eternamente,
nem condenar quem apenas errou,
Deus age em amor continuamente,
e reconcilia tudo que Ele formou.

...

(estrofe 6)
Em Jesus a vida se regenera,
o que parecia amaldiçoado floresce,
não há punição que Ele impera,
somente perdão que o mal desvanece.

...

(refrão)
Não é maldição, é caminho de amor,
Redenção brota onde houver dor,
Jesus ensina que todo ser pode mudar,
na ternura divina aprender a amar.

...

(estrofe 7)
O símbolo da serpente nos lembra,
não da ira, mas da possibilidade,
de que até o erro se deslumbra
sob a graça que age com bondade.

...

(estrofe 8)
Redenção não depende de medo ou lei,
mas de amor que transforma e liberta,
Cristo mostra que Deus sempre é rei
do coração que se entrega e desperta.

...

(ponte)
Perdão, Senhor, por pregar temores,
por usar a lei para controlar,
hoje vejo tua luz entre dores,
e aprendo apenas a amar e guiar.

...

(refrão)
Não é maldição, é caminho de amor,
Redenção brota onde houver dor,
Jesus ensina que todo ser pode mudar,
na ternura divina aprender a amar.

...

(refrão final)
Teu amor me cobre em minha ignorância,
mesmo guiado por vozes de temor,
Cristo revela a eterna esperança,
Deus é ternura, não castigo ou horror.


EXPLICAÇÃO

O episódio da serpente em Gênesis 3:14-15 é muitas vezes interpretado como uma maldição eterna, impondo sofrimento perpétuo a um ser criado. No entanto, à luz do evangelho, Deus não age por punição absoluta, mas pelo amor que transforma e reconcilia. Jesus exemplifica isso ao acolher pecadores, curar enfermos e transformar inimigos em amigos, mostrando que mesmo aqueles que tropeçam têm possibilidade de redenção. Assim, a serpente se torna símbolo de mudança, aprendizado e restauração, e não de vingança eterna.

Além disso, diversas tradições teológicas contemporâneas (como Moltmann, Boff e Pagels) destacam que a justiça de Deus é restaurativa, não punitiva. A Bíblia também sustenta essa visão: em 2Co 5:18, Paulo fala que Deus nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, nos dando o ministério da reconciliação. Essa hermenêutica ressignifica antigos textos, afastando a ideia de um Deus que impõe sofrimento perpétuo, e reforçando a mensagem de transformação, perdão e redenção que Jesus veio revelar.


BIBLIOGRAFIA

  1. Moltmann, Jürgen. Deus na Criação. Vozes, 1993.

  2. Boff, Leonardo. Jesus Cristo Libertador. Vozes, 1972.

  3. Pagels, Elaine. Adão, Eva e a Serpente. Rocco, 1990.

  4. Crossan, John Dominic. O Jesus Histórico: A Vida de um Camponês Judeu. Imago, 1994.

  5. Ruether, Rosemary Radford. Sexism and God-Talk. Beacon Press, 1983.

 

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DIA 7
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
------------------------
*MALDIÇÃO SOBRE A MULHER*
--------------------------------------------------------
Eva é condenada a dor e sofrimento no parto e dependência do marido. Jesus mostra um Deus que valoriza a liberdade e igualdade, não a dor como castigo definitivo.
.
POESIA E MÚSICA
.
.
*POESIA & ARGUMENTOS*
.
----------------------------------------
----------------------------
música1
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(estrofe 1)
Disseram que a dor seria teu fado,
nas contrações, o preço selado,
mas em Jesus, surge nova visão,
a mulher é livre, plena criação.

...

(estrofe 2)
Não és prisioneira de um parto ferido,
nem sombra de um Éden já esquecido,
teu corpo é templo, fonte de vida,
na luz divina, és bem recebida.

...

(estrofe 3)
O antigo decreto te quis inferior,
sob mando do homem, em sombra e temor,
mas Cristo liberta, te chama irmã,
dignidade plena, em amor soberano.

...

(refrão)
Eva é condenada à dor e ao sofrer,
mas Jesus ensina outro viver:
um Deus que valoriza igualdade,
não dor como eterna realidade.

...

(estrofe 4)
Olho as espécies que o mundo abriga,
fêmeas gerando, seguindo a vida,
não castigo imposto, mas natureza,
fluindo em ritmo, paz e beleza.

...

(estrofe 5)
Na cruz se desfez o peso da lei,
na ressurreição, tua voz escutei,
a primeira a ver a vitória da fé,
Maria no jardim, a esperança de pé.

...

(estrofe 6)
Não mais dependente de jugo severo,
no Cristo encontro valor sincero,
nem servo, nem dona, mas companheira,
aliança justa, amor de bandeira.

...

(refrão)
Eva é condenada à dor e ao sofrer,
mas Jesus ensina outro viver:
um Deus que valoriza igualdade,
não dor como eterna realidade.

...

(estrofe 7)
Lembro o passado, da pregação fria,
onde a mulher era sombra vazia,
mas no Evangelho, se ergue altaneira,
voz de profeta, líder verdadeira.

...

(estrofe 8)
Oh Deus de Jesus, perdão eu imploro,
por ter no passado pregado o escoro
de um Jeová que subjugava e feria,
quando em ti só há graça e alegria.

...

(ponte)
Choro lembrando o quanto preguei,
com dureza contra quem não pensei,
violentei vidas em nome da lei,
do falso temor que eu mesmo criei.

...

(refrão)
Eva é condenada à dor e ao sofrer,
mas Jesus ensina outro viver:
um Deus que valoriza igualdade,
não dor como eterna realidade.

...

(refrão final)
Teu amor me cobre, não me condena,
mesmo enganado em fé tão pequena,
induzido por líderes sem compaixão,
encontro em ti vida e libertação.


EXPLICAÇÃO

A maldição sobre a mulher, descrita em Gênesis 3:16, reflete uma visão patriarcal e punitiva de Deus segundo a tradição mosaica e profética, onde a dor do parto e a subordinação ao homem eram interpretadas como condenação divina. Contudo, a mensagem de Jesus oferece outra perspectiva: Ele restaura a dignidade feminina, rompe com as estruturas de opressão e mostra que o sofrimento não é um castigo eterno, mas uma realidade natural que pode ser ressignificada pelo amor. Um exemplo bíblico é Maria Madalena, que foi escolhida para anunciar a ressurreição (João 20:18), colocando a mulher como protagonista central da fé. Outro exemplo é o encontro de Jesus com a samaritana (João 4), onde Ele rompe barreiras culturais e espirituais, valorizando sua voz e sua história.

Do ponto de vista sociológico e teológico, a condenação de Eva foi usada ao longo dos séculos como justificativa para manter as mulheres em posição subalterna, tanto na família quanto na religião. No entanto, estudos contemporâneos em teologia feminista mostram que essa interpretação é mais cultural do que divina. Obras como as de Elisabeth Schüssler Fiorenza revelam como o cristianismo primitivo ofereceu espaço de liderança para as mulheres, mas a tradição posterior as silenciou. A mensagem do poema é, portanto, uma releitura libertadora: Deus, revelado em Jesus, não pune a mulher pela vida que gera, mas a honra como igual em amor e liberdade.


BIBLIOGRAFIA

  1. Elisabeth Schüssler Fiorenza – In Memory of Her: A Feminist Theological Reconstruction of Christian Origins (1983)

  2. Ivone Gebara – Romper o Silêncio: Uma Fenomenologia Feminista do Mal (2000)

  3. Rosemary Radford Ruether – Sexism and God-Talk: Toward a Feminist Theology (1983)

  4. Leonardo Boff – O Rosto Materno de Deus (1987)

  5. Phyllis Trible – Texts of Terror: Literary-Feminist Readings of Biblical Narratives (1984)

 

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DIA 8
POEMAS: *"Perdão, Senhor, não És o Jeová"*
poesias e músicas de setembro de 2025
------------------------
*MALDIÇÃO SOBRE O HOMEM*
--------------------------------------------------------
Adão recebe a maldição de labutar a terra com dor. O Deus de Jesus trabalha ao lado do ser humano, oferecendo propósito e renovação, não sofrimento eterno como punição.
.
POESIA E MÚSICA
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*POESIA & ARGUMENTOS*
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música1
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(estrofe 1)
Do pó veio o homem, chamado a plantar,
com suor no rosto, a vida a buscar,
mas em Cristo surge um labor diferente,
serviço com graça, sentido presente.

...

(estrofe 2)
Não é maldição, nem sentença cruel,
trabalhar com a terra debaixo do céu,
mas parceria divina que inspira a mão,
transformando o fardo em renovação.

...

(estrofe 3)
O Éden perdido trouxe desilusão,
a lida tornou-se sinal de opressão,
mas o Deus de Jesus caminha comigo,
faz do trabalho lugar de abrigo.

...

(refrão)
Adão recebe a dor de semear,
mas Deus em Cristo vem transformar:
não punição, mas vida e missão,
propósito eterno em cada ação.

...

(estrofe 4)
Arar o chão já não é castigo,
quando sei que o Senhor é comigo,
a colheita é fruto da comunhão,
que brota em justiça e compaixão.

...

(estrofe 5)
Jesus carpinteiro soube ensinar,
que a obra humana pode salvar,
com mãos que constroem e olhos que veem,
o Reino desponta em quem nele crê.

...

(estrofe 6)
Do suor brota pão, alimento de amor,
não sentença fria, mas semente de flor,
trabalhar não é só padecer,
é criar com Deus, é também renascer.

...

(refrão)
Adão recebe a dor de semear,
mas Deus em Cristo vem transformar:
não punição, mas vida e missão,
propósito eterno em cada ação.

...

(estrofe 7)
Antes preguei com dureza e temor,
que o labor era chaga, pesado rigor,
mas hoje percebo, em Cristo aprendi,
a lida é santa quando feita por ti.

...

(estrofe 8)
Perdão, Senhor, por ter confundido,
teu rosto em Jeová tão endurecido,
quando no Cristo revelas, enfim,
que o fardo é leve, descanso sem fim.

...

(ponte)
Choro lembrando sermões de rancor,
que feriram irmãos em nome do Senhor,
mas era um Deus que não era o teu,
era só peso que a religião ergueu.

...

(refrão)
Adão recebe a dor de semear,
mas Deus em Cristo vem transformar:
não punição, mas vida e missão,
propósito eterno em cada ação.

...

(refrão final)
Teu amor me cobre, não me condena,
mesmo perdido em visão tão pequena,
induzido por líderes sem compaixão,
em ti encontro trabalho e perdão.


EXPLICAÇÃO

O texto de Gênesis 3:17–19 apresenta a maldição sobre Adão: trabalhar a terra com dor e ganhar o pão com suor. Essa narrativa, interpretada por Moisés e pelos profetas, consolidou uma visão de trabalho como castigo divino. Porém, em Jesus, o trabalho deixa de ser punição e passa a ser parceria. Ele próprio, carpinteiro (Marcos 6:3), mostra que o labor humano pode ser um ato sagrado e criador. Exemplos bíblicos como Paulo, que se sustentava como fabricante de tendas (Atos 18:3), reforçam essa visão de dignidade e propósito. O trabalho, portanto, não é apenas um peso, mas também uma oportunidade de servir e gerar vida.

Teólogos como Karl Barth e Leonardo Boff apontam que o trabalho, em sua dimensão espiritual, é chamado a colaborar com a criação. Ao invés de enxergá-lo como condenação, podemos vê-lo como vocação que liga o humano ao divino. O poema segue essa linha: confessa a dureza das interpretações antigas, mas ressignifica a lida como espaço de encontro com Deus. Nesse sentido, o Evangelho revela um Deus que trabalha junto, transformando suor em esperança e tarefa em missão.


BIBLIOGRAFIA

  1. Karl Barth – Church Dogmatics III/4: The Doctrine of Creation (1961)

  2. Leonardo Boff – Trabalhar e Guardar a Criação (1995)

  3. Jürgen Moltmann – Deus na Criação (1985)

  4. John Paul II – Laborem Exercens (1981)

  5. Richard Sennett – A Corrosão do Caráter: Consequências Pessoais do Trabalho no Novo Capitalismo (1998)

 

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