CAUSA DE TODOS OS MALES

  





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4






CAUSA DE TODOS OS MALES
1Timóteo 6:10, João 16:33, Romanos 12:2


 

o conteúdo original que inclui este estudo está 





Atualmente, em Outubro 2024, estamos pesquisando e escrevendo este livro


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ÍNDICE
XXXXXX
006   007   008   009   010   

001   DESESPERANÇA GENERALIZADA

002   DESIGUALDADE SOCIAL EXTREMA

003   VIOLÊNCIA SISTÊMICA

004   ESCRAVIDÃO MODERNA

005   ANOMIA SOCIAL

ISOLAMENTO SOCIAL: O individualismo exacerbado pela busca de bens materiais causa afastamento entre as pessoas.
ANSIEDADE FINANCEIRA CRÔNICA: Tanto causadores quanto vítimas sofrem com preocupações constantes sobre dinheiro e sua falta.
DEPRESSÃO POR COMPARAÇÃO: As pessoas começam a se comparar constantemente com quem tem mais, levando à frustração e depressão.
CULTURA DA COMPETIÇÃO: Uma sociedade competitiva que valoriza o sucesso material acima de tudo, causando estresse constante.
CONSUMISMO DESENFREADO: O desejo de adquirir bens materiais leva ao consumo excessivo, que não preenche o vazio emocional.
EGOÍSMO INSTITUCIONALIZADO: O sistema capitalista fomenta um foco excessivo no interesse próprio.
CICLOS DE POBREZA: As vítimas do sistema permanecem presas em ciclos de pobreza, sem oportunidades reais de ascensão.
EXAUSTÃO FÍSICA E MENTAL: A pressão para trabalhar excessivamente em busca de dinheiro leva ao esgotamento mental e físico.
INJUSTIÇAS LABORAIS: Trabalhadores são frequentemente explorados e mal pagos, o que deteriora sua saúde mental.
PERDA DO PROPÓSITO DE VIDA: A vida centrada em ganhos materiais faz com que as pessoas percam o sentido mais profundo de sua existência.
DESTRUIÇÃO DOS LAÇOS FAMILIARES: A busca pelo dinheiro e status muitas vezes afasta os indivíduos de suas famílias.
CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE: A ânsia pelo dinheiro leva a práticas corruptas, corroendo a justiça e a confiança na sociedade.
EXPLORAÇÃO DA MÃO DE OBRA INFANTIL: O lucro é priorizado em detrimento da ética, o que leva ao trabalho infantil em várias partes do mundo.
MARGINALIZAÇÃO DE MINORIAS: Grupos vulneráveis são frequentemente os mais explorados, criando um ciclo de exclusão.
POLARIZAÇÃO SOCIAL: A luta por riqueza e status agrava as divisões ideológicas e políticas.
CULTURA DO DESCARTÁVEL: O consumismo gera uma sociedade que valoriza bens descartáveis, impactando o meio ambiente e as relações humanas.
PRESSÃO SOCIAL POR SUCESSO: A pressão constante para demonstrar sucesso financeiro aumenta os níveis de estresse e ansiedade.
FOCO EXCESSIVO NA APARÊNCIA: A busca por status leva as pessoas a priorizarem aparências em detrimento da autenticidade.
DIFICULDADE DE ESTABELECER RELAÇÕES AUTÊNTICAS: O foco em dinheiro e status dificulta a criação de relacionamentos profundos e significativos.
FRUSTRAÇÃO PERMANENTE: A insatisfação por nunca alcançar o ideal material cria um sentimento constante de frustração.
AUMENTO DA CRIMINALIDADE: A desigualdade e a marginalização econômica alimentam a criminalidade.
AMBIVALÊNCIA MORAL: O amor ao dinheiro pode fazer com que as pessoas relativizem valores morais para justificar seus atos.
AFASTAMENTO DE VALORES ESPIRITUAIS: A busca pelo material muitas vezes leva ao afastamento da espiritualidade e dos valores transcendentais.
PERDA DA SIMPLICIDADE: As pessoas começam a desprezar a vida simples e os pequenos prazeres em busca de grandeza material.
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL DO DINHEIRO: A autoestima das pessoas se torna vinculada ao quanto elas ganham ou possuem.
INSEGURANÇA PERMANENTE: Mesmo aqueles que têm riqueza vivem com o medo constante de perdê-la, criando insegurança.
DETERIORAÇÃO DO BEM-ESTAR COLETIVO: A busca individualista pelo dinheiro prejudica o senso de comunidade e cooperação.
FOCO NO CURTO PRAZO: O desejo por lucro rápido leva à negligência de investimentos sustentáveis e de longo prazo.
EXPANSÃO DA ECONOMIA INFORMAL: O aumento do desemprego e da pobreza impulsiona o crescimento de atividades ilegais ou precárias.
DESVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: A prioridade materialista faz com que o valor da educação seja medido apenas pelo seu retorno financeiro.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: As pressões financeiras podem aumentar o estresse dentro de casa, levando à violência.
DEPENDÊNCIA DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA EXTERNA: A busca por lucro a qualquer custo desvaloriza a independência econômica nacional.
DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: A exploração excessiva dos recursos naturais em busca de lucro agrava as crises ecológicas.
REDUÇÃO DO TEMPO DE LAZER: O foco no trabalho e no ganho de dinheiro diminui a importância do descanso e da convivência familiar.
EXTINÇÃO DO VOLUNTARIADO: O altruísmo e a solidariedade são substituídos pela busca de ganhos pessoais, enfraquecendo o tecido social.
DESLOCAMENTO CULTURAL: O materialismo transforma as culturas, apagando valores e tradições importantes.
SOLIDÃO PSICOLÓGICA: A busca pelo sucesso financeiro pode levar ao isolamento emocional, mesmo em meio à riqueza.
NARCISISMO: A obsessão pelo dinheiro e status contribui para uma sociedade narcisista, centrada no ego e na aparência.
EXPANSÃO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: O aumento da ansiedade e depressão devido às pressões financeiras cria uma dependência de medicamentos.
PERDA DO SENSO DE COMUNIDADE: A competição pelo dinheiro destrói a coesão social, deixando as pessoas desconectadas.
REDUÇÃO DA CRIATIVIDADE: A criatividade é substituída pelo conformismo em busca de segurança financeira.
CULTURA DA IMAGEM: As pessoas passam a se definir pelo que possuem, em vez de quem são.
INJUSTIÇA NOS SISTEMAS JURÍDICOS: A justiça torna-se inacessível para os pobres, beneficiando aqueles com mais recursos.
AUMENTO DA PROSTITUIÇÃO: A pobreza extrema empurra indivíduos, especialmente mulheres, para a prostituição em busca de sobrevivência.
PERDA DA LIBERDADE PESSOAL: Pessoas ficam presas a empregos ou estilos de vida que odeiam, apenas para manter um status financeiro.
CULTURA DA COMPETIÇÃO TÓXICA: A busca desenfreada por lucro gera ambientes de trabalho altamente competitivos, resultando em estresse, rivalidade e desgaste emocional.
PERDA DA EMPATIA: A obsessão pelo dinheiro desumaniza as relações, tornando as pessoas menos sensíveis ao sofrimento alheio.
DESCONFIANÇA COLETIVA: Em um ambiente onde o dinheiro é priorizado, as pessoas começam a desconfiar umas das outras, acreditando que todas as relações são transacionais.
DESVALORIZAÇÃO DA VIDA HUMANA: A exploração do trabalho e a busca por lucro a qualquer custo podem colocar o valor do capital acima da vida humana.
DESENVOLVIMENTO DE VÍCIOS: Para lidar com as pressões financeiras, muitas pessoas recorrem a vícios como drogas, álcool e jogos de azar.
OBJETIFICAÇÃO DAS PESSOAS: Quando o dinheiro é o principal valor, os indivíduos passam a ser tratados como objetos ou meios para atingir metas financeiras.
PREDOMÍNIO DA SUPERFICIALIDADE: As conexões humanas tornam-se rasas, com foco em aparências e benefícios materiais, em vez de profundidade e autenticidade.
APROFUNDAMENTO DA CRISE DE IDENTIDADE: Pessoas que baseiam sua autoestima no sucesso financeiro podem desenvolver crises de identidade ao enfrentar dificuldades econômicas.
INSTABILIDADE EMOCIONAL: A busca constante por status e dinheiro cria uma montanha-russa emocional, gerando instabilidade psicológica.
SÍNDROME DE BURNOUT: A sobrecarga de trabalho em busca de ganhos materiais leva a exaustão física e mental, conhecida como burnout.
INDIVIDUALISMO EXACERBADO: O foco em ganhos pessoais fragmenta o senso de coletividade, criando uma sociedade fragmentada e egoísta.
MATERIALIZAÇÃO DA AUTOESTIMA: A autoimagem das pessoas torna-se dependente de suas posses e realizações materiais.
RUPTURA ENTRE GERAÇÕES: A obsessão por sucesso material cria um abismo entre gerações, onde os mais velhos desaprovam as prioridades dos jovens, e vice-versa.
FOCO EM PRAZERES EFÊMEROS: As pessoas passam a buscar prazeres imediatos e superficiais, negligenciando o desenvolvimento pessoal e emocional.
CORRUPÇÃO POLÍTICA: O amor ao dinheiro leva políticos a priorizarem interesses pessoais e financeiros, comprometendo o bem público.
PERDA DA SENSIBILIDADE ARTÍSTICA: A arte, que muitas vezes reflete a profundidade humana, torna-se secundária ou comercializada, perdendo seu valor intrínseco.
EXPLOSÃO DO TRABALHO PRECÁRIO: O capitalismo impulsiona o crescimento de empregos temporários e mal pagos, gerando insegurança econômica e instabilidade.
FALTA DE SIGNIFICADO NO TRABALHO: Muitos indivíduos acabam em empregos que não têm significado pessoal, apenas para ganhar dinheiro, o que resulta em insatisfação crônica.
DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA: A busca pelo sucesso financeiro a qualquer custo resulta em uma diminuição na qualidade de vida geral, com menos tempo para lazer, saúde e família.
DESPREZO PELAS CAUSAS HUMANITÁRIAS: O foco no lucro desvia a atenção de causas humanitárias, com menos recursos sendo dedicados a questões sociais importantes.
DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS: A corrupção e o foco no enriquecimento privado levam ao desvio de fundos que deveriam ser usados para o bem-estar público.
AUMENTO DO SUICÍDIO: A pressão por sucesso financeiro e a falta de sentido levam ao aumento dos índices de suicídio, especialmente entre os mais vulneráveis.
DESEQUILÍBRIO DE PODER: O controle do dinheiro concentra o poder em poucas mãos, oprimindo os menos favorecidos.
SUBSTITUIÇÃO DE VALORES HUMANOS POR VALORES FINANCEIROS: O altruísmo, a solidariedade e a generosidade são substituídos pela busca de lucro e poder.
ESTIGMATIZAÇÃO DA POBREZA: A pobreza passa a ser vista como falha pessoal, criando estigmas e preconceitos contra os menos afortunados.
FOMENTO DO ÓDIO DE CLASSES: O amor ao dinheiro e a desigualdade geram tensões de classes, fomentando ódio e ressentimento entre ricos e pobres.
IMPULSIONAMENTO DE GUERRAS ECONÔMICAS: Disputas por recursos e mercados entre nações podem escalar para conflitos bélicos, com graves consequências sociais.
NEGLIGÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS: Em contextos onde o dinheiro é o foco, os direitos humanos básicos podem ser ignorados ou violados para garantir o lucro.
ENFRAQUECIMENTO DA DEMOCRACIA: O poder econômico influencia as decisões políticas, enfraquecendo a representatividade democrática e favorecendo interesses privados.
DESVALORIZAÇÃO DO TRABALHO VOLUNTÁRIO: O trabalho que não é remunerado passa a ser visto como irrelevante, reduzindo a solidariedade e o altruísmo.
FALTA DE TEMPO PARA A FAMÍLIA: A busca por dinheiro e status faz com que as pessoas sacrifiquem tempo com seus entes queridos, prejudicando as relações familiares.
CULTURA DO ENDEUSAMENTO DO SUCESSO MATERIAL: O sucesso é medido apenas por ganhos financeiros, gerando uma cultura que valoriza mais as conquistas materiais do que as pessoais.
DESUMANIZAÇÃO DO TRABALHADOR: O trabalhador é tratado como uma engrenagem de uma máquina capitalista, em vez de ser valorizado como indivíduo.
DESAPARECIMENTO DAS COMUNIDADES RURAIS: A busca por lucros nos centros urbanos esvazia as áreas rurais, prejudicando a cultura e o desenvolvimento local.
DESAPROPRIAÇÕES FORÇADAS: O aumento da especulação imobiliária leva à expulsão de famílias de suas casas, gerando traumas e desestruturação social.
CICLO VICIOSO DO ENDIVIDAMENTO: A busca por bens materiais cria um ciclo de endividamento crônico, com sérias consequências para a saúde mental.
NORMALIZAÇÃO DA GANÂNCIA: A ganância passa a ser vista como uma virtude, em vez de um defeito moral, distorcendo os valores sociais.
SUBMISSÃO A CONDIÇÕES DESUMANAS DE TRABALHO: O desejo por estabilidade financeira faz com que muitos aceitem trabalhar em condições exploratórias e degradantes.
ALIENAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO: O foco no dinheiro faz com que o ambiente de trabalho se torne alienante, com pouca ou nenhuma conexão pessoal entre colegas.
AUMENTO DO TRABALHO INFORMAL: Em um sistema econômico que valoriza apenas o lucro, o trabalho informal cresce, gerando insegurança financeira para milhões.
PRIVAÇÃO DE LIBERDADES PESSOAIS: A busca incessante por dinheiro pode levar à perda de liberdades pessoais, como a capacidade de fazer escolhas de vida fora do padrão financeiro.
FALTA DE RESPEITO PELAS DIFERENÇAS: Em uma sociedade focada no sucesso financeiro, há menos tolerância para estilos de vida e valores que não seguem essa lógica.
PRESSÃO SOBRE AS NOVAS GERAÇÕES: As novas gerações são criadas sob a pressão de que devem alcançar sucesso financeiro rapidamente, gerando ansiedade desde a juventude.
NORMALIZAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: A exploração econômica de crianças, especialmente em países mais pobres, torna-se aceitável em busca de lucro.
CRISE DE FÉ: A busca pelo dinheiro pode enfraquecer a espiritualidade e a fé, gerando crises existenciais.
SEGREGAÇÃO ESPACIAL: As cidades são divididas entre ricos e pobres, criando bolhas de segregação onde as classes não se misturam.
IMPACTO NEGATIVO NA EDUCAÇÃO: O sistema educacional se torna voltado para a formação de trabalhadores para o mercado, em vez de cidadãos críticos.
REDUÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL: O capitalismo globalizado tende a uniformizar culturas, substituindo tradições locais por padrões globais focados no consumo.
DESVALORIZAÇÃO DO TEMPO LIVRE: O tempo livre e o ócio criativo perdem importância em uma sociedade obcecada pelo trabalho e pelo lucro.
CONFLITO ENTRE PROPÓSITO E DINHEIRO: As pessoas frequentemente se veem forçadas a escolher entre seguir um propósito de vida ou buscar ganhos financeiros, gerando crises pessoais profundas.



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DESESPERANÇA GENERALIZADA
A busca incessante pelo dinheiro pode criar uma sensação de vazio existencial.

(1) DESESPERANÇA GENERALIZADA: A busca incessante pelo dinheiro pode criar uma sensação de vazio existencial

O amor ao dinheiro, conforme alertado em 1 Timóteo 6:10, leva a uma desconexão com valores espirituais e morais, resultando em uma sensação de vazio existencial. Quando a prioridade é a acumulação de riquezas, a vida pode se tornar um ciclo repetitivo de aquisição material, sem espaço para o cultivo de virtudes como compaixão, humildade e empatia. Este processo pode gerar uma sensação de desesperança generalizada, uma vez que o dinheiro, por si só, não oferece sentido duradouro à vida. O foco no sucesso financeiro como meta última acaba esvaziando a alma, privando as pessoas de experiências que trazem verdadeira realização e paz, como relacionamentos profundos e a conexão com Deus.

(2) CAPITALISMO E GANÂNCIA

O capitalismo, como sistema econômico, promove a acumulação de riquezas e incentiva a competição. Como destacado por Karl Marx, em O Capital (1867), a lógica capitalista baseia-se na exploração do trabalho e na busca incessante pelo lucro, o que fomenta a ganância. O desejo por mais riqueza gera uma cultura de insatisfação permanente, uma vez que sempre haverá algo mais a conquistar. Esse sistema alimenta a busca desenfreada por ganhos materiais, exacerbando a ganância e perpetuando o ciclo de exploração e desigualdade. Na lógica capitalista, o lucro se sobrepõe à ética, o que reforça o comportamento ganancioso mencionado por Paulo em 1 Timóteo 6:10.

(3) AFLIÇÕES DO MUNDO E O ENSINAMENTO DE JESUS

Jesus, em João 16:33, afirmou: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." Esta declaração é crucial para entender a condição humana em um mundo afetado pela ganância, pela opressão e pelas injustiças do sistema capitalista. As aflições citadas por Jesus incluem as consequências dos sistemas de opressão que colocam o dinheiro e o poder acima do bem-estar humano. No entanto, Ele também oferece esperança ao prometer que, com Sua ajuda, os que O seguem podem superar as dificuldades impostas por este mundo. Mesmo diante das aflições causadas pela ganância, Jesus garante suporte espiritual para enfrentar esses desafios.

(4) UMA MANEIRA SÁBIA DE CONVIVER COM A GANÂNCIA

A Bíblia ensina, em Provérbios 30:8-9, a importância da moderação: "Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me apenas o alimento necessário." Esta sabedoria bíblica sugere que o equilíbrio é o caminho para evitar os perigos do materialismo. A sabedoria de viver uma vida simples, focada nas necessidades, é um antídoto contra o vazio e a ganância promovida pelo capitalismo. Viver com gratidão pelo que se tem e não buscar riqueza desenfreada é uma maneira prática de lutar contra as pressões deste sistema econômico.

(5) A LUTA FRATERNA CONTRA A GANÂNCIA

A Bíblia nos orienta, em Atos 2:44-45, sobre a importância da fraternidade e da partilha como forma de combate às injustiças sociais: "Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade." Este modelo de comunidade, onde os recursos são compartilhados para atender às necessidades de todos, é um exemplo prático de como lutar contra a ganância e suas consequências destrutivas. A fraternidade cristã, pautada na generosidade, é um modo eficaz de proteger os vulneráveis e combater a desigualdade.

(6) CRISTÃOS APOIANDO O CAPITALISMO E ROMANOS 12:2

Romanos 12:2 adverte: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento." Este versículo desafia os cristãos a não se conformarem aos valores corruptos do mundo, incluindo o capitalismo e sua promoção da ganância. Apoiar um sistema que incentiva a exploração e a busca incessante por riquezas é contrário ao ensinamento bíblico. Aqueles que adotam o capitalismo sem questionar seus males devem refletir sobre a necessidade de uma renovação espiritual que os leve a lutar por justiça social, ao invés de aceitarem passivamente um sistema que promove desigualdade.



(7) BIBLIOGRAFIA

  1. O Capital – Karl Marx (1867)
  2. As Veias Abertas da América Latina – Eduardo Galeano (1971)
  3. O Espírito do Capitalismo e a Ética Protestante – Max Weber (1905)
  4. Riqueza das Nações – Adam Smith (1776)
  5. Teologia da Libertação – Gustavo Gutiérrez (1971)
  6. Jesus e o Império – Richard A. Horsley (2003)
  7. A Moralidade do Capitalismo – Tom G. Palmer (2011)
  8. A Ganância de Wall Street – Joseph Stiglitz (2003)
  9. A Economia do Dízimo na Bíblia – Jacques Ellul (1984)
  10. A Bíblia e a Sociedade de Consumo – Richard Bauckham (2007)


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DESIGUALDADE SOCIAL EXTREMA
A concentração de riqueza aumenta a disparidade entre ricos e pobres, causando ressentimento e divisões sociais

(1) DESIGUALDADE SOCIAL EXTREMA: A concentração de riqueza aumenta a disparidade entre ricos e pobres, causando ressentimento e divisões sociais

A advertência de Paulo em 1 Timóteo 6:10 sobre o amor ao dinheiro destaca uma das consequências mais destrutivas da priorização das riquezas: a desigualdade social extrema. O acúmulo desenfreado de riquezas por uma minoria causa a marginalização das classes menos favorecidas, levando a uma disparidade significativa entre ricos e pobres. Esse desequilíbrio econômico gera ressentimento, exclusão social e alimenta divisões profundas na sociedade, resultando em falta de acesso a serviços básicos como educação e saúde. Além disso, promove a concentração de poder nas mãos de poucos, o que ameaça a justiça social e o bem-estar coletivo. A desigualdade social é uma das manifestações visíveis da ganância, que o sistema capitalista tende a intensificar.

(2) CAPITALISMO E A PROMOÇÃO DA GANÂNCIA

O capitalismo, como exposto por Karl Marx em O Capital (1867), baseia-se na acumulação de riquezas e na exploração da força de trabalho, promovendo a ganância como motor econômico. Ao incentivar a competitividade e o lucro individual acima do bem coletivo, o sistema capitalista gera uma estrutura onde o enriquecimento de poucos ocorre à custa da exploração de muitos. A busca incessante pelo lucro, enfatizada em sistemas capitalistas, contribui diretamente para o aumento da desigualdade social, uma vez que a concentração de capital nas mãos de uma minoria leva à exploração dos mais vulneráveis e à perpetuação de sistemas que favorecem a acumulação de riquezas. Max Weber, em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1905), também destaca como o capitalismo institucionaliza a ganância, fazendo com que a busca por bens materiais seja vista como virtuosa.

(3) AFLIÇÕES NO MUNDO E O ENSINAMENTO DE JESUS

Jesus, em João 16:33, declara que "no mundo tereis aflições", reconhecendo a realidade das dificuldades que todos enfrentariam, incluindo aqueles que seguissem Seus ensinamentos. Essas aflições estão ligadas às injustiças e desigualdades sociais, muitas vezes exacerbadas pelos sistemas que priorizam o acúmulo de riquezas. No contexto do capitalismo, as aflições incluem a opressão econômica e as consequências psicológicas e sociais da desigualdade extrema. No entanto, Jesus também oferece esperança, ao dizer "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Isso sugere que, mesmo em face das aflições geradas pela ganância e desigualdade, os seguidores de Cristo podem encontrar forças em sua fé para superar esses desafios. Segundo Jacques Ellul, em Dinheiro e Poder (1954), Jesus desafia diretamente os sistemas que promovem a opressão e a idolatria ao dinheiro.

(4) UMA MANEIRA SÁBIA DE VIVER DIANTE DA GANÂNCIA

A Bíblia oferece conselhos práticos para lidar com a ganância e seus efeitos, como em Mateus 6:19-21: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra [...] mas ajuntai tesouros no céu". Jesus ensina que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais, mas em valores espirituais e em viver conforme os princípios divinos. Para aqueles que enfrentam as tentações da ganância capitalista, a sabedoria está em buscar um equilíbrio, focando em uma vida de simplicidade, generosidade e contentamento. Como ensina Paulo em Filipenses 4:11-12, é importante aprender a estar satisfeito em qualquer circunstância, reconhecendo que a busca desenfreada por riqueza pode desviar o coração dos verdadeiros propósitos da vida.

(5) A LUTA FRATERNA CONTRA AS INJUSTIÇAS DA GANÂNCIA

A Bíblia nos orienta a adotar uma postura fraterna diante da injustiça. Em Atos 4:32-35, a comunidade cristã primitiva é descrita como tendo tudo em comum, e não havia entre eles necessitados. Esse modelo de partilha e solidariedade fraternal mostra que, diante da desigualdade promovida pelo capitalismo, a resposta cristã deve ser o cuidado mútuo, a redistribuição de recursos e o suporte às necessidades dos mais vulneráveis. Gustavo Gutiérrez, em Teologia da Libertação (1971), argumenta que a fé cristã exige uma resposta ativa diante das injustiças sociais, onde a fraternidade e a luta por igualdade são expressões do amor cristão em ação.

(6) O APOIO AO CAPITALISMO E ROMANOS 12:2

Cristãos que apoiam o capitalismo, mesmo cientes de suas consequências destrutivas, ignoram o apelo de Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente." Esse versículo desafia os cristãos a não se conformarem com os sistemas de injustiça que dominam o mundo, incluindo o capitalismo que incentiva a ganância e a exploração. Ao invés disso, são chamados a transformar suas mentes e vidas para se alinhar com os princípios do Reino de Deus, que se baseiam na justiça, equidade e amor ao próximo. Quando cristãos defendem um sistema que perpetua a desigualdade, estão, em certa medida, se conformando aos valores deste mundo, em vez de buscar a renovação que Cristo ensina. Richard Bauckham, em A Bíblia e a Sociedade de Consumo (2007), sugere que os cristãos devem questionar a conformidade com sistemas que promovem a idolatria ao dinheiro e à acumulação.

(7) BIBLIOGRAFIA

  1. O Capital – Karl Marx (1867)
  2. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo – Max Weber (1905)
  3. Teologia da Libertação – Gustavo Gutiérrez (1971)
  4. Dinheiro e Poder – Jacques Ellul (1954)
  5. As Veias Abertas da América Latina – Eduardo Galeano (1971)
  6. Riqueza das Nações – Adam Smith (1776)
  7. A Moralidade do Capitalismo – Tom G. Palmer (2011)
  8. Jesus e o Império – Richard A. Horsley (2003)
  9. A Ganância de Wall Street – Joseph Stiglitz (2003)
  10. A Bíblia e a Sociedade de Consumo – Richard Bauckham (2007)


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VIOLÊNCIA SISTÊMICA
A busca pelo lucro a todo custo pode levar ao aumento da violência, seja através de conflitos sociais ou crimes.

(1) VIOLÊNCIA SISTÊMICA: A busca pelo lucro a todo custo pode levar ao aumento da violência, seja através de conflitos sociais ou crimes

A priorização das riquezas fomenta um ambiente onde o lucro é buscado acima de considerações éticas e sociais, muitas vezes gerando violência sistêmica. A ganância pode transformar relações comerciais e sociais em mecanismos de exploração, onde a pressão por resultados leva ao desrespeito pelos direitos básicos dos trabalhadores e das comunidades. Esse cenário incentiva conflitos e tensão social, resultando em protestos, greves e até violência organizada. David Harvey, em O Novo Imperialismo (2003), aponta que a dinâmica de acumulação de capital frequentemente leva a uma "acumulação por despossessão," que, por sua vez, gera resistência e violência social como resposta a injustiças estruturais.

(2) GANÂNCIA E CAPITALISMO: COMO UM ALIMENTA O OUTRO

O capitalismo incentiva a ganância ao promover o lucro individual acima das necessidades coletivas. De acordo com Karl Polanyi em A Grande Transformação (1944), o sistema de mercado, ao separar a economia da sociedade, transforma o dinheiro e o lucro em finalidades em si mesmos. Esse "imperativo do lucro" desumaniza relações, incentivando empresas e indivíduos a maximizarem seus ganhos mesmo quando isso resulta em desigualdade e violência. Richard Sennett, em A Corrosão do Caráter (1998), explica como o capitalismo moderno instiga um comportamento ganancioso, moldando indivíduos a verem sua vida e valor pessoal através do prisma do sucesso econômico, perpetuando estruturas de desigualdade e gerando tensão social.

(3) AFLIÇÕES NO MUNDO E O ENSINAMENTO DE JESUS

Jesus advertiu sobre as aflições que seus seguidores enfrentariam no mundo, dizendo: “no mundo tereis aflições” (João 16:33), reconhecendo que a justiça e a paz que Ele pregava enfrentariam resistência em um mundo dominado pelo materialismo e ganância. Jesus oferece esperança para os que sofrem ao afirmar que “Ele venceu o mundo,” mostrando que as aflições causadas pelo amor ao dinheiro não são insuperáveis para aqueles que se apegam aos Seus ensinamentos. Segundo Jacques Ellul em Dinheiro e Poder (1954), Jesus reconhece a atração pelo poder financeiro e alerta para a necessidade de os cristãos se apegarem a valores superiores para não caírem nas armadilhas da violência gerada pelo materialismo.

(4) UMA MANEIRA SÁBIA DE CONVIVER DIANTE DA GANÂNCIA

A Bíblia ensina que viver uma vida simples e piedosa é uma forma de resistir aos males causados pela ganância. Em Mateus 6:24, Jesus declara que "ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e às riquezas," encorajando uma vida que valoriza mais os relacionamentos e a espiritualidade do que a acumulação de bens. Esse princípio orienta os seguidores a praticarem o contentamento e a rejeitarem a cobiça. Segundo Timothy Keller, em Deuses Falsos (2009), a devoção ao dinheiro compete com a fé genuína, e Keller argumenta que a sabedoria bíblica oferece uma alternativa para os que buscam propósito e segurança fora das promessas vazias do capitalismo.

(5) RESPOSTA FRATERNA CONTRA A VIOLÊNCIA DA GANÂNCIA

A Bíblia também ensina que os cristãos devem combater a injustiça de forma fraterna, especialmente em situações que afetam os vulneráveis. Em Tiago 5:1-6, há uma forte condenação àqueles que exploram trabalhadores e acumulam riqueza às custas dos pobres. A comunidade cristã primitiva é exemplo de solidariedade fraterna, compartilhando seus bens para que não houvesse necessitados (Atos 4:32-35). Em A Teologia da Libertação (1971), Gustavo Gutiérrez argumenta que a fé cristã exige uma prática ativa contra a opressão, defendendo que a solidariedade com os marginalizados é uma resposta necessária à violência sistêmica da ganância capitalista.

(6) ROMANOS 12:2 E CRISTÃOS APOIANDO O CAPITALISMO

Romanos 12:2 adverte contra a conformidade com o mundo, encorajando a transformação pela renovação da mente para discernir a vontade de Deus. Cristãos que defendem o capitalismo, mesmo com suas consequências prejudiciais, precisam avaliar criticamente se estão sendo conformados ao sistema ou aos ensinamentos de Jesus. Richard Bauckham, em A Bíblia e a Sociedade de Consumo (2007), sugere que apoiar um sistema que promove idolatria ao dinheiro e à ganância contradiz a chamada para a não-conformidade com os valores mundanos. Ao invés disso, a transformação bíblica implica desafiar a injustiça e buscar o bem coletivo em alinhamento com a ética cristã.

(7) BIBLIOGRAFIA

  1. O Novo Imperialismo – David Harvey (2003)
  2. A Grande Transformação – Karl Polanyi (1944)
  3. A Corrosão do Caráter – Richard Sennett (1998)
  4. Dinheiro e Poder – Jacques Ellul (1954)
  5. Deuses Falsos – Timothy Keller (2009)
  6. A Teologia da Libertação – Gustavo Gutiérrez (1971)
  7. A Bíblia e a Sociedade de Consumo – Richard Bauckham (2007)
  8. As Veias Abertas da América Latina – Eduardo Galeano (1971)
  9. Riqueza das Nações – Adam Smith (1776)
  10. Jesus e o Império – Richard A. Horsley (2003)



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ESCRAVIDÃO MODERNA
Trabalhadores explorados em condições análogas à escravidão devido à maximização do lucro.

(1) ESCRAVIDÃO MODERNA: TRABALHADORES EXPLORADOS EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO DEVIDO À MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO

O desejo desenfreado de lucro no capitalismo pode levar a práticas que se assemelham à escravidão moderna, onde trabalhadores são explorados em condições desumanas. Para muitos empregadores, maximizar o lucro significa cortar custos trabalhistas e garantir a submissão dos funcionários, o que, em alguns casos, resulta em condições análogas à escravidão, como longas jornadas, baixos salários, e falta de segurança. Essa situação é especialmente comum em setores como a agricultura, a construção e a indústria têxtil. Em A Economia da Desigualdade (1994), Amartya Sen explica como a busca excessiva por lucro pode marginalizar trabalhadores, negando-lhes uma existência digna e fortalecendo ciclos de exploração.

(2) CAPITALISMO E GANÂNCIA: COMO O SISTEMA INCENTIVA A EXPLORAÇÃO

O capitalismo, ao valorizar a acumulação de capital e o lucro, naturalmente incentiva a ganância, promovendo um ciclo de exploração e desigualdade. Karl Marx, em O Capital (1867), argumenta que o sistema capitalista tende a ver o trabalhador apenas como um recurso a ser utilizado para a produção de lucro, e não como um ser humano com direitos e dignidade. Essa lógica desumanizante facilita a exploração, levando empregadores a priorizarem o lucro sobre as condições de trabalho, gerando um sistema onde a ganância é estrutural e difícil de ser removida sem uma mudança fundamental na organização econômica.

(3) AFLIÇÕES DO MUNDO E O ENSINAMENTO DE JESUS

Jesus, em João 16:33, advertiu: “No mundo tereis aflições,” mostrando que aqueles que optam pela justiça e pelo cuidado com o próximo enfrentarão oposição e dificuldades em um mundo que valoriza o dinheiro. Seu ensinamento sugere que os cristãos devem resistir às pressões materiais e à opressão dos poderosos, permanecendo fiéis à justiça divina. Em O Reino de Deus e a Exclusão dos Pobres (1972), Jürgen Moltmann comenta que a esperança cristã nos chama a resistir à injustiça e confiar em Deus para enfrentar as aflições, um lembrete da necessidade de manter-se firme contra os males provocados pela ganância capitalista.

(4) RESPOSTA INDIVIDUAL SÁBIA: BUSCAR CONTENTAMENTO E GENEROSIDADE

A Bíblia ensina que, individualmente, o contentamento e a generosidade são formas eficazes de resistir à ganância e à exploração do sistema capitalista. Em 1 Timóteo 6:6-10, Paulo exorta os cristãos a buscarem o contentamento, ressaltando que o amor ao dinheiro é a raiz de muitos males. Em Riquezas e Pobreza (1981), Ronald Sider defende que o contentamento é uma virtude que contraria a cultura de acúmulo e promove uma vida de simplicidade e generosidade, evitando a busca incessante pelo lucro e oferecendo um testemunho de valores superiores.

(5) RESPOSTA FRATERNA: PROMOVER JUSTIÇA SOCIAL E AJUDA MÚTUA

A resposta cristã coletiva ao mal da exploração é o apoio mútuo e a luta pela justiça social. A Bíblia relata que a igreja primitiva compartilhava seus bens para que ninguém passasse necessidade (Atos 2:44-45). Esse princípio fraternal é coerente com os ensinamentos de Jesus sobre o amor ao próximo. Em A Justiça no Mundo (1971), Leonardo Boff argumenta que a solidariedade é essencial na luta contra a exploração capitalista e que a fraternidade cristã é um modelo de comunidade que resiste à ganância e promove o bem-estar coletivo.

(6) CRISTÃOS APOIANDO O CAPITALISMO E A CONFORMIDADE COM O MUNDO

Romanos 12:2 adverte os cristãos a “não se conformarem com este mundo,” mas a transformarem suas mentes. Isso sugere uma crítica ao apoio ao capitalismo quando ele contradiz os valores de justiça e compaixão do evangelho. Richard Bauckham, em A Bíblia e a Sociedade de Consumo (2007), argumenta que, ao apoiar sistemas que perpetuam a ganância e a desigualdade, os cristãos correm o risco de se conformarem com valores mundanos, perdendo de vista a ética do amor e da justiça que Cristo ensina.

(7) BIBLIOGRAFIA

  1. A Economia da Desigualdade – Amartya Sen (1994)
  2. O Capital – Karl Marx (1867)
  3. O Reino de Deus e a Exclusão dos Pobres – Jürgen Moltmann (1972)
  4. Riquezas e Pobreza – Ronald Sider (1981)
  5. A Justiça no Mundo – Leonardo Boff (1971)
  6. A Bíblia e a Sociedade de Consumo – Richard Bauckham (2007)
  7. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo – Max Weber (1905)
  8. O Império do Efêmero – Gilles Lipovetsky (1987)
  9. Teologia da Libertação – Gustavo Gutiérrez (1971)
  10. Cidadania e Direitos Humanos – Boaventura de Sousa Santos (2001)


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ANOMIA SOCIAL
A perda de valores morais e éticos que ocorre quando o dinheiro se torna o principal objetivo, gerando desordem social.

(1) ANOMIA SOCIAL: A PERDA DE VALORES MORAIS E ÉTICOS

Quando o dinheiro e a riqueza se tornam as prioridades centrais, ocorre uma anomia social, ou seja, uma perda dos valores morais e éticos essenciais à coesão da sociedade. Esse fenômeno resulta em desordem social, pois o foco excessivo na aquisição de riqueza muitas vezes promove a indiferença aos princípios éticos e às normas de convivência. Em A Sociedade do Cansaço (2010), Byung-Chul Han discute como o capitalismo cria uma sociedade em que o valor do indivíduo se mede pela produtividade e pelo consumo, levando a uma fragmentação dos valores éticos e ao aumento de comportamentos individualistas, gerando desordem e alienação na sociedade.

(2) CAPITALISMO E A PROMOÇÃO DA GANÂNCIA

O capitalismo promove a ganância ao valorizar a acumulação de riqueza como um fim em si mesmo, frequentemente em detrimento do bem comum. Max Weber, em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1905), argumenta que o capitalismo transforma a busca pelo lucro em uma vocação, incentivando as pessoas a colocarem o ganho pessoal acima de outros valores. Esse sistema alimenta uma lógica em que o acúmulo é visto como virtude, levando as pessoas a ignorarem os impactos éticos de suas ações. Com isso, a ganância torna-se um valor predominante, contribuindo para o mal social da anomia.

(3) AFLIÇÕES E A PROMESSA DE JESUS SOBRE A AJUDA DIVINA

Jesus advertiu que “no mundo tereis aflições,” mas assegurou aos seus seguidores que Ele venceu o mundo e lhes daria ajuda para superar as dificuldades (João 16:33). Em um sistema dominado pela busca de riqueza, mesmo os que buscam viver de maneira justa enfrentam pressões e desafios. Em O Evangelho de João e a Cultura Contemporânea (1986), N. T. Wright enfatiza que a promessa de Jesus de ajuda e consolo aponta para a força que os cristãos podem encontrar Nele para resistirem ao materialismo e à anomia, mantendo-se fiéis aos valores do reino de Deus em meio às tribulações da sociedade.

(4) RESPOSTA INDIVIDUAL: CONTENTAMENTO E MODERAÇÃO COMO ANTÍDOTOS

A Bíblia orienta os cristãos a viverem com contentamento e moderação como forma de resistir ao apelo ganancioso do capitalismo. Em 1 Timóteo 6:6-10, Paulo recomenda o contentamento com o necessário, alertando sobre os perigos do amor ao dinheiro. Em Dinheiro e Fé: A Ética do Contentamento (2004), Craig Blomberg ressalta que o contentamento é uma forma de viver com menos apego às posses materiais, preservando a paz interior e a integridade. Essa postura ajuda o cristão a não ser dominado pela ganância, promovendo uma convivência mais ética e equilibrada.

(5) RESPOSTA FRATERNA: SOLIDARIEDADE E PARTILHA COMO CAMINHO COLETIVO

A resposta bíblica para lidar coletivamente com os efeitos nocivos da ganância é a prática da solidariedade e da partilha. Em Atos 2:44-45, vemos a igreja primitiva compartilhando seus bens para que ninguém passasse necessidade, um exemplo de vida fraterna que resiste à desordem promovida pela anomia social. Leonardo Boff, em A Prática da Solidariedade (1984), defende que a solidariedade ativa e a justiça social são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa, combatendo a exclusão e a desordem social. Essa visão está em plena consonância com os ensinamentos de Jesus sobre o amor ao próximo.

(6) CONFORMIDADE COM O MUNDO: A OPÇÃO DOS CRISTÃOS QUE APOIAM O CAPITALISMO

Romanos 12:2 aconselha os cristãos a não se conformarem com os padrões do mundo, mas a transformarem suas mentes. Essa instrução sugere uma crítica aos que apoiam um sistema que promove a ganância e o egoísmo em detrimento da justiça e da compaixão. Em Cristianismo e Capitalismo (1999), Harvey Cox discute como a adesão ao capitalismo pode levar os cristãos a comprometerem seus valores éticos e espirituais. A conformidade com sistemas que contradizem os ensinamentos de Jesus coloca em risco o testemunho cristão e a coerência com os princípios do evangelho.

(7) BIBLIOGRAFIA

  1. A Sociedade do Cansaço – Byung-Chul Han (2010)
  2. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo – Max Weber (1905)
  3. O Evangelho de João e a Cultura Contemporânea – N. T. Wright (1986)
  4. Dinheiro e Fé: A Ética do Contentamento – Craig Blomberg (2004)
  5. A Prática da Solidariedade – Leonardo Boff (1984)
  6. Cristianismo e Capitalismo – Harvey Cox (1999)
  7. Capitalismo e Liberdade – Milton Friedman (1962)
  8. A Condição Humana – Hannah Arendt (1958)
  9. Teologia da Libertação – Gustavo Gutiérrez (1971)
  10. Sociedade de Consumo: Mitos e Estruturas – Jean Baudrillard (1970)


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